1) O documento discute a presença da argumentação em diferentes gêneros textuais. 2) Teóricos como Othom Garcia, Adilson Citelli e Luiz Antonio Marcuschi fornecem as bases teóricas sobre argumentação e seus elementos. 3) O documento analisará textos de diferentes gêneros para identificar estratégias argumentativas e mostrar que qualquer discurso contém elementos persuasivos.
Este documento descreve os diferentes recursos retóricos que podem ser utilizados em discursos e textos persuasivos. Em menos de 3 frases, resume:
O documento discute diversos recursos retóricos como figuras de linguagem, figuras de pensamento, operadores argumentativos e marcadores de pressuposição que podem ser empregados para tornar o discurso mais eficaz e persuasivo. É apresentada uma explicação detalhada de cada recurso com exemplos.
O documento discute a retórica em discursos da atualidade. Aborda conceitos como origem e definições de retórica, meios de prova persuasivos segundo Aristóteles, declínio e reabilitação da retórica, estrutura de dissertações e argumentos, além de figuras retóricas e suas funções persuasivas.
O documento explica o que é um texto dissertativo-argumentativo, como ele deve ser estruturado e quais elementos deve conter. Um texto dissertativo-argumentativo defende uma tese com argumentos e estratégias para convencer o leitor. Ele deve apresentar uma tese, argumentos que a sustentam, e uma conclusão.
1) A comunicação envolve persuasão através da organização de signos em textos que transmitem mensagens.
2) O discurso é uma interação entre eu e tu tecida de sentidos que podem ser analisadas em termos ideológicos e argumentativos.
3) A argumentação se baseia em classes e escalas argumentativas marcadas por operadores que introduzem explicações, razões, conclusões e pressuposições.
O documento descreve as características dos textos expositivos e argumentativos. Explica que os textos expositivos têm como objetivo apresentar informações de forma objetiva, enquanto os textos argumentativos visam persuadir o leitor através de uma tese apoiada por argumentos. Também fornece detalhes sobre a estrutura e elementos destes dois tipos de texto.
Parte da aula aos alunos do curso de Pós-Graduação em "Leitura e Contação de História", ministrada no POLO EDUCACIONAL do MÉIER (RJ) pelo Professor JULIO CESAR
O documento discute os conceitos de argumentação, retórica e lógica informal. Apresenta as diferenças entre argumentar e demonstrar, e descreve os tipos de argumentos e falácias informais, incluindo critérios para avaliá-los. Também discute a origem da retórica na Grécia Antiga e as estratégias de persuasão de ethos, pathos e logos.
[1] O documento discute a técnica da argumentação, definindo-a como a expressão de uma convicção e explicação para persuadir o interlocutor.
[2] Apresenta os elementos fundamentais de um discurso argumentativo - orador, assunto e auditório - e estruturas comuns como tese, antítese e síntese.
[3] Fornece exemplos de argumentos comuns usados para convencer outros, como autoridade, universalidade e experiência pessoal, e princípios para uma boa organização e articulação do discurso.
Este documento descreve os diferentes recursos retóricos que podem ser utilizados em discursos e textos persuasivos. Em menos de 3 frases, resume:
O documento discute diversos recursos retóricos como figuras de linguagem, figuras de pensamento, operadores argumentativos e marcadores de pressuposição que podem ser empregados para tornar o discurso mais eficaz e persuasivo. É apresentada uma explicação detalhada de cada recurso com exemplos.
O documento discute a retórica em discursos da atualidade. Aborda conceitos como origem e definições de retórica, meios de prova persuasivos segundo Aristóteles, declínio e reabilitação da retórica, estrutura de dissertações e argumentos, além de figuras retóricas e suas funções persuasivas.
O documento explica o que é um texto dissertativo-argumentativo, como ele deve ser estruturado e quais elementos deve conter. Um texto dissertativo-argumentativo defende uma tese com argumentos e estratégias para convencer o leitor. Ele deve apresentar uma tese, argumentos que a sustentam, e uma conclusão.
1) A comunicação envolve persuasão através da organização de signos em textos que transmitem mensagens.
2) O discurso é uma interação entre eu e tu tecida de sentidos que podem ser analisadas em termos ideológicos e argumentativos.
3) A argumentação se baseia em classes e escalas argumentativas marcadas por operadores que introduzem explicações, razões, conclusões e pressuposições.
O documento descreve as características dos textos expositivos e argumentativos. Explica que os textos expositivos têm como objetivo apresentar informações de forma objetiva, enquanto os textos argumentativos visam persuadir o leitor através de uma tese apoiada por argumentos. Também fornece detalhes sobre a estrutura e elementos destes dois tipos de texto.
Parte da aula aos alunos do curso de Pós-Graduação em "Leitura e Contação de História", ministrada no POLO EDUCACIONAL do MÉIER (RJ) pelo Professor JULIO CESAR
O documento discute os conceitos de argumentação, retórica e lógica informal. Apresenta as diferenças entre argumentar e demonstrar, e descreve os tipos de argumentos e falácias informais, incluindo critérios para avaliá-los. Também discute a origem da retórica na Grécia Antiga e as estratégias de persuasão de ethos, pathos e logos.
[1] O documento discute a técnica da argumentação, definindo-a como a expressão de uma convicção e explicação para persuadir o interlocutor.
[2] Apresenta os elementos fundamentais de um discurso argumentativo - orador, assunto e auditório - e estruturas comuns como tese, antítese e síntese.
[3] Fornece exemplos de argumentos comuns usados para convencer outros, como autoridade, universalidade e experiência pessoal, e princípios para uma boa organização e articulação do discurso.
Para visualizar os efeitos dos slides, recomendo que baixe o arquivo.
Trabalho de LTT (Linguagem, Trabalho e Tecnologia)
O que é Dissertação Expositiva?
ETEC Jardim Ângela
O documento discute o texto dissertativo-argumentativo, definindo-o como um texto que discorre sobre um assunto defendendo ou questionando uma ideia através de argumentos. Apresenta a estrutura desse tipo de texto - introdução, desenvolvimento e conclusão - e sugere um esquema para produzi-lo, com etapas como entender o tema, construir a introdução, desenvolver argumentos e concluir reafirmando a tese.
Elementos de coesão e coerência no texto argumentativoThiago Soares
O documento discute os conceitos de coesão e coerência em textos argumentativos. A coesão se refere aos mecanismos linguísticos que conectam as partes do texto, como conjunções e pronomes. A coerência diz respeito à unidade e interpretabilidade do texto como um todo. Ambos são importantes para a construção de um texto coeso e coerente.
O documento discute os conceitos de lógica formal e informal, argumentação e retórica. Aborda as estratégias argumentativas de ethos, pathos e logos segundo Aristóteles e apresenta exemplos de demonstração versus argumentação e de argumentos indutivos.
O texto discute a arte de argumentar, afirmando que convencer alguém não deve ser feito de qualquer maneira, mas sim de forma rigorosa e tentando persuadir sem manipulação. Ao analisar uma frase do texto que escreve "dois pontos" ao invés de usar o sinal de pontuação, a alternativa correta é que se trata de um recurso de metalinguagem, evidenciando as relações entre as estruturas do enunciado.
Produção de texto - Percursos da escrita - Texto argumentativocomplementoindirecto
O documento fornece informações sobre a elaboração de textos, incluindo três etapas: 1) planificação, com momentos para gerar ideias, selecioná-las e ordená-las; 2) redação, com normas gramaticais e estilísticas; 3) revisão, para correção ortográfica e melhoria da expressão. Também discute elementos de uma dissertação e como construir textos argumentativos de forma coerente e progressiva.
Este documento discute as diferenças entre argumentação e demonstração. A argumentação envolve apresentar argumentos para defender ou refutar ideias usando retórica para persuadir um público. A demonstração envolve provar conclusões logicamente a partir de premissas estabelecidas usando cálculos formais. Embora a argumentação possa levar a equívocos, a demonstração produz resultados válidos e objetivos.
O documento descreve os principais erros cometidos em textos dissertativo-argumentativos, incluindo erros de escrita e gramática, adequação ao tema e gênero, seleção e organização de argumentos, coesão textual e adequação da solução proposta.
Este documento fornece informações sobre argumentação. Explica que argumentar é expressar um ponto de vista de forma a persuadir outras pessoas através de raciocínios coerentes e convincentes. Distingue argumentação racional de persuasão emocional e descreve a estrutura de um texto argumentativo, incluindo introdução, desenvolvimento e conclusão. Também lista conectores que ajudam a articular argumentos de forma lógica.
O documento discute a estrutura e elementos essenciais de um texto dissertativo-argumentativo. Ele explica que um bom texto deve ter uma introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução apresenta a tese, o desenvolvimento discute e apoia a tese com argumentos, e a conclusão resume os pontos principais e reafirma a tese.
Texto expositivo, argumentativo, reflexivo, dissertativo e tipos de argumentos complementoindirecto
O documento descreve cinco tipos de textos: 1) texto informativo-expositivo, que tem como objetivo informar; 2) texto expositivo-argumentativo, que tem como objetivo persuadir; 3) texto de opinião, que tem como objetivo conquistar adeptos para um ponto de vista; 4) texto reflexivo, que tem como objetivo sugerir uma análise; e 5) dissertação, que tem como objetivo a defesa, contestação ou discussão de um tema. O documento também descreve tipos de argumentos e a estruturação de um texto argumentativo.
Este documento discute o texto expositivo-argumentativo, definindo-o como aquele que apresenta um raciocínio para defender ou refutar uma tese. Explica que os argumentos são as razões usadas para defender uma ideia e que o discurso argumentativo busca persuadir o público através de trocas de argumentos. Finalmente, descreve as etapas para apresentar um texto argumentativo e os percursos da argumentação.
O documento discute o ano de 1968 e seu significado histórico, comparando os eventos na França, Estados Unidos e Brasil. Apresenta diferentes perspectivas sobre o legado desse período, que incluiu protestos estudantis, questionamentos da moral conservadora e avanços nos direitos civis, embora tenha também inspirado críticas por parte de alguns ex-ativistas.
Provas da Consulplan, Cascavel 2014, superiorma.no.el.ne.ves
O texto discute a importância do diálogo e da conversação entre iguais para o desenvolvimento do raciocínio e da busca pela verdade. Afirma-se que a razão só pode funcionar quando há o debate de ideias diferentes, e que a verdade é resultado deste confronto de perspectivas, e não ponto de partida. Também defende que é necessário ter a capacidade de ser convencido pelas melhores razões, mesmo que venham de outros.
O texto apresenta os elementos estruturais de um texto dissertativo-argumentativo: a tese, os argumentos e a conclusão. Explica que a tese é apresentada na introdução e defendida ao longo do texto por meio de argumentos no desenvolvimento, encaminhando para a conclusão que retoma a ideia principal.
Filosofia ae lógica caderno 2_ (paginado com soluções)IsabelPereira2010
O documento discute os conceitos de argumentação racional e falácias. Explica os tipos de argumentos dedutivos e não dedutivos, como a indução e analogia, e discute vários tipos de falácias informais que podem ocorrer nesses argumentos não dedutivos.
O documento discute os aspectos essenciais da dissertação, incluindo o que é dissertar, como ser imparcial, e os passos importantes para preparar uma boa dissertação.
Exemplos de textos dissertativo argumentativosSeduc/AM
O documento apresenta exemplos de textos dissertativo-argumentativos e fornece orientações sobre como estruturar esse tipo de texto. Ele explica que um texto dissertativo deve apresentar um ponto de vista e argumentos para fundamentá-lo, e fornece exemplos de parágrafos que seguem essa estrutura, com uma frase introdutória, argumentos no corpo do texto e uma conclusão.
O documento discute os conceitos de compreensão e interpretação de texto, identificando a compreensão como entendimento da mensagem explícita e a interpretação como conclusões que vão além do texto. Também apresenta os principais tipos textuais - narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo e injuntivo - e suas características. Por fim, discute a argumentação e diferentes tipos de argumentos como de autoridade, quantidade e existência.
Argumentação e retórica trb grupo filosofiaJoão Bastos
O documento discute os conceitos de argumentação, retórica e discurso. Apresenta três tipos de provas para persuadir um auditório: ethos (caráter do orador), logos (discurso racional) e pathos (emoções do auditório). Também descreve os objetivos da argumentação como persuadir, convencer, agradar e fundamentar uma tese usando diferentes tipos de argumentos.
O documento discute estratégias de argumentação em discursos acadêmicos, incluindo a metáfora. Apresenta conceitos como máximas de Grice para qualidade, quantidade, relevância e modo de discurso. Também discute teorias sobre como a metáfora funciona na linguagem e pode ser usada strategicamente para persuadir.
O documento apresenta três resumos sobre argumentação:
1) A argumentação é um recurso linguístico usado para influenciar o leitor sobre um ponto de vista ou uma opinião por meio de argumentos.
2) Os operadores argumentativos compõem a construção linguística dos argumentos, sendo também conhecidos por dar linearidade e sequência no raciocínio.
3) A argumentação pode ser feita pelos seguintes tipos: argumento de autoridade, argumento histórico, argumento de exemplificação, argumento de comparação e
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Trabalho de LTT (Linguagem, Trabalho e Tecnologia)
O que é Dissertação Expositiva?
ETEC Jardim Ângela
O documento discute o texto dissertativo-argumentativo, definindo-o como um texto que discorre sobre um assunto defendendo ou questionando uma ideia através de argumentos. Apresenta a estrutura desse tipo de texto - introdução, desenvolvimento e conclusão - e sugere um esquema para produzi-lo, com etapas como entender o tema, construir a introdução, desenvolver argumentos e concluir reafirmando a tese.
Elementos de coesão e coerência no texto argumentativoThiago Soares
O documento discute os conceitos de coesão e coerência em textos argumentativos. A coesão se refere aos mecanismos linguísticos que conectam as partes do texto, como conjunções e pronomes. A coerência diz respeito à unidade e interpretabilidade do texto como um todo. Ambos são importantes para a construção de um texto coeso e coerente.
O documento discute os conceitos de lógica formal e informal, argumentação e retórica. Aborda as estratégias argumentativas de ethos, pathos e logos segundo Aristóteles e apresenta exemplos de demonstração versus argumentação e de argumentos indutivos.
O texto discute a arte de argumentar, afirmando que convencer alguém não deve ser feito de qualquer maneira, mas sim de forma rigorosa e tentando persuadir sem manipulação. Ao analisar uma frase do texto que escreve "dois pontos" ao invés de usar o sinal de pontuação, a alternativa correta é que se trata de um recurso de metalinguagem, evidenciando as relações entre as estruturas do enunciado.
Produção de texto - Percursos da escrita - Texto argumentativocomplementoindirecto
O documento fornece informações sobre a elaboração de textos, incluindo três etapas: 1) planificação, com momentos para gerar ideias, selecioná-las e ordená-las; 2) redação, com normas gramaticais e estilísticas; 3) revisão, para correção ortográfica e melhoria da expressão. Também discute elementos de uma dissertação e como construir textos argumentativos de forma coerente e progressiva.
Este documento discute as diferenças entre argumentação e demonstração. A argumentação envolve apresentar argumentos para defender ou refutar ideias usando retórica para persuadir um público. A demonstração envolve provar conclusões logicamente a partir de premissas estabelecidas usando cálculos formais. Embora a argumentação possa levar a equívocos, a demonstração produz resultados válidos e objetivos.
O documento descreve os principais erros cometidos em textos dissertativo-argumentativos, incluindo erros de escrita e gramática, adequação ao tema e gênero, seleção e organização de argumentos, coesão textual e adequação da solução proposta.
Este documento fornece informações sobre argumentação. Explica que argumentar é expressar um ponto de vista de forma a persuadir outras pessoas através de raciocínios coerentes e convincentes. Distingue argumentação racional de persuasão emocional e descreve a estrutura de um texto argumentativo, incluindo introdução, desenvolvimento e conclusão. Também lista conectores que ajudam a articular argumentos de forma lógica.
O documento discute a estrutura e elementos essenciais de um texto dissertativo-argumentativo. Ele explica que um bom texto deve ter uma introdução, desenvolvimento e conclusão. A introdução apresenta a tese, o desenvolvimento discute e apoia a tese com argumentos, e a conclusão resume os pontos principais e reafirma a tese.
Texto expositivo, argumentativo, reflexivo, dissertativo e tipos de argumentos complementoindirecto
O documento descreve cinco tipos de textos: 1) texto informativo-expositivo, que tem como objetivo informar; 2) texto expositivo-argumentativo, que tem como objetivo persuadir; 3) texto de opinião, que tem como objetivo conquistar adeptos para um ponto de vista; 4) texto reflexivo, que tem como objetivo sugerir uma análise; e 5) dissertação, que tem como objetivo a defesa, contestação ou discussão de um tema. O documento também descreve tipos de argumentos e a estruturação de um texto argumentativo.
Este documento discute o texto expositivo-argumentativo, definindo-o como aquele que apresenta um raciocínio para defender ou refutar uma tese. Explica que os argumentos são as razões usadas para defender uma ideia e que o discurso argumentativo busca persuadir o público através de trocas de argumentos. Finalmente, descreve as etapas para apresentar um texto argumentativo e os percursos da argumentação.
O documento discute o ano de 1968 e seu significado histórico, comparando os eventos na França, Estados Unidos e Brasil. Apresenta diferentes perspectivas sobre o legado desse período, que incluiu protestos estudantis, questionamentos da moral conservadora e avanços nos direitos civis, embora tenha também inspirado críticas por parte de alguns ex-ativistas.
Provas da Consulplan, Cascavel 2014, superiorma.no.el.ne.ves
O texto discute a importância do diálogo e da conversação entre iguais para o desenvolvimento do raciocínio e da busca pela verdade. Afirma-se que a razão só pode funcionar quando há o debate de ideias diferentes, e que a verdade é resultado deste confronto de perspectivas, e não ponto de partida. Também defende que é necessário ter a capacidade de ser convencido pelas melhores razões, mesmo que venham de outros.
O texto apresenta os elementos estruturais de um texto dissertativo-argumentativo: a tese, os argumentos e a conclusão. Explica que a tese é apresentada na introdução e defendida ao longo do texto por meio de argumentos no desenvolvimento, encaminhando para a conclusão que retoma a ideia principal.
Filosofia ae lógica caderno 2_ (paginado com soluções)IsabelPereira2010
O documento discute os conceitos de argumentação racional e falácias. Explica os tipos de argumentos dedutivos e não dedutivos, como a indução e analogia, e discute vários tipos de falácias informais que podem ocorrer nesses argumentos não dedutivos.
O documento discute os aspectos essenciais da dissertação, incluindo o que é dissertar, como ser imparcial, e os passos importantes para preparar uma boa dissertação.
Exemplos de textos dissertativo argumentativosSeduc/AM
O documento apresenta exemplos de textos dissertativo-argumentativos e fornece orientações sobre como estruturar esse tipo de texto. Ele explica que um texto dissertativo deve apresentar um ponto de vista e argumentos para fundamentá-lo, e fornece exemplos de parágrafos que seguem essa estrutura, com uma frase introdutória, argumentos no corpo do texto e uma conclusão.
O documento discute os conceitos de compreensão e interpretação de texto, identificando a compreensão como entendimento da mensagem explícita e a interpretação como conclusões que vão além do texto. Também apresenta os principais tipos textuais - narrativo, descritivo, dissertativo-argumentativo e injuntivo - e suas características. Por fim, discute a argumentação e diferentes tipos de argumentos como de autoridade, quantidade e existência.
Argumentação e retórica trb grupo filosofiaJoão Bastos
O documento discute os conceitos de argumentação, retórica e discurso. Apresenta três tipos de provas para persuadir um auditório: ethos (caráter do orador), logos (discurso racional) e pathos (emoções do auditório). Também descreve os objetivos da argumentação como persuadir, convencer, agradar e fundamentar uma tese usando diferentes tipos de argumentos.
O documento discute estratégias de argumentação em discursos acadêmicos, incluindo a metáfora. Apresenta conceitos como máximas de Grice para qualidade, quantidade, relevância e modo de discurso. Também discute teorias sobre como a metáfora funciona na linguagem e pode ser usada strategicamente para persuadir.
O documento apresenta três resumos sobre argumentação:
1) A argumentação é um recurso linguístico usado para influenciar o leitor sobre um ponto de vista ou uma opinião por meio de argumentos.
2) Os operadores argumentativos compõem a construção linguística dos argumentos, sendo também conhecidos por dar linearidade e sequência no raciocínio.
3) A argumentação pode ser feita pelos seguintes tipos: argumento de autoridade, argumento histórico, argumento de exemplificação, argumento de comparação e
Redação: Texto dissertivo-argumentativo7 de Setembro
O documento discute a estrutura e características de um texto dissertativo. Apresenta os tipos de argumentos que podem ser utilizados, como citações, senso comum, evidências e raciocínio lógico. Também descreve a estrutura ideal de um texto dissertativo, com introdução, desenvolvimento e conclusão.
Este documento fornece instruções sobre como ensinar artigos de opinião no ensino médio. Ele define artigos de opinião, discute suas características e estrutura, e fornece exemplos de argumentos que podem ser usados. Também fornece diretrizes para a avaliação de artigos de opinião produzidos por alunos.
Este documento fornece instruções sobre como ensinar textos argumentativos, especificamente artigos de opinião, no ensino médio. Ele define características-chave de artigos de opinião e fornece exemplos de diferentes tipos de argumentos que podem ser usados. Também discute como avaliar a produção de artigos de opinião por alunos.
Sequências Tipológicas argumentativa e injuntiva..pptMarinaAlessandra
O documento discute as sequências tipológicas argumentativa e injuntiva. Apresenta as características de uma sequência argumentativa, na qual se defende um ponto de vista através do uso de conectores com o objetivo de persuadir o leitor. Também fornece exemplos de operadores argumentativos comumente utilizados nesse tipo de sequência.
Continuação da análise do tema: O domínio do discurso argumentativo – a procura de adesão do auditório. Análise dos conceitos de persuadir e convencer e dos três pilares da argumentação persuasiva - ethos, pathos e logos. Exemplos de discursos públicos como a publicidade e a política analisados.
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaUENP
Este documento discute os mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua falada, analisando um debate presidencial entre Lula e Alckmin em 2006. A análise se baseia em conceitos da semiótica e da análise da conversação para entender como esses mecanismos produzem efeitos de sentido e constroem a categoria de pessoa no discurso político.
O documento discute a estrutura de um texto dissertativo, definindo-o como um formato de escrita que busca defender uma ideia central através de argumentação e provas. Ele explica que a estrutura dissertativa contém introdução, desenvolvimento e conclusão, detalhando o que cada uma dessas seções deve conter. Além disso, diferencia os tipos de texto dissertativo expositivo e argumentativo.
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados na língua faladaLetícia J. Storto
Mecanismos de debreagem e embreagem actanciais
empregados na língua falada
Vanessa Hagemeyer Burgo*
Eduardo Francisco Ferreira**
Letícia Jovelina Storto***
Estudos Semióticos
ISSN 1980-4016
vol. 7, no 2, p. 16 –25
Resumo: Este estudo tem por objetivo discutir a constituição da categoria de pessoa no discurso político,
analisando os efeitos de sentido produzidos pelos mecanismos de debreagem e embreagem actanciais empregados
na conversação. O arcabouço teórico deste trabalho consiste, portanto, em uma abordagem textual-interativa da
língua falada, pautada, sobretudo, em conceitos da semiótica em relação de interface com formulações advindas
da análise da conversação. O corpus é composto de transcrições do debate entre os candidatos à presidência da
República Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, realizado no dia 8 de outubro de 2006, transmitido pela
TV Bandeirantes. Vale ressaltar que optamos por trabalhar com trechos do primeiro bloco, os quais apresentam
elementos mais pertinentes à análise. Considerando-se que todo político tem como finalidade maior a adesão
dos eleitores e, consequentemente, seus votos, há uma grande preocupação com a imagem que querem passar
à sociedade e, por isso, as exposições são voltadas, sobretudo, aos telespectadores. Porém, na parte inicial
do debate, embora haja a presença da plateia e de jornalistas, os candidatos devem dirigir suas perguntas e
respostas um ao outro, em uma situação de interação face a face, Assim, mesmo que o destinatário direto
pareça ser o oponente, o real destinatário é o público.
O documento descreve as características e estrutura do texto dissertativo-argumentativo e do artigo de opinião. O texto dissertativo-argumentativo defende um ponto de vista com argumentos, enquanto o artigo de opinião trata de questões polêmicas de interesse público e busca persuadir o leitor. Ambos devem ter introdução, desenvolvimento e conclusão.
O documento discute os conceitos de lógica formal e informal, argumentação, retórica e estratégias argumentativas. Aborda a distinção entre demonstração e argumentação e apresenta os conceitos de ethos, pathos e logos segundo Aristóteles. Fornece também exemplos de argumentos informais como generalizações e previsões, assim como falácias indutivas.
O documento discute a linguagem performativa e como ela pode ser usada para realizar ações através de atos de fala, de acordo com Austin (1962). Também aborda a noção de argumentação como uma atividade subjacente a todo uso da linguagem que envolve relações intersubjetivas entre interlocutores. Por fim, lista marcas de argumentação em produções escritas, como contra-argumentos e formas prescritivas ou axiológicas.
O documento fornece instruções detalhadas sobre como redigir uma redação para o Enem, incluindo o que é esperado em termos de estrutura, critérios de avaliação, razões para nota zero e dicas sobre coerência e coesão textual.
O documento discute tipos de textos e suas estruturas. Apresenta descrição, narração e dissertação como os principais tipos de texto e fornece detalhes sobre suas características e elementos estruturais, incluindo qualificação em descrição, elementos de narração e partes de uma dissertação.
O documento discute a arte da retórica na Grécia Antiga e como suas técnicas de convencimento ainda são usadas hoje. A retórica envolve três pilares principais: logos (uso de argumentos), pathos (apelo às emoções), e ethos (credibilidade do orador). Ser capaz de ajustar o discurso considerando esses três pilares e o público-alvo é essencial para persuadir eficazmente diferentes grupos.
Este documento fornece informações sobre argumentação. Explica que argumentar é expressar um ponto de vista de forma a persuadir outras pessoas através de raciocínios coerentes e convincentes. Distingue argumentação racional de persuasão emocional e descreve a estrutura de um texto argumentativo, incluindo a introdução, desenvolvimento e conclusão. Também discute a escolha e ordem dos argumentos para apoiar a tese.
Este documento fornece informações sobre argumentação. Explica que argumentar é expressar um ponto de vista de forma a persuadir outras pessoas através de raciocínios coerentes e convincentes. Distingue argumentação racional de persuasão emocional e descreve a estrutura de um texto argumentativo, incluindo introdução, desenvolvimento e conclusão. Também lista conectores que ajudam a articular argumentos de forma lógica.
1) O documento discute a presença da argumentação em diferentes gêneros textuais. 2) Apresenta teorias sobre argumentação de autores como Garcia, Citelli e Koch. 3) Tem como objetivo identificar estratégias argumentativas em textos de diferentes gêneros para mostrar que a argumentação é inerente à linguagem.
Este documento apresenta os 39 Artigos de Religião da Igreja Episcopal do Brasil de 1950. Os artigos abordam diversos tópicos doutrinários como a Trindade, a natureza de Cristo, a justificação pela fé, a predestinação e a autoridade da Igreja.
I. A Confissão de Fé da Guanabara afirma a crença em um só Deus em três pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo. II. Cristo tem duas naturezas, divina e humana. III. Acredita nas doutrinas bíblicas e apostólicas sobre o Filho de Deus e o Espírito Santo.
O documento discute o fim supremo do homem de acordo com o Catecismo Maior. Em três frases:
O fim supremo do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre. Glorificar a Deus significa reconhecer Sua soberania através de adoração e louvor. Gozá-lo para sempre refere-se à eterna comunhão entre a criatura e o Criador após a reconciliação proporcionada por Cristo.
1. O documento discute os ensinamentos fundamentais do evangelho cristão, incluindo que Cristo é o único caminho para a salvação, o único mediador entre Deus e os homens, e a única cabeça da igreja.
2. Critica as doutrinas e práticas da Igreja Católica Romana, afirmando que elas não correspondem aos ensinamentos de Cristo e levam os cristãos à loucura.
3. Defende que os cristãos devem seguir apenas Cristo e sua palavra, e não os estatutos humanos ou a
Este documento apresenta as cinco "solas" dos reformadores: (1) Sola Scriptura - a Bíblia é a única fonte de revelação divina; (2) Solus Christus - a salvação vem unicamente pela obra de Cristo; (3) Sola Gratia - somos salvos pela graça de Deus sozinho, não por obras; (4) Sola Fide - a justificação vem pela fé em Cristo somente; (5) Soli Deo Gloria - a salvação é para glória de Deus.
Este documento apresenta a Confissão de Augsburgo de 1530. A confissão afirma os principais pontos da doutrina luterana, como a Trindade, a natureza pecaminosa do homem após a queda de Adão, e a justificação pela fé em Cristo. Foi apresentada ao imperador Carlos V na Dieta de Augsburgo como uma declaração de fé dos príncipes e cidades luteranas.
A Confissão de Fé de Westminster descreve os principais pontos da doutrina cristã protestante. Ela cobre tópicos como a inspiração bíblica, a doutrina da Trindade, a queda do homem e a salvação através de Cristo. A confissão é dividida em 33 capítulos que tratam de temas como Deus, a Escritura, a criação, a providência divina e a igreja.
O documento descreve os primeiros nove artigos da Confissão Belga sobre a doutrina da Trindade. Em três frases ou menos:
Os primeiros artigos afirmam que há um único Deus que se revela em três pessoas - Pai, Filho e Espírito Santo. Embora distintas, essas três pessoas compõem um único Deus. A doutrina da Trindade é fundamentada através de passagens bíblicas do Antigo e Novo Testamento e foi defendida historicamente contra heresias.
1) O Catecismo de Heidelberg explica os fundamentos da fé cristã, incluindo a miséria humana, a salvação por Cristo e a santificação pelo Espírito Santo.
2) A miséria humana vem da queda de Adão e Eva, que corrompeu a natureza humana e nos tornou inclinados ao pecado.
3) Cristo é o único mediador entre Deus e os homens, pois é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, capaz de satisfazer a justiça de Deus através de seu sacrifício
1. Revista Anagrama – Revista Interdisciplinar da Graduação
Ano 2 - Edição 1 – Setembro/Novembro de 2008
Avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo, CEP: 05508-900
anagrama@usp.br
A Argumentação Presente em Diferentes Gêneros Textuais1
Giseli Novais da Silva2
Resumo
Sabe-se que a linguagem humana hoje é estudada não apenas por sua finalidade
comunicativa, pois o ato da comunicação está associado, segundo alguns teóricos, a algo
mais específico da língua: argumentar. Por isso, este trabalho apresenta as características
básicas da argumentação, tendo como embasamento teórico os autores Othom M. Garcia,
Adilson Citelli, Luiz Antonio Marcuschi e Ingedore Koch, e procura identificar essas
características em diferentes gêneros textuais, para demonstrar que a argumentação é ato
inerente à língua, independente do suporte que a mesma se utiliza. Para isso, analisaremos
textos de diferentes gêneros e identificaremos em cada um as estratégias argumentativas
encontradas, mostrando que, com menor ou maior grau de intencionalidade, qualquer
discurso está isento do mito da neutralidade, como afirma Koch (2004).
Palavras-chave: Argumentação; Gênero Textual; Ensino de língua
1. Discutindo teoria
Os estudos lingüísticos sobre argumentação não são recentes. Desde a Grécia
Antiga já existia a preocupação com o domínio da expressão verbal, afinal os gregos
participavam de um regime democrático em que suas idéias teriam que ser expostas
publicamente para serem aceitas ou não. Isso fez com que as escolas da época criassem
disciplinas que ensinassem a arte da habilidade com as palavras: a eloqüência, a gramática
e a que mais se destacou foi a retórica. Com isso, a questão já não era mais falar, mas falar
de forma elegante, com arte e espírito. Mas enquanto na Grécia Antiga a retórica passou a
1
Trabalho orientado pela Profª Drª Adriana Maria de A. Barbosa, coordenadora do Grupo de Estudos em
Teorias do Discurso (GETED).
2
Graduanda do oitavo semestre de Letras da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) e
integrante do GETED.
2. SILVA, Giseli N. da. A argumentação...
Revista Anagrama – Revista Interdisciplinar da Graduação
Ano 2 - Edição 1 – Setembro/Novembro de 2008
Avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo, CEP: 05508-900
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ser apenas um método embelezador do discurso, a retórica moderna se dedica ao estudo
das figuras de linguagem e técnicas de argumentação.
No que diz respeito a essas técnicas, ou ao que preferimos chamar de estratégias,
Citelli (2004) explica que, em qualquer texto, busca-se o convencimento, objetiva-se os
efeitos pragmáticos da linguagem. Isto é ressalta-se a capacidade que as palavras têm de
influenciar as pessoas e suas atitudes. Seguindo esse raciocínio entendemos que a
argumentação está na língua não importando qual meio as pessoas usem-na para se
comunicar, pois em todo texto há uma ideologia, mesmo que o locutor ainda não tenha
plena consciência disso.
Citelli (1997) critica em seu livro o mito da neutralidade jornalística que é usado
para mascarar o poder persuasivo dos noticiários de uma revista que, tentando passar uma
imagem de respeitabilidade junto aos seus leitores, se diz informativa e não persuasiva.
Isso porque, a persuasão é relacionada a alguns qualificativos como fraude, engodo e
mentira. Mas como diz o próprio autor: “Generalizando um pouco é possível afirmar que o
elemento persuasivo está colado ao discurso como a pele ao corpo.” (1997, p. 6)
Portanto, concordando com o que diz o autor, afirmamos que não se pode fugir da
realidade de que, com menor ou maior grau de intencionalidade, persuadir faz parte da
linguagem humana. Sem contar que, o próprio slogan da revista citada pelo autor, que se
disse informativa e não persuasiva, já nos quer tentar convencer de sua integridade, o que
nos permite constatar esse poder argumentativo que a língua traz em si mesma.
Entendemos por isso que, embora discurso e persuasão não se encontrem nos dicionários
definidos como sinônimos, na prática fica impossível fazer uma divisão entre os dois
termos seja qual for a forma discursiva utilizada.
Por falar em significados, a palavra persuadir vem do latin persuadere que significa
aconselhar e é sinônimo de submeter, tendo assim, segundo Citelli (1997), uma vertente
autoritária, ou seja, quem aconselha quer levar o outro a aceitação de uma idéia, e podemos
acrescentar ainda que, para aconselhar, normalmente, é preciso ter maior poder do que o
aconselhado. Para tanto, afirmamos que o persuasor age através da linguagem pretendendo
produzir efeitos de sentido, respostas, estabelecendo mecanismos argumentativos capazes
de causar esses efeitos. Esses mecanismos podem variar conforme o público ou o receptor
do enunciado, como por exemplo, palavras mais simples ou, estruturas frasais mais diretas,
toda essa preocupação com a forma ou o estilo a ser usado já é uma estratégia
argumentativa que o locutor pode usar em seu discurso. Tratando-se desses mecanismos,
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Citelli (1997) cita as figuras de linguagem, especificamente a metáfora e a metonímia,
afirmando que elas se fazem importantes em alguns textos para prender a atenção do
receptor, pois rompem a significação própria da palavra criando novos efeitos.
Poderemos fazer aqui a distinção entre três discursos, dividindo-os em modos
organizacionais. Dessa forma, temos por Citelli (1997) o discurso lúdico que toma forma
mais democrática com menor grau de persuasão, quase sem a presença de imperativos e
sem uma verdade única e acabada; o discurso polêmico, que atrai uma atmosfera de
instigação com argumentos que podem ser contestados; e o discurso autoritário que não
permite questionamentos. Para chegar a essas caracterizações, o autor analisa quatro
quesitos, a saber: distância (atitude do sujeito falante face ao seu enunciado); modalização
(modo de construção do enunciado); tensão (relação que se estabelece entre locutor e
interlocutor) e transparência (grau de opacidade e ou transparência do enunciado).
Essas modalidades servirão mais tarde para a nossa análise dos gêneros textuais
selecionados, nos quais iremos apontar essas e outras características argumentativas.
No entanto, para não só fazermos a análise do tipo de discurso utilizado faz-se
necessário falar também da estrutura do texto argumentativo na qual se destaca o autor
Othon M. Garcia, que define assim a argumentação: “Convencer ou tentar convencer
mediante a apresentação de razões em face da evidência das provas e à luz de um
raciocínio coerente e consistente. (2000, p.380).”
Para Othon (2000), o ato de argumentar está intimamente relacionado à
consistência dos fatos. Sendo assim ele estabelece condições para que haja argumentação
nos textos orais ou escritos, tendo a mesma que se basear na lógica e não no que ele chama
de “juízos de simples inspeção” que são os preconceitos, superstições ou generalizações
apressadas. Além disso, o xingamento, a ironia, o sarcasmo, por mais brilhante que
pareçam e por mais que consigam desequilibrar o oponente, já mais devem ser
considerados como elementos argumentativos, pois fogem à consistência dos fatos,
tendendo simplesmente a um comportamento falacioso, comprovando nada menos que a
falta de argumentos.
Tais condições para se obter um texto argumentativo nos são apresentadas de uma
forma tão criteriosa por Garcia, que parece estarmos tratando de uma linguagem judicial.
Vemos isso quando ele explicita que para que os argumentos sejam claros, necessitam de
evidência, uma vez considerada por Descartes como o critério da verdade, ou “certeza
manifesta que se chega pelo raciocínio ou pela apresentação de fatos”. Essas evidências se
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manifestam num texto argumentativo através de fatos, exemplos, ilustrações, dados
estatísticos e testemunhos, os quais para o autor são de fundamental importância para dar
credibilidade a um discurso que se diz argumentativo, elevando a consistência do texto.
Além das evidências o texto argumentativo é também composto de uma estrutura
que o identifica como tal. Essa estrutura nos é colocada por Garcia (2000) sob dois
aspectos: o da argumentação informal e o da argumentação formal, ambas compostas por
quatro estágios.
Os estágios da argumentação informal que compõem a estrutura do texto são: a
proposição, a concordância parcial, a contestação, e a conclusão. Já na argumentação
formal, temos: a proposição, a análise da proposição, a formulação dos argumentos e a
conclusão. Assim, entendemos que o que difere a argumentação formal da informal são,
principalmente, os estágios da concordância parcial e análise da proposição. Enquanto esta
aparece num texto de argumentação formal conceituando elementos da proposição, aquela
aparece na argumentação informal apresentando “os dois lados da moeda” em relação à
proposição, opondo-se à argumentação formal na qual a tese deve ser bem definida e
inconfundível quanto ao que nega ou afirma.
Vimos então a estrutura básica de um texto argumentativo, mas convém lembrar
que argumentar implica, segundo Garcia (2000), divergência, portanto não se pode
argumentar sobre verdades universais, como por exemplo o fato de o homem ser um ser
vivo; e ainda convém ressaltar que o assunto a ser abordado deve ser específico, pois para
o autor, argumentar sobre generalidades seria quase impossível.
Podemos perceber então que existem condições favorecedoras de uma
argumentação realmente clara e consistente, porém sempre refutável já que só se
argumenta sobre temas divergentes. Contudo, salientamos que estamos sempre colocando a
linguagem à disposição dos nossos ideais, da nossa cultura, do que achamos que é verdade,
já que somos seres dotados de vontades e formamos a todo instante juízo de valor sobre as
coisas. Como podemos ver: “É por esta razão que se pode afirmar que o ato de argumentar,
isto é, de orientar o discurso no sentido de determinadas conclusões, constitui o ato
lingüístico fundamental, pois a todo e qualquer discurso subjaz uma ideologia, na acepção
mais ampla do termo”. (Koch, 2004: 17).
Koch (2004) ainda ressalta que, se admitimos essa teoria, nos permitimos pensar
que a distinção feita tradicionalmente entre argumentação e dissertação, tendo esta a
função de expor idéias alheias imparcialmente, desaparece já que a própria seleção das
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idéias a serem reproduzidas implica uma opção. Segundo a autora, nos textos descritivos e
narrativos também se faz presente a argumentação, mesmo que em menor grau.
Ao falarmos da estrutura do texto argumentativo e suas condições, não usamos o
termo persuadir e sim, convencer, isso porque, para o autor que as descrevia, o conceito de
argumentação está relacionado aos princípios da lógica. Sobre isso Koch (2004) cita
Perelman (1970) para fazer certa distinção entre os termos persuadir e convencer. Diz que
a persuasão busca atingir o interlocutor através dos sentimentos, da vontade, por meio de
argumentos plausíveis ou verossímeis, estando portanto vinculado à emoção; enquanto que
convencer é estritamente ligado à razão, por meio de provas objetivas e claras, no entanto
ligado à lógica. Supomos, por isso, que há maneiras distintas de argumentar: por meio da
persuasão ou convencimento, que provavelmente serão utilizadas conforme for a intenção
do locutor, seu público alvo e, especialmente, o gênero que ele utilizará para expor seus
argumentos.
2. Um pouco sobre gêneros e tipos textuais
São inúmeros os gêneros textuais que circulam na nossa sociedade. Quase
incontáveis, já que são produtos do quotidiano da mesma, e suscetíveis a mudanças e
adaptações conforme a necessidade de uso dos falantes. Já os tipos de textos são limitados
quanto ao seu número e não partem de experiências sociais, estando mais ligados a forma.
Koch (2003) afirma que a competência sociocomunicativa do falante/ouvinte é que
o conduz a distinção dos gêneros e, conseqüentemente, a sua competência textual permite-
lhe saber quais seqüências predominam em um texto para classificar o seu tipo. Há então
uma capacidade metatextual, segundo ela, que provém do contato quotidiano do sujeito
com os textos.
Obviamente, os falantes/ouvintes da língua têm a todo instante contato com algum
texto, seja ele verbal ou não-verbal. Portanto, entendemos que tendo este contato todos eles
desenvolvem certa capacidade de diferenciação entre um texto e outro por algumas
características próprias de cada texto. Essas características próprias, sendo elas o veículo
da comunicação, a linguagem utilizada, entre outras, é que vão levar o falante/ouvinte, ao
encontrar-se com diferentes textos, a saber que não se trata de textos do mesmo gênero,
mesmo que talvez ele não saiba ainda a definição do que é um gênero textual. Para
Marcuschi:
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Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para referir os
textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam
características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo
e composição característica. (Marcuschi, 2005: 22-23)
Dessa forma, os gêneros estabilizam as atividades comunicativas do nosso dia-a-
dia, embora não sejam uma materialização textual inflexível, sendo entidades sócio-
discursivas bastante dinâmicas, segundo o autor. Provavelmente, por conta dessa
maleabilidade é que os gêneros sejam de difícil definição formal, pois não se caracterizam
por particularidades lingüísticas e sim cognitivas e institucionais.
O grande número de gêneros possibilita uma maior variedade lingüística a circular
na sociedade e ajuda a desfazer o abismo ainda existente entre a oralidade e a escrita,
suscitando um hibridismo que “[...] inviabiliza de forma definitiva a velha visão
dicotômica ainda presente em muitos manuais de ensino de língua”. ( Marcuschi, 2005:
21).
Para a definição de tipos textuais temos:
Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica definida
pela natureza lingüística de sua composição {aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais,
relações lógicas}. Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias
conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção. (Marcuschi,
2005: 22)
Observamos, portanto, que se trata de uma definição relacionada à forma e suas
peculiaridades lingüísticas e estruturais, o que traz certas limitações tanto para o ensino,
quanto para a quantidade de tipos existentes, já que não se partem de necessidades
advindas dos falantes de se comunicarem, sendo uma estrutura fixa. Então um tipo textual
é caracterizado por traços que formam uma seqüência e não um texto e quando o
classificamos estamos nomeando um predomínio de um tipo de seqüência.
É notável, porém, que num gênero textual encontramos geralmente mais de um tipo
dessas seqüências, cabendo ao gênero uma heterogeneidade que faz dele um instrumento
importante para agirmos em situações de linguagem e ensino, potencializando a ação do
falante/ouvinte, a ação do educador e do educando.
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3. Delimitando o corpus
Feitas algumas observações relevantes sobre os gêneros e tipos textuais, cabe-nos
agora usarmos os textos escolhidos como corpus para a nossa análise, nos quais iremos
apontar algumas estratégias argumentativas utilizadas. Esses textos são de diferentes
gêneros, sendo eles a crônica, a coluna de opinião de revista e o artigo científico.
Os três gêneros citados, embora diferentes, podem ser encontrados num mesmo
veículo de comunicação: a revista ou jornal, por exemplo, mas assumem funções distintas
diante da sociedade.
A crônica, texto criado para circular exclusivamente na imprensa, pode conter um
teor informativo, mas tem uma particularidade de envolver num mesmo texto fantasia,
humor, certo teor de criticidade e ficção, dependendo do toque pessoal que o cronista
queira dar. Normalmente o leitor lê a crônica considerando-a uma leitura leve e agradável,
já que se trata de temas relacionados ao seu cotidiano, podendo passar despercebido o teor
argumentativo que está presente. A coluna de opinião já é mais voltada para o leitor que
pretende saber a opinião de alguém sobre determinado assunto. Espera-se, então, que o
leitor já saiba que irá encontrar nessa leitura algo de persuasivo. Por sua vez, o artigo
científico pretende de início informar o leitor sobre algo voltado à saúde ou descobertas
científicas. No entanto, notamos que nesse tipo de texto, especialmente quando se tratar de
temas polêmicos, o cientista usará provavelmente estratégias de argumentação para
convencer o leitor de suas teses científicas.
Nossa primeira análise é com a crônica de Affonso Romano de Sant’Anna que
relata as conseqüências que traz os trinta anos, que para uns parece algo imensamente
desprazeroso. O autor, entretanto, tenta nos mostrar o lado bom de quem se permite fazer
essa idade. Em seguida teremos como objeto de análise um texto extraído de uma coluna
de opinião da revista Veja, escrito pelo colunista Gustavo Ioschpe, Economista e
Especialista em Educação, que escreveu o texto “Professor não é coitado”, no qual ele
tenta por meio de vários dados provar que os profissionais da educação não são tão
desvalorizados, como a grande maioria pensa. O último texto é um artigo científico escrito
pelo Biogenista Fernando Travi, que tem como título “Remédios são venenos”, que já traz
exposto no próprio título qual tese irá defender no decorrer do artigo.
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Como vimos, todos os três textos são sobre temas bastante divergentes, o que
possibilita a ação nata da língua de argumentar, por isso com maior ou menor grau
encontraremos nesses textos as estratégias e as condições argumentativas presentes.
4. Análise das estratégias argumentativas
Texto I: Crônica
Encontramos a proposição da crônica no terceiro parágrafo:
“Não sabem o que perdem os que não querem celebrar os 30 anos. Fazer 30 anos é
coisa fina [...]” (l. 14–15)
Na verdade, todo o parágrafo reafirma esta proposição, com definições poéticas e
metafóricas, como em:
“Fazer trinta anos (...) é um rito de iniciação, um ato realmente inaugural”. (l. 8-9)
A linguagem metafórica reforça o caráter lúdico do texto, já que as definições não
são tomadas como verdades e sim impressões e atitudes do enunciador. Além disso, a
linguagem figurada é um modo de dizer menos assertivo e direto, o que deixa sempre para
o locutor uma margem maior para livre interpretação.
“[...] fazer 7, 14, 18 ou 21 é ir numa escalada montanha acima, enquanto fazer 30
anos é chegar no primeiro grande patamar de onde se pode mais agudamente
descortinar”. (l. 6-8)
“Até os 30, me dizia um amigo, a gente vai emitindo promissórias. A partir daí é
hora de começar a pagar. (l. 19, 20).
No exemplo acima além da metáfora temos um testemunho “me dizia um amigo”.
Há também o testemunho do próprio cronista que ocupa todo o sexto parágrafo:
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“Um dia eu fiz 30 anos. Estava ali no estrangeiro, estranho em toda a estranheza do
ser, à beira-mar, na Califórnia. Era um homem e seus trinta anos. Mais que isto: um
homem e seus trinta amos. [...]” (l. 31-33).
Alguns fatos são expostos no quarto parágrafo:
“A profissão já deve ter sido escolhida. Já se teve a primeira mesa de trabalho,
escritório ou negócio. Já se casou a primeira vez, já se teve o primeiro filho. A vida
já se inaugurou em fraldas, fotos, festas, viagens, todo tipo de viagens, até das
drogas já retornou quem tinha que retornar”. (l. 22-25)
Na Conclusão o autor dá uma dica, ou solução para fechar o seu ponto de vista
sobre a idade dos trinta anos:
“Fazer 30 anos é mais do que chegar ao primeiro grande patamar. É mais que poder
olhar pra trás. Chegar aos 30 é hora de se abismar. Por isto é necessário ter asas, e
sobre o abismo voar. (l. 50-52)
Notamos que para Citelli (1997), este seria um discurso lúdico, mais aberto, sem
imperativos e com menor grau de persuasão. Além da linguagem poética tecida pela
utilização das figuras de linguagem, que reforça a polissemia do texto.
Texto II: Coluna de opinião de revista
Há uma observação importante nesse texto que é o fato de o autor começá-lo com
uma opinião oposta à sua para depois refutá-la. Nesse caso ele toma a palavra do outro, a
grande massa, para a partir de seus argumentos, enfraquecê-la. Vejamos:
“O professor brasileiro é um herói. Batalha com afinco contra tudo e todos em prol
de uma educação de qualidade em um país que não se importa com o tema,
ensinando em salas hiperlotadas de escolas em péssimo estado de conservação.
Tem de trabalhar em dois ou três lugares, com uma carga horária exaustiva. Ganha
um salário de fome, é constantemente acossado pela indisciplina e desinteresse dos
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alunos e não conta com o apoio dos pais, da comunidade, do governo e da
sociedade em geral”. (l. 1-5)
Essa é segundo Othon uma característica da estrutura informal da argumentação:
começar pela refutação. Nessa estrutura a proposição, ao contrário do que muitos pensam,
não se encontra no início do texto. No texto analisado ela está no sexto parágrafo:
“[...] a realidade da carreira de professor é bastante diferente da imagem difundida”.
(l.19,20)
Como evidências, são muitas as utilizadas pelo colunista. Entretanto, nota-se o
predomínio de dados estatísticos:
“Segundo a última Sinopse Estatística do Ensino Superior, em 2005 havia 904.000
alunos matriculados em cursos da área de educação, ou o equivalente a 20% do
total de alunos do país. É a área de estudo mais popular, deixando para trás
gerenciamento e administração (704.000) e direito (565.000). Ademais, é uma área
que só faz crescer: em 2001, eram 653.000 alunos – um aumento de quase 40% em
apenas quatro anos”. (l. 8-12)
“Segundo dados da última Pnad tabulados por Simon Schwartzman, há 2,9 milhões
de professores em todo o país”. (l. 13,14)
“Segundo o Perfil dos Professores Brasileiros, ampla pesquisa realizada pela
Unesco, 58,5% têm apenas um local de trabalho. Os que fazem dupla jornada são
pouco menos de um terço: 32,2%. Só 9%, portanto, trabalham em três escolas ou
mais. Sua carga horária também não é das mais massacrantes: 31% trabalham entre
uma e vinte horas em sala de aula por semana, 54% ficam entre 21 e quarenta horas
e o restante trabalha mais de quarenta horas”. (l. 22-29)
“Mais de 90% de nossas escolas de ensino fundamental têm banheiro, água
encanada e esgoto, e 87% contam com eletricidade. Quase um terço tem quadra
esportiva, e 42% dispõem de computadores. (l. 47-49)
O autor da coluna cita alguns elementos que ele considera como fatos para a sua
argumentação:
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“O que os representantes da categoria não costumam mencionar são as vantagens
da profissão: as férias longas, a estabilidade no emprego e o regime especial de
aposentadoria (80% são funcionários públicos) e, sobretudo, a regulamentação
frouxa”. (l. 36-38)
Encontramos no texto um trecho que reflete uma Concordância parcial, não acerca
da proposição como um todo, mas relacionada apenas à infra-estrutura citada:
“Certamente há muito que melhorar, mas é igualmente certo que o nosso
professorado não trabalha em condições infra-estruturais sofríveis”. (l. 49,50)
Na conclusão percebemos também que o colunista aponta soluções para os
problemas enfrentados pelo professor:
“[...] Só assim melhoraremos o desempenho das nossas escolas e daremos um
futuro ao país.” (l. 96,97)
Nota-se também o uso do nós inclusivo, que aponta para uma possível
concordância entre enunciador e interlocutor. Há entre eles pelo menos dois interesses
comuns, as escolas e o futuro do país. Aproximando-se do interlocutor, não apenas com o
uso do nós, mas também com o uso de muitas perguntas retóricas, o texto mostra as
pessoas do discurso, um eu e um tu entrelaçados em um nós que orienta a argumentação
com muita lógica.
Todas essas estratégias reforçam o caráter polêmico do texto, que embora admita a
presença do outro, procura convencê-lo de sua proposição. Há desse modo no discurso
polêmico um tom de debate/embate e um certo grau de instigação.
Texto III: Artigo científico
Já no artigo científico a proposição retorna ao primeiro parágrafo, caracterizando a
estrutura formal do texto argumentativo. No texto estudado ela aparece de forma assertiva
e direta da seguinte forma:
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“Remédios não curam ninguém, só adoecem”. (l. 9)
Em seguida observemos a análise da proposição, o que ratifica a formalidade do
texto científico:
“[...] a recuperação da saúde é um processo fisiológico natural que não pode ser
substituído por qualquer meio externo”. (l. 11-13)
“O que se convencionou chamar de "doença", tal como a febre, a dor, a inflamação
e a infecção, é, na maioria das vezes, um processo de eliminação de toxinas e de
reparação realizado pelo organismo para recuperar a saúde”. (l. 15-19)
Podemos também ver alguns exemplos hipotéticos:
“Quando alguém respira ar poluído, come alimento impróprio, ingere álcool,
remédios, fica irritado, preocupado, ou seja, ataca sua saúde, certamente adoecerá.
Após semanas, meses ou anos, os resultados serão reumatismos, infecções, câncer
etc”.(l. 22-28)
“Se alguém ingeriu álcool e está bêbado [...]”. (l. 33, 34)
Há também exemplos reais:
“A velha e confiável aspirina é um veneno mortal e está proibida na Inglaterra para
quem tem até 16 anos - já destruiu a saúde de milhares de crianças em todo o mun-
do. O Interferon, que, na década de 8o, era anunciado como a "cura do câncer", foi
mais um fracasso; a talidomida, testada por mais de três anos, aleijou milhares”. (l.
68-75)
Por fim, alguns fatos:
“Os remédios geram muita riqueza para seus fabricantes, mas escravizam e matam
seus usuários”. (l. 83-85)
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A Conclusão acontece com a mesma instigação que é iniciada o texto, sendo que o
autor apela para a persuasão, tentando atingir o leitor pela emoção e não pela razão, o que
poderia nos induzir a crer que trata-se de um texto polêmico:
“Os remédios são a herança tardia dos caldeirões dos feiticeiros e curandeiros
disfarçada de prática científica.” (l. 87-89)
Entretanto, ao apagar os sujeitos do discurso e insistir na impessoalidade científica
é como se os fatos falassem por si só, o que de certa forma seria caracterisitca de um certo
dogmatismo que supervaloriza a razão e esconde os sujeitos da enunciação para proclamar
verdades incontestes, embora refutando antigas verdades.
“ Curar-se é tão natural quanto a reprodução, a digestão e o crescimento.” (l. 14-15)
“ Ninguém adoece sem motivo”. (l. 28)
“ Tudo o que não é alimento é veneno”. (l. 40)
Daí nos perguntarmos se o discurso científico não poderia aproximar-se do discurso
autoritário, conforme terminologia de Citelli.
5. Conclusão
Partindo do pressuposto teórico apresentado no presente trabalho, podemos
comprovar que toda ação lingüística contém traços argumentativos e que toda forma de
comunicação se dá através de algum gênero textual.
O gênero textual é, a nosso ver, um importante instrumento de trabalho para a ação
do professor do ensino de língua, que pode abordar a questão dos tipos textuais a partir da
diversificação dos próprios gêneros, já que estes são heterogêneos quanto à tipologia,
embora haja uma predominância do tipo em cada texto.
Com a análise feita nos textos selecionados, comprovamos esse processo nato da
língua de argumentar, visto que, até mesmo em textos que não são de predominância
persuasiva, como é o caso da crônica, encontramos estratégias argumentativas que atestam
a inexistência do mito da neutralidade da língua.
14. SILVA, Giseli N. da. A argumentação...
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Vale ressaltar que reconhecer que a língua, em qualquer situação discursiva, traz
aspectos argumentativos é de suma importância, não apenas para os estudiosos da área,
mas para qualquer cidadão, já que, saber dos efeitos de sentido que a linguagem produz
torna o falante/ouvinte apto a utilizá-la com criticidade e autonomia.
Bibliografia
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Revista Anagrama – Revista Interdisciplinar da Graduação
Ano 2 - Edição 1 – Setembro/Novembro de 2008
Avenida Professor Lúcio Martins Rodrigues, 443, Cidade Universitária, São Paulo, CEP: 05508-900
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