1) O módulo aborda diferentes formas de entender e articular a história local, regional e nacional.
2) Serão analisados os processos identitários locais e regionais e sua relação com a história nacional.
3) O módulo discute propostas para valorizar a história local sem diminuir a importância da história nacional.
Marcos Bagno é um linguista brasileiro que se dedica a estudar as implicações socioculturais do conceito de norma linguística, especialmente no ensino de português nas escolas brasileiras. Ele escreveu vários livros sobre o tema do preconceito linguístico, incluindo "Preconceito linguístico: o que é, como se faz", que desconstrói mitos comuns sobre a língua portuguesa e seu ensino no Brasil.
O documento apresenta uma pesquisa sobre a representação do negro em obras infantis de Monteiro Lobato. Após a introdução e justificativa, descreve os objetivos e metodologia da pesquisa. A seguir, resume o conteúdo de cada um dos três capítulos propostos para a estrutura do trabalho, abordando a literatura infantil, a biografia de Lobato e a análise da representação do negro em suas obras. Por fim, apresenta considerações finais e referências bibliográficas.
O documento discute o mito de que é preciso saber gramática para falar e escrever bem. Apresenta diversas citações de escritores que demonstraram ter dificuldades com gramática, mas escreviam bem. Também mostra que a língua grega se desenvolveu literariamente antes da criação das primeiras gramáticas. Defende que a gramática deve descrever a norma culta, e não estabelecer regras, e que seu ensino não garante a formação de bons usuários da língua.
1. O documento discute a distinção entre língua e gramática normativa, afirmando que a gramática normativa reflete a variedade linguística de grupos de prestígio e não deve ser confundida com a língua em si.
2. Também aborda a necessidade de atualizar a gramática normativa do português brasileiro com base em mais pesquisas linguísticas sobre concordância verbal e outras estruturas gramaticais.
3. Defende que nos primeiros anos do ensino fundamental, o foco deve ser a produção e compreensão de texto
Este documento discute as representações indígenas nos livros didáticos brasileiros. Argumenta que esses livros geralmente retratam os indígenas de forma estereotipada e preconceituosa, omitindo suas culturas e perspectivas. Também critica o papel da escola em disseminar tais visões deturpadas ao invés de educar sobre a diversidade cultural do Brasil.
Este documento resume um livro sobre preconceito linguístico no Brasil. O livro argumenta que o preconceito linguístico é propagado através da imposição de uma única norma linguística, desconsiderando a diversidade do português brasileiro. Ele desmistifica vários "mitos" que sustentam esse preconceito e defende que o ensino deve respeitar as variedades regionais ao invés de impor a norma de Portugal.
Este documento apresenta um curso de capacitação para tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O curso aborda tópicos como linguística geral, língua e poder, e mitos linguísticos. O objetivo é discutir como a língua está relacionada ao poder e preconceito, e desmistificar ideias errôneas sobre línguas.
Este documento discute vários tópicos relacionados à linguística e preconceito linguístico no Brasil. Apresenta exemplos de variação da concordância de número na língua portuguesa falada no Brasil e em textos escritos, inclusive de pessoas escolarizadas. Também discute a estigmatização de variedades linguísticas consideradas "não corretas" e a coerência de construções gramaticais em diferentes dialetos.
Marcos Bagno é um linguista brasileiro que se dedica a estudar as implicações socioculturais do conceito de norma linguística, especialmente no ensino de português nas escolas brasileiras. Ele escreveu vários livros sobre o tema do preconceito linguístico, incluindo "Preconceito linguístico: o que é, como se faz", que desconstrói mitos comuns sobre a língua portuguesa e seu ensino no Brasil.
O documento apresenta uma pesquisa sobre a representação do negro em obras infantis de Monteiro Lobato. Após a introdução e justificativa, descreve os objetivos e metodologia da pesquisa. A seguir, resume o conteúdo de cada um dos três capítulos propostos para a estrutura do trabalho, abordando a literatura infantil, a biografia de Lobato e a análise da representação do negro em suas obras. Por fim, apresenta considerações finais e referências bibliográficas.
O documento discute o mito de que é preciso saber gramática para falar e escrever bem. Apresenta diversas citações de escritores que demonstraram ter dificuldades com gramática, mas escreviam bem. Também mostra que a língua grega se desenvolveu literariamente antes da criação das primeiras gramáticas. Defende que a gramática deve descrever a norma culta, e não estabelecer regras, e que seu ensino não garante a formação de bons usuários da língua.
1. O documento discute a distinção entre língua e gramática normativa, afirmando que a gramática normativa reflete a variedade linguística de grupos de prestígio e não deve ser confundida com a língua em si.
2. Também aborda a necessidade de atualizar a gramática normativa do português brasileiro com base em mais pesquisas linguísticas sobre concordância verbal e outras estruturas gramaticais.
3. Defende que nos primeiros anos do ensino fundamental, o foco deve ser a produção e compreensão de texto
Este documento discute as representações indígenas nos livros didáticos brasileiros. Argumenta que esses livros geralmente retratam os indígenas de forma estereotipada e preconceituosa, omitindo suas culturas e perspectivas. Também critica o papel da escola em disseminar tais visões deturpadas ao invés de educar sobre a diversidade cultural do Brasil.
Este documento resume um livro sobre preconceito linguístico no Brasil. O livro argumenta que o preconceito linguístico é propagado através da imposição de uma única norma linguística, desconsiderando a diversidade do português brasileiro. Ele desmistifica vários "mitos" que sustentam esse preconceito e defende que o ensino deve respeitar as variedades regionais ao invés de impor a norma de Portugal.
Este documento apresenta um curso de capacitação para tradutores e intérpretes da Língua Brasileira de Sinais (Libras). O curso aborda tópicos como linguística geral, língua e poder, e mitos linguísticos. O objetivo é discutir como a língua está relacionada ao poder e preconceito, e desmistificar ideias errôneas sobre línguas.
Este documento discute vários tópicos relacionados à linguística e preconceito linguístico no Brasil. Apresenta exemplos de variação da concordância de número na língua portuguesa falada no Brasil e em textos escritos, inclusive de pessoas escolarizadas. Também discute a estigmatização de variedades linguísticas consideradas "não corretas" e a coerência de construções gramaticais em diferentes dialetos.
Preconceito Linguístico - Marta ScherreIsrael Lima
O documento discute a polêmica em torno de um livro didático do MEC que apresentava exemplos de variação linguística. A autora revisa as reflexões sobre o assunto e analisa como o preconceito linguístico ocorre predominantemente com base em diferenças de classe social. Ela também defende que o respeito à diversidade linguística é uma questão de cidadania e direitos humanos.
O documento discute três problemas básicos com o ensino da língua portuguesa no Brasil: a alta taxa de analfabetismo, a falta de desenvolvimento de habilidades linguísticas na norma culta, e o dilema sobre o que realmente constitui a norma culta. Também aborda como unificar a norma escrita com a falada através de mudanças na abordagem linguística e no ensino, e apresenta uma nova gramática do português brasileiro com base em descrições científicas ao invés de normas.
Mito 8 Bagno. "O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social"Renatinho Vogel
O documento discute o mito de que o domínio da norma culta da língua é um instrumento de ascensão social. Aponta que fatores como classe social, acesso à educação, saúde e renda influenciam mais na mobilidade social do que apenas falar de forma culta. Cita exemplos como Lula e Tiririca que tiveram sucesso sem domínio completo da norma culta.
Este documento apresenta o primeiro módulo de um curso de formação continuada para professores de história. Nele, é dado boas-vindas aos participantes e apresentados os temas a serem discutidos nos próximos dez módulos, incluindo o uso de documentos históricos em sala de aula. Além disso, são sugeridas atividades como análise de textos, vídeos e debates sobre o tema.
1) O documento apresenta uma série sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem na escola, discutindo suas origens e potencial como gênero literário.
2) A série visa familiarizar professores com a linguagem dos quadrinhos para melhor trabalhar este recurso em sala de aula, auxiliando no processo de aprendizagem dos alunos.
3) A introdução destaca que, apesar de preconceitos do passado, os quadrinhos são valorizados hoje como arte que combina imagem e palavra, sendo úteis na educ
Este documento discute o preconceito linguístico na escola e formas de preveni-lo. A pesquisa foi realizada com professores da Escola Alberto Torres em Porto de Moz, Pará, utilizando questionários e entrevistas. Os resultados demonstraram que o preconceito linguístico interfere no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, porém existem medidas que podem ser tomadas na escola para amenizá-lo, como trabalhar as diferentes variantes linguísticas em sala de aula e conscientizar sobre a diversidade da língua.
O documento discute 8 mitos comuns sobre a língua portuguesa no Brasil. Apresenta argumentos para refutar cada um desses mitos, mostrando que a noção de uma única norma linguística correta é equivocada e que a variação faz parte da natureza das línguas.
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Danielle Galvão
Marcos Bagno luta contra o preconceito linguístico por meio da desconstrução de mitos enraizados sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele argumenta que as variedades linguísticas não devem ser julgadas como "certas" ou "erradas", e sim compreendidas em seu contexto social e funcional. Seu trabalho tem recebido apoio por promover uma sociedade democrática e inclusiva.
O documento discute a aproximação entre o ensino de literatura, língua e linguística na sala de aula. Apresenta questões comuns no ensino dessas áreas e a importância da diluição de fronteiras entre elas. Defende uma abordagem interdisciplinar que conecte esses campos de conhecimento e torne os textos literários mais acessíveis aos estudantes.
A entrevista discute a relação do prêmio Nobel Reinhard Selten com o Esperanto. Ele aprendeu a língua na juventude e continua a apoiá-la, apesar de agora focar mais em sua pesquisa sobre racionalidade limitada. Ele aplicou a teoria dos jogos ao aprendizado de línguas em trabalhos anteriores.
Programacao 40pag semana-literaria2013_londrina 3Claudio Osti
O documento discute a baixa taxa de leitura no Brasil e estratégias para aumentar o número de leitores. Em três frases:
A pesquisa mostra que apenas 50% da população brasileira é considerada leitora, lendo em média um livro por ano. Eventos literários buscam trazer mais leitores, mas é preciso descobrir onde eles estão escondidos e formar um exército para esta batalha. Ao longo da semana haverá mesas-redondas e palestras debatendo como ampliar o público leitor
1) O documento discute a história e o desenvolvimento das Línguas de Sinais utilizadas pela comunidade surda, desde os primeiros registros no século 17 até os debates atuais.
2) A autora descreve como as Línguas de Sinais foram inicialmente banidas da educação de surdos no século 19, mas posteriormente readotadas como o método principal de instrução.
3) Também são apresentados estudos linguísticos iniciais das Línguas de Sinais realizados no século 19, que ajudaram a est
Este documento discute a origem e características da literatura de cordel, com foco em como sua preservação e divulgação pode contribuir para a formação de leitores, especialmente entre as classes menos favorecidas. A literatura de cordel surgiu na Europa nos séculos XVI-XVIII e chegou ao Nordeste brasileiro no século XIX, onde se popularizou devido à sua simplicidade e capacidade de abordar temas locais. O cordel é caracterizado por poemas rimados impressos em folhetos baratos que tratam de assuntos popul
Vi Semana de Letras do Ifes (caderno de resumos)Emerson Campos
1. O documento apresenta a programação da 6a Semana de Letras do Instituto Federal do Espírito Santo - campus Vitória, ocorrida entre 14 e 18 de maio de 2019, com palestras, mesas-redondas, sessões de comunicação, minicursos e oficinas.
2. As atividades abordaram temas como leitura, literatura, linguística e educação, com homenagem a Paulo Freire.
3. O programa incluiu 10 sessões de comunicação sobre diversos assuntos como estudos literários, linguísticos e
O texto propõe um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema "O MITO DA UNIFORMIDADE LINGUÍSTICA E A IDENTIDADE NACIONAL", apresentando uma proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Dois textos motivadores destacam a distinção entre o exemplar e o correto na língua e criticam a aprovação de um livro didático que prega o uso de expressões gramaticalmente incorretas nas escolas públicas.
Luiz Pinto Ferreira foi um advogado, político e escritor brasileiro que publicou mais de 200 livros entre 1937 e 2001. Ele lecionou na Faculdade de Direito do Recife e foi membro da Academia Pernambucana de Letras. Suas obras trataram de diversos assuntos como direito, sociologia, filosofia e literatura. O documento fornece detalhes sobre sua vida e carreira acadêmica extensa.
Este documento discute a importância de se utilizar textos literários de expressão amazônica nas aulas de Língua Portuguesa. Primeiro, destaca a relevância do texto literário e sua capacidade de representar a realidade do aluno. Em seguida, defende a inclusão de vozes literárias da Amazônia no currículo escolar. Por fim, apresenta experiências bem-sucedidas de trabalhar com esse tipo de texto literário na sala de aula.
1) O texto discute a teoria linguística de Ferdinand de Saussure, considerado o fundador da linguística moderna.
2) Saussure diferencia linguagem, como capacidade humana, de língua, que é um produto social e convencional.
3) Ele também distingue língua de fala, sendo a língua um sistema social e a fala seu uso individual.
O documento descreve:
1) As tensões sociais em Portugal no século XIV devido a pragas, fomes, guerras e quebras monetárias.
2) A transição do sistema de capitanias para um governador-geral no Brasil visando melhor povoamento e evangelização.
3) Os poderes e deveres de uma grande proprietária de terras no México colonial que estabeleceu um vínculo para manter a propriedade unida.
A sociedade medieval era dividida em classes privilegiadas e não-privilegiadas. As classes privilegiadas eram a nobreza, que possuía terras e castelos, e o clero, dividido em alto e baixo clero. Os camponeses compunham a classe não-privilegiada e dividiam-se em servos e colonos.
O documento discute 10 estratégias para marcas se conectarem com o público na era digital: 1) Oferecer comunicação como serviço, 2) Convidar para participação, 3) Envolver com histórias, 4) Explorar vínculos emocionais, 5) Recrutar para causas nobres, 6) Envolver através de polêmicas, 7) Disponibilizar conteúdo diferenciado, 8) Levar diversão à vida das pessoas, 9) Gerar experiências de imersão e 10) Surpreender sempre. Exemplos de campan
Preconceito Linguístico - Marta ScherreIsrael Lima
O documento discute a polêmica em torno de um livro didático do MEC que apresentava exemplos de variação linguística. A autora revisa as reflexões sobre o assunto e analisa como o preconceito linguístico ocorre predominantemente com base em diferenças de classe social. Ela também defende que o respeito à diversidade linguística é uma questão de cidadania e direitos humanos.
O documento discute três problemas básicos com o ensino da língua portuguesa no Brasil: a alta taxa de analfabetismo, a falta de desenvolvimento de habilidades linguísticas na norma culta, e o dilema sobre o que realmente constitui a norma culta. Também aborda como unificar a norma escrita com a falada através de mudanças na abordagem linguística e no ensino, e apresenta uma nova gramática do português brasileiro com base em descrições científicas ao invés de normas.
Mito 8 Bagno. "O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social"Renatinho Vogel
O documento discute o mito de que o domínio da norma culta da língua é um instrumento de ascensão social. Aponta que fatores como classe social, acesso à educação, saúde e renda influenciam mais na mobilidade social do que apenas falar de forma culta. Cita exemplos como Lula e Tiririca que tiveram sucesso sem domínio completo da norma culta.
Este documento apresenta o primeiro módulo de um curso de formação continuada para professores de história. Nele, é dado boas-vindas aos participantes e apresentados os temas a serem discutidos nos próximos dez módulos, incluindo o uso de documentos históricos em sala de aula. Além disso, são sugeridas atividades como análise de textos, vídeos e debates sobre o tema.
1) O documento apresenta uma série sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem na escola, discutindo suas origens e potencial como gênero literário.
2) A série visa familiarizar professores com a linguagem dos quadrinhos para melhor trabalhar este recurso em sala de aula, auxiliando no processo de aprendizagem dos alunos.
3) A introdução destaca que, apesar de preconceitos do passado, os quadrinhos são valorizados hoje como arte que combina imagem e palavra, sendo úteis na educ
Este documento discute o preconceito linguístico na escola e formas de preveni-lo. A pesquisa foi realizada com professores da Escola Alberto Torres em Porto de Moz, Pará, utilizando questionários e entrevistas. Os resultados demonstraram que o preconceito linguístico interfere no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, porém existem medidas que podem ser tomadas na escola para amenizá-lo, como trabalhar as diferentes variantes linguísticas em sala de aula e conscientizar sobre a diversidade da língua.
O documento discute 8 mitos comuns sobre a língua portuguesa no Brasil. Apresenta argumentos para refutar cada um desses mitos, mostrando que a noção de uma única norma linguística correta é equivocada e que a variação faz parte da natureza das línguas.
Slides 'Preconceito Linguístico o que é, como se faz 'Danielle Galvão
Marcos Bagno luta contra o preconceito linguístico por meio da desconstrução de mitos enraizados sobre a língua portuguesa no Brasil. Ele argumenta que as variedades linguísticas não devem ser julgadas como "certas" ou "erradas", e sim compreendidas em seu contexto social e funcional. Seu trabalho tem recebido apoio por promover uma sociedade democrática e inclusiva.
O documento discute a aproximação entre o ensino de literatura, língua e linguística na sala de aula. Apresenta questões comuns no ensino dessas áreas e a importância da diluição de fronteiras entre elas. Defende uma abordagem interdisciplinar que conecte esses campos de conhecimento e torne os textos literários mais acessíveis aos estudantes.
A entrevista discute a relação do prêmio Nobel Reinhard Selten com o Esperanto. Ele aprendeu a língua na juventude e continua a apoiá-la, apesar de agora focar mais em sua pesquisa sobre racionalidade limitada. Ele aplicou a teoria dos jogos ao aprendizado de línguas em trabalhos anteriores.
Programacao 40pag semana-literaria2013_londrina 3Claudio Osti
O documento discute a baixa taxa de leitura no Brasil e estratégias para aumentar o número de leitores. Em três frases:
A pesquisa mostra que apenas 50% da população brasileira é considerada leitora, lendo em média um livro por ano. Eventos literários buscam trazer mais leitores, mas é preciso descobrir onde eles estão escondidos e formar um exército para esta batalha. Ao longo da semana haverá mesas-redondas e palestras debatendo como ampliar o público leitor
1) O documento discute a história e o desenvolvimento das Línguas de Sinais utilizadas pela comunidade surda, desde os primeiros registros no século 17 até os debates atuais.
2) A autora descreve como as Línguas de Sinais foram inicialmente banidas da educação de surdos no século 19, mas posteriormente readotadas como o método principal de instrução.
3) Também são apresentados estudos linguísticos iniciais das Línguas de Sinais realizados no século 19, que ajudaram a est
Este documento discute a origem e características da literatura de cordel, com foco em como sua preservação e divulgação pode contribuir para a formação de leitores, especialmente entre as classes menos favorecidas. A literatura de cordel surgiu na Europa nos séculos XVI-XVIII e chegou ao Nordeste brasileiro no século XIX, onde se popularizou devido à sua simplicidade e capacidade de abordar temas locais. O cordel é caracterizado por poemas rimados impressos em folhetos baratos que tratam de assuntos popul
Vi Semana de Letras do Ifes (caderno de resumos)Emerson Campos
1. O documento apresenta a programação da 6a Semana de Letras do Instituto Federal do Espírito Santo - campus Vitória, ocorrida entre 14 e 18 de maio de 2019, com palestras, mesas-redondas, sessões de comunicação, minicursos e oficinas.
2. As atividades abordaram temas como leitura, literatura, linguística e educação, com homenagem a Paulo Freire.
3. O programa incluiu 10 sessões de comunicação sobre diversos assuntos como estudos literários, linguísticos e
O texto propõe um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema "O MITO DA UNIFORMIDADE LINGUÍSTICA E A IDENTIDADE NACIONAL", apresentando uma proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Dois textos motivadores destacam a distinção entre o exemplar e o correto na língua e criticam a aprovação de um livro didático que prega o uso de expressões gramaticalmente incorretas nas escolas públicas.
Luiz Pinto Ferreira foi um advogado, político e escritor brasileiro que publicou mais de 200 livros entre 1937 e 2001. Ele lecionou na Faculdade de Direito do Recife e foi membro da Academia Pernambucana de Letras. Suas obras trataram de diversos assuntos como direito, sociologia, filosofia e literatura. O documento fornece detalhes sobre sua vida e carreira acadêmica extensa.
Este documento discute a importância de se utilizar textos literários de expressão amazônica nas aulas de Língua Portuguesa. Primeiro, destaca a relevância do texto literário e sua capacidade de representar a realidade do aluno. Em seguida, defende a inclusão de vozes literárias da Amazônia no currículo escolar. Por fim, apresenta experiências bem-sucedidas de trabalhar com esse tipo de texto literário na sala de aula.
1) O texto discute a teoria linguística de Ferdinand de Saussure, considerado o fundador da linguística moderna.
2) Saussure diferencia linguagem, como capacidade humana, de língua, que é um produto social e convencional.
3) Ele também distingue língua de fala, sendo a língua um sistema social e a fala seu uso individual.
O documento descreve:
1) As tensões sociais em Portugal no século XIV devido a pragas, fomes, guerras e quebras monetárias.
2) A transição do sistema de capitanias para um governador-geral no Brasil visando melhor povoamento e evangelização.
3) Os poderes e deveres de uma grande proprietária de terras no México colonial que estabeleceu um vínculo para manter a propriedade unida.
A sociedade medieval era dividida em classes privilegiadas e não-privilegiadas. As classes privilegiadas eram a nobreza, que possuía terras e castelos, e o clero, dividido em alto e baixo clero. Os camponeses compunham a classe não-privilegiada e dividiam-se em servos e colonos.
O documento discute 10 estratégias para marcas se conectarem com o público na era digital: 1) Oferecer comunicação como serviço, 2) Convidar para participação, 3) Envolver com histórias, 4) Explorar vínculos emocionais, 5) Recrutar para causas nobres, 6) Envolver através de polêmicas, 7) Disponibilizar conteúdo diferenciado, 8) Levar diversão à vida das pessoas, 9) Gerar experiências de imersão e 10) Surpreender sempre. Exemplos de campan
A formação das monarquias nacionais modernas (aula 10)Wilton Moretto
O documento descreve a formação das monarquias nacionais modernas na Europa, resultado da aliança entre reis e a burguesia para enfraquecer o poder dos senhores feudais. Os reis centralizaram o poder com apoio financeiro da burguesia, uniformizaram leis e moedas para facilitar o comércio, embora a nobreza e clero tenham resistido a perder influência.
O documento descreve a sociedade medieval como dividida em grupos privilegiados e não privilegiados. O clero e a nobreza eram grupos privilegiados com poder e influência. O clero incluía o alto e baixo clero. Os camponeses e artesãos eram grupos não privilegiados sujeitos à autoridade dos senhores feudais.
1. O documento discute a consolidação do Reino de Portugal após a Reconquista, incluindo a ocupação do território pelos senhores feudais e ordens religiosas.
2. Portugal desenvolveu um sistema senhorial em vez de feudal, com os reis mantendo maior controle sobre os senhores.
3. As ordens religiosas como Cister e militares como os Hospitalários e de Santiago desempenharam um papel importante no povoamento do centro e sul de Portugal.
1) A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada em 1948 pelas Nações Unidas para estabelecer os direitos fundamentais de todos os seres humanos.
2) A Declaração é fundamental na sociedade e serve de referência para muitos outros documentos sobre direitos humanos e constituições nacionais.
3) A Declaração é considerada a maior prova do consenso entre os povos sobre os direitos humanos.
O documento apresenta sugestões para o planejamento de atividades de leitura do romance Dom Quixote de La Mancha com alunos. Inclui uma contextualização do romance, sugestões de atividades como a elaboração de tabelas sobre personagens e elementos estruturais da narrativa, e possíveis temáticas a serem abordadas como amizade e sonho. Também discute adaptações do livro em quadrinhos e sua utilidade pedagógica.
Dialogando com a linguagem visual das historias em quadrinhos em sala de aula...Gustavo Araújo
O documento discute a utilização das histórias em quadrinhos em sala de aula como auxílio metodológico para professores. Apresenta breve histórico dos quadrinhos no Brasil e argumenta que quando utilizados corretamente em sala de aula, os quadrinhos podem estimular a leitura dos alunos e melhorar a comunicação. Também define termos específicos da linguagem visual dos quadrinhos que podem ser usados por professores em atividades com estudantes.
DIALOGANDO COM A LINGUAGEM VISUAL DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS EM SALA DE AULA...Gustavo Araújo
O documento discute a utilização das histórias em quadrinhos em sala de aula como auxílio metodológico para professores. Apresenta breve histórico dos quadrinhos no Brasil e argumenta que quando utilizados corretamente em sala de aula, os quadrinhos podem estimular a leitura dos alunos e melhorar a comunicação. Também define termos específicos da linguagem visual dos quadrinhos que podem ser usados por professores em atividades com estudantes.
O documento apresenta uma introdução sobre história ministrada pelo Prof. Liz para os estudantes. Ele aborda conceitos como a importância de se conhecer a história para evitar erros do passado e compreender o mundo atual. O texto também discute o que é história e como os historiadores trabalham para registrar e interpretar os acontecimentos do passado com base em fontes e vestígios deixados.
O documento discute a importância do estudo da história para entender o mundo atual e evitar erros do passado. A história ensina que as sociedades se transformam ao longo do tempo e do espaço. Cabe a cada um decidir se sua história será importante para o futuro. É essencial conhecer fontes e métodos dos historiadores para compreender o passado.
O documento apresenta uma série de textos sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem. O primeiro texto discute as origens das histórias em quadrinhos, notando que a linguagem dos quadrinhos foi criada no início da civilização e continua sendo usada hoje, com exemplos em hieróglifos egípcios e igrejas medievais. O segundo texto trata do uso de quadrinhos para além de gibis, enquanto o terceiro aborda como usar quadrinhos na sala de aula para motivar estudantes e melhorar hab
O boletim informativo aborda três temas principais: 1) a importância do cuidado de si para o historiador; 2) o debate sobre raça e genocídio racial no Brasil; 3) atividades realizadas pelo curso de história como visitas técnicas e eventos acadêmicos.
O documento discute a situação da educação básica no Brasil e o modelo historiográfico brasileiro no século XIX. Resume que a educação básica no Brasil enfrenta desafios como alunos com deficiências de aprendizado e que é importante discutir como melhorar a qualidade do ensino. Também resume que os primeiros historiadores brasileiros adotaram um modelo eurocêntrico que via os europeus como civilizadores e os índios e negros como secundários.
O documento discute os conceitos de linguagem, língua e fala. Apresenta as diferenças entre língua falada e escrita e explica que a língua é influenciada por fatores regionais, culturais, contextuais e profissionais. Também define os conceitos de signo, significado, significante e discurso.
O documento descreve o gênero textual do relato pessoal, definindo suas características como a narração de experiências vividas em primeira pessoa com o objetivo de documentar memórias. A estrutura inclui título, introdução, desenvolvimento dos fatos, e conclusão.
O documento discute a importância de estudar História. Aprendemos que a História nos ensina sobre o desenvolvimento das sociedades humanas ao longo do tempo e no espaço, e que o conhecimento do passado pode ajudar a evitar erros no futuro. O documento também ressalta que todos fazem parte da História e que é importante preservar a memória coletiva de uma comunidade.
Essa sequência didática, foi trabalhada no segundo semestre de 2016, com os alunos do ensino médio da Escola Caic José Joffily, através do projeto de iniciação a docência PIBID da UEBP.
O documento discute técnicas redacionais para a redação de um texto dissertativo-argumentativo sobre publicidade e crianças. Apresenta a estrutura deste tipo de texto e exemplos para embasar a discussão do tema.
1) O documento discute a criação de um universo de histórias em quadrinhos chamado "Mondo Brasilis" por estudantes de design para representar melhor a cultura brasileira.
2) Os estudantes perceberam que as histórias de super-heróis brasileiros geralmente não representavam bem a realidade do país e queriam mudar isso.
3) "Mondo Brasilis" apresenta personagens e temas que refletem aspectos culturais, históricos e sociais do Brasil, especialmente do Nordeste, para criar uma narr
1. O documento apresenta um sumário detalhado de um livro de história que abrange desde o século XIX até os dias atuais, com capítulos sobre a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Russa, o Brasil no início do século XX e os primeiros anos da República brasileira.
2. O sumário destaca tópicos como a Belle Époque, a democratização da Europa, a brutalidade da Primeira Guerra, a ascensão e queda da borracha no Brasil, a imigração e formação do
Este documento discute a Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino sobre a História e Cultura Afro-Brasileira em escolas brasileiras. A lei foi o resultado de um longo movimento de grupos negros e acadêmicos para incluir este conteúdo, mas enfrenta desafios na implementação devido à falta de formação de professores. O documento fornece sugestões para abordar o tema em diferentes séries escolares de forma a combater preconceitos.
Este documento discute a relação entre história e memória. Ele apresenta diferentes perspectivas sobre memória de autores como Jacques Le Goff, Ecléa Bosi e Josep Fontana. Além disso, sugere atividades para analisar como nomes de ruas e lugares preservam a memória do passado de uma cidade.
Complexo de ze carioca notas sobre uma identidade mestiça e malandraIzaac Erder
1) O documento discute as relações entre história e antropologia e como ambas disciplinas se tornaram mais interdisciplinares, dialogando entre contextos.
2) Analisa como a questão da identidade nacional é recorrente entre intelectuais brasileiros, que frequentemente vinculam a identidade do país à mestiçagem.
3) Discutem exemplos históricos em que a mestiçagem foi associada à identidade brasileira, como na figura do Zé Carioca criado por Walt Disney.
O documento discute a relação entre biblioteconomia e educação, questionando se a biblioteca é um local de educação e se os bibliotecários têm uma função educativa. Ele apresenta dados sobre a presença de disciplinas relacionadas à construção de habilidades informacionais nos currículos de biblioteconomia no Rio de Janeiro e sobre o uso limitado de mídias sociais por bibliotecas para diálogo com a sociedade.
O documento apresenta uma aula sobre a história oral e escrita. A aula contém atividades que explicam como a história é transmitida de geração em geração através de fontes orais e escritas e como todos nós produzimos história. A aula também discute a importância de entender o passado para compreender o presente.
O documento discute a avaliação multidisciplinar de crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizagem, abordando os seguintes pontos: 1) A importância de uma avaliação por diversas áreas como medicina, psicologia, fonoaudiologia e pedagogia; 2) Os possíveis fatores biológicos, psicológicos e ambientais relacionados às dificuldades de aprendizagem; 3) Os processos e instrumentos utilizados em cada área da avaliação.
Pesquisadores descobriram um novo tipo de DNA em células saudáveis de humanos e camundongos. Este DNA é circular e não faz parte do nosso genoma tradicional. O material genético foi encontrado em pequenas quantidades e varia entre células, criando um "mosaico genético". O texto discute conceitos de genética como alelos, genótipo e fenótipo, e como as descobertas de Mendel fundamentaram a compreensão da hereditariedade.
O documento descreve a evolução histórica das ideias sobre hereditariedade biológica desde a Grécia Antiga até o século XX, quando foram descobertos os gametas e os cromossomos. Aborda as primeiras especulações dos filósofos gregos, o desenvolvimento da teoria celular e as contribuições de cientistas como Harvey, van Leeuwenhoek e Baer.
[1] A apresentação discute a neuropsicologia da aprendizagem, abordando temas como os domínios cognitivos envolvidos no processo de aprendizagem, a avaliação e intervenção neuropsicológica, e estratégias para quando a aprendizagem não ocorre como esperado. [2] As funções executivas, memória, atenção, linguagem e suas relações são analisadas em detalhe em relação à aprendizagem. [3] A avaliação neuropsicológica é caracterizada como uma avaliação abrangente que busca
O documento discute a história da crítica de arte desde a Antiguidade até o século XX. A crítica de arte surgiu no século XVIII analisando obras de arte do presente, diferenciando-se da história da arte que foca no passado. Ao longo dos séculos, a crítica de arte foi influenciada por filósofos, teóricos e movimentos artísticos e literários. No Brasil, a crítica de arte emergiu com a criação da Academia Imperial das Belas Artes no século XIX.
Este artigo analisa a vasta obra crítica de Mário Pedrosa sobre arte brasileira entre 1933 e 1981, examinando como os contextos sociais, políticos e culturais se expressam nesse trabalho e iluminam as produções artísticas. Mário Pedrosa teve papel fundamental na crítica de arte brasileira no século 20, combinando análise especializada com visão mais ampla. Seu trabalho passou por diferentes fases, mas manteve características centrais como a combinação única de especialização e atenção generalizante.
O documento apresenta um índice de publicações institucionais sobre diversos temas educacionais como acessibilidade arquitetônica, inclusão escolar, fracasso escolar, avaliação da aprendizagem, educação de jovens e adultos, entre outros. O índice também inclui publicações sobre gestão escolar, currículos e programas, e educação e sociedade.
1) O documento apresenta uma lista de leis e resoluções federais e municipais relacionadas a concursos públicos para professores e gestores educacionais no Brasil. 2) Inclui a Constituição Federal de 1988 com seus artigos sobre direitos e garantias fundamentais. 3) Também menciona leis como a Lei de Direitos da Criança e do Adolescente, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e leis municipais de São Paulo.
1. O documento apresenta diversas publicações institucionais sobre educação básica no Brasil, abordando temas como inclusão escolar, avaliação da aprendizagem, currículos, expectativas de aprendizagem e orientações didáticas.
2. São listadas referências sobre educação de surdos, educação étnico-racial, alfabetização, letramento, gestão escolar e formação de professores.
3. As publicações tratam de aspectos pedagógicos importantes como aprendizagem, avaliação, currículos, inclusão
O documento apresenta uma tabela com o resultado do pré-conselho de alunos de diversas turmas do ensino médio de diferentes escolas. A tabela mostra o nome e situação de cada aluno (aprovado, reprovado, transferido etc.)
Este documento apresenta a situação acadêmica de alunos do ensino médio em diversas turmas. É mostrado o desempenho de cada aluno, indicando se foi aprovado, reprovado, teve que fazer recuperação ou foi transferido.
As escolas da rede estadual de ensino retomarão as aulas presenciais para alunos do fundamental II e ensino médio a partir de 1o de fevereiro, com medidas de segurança como distanciamento entre carteiras e uso obrigatório de máscaras.
A escola realizou uma semana de prevenção com exposições sobre trabalhos dos alunos do ensino médio para conscientizar sobre diversos temas importantes.
A escola realizou uma semana de prevenção com palestras da professora Cleide Regina, bióloga e consultora da FURNAS, para as 5a séries sobre temas importantes de saúde e bem-estar.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor desempenho. O novo dispositivo também possui maior capacidade de armazenamento e bateria de longa duração. O lançamento do novo modelo está programado para o final deste ano.
As crianças da EE Joaquim Gonçalves comemoraram o dia delas com atividades lúdicas e recreativas, como jogos, pintura facial e distribuição de doces. A diretora da escola enfatizou a importância de estimular a imaginação e alegria das crianças. Os pais acompanharam e elogiaram os professores pelas atividades preparadas para o dia.
El documento habla sobre el segundo semestre del año. Contiene información sobre las materias que se cursarán y los exámenes que se presentarán durante este período. El documento no proporciona más detalles sobre el contenido del segundo semestre.
1) O documento discute os resultados de avaliações de proficiência de alunos e fornece recomendações pedagógicas para melhorar o desempenho
2) As avaliações mostraram que os alunos estão abaixo do nível esperado em Português e Matemática e fornecem cálculos para medir o tamanho da defasagem
3) O documento recomenda práticas como mais leitura, compreensão de texto e resolução de problemas para elevar os níveis de proficiência
1. Modulo 12 – historia
Apresentação do módulo
Neste módulo, vamos percorrer um caminho diferente para entendermos e articularmos as várias formas da
história local, regional ou nacional. Iremos analisar os processos identitários local e regional e suas
imbricações com a dinâmica da história nacional. Discutir a formação de territorialidades urbanas e as
disputas de poder. Sobretudo ampliaremos as possibilidades de abordagens e articulações entre a história
mais próxima e os contextos mais amplos. Articulando essas histórias, aproveitaremos para retornar às
discussões sobre memória, fazendo uso da música. Vamos lá? Bom trabalho!
Para começar a história
Os Quatro da História participam de uma conversa sobre a
importância da escolha das palavras em sala de aula. Você já
passou por alguma experiência parecida? Possivelmente sim e
essa dificuldade lembrou-nos de um colega, Eduardo, professor
de Filosofia, da rede estadual, que costumava trabalhar em uma
de suas aulas as diferenças e as semelhanças entre as palavras
“normal”, “comum” e “natural‟, que no dia a dia usamos quase
como se fossem sinônimos, mas que têm origens bem
diferentes. Normal tem a ver com norma, com regra, com lei; no
entanto, no dia a dia, falamos que é normal não respeitar a faixa
de segurança. Também dizemos que é comum o desrespeito aos
idosos, mas se comum vem de comunidade, não é um
contrassenso? E também ouvimos bastante: “É natural que
existam pobres e ricos”, mas será que essa divisão vem mesmo
da natureza ou fomos nós que a criamos?
Por isso tudo, é importante ficarmos atentos aos termos que utilizamos em sala de aula.
Neste módulo, vamos percorrer um caminho diferente para discutirmos algumas abordagens de se entender e
articular a história local, a história regional e a história nacional.
Os Quatro da História participam de uma conversa sobre a importância da escolha das palavras em sala de
aula. Você já passou por alguma experiência parecida? Possivelmente sim e essa dificuldade lembrou-nos de
um colega, Eduardo, professor de Filosofia, da rede estadual, que costumava trabalhar em uma de suas aulas
as diferenças e as semelhanças entre as palavras “normal”, “comum” e “natural‟, que no dia a dia usamos
quase como se fossem sinônimos, mas que têm origens bem diferentes. Normal tem a ver com norma, com
regra, com lei; no entanto, no dia a dia, falamos que é normal não respeitar a faixa de segurança. Também
dizemos que é comum o desrespeito aos idosos, mas se comum vem de comunidade, não é um contrassenso?
E também ouvimos bastante: “É natural que existam pobres e ricos”, mas será que essa divisão vem mesmo
da natureza ou fomos nós que a criamos?
Por isso tudo, é importante ficarmos atentos aos termos que utilizamos em sala de aula.
Neste módulo, vamos percorrer um caminho diferente para discutirmos algumas abordagens de se entender e
articular a história local, a história regional e a história nacional.
Pensando sobre a história: como se deve escrever a história do Brasil
2. Uma referência importante sobre a relação entre a história local,
regional e nacional aparece na proposta veiculada pelo Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) de como deveria ser
escrita a história do Brasil. Seu autor é o naturalista de origem
alemã Karl Friedrich Philipp von Martius (1794-1868).
A monografia foi escolhida pelo IHGB (criado em 1838) para
servir de referência à história da nação recém-independente.
Professor, clique no ícone ao lado e veja um trecho da
monografia de von Martius em que trata da
relação entre a história local e a história nacional.
Karl Friedrich Philipp von Martius
Discussão da proposta de von Martius – roteiro de questões
A monografia de von Martius foi escrita para as comemorações do segundo aniversário do IHGB, em 1840.
Foi publicada em 1845, pela revista do instituto. A proposta de von Martius influenciou durante muito
tempo a produção historiográfica brasileira e o ensino de História. Sobre a relação entre história local e
nacional, vamos levantar alguns pontos presentes na proposta de von Martius?
Para auxiliar seu trabalho, leia o roteiro a seguir:
A. Mapa Conceitual
Vamos organizar as ideias pensadas a partir da discussão da proposta de von Martius, para tanto, elabore um
mapa conceitual utilizando os dados que levantou sobre o texto. Você pode utilizar o Word, Power Point ou
CMAP Tools.
Na sequência você poderá checar algumas possibilidades de respostas sobre a proposta de von Martius.
Discussão da proposta de von Martius – respostas possíveis
5. Museu Paulista e IHG-SP: representações de uma outra história
Até aqui acompanhamos, a partir da proposta de von Martius e do IHGB, a tessitura de uma história para o
Estado-nação recém-independente. Vejamos agora uma proposta de história a partir do que propunha a elite
paulista no final do século XIX. Para começar, apresentamos um vídeo sobre o Museu Paulista. O vídeo tem
aproximadamente 13 minutos e, para instigar a reflexão, ele será rodado sem o áudio, apenas com as
imagens. Enquanto assiste ao vídeo, procure criar uma narrativa para ele valendo-se do seguinte:
O tema do documentário.
As ideias presentes.
Os argumentos.
A tese.
Proposta de narrativa
Pronto? O que achou do seu trabalho? As ideias presentes no documentário têm a ver com sua proposta de
narrativa? Sua proposta poderia ser usada para narrar o documentário? Quais pontos levantados por você
foram dissonantes da narrativa original? E a tese que você redigiu? Ela coincide com a apresentada pelo
documentário?
Escolha um tema para o documentário e a seguir algumas ideias presentes na narrativa. No final, indique a
tese do documentário. Crie um novo documento no seu editor de texto e siga o exemplo abaixo.
a. Tema:
_____________________________________________________________________________________.
b. Ideias:
1. 1ª Ideia:
________________________________________________________________________________.
6. 2. 2ª Ideia:
________________________________________________________________________________.
3. 3ª Ideia:
________________________________________________________________________________.
c. Tese: descreva-a em poucas palavras
___________________________________________________________.
Representações paulistas – trabalhos acadêmicos sobre o Museu Paulista e o IHG-SP
Agora vejamos o que nos dizem alguns trabalhos acadêmicos sobre o Museu Paulista e o Instituto Histórico
e Geográfico de São Paulo.
Clique no nome da autora para ler os trabalhos.
Museu Paulista: novas leituras
Clique aqui para ver a galeria de fotos do Museu Paulista.
Clique no ícone abaixo para ler o texto.
A história nacional – leituras e continuidades I
Sobre o papel dos institutos históricos e geográficos, o trabalho de Lilia M. Schwarcz O espetáculo das
raças aponta certas continuidades:
7. Existem outros espaços permeáveis a esse tipo de história épica e
nacionalista. O modelo tornou-se obsoleto, mas permaneceu bastante
hegemônico nos livros didáticos, sobretudo oficiais. Nestes, percebem-se
vestígios do projeto patriótico dos institutos, como também um pouco dessa
„história da história‟ da nação .
(SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas,
instituições e questão racial no Brasil: 1870-1930. p.138.)
Passando para a próxima tela, observamos o que nos diz um desses livros
“oficiais”.
Breves Lições de História do Brasil, de Creso Braga, edição de 1919.
A história nacional – leituras e continuidades II
Obervamos o que nos diz um desses livros “oficiais”, o livro didático Lições de História do Brasil de Creso
Braga, edição de 1919. Abaixo o parecer da Diretoria Geral de Instrução Pública e a Nota de Aprovação do
Conselho Superior de Instrução Pública do governo do Rio de Janeiro, ambos de 1918.
Clique nos itens para ler o texto.
O livro didático não apenas reproduzia, mas servia de veículo difusor de
determinado projeto de nação, como atesta a carta de Rui Barbosa,
impressa nas páginas do livro didático “Breves Lições de
História do Brasil”.
Clique no ícone ao lado para ler a reprodução de carta de
Rui Barbosa para a edição do livro de Creso Braga.
“Pequenas histórias” - a série Resumo Didactico
No início do século XX, uma coleção pioneira de livros didáticos foi lançada pela Companhia Editora
Melhoramentos de São Paulo, a série Resumo Didactico.
A coleção tinha como foco a história dos estados brasileiros e seu primeiro volume foi a
obra de Rocha Pombo, Historia de São Paulo, em 1918. A série era composta por
historiadores de diferentes estados brasileiros, tendo em comum a filiação aos institutos
históricos e geográficos de seus respectivos estados. Muitos eram intelectuais atuantes
não apenas na produção historiográfica, mas também na definição de políticas e projetos
de modernização do estado.
8. Capa do livro Historia do Pará da coleção de história regional Resumo Didactico da Cia. Melhoramentos.
“Pequenas histórias” para endossar o Estado-nação
Capas de livros da coleção de história regional Resumo Didactico da Cia Melhoramentos
“Pequenas histórias” – a série Resumo Didactico – São Paulo
A proposta da série era permitir aos estudantes entender melhor a evolução dos costumes e das leis
nacionais, pois segundo o que se acreditava, partindo do já conhecido, ou seja, da história de seu “torrão”
(estado), o espírito estaria preparado para melhor compreender a História Pátria. Dessa forma, as “pequenas
histórias” eram pedaços que, uma vez reunidos, ajudavam a endossar a
“história maior”:
Eis aí como me parece que se deve apresentar nas escolas a história de cada
Estado da União. Assim pudéssemos começar pela memória do nosso
município, já que não temos o registro dos nossos lares. Entender, como
parece que alguns entendem, que a ideia do Estado enfraquece o sentimento
de pátria seria entender que a honra pessoal desnutre o amor da família: ou
que o amor da família prejudica o amor da comuna, ou que este é
incompatível com o amor do Estado. Não. Em vez disso, o que é legítimo
proclamar, incutir no espírito de todos, mas principalmente na alma da
mocidade, é que só ama verdadeiramente a sua pátria aquele que a serve de
todo o coração: e que a pátria se pode servir em todas as esferas, quaisquer
que sejam as condições em que cada um se encontre .
(POMBO, Rocha. Historia de São Paulo. São Paulo: Cia Melhoramentos, 1918. Série Resumo Didactico, p.5.)
Capa do livro da coleção de história regional Resumo Didactico da Cia. Melhoramentos: Historia de São Paulo
Atividade de síntese
Vimos até aqui três propostas relacionadas à história local, regional e nacional:
9. Em um documento de seu editor de texto, construa uma síntese sobre essas três diferentes abordagens
historiográficas.
Vídeo: história de um bairro paulistano
Uma forma importante da valorização dos processos locais é demonstrar o quanto estão repletos de
significados. Nas escolas dizem respeito diretamente às experiências de nossos alunos, suas trajetórias.
Você já pensou em elaborar um projeto sobre a história da região ou do bairro em que reside? Da escola em
que estudou ou na qual leciona? Como isso poderia ser feito?
Vamos ver um caso: a história de um bairro paulistano (produção: TV Cultura de São Paulo).
Roteiro de análise do documentário
Pensando sobre a história desse bairro: o que achou do documentário? Gostou?
Sugestão de roteiro de análise do documentário:
Projeto sobre a história de nosso bairro
10. A partir do que sugerem as indagações feitas sobre o vídeo da TV Cultura, vamos pensar na montagem de
um projeto sobre a história do nosso bairro, ou sobre o bairro no qual se localiza nossa escola.
Para tanto, pense em um roteiro que leve em consideração:
As pessoas.
Estabelecimentos públicos e privados.
O comércio.
Áreas de lazer.
Infraestrutura.
Carências.
Volte a refletir sobre a produção da TV Cultura para pensar na
execução da sua pesquisa e seus resultados.
História local – memórias e sons
Para complementar esta atividade, vamos
retomar o conceito desenvolvido por Ecléa Bosi
sobre o mapa sonoro (presente no Módulo 10).
Partindo desse conceito de mapa sonoro,
inserimos duas obras musicais para ajudá-lo a pensar a cidade
de São Paulo.
A letra e a música que integram cada canção se
reforçam ou se contrapõem?
De que maneira as canções elaboram uma representação de São Paulo?
Como a música reforça significados?
Como a voz dos cantores e os sons dos instrumentos são utilizados para passar significados?
Finalizando
Aqui finalizamos o módulo que discutiu as possibilidades de se abordar as interações entre a história
local, regional e nacional no ensino de História. Abordamos temas correlatos e possíveis para as aulas de
história, a partir da exploração dos processos identitários que levaram a construção do estado nacional
brasileiro e das disputas que estavam em jogo nesse processo. Iniciamos com a apreciação da
monografia do naturalista Karl Friedrich Philipp von Martius, que serviu para analisarmos as
preocupações que estavam em jogo na construção de uma história nacional. Discutimos o papel dos
diferentes institutos históricos e científicos na formulação de diferentes propostas historiográficas. A
partir do estudo do bairro iniciamos o contraponto e, ao mesmo tempo, apresentamos as inter-relações
entre os processos locais, regionais e nacional.
No próximo módulo, serão tratadas questões sobre identidade e cultura e sugeriremos outras propostas
de atividades para o ensino da história. Esperamos por você!
Objetivas
A proposta de von Martius para se escrever a história do Brasil, procura:
1. filiar-se ao movimento republicano do IHGB.
valorizar o federalismo como projeto político.
11. filiar-se ao movimento republicano do IHG-SP.
submeter as histórias provinciais ao projeto de estado nacional monárquico.
destacar a história das províncias do império.
2. “Pernambuco que já é uma das glórias brasileiras disse em pleno parlamento que tinha uma história própria, que
pela posição geográfica optimos dons naturaes, índole de seus filhos, brios de sues habitantes, há figurado em
todas as epochas nacionais e tem fornecido sem dúvida muito assumpto para largas páginas aos annaes do
Brazil (RIAGP, 1863:5. Cit. In. SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e
questão racial no Brasil: 1870-1930. p.118.).
Do que se apreende dessa posição do Instituto Arqueológico de Pernambuco, pode-se afirmar:
Que os intelectuais em torno do IAGP não se reconheciam como brasileiros, mas como
pernambucanos.
Que o enfoque regional dado pelo instituto, tinha como meta a ruptura com o estado monárquico.
O instituto pernambucano não tinha maior interesse em desenvolver uma história regional, com temor
de suscitar novos levantes contra o poder central.
Que o enfoque regional ocupava uma posição secundária frente às preocupações com a história
nacional.
Apesar da originalidade do nome, o instituto pernambucano seguia as regras determinadas pelo IHGB,
excetuando o privilégio dado a Pernambuco.
3. O IHGB e o IHG-SP:
rivalizaram na execução de propostas para a história da nação.
partilhavam a mesma proposta de história da nação.
tiveram como meta a construção de uma história nacional autônoma, que simboliza-se a formação de
um estado civilizado e moderno.
tinham como intuito integrar o conjunto da população indígena.
tinham como objetivo reforçar a concepção de estado republicano.
4. A partir do documentário “São Paulo: uma encomenda da modernidade” é correto dizer que:
Affonso de Escragnolle Taunay usou o Museu Paulista para construir alegorias em comemoração ao
aniversário da cidade de São Paulo e para ressaltar os valores da história local.
Ainda hoje, o Museu Paulista serve como difusor de uma história paulista, com objetivos idênticos aos
pensados por Taunay.
O Museu Paulista, funcionou à época de Taunay, para difundir uma história nacional calcada em São
Paulo.
A história proposta pelo Museu Paulista, durante a gestão de Taunay tinha claros objetivos
autonomistas.
O trabalho alegórico de Taunay, à frente do Museu Paulista, procurou excluir qualquer referência à
história nacional.
5. “Para a preciosa coleção de História de cada estado da Federação brasileira, editada com carinho pela
Companhia Melhoramentos de São Paulo (Irmãos Weisflog Incorporada) fui encarregado de escrever a do
Estado do Pará, meu torrão natal, graças à cavalheiresca apresentação do eminente historiador patrício, Sr. Dr.
Affonso d´E. Taunay. (...) Não poupei trabalho, pensando sempre em corresponder à apresentação do meu
ilustre amigo Sr. Dr.Affonso d´E. Taunay e em concorrer para a patriótica e benmérita jornada dos Srs. Weisflog
Irmãos.” (BRAGA, Theodor. “História do Pará”. São Paulo, Cia Melhoramentos, 1932. Prefácio).
A obra acima filia-se a tradição:
aos movimentos autonomistas do Período Regencial.
12. historiográfica paulista e sua luta pelo retorno do regime monárquico.
a tradição em torno do Museu Paulista e seu diretor Affonso Taunay vínculados a historiografia
monarquista.
do IHGSP e sua defesa do regime republicano.
do imperial IHGB e sua defesa da maior autonomia às províncias.
6. A época da fundação do IHGB o Brasil vivia sob o Período Regencial. Sobre o Período Regencial é correto
afirmar:
I- Antecipação da maioridade de D. Pedro II, em 1840, foi capaz de conter todas as revoltas.
II- O Ato Adicional de 1834 dava maior autonomia às provinciais brasileiras, o que não impediu a ocorrência de
rebeliões em diferentes pontos do país.
III- Durante o Período Regencial, os dois principais partidos foram o Conservador e o Liberal, sendo o primeiro
mais centralizador e o segundo mais autonomista, porém ambos contrários aos movimentos de revolta dos
escravos.
Estão corretas as afirmações:
II e III, apenas
I e III apenas.
I e II, apenas.
Nenhuma das afirmações é correta.
I, II e III.
7. “...O amor à pequena Pátria é a própria essência do patriotismo, porque a pequena Pátria é a que amamos
instintivamente e que não precisa de ser admirável para ser admirada nem ser amável para ser amada.” Lucas
Alexandre Boiteux. História de Santa Catarina. São Paulo, Cia Melhoramentos de São Paulo, 19. Prefácio.).
“Num primeiro momento, a unidade nacional é assegurada pela fixação de limites-fronteiras que, separando o
„interno‟ e o „externo‟, gestam uma certa tradição nacional de um certo território nacional, materializando um
certo Estado-nação. Num segundo momento, a unidade nacional é assegurada pela determinação de limites
políticos no interior do próprio Estado burguês. Eles têm o sentido de evitar que as tradições históricas
singulares, esboçadas regionalmente no desenvolvimento desigual das forças produtivas capitalistas, ameacem
a integridade do Estado –nação.” (de MARTINS, Paulo Henrique N. O nordeste e a questão regional: os
equívocos do debate. In: SILVA, Marco (org.). República em migalhas. São Paulo, Marco Zero, Brasília, CNPq,
1990. p.60).
Do que se apreende dos fragmentos acima é correto afirmar que:
O autor da “História de Santa Catarina”, ilustra aquilo que Paulo H. Martins considera ser uma ameaça
a integridade do Estado-nação.
A obra “História de Santa Catarina” não se filia a nenhum dos momentos descritos da construção da
unidade nacional, descrita por Paulo H. Martins.
O autor da “História de Santa Catarina” busca romper com a história regional, ao enfatizar o amor à
pátria.
O autor da “História de Santa Catarina” não contradiz o expresso por Paulo H. Martins.
A obra “História de Santa Catarina” é exemplo do ideário autonomista, dos autores ligados aos
institutos históricos regionais.
8. Leia as afirmações do historiador norte-americano Joseph Love, sobre o regionalismo:
“é o padrão de comportamento político característico do regime federativo. Nele, os atores regionais aceitam a
existência de uma entidade maior, o Estado-nação, mas buscam o favorecimento econômico e a proteção
política desse mesmo Estado-nação, mesmo que isso coloque em risco o próprio regime político”(LOVE, Joseph
L. A república brasileira: federalismo e regionalismo (1889-1937). In: MOTA, Carlos Guilherme (org.). Viagem
incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). A grande transação. São Paulo, SENAC, 2000. p.123-4).
13. A partir do texto pode-se afirmar:
o regionalismo pode se configurar dentro do sistema legal federativo.
o federalismo por suas próprias características inviabiliza o regionalismo.
a historiografia regionalista nega a existência do Estado-nação.
a estrutura legal federativa só é possível na ausência de autonomia legislativa dos estados.
que o regionalismo é aposto ao regime federativo.
9. O historiador José Honório Rodrigues, em minucioso estudo sobre a produção historiográfica brasileira,
observava em meados dos 1940 um incremento da história local, a partir de eventos comemorativos de fatos
marcantes de algumas cidades brasileiras. A criação da cadeira de História em alguns Estados, nas faculdades
de filosofia também foi responsável pelo incremento dos estudos da história local, no final da primeira metade do
século XX. (RODRIGUES, José Honório. História da História do Brasil, a História conservadora. A metafísica do
latifúndio; o ultra-reacionário Oliveira Viana. vol.II, tomo 2 , São Paulo : Companhia Editora Nacional, 1988 -
Coleção Brasiliana.)
Entre esses eventos podemos mencionar:
IV Centenário da Fundação de S. Paulo e III Centenário da Restauração Pernambucana.
a Abolição da Escravidão e Proclamação da República.
a Abolição da Escravidão e Proclamação da República
a Revolução de 1930 e o Descobrimento.
a Abolição da Escravidão e a Independência.
10. José Honório descarta ser a história geral ou estadual a soma das histórias locais, mas sim uma legítima
contribuição à história nacional. Na perspectiva de José Rodrigues, a história local completaria um quadro da
história geral ou nacional, dando como contribuição o estudo do “homem comum”.
Essa perspectiva historiográfica defendida por José Honório de estudar o “homem comum” aproxima-se
melhor:
a produção historiográfica ligada ao estudo do cotidiano.
a proposta formulada na série Resumo Didactico.
a produção historiográfica do Colégio Pedro II.
a produção historiográfica do IHGB.
as representações locais formuladas por Affonso E. Taunay.
Referências bibliográficas
BOSI, Ecléa. O tempo vivo da memória. São Paulo: Ateliê, 2003.
HOBSBAWM, Eric J. Nações e nacionalismo desde 1780. 5ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.
MARTIUS, Karl Friedrich Philip von. “Como se escreve a história do Brasil”. In.: RIHGB, tomo
VII, 1845, pp. 381-403.
MOTA, Carlos Guilherme (org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). 2ª. ed.
São Paulo: SENAC, 2000.
OLIVEIRA, Celia Helena de Salles. O museu paulista e o imaginário da independência. In.: Museu
Paulista da Universidade de São Paulo, 1995. pp. 5-11.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no
Brasil: 1870-1930. São Paulo: Cia das Letras, 1993.