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1
Mudanças
Climáticas
O clima está diferente.
O que muda na nossa vida
2
3
Se você tem menos de 15 anos, praticamente já
nasceu ouvindo falar de temas até então ra-
ros, como aquecimento global, mudanças climáticas,
energias renováveis, preservação ambiental e reci-
clagem de materiais.
Embora desde o século 19 já se falasse na influ-
ência da emissão de gás carbônico na temperatura
da superfície da Terra, somente a partir da década
de 70 é que os cientistas passaram a ser mais ou-
vidos pelos governos, pelos meios de comunicação e
pela sociedade como um todo.
Nas próximas páginas, você vai saber por que
devemos nos preocupar com as mudanças climáti-
cas, como elas interferem no nosso dia-a-dia e o que
podemos fazer para diminuir os seus efeitos e nos
adaptar a eles.
4
COMO TUDO COMEÇOU
O matemático francês Jean Baptiste Joseph Fourier (1768-
1830) foi o primeiro a considerar a atmosfera da Terra uma gran-
de estufa, o que criava um ambiente favorável à vida de plantas e
animais. Ele afirmou que os gases atmosféricos absorvem energia
(calor), elevando a temperatura da superfície da Terra.
No final do século 19, Svante Arrhenius (1859-1927) – vencedor
do Prêmio Nobel de Química de 1903 - criou um modelo matemá-
tico para estudar a influência do gás carbônico (CO2
) da atmosfera
sobre a temperatura da Terra.
Em 1896, ele quantificou o aumento da temperatura esperado
(5ºC) se a quantidade de CO2
na atmosfera duplicasse. Para isso,
baseou-se no conceito de “estufa”, introduzido em 1827 por Fourier.
5
Como funciona o efeito estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural que faz com que a tem-
peratura da superfície da Terra seja favorável à existência de vida
no planeta. Se ele não existisse, a temperatura média da superfí-
cie da Terra seria -18°C, ao invés dos 15°C que temos hoje, ou seja,
33°C menor.
Para entender o efeito estufa, pense em um ônibus parado sob
a luz do sol. Os raios chegam como radiação solar visível, passam
pelos vidros e aquecem o interior (calor). Esse calor (radiação in-
fravermelha) procura sair pelos vidros, mas tem dificuldade de
passar por eles. Ou seja, uma parte fica presa dentro do ônibus,
aquecendo-o.
O mesmo ocorre com a atmosfera da Terra. Alguns gases, como
vapor d’água e gás carbônico (CO2
), funcionam como o vidro do
ônibus, deixando entrar a radiação ultravioleta, mas dificultando
o retorno do calor para o espaço.
Quando aumenta a concentração de gases na atmosfera (por
exemplo, do gás carbônico), o efeito estufa fica mais intenso e,
portanto, fica mais difícil o calor ir para o espaço. Essa diferença
causa o aquecimento da baixa atmosfera, elevando a temperatura
média da Terra e causando mudanças climáticas.
6
QUE REVOLUÇÃO!
As mudanças climáticas antropogênicas, ou seja, aquelas cau-
sadas pelo homem, estão associadas ao aumento da emissão de
gases de efeito estufa por queima de combustíveis fósseis (dos au-
tomóveis, das indústrias, usinas termoelétricas), queimadas, des-
matamento, decomposição de lixo etc. A partir do final do século
18 (Revolução Industrial) e na segunda metade do século 20, houve
uma expansão da produção industrial, o que gerou um grande au-
mento de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
Existem fortes indícios de que o clima está de fato mudando.
As décadas de 1990 e 2000 foram as mais quentes dos últimos
1.000 anos. As projeções do Painel Intergovernamental de Mudan-
ças Climáticas (IPCC) indicam que nos próximos 100 anos pode-
rá haver um aumento da temperatura média global entre 1,8°C e
4,0°C, e um aumento do nível médio do mar entre 0,18 m e 0,59 m,
o que pode afetar significativamente as atividades humanas e os
ecossistemas terrestres.
7
AQUECIMENTO GLOBAL – E DAÍ?
As consequências do aumento de temperatura são graves para
todos os seres vivos, incluindo o homem. O aquecimento global
tem impactos profundos no planeta: extinção de espécies animais
e vegetais, alteração na frequência e intensidade de chuvas (in-
terferindo, por exemplo, na agricultura), elevação do nível do mar
e intensificação de fenômenos meteorológicos (por exemplo: tem-
pestades severas, inundações, vendavais, ondas de calor, secas
prolongadas), entre outros.
Essas conclusões foram obtidas após análise dos diversos ce-
nários de emissões de gases de efeito estufa para os próximos
100 anos, feitas por cientistas do IPCC.
As ações humanas têm interferido sobre o ambiente num rit-
mo muito acelerado. Estudos indicam, por exemplo, que, enquan-
to a temperatura média global subiu, aproximadamente, 5°C em
10 mil anos - contados desde o fim da última glaciação até 10 mil
anos atrás – pode aumentar os mesmos 5°C em apenas 200 anos,
a continuar o ritmo de aquecimento global que se observa nas úl-
timas décadas. Esta rápida transformação levou o Prof. Paul Crut-
zen, Prêmio Nobel de Química, em 1995, a definir os últimos 200
anos a partir da Revolução Industrial como o “antropoceno”, isto
é, uma era geológica dominada pelas transformações ambientais
globais causadas pelas atividades humanas.
8
COMO O HOMEM ESTÁ
MUDANDO O AMBIENTE
A cada hora, 9 mil pessoas
somam-se à população mundial
A cada hora, 4 milhões de toneladas de CO2 são emitidas
A “grande aceleração”
Século XVIII
9
A cada hora, 3 espécies são
extintas (1.000 vezes mais
rápido do que os processos
naturais) A cada hora, atividades
humanas adicionam ao
ambiente 1,7 milhões
de quilos de nitrogênio
reativo.
A cada hora, 1.200 hectaresde florestas são derrubados
E daí ???
Século XXI
10
O INPE desenvolveu dois
cenários, um com maiores
emissões e, portanto, pes-
simista, e outro
menos pessimis-
ta, de Mudanças
Climáticas para o
Brasil, projetan-
do o que poderá
ocorrer até o ano
2100. O cenário pessi-
mista estima um aumento na
temperatura entre 4ºC e 6ºC. O cenário menos
pessimista prevê um aumento médio de 1°C a 3ºC.
Região Norte
Pessimista: aumento de 4°C a 6°C. Redução de 15% a
20% do volume de chuvas. Alterações na biodiversidade e nível
dos rios mais baixo. Tendência ao desaparecimento de 20% a
50% da Floresta Amazônica.
Menos pessimista: elevação de 3°C a 5°C. Redução de 5%
a 15% nas chuvas. O impacto é muito menor do que o previsto
pelo cenário pessimista.
Região Centro Oeste
Pessimista: aumento de 3°C a 6°C. Redução da biodiversi-
dade do Pantanal e do Cerrado, e impacto na agricultura.
Menos pessimista: aumento de 2°C a 4°C. Mesmos impactos
do cenário pessimista, mas em menor proporção.
O QUE ISSO
AFETA A
NOSSA VIDA?
11
Região Nordeste
Pessimista: aumento de 2°C a 4°C e de 15% a 20% mais
seco. Diminuição do nível dos açudes. Impactos na agricultura de
subsistência e na saúde. Perda de biodiversidade da Caatinga.
Menos pessimista: elevação de 1°C a 3°C. Redu-
ção de até 15% do volume de chuvas. Mes-
mos impactos do cenário pessimis-
ta, mas em menor proporção.
Região Sudeste
Pessimista:
aumento de 3°C
a 6°C. Aumen-
to da ocor-
rência de ex-
tremos de chuva,
seca e temperatura.
Impactos na agricultura,
saúde e geração de energia.
Menos pessimista:
aumento de 2°C a 3°C. Conse-
quências semelhantes ao ce-
nário pessimista.
Região Sul
Pessimista: elevação de 2°C a
4°C. Clima de 5% a 10% mais chu-
voso, mas a alta evaporação, devido
ao calor, pode afetar o balanço hídrico.
Mais extremos de chuva e temperatura.
Impacto na saúde da população, na agri-
cultura e na geração de energia.
Menos pessimista: elevação de 1°C a 3°C. Aumento de
até 5% no volume de chuvas. Consequências parecidas com
a do cenário pessimista, mas a intensidade pode variar.
12
Muitos prejuízos causados pela ação indevida do homem na
natureza, inclusive o aquecimento da superfície da Terra acima
do normal, são irreversíveis, ou seja, não dá para consertar, ou
voltar atrás, por décadas ou séculos. As espécies que forem ex-
tintas, por exemplo, nunca mais existirão. Se o grau de aqueci-
mento global será maior ou menor, depende muito da vontade
dos governos e das pessoas em implantar ações que resultem na
redução da emissão dos gases de efeito estufa.
Mas cabe a cada um de nós demonstrar disposição em con-
tribuir com a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas, e
buscar soluções de adaptação a uma nova realidade de vida.
Você, que já nasceu em um mundo consciente de que a Terra pre-
cisa de cuidados e atenção, pode ajudar bastante na conscientiza-
ção dos mais velhos, dos governantes e dos meios de comunicação.
COMO VOCÊ PODE AJUDAR
13
É preciso mudar nossos hábitos e costumes. Além daquelas
recomendações básicas – apagar a luz quando sair do quarto, fe-
char a torneira enquanto escova os dentes, fechar o chuveiro en-
quanto se ensaboa, separar o lixo reciclável, não jogar pilhas no
lixo comum etc., veja outras dicas que você pode seguir e passar
adiante:
As áreas verdes são muito importantes para reduzir as tem-
peraturas máximas. As árvores trazem sombra e frescor ao am-
biente próximo a elas, sem gasto de energia (como ocorre com
um ventilador ou ar condicionado). Uma cidade com muitas áreas
verdes é menos quente!
Pintar telhados com tinta refletiva também diminui a tempera-
tura interna da construção.
Uma cidade onde as casas têm
mais jardins e quintais e menos áre-
as de asfalto e concreto também está
mais protegida das inundações, que
com as mudanças climáticas, tendem
ser cada vez mais frequentes.
O Brasil é o único país que fabrica
automóveis flex, ou seja, que funcio-
nam com álcool ou gasolina. O álcool
é menos poluente do que a gasolina,
dê preferência a esse combustível!
No Brasil, 58% das emissões de
gases de efeito estufa são provenien-
tes de queimadas e desmatamento.
Por isso, é muito importante encon-
trar caminhos para o desenvolvimen-
to sustentável dos biomas brasileiros
(Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caa-
tinga, Mata Atlântica, Pampas), sem
que seja necessário degradar essas
regiões.
Construindo um novo planeta
14
Você pode participar de forma mais efetiva e ter um papel im-
portante na preservação do planeta, sendo um pesquisador da
área de Mudanças Climáticas ou, falando de forma mais ampla, da
área de Ciência do Sistema Terrestre.
Os estudos sobre temas ligados à transformação do meio
ambiente estão se ampliando e se aprofundando. Veja algumas
questões para as quais os cientistas de diversos campos do co-
nhecimento estão buscando respostas:
Como enfrentar os grandes aumentos do nível
do mar, que certamente
ocorrerão com o aque-
cimento global e
consequente der-
retimento do gelo
continental?
E QUANDO VOCÊ CRESCER...
15
Como modificar e adap-
tar a agricultura à nova rea-
lidade ambiental (temperatu-
ra mais alta, alterações nos
níveis de chuva, espécies de
insetos e microrganismos mi-
grando de um lugar para o ou-
tro, por exemplo)?
Como salvar espécies da
fauna e da flora de uma possí-
vel extinção?
Como conservar a biodi-
versidade (variedade de espé-
cies animais e vegetais única
no mundo) da Amazônia, do
Cerrado e da Caatinga, tão
importante para o equilíbrio
ambiental de todo o planeta?
Como manter a qualidade
de vida que conhecemos hoje
(cada vez mais dependente da
energia elétrica e do transpor-
te automotivo – carros, aviões,
ônibus), sem aumentar o nível
de emissão de gases de efei-
to estufa?
16
As causas das mudanças ambientais globais e regionais e os
seus impactos na nossa vida são objeto de estudo do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE.
A área de Ciência do Sistema Terrestre tem como um de seus
objetivos gerar cenários que mostram, por exemplo, as mudanças
que poderão ocorrer no uso e na cobertura da terra, de acordo
com as alterações do meio ambiente e cenários climáticos futuros.
Os pesquisadores também estudam e avaliam as implicações
das mudanças ambientais no desenvolvimento do país e na quali-
dade de vida; tecnologias para adaptação e redução dos prejuízos
que possam ser causados por essas mudanças; desastres natu-
rais; novas formas de energia e fontes renováveis.
O INPE lidera a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças
Climáticas Globais (Rede Clima) – instituída pelo Ministério da Ci-
ência e Tecnologia -, que tem como objetivo gerar e disseminar co-
nhecimento e tecnologia para que o Brasil possa responder às de-
mandas e desafios provocados pelas mudanças climáticas globais.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO INPE
17
Belém-PA
São Luís-MA
Euzébio-CE
Natal-RN
Brasília-DF
Cuiabá-MT
Cachoeira Paulista-SP
São José dos Campos-SP
São Martinho da Serra-RS
Santa Maria-RS
Atibaia-SP
São Paulo-SP
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o INPE!
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Tel. (12) 3208-6979
(12) 3208-7071
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www.inpe.br
Mais informações:
atendimento.visitante@dir.inpe.br
Instalações do INPE
no Brasil
18
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
O clima está diferente. O que muda na nossa vida
Cartilha ilustrada sobre Mudanças Climáticas
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Realização: Gestão de Comunicação Institucional – GCI
Coordenação: Maria Virgínia Alves
Consultoria: Carlos Nobre, Gilvan Sampaio de Oliveira, Marcos Barbosa Sanches
Revisão técnica: Carlos Nobre
Textos: Ana Paula Soares (com informações dos consultores e do livro
Mudanças Climáticas, da Coleção Explorando o Ensino, volume 13,
editada pelo MEC)
Projeto gráfico: Magno Studio
Ilustrações: Jean Galvão
Supervisão gráfica: Carlos Vieira
19
20
www.inpe.br
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE
Av. dos Astronautas, 1758 – Jardim da Granja
12227-010 – São José dos Campos – SP
Tel. (12) 3208-6000

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  • 1. 1 Mudanças Climáticas O clima está diferente. O que muda na nossa vida
  • 2. 2
  • 3. 3 Se você tem menos de 15 anos, praticamente já nasceu ouvindo falar de temas até então ra- ros, como aquecimento global, mudanças climáticas, energias renováveis, preservação ambiental e reci- clagem de materiais. Embora desde o século 19 já se falasse na influ- ência da emissão de gás carbônico na temperatura da superfície da Terra, somente a partir da década de 70 é que os cientistas passaram a ser mais ou- vidos pelos governos, pelos meios de comunicação e pela sociedade como um todo. Nas próximas páginas, você vai saber por que devemos nos preocupar com as mudanças climáti- cas, como elas interferem no nosso dia-a-dia e o que podemos fazer para diminuir os seus efeitos e nos adaptar a eles.
  • 4. 4 COMO TUDO COMEÇOU O matemático francês Jean Baptiste Joseph Fourier (1768- 1830) foi o primeiro a considerar a atmosfera da Terra uma gran- de estufa, o que criava um ambiente favorável à vida de plantas e animais. Ele afirmou que os gases atmosféricos absorvem energia (calor), elevando a temperatura da superfície da Terra. No final do século 19, Svante Arrhenius (1859-1927) – vencedor do Prêmio Nobel de Química de 1903 - criou um modelo matemá- tico para estudar a influência do gás carbônico (CO2 ) da atmosfera sobre a temperatura da Terra. Em 1896, ele quantificou o aumento da temperatura esperado (5ºC) se a quantidade de CO2 na atmosfera duplicasse. Para isso, baseou-se no conceito de “estufa”, introduzido em 1827 por Fourier.
  • 5. 5 Como funciona o efeito estufa O efeito estufa é um fenômeno natural que faz com que a tem- peratura da superfície da Terra seja favorável à existência de vida no planeta. Se ele não existisse, a temperatura média da superfí- cie da Terra seria -18°C, ao invés dos 15°C que temos hoje, ou seja, 33°C menor. Para entender o efeito estufa, pense em um ônibus parado sob a luz do sol. Os raios chegam como radiação solar visível, passam pelos vidros e aquecem o interior (calor). Esse calor (radiação in- fravermelha) procura sair pelos vidros, mas tem dificuldade de passar por eles. Ou seja, uma parte fica presa dentro do ônibus, aquecendo-o. O mesmo ocorre com a atmosfera da Terra. Alguns gases, como vapor d’água e gás carbônico (CO2 ), funcionam como o vidro do ônibus, deixando entrar a radiação ultravioleta, mas dificultando o retorno do calor para o espaço. Quando aumenta a concentração de gases na atmosfera (por exemplo, do gás carbônico), o efeito estufa fica mais intenso e, portanto, fica mais difícil o calor ir para o espaço. Essa diferença causa o aquecimento da baixa atmosfera, elevando a temperatura média da Terra e causando mudanças climáticas.
  • 6. 6 QUE REVOLUÇÃO! As mudanças climáticas antropogênicas, ou seja, aquelas cau- sadas pelo homem, estão associadas ao aumento da emissão de gases de efeito estufa por queima de combustíveis fósseis (dos au- tomóveis, das indústrias, usinas termoelétricas), queimadas, des- matamento, decomposição de lixo etc. A partir do final do século 18 (Revolução Industrial) e na segunda metade do século 20, houve uma expansão da produção industrial, o que gerou um grande au- mento de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera. Existem fortes indícios de que o clima está de fato mudando. As décadas de 1990 e 2000 foram as mais quentes dos últimos 1.000 anos. As projeções do Painel Intergovernamental de Mudan- ças Climáticas (IPCC) indicam que nos próximos 100 anos pode- rá haver um aumento da temperatura média global entre 1,8°C e 4,0°C, e um aumento do nível médio do mar entre 0,18 m e 0,59 m, o que pode afetar significativamente as atividades humanas e os ecossistemas terrestres.
  • 7. 7 AQUECIMENTO GLOBAL – E DAÍ? As consequências do aumento de temperatura são graves para todos os seres vivos, incluindo o homem. O aquecimento global tem impactos profundos no planeta: extinção de espécies animais e vegetais, alteração na frequência e intensidade de chuvas (in- terferindo, por exemplo, na agricultura), elevação do nível do mar e intensificação de fenômenos meteorológicos (por exemplo: tem- pestades severas, inundações, vendavais, ondas de calor, secas prolongadas), entre outros. Essas conclusões foram obtidas após análise dos diversos ce- nários de emissões de gases de efeito estufa para os próximos 100 anos, feitas por cientistas do IPCC. As ações humanas têm interferido sobre o ambiente num rit- mo muito acelerado. Estudos indicam, por exemplo, que, enquan- to a temperatura média global subiu, aproximadamente, 5°C em 10 mil anos - contados desde o fim da última glaciação até 10 mil anos atrás – pode aumentar os mesmos 5°C em apenas 200 anos, a continuar o ritmo de aquecimento global que se observa nas úl- timas décadas. Esta rápida transformação levou o Prof. Paul Crut- zen, Prêmio Nobel de Química, em 1995, a definir os últimos 200 anos a partir da Revolução Industrial como o “antropoceno”, isto é, uma era geológica dominada pelas transformações ambientais globais causadas pelas atividades humanas.
  • 8. 8 COMO O HOMEM ESTÁ MUDANDO O AMBIENTE A cada hora, 9 mil pessoas somam-se à população mundial A cada hora, 4 milhões de toneladas de CO2 são emitidas A “grande aceleração” Século XVIII
  • 9. 9 A cada hora, 3 espécies são extintas (1.000 vezes mais rápido do que os processos naturais) A cada hora, atividades humanas adicionam ao ambiente 1,7 milhões de quilos de nitrogênio reativo. A cada hora, 1.200 hectaresde florestas são derrubados E daí ??? Século XXI
  • 10. 10 O INPE desenvolveu dois cenários, um com maiores emissões e, portanto, pes- simista, e outro menos pessimis- ta, de Mudanças Climáticas para o Brasil, projetan- do o que poderá ocorrer até o ano 2100. O cenário pessi- mista estima um aumento na temperatura entre 4ºC e 6ºC. O cenário menos pessimista prevê um aumento médio de 1°C a 3ºC. Região Norte Pessimista: aumento de 4°C a 6°C. Redução de 15% a 20% do volume de chuvas. Alterações na biodiversidade e nível dos rios mais baixo. Tendência ao desaparecimento de 20% a 50% da Floresta Amazônica. Menos pessimista: elevação de 3°C a 5°C. Redução de 5% a 15% nas chuvas. O impacto é muito menor do que o previsto pelo cenário pessimista. Região Centro Oeste Pessimista: aumento de 3°C a 6°C. Redução da biodiversi- dade do Pantanal e do Cerrado, e impacto na agricultura. Menos pessimista: aumento de 2°C a 4°C. Mesmos impactos do cenário pessimista, mas em menor proporção. O QUE ISSO AFETA A NOSSA VIDA?
  • 11. 11 Região Nordeste Pessimista: aumento de 2°C a 4°C e de 15% a 20% mais seco. Diminuição do nível dos açudes. Impactos na agricultura de subsistência e na saúde. Perda de biodiversidade da Caatinga. Menos pessimista: elevação de 1°C a 3°C. Redu- ção de até 15% do volume de chuvas. Mes- mos impactos do cenário pessimis- ta, mas em menor proporção. Região Sudeste Pessimista: aumento de 3°C a 6°C. Aumen- to da ocor- rência de ex- tremos de chuva, seca e temperatura. Impactos na agricultura, saúde e geração de energia. Menos pessimista: aumento de 2°C a 3°C. Conse- quências semelhantes ao ce- nário pessimista. Região Sul Pessimista: elevação de 2°C a 4°C. Clima de 5% a 10% mais chu- voso, mas a alta evaporação, devido ao calor, pode afetar o balanço hídrico. Mais extremos de chuva e temperatura. Impacto na saúde da população, na agri- cultura e na geração de energia. Menos pessimista: elevação de 1°C a 3°C. Aumento de até 5% no volume de chuvas. Consequências parecidas com a do cenário pessimista, mas a intensidade pode variar.
  • 12. 12 Muitos prejuízos causados pela ação indevida do homem na natureza, inclusive o aquecimento da superfície da Terra acima do normal, são irreversíveis, ou seja, não dá para consertar, ou voltar atrás, por décadas ou séculos. As espécies que forem ex- tintas, por exemplo, nunca mais existirão. Se o grau de aqueci- mento global será maior ou menor, depende muito da vontade dos governos e das pessoas em implantar ações que resultem na redução da emissão dos gases de efeito estufa. Mas cabe a cada um de nós demonstrar disposição em con- tribuir com a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas, e buscar soluções de adaptação a uma nova realidade de vida. Você, que já nasceu em um mundo consciente de que a Terra pre- cisa de cuidados e atenção, pode ajudar bastante na conscientiza- ção dos mais velhos, dos governantes e dos meios de comunicação. COMO VOCÊ PODE AJUDAR
  • 13. 13 É preciso mudar nossos hábitos e costumes. Além daquelas recomendações básicas – apagar a luz quando sair do quarto, fe- char a torneira enquanto escova os dentes, fechar o chuveiro en- quanto se ensaboa, separar o lixo reciclável, não jogar pilhas no lixo comum etc., veja outras dicas que você pode seguir e passar adiante: As áreas verdes são muito importantes para reduzir as tem- peraturas máximas. As árvores trazem sombra e frescor ao am- biente próximo a elas, sem gasto de energia (como ocorre com um ventilador ou ar condicionado). Uma cidade com muitas áreas verdes é menos quente! Pintar telhados com tinta refletiva também diminui a tempera- tura interna da construção. Uma cidade onde as casas têm mais jardins e quintais e menos áre- as de asfalto e concreto também está mais protegida das inundações, que com as mudanças climáticas, tendem ser cada vez mais frequentes. O Brasil é o único país que fabrica automóveis flex, ou seja, que funcio- nam com álcool ou gasolina. O álcool é menos poluente do que a gasolina, dê preferência a esse combustível! No Brasil, 58% das emissões de gases de efeito estufa são provenien- tes de queimadas e desmatamento. Por isso, é muito importante encon- trar caminhos para o desenvolvimen- to sustentável dos biomas brasileiros (Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caa- tinga, Mata Atlântica, Pampas), sem que seja necessário degradar essas regiões. Construindo um novo planeta
  • 14. 14 Você pode participar de forma mais efetiva e ter um papel im- portante na preservação do planeta, sendo um pesquisador da área de Mudanças Climáticas ou, falando de forma mais ampla, da área de Ciência do Sistema Terrestre. Os estudos sobre temas ligados à transformação do meio ambiente estão se ampliando e se aprofundando. Veja algumas questões para as quais os cientistas de diversos campos do co- nhecimento estão buscando respostas: Como enfrentar os grandes aumentos do nível do mar, que certamente ocorrerão com o aque- cimento global e consequente der- retimento do gelo continental? E QUANDO VOCÊ CRESCER...
  • 15. 15 Como modificar e adap- tar a agricultura à nova rea- lidade ambiental (temperatu- ra mais alta, alterações nos níveis de chuva, espécies de insetos e microrganismos mi- grando de um lugar para o ou- tro, por exemplo)? Como salvar espécies da fauna e da flora de uma possí- vel extinção? Como conservar a biodi- versidade (variedade de espé- cies animais e vegetais única no mundo) da Amazônia, do Cerrado e da Caatinga, tão importante para o equilíbrio ambiental de todo o planeta? Como manter a qualidade de vida que conhecemos hoje (cada vez mais dependente da energia elétrica e do transpor- te automotivo – carros, aviões, ônibus), sem aumentar o nível de emissão de gases de efei- to estufa?
  • 16. 16 As causas das mudanças ambientais globais e regionais e os seus impactos na nossa vida são objeto de estudo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE. A área de Ciência do Sistema Terrestre tem como um de seus objetivos gerar cenários que mostram, por exemplo, as mudanças que poderão ocorrer no uso e na cobertura da terra, de acordo com as alterações do meio ambiente e cenários climáticos futuros. Os pesquisadores também estudam e avaliam as implicações das mudanças ambientais no desenvolvimento do país e na quali- dade de vida; tecnologias para adaptação e redução dos prejuízos que possam ser causados por essas mudanças; desastres natu- rais; novas formas de energia e fontes renováveis. O INPE lidera a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais (Rede Clima) – instituída pelo Ministério da Ci- ência e Tecnologia -, que tem como objetivo gerar e disseminar co- nhecimento e tecnologia para que o Brasil possa responder às de- mandas e desafios provocados pelas mudanças climáticas globais. MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO INPE
  • 17. 17 Belém-PA São Luís-MA Euzébio-CE Natal-RN Brasília-DF Cuiabá-MT Cachoeira Paulista-SP São José dos Campos-SP São Martinho da Serra-RS Santa Maria-RS Atibaia-SP São Paulo-SP Venha visitar o INPE! Peça para a professora agendar uma visita: mirian.vicente@dir.inpe.br Tel. (12) 3208-6979 (12) 3208-7071 Visite o nosso site: www.inpe.br Mais informações: atendimento.visitante@dir.inpe.br Instalações do INPE no Brasil
  • 18. 18 MUDANÇAS CLIMÁTICAS O clima está diferente. O que muda na nossa vida Cartilha ilustrada sobre Mudanças Climáticas Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Realização: Gestão de Comunicação Institucional – GCI Coordenação: Maria Virgínia Alves Consultoria: Carlos Nobre, Gilvan Sampaio de Oliveira, Marcos Barbosa Sanches Revisão técnica: Carlos Nobre Textos: Ana Paula Soares (com informações dos consultores e do livro Mudanças Climáticas, da Coleção Explorando o Ensino, volume 13, editada pelo MEC) Projeto gráfico: Magno Studio Ilustrações: Jean Galvão Supervisão gráfica: Carlos Vieira
  • 19. 19
  • 20. 20 www.inpe.br Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE Av. dos Astronautas, 1758 – Jardim da Granja 12227-010 – São José dos Campos – SP Tel. (12) 3208-6000