Sobre Émile Durkheim, um dos pais da sociologia moderna.
Trabalho feito por alunos do 1° ano do ensino médio , do sistema de ensino Anglo de Palmas-TO.
Sobre Émile Durkheim, um dos pais da sociologia moderna.
Trabalho feito por alunos do 1° ano do ensino médio , do sistema de ensino Anglo de Palmas-TO.
A ideia para este curso partiu da observação de diversos infográficos elaborados por grupos de pesquisa e de monitoramento do comportamento nas redes sociais.
Dentre estes, chamou-me a atenção o recente e interessante infográfico elaborado pelo grupo norte americano Psychology Degree intitulado “A psicologia das redes sociais”.
Para iluminar algumas dinâmicas próprias da psicologia nas redes sociais, proponho partir de duas observações acerca da natureza humana feitas pelo filósofo grego Aristóteles:
a) A primeira é de que o ser humano é essencialmente um animal social;
b) A segunda é a de que a vontade de conhecer é natural e determinante na constituição dos seres humanos.
Rupturas?
A partir destas duas constatações, defendo que as redes sociais e a era digital nada mais fazem do que fornecer meios em que a dimensão social e conhecedora (curiosa) dos seres humanos é potencializada e amplificada a níveis jamais experimentados na história.
Assim, argumento que a era digital não implica uma ruptura com dinâmicas e comportamentos anteriores, mas que, antes de tudo, potencializa e amplifica a característica social e curiosa dos seres humanos.
O ser humano sempre foi social. Desde o tempo das cavernas. A busca por conhecimento, um móvel onipresente na história da humanidade.
E se não no mesmo nível de profundidade e abrangência, sempre existiram redes sociais e compartilhamento de experiências. A vida em comunidade, central nas relações humanas.
O papel do olhar na relação com o mundo:
Abro um parêntese aqui para lembrar que Aristóteles foi um filósofo que postulava que o conhecimento tinha como ponto de partida os sentidos humanos.
Donde, a relação entre prazer físico das sensações e a busca pelo conhecimento.
Dos cinco sentidos, somente a audição (referida à linguagem) rivaliza com a visão no léxico do conhecimento. Os demais, ou estão ausentes ou operam como metáforas da visão. Falamos em captar uma idéia ou em agarrá-la. Dizemos que um conceito contém ou envolve certas determinações e que as compreendemos (as seguramos juntas) ou as explicamos (as desdobramos uma a uma).
Destaca-se aqui a sensação visual como sentido privilegiado no processo de busca do conhecimento:
Como informa Marilena Chaui (39), lemos nos livros de Aristóteles Sobre a Alma e Sobre a Sensação, que a despeito de o tato estar espalhado pelo corpo e assim estar mais apto para a investigação, a vista é o sentido que mais nos causa prazer.
Para reforçar esta abordagem recorro também ao filósofo francês Maurice Merleau- Ponty. Em obras seminais da filosofia contemporânea como “A fenomenologia da Percepção” e “O visível e o invisível”, o filósofo afirma que a prevalência do olhar sobre os demais sentidos se dá justamente porque ver é ter à distância. Por suas características o olhar permite tocar, apalpar, viajar no meio das coisas sem precisar se apropriar delas. Ter e co
A ideia para este curso partiu da observação de diversos infográficos elaborados por grupos de pesquisa e de monitoramento do comportamento nas redes sociais.
Dentre estes, chamou-me a atenção o recente e interessante infográfico elaborado pelo grupo norte americano Psychology Degree intitulado “A psicologia das redes sociais”.
Para iluminar algumas dinâmicas próprias da psicologia nas redes sociais, proponho partir de duas observações acerca da natureza humana feitas pelo filósofo grego Aristóteles:
a) A primeira é de que o ser humano é essencialmente um animal social;
b) A segunda é a de que a vontade de conhecer é natural e determinante na constituição dos seres humanos.
Rupturas?
A partir destas duas constatações, defendo que as redes sociais e a era digital nada mais fazem do que fornecer meios em que a dimensão social e conhecedora (curiosa) dos seres humanos é potencializada e amplificada a níveis jamais experimentados na história.
Assim, argumento que a era digital não implica uma ruptura com dinâmicas e comportamentos anteriores, mas que, antes de tudo, potencializa e amplifica a característica social e curiosa dos seres humanos.
O ser humano sempre foi social. Desde o tempo das cavernas. A busca por conhecimento, um móvel onipresente na história da humanidade.
E se não no mesmo nível de profundidade e abrangência, sempre existiram redes sociais e compartilhamento de experiências. A vida em comunidade, central nas relações humanas.
O papel do olhar na relação com o mundo:
Abro um parêntese aqui para lembrar que Aristóteles foi um filósofo que postulava que o conhecimento tinha como ponto de partida os sentidos humanos.
Donde, a relação entre prazer físico das sensações e a busca pelo conhecimento.
Dos cinco sentidos, somente a audição (referida à linguagem) rivaliza com a visão no léxico do conhecimento. Os demais, ou estão ausentes ou operam como metáforas da visão. Falamos em captar uma idéia ou em agarrá-la. Dizemos que um conceito contém ou envolve certas determinações e que as compreendemos (as seguramos juntas) ou as explicamos (as desdobramos uma a uma).
Destaca-se aqui a sensação visual como sentido privilegiado no processo de busca do conhecimento:
Como informa Marilena Chaui (39), lemos nos livros de Aristóteles Sobre a Alma e Sobre a Sensação, que a despeito de o tato estar espalhado pelo corpo e assim estar mais apto para a investigação, a vista é o sentido que mais nos causa prazer.
Para reforçar esta abordagem recorro também ao filósofo francês Maurice Merleau- Ponty. Em obras seminais da filosofia contemporânea como “A fenomenologia da Percepção” e “O visível e o invisível”, o filósofo afirma que a prevalência do olhar sobre os demais sentidos se dá justamente porque ver é ter à distância. Por suas características o olhar permite tocar, apalpar, viajar no meio das coisas sem precisar se apropriar delas. Ter e co
Atendimento ao Cliente para os vários tipos de comércios e públicos/ apresentação com 39 slides / Filmes: Atendimento no Limite, Uma Linda Mulher e De Porta em Porta.
O advento da Sociologia como ciência social marcou uma mudança na maneira de se pensar a realidade social, desvinculando-se das preocupações especulativas e metafísicas anteriores e diferenciando-se progressivamente das demais ciências enquanto forma racional e sistemática de compreensão da sociedade. Como ciência, a Sociologia passa a obedecer aos mesmos princípios gerais válidos para todos os ramos de conhecimento científico, apesar das peculiaridades dos fenômenos sociais quando comparados com os fenômenos da natureza.A Sociologia é a parte das ciências sociais que estuda o comportamento do ser humano em relação ao meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos, partidos políticos e instituições em geral. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela Psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica voltada para o estudo dos fenômenos sociais, tentando explicá-los e analisar os seres humanos em suas relações de interdependência.
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, 2° TRIMESTRE DE 2024, ADULTOS, EDITORA BETEL, TEMA, ORDENANÇAS BÍBLICAS, Doutrina Fundamentais Imperativas aos Cristãos para uma vida bem-sucedida e de Comunhão com DEUS, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Comentários, Bispo Abner Ferreira, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
livro em pdf para professores da educação de jovens e adultos dos anos iniciais ( alfabetização e 1º ano)- material excelente para quem trabalha com turmas de eja. Material para quem dar aula na educação de jovens e adultos . excelente material para professores
2. Índice
1. Introdução;
2. O método sociológico de Émile Durkheim;
3. Métodos sociológicos;
4. Estratégias de investigação;
5. Etapas de investigação;
6. Técnicas de investigação.
3. Émile Durkheim concordava que as sociedades apenas se mantêm coesas
quando de alguma forma compartilham sentimentos e crenças comuns. No
entanto a critica Comte na sua perspectiva evolucionista, pois entende que os
povos que sucedem os anteriores não são necessariamente superiores, mas sim
diferentes na sua estrutura, nos seus valores, conhecimentos e ainda forma
organizacional. Entende que a sequência das sociedades adapta-se melhor a
semelhança de uma árvore cujos ramos se orientam em sentidos opostos como
uma linha geométrica evolucionista. Também Spencer foi alvo de críticas por
parte Durkheim que, de forma geral, estendeu esta crítica a uma série de
outros pensadores. Segundo Durkheim muitos sociólogos trabalhavam não
sobre o objecto em si, mas de acordo com a ideia pré-estabelecida acerca do
fenómeno. Assim, ele entendia que a perspectiva de análise de Spencer não
definia sociedade mas contemplava a sua visão particular de como
efectivamente eram as sociedades. Também ponderou como ser possível
encontrar a fórmula suprema da vida social quando ainda ignorava-se as
diferentes espécies de sociedades, com principais funções e leis. Como então
empreender-se em um estudo da evolução das mesmas quando não se sabe
exactamente o que são e a que vieram.
4. Alguns pontos que me parecem fundamentais para compreender o pensamento
de Durkheim, cuja base assenta-se em alguns pressupostos ou noções
fundamentais a serem detalhadas adiante:
Os fatos sociais devem ser tratados como coisas;
A análise dos fatos sociais exige reflexão prévia e fuga de ideias pré-
concebidas;
O conjunto de crenças e sentimentos colectivos são a base da coesão da
sociedade;
Destaca o estudo da moral dos indivíduos;
A própria sociedade cria mecanismos de coerção internos que fazem com
que os indivíduos aceitem de uma forma ou de outra as regras
estabelecidas.
- O método sociológico de Durkheim
Ideias centrais do método sociológico de Durkheim.
A filosofia possui um método dedutivo de conhecimento, que parte da tentativa de
explicar a sociedade a partir do conhecimento da natureza humana. Ou seja, para os
filósofos o conhecimento da sociedade pode ser feito a partir de dentro, do
conhecimento da natureza do indivíduo.
Para Durkheim, estas concepções eram insuportáveis, pois eram deduções e não
tinham validade científica, eram crenças fundamentadas em concepções a respeito da
natureza humana. Durkheim acreditava que o conhecimento dos fatos sociológicos
deve vir de fora, da observação empírica dos fatos.
Contraposição ao conhecimento filosófico da sociedade:
A filosofia possui um método dedutivo de conhecimento, que parte da tentativa
de explicar a sociedade a partir do conhecimento da natureza humana. Ou seja,
para os filósofos o conhecimento da sociedade pode ser feito a partir de dentro,
do conhecimento da natureza do indivíduo. Como a sociedade é formada pelos
indivíduos, a filosofia tem a prática de explicar a sociedade (e os fatos sociais)
como uma expressão comum destes indivíduos. De outro lado, se existe uma
natureza individual que se expressa colectivamente na organização social,
então pode-se dizer que a história da humanidade tem um sentido, que deve
ser a contínua busca de expressão desta natureza humana. Para Adam Smith,
por exemplo, dado que o homem é, por natureza, egoísta, motivado por
factores económicos e propenso às trocas, a sociedade de livre mercado seria a
plena realização desta natureza. Para Hegel, a história da humanidade tendia a
crescentemente afirmar o espírito humano da individuação e da liberdade. Para
Marx, a história da sociedade era a história da dominação e da luta de classes,
e a tendência seria a afirmação histórica, por meio de sucessivas revoluções, da
liberdade humana e da igualdade, por meio do socialismo.
5. Os fatos sociais são uma realidade objectiva: ou seja, para Durkheim, os fatos
sociais possuem uma realidade objectiva e, portanto, são passíveis de
observação externa. Devem, desta forma, ser tratados como "coisas".
Os fenómenos sociais são exteriores aos indivíduos:
A sociedade não seria simplesmente a realização da natureza humana, mas, ao
contrário, aquilo que é considerado natureza humana é, na verdade, produto da
própria sociedade. Os fenómenos sociais são considerados por Durkheim como
exteriores aos indivíduos, e devem ser conhecidos não por meio psicológico,
pela busca das razões internas aos indivíduos, mas sim externamente a ele na
própria sociedade e na interacção dos fatos sociais. Fazendo uma analogia com
a biologia, a vida, para Durkheim, seria uma síntese, um todo maior do que a
soma das partes, da mesma forma que a sociedade é uma síntese de indivíduos
que produz fenómenos diferentes dos que ocorrem nas consciências individuais
(isto justificaria a diferença entre a sociologia e a psicologia).
O grupo (e a consciência do grupo) exerce pressão (coerção)
sobre o indivíduo:
Durkheim inverte a visão filosófica de que a sociedade é a realização de
consciências individuais. Para ele, as consciências individuais são formadas pela
sociedade por meio da coerção. A formação do ser social, feita em boa parte
pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas,
princípios morais, religiosos, éticos, de comportamento, etc. que balizam a
conduta do indivíduo na sociedade. Portanto, o homem, mais do que formador
da sociedade, é um produto dela.
- Estratégias de investigação
6. - Etapas de investigação
1º Etapa – Pergunta de partida.
2º Etapa – Exploração.
3º Etapa – A problemática.
4º Etapa – Construção do modelo de análise.
5º Etapa – Observação.
6º Etapa – Análise da informação.
7º Etapa – Conclusões.
- Técnicas de investigação
Documentais Análise de conteúdo
Observação participante
Observações Observação não participante:
Análise Extensiva
Inquérito por questionário
Entrevista estruturada
Entrevista não estruturada
Observação participante
Análise Intensiva