SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III
 Prof.: Kyra Vianna Alochio
 Alunas: Betânia Caroline dos Santos Diniz, Gisele Gomes dos Santos e Raquel Júnia
Ferreira
BCSD, paciente feminina, 39 anos, brasileira, sem
acompanhante, casada, dois filhos, moradora da cidade
de Macaé- RJ. Relata ter sofrido um trauma na cabeça,
na instituição onde estuda.
Dados do cliente
Cliente nega etilismo, hipertensa, visão turva e perda de visão periférica,
crise de labirintite, dor de cabeça intensa e enjoo. Esses sinais e sintomas
desencadearam depois de um trauma na cabeça. Foi internada na cidade
de Itaocara-RJ, para fazer exames de imagens (TC de Crânio e
Ressonância Magnética de Crânio), no qual constatou interferência no
exames e foi encaminhada às pressas para o Hospital São José do Avai
em Itaperuna – RJ, onde ficou internada por seis dias com medicação.
Foi realizado uma Angiotomografia Craniana, onde constatou um
encurtamento da artéria cerebral anterior esquerda. Teve alta hospitalar
com medicação prescrita de uso contínuo. Faz Angiotomografia
Craniana anualmente para o acompanhamento da anomalia.
História clínica
EXAMES COMPLEMENTARES
EXAMES COMPLEMENTARES
Faz uso continuo de losartana potássica 50mg. Quando ficou
internada por seis (6) dias fez uso de medição em IV de
tramadol. Dipirona, plamet e vertix em VO. Teve alta
hospitalar com medicação prescrita de uso contínuo vertix e
cefalium
Medicações
BULA DE REMÉDIO: LOSARTANO
GRUPO FARMACOLÓGICO
Anti-hipertensivo; antagonista dos receptores da angiotensina II.
GENÉRICOS E APRESENTAÇÕES
Losartana potássica (cpr ou cps de 50 mg); Losartana +
(cpr revestidos de 100 + 25 mg; 50 + 12,5 mg).
EFEITOS ADVERSOS
Hiperpotassemia, hipotensão, tontura, congestão nasal. Raramente,
podem ocorrer tosse e angioedema.
MECANISMO DE AÇÃO
. A losartana é um composto sintético potente, ativo por via oral. De
acordo com bioensaios de ligação e farmacologia, a losartana liga-se
seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto a losartana como
seu metabólito ácido carboxílico farmacologicamente ativo (E-3174)
bloqueiam todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina
independentemente da fonte ou da via de síntese. Diferentemente de
alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a losartana não
apresenta efeitos agonistas. A losartana liga-se seletivamente ao
AT1 e não se liga ou bloqueia outros receptores de hormônios ou
iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a
não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina.
Consequentemente, os efeitos não relacionados diretamente ao
do receptor AT1, como a potencialização dos efeitos mediados pela
bradicinina ou o desenvolvimento de edema (losartana: 1,7%; placebo:
1,9%), não estão associados à losartana.
BULA DE REMÉDIO: TRAMADOL
GRUPO FARMACOLÓGICO
Analgésico opioide; possui mecanismo de ação mais complexo que os
opioides clássicos, modulando as vias monoaminérgicas.
USO
Dor de intensidade moderada a severa, aguda ou crônica.
COMENTÁRIO
Menor potencial de causar dependência em relação aos outros opioides.
Usar com cautela em pacientes com história ou em risco de convulsão.
Os idosos e insuficientes respiratórios são mais suscetíveis aos efeitos
adversos.
Segurança e eficácia não estabelecidas em crianças.
MECANISMO DE AÇÃO
O cloridrato de tramadol é um agonista (substância que se liga a uma
porção celular - chamado receptor - simulando a ação de outra) que age
nos receptores opioides do sistema nervoso, com efeito analgésico,
utilizada para aliviar a dor. O início de ação ocorre cerca de 1 hora após
sua administração.
Propriedades Farmacodinâmicas: O mecanismo de ação do cloridrato
de Tramadol não é completamente conhecido, mas sabe-se que ele pode
ligar-se aos receptores opioides μ e também inibir a recaptação da
norepinefrina e serotonina. Atua da mesma forma que as endorfinas e as
encefalinas, ativando com suas moléculas, receptores ao nível de células
nervosas, o que leva a diminuição da dor. Produz menos efeitos adversos
em relação aos sistemas circulatório e respiratório e tem pequeno
potencial de abuso quando comparado a outros analgésicos narcóticos.
Bula de Remédio: Metamizol (Dipirona)
GRUPO FARMACOLÓGICO
Analgésico e antipirético.
USO - Alívio da dor e da febre.
CONTRAINDICAÇÃO
Deficiência de G6PD, porfiria, discrasias sanguíneas, gestação e
MODO DE ADMINISTRAÇÃO
VO. A formulação parenteral pode ser administrada via IM, EV ou SC.
MECANISMO DE AÇÃO
Tem uma ação bloqueadora da hiperalgesia exercida pela ligação a
receptor periférico, combinado com ação espinal da dipirona e com
poucos efeitos antiedematosos e/ou antiiflmatórios, alguns bancos de
dados insistem em continuar afirmando que a ação da dipirona atua
unicamente por inibição de cicloxigenase, inibindo a síntese de
prostaglandinas No volume 116, de setembro de 2000 do banco de
dados Drugdex (Micromedex) aparece a citação feita no parágrafo
anteiror, ignorando os trabalhos realizados entre 1996 e 1999 por
Aleksander Zampronio, Berenice B. Lorenzetti e Sérgio H. Ferreira, que
apontam para a ação periférica da dipirona sobre um receptor
com estimulação epinhal via ativação da arginina/cGMP em neurônios
sensoriais primários.
A ação antitérmica da dipirona pode ser explicada pelo antagonismo
direto de cininas pirogênicas em receptores do centro termo-
localizado no tálamo.
Bula De Remédio: Bromoprida (Plamet)
GRUPO FARMACOLÓGICO
Procinético e Antiemético
INDICAÇÕES
Este medicamento está indicado para o alívio dos distúrbios da motilidade
gastrintestinal, situações de refluxo gastroesofágico, náuseas, vômitos e para
facilitar procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal.
CONTRA-INDICAÇÕES
- na presença de hemorragia, obstrução mecânica ou perfuração
gastrintestinal;
- em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outras drogas que
possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e
intensidade destas reações podem ser aumentadas;
- em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadear crise
hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor.
MECANISMO DE AÇÃO
A bromoprida é um procinético gastrintestinal que também atua como
antiemático, bloqueando o centro de vômito. Plamet inaugura uma nova
era da terapêutica digestiva, por ser regulador fisiológico específico para o
sistema digestivo, dotado de duplo mecanismo de ação: central e periférico.
Promove o aumento da pressão do esfíneter esofagiano inferior, impedindo
ou dificultando o refluxo gástrico.
Plamet estimula a peristalse gástrica a partir do centro, promovendo
ativamente o esvaziamento do estômago. Fecha o piloro após a fase de
esvaziamento gástrico, impedindo o refluxo biliar, facilitando o esvaziamento
da vesícula.
BULA DE REMÉDIO: FLUNARIZINA (VERTIX®)
GRUPO FARMACOLÓGICO
Antivertiginoso;.
USO
Distúrbios labirínticos sintomáticos (síndrome
de Ménière, vertigem, náuseas, nistagmo).
Profilaxia da enxaqueca.
CONTRAINDICAÇÃO
Depressão, doença de Parkinson e distúrbios
extrapiramidais.
EFEITOS ADVERSOS
Cansaço, sonolência, náusea, vômito, boca
ganho de peso, sintomas extrapiramidais,
galactorreia.
COMENTÁRIO
Apresenta atividade anti-histamínica e
bloqueadora dos canais de cálcio.
MECANISMO DE AÇÃO
Tem uma ação bloqueadora seletiva dos canais
de cálcio; possui discreta propriedade anti-
histaminérgica.
BULA DE REMÉDIO: DIIDROERGOTAMINA
CEFALIUM® (associado com 450 mg de paracetamol, 75 mg de cafeína e 10 mg de
metoclopramida)
GRUPO FARMACOLÓGICO - Antimigranoso; alcaloide do ergot; agonistas parciais não seletivos dos
receptores serotoninérgicos.
CONTRAINDICAÇÃO
Enxaqueca hemiplégica ou do tipo basilar, hipertensão arterial sistêmica não controlada, doença
arterial coronariana, história de IAM, isquemia silenciosa, angina de Prinzmetal, doença
cerebrovascular, doença vascular periférica, sepse, insuficiência hepática ou renal graves, gestação
(categoria de risco X) e lactação.
COMENTÁRIO
• Evitar o uso de triptanos (agonistas serotonérgicos) dentro de 24 h do uso da diidroergotamina.
Evitar o uso nos primeiros 14 dias após a descontinuação dos IMAOs.
• Ao menor sinal de formigamento das extremidades ou outro sinal de isquemia, interromper
imediatamente.
• Atentar para os efeitos adversos e contraindicações dos agentes associados na formulação de
cada representante comercial.
• Pacientes que usam diidroergotamina por longos períodos podem apresentar síndrome de
abstinência e cefaleia de rebote quando a droga é descontinuada.
INDICAÇÃO
Cefalium alivia as dores de cabeça (cefaléias), incluindo a enxaqueca, que são acompanhadas com
frequência de náuseas e vômitos.
AÇÃO ESPERADA DE CEFALIUM
Cefalium apresenta em sua fórmula uma substância (di-hidroergotamina), que age no sistema
nervoso central e é específica para o alívio da dor de cabeça gerada pela enxaqueca. Apresenta
também um analgésico (paracetamol), uma substância (cloridrato de metoclopramida) que melhora
as náuseas e vômitos associados às crises de enxaqueca e a cafeína que aumenta a efetividade dos
analgésicos.
Os traumatismos cranioencefálicos (TCE), também conhecido como lesão
intracraniana, ocorre quando uma força externa causa um ferimento traumático no
cérebro. TCE pode ser classificado com base na severidade, mecanismo (ferimento
fechado ou que penetra o crânio), ou outras características (como, por exemplo,
ocorrência em um local específico ou em uma área ampla).
O principal mecanismo do TCE pode ser classificado como lesão cerebral focal,
resultando em contusão, laceração e hemorragia intracraniana por trauma local
direto; lesão cerebral difusa, causando lesão axonal difusa e aumento do tamanho
do cérebro (edema) pelo mecanismo de aceleração/desaceleração. O resultado da
lesão cerebral é definido por dois mecanismos ou estágios diferentes. (a) lesão
primária (ocorrida no momento do trauma); (b) lesão secundária (sendo o processo
patológico iniciado no momento do trauma com manifestações clinicas tardias.)
Patologia
NANDA
 Risco de função cardiovascular prejudicada relacionada a hipertensão;
 Risco de disfunção neurovascular periférica relacionada traumatismo;
 Risco de queda relacionado a perda da visão periférica.
NIC
 Solicitar uma avaliação médica para prescrição de medicamento para regular a hipertensão;
 Investigar e avaliar o estado neurovascular no mínimo a cada hora, nas primeiras 24 horas;
 Solicitar uma avaliação do oftalmologista e monitorar os sinais e sintomas de desequilíbrio.
NOC
 Pressão arterial normalizado;
 Melhoria no estado emocional, o nível de conforto e as estratégias de enfrentamento da vítima de trauma;
 O indivíduo deverá relatar mudanças na sensação e movimento periféricos.
Diagnóstico de Enfermagem
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
www.merck.com.br
www.medicamentosesaude.com
www.minhavida.com.br
www.medicinanet.com.br
http://antonini.med.br/geral/dipirona.html
http://formsus.datasus.gov.br/novoimgarq/15106/2268662_109706.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Traumatismo_cranioencef%C3%A1lico

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Medicamentos utilizados na urgencia
Medicamentos utilizados na urgenciaMedicamentos utilizados na urgencia
Medicamentos utilizados na urgenciaWillD12
 
Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaresenfe2013
 
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosAula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosMauro Cunha Xavier Pinto
 
Analgesicos Opioides
Analgesicos Opioides Analgesicos Opioides
Analgesicos Opioides Safia Naser
 
Antiepilépticos
AntiepilépticosAntiepilépticos
AntiepilépticosSafia Naser
 
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Bloqueadores Neuromusculares
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Bloqueadores NeuromuscularesAula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Bloqueadores Neuromusculares
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Bloqueadores NeuromuscularesMauro Cunha Xavier Pinto
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasresenfe2013
 
O uso drogas_vasoativas
O uso drogas_vasoativasO uso drogas_vasoativas
O uso drogas_vasoativasHagner2
 
Aula - SNC - Tratamento para dor neuropática e dor inflamatória
Aula - SNC - Tratamento para dor neuropática e dor inflamatóriaAula - SNC - Tratamento para dor neuropática e dor inflamatória
Aula - SNC - Tratamento para dor neuropática e dor inflamatóriaMauro Cunha Xavier Pinto
 
Analgésicos Opióides e Anticonvulsionantes
Analgésicos Opióides e AnticonvulsionantesAnalgésicos Opióides e Anticonvulsionantes
Analgésicos Opióides e AnticonvulsionantesSafia Naser
 
Fundamentos de Enfermagem Farmacologia
Fundamentos de Enfermagem FarmacologiaFundamentos de Enfermagem Farmacologia
Fundamentos de Enfermagem FarmacologiaFelipe Santos
 

Mais procurados (20)

Medicamentos utilizados na urgencia
Medicamentos utilizados na urgenciaMedicamentos utilizados na urgencia
Medicamentos utilizados na urgencia
 
Diazepam
DiazepamDiazepam
Diazepam
 
Farmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologiaFarmacologia em cardiologia
Farmacologia em cardiologia
 
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e SimpatolíticosAula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
Aula - SNA - Farmacologia Adrenérgica - Simpatomiméticos e Simpatolíticos
 
Analgesicos Opioides
Analgesicos Opioides Analgesicos Opioides
Analgesicos Opioides
 
Antiepilépticos
AntiepilépticosAntiepilépticos
Antiepilépticos
 
1 tpm fameplac
1 tpm fameplac1 tpm fameplac
1 tpm fameplac
 
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Bloqueadores Neuromusculares
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Bloqueadores NeuromuscularesAula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Bloqueadores Neuromusculares
Aula - SNA - Farmacologia Colinérgica - Bloqueadores Neuromusculares
 
Aula - SNC - Antidepressivos
Aula - SNC - AntidepressivosAula - SNC - Antidepressivos
Aula - SNC - Antidepressivos
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
 
Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativas
 
O uso drogas_vasoativas
O uso drogas_vasoativasO uso drogas_vasoativas
O uso drogas_vasoativas
 
Farmaco adrenergica
Farmaco adrenergicaFarmaco adrenergica
Farmaco adrenergica
 
Farmacologia dos opiaceos
  Farmacologia dos opiaceos   Farmacologia dos opiaceos
Farmacologia dos opiaceos
 
Aula - SNC - Tratamento para dor neuropática e dor inflamatória
Aula - SNC - Tratamento para dor neuropática e dor inflamatóriaAula - SNC - Tratamento para dor neuropática e dor inflamatória
Aula - SNC - Tratamento para dor neuropática e dor inflamatória
 
Analgésicos Opióides e Anticonvulsionantes
Analgésicos Opióides e AnticonvulsionantesAnalgésicos Opióides e Anticonvulsionantes
Analgésicos Opióides e Anticonvulsionantes
 
Fundamentos de Enfermagem Farmacologia
Fundamentos de Enfermagem FarmacologiaFundamentos de Enfermagem Farmacologia
Fundamentos de Enfermagem Farmacologia
 
Aula - SNC - Ansiolíticos e Hipnóticos
Aula - SNC - Ansiolíticos e HipnóticosAula - SNC - Ansiolíticos e Hipnóticos
Aula - SNC - Ansiolíticos e Hipnóticos
 
Grupos de medicamentos
Grupos de medicamentosGrupos de medicamentos
Grupos de medicamentos
 
Antipsicóticos
AntipsicóticosAntipsicóticos
Antipsicóticos
 

Destaque

Caso ClíNico PC Dor No Quadril
Caso ClíNico PC Dor No QuadrilCaso ClíNico PC Dor No Quadril
Caso ClíNico PC Dor No QuadrilFagner Athayde
 
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascularPreveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascularneenahshare
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA CUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIACUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIACUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA CUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...Márcio Borges
 

Destaque (6)

Caso Clinico neurologia
Caso Clinico neurologiaCaso Clinico neurologia
Caso Clinico neurologia
 
Caso ClíNico PC Dor No Quadril
Caso ClíNico PC Dor No QuadrilCaso ClíNico PC Dor No Quadril
Caso ClíNico PC Dor No Quadril
 
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascularPreveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
Preveno e cuidados de enfermagem ao paciente cardiovascular
 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA CUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIACUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIACUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM CARDIOLOGIA CUIDANDO DE IDOSOS EM UNIDADE DE TER...
 
caso clínico
caso clínicocaso clínico
caso clínico
 
Relato de caso clínico
Relato de caso clínicoRelato de caso clínico
Relato de caso clínico
 

Semelhante a Neurologia – caso clínico

Semelhante a Neurologia – caso clínico (20)

Bupropiona
BupropionaBupropiona
Bupropiona
 
A cafeína.
A cafeína.A cafeína.
A cafeína.
 
Fármacos que atuam no sistema Digestório
Fármacos que atuam no sistema DigestórioFármacos que atuam no sistema Digestório
Fármacos que atuam no sistema Digestório
 
Farmacos detalhes
Farmacos detalhesFarmacos detalhes
Farmacos detalhes
 
Medicação usual em pediatria
Medicação usual em pediatriaMedicação usual em pediatria
Medicação usual em pediatria
 
Paciente de risco
Paciente de riscoPaciente de risco
Paciente de risco
 
5ª INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.ppt
5ª INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.ppt5ª INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.ppt
5ª INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA.ppt
 
SNAP.pptx
SNAP.pptxSNAP.pptx
SNAP.pptx
 
SNAP.pptx
SNAP.pptxSNAP.pptx
SNAP.pptx
 
Farmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagemFarmacologia para enfermagem
Farmacologia para enfermagem
 
Farmacologia do sistema Osteomuscular
Farmacologia do sistema OsteomuscularFarmacologia do sistema Osteomuscular
Farmacologia do sistema Osteomuscular
 
Aula 7 Biomedicina
Aula 7 BiomedicinaAula 7 Biomedicina
Aula 7 Biomedicina
 
Sistema nervoso parassimpático - Fármacos que atuam.
Sistema nervoso parassimpático - Fármacos que atuam.Sistema nervoso parassimpático - Fármacos que atuam.
Sistema nervoso parassimpático - Fármacos que atuam.
 
aula_03_antihipertensivos_parte_2 (3).pdf
aula_03_antihipertensivos_parte_2 (3).pdfaula_03_antihipertensivos_parte_2 (3).pdf
aula_03_antihipertensivos_parte_2 (3).pdf
 
Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaqueca
Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaquecaAnticonvulsivantes na profilaxia de enxaqueca
Anticonvulsivantes na profilaxia de enxaqueca
 
Farmacologia!0
Farmacologia!0Farmacologia!0
Farmacologia!0
 
Uso de drogas vasoativas em uti
Uso de drogas vasoativas em utiUso de drogas vasoativas em uti
Uso de drogas vasoativas em uti
 
MEU CADERNINHO.pdf
MEU CADERNINHO.pdfMEU CADERNINHO.pdf
MEU CADERNINHO.pdf
 
Serotonina
SerotoninaSerotonina
Serotonina
 
Agonista e antagonista colinérgico
Agonista e antagonista colinérgicoAgonista e antagonista colinérgico
Agonista e antagonista colinérgico
 

Último

Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfzsasukehdowna
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfGiza Carla Nitz
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxWilliamPratesMoreira
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfGiza Carla Nitz
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfVeronicaMauchle
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãos62vfyjhrm
 
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdfAula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdfGiza Carla Nitz
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.EndrewAcacio
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdfGiza Carla Nitz
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDEErikajosiane
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (20)

Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdfHistologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
Histologia- Tecido muscular e nervoso.pdf
 
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdfAula 3-  Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
Aula 3- Conhecendo o Instrumental Cirúrgico.pdf
 
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptxNR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
NR32 - Treinamento Perfurocortantes - 2023.pptx
 
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdfAula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
Aula 4 - Centro Cirúrgico -Materiais.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdfAula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
Aula 2 - Contrução do SUS - Linha do Tempo da Saúde no Brasil.pdf
 
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdfGuia Haihua para operação em acupuntura .pdf
Guia Haihua para operação em acupuntura .pdf
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdfAula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
Aula 3 - Sistema Esquelético - Anatomia Humana.pdf
 
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdfAula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
Aula 2- CME - Central de Material Esterelizado - Parte 1.pdf
 
Cosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislaçãoCosmetologia estética - Definições, legislação
Cosmetologia estética - Definições, legislação
 
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdfAula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
Aula 4 - Clinica médica -Processo Saude - Doença.pdf
 
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdfAula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
Aula 4- Biologia Celular - Membrana Plasmática. pptx.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo -  PARTE 2.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 2.pdf
 
Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.Atlas de parasitologia clínica e médica.
Atlas de parasitologia clínica e médica.
 
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdfAula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal  - Parte 1.pdf
Aula 3- Biologia Celular - Componente da Celula Eucarionte Animal - Parte 1.pdf
 
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDECULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
CULMINANCIA DA ELETIVA BEM ESTAR E SAUDE
 
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdfAula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
Aula 6 - Primeiros Socorros - Choque Elétrico .pdf
 
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Cirurgica -organização, estrutura, funcionamento.pdf
 

Neurologia – caso clínico

  • 1. SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR III  Prof.: Kyra Vianna Alochio  Alunas: Betânia Caroline dos Santos Diniz, Gisele Gomes dos Santos e Raquel Júnia Ferreira
  • 2. BCSD, paciente feminina, 39 anos, brasileira, sem acompanhante, casada, dois filhos, moradora da cidade de Macaé- RJ. Relata ter sofrido um trauma na cabeça, na instituição onde estuda. Dados do cliente
  • 3. Cliente nega etilismo, hipertensa, visão turva e perda de visão periférica, crise de labirintite, dor de cabeça intensa e enjoo. Esses sinais e sintomas desencadearam depois de um trauma na cabeça. Foi internada na cidade de Itaocara-RJ, para fazer exames de imagens (TC de Crânio e Ressonância Magnética de Crânio), no qual constatou interferência no exames e foi encaminhada às pressas para o Hospital São José do Avai em Itaperuna – RJ, onde ficou internada por seis dias com medicação. Foi realizado uma Angiotomografia Craniana, onde constatou um encurtamento da artéria cerebral anterior esquerda. Teve alta hospitalar com medicação prescrita de uso contínuo. Faz Angiotomografia Craniana anualmente para o acompanhamento da anomalia. História clínica
  • 6. Faz uso continuo de losartana potássica 50mg. Quando ficou internada por seis (6) dias fez uso de medição em IV de tramadol. Dipirona, plamet e vertix em VO. Teve alta hospitalar com medicação prescrita de uso contínuo vertix e cefalium Medicações
  • 7. BULA DE REMÉDIO: LOSARTANO GRUPO FARMACOLÓGICO Anti-hipertensivo; antagonista dos receptores da angiotensina II. GENÉRICOS E APRESENTAÇÕES Losartana potássica (cpr ou cps de 50 mg); Losartana + (cpr revestidos de 100 + 25 mg; 50 + 12,5 mg). EFEITOS ADVERSOS Hiperpotassemia, hipotensão, tontura, congestão nasal. Raramente, podem ocorrer tosse e angioedema. MECANISMO DE AÇÃO . A losartana é um composto sintético potente, ativo por via oral. De acordo com bioensaios de ligação e farmacologia, a losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto a losartana como seu metabólito ácido carboxílico farmacologicamente ativo (E-3174) bloqueiam todas as ações fisiologicamente relevantes da angiotensina independentemente da fonte ou da via de síntese. Diferentemente de alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a losartana não apresenta efeitos agonistas. A losartana liga-se seletivamente ao AT1 e não se liga ou bloqueia outros receptores de hormônios ou iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a não inibe a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina. Consequentemente, os efeitos não relacionados diretamente ao do receptor AT1, como a potencialização dos efeitos mediados pela bradicinina ou o desenvolvimento de edema (losartana: 1,7%; placebo: 1,9%), não estão associados à losartana. BULA DE REMÉDIO: TRAMADOL GRUPO FARMACOLÓGICO Analgésico opioide; possui mecanismo de ação mais complexo que os opioides clássicos, modulando as vias monoaminérgicas. USO Dor de intensidade moderada a severa, aguda ou crônica. COMENTÁRIO Menor potencial de causar dependência em relação aos outros opioides. Usar com cautela em pacientes com história ou em risco de convulsão. Os idosos e insuficientes respiratórios são mais suscetíveis aos efeitos adversos. Segurança e eficácia não estabelecidas em crianças. MECANISMO DE AÇÃO O cloridrato de tramadol é um agonista (substância que se liga a uma porção celular - chamado receptor - simulando a ação de outra) que age nos receptores opioides do sistema nervoso, com efeito analgésico, utilizada para aliviar a dor. O início de ação ocorre cerca de 1 hora após sua administração. Propriedades Farmacodinâmicas: O mecanismo de ação do cloridrato de Tramadol não é completamente conhecido, mas sabe-se que ele pode ligar-se aos receptores opioides μ e também inibir a recaptação da norepinefrina e serotonina. Atua da mesma forma que as endorfinas e as encefalinas, ativando com suas moléculas, receptores ao nível de células nervosas, o que leva a diminuição da dor. Produz menos efeitos adversos em relação aos sistemas circulatório e respiratório e tem pequeno potencial de abuso quando comparado a outros analgésicos narcóticos.
  • 8. Bula de Remédio: Metamizol (Dipirona) GRUPO FARMACOLÓGICO Analgésico e antipirético. USO - Alívio da dor e da febre. CONTRAINDICAÇÃO Deficiência de G6PD, porfiria, discrasias sanguíneas, gestação e MODO DE ADMINISTRAÇÃO VO. A formulação parenteral pode ser administrada via IM, EV ou SC. MECANISMO DE AÇÃO Tem uma ação bloqueadora da hiperalgesia exercida pela ligação a receptor periférico, combinado com ação espinal da dipirona e com poucos efeitos antiedematosos e/ou antiiflmatórios, alguns bancos de dados insistem em continuar afirmando que a ação da dipirona atua unicamente por inibição de cicloxigenase, inibindo a síntese de prostaglandinas No volume 116, de setembro de 2000 do banco de dados Drugdex (Micromedex) aparece a citação feita no parágrafo anteiror, ignorando os trabalhos realizados entre 1996 e 1999 por Aleksander Zampronio, Berenice B. Lorenzetti e Sérgio H. Ferreira, que apontam para a ação periférica da dipirona sobre um receptor com estimulação epinhal via ativação da arginina/cGMP em neurônios sensoriais primários. A ação antitérmica da dipirona pode ser explicada pelo antagonismo direto de cininas pirogênicas em receptores do centro termo- localizado no tálamo. Bula De Remédio: Bromoprida (Plamet) GRUPO FARMACOLÓGICO Procinético e Antiemético INDICAÇÕES Este medicamento está indicado para o alívio dos distúrbios da motilidade gastrintestinal, situações de refluxo gastroesofágico, náuseas, vômitos e para facilitar procedimentos radiológicos do trato gastrintestinal. CONTRA-INDICAÇÕES - na presença de hemorragia, obstrução mecânica ou perfuração gastrintestinal; - em pacientes epiléticos ou que estejam recebendo outras drogas que possam causar reações extrapiramidais, uma vez que a frequência e intensidade destas reações podem ser aumentadas; - em pacientes com feocromocitoma, pois pode desencadear crise hipertensiva, devido à provável liberação de catecolaminas do tumor. MECANISMO DE AÇÃO A bromoprida é um procinético gastrintestinal que também atua como antiemático, bloqueando o centro de vômito. Plamet inaugura uma nova era da terapêutica digestiva, por ser regulador fisiológico específico para o sistema digestivo, dotado de duplo mecanismo de ação: central e periférico. Promove o aumento da pressão do esfíneter esofagiano inferior, impedindo ou dificultando o refluxo gástrico. Plamet estimula a peristalse gástrica a partir do centro, promovendo ativamente o esvaziamento do estômago. Fecha o piloro após a fase de esvaziamento gástrico, impedindo o refluxo biliar, facilitando o esvaziamento da vesícula.
  • 9. BULA DE REMÉDIO: FLUNARIZINA (VERTIX®) GRUPO FARMACOLÓGICO Antivertiginoso;. USO Distúrbios labirínticos sintomáticos (síndrome de Ménière, vertigem, náuseas, nistagmo). Profilaxia da enxaqueca. CONTRAINDICAÇÃO Depressão, doença de Parkinson e distúrbios extrapiramidais. EFEITOS ADVERSOS Cansaço, sonolência, náusea, vômito, boca ganho de peso, sintomas extrapiramidais, galactorreia. COMENTÁRIO Apresenta atividade anti-histamínica e bloqueadora dos canais de cálcio. MECANISMO DE AÇÃO Tem uma ação bloqueadora seletiva dos canais de cálcio; possui discreta propriedade anti- histaminérgica. BULA DE REMÉDIO: DIIDROERGOTAMINA CEFALIUM® (associado com 450 mg de paracetamol, 75 mg de cafeína e 10 mg de metoclopramida) GRUPO FARMACOLÓGICO - Antimigranoso; alcaloide do ergot; agonistas parciais não seletivos dos receptores serotoninérgicos. CONTRAINDICAÇÃO Enxaqueca hemiplégica ou do tipo basilar, hipertensão arterial sistêmica não controlada, doença arterial coronariana, história de IAM, isquemia silenciosa, angina de Prinzmetal, doença cerebrovascular, doença vascular periférica, sepse, insuficiência hepática ou renal graves, gestação (categoria de risco X) e lactação. COMENTÁRIO • Evitar o uso de triptanos (agonistas serotonérgicos) dentro de 24 h do uso da diidroergotamina. Evitar o uso nos primeiros 14 dias após a descontinuação dos IMAOs. • Ao menor sinal de formigamento das extremidades ou outro sinal de isquemia, interromper imediatamente. • Atentar para os efeitos adversos e contraindicações dos agentes associados na formulação de cada representante comercial. • Pacientes que usam diidroergotamina por longos períodos podem apresentar síndrome de abstinência e cefaleia de rebote quando a droga é descontinuada. INDICAÇÃO Cefalium alivia as dores de cabeça (cefaléias), incluindo a enxaqueca, que são acompanhadas com frequência de náuseas e vômitos. AÇÃO ESPERADA DE CEFALIUM Cefalium apresenta em sua fórmula uma substância (di-hidroergotamina), que age no sistema nervoso central e é específica para o alívio da dor de cabeça gerada pela enxaqueca. Apresenta também um analgésico (paracetamol), uma substância (cloridrato de metoclopramida) que melhora as náuseas e vômitos associados às crises de enxaqueca e a cafeína que aumenta a efetividade dos analgésicos.
  • 10. Os traumatismos cranioencefálicos (TCE), também conhecido como lesão intracraniana, ocorre quando uma força externa causa um ferimento traumático no cérebro. TCE pode ser classificado com base na severidade, mecanismo (ferimento fechado ou que penetra o crânio), ou outras características (como, por exemplo, ocorrência em um local específico ou em uma área ampla). O principal mecanismo do TCE pode ser classificado como lesão cerebral focal, resultando em contusão, laceração e hemorragia intracraniana por trauma local direto; lesão cerebral difusa, causando lesão axonal difusa e aumento do tamanho do cérebro (edema) pelo mecanismo de aceleração/desaceleração. O resultado da lesão cerebral é definido por dois mecanismos ou estágios diferentes. (a) lesão primária (ocorrida no momento do trauma); (b) lesão secundária (sendo o processo patológico iniciado no momento do trauma com manifestações clinicas tardias.) Patologia
  • 11. NANDA  Risco de função cardiovascular prejudicada relacionada a hipertensão;  Risco de disfunção neurovascular periférica relacionada traumatismo;  Risco de queda relacionado a perda da visão periférica. NIC  Solicitar uma avaliação médica para prescrição de medicamento para regular a hipertensão;  Investigar e avaliar o estado neurovascular no mínimo a cada hora, nas primeiras 24 horas;  Solicitar uma avaliação do oftalmologista e monitorar os sinais e sintomas de desequilíbrio. NOC  Pressão arterial normalizado;  Melhoria no estado emocional, o nível de conforto e as estratégias de enfrentamento da vítima de trauma;  O indivíduo deverá relatar mudanças na sensação e movimento periféricos. Diagnóstico de Enfermagem