SlideShare uma empresa Scribd logo
STEFANOAMANTINI/CORBIS/
LATINSTOCK
Cartografia e poder
Cartografia e poder
Santa Catarina (trecho do litoral):
uso do solo – 2006
Imagem obtida pelo satélite
sino-brasileiro
CBER-2, do litoral de Santa
Catarina e a ilha de
Florianópolis, 2006
Praia na ilha do
Campeche, Florianópolis, 2002
INSTITUTONACIONALDEPESQUISASESPACIAIS
EDULYRA/SAMBAPHOTO
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora
Angela Pozzani
Para que servem os mapas?
 Instrumento de conhecimento, domínio e controle
de um território
 A confecção de um mapa exige conhecimento matemático do
território representado.
 A escala é um dos atributos fundamentais de um
mapa, pois estabelece a correspondência entre as distâncias
representadas e as distâncias reais da superfície cartografada.
 As técnicas cartográficas evoluíram e se
desenvolveram devido à necessidade prática de conhecer e
dominar territórios.
 O ofício de cartógrafo se difundiu nos exércitos, levando oficiais
militares a se especializarem nessa função.
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora
Angela Pozzani
Cartografia e propaganda
Forças armadas organizam estratégias e
táticas de combate.
Estados dividem o território em distritos e
províncias.
Administrações públicas empreendem projetos
de intervenção sobre o território e interferem
na distribuição da população e da terra.
Empresas e conglomerados econômicos tomam
decisões de implantação e investimentos.
Tanto os governos quanto as forças que se opõem a eles aprendem a ler e
interpretar mapas.
Mapas são fontes de poder
civil e militar.
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora
Angela Pozzani
Cartografia e propaganda
 Por muito tempo, os cidadãos da extinta URSS não
dispuseram de mapas detalhados das principais cidades do
país.
 A cartografia de áreas urbanas era muito pouco confiável.
Mapas detalhados de Moscou e de outras cidades
importantes do país muitas vezes omitiam tanto a escala
quanto a localização do “quartel-general” da KGB.
 No Brasil, durante a ditadura militar uma simples carta
topográfica na escala 1:50.000, editada pelo
IBGE, referente a São José dos Campos, era mantida como
segredo reservado ao Estado-Maior das Forças Armadas.
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora
Angela Pozzani
O mundo nos mapas
•O mapa-múndi de
Hereford, feito há
aproximadamente 800
anos, mostra o paraíso
terrestre a leste, no topo.
Nele, a Inglaterra, situada
nos limites ocidentais do
mundo conhecido, ocupa
posição irrelevante, na
parte inferior e à esquerda.
Mapa-múndi de Hereford
BETTMANN/CORBIS/LATINSTOCK
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
PROJEÇÕES
CARTOGRÁFICAS
O QUE SÃO AS PROJEÇÕES
CARTOGRÁFICAS?
Os sistemas de projeções constituem-se de
uma fórmula matemática que transforma
as coordenadas geográficas, a partir de
uma superfície esférica, em coordenadas
planas, mantendo correspondência entre
elas.
O uso deste artifício geométrico das
projeções consegue reduzir as
deformações, mas nunca eliminá-las.
PLANISFÉRIO
TIPOS MAIS COMUNS DE
PROJEÇÕES
A maioria dos mapas é feita a partir da
projeção dos meridianos e paralelos
curvos da esfera terrestre numa das
figuras geométricas abaixo.
Nesta projeção os meridianos e os paralelos são
linhas retas que se cortam em ângulos retos. Nela
as regiões polares aparecem muito exageradas. Os
mapas-múndi são feitos em projeções cilíndricas.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Tipo de Superfície Adotada
PROJEÇÃO CILÍNDRICA
 Na projeção cilíndrica, a superfície terrestre é
projetada sobre um cilindro tangente ao
elipsóide que então é longitudinalmente cortado
e planificado.
Nesta projeção os meridianos convergem para os
pólos e os paralelos são arcos concêntricos
situados a igual distância uns dos outros. São
utilizados para mapas de países de latitudes
médias.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Tipo de Superfície Adotada
PROJEÇÃO CÔNICA
 Na projeção cônica, a superfície terrestre é
projetada sobre um cone tangente ao elipsóide
que então é longitudinalmente cortado e
planificado.
PROJEÇÃO AZIMUTAL
 São projeções sobre um plano tangente ao
esferóide em um ponto. No tipo normal (ou
polar), o ponto de tangência representa o pólo
norte ou sul e os meridianos de longitude são
linhas retas radiais que partem deste ponto
enquanto paralelos de latitude aparecem como
círculos concêntricos.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Tipo de Superfície Adotada
A distorção no mapa aumenta conforme se distancia do
ponto de tangência. Considerando que distorção é mínima
perto do ponto de tangência, as projeções azimutais são
apropriadas para representar áreas que têm extensões
aproximadamente iguais nas direções norte-sul ou leste-
oeste.
OUTRAS PROJEÇÕES
PROJEÇÃO DE MOLLWEIDE
Características das Projeções
• Eqüidistantes – mantém as distâncias lineares (a
partir de um centro), mas apresentam distorções
nas áreas e nas formas.
• Equivalentes – valoriza o tamanho das áreas.
• Conformes – valoriza o formato das áreas.
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Grau de Deformação da Superfície
Quanto ao grau de deformação das superfícies representadas, são
classificadas em: [1] CONFORMES ou isogonais, [2] EQUIVALENTES
ou isométricas e [3] EQÜIDISTANTES.
1- Projeções Conformes –
- Preserva os ângulos.
- Paralelos e os meridianos se cruzam em
ângulos retos
- Distorce-se a forma dos objetos no mapa
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
2) Projeções Equivalentes ou
Isométricas –
-Não deformam áreas, conservando
uma relação constante da área,
- Alteram as Formas
Peters, cilíndrico equivalente
MERCATOR X PETERS
DIFERENTES VISÕES DO “MUNDO”
 São os mapas-múndi mais usados.
 Ambos feitos a partir de projeções cilíndricas.
MERCATOR (1569) PETERS (1973)
conforme equivalente
Áreas ≠ Áreas =
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Comparação: Conforme / Equivalente
Proporção no mapa Mercator
Proporção no
mapa Mollweide
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
3) Projeções Equidistantes –
são as projeções que não apresentam
deformações em linha reta;
-Isso só é possível em determinada direção.
-São menos empregadas que as projeções
conformes e equivalentes, porque raramente é
desejável um mapa com distâncias corretas
apenas em uma direção. Usadas em rotas
aéreas ou marítimas retas.
ONU
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Projeções Afiláticas –
- não possui nenhuma das propriedades anteriores.
- equivalência, conformidade e equidistância variam
PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS
Projeções Afiláticas –
- não possui nenhuma das propriedades anteriores.
- equivalência, conformidade e eqüidistância variam
STEFANOAMANTINI/CORBIS/
LATINSTOCK
Cartografia e novas tecnologias
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora
Angela Pozzani
Foto de satélite
Observe a fotografia composta tirada por um satélite:
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora
Angela Pozzani
É a representação do terreno através de
fotografias aéreas, as quais são expostas
sucessivamente, ao longo de uma direção de
vôo.
Essa sucessão é feita em intervalo de tempo tal
que, entre duas fotografias, haja uma
superposição longitudinal formando uma faixa.
Alguns pontos do terreno, dentro da zona de
recobrimento, são fotografados várias vezes em
ambas as faixas.
Aerofotogrametria ou fotografia aérea
Aerofotogrametria ou fotografia aérea
Analisando a fotografia aérea, podemos
observar que:
- apresenta, em sua porção
setentrional, uso do solo
predominantemente urbano, onde se
observam arruamentos e edificações.
- abriga maior população e maior
diversidade de atividades humanas em sua
porção nordeste, onde se verifica o
adensamento da malha urbana.
- é revestida, em sua porção central, por
cobertura vegetal relativamente
homogênea, haja vista variação reduzida
de texturas e tonalidades.
Sensoriamento remoto
•Sensores remotos localizados em satélites artificiais
captam, registram e processam imagens da energia refletida
por elementos da superfície terrestre (formas do
relevo, objetos etc.).
Imagem da região nordeste de São Paulo obtida do
satélite TM-Landsat-5
Nordeste de São Paulo: uso da terra
TM-LANDSAT-5
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora
Angela Pozzani
Sistema de Posicionamento Global
•O GPS (Global
Positioning System)
oferece, com grande
precisão, a posição
instantânea de um
receptor em
qualquer ponto da
Terra. Consiste em
um sofisticado
sistema eletrônico
que se apoia em uma
rede de satélites.
Atualmente, os recursos de orientação do GPS são utilizados
em aeronaves, embarcações, automóveis e até mesmo em
celulares.
Fonte: Sistema UNO de Ensino -
Professsora Angela Pozzani
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA
CARTOGRAFIA E GEOPROCESAMENTO
SEGMENTO ESPACIAL
24 satélites
20.000 km de altitude
Função: transmitir sinais GPS
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA
CARTOGRAFIA E GEOPROCESAMENTO
SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL – GPS
Receptores, softwares, metodologias, algoritmos e aplicações para
posição, rotas, velocidade e tempo.
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA CARTOGRAFIA
E GEOPROCESAMENTO
SENSORIAMENTO REMOTO
Fornece imagens e informações da Terra em várias faixas do espectro
eletromagnético.
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA CARTOGRAFIA
E GEOPROCESAMENTO
SENSORIAMENTO REMOTO
Principais Sistemas Orbitais de SR
LANDSAT
SPOT
CBERS
IKONOS
QUICK BIRD
RADARES
CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA CARTOGRAFIA
E GEOPROCESAMENTO
COMPUTAÇÃO
Fornece as ferramentas de hardware e software para o
Geoprocessamento.
-Scanners
- Mesas Digitalizadoras
- Computação Gráfica
- Bancos de Dados
- Algoritmos/Programas
- Plotters e Impressoras
O Brasil na era dos satélites
 Brasil e China desenvolveram o programa CBERS
(China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite
Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
 Essa parceria levou o Brasil a ingressar no grupo de países
detentores da tecnologia de sensoriamento remoto, mercado
até então dominado pelos países desenvolvidos.
Imagem da cidade de Fortaleza obtida pelo
satélite CBER-1 (2004)
CBERS/INPE/DIVULGAÇÃO
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
Legenda cartográfica
É formada por
pequenos símbolos
que se encontram
espalhados. Seu
significado, em
geral, aparece em
caixas próximas ao
rodapé dos mapas e
indicam o que estão
representando.
Cores hipsométricas
São utilizadas nos mapas físicos, para representar
as altitudes.
Cores dos mapas
altitudes altas – cores escuras, como o marrom.
Altitudes baixas – cores claras, verde, amarelo, etc...
Azul – representa mares, rios, lagos,
oceanos... Quanto mais escura a cor,
mais profunda a água.
Exemplo do
uso de cores
hipsométricas:
Profª. Lilian Larroca
Anamorfose
População (2000)
O mundo segundo os EUA
PIB Mundial
Produção de hidrocarbonetos
Novas tecnologias e velhos ícones
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
Curva de Nível
É o método utilizado para representar o relevo terrestre,
que permite ao usuário, ter um valor aproximado da
altitude em qualquer parte do mapa.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
- As curvas de nível tendem a ser quase que paralelas entre si.
- Todos os pontos de uma curva de nível se encontram na mesma elevação.
- Cada curva de nível fecha-se sempre sobre si mesma.
- As curvas de nível nunca se cruzam, podendo se tocar em saltos d'água ou
despenhadeiros.
- Em regra geral, as curvas de nível cruzam os cursos d'água em forma de "V", com o
vértice apontando para a nascente.
Perfil topográfico de uma área da cidade do Rio de Janeiro
- As linhas traçadas no mapa são
chamadas isoípsas, sendo que
quanto mais próximas
estiverem, mais abrupto se
apresenta o relevo.
- Entre as duas elevações
existentes, na direção leste-
oeste, encontra-se uma depressão
relativa.
Curva de Nível
Pico Paraná – ponto mais alto do
sul do país com 1922 metros

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Projeções Cartográficas
Projeções CartográficasProjeções Cartográficas
Projeções CartográficasEduardo Mendes
 
Cartografia: A linguagem dos mapas
Cartografia: A linguagem dos mapasCartografia: A linguagem dos mapas
Cartografia: A linguagem dos mapasRoberta Sumar
 
Geografia da População
Geografia da PopulaçãoGeografia da População
Geografia da PopulaçãoEduardo Mendes
 
Cartografia interpretando mapas
Cartografia interpretando mapasCartografia interpretando mapas
Cartografia interpretando mapasPessoal
 
Regionalização do espaço brasileiro fundamental
Regionalização do espaço brasileiro    fundamentalRegionalização do espaço brasileiro    fundamental
Regionalização do espaço brasileiro fundamentalAbner de Paula
 
Espaço geográfico 6ano
Espaço geográfico 6anoEspaço geográfico 6ano
Espaço geográfico 6anoSuely Takahashi
 
Regionalização do espaço mundial
Regionalização do espaço mundialRegionalização do espaço mundial
Regionalização do espaço mundialLUIS ABREU
 
Fusos horários do brasil e mundial
Fusos horários do brasil e mundialFusos horários do brasil e mundial
Fusos horários do brasil e mundialRosi Rodrigues
 
Geografia Do Brasil RegiõEs
Geografia Do Brasil   RegiõEsGeografia Do Brasil   RegiõEs
Geografia Do Brasil RegiõEsMateus Silva
 
Aula 1 - geografia 1
Aula 1 - geografia 1Aula 1 - geografia 1
Aula 1 - geografia 1Palloma Luana
 
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiro
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiroCap. 6 - O espaço agrário brasileiro
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiroAcácio Netto
 

Mais procurados (20)

Orientacao e localizacao no espaco
Orientacao e localizacao no espacoOrientacao e localizacao no espaco
Orientacao e localizacao no espaco
 
Projeções Cartográficas
Projeções CartográficasProjeções Cartográficas
Projeções Cartográficas
 
Unidade 2 6º ano
Unidade 2   6º anoUnidade 2   6º ano
Unidade 2 6º ano
 
A cartografia 6 ano
A cartografia  6 anoA cartografia  6 ano
A cartografia 6 ano
 
Cartografia 1º ano
Cartografia 1º anoCartografia 1º ano
Cartografia 1º ano
 
Cartografia: A linguagem dos mapas
Cartografia: A linguagem dos mapasCartografia: A linguagem dos mapas
Cartografia: A linguagem dos mapas
 
Geografia da População
Geografia da PopulaçãoGeografia da População
Geografia da População
 
Cartografia interpretando mapas
Cartografia interpretando mapasCartografia interpretando mapas
Cartografia interpretando mapas
 
Cartografia powerpoint
Cartografia powerpointCartografia powerpoint
Cartografia powerpoint
 
Regionalização do espaço brasileiro fundamental
Regionalização do espaço brasileiro    fundamentalRegionalização do espaço brasileiro    fundamental
Regionalização do espaço brasileiro fundamental
 
Espaço geográfico 6ano
Espaço geográfico 6anoEspaço geográfico 6ano
Espaço geográfico 6ano
 
Regionalização do espaço mundial
Regionalização do espaço mundialRegionalização do espaço mundial
Regionalização do espaço mundial
 
Fusos horários do brasil e mundial
Fusos horários do brasil e mundialFusos horários do brasil e mundial
Fusos horários do brasil e mundial
 
Geografia Do Brasil RegiõEs
Geografia Do Brasil   RegiõEsGeografia Do Brasil   RegiõEs
Geografia Do Brasil RegiõEs
 
Aula 1 - geografia 1
Aula 1 - geografia 1Aula 1 - geografia 1
Aula 1 - geografia 1
 
Relevo
RelevoRelevo
Relevo
 
Introdução A Geografia
Introdução A GeografiaIntrodução A Geografia
Introdução A Geografia
 
Fuso Horário
Fuso HorárioFuso Horário
Fuso Horário
 
Coordenadas Geograficas
Coordenadas GeograficasCoordenadas Geograficas
Coordenadas Geograficas
 
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiro
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiroCap. 6 - O espaço agrário brasileiro
Cap. 6 - O espaço agrário brasileiro
 

Semelhante a Noções básicas de Cartografia 1

Formas de representação da superfície terrestre
Formas de representação da superfície terrestreFormas de representação da superfície terrestre
Formas de representação da superfície terrestrePaula Tomaz
 
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano Fellipe Prado
 
Aula 6 - Projeto Conexões (UFAL) - Pré - Enem. Cartografia.pptx
Aula 6 - Projeto Conexões (UFAL) - Pré - Enem. Cartografia.pptxAula 6 - Projeto Conexões (UFAL) - Pré - Enem. Cartografia.pptx
Aula 6 - Projeto Conexões (UFAL) - Pré - Enem. Cartografia.pptxMrcioHenrique50
 
Slides de cartografia
Slides de cartografiaSlides de cartografia
Slides de cartografiaDora Amarante
 
Cartografia 2011
Cartografia 2011Cartografia 2011
Cartografia 2011caroline-f
 
Cursinho somatorio 27 04
Cursinho somatorio 27 04Cursinho somatorio 27 04
Cursinho somatorio 27 04RodrigoAlves454
 
Espaço E Representações Cartográficas - 3º Ano
Espaço E Representações Cartográficas - 3º AnoEspaço E Representações Cartográficas - 3º Ano
Espaço E Representações Cartográficas - 3º AnoPré Master
 
Aulas 1º Téc. Integrados - Cartografia e Escala
Aulas 1º Téc. Integrados - Cartografia e EscalaAulas 1º Téc. Integrados - Cartografia e Escala
Aulas 1º Téc. Integrados - Cartografia e EscalaEduardo Mendes
 
AULA DE GEOGRAFIA - CIENCIA CARTOGRAFICAptx
AULA DE GEOGRAFIA - CIENCIA CARTOGRAFICAptxAULA DE GEOGRAFIA - CIENCIA CARTOGRAFICAptx
AULA DE GEOGRAFIA - CIENCIA CARTOGRAFICAptxMateusOliveira564539
 

Semelhante a Noções básicas de Cartografia 1 (20)

Formas de representação da superfície terrestre
Formas de representação da superfície terrestreFormas de representação da superfície terrestre
Formas de representação da superfície terrestre
 
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
Elementos da Orientação e da cartografia - Aulas 1, 2 e 3 Geografia 3º Ano
 
Aula 6 - Projeto Conexões (UFAL) - Pré - Enem. Cartografia.pptx
Aula 6 - Projeto Conexões (UFAL) - Pré - Enem. Cartografia.pptxAula 6 - Projeto Conexões (UFAL) - Pré - Enem. Cartografia.pptx
Aula 6 - Projeto Conexões (UFAL) - Pré - Enem. Cartografia.pptx
 
Slides de cartografia
Slides de cartografiaSlides de cartografia
Slides de cartografia
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 
Cartografia 2011
Cartografia 2011Cartografia 2011
Cartografia 2011
 
6º ano (caps. 4 e 5)
6º ano (caps. 4 e 5)6º ano (caps. 4 e 5)
6º ano (caps. 4 e 5)
 
Cursinho somatorio 27 04
Cursinho somatorio 27 04Cursinho somatorio 27 04
Cursinho somatorio 27 04
 
02 cartografia geral
02 cartografia geral02 cartografia geral
02 cartografia geral
 
Projeções cartográficas
Projeções cartográficasProjeções cartográficas
Projeções cartográficas
 
Espaço E Representações Cartográficas - 3º Ano
Espaço E Representações Cartográficas - 3º AnoEspaço E Representações Cartográficas - 3º Ano
Espaço E Representações Cartográficas - 3º Ano
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 
Unidade 01 topografia
Unidade 01   topografiaUnidade 01   topografia
Unidade 01 topografia
 
Aulas 1º Téc. Integrados - Cartografia e Escala
Aulas 1º Téc. Integrados - Cartografia e EscalaAulas 1º Téc. Integrados - Cartografia e Escala
Aulas 1º Téc. Integrados - Cartografia e Escala
 
AULA DE GEOGRAFIA - CIENCIA CARTOGRAFICAptx
AULA DE GEOGRAFIA - CIENCIA CARTOGRAFICAptxAULA DE GEOGRAFIA - CIENCIA CARTOGRAFICAptx
AULA DE GEOGRAFIA - CIENCIA CARTOGRAFICAptx
 
Aula 07 CIM
Aula 07   CIMAula 07   CIM
Aula 07 CIM
 
Cartografia 1° Ano
Cartografia 1° AnoCartografia 1° Ano
Cartografia 1° Ano
 
Projeções cartográficas
Projeções cartográficasProjeções cartográficas
Projeções cartográficas
 
Aval parc geo 3
Aval parc geo 3Aval parc geo 3
Aval parc geo 3
 
Cartografia
CartografiaCartografia
Cartografia
 

Último

DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxcleanelima11
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfrarakey779
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - FalamansaMary Alvarenga
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfRILTONNOGUEIRADOSSAN
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxtchingando6
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédioifbauab
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeLigia Galvão
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorCasa Ciências
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...IsabelPereira2010
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoPedroFerreira53928
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxGraycyelleCavalcanti
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfssuserbb4ac2
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade geneticMrMartnoficial
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfrarakey779
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxMariaSantos298247
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxMartin M Flynn
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPereira801
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptxDIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
DIFERENÇA DO INGLES BRITANICO E AMERICANO.pptx
 
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdfGRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
GRAMÁTICA NORMATIVA DA LÍNGUA PORTUGUESA UM GUIA COMPLETO DO IDIOMA.pdf
 
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
Atividade com a música Xote  da  Alegria    -   FalamansaAtividade com a música Xote  da  Alegria    -   Falamansa
Atividade com a música Xote da Alegria - Falamansa
 
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdfExercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
Exercícios de Clima no brasil e no mundo.pdf
 
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptxPERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
PERFIL M DO LUBANGO e da Administraçao_041137.pptx
 
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao AssédioApresentação Formação em Prevenção ao Assédio
Apresentação Formação em Prevenção ao Assédio
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/AcumuladorRecurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
Recurso da Casa das Ciências: Bateria/Acumulador
 
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
DeClara n.º 76 MAIO 2024, o jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara de...
 
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimentoApresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
Apresentação de vocabulário fundamental em contexto de atendimento
 
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptxAULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
AULA Saúde e tradição-3º Bimestre tscqv.pptx
 
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdfInstrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
Instrucoes_A_M_Pranchas_01_a_33_Encadern (4).pdf
 
hereditariedade é variabilidade genetic
hereditariedade é variabilidade  genetichereditariedade é variabilidade  genetic
hereditariedade é variabilidade genetic
 
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdfmanual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
manual-de-introduc3a7c3a3o-ao-direito-25-10-2011.pdf
 
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptxCIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
CIDADANIA E PROFISSIONALIDADE 4 - PROCESSOS IDENTITÁRIOS.pptx
 
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptxSão Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
São Filipe Neri, fundador da a Congregação do Oratório 1515-1595.pptx
 
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básicoPowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
PowerPoint Folha de cálculo Excel 5 e 6 anos do ensino básico
 
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, CPAD, Resistindo à Tentação no Caminho, 2Tr24.pptx
 
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
Eurodeputados Portugueses 2019-2024 (nova atualização)
 
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
Slides Lição 8, Central Gospel, Os 144 Mil Que Não Se Curvarão Ao Anticristo....
 

Noções básicas de Cartografia 1

  • 2. Cartografia e poder Santa Catarina (trecho do litoral): uso do solo – 2006 Imagem obtida pelo satélite sino-brasileiro CBER-2, do litoral de Santa Catarina e a ilha de Florianópolis, 2006 Praia na ilha do Campeche, Florianópolis, 2002 INSTITUTONACIONALDEPESQUISASESPACIAIS EDULYRA/SAMBAPHOTO Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 3. Para que servem os mapas?  Instrumento de conhecimento, domínio e controle de um território  A confecção de um mapa exige conhecimento matemático do território representado.  A escala é um dos atributos fundamentais de um mapa, pois estabelece a correspondência entre as distâncias representadas e as distâncias reais da superfície cartografada.  As técnicas cartográficas evoluíram e se desenvolveram devido à necessidade prática de conhecer e dominar territórios.  O ofício de cartógrafo se difundiu nos exércitos, levando oficiais militares a se especializarem nessa função. Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 4. Cartografia e propaganda Forças armadas organizam estratégias e táticas de combate. Estados dividem o território em distritos e províncias. Administrações públicas empreendem projetos de intervenção sobre o território e interferem na distribuição da população e da terra. Empresas e conglomerados econômicos tomam decisões de implantação e investimentos. Tanto os governos quanto as forças que se opõem a eles aprendem a ler e interpretar mapas. Mapas são fontes de poder civil e militar. Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 5. Cartografia e propaganda  Por muito tempo, os cidadãos da extinta URSS não dispuseram de mapas detalhados das principais cidades do país.  A cartografia de áreas urbanas era muito pouco confiável. Mapas detalhados de Moscou e de outras cidades importantes do país muitas vezes omitiam tanto a escala quanto a localização do “quartel-general” da KGB.  No Brasil, durante a ditadura militar uma simples carta topográfica na escala 1:50.000, editada pelo IBGE, referente a São José dos Campos, era mantida como segredo reservado ao Estado-Maior das Forças Armadas. Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 6. O mundo nos mapas •O mapa-múndi de Hereford, feito há aproximadamente 800 anos, mostra o paraíso terrestre a leste, no topo. Nele, a Inglaterra, situada nos limites ocidentais do mundo conhecido, ocupa posição irrelevante, na parte inferior e à esquerda. Mapa-múndi de Hereford BETTMANN/CORBIS/LATINSTOCK Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 8.
  • 9. O QUE SÃO AS PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS? Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica, em coordenadas planas, mantendo correspondência entre elas. O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir as deformações, mas nunca eliminá-las.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 15. TIPOS MAIS COMUNS DE PROJEÇÕES A maioria dos mapas é feita a partir da projeção dos meridianos e paralelos curvos da esfera terrestre numa das figuras geométricas abaixo.
  • 16.
  • 17. Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos. Nela as regiões polares aparecem muito exageradas. Os mapas-múndi são feitos em projeções cilíndricas.
  • 18. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Tipo de Superfície Adotada
  • 19. PROJEÇÃO CILÍNDRICA  Na projeção cilíndrica, a superfície terrestre é projetada sobre um cilindro tangente ao elipsóide que então é longitudinalmente cortado e planificado.
  • 20.
  • 21. Nesta projeção os meridianos convergem para os pólos e os paralelos são arcos concêntricos situados a igual distância uns dos outros. São utilizados para mapas de países de latitudes médias.
  • 22. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Tipo de Superfície Adotada
  • 23. PROJEÇÃO CÔNICA  Na projeção cônica, a superfície terrestre é projetada sobre um cone tangente ao elipsóide que então é longitudinalmente cortado e planificado.
  • 24.
  • 25. PROJEÇÃO AZIMUTAL  São projeções sobre um plano tangente ao esferóide em um ponto. No tipo normal (ou polar), o ponto de tangência representa o pólo norte ou sul e os meridianos de longitude são linhas retas radiais que partem deste ponto enquanto paralelos de latitude aparecem como círculos concêntricos.
  • 26. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Tipo de Superfície Adotada
  • 27. A distorção no mapa aumenta conforme se distancia do ponto de tangência. Considerando que distorção é mínima perto do ponto de tangência, as projeções azimutais são apropriadas para representar áreas que têm extensões aproximadamente iguais nas direções norte-sul ou leste- oeste.
  • 29.
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Características das Projeções • Eqüidistantes – mantém as distâncias lineares (a partir de um centro), mas apresentam distorções nas áreas e nas formas. • Equivalentes – valoriza o tamanho das áreas. • Conformes – valoriza o formato das áreas.
  • 34. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Grau de Deformação da Superfície Quanto ao grau de deformação das superfícies representadas, são classificadas em: [1] CONFORMES ou isogonais, [2] EQUIVALENTES ou isométricas e [3] EQÜIDISTANTES. 1- Projeções Conformes – - Preserva os ângulos. - Paralelos e os meridianos se cruzam em ângulos retos - Distorce-se a forma dos objetos no mapa
  • 35. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 2) Projeções Equivalentes ou Isométricas – -Não deformam áreas, conservando uma relação constante da área, - Alteram as Formas Peters, cilíndrico equivalente
  • 36. MERCATOR X PETERS DIFERENTES VISÕES DO “MUNDO”  São os mapas-múndi mais usados.  Ambos feitos a partir de projeções cilíndricas. MERCATOR (1569) PETERS (1973) conforme equivalente Áreas ≠ Áreas =
  • 37. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Comparação: Conforme / Equivalente Proporção no mapa Mercator Proporção no mapa Mollweide
  • 38. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS 3) Projeções Equidistantes – são as projeções que não apresentam deformações em linha reta; -Isso só é possível em determinada direção. -São menos empregadas que as projeções conformes e equivalentes, porque raramente é desejável um mapa com distâncias corretas apenas em uma direção. Usadas em rotas aéreas ou marítimas retas. ONU
  • 39. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Projeções Afiláticas – - não possui nenhuma das propriedades anteriores. - equivalência, conformidade e equidistância variam
  • 40. PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Projeções Afiláticas – - não possui nenhuma das propriedades anteriores. - equivalência, conformidade e eqüidistância variam
  • 41. STEFANOAMANTINI/CORBIS/ LATINSTOCK Cartografia e novas tecnologias Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 42. Foto de satélite Observe a fotografia composta tirada por um satélite: Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 43. É a representação do terreno através de fotografias aéreas, as quais são expostas sucessivamente, ao longo de uma direção de vôo. Essa sucessão é feita em intervalo de tempo tal que, entre duas fotografias, haja uma superposição longitudinal formando uma faixa. Alguns pontos do terreno, dentro da zona de recobrimento, são fotografados várias vezes em ambas as faixas. Aerofotogrametria ou fotografia aérea
  • 44. Aerofotogrametria ou fotografia aérea Analisando a fotografia aérea, podemos observar que: - apresenta, em sua porção setentrional, uso do solo predominantemente urbano, onde se observam arruamentos e edificações. - abriga maior população e maior diversidade de atividades humanas em sua porção nordeste, onde se verifica o adensamento da malha urbana. - é revestida, em sua porção central, por cobertura vegetal relativamente homogênea, haja vista variação reduzida de texturas e tonalidades.
  • 45. Sensoriamento remoto •Sensores remotos localizados em satélites artificiais captam, registram e processam imagens da energia refletida por elementos da superfície terrestre (formas do relevo, objetos etc.). Imagem da região nordeste de São Paulo obtida do satélite TM-Landsat-5 Nordeste de São Paulo: uso da terra TM-LANDSAT-5 Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 46. Sistema de Posicionamento Global •O GPS (Global Positioning System) oferece, com grande precisão, a posição instantânea de um receptor em qualquer ponto da Terra. Consiste em um sofisticado sistema eletrônico que se apoia em uma rede de satélites. Atualmente, os recursos de orientação do GPS são utilizados em aeronaves, embarcações, automóveis e até mesmo em celulares. Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 47. CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA CARTOGRAFIA E GEOPROCESAMENTO SEGMENTO ESPACIAL 24 satélites 20.000 km de altitude Função: transmitir sinais GPS
  • 48. CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA CARTOGRAFIA E GEOPROCESAMENTO SISTEMA DE POSICIONAMENTO GLOBAL – GPS Receptores, softwares, metodologias, algoritmos e aplicações para posição, rotas, velocidade e tempo.
  • 49. CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA CARTOGRAFIA E GEOPROCESAMENTO SENSORIAMENTO REMOTO Fornece imagens e informações da Terra em várias faixas do espectro eletromagnético.
  • 50. CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA CARTOGRAFIA E GEOPROCESAMENTO SENSORIAMENTO REMOTO Principais Sistemas Orbitais de SR LANDSAT SPOT CBERS IKONOS QUICK BIRD RADARES
  • 51. CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS INTEGRADAS NA CARTOGRAFIA E GEOPROCESAMENTO COMPUTAÇÃO Fornece as ferramentas de hardware e software para o Geoprocessamento. -Scanners - Mesas Digitalizadoras - Computação Gráfica - Bancos de Dados - Algoritmos/Programas - Plotters e Impressoras
  • 52. O Brasil na era dos satélites  Brasil e China desenvolveram o programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite; em português, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).  Essa parceria levou o Brasil a ingressar no grupo de países detentores da tecnologia de sensoriamento remoto, mercado até então dominado pelos países desenvolvidos. Imagem da cidade de Fortaleza obtida pelo satélite CBER-1 (2004) CBERS/INPE/DIVULGAÇÃO Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 53. Legenda cartográfica É formada por pequenos símbolos que se encontram espalhados. Seu significado, em geral, aparece em caixas próximas ao rodapé dos mapas e indicam o que estão representando.
  • 54. Cores hipsométricas São utilizadas nos mapas físicos, para representar as altitudes. Cores dos mapas altitudes altas – cores escuras, como o marrom. Altitudes baixas – cores claras, verde, amarelo, etc... Azul – representa mares, rios, lagos, oceanos... Quanto mais escura a cor, mais profunda a água.
  • 55. Exemplo do uso de cores hipsométricas: Profª. Lilian Larroca
  • 57. O mundo segundo os EUA
  • 60.
  • 61. Novas tecnologias e velhos ícones Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 62. Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 63. Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 64. Fonte: Sistema UNO de Ensino - Professsora Angela Pozzani
  • 65. Curva de Nível É o método utilizado para representar o relevo terrestre, que permite ao usuário, ter um valor aproximado da altitude em qualquer parte do mapa. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS - As curvas de nível tendem a ser quase que paralelas entre si. - Todos os pontos de uma curva de nível se encontram na mesma elevação. - Cada curva de nível fecha-se sempre sobre si mesma. - As curvas de nível nunca se cruzam, podendo se tocar em saltos d'água ou despenhadeiros. - Em regra geral, as curvas de nível cruzam os cursos d'água em forma de "V", com o vértice apontando para a nascente.
  • 66. Perfil topográfico de uma área da cidade do Rio de Janeiro - As linhas traçadas no mapa são chamadas isoípsas, sendo que quanto mais próximas estiverem, mais abrupto se apresenta o relevo. - Entre as duas elevações existentes, na direção leste- oeste, encontra-se uma depressão relativa. Curva de Nível
  • 67.
  • 68. Pico Paraná – ponto mais alto do sul do país com 1922 metros