O documento discute as mudanças climáticas, suas causas e impactos. Explica que o aumento de gases do efeito estufa devido às atividades humanas está aquecendo o planeta rapidamente, com consequências graves como a elevação do nível do mar e eventos climáticos extremos. Também descreve como o Brasil pode ser afetado pelas mudanças climáticas de acordo com cenários do INPE, e enfatiza a importância da redução de emissões e da adaptação para mitigar os impactos.
Material de apoio utilizado em aula ministrada no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental - CEFOPEA, da ONG Reciclázaro, São Paulo, SP, para o curso de capacitação em Jardinagem e Meio Ambiente.
De forma simples, entenda como as árvores plantadas podem contribuir no combate às mudanças climáticas, uma das principais preocupações ambientais da atualidade.
Clima e Tempo
Fatores Climáticos
Latitude
Altitude
Maritimidade
Formação dos Ventos
Tipos de Chuva
Tipos climáticos
No Brasil
No Mundo
Alterações Climáticas
Ilhas de Calor
Inversão Térmica
Efeito Estufa
Material de apoio utilizado em aula ministrada no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental - CEFOPEA, da ONG Reciclázaro, São Paulo, SP, para o curso de capacitação em Jardinagem e Meio Ambiente.
De forma simples, entenda como as árvores plantadas podem contribuir no combate às mudanças climáticas, uma das principais preocupações ambientais da atualidade.
Clima e Tempo
Fatores Climáticos
Latitude
Altitude
Maritimidade
Formação dos Ventos
Tipos de Chuva
Tipos climáticos
No Brasil
No Mundo
Alterações Climáticas
Ilhas de Calor
Inversão Térmica
Efeito Estufa
Oficina de História e Geografia: queimadas no Brasil; áreas rurais e urbanas; causas, prejuízos ambientais e sociais, prevenção de queimadas e incêndios.
COLABORE CONOSCO. AJUDE O ACRÓPOLE A CONTINUAR OFERECENDO CONTEÚDO GRATUITO E DE QUALIDADE.
Doe qualquer quantia via PIX. Chave aleatória: 325cd79f-5e4c-443f-9297-b055894ab986
Processo e Desertificação , um assunto bastante preocupante principalmente na Região Nordeste brasileira levando em consideração diversos fatores atuantes, juntamente com as principais consequências referentes a este tema. O trabalho foi apresentado na disciplina de Climatologia no curso de Geografia Unesc Sc, foi realizada também uma maquete para representar mais didaticamente os processos de antes e depois do processo por exemplo.
O que é meio ambiente?
O que é Degradação Ambiental?
Meio ambiente transformado.
O que é Poluição ambiental
Tipos de poluição.
Desmatamento
Nascentes
Maneiras de preservar o meio ambiente.
Oficina de História e Geografia: queimadas no Brasil; áreas rurais e urbanas; causas, prejuízos ambientais e sociais, prevenção de queimadas e incêndios.
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Doe qualquer quantia via PIX. Chave aleatória: 325cd79f-5e4c-443f-9297-b055894ab986
Processo e Desertificação , um assunto bastante preocupante principalmente na Região Nordeste brasileira levando em consideração diversos fatores atuantes, juntamente com as principais consequências referentes a este tema. O trabalho foi apresentado na disciplina de Climatologia no curso de Geografia Unesc Sc, foi realizada também uma maquete para representar mais didaticamente os processos de antes e depois do processo por exemplo.
O que é meio ambiente?
O que é Degradação Ambiental?
Meio ambiente transformado.
O que é Poluição ambiental
Tipos de poluição.
Desmatamento
Nascentes
Maneiras de preservar o meio ambiente.
Mudanças Climáticas - Governo do Estado de SPGuellity Marcel
Cartilha sobre Mudanças Climáticas elaborada pelo Governo do Estado de SP, disponível gratuitamente em: https://goo.gl/trzXq1.
www.euquerobiologia.com.br
Estas apostilas foram elaboradas pelas professoras Sônia Godoy Bueno Carvalho Lopes e Fanly Fungyi Chow Ho e faz parte da série de materiais sobre diversidade biológica e filogenia, do curso de Licenciatura em Ciências da USP/Univesp, abordando vírus, organismos alveolados, processos evolutivos, introdução à classificação dos eucariontes e vários ouros temas.
Para baixar as outras, acesse: http://www.euquerobiologia.com.br/2016/01/9-apostilas-para-voce-estudar-diversidade-biologica-e-filogenia.html.
Após três anos de trabalho e expectativa, o livro de Ciências Florestais e Biológicas (CIFLORBIO) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), é apresentado e tornado acessível gratuitamente para a sociedade.
Biologia molecular: 4 pdfs sobre conceitos e técnicas laboratoriais: http://www.euquerobiologia.com.br/2016/12/biologia-molecular-conceitos-e-tecnicas-laboratoriais
Biologia molecular: 4 pdfs sobre conceitos e técnicas laboratoriais: http://www.euquerobiologia.com.br/2016/12/biologia-molecular-conceitos-e-tecnicas-laboratoriais
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Biologia molecular: 4 pdfs sobre conceitos e técnicas laboratoriais: http://www.euquerobiologia.com.br/2016/12/biologia-molecular-conceitos-e-tecnicas-laboratoriais
Meio Ambiente os principais problemas que estão afetando o meio ambiente. Sobretudo a partir da Revolução Industrial nos séculos XVIII XIX, o homem passou a reverter o processo de submissão a natureza, interferindo em sua transformação violentamente
Na história da humanidade, talvez não tenha havido até o momento uma questão tão crítica quanto a da mudança climática, com a maior consequência o aquecimento global. Poucas questões atingem todos os seres vivos em nosso planeta, sem excepção. Todos os ecossistemas serão afetados de modos diferenciados. O homem adquiriu uma capacidade que nenhuma espécie até o momento havia adquirido, que é o de alterar a composição da atmosfera.
Material Organizado por Mauricio Balensiefer - Possui graduação em Engenharia Florestal e Agronomia pela Universidade Federal do Paraná(1975), especialização em Gerenciamento de Parques e Áreas Protegidas pela U S National Park Service e Instituto Florestal de São Paulo(1986), mestrado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná(1979) e aperfeicoamento em Administração Florestal pela Deutsche Stiftung Entwicklug (1982). Atualmente é Professor adjunto da Universidade Federal do Paraná e presidente da Sociedade Brasileira de Recuperação de Áreas Degradadas. Atuando principalmente nos seguintes temas: Pinus, Guarapuava, Métodos de plantio, Pinus taeda, Plantio florestal e silvicultura.
Boa leitura!
www.euquerobiologia.com.br
Na sequência das Eleições Europeias realizadas em 26 de maio de 2019, Portugal elegeu 21 eurodeputados ao Parlamento Europeu para um mandato de cinco ano (2019-2024).
Desde essa data, alguns eurodeputados saíram e foram substituídos, pelo que esta é a nova lista atualizada em maio de 2024.
Para mais informações, consulte o dossiê temático Eleições Europeias no portal Eurocid:
https://eurocid.mne.gov.pt/eleicoes-europeias
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=52295&img=11583
Data de conceção: maio 2019.
Data de atualização: maio 2024.
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Livro de conscientização acerca do autismo, através de uma experiência pessoal.
O autismo não limita as pessoas. Mas o preconceito sim, ele limita a forma com que as vemos e o que achamos que elas são capazes. - Letícia Butterfield.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
3. 3
Se você tem menos de 15 anos, praticamente já
nasceu ouvindo falar de temas até então ra-
ros, como aquecimento global, mudanças climáticas,
energias renováveis, preservação ambiental e reci-
clagem de materiais.
Embora desde o século 19 já se falasse na influ-
ência da emissão de gás carbônico na temperatura
da superfície da Terra, somente a partir da década
de 70 é que os cientistas passaram a ser mais ou-
vidos pelos governos, pelos meios de comunicação e
pela sociedade como um todo.
Nas próximas páginas, você vai saber por que
devemos nos preocupar com as mudanças climáti-
cas, como elas interferem no nosso dia-a-dia e o que
podemos fazer para diminuir os seus efeitos e nos
adaptar a eles.
4. 4
COMO TUDO COMEÇOU
O matemático francês Jean Baptiste Joseph Fourier (1768-
1830) foi o primeiro a considerar a atmosfera da Terra uma gran-
de estufa, o que criava um ambiente favorável à vida de plantas e
animais. Ele afirmou que os gases atmosféricos absorvem energia
(calor), elevando a temperatura da superfície da Terra.
No final do século 19, Svante Arrhenius (1859-1927) – vencedor
do Prêmio Nobel de Química de 1903 - criou um modelo matemá-
tico para estudar a influência do gás carbônico (CO2
) da atmosfera
sobre a temperatura da Terra.
Em 1896, ele quantificou o aumento da temperatura esperado
(5ºC) se a quantidade de CO2
na atmosfera duplicasse. Para isso,
baseou-se no conceito de “estufa”, introduzido em 1827 por Fourier.
5. 5
Como funciona o efeito estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural que faz com que a tem-
peratura da superfície da Terra seja favorável à existência de vida
no planeta. Se ele não existisse, a temperatura média da superfí-
cie da Terra seria -18°C, ao invés dos 15°C que temos hoje, ou seja,
33°C menor.
Para entender o efeito estufa, pense em um ônibus parado sob
a luz do sol. Os raios chegam como radiação solar visível, passam
pelos vidros e aquecem o interior (calor). Esse calor (radiação in-
fravermelha) procura sair pelos vidros, mas tem dificuldade de
passar por eles. Ou seja, uma parte fica presa dentro do ônibus,
aquecendo-o.
O mesmo ocorre com a atmosfera da Terra. Alguns gases, como
vapor d’água e gás carbônico (CO2
), funcionam como o vidro do
ônibus, deixando entrar a radiação ultravioleta, mas dificultando
o retorno do calor para o espaço.
Quando aumenta a concentração de gases na atmosfera (por
exemplo, do gás carbônico), o efeito estufa fica mais intenso e,
portanto, fica mais difícil o calor ir para o espaço. Essa diferença
causa o aquecimento da baixa atmosfera, elevando a temperatura
média da Terra e causando mudanças climáticas.
6. 6
QUE REVOLUÇÃO!
As mudanças climáticas antropogênicas, ou seja, aquelas cau-
sadas pelo homem, estão associadas ao aumento da emissão de
gases de efeito estufa por queima de combustíveis fósseis (dos au-
tomóveis, das indústrias, usinas termoelétricas), queimadas, des-
matamento, decomposição de lixo etc. A partir do final do século
18 (Revolução Industrial) e na segunda metade do século 20, houve
uma expansão da produção industrial, o que gerou um grande au-
mento de emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.
Existem fortes indícios de que o clima está de fato mudando.
As décadas de 1990 e 2000 foram as mais quentes dos últimos
1.000 anos. As projeções do Painel Intergovernamental de Mudan-
ças Climáticas (IPCC) indicam que nos próximos 100 anos pode-
rá haver um aumento da temperatura média global entre 1,8°C e
4,0°C, e um aumento do nível médio do mar entre 0,18 m e 0,59 m,
o que pode afetar significativamente as atividades humanas e os
ecossistemas terrestres.
7. 7
AQUECIMENTO GLOBAL – E DAÍ?
As consequências do aumento de temperatura são graves para
todos os seres vivos, incluindo o homem. O aquecimento global
tem impactos profundos no planeta: extinção de espécies animais
e vegetais, alteração na frequência e intensidade de chuvas (in-
terferindo, por exemplo, na agricultura), elevação do nível do mar
e intensificação de fenômenos meteorológicos (por exemplo: tem-
pestades severas, inundações, vendavais, ondas de calor, secas
prolongadas), entre outros.
Essas conclusões foram obtidas após análise dos diversos ce-
nários de emissões de gases de efeito estufa para os próximos
100 anos, feitas por cientistas do IPCC.
As ações humanas têm interferido sobre o ambiente num rit-
mo muito acelerado. Estudos indicam, por exemplo, que, enquan-
to a temperatura média global subiu, aproximadamente, 5°C em
10 mil anos - contados desde o fim da última glaciação até 10 mil
anos atrás – pode aumentar os mesmos 5°C em apenas 200 anos,
a continuar o ritmo de aquecimento global que se observa nas úl-
timas décadas. Esta rápida transformação levou o Prof. Paul Crut-
zen, Prêmio Nobel de Química, em 1995, a definir os últimos 200
anos a partir da Revolução Industrial como o “antropoceno”, isto
é, uma era geológica dominada pelas transformações ambientais
globais causadas pelas atividades humanas.
8. 8
COMO O HOMEM ESTÁ
MUDANDO O AMBIENTE
A cada hora, 9 mil pessoas
somam-se à população mundial
A cada hora, 4 milhões de toneladas de CO2 são emitidas
A “grande aceleração”
Século XVIII
9. 9
A cada hora, 3 espécies são
extintas (1.000 vezes mais
rápido do que os processos
naturais) A cada hora, atividades
humanas adicionam ao
ambiente 1,7 milhões
de quilos de nitrogênio
reativo.
A cada hora, 1.200 hectaresde florestas são derrubados
E daí ???
Século XXI
10. 10
O INPE desenvolveu dois
cenários, um com maiores
emissões e, portanto, pes-
simista, e outro
menos pessimis-
ta, de Mudanças
Climáticas para o
Brasil, projetan-
do o que poderá
ocorrer até o ano
2100. O cenário pessi-
mista estima um aumento na
temperatura entre 4ºC e 6ºC. O cenário menos
pessimista prevê um aumento médio de 1°C a 3ºC.
Região Norte
Pessimista: aumento de 4°C a 6°C. Redução de 15% a
20% do volume de chuvas. Alterações na biodiversidade e nível
dos rios mais baixo. Tendência ao desaparecimento de 20% a
50% da Floresta Amazônica.
Menos pessimista: elevação de 3°C a 5°C. Redução de 5%
a 15% nas chuvas. O impacto é muito menor do que o previsto
pelo cenário pessimista.
Região Centro Oeste
Pessimista: aumento de 3°C a 6°C. Redução da biodiversi-
dade do Pantanal e do Cerrado, e impacto na agricultura.
Menos pessimista: aumento de 2°C a 4°C. Mesmos impactos
do cenário pessimista, mas em menor proporção.
O QUE ISSO
AFETA A
NOSSA VIDA?
11. 11
Região Nordeste
Pessimista: aumento de 2°C a 4°C e de 15% a 20% mais
seco. Diminuição do nível dos açudes. Impactos na agricultura de
subsistência e na saúde. Perda de biodiversidade da Caatinga.
Menos pessimista: elevação de 1°C a 3°C. Redu-
ção de até 15% do volume de chuvas. Mes-
mos impactos do cenário pessimis-
ta, mas em menor proporção.
Região Sudeste
Pessimista:
aumento de 3°C
a 6°C. Aumen-
to da ocor-
rência de ex-
tremos de chuva,
seca e temperatura.
Impactos na agricultura,
saúde e geração de energia.
Menos pessimista:
aumento de 2°C a 3°C. Conse-
quências semelhantes ao ce-
nário pessimista.
Região Sul
Pessimista: elevação de 2°C a
4°C. Clima de 5% a 10% mais chu-
voso, mas a alta evaporação, devido
ao calor, pode afetar o balanço hídrico.
Mais extremos de chuva e temperatura.
Impacto na saúde da população, na agri-
cultura e na geração de energia.
Menos pessimista: elevação de 1°C a 3°C. Aumento de
até 5% no volume de chuvas. Consequências parecidas com
a do cenário pessimista, mas a intensidade pode variar.
12. 12
Muitos prejuízos causados pela ação indevida do homem na
natureza, inclusive o aquecimento da superfície da Terra acima
do normal, são irreversíveis, ou seja, não dá para consertar, ou
voltar atrás, por décadas ou séculos. As espécies que forem ex-
tintas, por exemplo, nunca mais existirão. Se o grau de aqueci-
mento global será maior ou menor, depende muito da vontade
dos governos e das pessoas em implantar ações que resultem na
redução da emissão dos gases de efeito estufa.
Mas cabe a cada um de nós demonstrar disposição em con-
tribuir com a diminuição dos efeitos das mudanças climáticas, e
buscar soluções de adaptação a uma nova realidade de vida.
Você, que já nasceu em um mundo consciente de que a Terra pre-
cisa de cuidados e atenção, pode ajudar bastante na conscientiza-
ção dos mais velhos, dos governantes e dos meios de comunicação.
COMO VOCÊ PODE AJUDAR
13. 13
É preciso mudar nossos hábitos e costumes. Além daquelas
recomendações básicas – apagar a luz quando sair do quarto, fe-
char a torneira enquanto escova os dentes, fechar o chuveiro en-
quanto se ensaboa, separar o lixo reciclável, não jogar pilhas no
lixo comum etc., veja outras dicas que você pode seguir e passar
adiante:
As áreas verdes são muito importantes para reduzir as tem-
peraturas máximas. As árvores trazem sombra e frescor ao am-
biente próximo a elas, sem gasto de energia (como ocorre com
um ventilador ou ar condicionado). Uma cidade com muitas áreas
verdes é menos quente!
Pintar telhados com tinta refletiva também diminui a tempera-
tura interna da construção.
Uma cidade onde as casas têm
mais jardins e quintais e menos áre-
as de asfalto e concreto também está
mais protegida das inundações, que
com as mudanças climáticas, tendem
ser cada vez mais frequentes.
O Brasil é o único país que fabrica
automóveis flex, ou seja, que funcio-
nam com álcool ou gasolina. O álcool
é menos poluente do que a gasolina,
dê preferência a esse combustível!
No Brasil, 58% das emissões de
gases de efeito estufa são provenien-
tes de queimadas e desmatamento.
Por isso, é muito importante encon-
trar caminhos para o desenvolvimen-
to sustentável dos biomas brasileiros
(Amazônia, Cerrado, Pantanal, Caa-
tinga, Mata Atlântica, Pampas), sem
que seja necessário degradar essas
regiões.
Construindo um novo planeta
14. 14
Você pode participar de forma mais efetiva e ter um papel im-
portante na preservação do planeta, sendo um pesquisador da
área de Mudanças Climáticas ou, falando de forma mais ampla, da
área de Ciência do Sistema Terrestre.
Os estudos sobre temas ligados à transformação do meio
ambiente estão se ampliando e se aprofundando. Veja algumas
questões para as quais os cientistas de diversos campos do co-
nhecimento estão buscando respostas:
Como enfrentar os grandes aumentos do nível
do mar, que certamente
ocorrerão com o aque-
cimento global e
consequente der-
retimento do gelo
continental?
E QUANDO VOCÊ CRESCER...
15. 15
Como modificar e adap-
tar a agricultura à nova rea-
lidade ambiental (temperatu-
ra mais alta, alterações nos
níveis de chuva, espécies de
insetos e microrganismos mi-
grando de um lugar para o ou-
tro, por exemplo)?
Como salvar espécies da
fauna e da flora de uma possí-
vel extinção?
Como conservar a biodi-
versidade (variedade de espé-
cies animais e vegetais única
no mundo) da Amazônia, do
Cerrado e da Caatinga, tão
importante para o equilíbrio
ambiental de todo o planeta?
Como manter a qualidade
de vida que conhecemos hoje
(cada vez mais dependente da
energia elétrica e do transpor-
te automotivo – carros, aviões,
ônibus), sem aumentar o nível
de emissão de gases de efei-
to estufa?
16. 16
As causas das mudanças ambientais globais e regionais e os
seus impactos na nossa vida são objeto de estudo do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais, o INPE.
A área de Ciência do Sistema Terrestre tem como um de seus
objetivos gerar cenários que mostram, por exemplo, as mudanças
que poderão ocorrer no uso e na cobertura da terra, de acordo
com as alterações do meio ambiente e cenários climáticos futuros.
Os pesquisadores também estudam e avaliam as implicações
das mudanças ambientais no desenvolvimento do país e na quali-
dade de vida; tecnologias para adaptação e redução dos prejuízos
que possam ser causados por essas mudanças; desastres natu-
rais; novas formas de energia e fontes renováveis.
O INPE lidera a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças
Climáticas Globais (Rede Clima) – instituída pelo Ministério da Ci-
ência e Tecnologia -, que tem como objetivo gerar e disseminar co-
nhecimento e tecnologia para que o Brasil possa responder às de-
mandas e desafios provocados pelas mudanças climáticas globais.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS NO INPE
17. 17
Belém-PA
São Luís-MA
Euzébio-CE
Natal-RN
Brasília-DF
Cuiabá-MT
Cachoeira Paulista-SP
São José dos Campos-SP
São Martinho da Serra-RS
Santa Maria-RS
Atibaia-SP
São Paulo-SP
Venha visitar
o INPE!
Peça para a professora
agendar uma visita:
mirian.vicente@dir.inpe.br
Tel. (12) 3208-6979
(12) 3208-7071
Visite o nosso site:
www.inpe.br
Mais informações:
atendimento.visitante@dir.inpe.br
Instalações do INPE
no Brasil
18. 18
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
O clima está diferente. O que muda na nossa vida
Cartilha ilustrada sobre Mudanças Climáticas
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
Realização: Gestão de Comunicação Institucional – GCI
Coordenação: Maria Virgínia Alves
Consultoria: Carlos Nobre, Gilvan Sampaio de Oliveira, Marcos Barbosa Sanches
Revisão técnica: Carlos Nobre
Textos: Ana Paula Soares (com informações dos consultores e do livro
Mudanças Climáticas, da Coleção Explorando o Ensino, volume 13,
editada pelo MEC)
Projeto gráfico: Magno Studio
Ilustrações: Jean Galvão
Supervisão gráfica: Carlos Vieira
20. 20
www.inpe.br
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE
Av. dos Astronautas, 1758 – Jardim da Granja
12227-010 – São José dos Campos – SP
Tel. (12) 3208-6000