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África dos grandes reinos e impérios
África e Brasil
n	
No período colonial, milhões de africanos, de diversas etnias, foram
trazidos ao Brasil na condição de escravos. Com eles, vieram culturas,
idiomas e religiões, que foram ressignificados por meio do contato
estabelecido com povos indígenas e europeus.
•	Esse contato deu origem a diversas manifestações culturais, como o
samba, a capoeira, o candomblé, as congadas e o maracatu.
n	
Muitas das comunidades quilombolas, formadas por descendentes de
africanos escravizados que buscavam a liberdade, persistem até os
dias de hoje.
n	
A maior parte dos africanos que chegou ao Brasil falava idiomas derivados
de dois grupos linguísticos: o sudanês e o banto.
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 2 24/05/17 12:32 pm
África dos grandes reinos e impérios
O olhar europeu sobre a África
Antiguidade
Os europeus
tinham poucas
informações
sobre a África.
Os viajantes da
época conheceram
inicialmente
os territórios
localizados ao
norte do Deserto
do Saara, nos
limites do Mar
Mediterrâneo.
Idade Média
Representações
fantasiosas
divulgadas por
viajantes europeus
contribuíram
para disseminar
o preconceito em
relação aos africanos:
demônios eram
representados com
a pele negra, e havia
a crença de que as
condições climáticas
da África provocavam
deformidades físicas
e morais em seus
habitantes.
Idade Moderna
Durante a expansão
marítima, os
navegantes
europeus
alimentaram as
representações
negativas sobre a
África ao descrever
de maneira
preconceituosa os
hábitos e costumes
dos africanos.
Idade
Contemporânea
O legado do
preconceito
europeu em
relação à África
ainda se faz
sentir por meio
dos estereótipos
disseminados pelo
mundo a respeito
dos africanos e de
seu continente.
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 3 24/05/17 12:32 pm
África dos grandes reinos e impérios
A África antes dos europeus
Principais reinos africanos
(séculos X a XVI)
EQUADOR
MERIDIANO
DE
GREENWICH
M
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H
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OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
ATLÂNTICO
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Méroe
Napata
DESERTO DO SAARA
Darfur
Cairo
Moçambique
Benin
São Tomé
e Príncipe
Luanda
Audagoste
Teghazza
Fez
Taodeni
Walata Timbuctu
Gao
Djenné
Kumbi-Saleh
Ifé
São Jorge
da Mina
Mombaça
Benguela
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ngo (Rio Zaire
)
Reino de Gana – séc. III-XIII
Reino do Mali – séc. XIII-XVI
Império de Songhai – séc. XV-XVII
Reino de Benin – séc. XII-XIX
Reino do Congo – séc. XIV-XVI
Sudaneses
Bantos
Reinos iorubás
Rotas de comércio transaariano Fontes: MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do
Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e
civilizações. São Paulo: Global, 2009. p. 57-87; PARKER,
Geoffrey; LOVETT, Robert A. Atlas verbo de história
universal. Lisboa: Verbo, 1997. p. 54-55; HERNANDEZ,
Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história
contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. p. 34, 41.
ANDERSON
DE
ANDRADE
PIMENTEL
640 km
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 4 24/05/17 12:32 pm
África dos grandes reinos e impérios
A África atualmente
África político (2013)
Ceuta (ESP)
Melilla
(ESP)
Tanger
Casablanca
Safi
Marrakech
Fez
El Aaiún
Atar
Nouadhibou
Fdérik
Kayes
Kaolack
Kaédi
Thiès
Kindia
Bo
Kankan
Buchanan
Buaké
Kumasi
Bobo Dioulasso
Tombouctou
Gao
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Garoua Moundou
Ogbomosho
Ibadã
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Constantina
Batna
Annaba
Susa
Ghardaia
Bechar
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Misurata Bengasi
El Beida
Alexandria
El Giza Suez
Port Said
Asiut
Assuã
Porto Sudão
Atbara
Omdurman
El Obeid
Nyala
Kassala
Wad Medani
Abéché
Sabha
Sarh
Bambari
Pointe-Noire
Matadi
Cabinda
(Angola)
Porto Gentil
Malakal
Wau
Gondar
Dese
Dire Dawa Berbera
Hargeisa
Merca
Mombasa
Tanga
Nakuru
Kisumu
Mwanza
Mbale
Kisangani
Bukavu
Kananga
Mbuji-Mayi
Kalemie
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Blantyre Nampula
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Soweto
Port Elizabeth
Durban
East London
Walvis Bay
Ondangua
L. Vitória
EUROPA
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EGITO
(PARTE ASIÁTICA)
Canal de Suez
OCEANO
ATLÂNTICO
MAR MEDITERRÂNEO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ÍNDICO
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olfo de Áden
EQUADOR
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
TRÓPICO DE CÂNCER
0º
0º 30º
Is. Canárias
(ESP)
I. Socotra
(IEM)
I. Reunião
(FRA)
I. Ascensão
(RUN)
I. Sta. Helena
(RUN)
Is. da Madeira
(POR)
I. Mayotte
(FRA)
SENEGAL
GÂMBIA
GUINÉ
COSTA DO
MARFIM GANA
NÍGER
ARGÉLIA
EGITO
ERITREIA
CHADE
LÍBIA
CONGO
GABÃO
REPÚBLICA
CENTRO-AFRICANA
SUDÃO
SUDÃO
DO SUL ETIÓPIA
DJIBUTI
SEYCHELLES
QUÊNIA
UGANDA
REPÚBLICA
DEMOCRÁTICA
DO CONGO
ANGOLA
TANZÂNIA
COMORES
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MAURÍCIO
ZIMBÁBUE
SUAZILÂNDIA
BOTSUANA
NAMÍBIA
NIGÉRIA
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ÁFRICA
DO SUL
MAURITÂNIA
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BURKINA
FASSO
CAMARÕES
MALI
BURUNDI
RUANDA
SAARA
OCIDENTAL
CABO
VERDE
GUINÉ
EQUATORIAL
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
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TUNÍSIA
GUINÉ BISSAU
SERRA LEOA
Porto
Novo
Rabat
El Aaiún
Nuakchott
Praia
Dacar
Banjul
Bissau
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Asmara
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Ndjamena
Juba
Adis-Abeba
Djibuti
Yamoussoukro
Abuja
L
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Malabo
São Tomé
Iaundê
Bangui
Libreville
Brazzaville
Kinshasa
Mogadíscio
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Kigali
Bujumbura
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Dodoma
Moroni
Lusaka
Lilongue
Harare
Windhoek
Port Louis
Antananarivo
Maputo
Pretória
Bloemfontein
Cidade do Cabo
Gaborone
Maseru
Mbabane
Nairóbi
Fonte: FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço
mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 81.
FERNANDO
JOSÉ
FERREIRA
610 km
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 5 6/7/17 5:30 PM
África dos grandes reinos e impérios
Reinos sudaneses
n	No Norte da África, desenvolveram-se importantes reinos graças ao rico
comércio transaariano.
Reino de Gana
n 
Formou-se no século III
graças ao comércio que
se estabeleceu entre
ganenses e árabes.
n 
Trocava-se ouro e noz-de-
-cola por produtos como
tecidos, cobre, sal, joias,
tâmaras e figos.
n 
Atingiu o apogeu entre os
séculos VII e XI.
n 
A expansão islâmica e
as revoltas dos povos
dominados enfraqueceram
o reino, que acabou sendo
incorporado ao Reino do
Mali, no século XIII.
Reino do Mali
n 
Desenvolveu-se entre os
séculos XIII e XVI.
n 
Ouro e noz-de-cola
permaneceram como os
principais produtos.
n 
A conversão ao islamismo
dos povos urbanos foi
mais abrangente do que
em Gana.
n 
A cidade de Timbuctu
tornou-se importante
polo comercial e cultural.
n 
Após dois séculos de
hegemonia, o Mali foi
incorporado ao Império
de Songhai.
Império de Songhai
n Desenvolveu-se no
entorno da cidade de Gao.
No século XV, expandiu-
-se, conquistando Djenné
e Timbuctu.
n 
O poder era centralizado
pelo imperador.
n 
Djenné e Timbuctu
passaram a abrigar
milhares de estudantes; a
ciência islâmica alcançou
grande desenvolvimento.
n 
O império chegou ao
fim com a invasão
de Timbuctu pelos
marroquinos.
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 6 24/05/17 12:32 pm
África dos grandes reinos e impérios
Reinos iorubás
n	Os povos iorubás constituíram sociedades urbanas no território
correspondente ao do Sudoeste da atual Nigéria.
n	A maior parte dos africanos escravizados levados para a Bahia eram
iorubás. Sua contribuição foi fundamental para a formação da cultura
afro-brasileira.
Cidade-Estado de Ifé
n 
Originou-se de uma conjunto de aldeias
de agricultores e comerciantes formado
por volta do século VI.
n 
Graças a sua posição privilegiada, tornou-
-se importante entreposto comercial e
centro religioso.
n 
Sua arte destacou-se pelo refinamento,
especialmente pelas esculturas de figuras
humanas feitas de bronze e terracota.
n 
Por volta do século XVI, declinou
economicamente, mas se manteve como
centro de peregrinação religiosa.
Reino de Benin
n 
Desenvolveu-se entre os séculos XII e XIII.
n 
Habitada por povos edos, a região do
Benim se dividia em diversos miniestados
que, aos poucos, foram fundidos.
n 
O reino vivia do comércio. No século XV,
incluiu os europeus entre seus parceiros
de negócios, fornecendo-lhes escravos,
tecidos, marfim e pimenta.
n 
Sua riqueza se traduziu na arte, com a
fabricação de esculturas de cobre e bronze
n 
O reino foi desintegrado no fim do século
XIX, pelos britânicos.
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 7 24/05/17 12:32 pm
África dos grandes reinos e impérios
Povos bantos
n	Formados há milhares de anos, os povos bantos ocuparam o Centro-Sul
africano por volta do ano 1000 a.C.
n	Muitos dos escravos trazidos para o Brasil eram bantos. Sua presença se
expressou na música, na arte, na dança e em cerimônias que fazem parte da
cultura afro-brasileira.
Reino do Congo
n 
Foi fundado no século XIV, na África Centro-Ocidental.
n 
Desenvolveu o comércio de tecidos, sal, metais e derivados de animais.
n 
No final século XV, por meio do contato comercial com o navegador Diogo Cão, o Reino do
Congo estabeleceu fortes relações com os portugueses.
n 
Portugal passou a influenciar o rei do Congo (manicongo), que se converteu ao cristianismo.
Com isso, o Congo se tornou um reino cristão e expandiu sua fé por outras partes da África.
n 
O catolicismo formado no Congo caracterizou-se pelo sincretismo religioso, pois misturou
crenças congolesas e católicas.
n 
Na segunda metade do século XVI, as relações entre Portugal e o Congo entraram em declínio.
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 8 24/05/17 12:32 pm
África dos grandes reinos e impérios
Família e sociedade
n	A fertilidade era essencial para a maior parte das culturas africanas:
•	o número de filhos era proporcional ao prestígio de uma família;
•	as mulheres férteis eram disputadas;
•	os homens ricos podiam se casar com várias mulheres e ter centenas de
filhos.
n	Havia nessas culturas noção de responsabilidade coletiva: em geral, as
pessoas trabalhavam para o bem da coletividade.
Mulheres Homens Idosos
•	
Procriação
•	
Agricultura
• 	
Criação de animais
•	
Tarefas domésticas
•	
Artesanato
•	
Preparação do espaço
voltado para o plantio
•	
Construção de casas
•	
Caça
•	
Guerra
•	
Culto aos ancestrais
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 9 24/05/17 12:32 pm
África dos grandes reinos e impérios
Escravidão na África e comércio
transatlântico de escravos
n	A escravidão na África era praticada desde os tempos mais remotos. Em
geral, escravizavam-se os inimigos, os prisioneiros de guerra, os condenados
por crimes e os que não pagavam suas dívidas.
n	Os árabes também praticavam a escravidão: adquiriam escravos africanos,
eslavos, búlgaros, gregos, turcos etc., e os comercializavam nos mercados
muçulmanos.
n	Com a chegada dos europeus, no século XV, o comércio de escravos se
tornou uma atividade fundamental no Atlântico.
n	Os portugueses, primeiros exploradores, estabeleceram acordos com as
elites africanas para organizar o tráfico negreiro, atividade marcada pela
violência, que também renderia altos lucros para Holanda, Grã-Bretanha e
França.
n	Diáspora africana: entre os séculos XV e XIX, milhões de africanos foram
trazidos à América como escravos.
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 10 24/05/17 12:32 pm
África dos grandes reinos e impérios
Desembarque de africanos na América (1601-1850)*
Antilhas
Francesas
América britânica e
Estados Unidos
América
Espanhola
Brasil
1601-1625 — — 75,0 150,0
1626-1650 2,5 20,7 52,5 50,0
1651-1675 28,8 69,2 62,5 185,0
1676-1700 124,5 173,8 102,5 175,0
1701-1720 166,1 179,9 90,4 292,7
1721-1740 191,1 249,1 90,4 312,4
1741-1760 297,8 367,8 90,4 354,5
1761-1780 335,8 421,1 121,9 325,9
1781-1810 457,4 691,0 205,3 652,1
1811-1830 76,7 12,4 281,3 759,1
1831-1850 0,6 10,2 261,6 712,7
Fonte: ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes: formação do Brasil
no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 43.
* Em milhares de indivíduos
R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 11 24/05/17 12:32 pm

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Reinos e povos da África pré-colonial

  • 1. África dos grandes reinos e impérios África e Brasil n No período colonial, milhões de africanos, de diversas etnias, foram trazidos ao Brasil na condição de escravos. Com eles, vieram culturas, idiomas e religiões, que foram ressignificados por meio do contato estabelecido com povos indígenas e europeus. • Esse contato deu origem a diversas manifestações culturais, como o samba, a capoeira, o candomblé, as congadas e o maracatu. n Muitas das comunidades quilombolas, formadas por descendentes de africanos escravizados que buscavam a liberdade, persistem até os dias de hoje. n A maior parte dos africanos que chegou ao Brasil falava idiomas derivados de dois grupos linguísticos: o sudanês e o banto. R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 2 24/05/17 12:32 pm
  • 2. África dos grandes reinos e impérios O olhar europeu sobre a África Antiguidade Os europeus tinham poucas informações sobre a África. Os viajantes da época conheceram inicialmente os territórios localizados ao norte do Deserto do Saara, nos limites do Mar Mediterrâneo. Idade Média Representações fantasiosas divulgadas por viajantes europeus contribuíram para disseminar o preconceito em relação aos africanos: demônios eram representados com a pele negra, e havia a crença de que as condições climáticas da África provocavam deformidades físicas e morais em seus habitantes. Idade Moderna Durante a expansão marítima, os navegantes europeus alimentaram as representações negativas sobre a África ao descrever de maneira preconceituosa os hábitos e costumes dos africanos. Idade Contemporânea O legado do preconceito europeu em relação à África ainda se faz sentir por meio dos estereótipos disseminados pelo mundo a respeito dos africanos e de seu continente. R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 3 24/05/17 12:32 pm
  • 3. África dos grandes reinos e impérios A África antes dos europeus Principais reinos africanos (séculos X a XVI) EQUADOR MERIDIANO DE GREENWICH M A R V E R M E L H O OCEANO ÍNDICO OCEANO ATLÂNTICO M A R M E D I T E R R Â N E O Axum Méroe Napata DESERTO DO SAARA Darfur Cairo Moçambique Benin São Tomé e Príncipe Luanda Audagoste Teghazza Fez Taodeni Walata Timbuctu Gao Djenné Kumbi-Saleh Ifé São Jorge da Mina Mombaça Benguela Rio Níger Ri o N i l o Rio Se n e g a l R i o V o l t a Rio N í g er R i o C o ngo (Rio Zaire ) Reino de Gana – séc. III-XIII Reino do Mali – séc. XIII-XVI Império de Songhai – séc. XV-XVII Reino de Benin – séc. XII-XIX Reino do Congo – séc. XIV-XVI Sudaneses Bantos Reinos iorubás Rotas de comércio transaariano Fontes: MUNANGA, Kabengele. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, culturas e civilizações. São Paulo: Global, 2009. p. 57-87; PARKER, Geoffrey; LOVETT, Robert A. Atlas verbo de história universal. Lisboa: Verbo, 1997. p. 54-55; HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005. p. 34, 41. ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL 640 km R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 4 24/05/17 12:32 pm
  • 4. África dos grandes reinos e impérios A África atualmente África político (2013) Ceuta (ESP) Melilla (ESP) Tanger Casablanca Safi Marrakech Fez El Aaiún Atar Nouadhibou Fdérik Kayes Kaolack Kaédi Thiès Kindia Bo Kankan Buchanan Buaké Kumasi Bobo Dioulasso Tombouctou Gao Kano Garoua Moundou Ogbomosho Ibadã Lagos Porto Harcourt Douala Bata Agadez Zinder Maradi Tamanrasset Orã Constantina Batna Annaba Susa Ghardaia Bechar Sfax Gabes Misurata Bengasi El Beida Alexandria El Giza Suez Port Said Asiut Assuã Porto Sudão Atbara Omdurman El Obeid Nyala Kassala Wad Medani Abéché Sabha Sarh Bambari Pointe-Noire Matadi Cabinda (Angola) Porto Gentil Malakal Wau Gondar Dese Dire Dawa Berbera Hargeisa Merca Mombasa Tanga Nakuru Kisumu Mwanza Mbale Kisangani Bukavu Kananga Mbuji-Mayi Kalemie Lobito Benguela Huambo Lubango Zanzibar Toamasina Fianarantsoa Lubumbashi Kitwe Ndola Bulauaio Serowe Francistown Beira Quelimane Blantyre Nampula Johanesburgo Soweto Port Elizabeth Durban East London Walvis Bay Ondangua L. Vitória EUROPA ÁSIA EGITO (PARTE ASIÁTICA) Canal de Suez OCEANO ATLÂNTICO MAR MEDITERRÂNEO OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ÍNDICO M A R V E R M E L H O G olfo de Áden EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO TRÓPICO DE CÂNCER 0º 0º 30º Is. Canárias (ESP) I. Socotra (IEM) I. Reunião (FRA) I. Ascensão (RUN) I. Sta. Helena (RUN) Is. da Madeira (POR) I. Mayotte (FRA) SENEGAL GÂMBIA GUINÉ COSTA DO MARFIM GANA NÍGER ARGÉLIA EGITO ERITREIA CHADE LÍBIA CONGO GABÃO REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA SUDÃO SUDÃO DO SUL ETIÓPIA DJIBUTI SEYCHELLES QUÊNIA UGANDA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO ANGOLA TANZÂNIA COMORES M A D A G A S C AR MAURÍCIO ZIMBÁBUE SUAZILÂNDIA BOTSUANA NAMÍBIA NIGÉRIA M O Ç A M B I Q U E LESOTO B E N I N LIBÉRI A MARROCOS S O M Á L I A Z Â M B I A ÁFRICA DO SUL MAURITÂNIA T O G O BURKINA FASSO CAMARÕES MALI BURUNDI RUANDA SAARA OCIDENTAL CABO VERDE GUINÉ EQUATORIAL SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE M A L A U Í TUNÍSIA GUINÉ BISSAU SERRA LEOA Porto Novo Rabat El Aaiún Nuakchott Praia Dacar Banjul Bissau Conacri Freetown Monróvia Acra Abidjan Uagadugu Bamaco Niamei Argel Túnis Trípoli Cairo Asmara Cartum Ndjamena Juba Adis-Abeba Djibuti Yamoussoukro Abuja L o m é Malabo São Tomé Iaundê Bangui Libreville Brazzaville Kinshasa Mogadíscio Vitória Campala Kigali Bujumbura Luanda Dar-es-Salaam Dodoma Moroni Lusaka Lilongue Harare Windhoek Port Louis Antananarivo Maputo Pretória Bloemfontein Cidade do Cabo Gaborone Maseru Mbabane Nairóbi Fonte: FERREIRA, Graça Maria Lemos. Atlas geográfico: espaço mundial. 4. ed. São Paulo: Moderna, 2013. p. 81. FERNANDO JOSÉ FERREIRA 610 km R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 5 6/7/17 5:30 PM
  • 5. África dos grandes reinos e impérios Reinos sudaneses n No Norte da África, desenvolveram-se importantes reinos graças ao rico comércio transaariano. Reino de Gana n Formou-se no século III graças ao comércio que se estabeleceu entre ganenses e árabes. n Trocava-se ouro e noz-de- -cola por produtos como tecidos, cobre, sal, joias, tâmaras e figos. n Atingiu o apogeu entre os séculos VII e XI. n A expansão islâmica e as revoltas dos povos dominados enfraqueceram o reino, que acabou sendo incorporado ao Reino do Mali, no século XIII. Reino do Mali n Desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI. n Ouro e noz-de-cola permaneceram como os principais produtos. n A conversão ao islamismo dos povos urbanos foi mais abrangente do que em Gana. n A cidade de Timbuctu tornou-se importante polo comercial e cultural. n Após dois séculos de hegemonia, o Mali foi incorporado ao Império de Songhai. Império de Songhai n Desenvolveu-se no entorno da cidade de Gao. No século XV, expandiu- -se, conquistando Djenné e Timbuctu. n O poder era centralizado pelo imperador. n Djenné e Timbuctu passaram a abrigar milhares de estudantes; a ciência islâmica alcançou grande desenvolvimento. n O império chegou ao fim com a invasão de Timbuctu pelos marroquinos. R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 6 24/05/17 12:32 pm
  • 6. África dos grandes reinos e impérios Reinos iorubás n Os povos iorubás constituíram sociedades urbanas no território correspondente ao do Sudoeste da atual Nigéria. n A maior parte dos africanos escravizados levados para a Bahia eram iorubás. Sua contribuição foi fundamental para a formação da cultura afro-brasileira. Cidade-Estado de Ifé n Originou-se de uma conjunto de aldeias de agricultores e comerciantes formado por volta do século VI. n Graças a sua posição privilegiada, tornou- -se importante entreposto comercial e centro religioso. n Sua arte destacou-se pelo refinamento, especialmente pelas esculturas de figuras humanas feitas de bronze e terracota. n Por volta do século XVI, declinou economicamente, mas se manteve como centro de peregrinação religiosa. Reino de Benin n Desenvolveu-se entre os séculos XII e XIII. n Habitada por povos edos, a região do Benim se dividia em diversos miniestados que, aos poucos, foram fundidos. n O reino vivia do comércio. No século XV, incluiu os europeus entre seus parceiros de negócios, fornecendo-lhes escravos, tecidos, marfim e pimenta. n Sua riqueza se traduziu na arte, com a fabricação de esculturas de cobre e bronze n O reino foi desintegrado no fim do século XIX, pelos britânicos. R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 7 24/05/17 12:32 pm
  • 7. África dos grandes reinos e impérios Povos bantos n Formados há milhares de anos, os povos bantos ocuparam o Centro-Sul africano por volta do ano 1000 a.C. n Muitos dos escravos trazidos para o Brasil eram bantos. Sua presença se expressou na música, na arte, na dança e em cerimônias que fazem parte da cultura afro-brasileira. Reino do Congo n Foi fundado no século XIV, na África Centro-Ocidental. n Desenvolveu o comércio de tecidos, sal, metais e derivados de animais. n No final século XV, por meio do contato comercial com o navegador Diogo Cão, o Reino do Congo estabeleceu fortes relações com os portugueses. n Portugal passou a influenciar o rei do Congo (manicongo), que se converteu ao cristianismo. Com isso, o Congo se tornou um reino cristão e expandiu sua fé por outras partes da África. n O catolicismo formado no Congo caracterizou-se pelo sincretismo religioso, pois misturou crenças congolesas e católicas. n Na segunda metade do século XVI, as relações entre Portugal e o Congo entraram em declínio. R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 8 24/05/17 12:32 pm
  • 8. África dos grandes reinos e impérios Família e sociedade n A fertilidade era essencial para a maior parte das culturas africanas: • o número de filhos era proporcional ao prestígio de uma família; • as mulheres férteis eram disputadas; • os homens ricos podiam se casar com várias mulheres e ter centenas de filhos. n Havia nessas culturas noção de responsabilidade coletiva: em geral, as pessoas trabalhavam para o bem da coletividade. Mulheres Homens Idosos • Procriação • Agricultura • Criação de animais • Tarefas domésticas • Artesanato • Preparação do espaço voltado para o plantio • Construção de casas • Caça • Guerra • Culto aos ancestrais R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 9 24/05/17 12:32 pm
  • 9. África dos grandes reinos e impérios Escravidão na África e comércio transatlântico de escravos n A escravidão na África era praticada desde os tempos mais remotos. Em geral, escravizavam-se os inimigos, os prisioneiros de guerra, os condenados por crimes e os que não pagavam suas dívidas. n Os árabes também praticavam a escravidão: adquiriam escravos africanos, eslavos, búlgaros, gregos, turcos etc., e os comercializavam nos mercados muçulmanos. n Com a chegada dos europeus, no século XV, o comércio de escravos se tornou uma atividade fundamental no Atlântico. n Os portugueses, primeiros exploradores, estabeleceram acordos com as elites africanas para organizar o tráfico negreiro, atividade marcada pela violência, que também renderia altos lucros para Holanda, Grã-Bretanha e França. n Diáspora africana: entre os séculos XV e XIX, milhões de africanos foram trazidos à América como escravos. R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 10 24/05/17 12:32 pm
  • 10. África dos grandes reinos e impérios Desembarque de africanos na América (1601-1850)* Antilhas Francesas América britânica e Estados Unidos América Espanhola Brasil 1601-1625 — — 75,0 150,0 1626-1650 2,5 20,7 52,5 50,0 1651-1675 28,8 69,2 62,5 185,0 1676-1700 124,5 173,8 102,5 175,0 1701-1720 166,1 179,9 90,4 292,7 1721-1740 191,1 249,1 90,4 312,4 1741-1760 297,8 367,8 90,4 354,5 1761-1780 335,8 421,1 121,9 325,9 1781-1810 457,4 691,0 205,3 652,1 1811-1830 76,7 12,4 281,3 759,1 1831-1850 0,6 10,2 261,6 712,7 Fonte: ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. p. 43. * Em milhares de indivíduos R4-VDHC-SP-Aula-P01-U01-C12-M17.indd 11 24/05/17 12:32 pm