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CEF 410 NORTE
ÁFRICA QUE VEIO PARA O BRASIL
Trabalho elaborado pelos alunos:
Karolline Rodrigues (13),
Guilherme Faquini (9), Rebeca
Vieira (27), Renan Alves (28),
Marianna Nacimento (21) e Elisa
Fagundes (5) para fins de
avaliação da disciplina de História
ministrada pela professora Loyane
Rodarte, 8ª Série Turma “C”.
BRASÍLIA, 13 DE NOVEMBRO DE 2013
O CONTINENTE AFRICANO - “BERÇO DA HUMANINDADE”
Segundo Elisa Larkin Nascimento em Introdução à história da África, a
África é considerada o berço da humanidade e da civilização porque podemos
verificar que passando por ancestrais pertencentes a várias espécies do
gênero Australopithecus e às espécies primitivas do gênero Homo (desde
o Homo habilis até o neandertal e seus pares) - que o caminho evolutivo conduz
o Homo sapiens ao homem moderno. Afirma a autora, e hoje é consenso entre
cientistas que esse processo evolutivo teve seu começo na África.
O Homo erectus, hominídeo autor de importantes avanços na manufatura
de implementos como o machado, teria saído da África há quase dois milhões
de anos, em ondas migratórias rumo à Ásia e à Europa, iniciando o povoamento
do mundo. E, segundo a autora, o consenso científico sustenta ainda que o
homem moderno (Homo sapiens sapiens) também evoluiu na África e de lá saiu,
há mais ou menos150 mil anos, em uma segunda fase de ondas migratórias
através da Eurásia. Isso é comprovado pelas ossadas fósseis, pelos indícios da
manufatura de implementos e da arte primitiva encontrada no continente
africano.
E como se não bastassem as evidências acima, as pesquisas na área
genética indicam com nitidez uma origem comum do homem moderno na África.
Assim a transformação de formas arcaicas do Homo Sapiens em formas
modernas teria ocorrido primeiramente na África, o que nos levaria a concluir
que todos os humanos de hoje são descendentes de africanos. Estes se
espalharam pela Eurásia dando início a um processo de intercâmbios genéticos,
que se processa até hoje. Esses intercâmbios teriam provocado novas
características às populações locais.
CIVILIZAÇÕES E IMPÉRIOS AFRICANOS
*Império do Gana
Gana foi um poderoso império comercial na África ocidental. O império
foi muito ativo entre os séculos VIII e XIII. Parte de suas terras está atualmente
na Mauritânia e parte, em Mali. Ele não estava ligado ao país atualmente
chamado República de Gana. Gana foi fundada pelo povo soninquê.
*império Mali
O Império Mali foi um estado africano localizado no Noroeste da África,
perto do Rio Níger, e que teve seu domínio durante os séculos XIII e XIV. Foi um
Império dentre três consecutivos que dominaram a região, e dentre eles, o
Império de Mali foi o mais extenso territorialmente comparado com os outros
dois, Songhai e Gana.
*Império Songhai
O Império Songhai, também conhecido como o Império Songhay foi um
estado pré-colonial africano e grande civilização ocidental, em Mali. Do início dos
século XV até o final do século 16, Songhai foi um dos maiores impérios
africanos da história. Este império tinha o mesmo nome de seu grupo étnico líder,
os Songhai. Sua capital era a cidade de Gao, onde uma pequeno estado Songhai
já existia desde o século XI. Sua base de poder era sobre a volta do rio Níger
nos dias atuais Níger e Burkina Faso. Os Songhai's viviam da pesca e do
comercio local do ouro e do sal,pois essa região possuía grandes minas de sal.
No seculo XV, os [[songhai conquistaram Mali, formando um único império
*Reino Ashanti O Império Ashanti (também Axânti ou Asante), conhecido ainda
como Confederação Ashanti ou Asanteman(independente de 1701-1896), foi um
estado pré-colonial da África Ocidental criado pelo povo Akan e que é hoje a
região Ashanti em Gana. Seu império se estendia desde a Gana central até o
Togo e a Costa do Marfim dos dias atuais. Hoje, a monarquia Ashanti continua
como um dos estados sub-nacionais tradicionais constitucionalmente protegidos
dentro da República de Gana.
*Reino Daomé
O Dahomey (Daomé em português) era um Estado da África, situado onde
hoje se situa o Benim. O reino foi fundado noséculo XVII (c. 1625) e durou até
1900, quando foi conquistado com tropas senegalesas pela França e
incorporado às colôniasfrancesas da África Ocidental. Em 1985, os Palácios
Reais de Abomei, a capital daquele reino, foram consideradas Património
Mundial, pela UNESCO.
*Reino do Congo
O Reino do Kongo ou Império do Kongo foi um reino africano localizado
no sudoeste da África no território que hoje corresponde ao noroeste de Angola,
a Cabinda, à República do Congo, à parte ocidental da República Democrática
do Congo e à parte centro-sul do Gabão. Na sua máxima dimensão, estendia-se
desde o oceano Atlântico, a oeste, até ao rio Cuango, a leste, e do rio Oguwé,
no actual Gabão, a norte, até ao rio Kwanza, a sul. O reino do Congo foi fundado
por Ntinu Wene, no século XIII. O império era governado por um monarca, o
manicongo, consistia de nove províncias e três reinos (Ngoy, Kakongo e
Loango), mas a sua área de influência estendia-se também aos estados
limítrofes, tais como Ndongo, Matamba, Kassanje e Kissama. A capital era
M'Banza Kongo (literalmente cidade do Kongo), rebaptizada São Salvador do
Congo após os primeiros contactos com os portugueses e a conversão do
manicongo ao catolicismo no século XVI; renomeada de volta para M'Banza
Kongo em1975.
*Civilização iorubás
Os iorubás ou iorubas (em iorubá: Yorùbá), também conhecidos como ou
yorubá (io•ru•bá) ou yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguístico ou grupo
étnico na África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a
região. Constituem o segundo maior grupo étnico na Nigéria, com
aproximadamente 21% da sua população total. Origem: As lendas contam que
Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos
descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz
que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste. Milhares de iorubas
escravizados foram desembarcados no Brasil, fecundando a cultura e a história
do nosso país. Uma explicação plausível sobre a gênese do povo ioruba, seria
as diversas migrações através das regiões entre o Lago Chade e o Níger.
*Partilha de África
Foi a divisão de territórios da África durante o imperialismo europeu do
século XIX e XX. Os países (principalmente França, Inglaterra..), em busca de
territórios, mercado, matéria prima e simplesmente para atrapalhar o progresso
de outros países no CApitalismo, conquistavam e criavam colônias e zonas de
influência em várias regiões do globo - principalmente África e Ásia. O
Imperialismo na África não foi diferente dos outros: desprezou as diferenças
regionais, explorou indiscrinadamente os recursos, etc. Enfim o custo social e
econômico dos territórios ocupados foi altíssimo. Os índices de
desenvolvimento( fracos), Estados mal organizados e desvinculados de suas
raízes históricas africanas, é conhecido.
ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO E SUAS IMPLICAÇÕES
Exclusão social
A situação do continente africano é horrível, devido à pobreza, às guerras
cívis, á AIDS e á exclusão social, tecnológica e econômica no mundo globalizado
e esta dura realidade foi comprovada pela ONU em 2004.OS 19 países com os
piores IDH- índece de Desenvolvimento Humano localizam-se na África. . As
mulheres ,principalmente as negras, são as que mais sofrem a desigualdade
social.Elas recebem menos que os homens mesmo tendo um grau de
escolaridade equivalente e apesar de serem majoritariamente chefes de família,
sem cônjuge e com filhos.Os dados socioecnômicos disponíveis já indicam que
a maioria das negras são analfabetas e a incidência do analfabetismo entre as
negras é o dobro do que ocorre com as brancas. Além disso, as mulheres negras
têm menos acesso aos serviços de qualidade. Dentre os vários motivos que
levaram a África a miséria, ao desalento e que causaram as mazelas africanas
um dos principais foi a forma como os colonizadores europeus se afastaram do
continente. Anúncios Google A descolonização da África se deu atrvés das
colônias e exploração de recursos minerais, afastamento da população nativa e
pricipalmente do desrespeito á separção dos terrtórios tribais e isso trouxe as
consequencias catastrófica para o continente
Discriminação social, racial e do gênero Ser africano no nosso país é
automaticamente não ser aceite pela generalidade da população. São sempre
os acusados em primeira mão pelos problemas de criminalidade existentes. Não
sei se por nosso complexo pelo insucesso da colonização portuguesa em África
mas, mais facilmente um proveniente dos países do leste da Europa ou do Brasil
é contratado por uma empresa do que um africano, porque as suas
competências mesmo com a apresentação de diplomas e experiente curriculum,
são sempre postas em causa. O facto de ter coabitado com um guineense fez-
me compreender os problemas e dificuldades por que passam estas minorias,
sentir empatia e concluir que apesar disso aprenderam a suportá-las com
dignidade. Em diversas ocasiões e na sua companhia pude aprender pela
experiência o que é viver situações constrangedoras que me revoltaram de facto,
como quando tivemos um acidente de automóvel provocado por outro
automobilista em que o próprio polícia teve uma postura de acusação imediata
só pela côr de pele do meu companheiro. Mais tarde ao remetermos o acidente
a tribunal, confirmou-se a responsabilidade do outro automobilista, talvez porque
nos papéis não existem cores de pele. Os estereótipos muitas das vezes
preconceituosos representam uma falsa imagem social, seja das mulheres,
homossexuais, estrangeiros e outros que são objecto de discriminação no
trabalho, na família e na sociedade. Torna-se ainda mais inadmissível quando é
a própria comunicação social a passar essa ideia através da publicidade e
reportagens jornalísticas, não ajudando à mudança de mentalidades e atitudes
em relação à igualdade a que todos temos direito em todos os domínios da vida
social.
Miscigenação
Segundo Mir; (2004,p. 490): violência é o uso extremo de força com
intenção deliberada de causar dor ou dano corporal, psíquico, emocionais ou
culturais a uma pessoa ou coletividade. Pode ser direta, quando afeta de maneira
imediata o corpo e a consciência dos seres humanos ou indireta, quando se faz
por meio de estruturas de empobrecimento ou de privações de direitos
fundamentais. Durante três séculos e meio, em nome da ideologia escravocrata
que concebia a inferioridade humana como característica do povo negro, o
estado brasileiro promoveu estupros em série (senhores donos-da-casa
regalavam-se com os corpos das mulheres escravizadas e estas dando luz a
milhares de outros pequenos explorados, surgindo assim a tão decantada
miscigenação), torturou sem piedade homens, jovens, velhos, mulheres, validou
o seqüestro de milhares de crianças, promoveu a exploração sexual
infantil;agrediu física e moralmente o povo africano. Privações, modo de vida
inadequado, grotões de miséria e a opressão estrutural do estado estabeleceram
as bases corrosivas do racismo e da intolerância humana. 120 anos pós-
libertação persiste o desafio do estado brasileiro de criar espaços estruturais
para a promoção da igualdade social, dentro das especificidades étnicas e
éticas. Faz-se necessário abrir caminhos para o enfrentamento do problema.
Faz-se necessário a construção de vozes sociais mais participativas e
dialógicas. A omissão é fundadora das ideologias esdrúxulas. A sociedade
contemporânea se exime do racismo evocando o estado miscigênico,
incorporando a exclusão social da população negra como produto da condição
econômica e não étnica.
Racismo em África
O tema do racismo é omnipresente em todo a parte. Os africanos acusam
outros povos de racismo, sendo por sua vez acusados de discriminarem outros
povos. Em Angola, a julgar por multiplos testemunhos, as principais vítimas são
os portugueses brancos, os "Tugas". Eles carregam o passado de antigos
colonizadores e escravocratas, sendo amiúdo acusados de não respeitarem as
leis do país, de se estarem a apoderar das suas riquezas, etc. Os burocratas do
Estado aproveitam todas as ocasiões para se vingarem dos "tugas" dificultando-
lhes a vida, por exemplo, na instalação e desenvolvimento das suas empresas.
Todos pretextos servem para lhes darem uma lição: a "carta de condução" de
um jogador (Mantorras) em Portugal, a interdição dos aviões da "Taag" voarem
no espaço da União Europeia, atrasos na concessão de vistos em Luanda , etc.
Uma das manifestações racistas mais chocantes do Estado angolano está na
obrigatoriedade de nos Bilhetes de Indentidade dos seus cidadãos constar a
menção da cor da pele. Desta forma as autoridades pretendem controlar quem
entre eles são brancos, onde nasceram e moram, assim como a sua
percentagem na população (2007). O fenómeno nada tem de novo, aconteceu o
mesmo em todas as colónias que se tornaram independentes. Faz em geral
parte de um processo de afirmação da identidade nacional de qualquer jovem
país, onde existe a necessidade psicanalítica de matarem o Pai (a antiga
potência dominante).
Se Barack Obama morasse na África do Sul, ele talvez fosse chamado de
pardo. Durante o apartheid, o governo decidia em qual das quatro categorias
raciais um sul-africano pertencia – negro, pardo, indiano/asiático ou branco –
baseado principalmente na sua aparência. A mesma categorização ainda existe,
mas agora fica a cargo dos indivíduos. Uma vez que os pardos eram vistos como
desajustados raciais, declarados pela esposa do ex-presidente F. W. de Klerk,
Marike como “menos que pessoas… os restos”, o que era de se esperar era que
o número de sul-africanos a se descrever como tais despencasse. Mas desde o
fim do apartheid em 1994 a população parda na verdade cresceu em mais de
um terço, para 4,5 milhões. Com tons de pele que variam do muito pálido até
marrom escuro, muitos pardos eram (e ainda são) impossíveis de se diferenciar
de seus compatriotas brancos ou negros. Alguns cruzaram a divisa racial e se
juntaram a comunidades brancas. Mas após a proibição do sexo inter-racial em
1950, isso se tornou bem mais difícil. Casos de difícil distinção eram submetidos
a um infame teste. O nível de ondulação do cabelo de uma pessoa
(supostamente um indicador de raça) era medida com um lápis; se ele
escorregasse e caísse no chão a pessoa era registrada como branca. Essa
experiência, junto a uma longa história de tratamento desigual e de serem
considerados inferiores aos brancos, facilmente teria levado os pardos a se
identificarem com o sofrimento dos negros. Mas diferentemente dos Estados
Unidos, onde um presidente de raça mista se descreve como afro-americano, os
pardos da África do Sul tendem a rejeitar sua herança africana, preferindo adotar
a língua, cultura, religião e até sobrenomes dos seus antigos opressores
brancos.
BIBLIOGRAFIA
<NASCIMENTO, Elisa Larkin em Introdução à história da África. In: Educação
africanidades Brasil. MEC – SECAD – UnB – CEAD – Faculdade de Educação.
Brasília. 2006. p. 33-51.> Acesso em: 16 nov. 2013.
<http://escola.britannica.com.br/article/481371/Imperio-de-Gana> Acesso em:
16 nov. 2013.
<http://www.infoescola.com/africa/imperio-mali/> Acesso em: 16 nov. 2013
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Songhai> Acesso em: 16 nov.
2013.
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Daom%C3%A9> Acesso em: 16 nov.
2013.
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Kongo> Acesso em: 16 nov. 2013
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Iorub%C3%A1s> Acesso em: 16 nov. 2013
< http://partilhadaafrica1.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html> Acesso
em: 12 nov. 2013.
<http://www.artigonal.com/educacao-online-artigos/africa-um-continente-de-
exclusao-social-onde-as-mazelas-ainda-existe-no-seculo-xxi-2570797.html>
Acesso em: 12 nov. 2013.
<http://cadaminuto.com.br/noticia/2009/12/27/a-miscigenacao-brasileira-
misturou-etnias-e-segmentou-a-riqueza-dos-direitos-humanos> Acesso em: 12
nov. 2013.
<http://lusotopia.no.sapo.pt/indexAngRacismo.html> Acesso em: 12 nov. 2013.
<http://envolverde.com.br/noticias/racismo-ainda-e-problema-na-africa-do-sul/>
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O continente africano

  • 1. CEF 410 NORTE ÁFRICA QUE VEIO PARA O BRASIL Trabalho elaborado pelos alunos: Karolline Rodrigues (13), Guilherme Faquini (9), Rebeca Vieira (27), Renan Alves (28), Marianna Nacimento (21) e Elisa Fagundes (5) para fins de avaliação da disciplina de História ministrada pela professora Loyane Rodarte, 8ª Série Turma “C”. BRASÍLIA, 13 DE NOVEMBRO DE 2013
  • 2. O CONTINENTE AFRICANO - “BERÇO DA HUMANINDADE” Segundo Elisa Larkin Nascimento em Introdução à história da África, a África é considerada o berço da humanidade e da civilização porque podemos verificar que passando por ancestrais pertencentes a várias espécies do gênero Australopithecus e às espécies primitivas do gênero Homo (desde o Homo habilis até o neandertal e seus pares) - que o caminho evolutivo conduz o Homo sapiens ao homem moderno. Afirma a autora, e hoje é consenso entre cientistas que esse processo evolutivo teve seu começo na África. O Homo erectus, hominídeo autor de importantes avanços na manufatura de implementos como o machado, teria saído da África há quase dois milhões de anos, em ondas migratórias rumo à Ásia e à Europa, iniciando o povoamento do mundo. E, segundo a autora, o consenso científico sustenta ainda que o homem moderno (Homo sapiens sapiens) também evoluiu na África e de lá saiu, há mais ou menos150 mil anos, em uma segunda fase de ondas migratórias através da Eurásia. Isso é comprovado pelas ossadas fósseis, pelos indícios da manufatura de implementos e da arte primitiva encontrada no continente africano. E como se não bastassem as evidências acima, as pesquisas na área genética indicam com nitidez uma origem comum do homem moderno na África. Assim a transformação de formas arcaicas do Homo Sapiens em formas modernas teria ocorrido primeiramente na África, o que nos levaria a concluir que todos os humanos de hoje são descendentes de africanos. Estes se espalharam pela Eurásia dando início a um processo de intercâmbios genéticos, que se processa até hoje. Esses intercâmbios teriam provocado novas características às populações locais. CIVILIZAÇÕES E IMPÉRIOS AFRICANOS *Império do Gana Gana foi um poderoso império comercial na África ocidental. O império foi muito ativo entre os séculos VIII e XIII. Parte de suas terras está atualmente na Mauritânia e parte, em Mali. Ele não estava ligado ao país atualmente chamado República de Gana. Gana foi fundada pelo povo soninquê.
  • 3. *império Mali O Império Mali foi um estado africano localizado no Noroeste da África, perto do Rio Níger, e que teve seu domínio durante os séculos XIII e XIV. Foi um Império dentre três consecutivos que dominaram a região, e dentre eles, o Império de Mali foi o mais extenso territorialmente comparado com os outros dois, Songhai e Gana. *Império Songhai O Império Songhai, também conhecido como o Império Songhay foi um estado pré-colonial africano e grande civilização ocidental, em Mali. Do início dos século XV até o final do século 16, Songhai foi um dos maiores impérios africanos da história. Este império tinha o mesmo nome de seu grupo étnico líder, os Songhai. Sua capital era a cidade de Gao, onde uma pequeno estado Songhai já existia desde o século XI. Sua base de poder era sobre a volta do rio Níger nos dias atuais Níger e Burkina Faso. Os Songhai's viviam da pesca e do comercio local do ouro e do sal,pois essa região possuía grandes minas de sal. No seculo XV, os [[songhai conquistaram Mali, formando um único império *Reino Ashanti O Império Ashanti (também Axânti ou Asante), conhecido ainda como Confederação Ashanti ou Asanteman(independente de 1701-1896), foi um estado pré-colonial da África Ocidental criado pelo povo Akan e que é hoje a região Ashanti em Gana. Seu império se estendia desde a Gana central até o Togo e a Costa do Marfim dos dias atuais. Hoje, a monarquia Ashanti continua como um dos estados sub-nacionais tradicionais constitucionalmente protegidos dentro da República de Gana. *Reino Daomé O Dahomey (Daomé em português) era um Estado da África, situado onde hoje se situa o Benim. O reino foi fundado noséculo XVII (c. 1625) e durou até 1900, quando foi conquistado com tropas senegalesas pela França e incorporado às colôniasfrancesas da África Ocidental. Em 1985, os Palácios Reais de Abomei, a capital daquele reino, foram consideradas Património Mundial, pela UNESCO. *Reino do Congo
  • 4. O Reino do Kongo ou Império do Kongo foi um reino africano localizado no sudoeste da África no território que hoje corresponde ao noroeste de Angola, a Cabinda, à República do Congo, à parte ocidental da República Democrática do Congo e à parte centro-sul do Gabão. Na sua máxima dimensão, estendia-se desde o oceano Atlântico, a oeste, até ao rio Cuango, a leste, e do rio Oguwé, no actual Gabão, a norte, até ao rio Kwanza, a sul. O reino do Congo foi fundado por Ntinu Wene, no século XIII. O império era governado por um monarca, o manicongo, consistia de nove províncias e três reinos (Ngoy, Kakongo e Loango), mas a sua área de influência estendia-se também aos estados limítrofes, tais como Ndongo, Matamba, Kassanje e Kissama. A capital era M'Banza Kongo (literalmente cidade do Kongo), rebaptizada São Salvador do Congo após os primeiros contactos com os portugueses e a conversão do manicongo ao catolicismo no século XVI; renomeada de volta para M'Banza Kongo em1975. *Civilização iorubás Os iorubás ou iorubas (em iorubá: Yorùbá), também conhecidos como ou yorubá (io•ru•bá) ou yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguístico ou grupo étnico na África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Constituem o segundo maior grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da sua população total. Origem: As lendas contam que Ilé-Ifé teria sido o próprio berço da humanidade. Ali Todos os povos e reinos descenderiam do deus-rei Odudua, fundador da cidade sagrada. Outra lenda diz que Odudua seria o condutor de uma gente vinda do Leste. Milhares de iorubas escravizados foram desembarcados no Brasil, fecundando a cultura e a história do nosso país. Uma explicação plausível sobre a gênese do povo ioruba, seria as diversas migrações através das regiões entre o Lago Chade e o Níger. *Partilha de África Foi a divisão de territórios da África durante o imperialismo europeu do século XIX e XX. Os países (principalmente França, Inglaterra..), em busca de territórios, mercado, matéria prima e simplesmente para atrapalhar o progresso de outros países no CApitalismo, conquistavam e criavam colônias e zonas de influência em várias regiões do globo - principalmente África e Ásia. O
  • 5. Imperialismo na África não foi diferente dos outros: desprezou as diferenças regionais, explorou indiscrinadamente os recursos, etc. Enfim o custo social e econômico dos territórios ocupados foi altíssimo. Os índices de desenvolvimento( fracos), Estados mal organizados e desvinculados de suas raízes históricas africanas, é conhecido. ABOLIÇÃO DA ESCRAVIDÃO E SUAS IMPLICAÇÕES Exclusão social A situação do continente africano é horrível, devido à pobreza, às guerras cívis, á AIDS e á exclusão social, tecnológica e econômica no mundo globalizado e esta dura realidade foi comprovada pela ONU em 2004.OS 19 países com os piores IDH- índece de Desenvolvimento Humano localizam-se na África. . As mulheres ,principalmente as negras, são as que mais sofrem a desigualdade social.Elas recebem menos que os homens mesmo tendo um grau de escolaridade equivalente e apesar de serem majoritariamente chefes de família, sem cônjuge e com filhos.Os dados socioecnômicos disponíveis já indicam que a maioria das negras são analfabetas e a incidência do analfabetismo entre as negras é o dobro do que ocorre com as brancas. Além disso, as mulheres negras têm menos acesso aos serviços de qualidade. Dentre os vários motivos que levaram a África a miséria, ao desalento e que causaram as mazelas africanas um dos principais foi a forma como os colonizadores europeus se afastaram do continente. Anúncios Google A descolonização da África se deu atrvés das colônias e exploração de recursos minerais, afastamento da população nativa e pricipalmente do desrespeito á separção dos terrtórios tribais e isso trouxe as consequencias catastrófica para o continente Discriminação social, racial e do gênero Ser africano no nosso país é automaticamente não ser aceite pela generalidade da população. São sempre os acusados em primeira mão pelos problemas de criminalidade existentes. Não sei se por nosso complexo pelo insucesso da colonização portuguesa em África mas, mais facilmente um proveniente dos países do leste da Europa ou do Brasil é contratado por uma empresa do que um africano, porque as suas competências mesmo com a apresentação de diplomas e experiente curriculum, são sempre postas em causa. O facto de ter coabitado com um guineense fez-
  • 6. me compreender os problemas e dificuldades por que passam estas minorias, sentir empatia e concluir que apesar disso aprenderam a suportá-las com dignidade. Em diversas ocasiões e na sua companhia pude aprender pela experiência o que é viver situações constrangedoras que me revoltaram de facto, como quando tivemos um acidente de automóvel provocado por outro automobilista em que o próprio polícia teve uma postura de acusação imediata só pela côr de pele do meu companheiro. Mais tarde ao remetermos o acidente a tribunal, confirmou-se a responsabilidade do outro automobilista, talvez porque nos papéis não existem cores de pele. Os estereótipos muitas das vezes preconceituosos representam uma falsa imagem social, seja das mulheres, homossexuais, estrangeiros e outros que são objecto de discriminação no trabalho, na família e na sociedade. Torna-se ainda mais inadmissível quando é a própria comunicação social a passar essa ideia através da publicidade e reportagens jornalísticas, não ajudando à mudança de mentalidades e atitudes em relação à igualdade a que todos temos direito em todos os domínios da vida social. Miscigenação Segundo Mir; (2004,p. 490): violência é o uso extremo de força com intenção deliberada de causar dor ou dano corporal, psíquico, emocionais ou culturais a uma pessoa ou coletividade. Pode ser direta, quando afeta de maneira imediata o corpo e a consciência dos seres humanos ou indireta, quando se faz por meio de estruturas de empobrecimento ou de privações de direitos fundamentais. Durante três séculos e meio, em nome da ideologia escravocrata que concebia a inferioridade humana como característica do povo negro, o estado brasileiro promoveu estupros em série (senhores donos-da-casa regalavam-se com os corpos das mulheres escravizadas e estas dando luz a milhares de outros pequenos explorados, surgindo assim a tão decantada miscigenação), torturou sem piedade homens, jovens, velhos, mulheres, validou o seqüestro de milhares de crianças, promoveu a exploração sexual infantil;agrediu física e moralmente o povo africano. Privações, modo de vida inadequado, grotões de miséria e a opressão estrutural do estado estabeleceram as bases corrosivas do racismo e da intolerância humana. 120 anos pós- libertação persiste o desafio do estado brasileiro de criar espaços estruturais
  • 7. para a promoção da igualdade social, dentro das especificidades étnicas e éticas. Faz-se necessário abrir caminhos para o enfrentamento do problema. Faz-se necessário a construção de vozes sociais mais participativas e dialógicas. A omissão é fundadora das ideologias esdrúxulas. A sociedade contemporânea se exime do racismo evocando o estado miscigênico, incorporando a exclusão social da população negra como produto da condição econômica e não étnica. Racismo em África O tema do racismo é omnipresente em todo a parte. Os africanos acusam outros povos de racismo, sendo por sua vez acusados de discriminarem outros povos. Em Angola, a julgar por multiplos testemunhos, as principais vítimas são os portugueses brancos, os "Tugas". Eles carregam o passado de antigos colonizadores e escravocratas, sendo amiúdo acusados de não respeitarem as leis do país, de se estarem a apoderar das suas riquezas, etc. Os burocratas do Estado aproveitam todas as ocasiões para se vingarem dos "tugas" dificultando- lhes a vida, por exemplo, na instalação e desenvolvimento das suas empresas. Todos pretextos servem para lhes darem uma lição: a "carta de condução" de um jogador (Mantorras) em Portugal, a interdição dos aviões da "Taag" voarem no espaço da União Europeia, atrasos na concessão de vistos em Luanda , etc. Uma das manifestações racistas mais chocantes do Estado angolano está na obrigatoriedade de nos Bilhetes de Indentidade dos seus cidadãos constar a menção da cor da pele. Desta forma as autoridades pretendem controlar quem entre eles são brancos, onde nasceram e moram, assim como a sua percentagem na população (2007). O fenómeno nada tem de novo, aconteceu o mesmo em todas as colónias que se tornaram independentes. Faz em geral parte de um processo de afirmação da identidade nacional de qualquer jovem país, onde existe a necessidade psicanalítica de matarem o Pai (a antiga potência dominante). Se Barack Obama morasse na África do Sul, ele talvez fosse chamado de pardo. Durante o apartheid, o governo decidia em qual das quatro categorias raciais um sul-africano pertencia – negro, pardo, indiano/asiático ou branco – baseado principalmente na sua aparência. A mesma categorização ainda existe, mas agora fica a cargo dos indivíduos. Uma vez que os pardos eram vistos como
  • 8. desajustados raciais, declarados pela esposa do ex-presidente F. W. de Klerk, Marike como “menos que pessoas… os restos”, o que era de se esperar era que o número de sul-africanos a se descrever como tais despencasse. Mas desde o fim do apartheid em 1994 a população parda na verdade cresceu em mais de um terço, para 4,5 milhões. Com tons de pele que variam do muito pálido até marrom escuro, muitos pardos eram (e ainda são) impossíveis de se diferenciar de seus compatriotas brancos ou negros. Alguns cruzaram a divisa racial e se juntaram a comunidades brancas. Mas após a proibição do sexo inter-racial em 1950, isso se tornou bem mais difícil. Casos de difícil distinção eram submetidos a um infame teste. O nível de ondulação do cabelo de uma pessoa (supostamente um indicador de raça) era medida com um lápis; se ele escorregasse e caísse no chão a pessoa era registrada como branca. Essa experiência, junto a uma longa história de tratamento desigual e de serem considerados inferiores aos brancos, facilmente teria levado os pardos a se identificarem com o sofrimento dos negros. Mas diferentemente dos Estados Unidos, onde um presidente de raça mista se descreve como afro-americano, os pardos da África do Sul tendem a rejeitar sua herança africana, preferindo adotar a língua, cultura, religião e até sobrenomes dos seus antigos opressores brancos.
  • 9. BIBLIOGRAFIA <NASCIMENTO, Elisa Larkin em Introdução à história da África. In: Educação africanidades Brasil. MEC – SECAD – UnB – CEAD – Faculdade de Educação. Brasília. 2006. p. 33-51.> Acesso em: 16 nov. 2013. <http://escola.britannica.com.br/article/481371/Imperio-de-Gana> Acesso em: 16 nov. 2013. <http://www.infoescola.com/africa/imperio-mali/> Acesso em: 16 nov. 2013 < http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Songhai> Acesso em: 16 nov. 2013. < http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Daom%C3%A9> Acesso em: 16 nov. 2013. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Reino_do_Kongo> Acesso em: 16 nov. 2013 < http://pt.wikipedia.org/wiki/Iorub%C3%A1s> Acesso em: 16 nov. 2013 < http://partilhadaafrica1.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html> Acesso em: 12 nov. 2013. <http://www.artigonal.com/educacao-online-artigos/africa-um-continente-de- exclusao-social-onde-as-mazelas-ainda-existe-no-seculo-xxi-2570797.html> Acesso em: 12 nov. 2013. <http://cadaminuto.com.br/noticia/2009/12/27/a-miscigenacao-brasileira- misturou-etnias-e-segmentou-a-riqueza-dos-direitos-humanos> Acesso em: 12 nov. 2013. <http://lusotopia.no.sapo.pt/indexAngRacismo.html> Acesso em: 12 nov. 2013. <http://envolverde.com.br/noticias/racismo-ainda-e-problema-na-africa-do-sul/> Acesso em: 12 nov. 2013