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Ecologia de Populações




Prof. Dr. Harold Gordon Fowler
popecologia@hotmail.com
Crescimento exponencial

 Curva em forma de J

 dN/dt = rN

 r = taxa intrínseca de aumento
Crescimento populacional
                Exponencial – toda população tem a capacidade
                                de crescer exponencialmente
N
               Mas o crescimento não tem limites e é
               Independente da densidade
      tempo


    1 dN = r
                             1 dN
    N dt
                             N dt


                                         N
Modelo de crescimento logístico
Curva em forma de S                     Potencial   Resistencia
                                                                   K
                                        biótico
dN/dt = rN(1-N/K)




                            Número
dN/dt – taxa de
  crescimento                        exponencial       Logístico


r – taxa per capita
  de aumento
                                               Tempo

K – capacidade de suporte

A taxa de crescimento diminua ao aproximar a K

População máxima ocorre quando dN/dt = 0
K                O Modelo Logístico – reconhece
                     limites ao crescimento (Capacidade de
                     suporte) e incorpora o efeito negativo
N
                     dos indivíduos sobre sua taxa de
                     crescimento

         tempo        (- Dependência da densidade)

    1 dN
         = r (K-N)                   r
    N dt      K              1 dN
                             N dt 0
                                              K        N



                                    Equação estável em K
Competição para
         alimentos e espaço
Efeito da densidade




                              Taxa de natalidade e mortalidade
populacional opera sobre as
taxas individuais de
mortalidade e natalidade
sob a competição intra-
específica, e a taxa
correspondente da
mudança per capita r.=        Taxa de mudança

ln(1+B-D).
K é a densidade
equilibrada o capacidade
de suporte do ambiente                                           Densidade
Modelos de Competição
     Interespecífica
O conceito de limites ao crescimento se
manifesta na Capacidade de suporte

o comportamento social das espécies se
manifesta no efeito de Allee

Mas, incorporamos a biologia de espécies
como fenômenos
Modelos de Competição
     Interespecífica
Descritivos

Mecânicos

Fenomológicos

Exclusão competitiva ou coexistência

Modelo de Competição de Tilman para
 recursos específicos (ZINGIs)
14               K1 = 13.0                          1.8
                     12                                      População




                                                                               Concentração de
                              População
                                 pura                           pura




                                                                                  álcool (%)
                     10
                      8                                                  1.0
                      6                             Populações
                                                    mistas
                      4
                      2                                Saccharomyces 0.2

                                10    20   30     40    50     60   70
Volume de levedura




                                                          Volume de levedura,
                                                          Populações puras
                                                          Volume de levedura,
                                                          Populações mistas
                                                          Concentração de álcool,
                                                          Populações puras

                                                          População       K 2 = 5.8
                          6                                  pura
                          5
                          4
                          3
                          2                Populações
                                           mistas
                          1
                                                  Schizosaccharomyces
                                 20   40   60 80 100 120 140
                                            TEMPO (horas)
Existe a competição ecológica interespecífica?

 Sabemos de muitos observações e experimentos
 que:
 (1) As espécies podem reduzir a abundancia de outras
     espécies
 (2) As espécies podem forçar outras espécies a
     extinção, e assim influenciam a amplitude
     geográfica e limitam o nicho realizado

      A competição é somente por acaso??
      Ou repete e é previsível?

   Existem similaridades entre:
    Schizosaccharomyces e. Saccharomyces
Efeitos ecológicos da competição


 A competição intraespecífica – entre
 indivíduos da mesma espécie = aptidão
       Contribuía a K (capacidade de suporte)

 A competição interespecífica – entre indivíduos
                        de espécies diferentes

     Como a competição inter-específica
     afeita o N?
Existe a competição ecológica interespecífica?

   Podemos modelar o crescimento de 2
     espécies?

   Existem duas opções para responder a
     pergunta:

   (1)Estudar muitos exemplos e tentar
      formular generalizações

   (2) Construir um modelo de conceitos do
     processo da competição
Interações entre duas
          espécies
  As equações de Lotka e Volterra
Lotka (1925) e Volterra (1926)

Modelo descritivo

Desenvolvido com animais moveis como modelo

Extensão do modelo logístico para incluir duas
espécies em competição
Modelo de Lotka e
          Volterra
A técnica de modelagem da ação de massa
para interações tróficas foi proposta por o
químico físico Lotka (1925) e o matemático
Volterra (1926). Ambos argumentaram que as
populações de consumidores e recursos
poderiam ser tratados como partículas que
interagem num gás ou líquido homogêneo, e
sob essas condições, a taxa de encontros
entre consumidores e recursos (a taxa de
reação) seria proporcional ao produto de suas
massas (a "lei de ação em massa").
Premissas da teoria de
        competição
As características da historia vital de espécies são
  descritas adequadamente pela taxa per capita de
  crescimento da espécie;
As equações determinísticas são suficientes para
  modelar o crescimento populacional, e as flutuações
  ambientais não precisam ser consideradas;
O ambiente é espacialmente homogêneo (sem
  perturbação) e a migração não é importante;
A competição é a única interação ecológica importante, e
A coexistência requer um ponto de equilíbrio estável.
r’s, K’s, a’s são constantes; sem diferencias entre os
  indivíduos.
Nenhum mecanismo de competição
Mensuração da competição
   intra-específica e interespefícia
Na equação logística, o termo N/K mensura o efeito sobre
o crescimento de uma população pela adição de um membro
novo da mesma espécie (competição intra-específica).
           dN1 /dt = r1N1 [(K1- N1) / K1]
  E para a segunda espécie
             dN2 /dt = r2N2 [(K2 - N2)/K2]
O efeito da segunda espécie sobre o crescimento da primeira
espécie. Pode ser modelado ao adicionar um segundo termo
que mede o efeito da adição de indivíduos da segunda espécie
(Competição inter-específica).

         dn1/dt = r1N1(1 - N1/K1 - N2/K1)
Modelagem da Competição
                                          Efeito negativo
1 dN r (K-N)                 N          sobre outra espécie
     =            = r (1 -     )   -X
N dt     K                   K


    Efeito negativo
 Sobre a própria espécie


O crescimento logístico incorpora a competição
               intra-específica
Modelagem da Competição
Populações que competem
Podemos agora adicionar outro fator que
  pode limitar a abundancia de uma espécie.
   – Fator de conversão que quantifica o
     efeito competitivo per capita de uma
     espécie sobre outra
   – Para a espécie 1:
   – dN1 /dt = r1N1 [(K1 - N1 - 12 N2)/K1]
Modelagem da Competição
Populações que competem
 – Para a espécie 1;
 – dN1 /dt = r1N1 [(K1 - N1 - 12 N2)/K1]
     12 = efeito competitivo per capita da
    espécie 2 sobre a espécie 1
     21 = o efeito competitivo per capita
    da espécie 1 sobre a espécie 2
1 dN1          N       N
                       = r1 (1 - 1 - 12 2)
                 N1 dt          K1      K1

Somente existe um termo novo: 12 e 21 os coeficientes
de competição

12 = o efeito relativo de um indivíduo de espécies 2 sobre
a taxa per capita de crescimento da espécie 1
Por exemplo, a saúva mata pasta compete com bois para
pastos. Um boi come tanto como 1,000 saúvas. Por isso SB
= 0.001. BS = 1,000 ?? .

Também, as ’s representam o efeito por indivíduo da
competição, e não o efeito populacional. Se existem mais
3,000 saúvas do que bois, as saúvas tem um efeito por
indivíduo pequeno, mas um efeito grande ao nível da
população
Mensuração da
   equivalência ecológica
Porque o efeito de uma espécie sobre o crescimento de
outra não seria idêntico ao efeito de uma espécie sobre
seu próprio crescimento, um ajuste de equivalência
precisa ser feito:
        N1 = 12N2
   Onde:
           12 mede o efeito sobre uma espécie por
   outra espécie2.
    e
        N2 = 21N1
   Onde:
           21 mede o efeito sobre a espécie2 pela
   espécie1.
Interpretações Biológicas
As ’s medem a capacidade de uma espécie
 para restringir outra espécie relativa a ela
 mesma.
Se ambas as ’s são <1, então cada espécie
 tem mais efeito sobre seu próprio
 crescimento do que sobre o crescimento de
 outra. Devem estar usando recursos
 distintos.
Se ambas as ’s são >1, então cada espécie é
 capaz de excluir a outra dos recursos por
 um consumo maior ou a defesa do recurso
Alunos e pizza: um exemplo
Numa república há 100 pedaços de pizza – o que
  um aluno masculino normal faz?
Primeiro, come vários pedaços. (um aluno
  masculino pode comer 10 pedaços)
Segunda, espalha a noticia as colegas
  – Mas não exagere!
Terceiro, a republica chega a capacidade de
  suporte com 10 alunos machos.
Assim, K=10 para alunos
     machos.
dN1/dt = rN [(K – N)/K]
Alunos e pizza: um exemplo
O que acontece se um aluno macho e uma aluna
  fêmea descobrem o estoque de pizza ao
  mesmo tempo?
Primeiro, coma vários pedaços. (Uma aluna pode comer 5
  pedaços)
Segundo, espalha a notícia a colegas
   – Mas não exagere!
Terceiro, a republica chega a capacidade de suporte em
  x homens e y mulheres.
Qual é a capacidade de suporte?
   – Depende…
   – dN1 /dt = r1N1 [(K1 – N1)/K1]
   – dN12/dt = r2N2 [(K2 – N2)/K2]
Lotka e Volterra e Pizza

   Precisamos combinar as duas equações.
   Se espécies estão em competição, o número de
    homens diminua com o aumenta os números de
    mulheres.
       De modo que:
                       N1 = 12 N2
   Onde  é o coeficiente de competição
   Modelo de Lotka e Volterra: Um modelo
    logístico da competição inter-específica dos
    fatores intuitivos.
    dN1 /dt = r1N1 [(K1 - N1 - 12 N2)/K1]
Termina em pizza?
 Assim para um sistema de dois sexos, a equação
 para cada uma vira:

 Para os Homens1

  dn1/dt = r1N1(1 - N1/K1 - 12N2/K1)




Para as mulheres2

dn2/dt = r2N2(1 - N2/K2 - 21N1/K2)
Lotka e Volterra e Pizza
       1 dN1 = r       N       N
                 1 (1 - 1 - 12 2 )
       N1 dt           K1      K1


       1 dN2 = r       N       N
                 2 (1 - 2 - 21 1 )
       N2 dt           K2      K2

                                           O outro sexo
  exponencial                             Reduz a taxa de
                Limites ao crescimento:   Crescimento de
                Auto-limitação de cada     competidoras
                         sexo
Termina em pizza?
                                       Transforma
dN1/dt = r1N1(K1-N1-12N2)/K1          as mulheres
                                       (2) em
                                       equivalentes
dN2/dt = r2N2(K2-N2-21N2)/K2          de homens
                                       (1); incluído
                                       como a
Diferencia principal é o coeficiente   competição
 de competição ij; ou o efeito da     intra-
                                       específica
 espécie j sobre a espécie i

Quanto a capacidade de suporte da
 espécie i é usado pela espécie j?
De volta ao coeficiente da
       competição
O Coeficiente da Competição:
  – Intensidade da Competição entre espécies.
No exemplo das pizzas:
  12 = 1/ 21
Termina em pizza?
            dN1  r1N1 K1-N1      α12 – efeito de uma
espécie 1                        Mulher (2) sobre um
            dt =       K1        homem (1)

                                  α21 – efeito de um
espécie 2   dN2 = r2N2 K2-N2      Homem (1) sobre
            dt          K2        uma mulher (2)



      α21 e 21 = coeficientes da competição
De volta ao coeficiente da
       competição
O coeficiente da competição:
  – Intensidade da competição entre espécies.
Em nosso exemplo de pizzas:
  12 = 1/21
Mas: em sistemas mais complexos
  – Os coeficientes não precisam ser
    recíprocos.
  – E a capacidade de suporte pode ser
    determinado não somente pelo recurso sob
    a competição.
Como a competição inter-específica afeita N?

   Equações de Lotka e Volterra
                                     Intra-
                                     sexual
           dN1  r1N1 K1-N1 - 12N2
Homens
           dt =           K1         Inter-
                                     sexual

Mulheres   dN2 = r2N2 K2-N2- 21N1
           dt              K2


   O que implica 12 = 1? E se 12 = 0.5?
Termina em pizza?                         dN1          K1  N1 
                                               r1 N1 
                                                       N       
                                                                
                                           dt                  
Na sala existe 100 pedaços de pizza.                        1


  – Cada aluno macho precisa 10 pedaços de pizza.
  – Por isso, K1 = 10
  – Mas cada aluna fêmea precisa somente 5 pedaços de
    pizza.
  – Por isso, K2 = 20
  – Se na sala K1 existe e um aluno macho sai, quantas
    fêmeas podem entrar?

       Por isso, N1 = 12 N2 , onde   12 = 0.5
       e, N2 = 21 N1 , onde 21 = 2
       dN1 /dt = r1N1 [(K1 - N1 - 12 N2)/K1]
       dN12/dt = r2N2 [(K2 – N2 - 21 N1)/K2]
O modelo de Lotka e Volterra da competição inter-
específica começa com o modelo logístico, presume o
mecanismo de exploração; a 1,2 = efeito competitivo da
             espécie 2 sobre a espécie 1



                                Competição
                                    Intra-específica
                                    Inter-específica baixa
                                    Inter-específica alta




                       Densidade populacional (N1)
Um experimento clássico da
Duas espécies de
                competição inter-específica
Paramecium
                       Prever o resultado da competição inter-específica
  P. caudata




                             Densidade Populacional Relativa ----
                                                                     Criadas separadamente
          P. aurelia



    ac = 0.8                                                                  Criadas juntas

    ca = 1.1

 Gause (1934)                                                           Dias
Modelo de Lotka e Volterra

Equações de Lotka e Volterra de competição =
incluindo o modelo logístico da competição inter-
específica.

Coeficientes de competição (’s) demonstram o
efeito per capita da competição de cada espécie
sobre outra.

Quando ’s são inferiores a 1, a coexistência
estável é possível.
      implica que os nichos não se sobrepõem
completamente
Princípio da exclusão
    competitiva
 Espécies ecologicamente
 equivalentes não podem
 coexistir. Uma espécie será
 extinta na área da
 competição ou mudar de
 recursos.
O modelo de Lotka e Volterra:
         competição interespecífica
Equações do modelo:
   – dN1/dt = r1*N1*(K1 - N1 - a12*N2)/K1
   – dN2/dt = r2*N2*(K2 - N2 - a21*N1)/K2
   – a12 =“coeficiente da competição”, no primeiro caso, o
     efeito competitivo da espécie 2 sobre a espécie 1;
   -a21 = efeito da espécie 1 sobre a espécie 2.
   -se dois indivíduos da espécie 2 para exercer o mesmo
     efeito sobre um indivíduo da espécie 1; a12 = 0.5
   – Subscritos indicam as taxas de crescimento populacional
     específica a espécie, tamanhos populacionais, capacidades
     de suporte e coeficientes de competição
      1 dN1 = r1 (1 - N1 - 12 N2 )
      N1 dt             K1     K1

                           = r1 (K1 – N1 – 12N2)
     É igual a:      1 dN1
                     N1 dt
                                       K1
Analise Gráfica das
Equações de Lotka e
     Volterra
Procurando as condições de
        equilíbrio
Analise gráfica do modelo de
competição de Lotka e Volterra
– Casos interessantes podem ser encontrados quando o
  termo em () = zero.
- Essa situação defina a equação de uma linha (Y = mX +
  b)
– Essas linhas, uma por espécie, chamado “isoclinal zero”
  = nenhum crescimento populacional. A população
  diminua acima do isoclinal e aumento embaixo do
  isoclinal. No isoclinal não muda
– Por exemplo, espécie 1: (K1 - N1 - a12*N2) = 0 ===> N1 =
  K1 - a12*N2; podemos manipular algebricamente como
  N2 = -(1/ a12)*N1 + K1/ a12 (forma de Y = mX + b); Para a
  espécie 2: (K2 - N2 - a21*N1) = 0 ===> N2 = - a21*N1 + K2
– Essas equações resultam em gráficos de plano de fase
  de N2 X N1
Encontrando os pontos finais
  para as linear equações
         lineares
Para cada equação, substituindo 0 para cada Ni da os pontos
finais do gráfico de N1 versus N2, definindo o isoclinal para cada
espécie.
   Para a espécie1;
                         Na ausência de espécie2, a espécoe1
        N1 = K1          alcança a capacidade de suporte
    e
                         Precisa K1/12 da espécie2 para eliminar a
        N2 = K1/12      espécie1.
   Para a espécie2;
                         Na ausência da espécie1, a espécie2
        N2 = K2          alcança a capacidade de suporte
    e                    Precisa K2/21 da espécie1 para eliminar a
        N1 = K2/21      espécie2.
Modelagem da Competição
Populações que competem
 – dN1 /dt = 0: isoclinais de
   crescimento zero
 – Quatro resultados possíveis
Resolução das equações
  para o crescimento zero
Fixar a equação para cada espécie igual a zero (nenhum
crescimento)
         r1N1(1 - N1/K1 - 12N2/K1) = 0
     e

         r2N2(1 - N2/K2 - 21N1/K2) = 0
 Dividindo por riNi, multiplicando por Ki e fazendo
 um rearranjo resulta no par seguinte de equações
 lineares:
         N1 = K1 - 12N2
     e
         N2 = K2 - 21N1
Gráficos dos Isoclinais


     K1   dn1/dt = 0
 K2/12
N1
                 dn2/dt = 0




            K1/21     K2
             N2
Modelo de Lotka e Volterra
Se a espécie I e a espécie J são
 competidoras equivalentes, ij = ji = 1;
 raramente ocorre

Se ij < 1 implica que o efeito da espécie
 j é menor do que o efeito da espécie i
 sobre ela mesmo

Se ji < 1 implica que o efeito da espécie
 i é menor do que o efeito da espécie j
 sobre ela mesmo
Isoclinais Zero e Gráficos de
        Estado - Espaço
dN/dt ou taxa de crescimento da espécie é
 igualada a 0 podemos resolver para N

Produz valores de N1 e N2 que resultam em
  crescimento zero da população de cada espécie

O eixo x representa a abundancia da espécie 1,
 e o eixo y representa a abundancia da espécie
 2

Os pontos representam uma combinação das
 abundancias das espécies 1 e 2
Soluções Gráficas
         K1    Sp1 sempre gana         K2/12        Sp2 sempre gana

     K2/12
                                          K1
N1
                                         N1




               N2        K2   K1/21            N2      K1/21     K2

         K1    Equilíbrio não estável K /           Equilíbrio estável
                                       2 12


      K2/12
 N1                                        K1
                                         N1


                         K1/21 K2                         K2     K1/21
                    N2                                            N2
N2
     N2
K2                                   K1
                espécie 2 >          12                  espécie 1 >
            espécie 1 a extinção                      espécie 2 a extinção

K1                                   K2
12

                  K2      N1                                      N1
            K1                                  K2       K1
                  21                           21
      N2                                   N2
                                                   Um de 2 estados existe
      K1      Coexistência estável              Dependo das condições iniciais:
      12    Em densidades baixas
                                     K2
                                                    espécie 1 sozinha a K1
                                                             Ou
      K2                             K1             espécie 2 sozinha a K2
                                     12
                               N1                                 N1
                 K1     K2                         K2       K1
                        21                        21
As Espécies Competidoras podem coexistir?


  Se a competição intra-específica é maior do que a
  competição inter-específica, para ambas espécies


        Transladar isso em α12 e α21.

  Para a coexistência, 12< 1 e 21< 1


        Prever 12 e 21 para k ratos e
        camundongos.
Como duas espécies coexistem?
       cada  espécie precisa ser pior competidora com membros da
mesma espécie.
        cada espécie precisa ser capaz de recuperar de densidades
baixas, quando a outra está na capacidade de suporte.

       Matematicamente: K2 < K1/a e K1<K2/b ou se K1 = K2:   a<1 e b<1

       A competição intraespecífica precisa exceder a competição
interespecífica .

Biologicamente o que significa?

       os requerimentos de recursos dos indivíduos da mesma espécie
precisam ser mais similares do que os da outra espécie.
       ainda quando uma espécie em densidades elevadas suficientes
recursos ficam para que a outra espécie alcança taxas positivas de
crescimento em densidades baixas.
Condições para os
     resultados
    Não
 igualdades   K1>K2/12     K1<K2/12


              Equilíbrio    A espécie 2
K2>K1/21
              não estável     ganha


              A espécie 1    Equilíbrio
K2<K1/21
                ganha         estável
Analise maior das não
          igualdades
Com a premissa de que a capacidade de suporte Ki é igual
para ambas espécies e invertendo as não igualdades,
acontece as condições a seguir.

   Para o equilíbrio não estável   Para o equilíbrio estável

            12 > 1                        12 < 1
        e                              e

            21 > 1                         21 < 1
Identificação de quatro
 configurações dos isoclinais-->quatro
              resultados
Analise gráfica de 4 configurações possíveis de plano de fase de espécie
2 contra espécie 1 usando isoclinais
 – A espécie 1 ganha a espécie 2 (isoclinal da espécie 1 acima do isoclinal
   da espécie 2)
 – A espécie 2 ganha a espécie 1 (isoclinal da espécie 2 acima do
   isoclinal da espécie 1)
 – Ou a espécie 1 ganha a espécie 2 ou vice versa, dependendo das
   condições iniciais (isoclinais cruzam em configuração particular)
 – Ambas as espécies coexistem (isoclinais cruzados)
Condições para a coexistência estável?
 – K1/a12 > K2 e K2/a21 >K1
 – Cada espécie precisa limitar mais seu próprio crescimento
   populacional (Ki) do que o crescimento da outra espécie (Kj/aji).
 – Caso mais simples: K1 = K2 ==> a12 , a21 ambos < 1!
N2     Species 2 eliminated               N2        Species 1 eliminated
                            k1            k2
                             > 2
                                k
                                                     dN 1
k1         dN 2             k2                            =0
                =0                                   dt
          dt                  <k1
                            b
                                          k1                      dN 1
k2                                                                    =0
                       dN 1                                       dt
                                =0
                       dt


                                     N1                                     N1
 0                k2        k1                0              k1      k2
                  b                                                  b
    N2                                        N2
           Ou a espécie 1 ou a                     Coexistência de ambas
           espécie 2 é eliminada          k1       espécies
k2                                        
                                                      dN 1
                                                            =0
                                                       dt
k1                                        k2
                     dN 1
                           =0
                      dt


                                     N1                                     N1
    0             k2            k1            0             k1       k2
                    b                                                b
1.       Região do aumento de somente de N1
                                 1
2.       Região de aumento somente de N 2
                                  2
3.       Região do aumento de ambas espécies
                                 1        2
Modelos mecânicos da
          competição
Incorporam recursos

Expressam as coeficientes de competição
 e capacidades de suporte como taxas de
 utilização e renovação de recursos

Sob quais condições ocorrem a
 coexistência de espécies?
Modelo Mecânico de Lotka
       e Volterra
 A dinâmica da interação entre uma população de
 recurso H e uma população de consumidores C pode
 ser descrita pelas equações diferenciais




Na qual a representa a taxa per capita rate da
mudança da herbívora na ausência dos consumidores, b
a taxa de consumo dos consumidor, c o constante de
conversão dos recursos em proles do consumidor, e m a
taxa per capita de mortalidade dos consumidores na
ausência dos recursos.
Competição por Exploração Recursos abióticos Resposta funcional
   tipo I

               R
dR          I 1            m1RC1           m2 R C2
              K
dt                                                                 DUAS ESPÉCIES
                                                                   EM UM MESMO
            Fluxo de       Consumo do         Consumo do            NÍVEL TRÓFICO

           entrada do      recurso com        recurso com
             recurso    resposta funcional resposta funcional
                           tipo I pelo        tipo I pelo
                          consumidor C1      consumidor C2

dC1
            m1RC1                    d1C1                                       C2      Consumidor 2
 dt
                                                          C1       Consumidor 1

                                 Mortalidade
         Resposta numérica            do
         do consumidor C1       consumidor C1
                                                                                    (-)
dC2                            
          m2 RC2                  d 2C2                    I
 dt                                                                           R
                                                                Recursos
                                                                Abióticos
        Resposta numérica Mortalidade do
         do consumidor C2 consumidor C2
                                                                    EXCLUSÃO COMPETITIVA
Competição por recursos bióticos Exploração
        Resposta funcional tipo II
             R                m1 R              m2 R
dR        rR1                     C1               C2
            K               a1  R            a2  R
dt                                                                   DUAS ESPÉCIES
                                                                     EM UM MESMO
                        Consumo do                                    NÍVEL TRÓFICO
         Crescimento                         Consumo do
                        recurso com
         logístico do                        recurso com
                        resposta funcional
         recurso                             resposta funcional
                        tipo II pelo
                                             tipo II pelo
                        consumidor C1
                                             consumidor C2

dC1         m1 R
                 C1               d1C1                                           C2       Consumidor 2
 dt        a1  R                                                   Consumidor 1
                                                             C1

                           Mortalidade do
    Resposta numérica
                           consumidor C1
    do consumidor C1

           m2 R                                                                       (-)
dC2              C2        
         a2  R
                                 d 2C2
 dt                                                                            R
                                                                  Recursos

  Resposta numérica Mortalidade do                                Bióticos
  do consumidor C2  consumidor C2
                                                     COEXISTÊNCIA - EXCLUSÃO COMPETITIVA
Cadeias tróficas Recursos bióticos Resposta funcional tipo II
                O enriquecimento de nutrientes (aumento do valor de K não
                altera o nível populacional de consumidores (C) no equilíbrio)

dR         R                       RC
       R 1               a
dt         K                    1  aTh R

         Crescimento        Consumo do
         logístico do       recurso com
         recurso            resposta funcional
                            tipo II pelo
                            consumidor
                                                           Predadores
dC             RC           CP                                          P
        wa           b
dt          1  aTh R    1  aThC

                            Predação do                                 C   Consumidores
    Resposta numérica       consumidor pelo                       (-)
    do consumidor           predador

dP          C
    qb          P            d2 P                                     R
dt      1  aThC                                          Recursos           (-)
                                                          Bióticos
   Resposta numérica Mortalidade do
   do predador       predador
Modelo de Lotka Volterra para competição por interferência



                                  
                        N                                         N2
      dN1
                  rN1 1  1                    12                  N1
                        K                                         K1
       dt                  1


  Variação da                           Coeficiente de competição.
                  Crescimento
   espécie 1                          Converte o número de indivíduos
                    logístico
em um intervalo                         da espécies 2 em indivíduos
                  da espécie 1
   de tempo                                     da espécie 1



    dN 2
     dt
                       N 
                  rN 2 1  2 
                        K 
                           2 
                                           21
                                                            N1
                                                            K2
                                                               N2

  Variação da
   espécie 2      Crescimento
                                    Coeficiente de competição.
em um intervalo     logístico
                                  Converte o número de indivíduos
   de tempo       da espécie 2
                                    da espécies 1 em indivíduos
                                            da espécie 2
LOTKA VOLTERRRA COMPETIÇÃO POR INTERFERÊNCIA
                           COEXISTÊNCIA

POPULAÇÕES COMPETITIVAS N1,   COEXISTÊNCIA COMPETITIVA

                                1
                              0,9
                              0,8
                              0,7
                              0,6
                              0,5
                              0,4
            N2




                              0,3
                              0,2
                              0,1
                                0
                                    0   10   20       30   40   50

                                              TEMPO
Lotka e Volterra: Competição por Interferência
             Exclusão Competitiva
                                      EXTINÇÃO DE UMA DAS ESPÉCIES
      Populações Competitivas N1,N2




                                        1
                                      0,9
                                      0,8
                                      0,7
                                      0,6
                                      0,5
                                      0,4
                                      0,3
                                      0,2
                                      0,1
                                        0
                                            0    5      10     15    20

                                                      Tempo
A Regra de R*
R* - concentração de um recurso quando
 uma população de uma espécie solitária
 criada aparte alcança sua densidade de
 equilíbrio

A espécie que ganha a competição depende
 de qual espécie consumidora produz o
 menor valor de R* na ausencia da outra

Essencialmente, como manter uma
 população a nível menor do(s) recurso(s)
 limitante(s)?
O modelo de competição de Tilman
Modelos de consumidores e recursos múltiplos

Taxa de mortalidade média de cada espécie
  – Premissa: independente da densidade e recursos

Taxas de oferta de nutrientes limitantes

Taxas de crescimento populacional como funções
 de taxas de oferta de nutrientes
  – Premissa: assintótica a taxas elevadas devido a
    saturação

Competição ocorre pelo efeito de cada espécie
  sobre o recurso consumido
O modelo de Tilman
Problemas com o modelo de Lotka e
  Volterra?
  – Não especifica o mecanismo


Tilman formulou um modelo a base do uso
  de recursos.
Limitação pelo Recurso 1
Quantidade do Recurso 2




                                                      População pode aumentar




                                                     Limitação pelo Recurso 2
                                     População precisa diminuir




                                                     Quantidade do Recurso 1
Isoclinal de crescimento zero:
      exclusão competitiva
                                                                          B
• Região 1                                                        A


  – Abaixo da concentração                                    1       2       3




                                Taxa da oferta do recurso Y
    mínima necessária para
    balancear o crescimento e
    a mortalidade

  – Ambas são extintas


• Regiões 2 e 3
  –   espécie A ganha (R*
      menor)



                                                                  Taxa de oferta do recurso X
Isoclinal de crescimento zero:
       exclusão competitiva
Região 1
                                                           B       A

  – Abaixo da                                          1       6       5
    concentração



                         Taxa da oferta do recurso Y
    mínima necessária
    para balancear o
    crescimento e a
    mortalidade

  – Ambas são extintas

  Regiões 5 e 6

  – espécie B ganha
    (R* menor)                                             Taxa de oferta do recurso X
Cruzando o Isoclinal de
  crescimento zero; coexistência
             estável
Região 1 – ambas                                       A       B       CA

  são extintas                                     1       2       3           4



                     Taxa da oferta do recurso Y
A espécie A:
  recurso Y limita                                                                     CB
  mais

A espécie B:                                                                       5
  recurso X limita                                                                 6
  mais
                                                       Taxa de oferta do recurso X
Competição entre espécies de
           algas
Duas espécies de
  diatomos

Dois recursos:                                  Cyclotella
  fosfato e sílica




                                R* = 0.6
R* é menor para      PO4 (M)
  sílica do que
                                               R* = 0.2
  para fosfato
  em Cyclotella

O fosfato limita
  mais a
  Cyclotella
                                           SiO2 (M)
Competição entre espécies de
              algas
Duas espécies de
  diatomos

Dois recursos:
  fosfato e sílica                           Asterionella




                                  R* = 1.9
R* é menor para        PO4 (M)
  fosfato do que
  de sílica para
  Asterionella

Sílica limita mais a                         R* = 0.01
  Asterionella

                                  SiO2 (M)
Cruzando o Isoclinal de
     crescimento zero; coexistência
CA   e C : vetores de
                      estável
        B
     consumo ou razão no                                     A       B       CA
     qual os 2 recursos
     consumidos por cada                                 1       2       3           4
     consumidor

                           Taxa da oferta do recurso Y
As espécies A e B
  consumem recursos                                                                          CB
  que mais limita ela a
  uma taxa maior do
  seu consumo do
  recurso não                                                                            5
  limitante
                                                                                         6
Região 4 –
  coexistência estável
                                                             Taxa de oferta do recurso X
Cruzando o Isoclinal de
  crescimento zero; coexistência
           não estável
Região 1 – ambas                                         A       B               CB
  são extintas
                                                     1       2       3
Cada espécie

                       Taxa da oferta do recurso Y
  consume recursos                                                                 4’
  que limita a outra
  espécie mais a
  uma taxa maior de                                                                       CA
  que dela e
  consume o recurso
  mais limitante
  para ela
                                                                                      5
                                                                                      6
Região 4’ –
  coexistência não
  estável                                                Taxa de oferta do recurso X
Resultado da Competição
                                         CCyclotella

1 – ambas são              1   2    3                  4
extintas

2 e 3 -
Cyclotella                                                     CAsterionella
                PO4 (M)


ganha                                                      5

4 –
coexistência                                               6
estável

5 e 6 –
Asterionella                       SiO2 (M)
ganha
Compartilhamento do nicho entre diatomas
onde Si ou P são recursos limitantes
    Cyclotella
    exclua
    Asterionela




                  Cyclotella e
                  Asterionela
                  coexistem




                         Asterionela exclua
                         Cyclotella
Exclusão competitiva em populações de
       laboratório de diátomos
                            Synedra >
                            Asterionella sempre




                                             Synedra




                            Asterionella
O modelo da competição inter-específica
 de Tilman especifica explicitamente a
 dinâmica de consumidores e recursos


                                       Espécie A
        Taxa de perda ou crescimento




                                                   Perda




                                            Nível de Recurso (R)
Espécie B


Taxa de perda ou crescimento




                                            Perda




                                      Nível de Recurso (R)
Espécie B ganha a competição com espécie A porque B pode
suprir recursos a nível inferior (mais eficiente)



                                 Espécie A




                                                                 Nível de Recurso ( R)
                                                     Espécie B
          Tamanho populacional




                                             Tempo
Equilíbrio Estável



                                                        Espécie A




                     Densidade Populacional
                                                  Espécie B




                                              Tempo (dias)
Espécie A
                                                                          Crescimento




     Taxa de Crescimento ou Perda
                                                               Perda



                                    0 R*                         10
                                        A
                                                  Espécie B



                                                           Crescimento

                                                              Perda

                                    0       R*            10
                                              B NÍVEL DE RECURSO (R)




                                                                                        Nível de recurso (R)
                                            100
Tamanho da população




                                                  Espécie A

                                                              Espécie B

                                                                 R*
                                                    R*

                                        0                          B
                                                   Tempo
•   Paradoxo do plâncton:
    • Teoricamente, a sobreposição
    extensiva do nicho de duas espécies
    deve resultar na exclusão competitiva
    • Hutchinson, 1961 – Paradoxo do
    plâncton - muitas espécies de
    plâncton com os mesmos requerimentos
    de nutrientes
“Empacotassem” de espécies em comunidades estruturadas pela
competição : diversidade de fitoplancton associada com o número
de recursos limitantes (nitrogênio, fósforo, sílica e luz)
                                      n=221 amostras de 3 lagos de
                                      Wyoming

                                     O número de espécies aumentou
                                     com o número de recursos
                                     limitantes ao crescimento
Paradoxo do enriquecimento nas interações
      competitivas (Riebesell 1974; Tilman 1982, 1988)

                                                    Tangente dos vetores de
É uma das formas pelo
                                                        consumo para A
qual as interações
competitivas também
podem resultar in a               A
paradoxo do
                                          B                             Tangente dos
enriquecimento                                                          vetores de
Imagine o que           R2    1       2       3                         consumo para B
                                                     4
acontece quando         [P]
fertilizamos com N
                                                         5
Essa idéia também se                                6
desenvolveu do desejo
de advertir o uso
indiscriminado de                                        R1 [N]
enriquecimento de
recursos para                                     Vetores de          Ponto de
favorecer populações                               consumo        Oferta de recurso
manejadas
Modelos de Vizinhança da Competição
 Os modelos de Tilman funciona bem para
  fitoplâncton
    – Recursos são mais homogêneos

    – Não funcionam bem para plantas terrestres

 As relações espaciais são importantes a resultado
   competitivo em plantas

 2 tipos principais de modelos
    – simulações que incorporam a posição espacial das
      plantas

    – Modelos analíticos que capturam a essência da
      competição limitada espacialmente
Competição para
    alimentos e espaço
O alimento é o espaço freqüentemente operam
como fatores não reativos que limitam o
crescimento populacional. Nesses casos, a
população é regulada ao nível determinado pelo
fator limitante (alimento ou espaço) pela retro-
alimentação negativa devido a competição
intra-específica entre os membros da
população pelos recursos limitantes. O nível da
regulação da população é estabelecido pelos
recursos limitantes, ou o ponto de equilíbrio e a
capacidade de suporte.
Modelos de Vizinhança da
             Competição
plantas competem com vizinhos

A planta focal responde a competidoras
 dentro de uma área vizinha


             2
                                         Planta focal
                     1
                             1
                 2                   3
         2               1
                                             1
                                 3
   1                     3
Modelo de vizinhança da competição
intra-específica de Arabidopsis thaliana


          Número de sementes/Planta




                                      Número de vizinhos



   Pacala e Silander (1985)

   Fecundidade reduzida em função do
    número de vizinhos
Modelo de vizinhança de competição
        com duas espécies
Pacala (1986) - 2 espécies de plantas
  anuais sem dormência de sementes

Densidade de vizinhas afeita a
 fecundidade

Pontos principais similares a Lotka e
  Volterra: coexistência onde a
  competição intra-específica >
  competição inter-específica
Competição para
    alimentos e espaço
O nível da regulação da população estabelecido
pelos recursos limitantes, ou o ponto de
equilíbrio, é conhecido coma a capacidade de
suporte do ambiente. A competição pelo espaço
é associado geralmente com algum tipo de
comportamento adaptativo (competição de
adaptação) como territorialidade. Isso é
evidente na função R, que tenda a convexidade
(com tendência descendente) em espécies
territoriais (o coeficiente de dobra Q > 1).
A técnica de modelagem
 fenomenológica
O bom: Modelagem do fenômeno permite não ligar para os
             detalhes … não precisamos modelos separados
             para cada espécie

O mal: Somente obtemos um entendimento superificial ….
           quando importam os detalhes ficamos perdidos


    Essa troca entre detalhe e generalidade é comum a ciência
Existe a competição ecológica inter-específica?

                           O que é o competição inter-
                           específica?

                           Fenomenologicamente: duas
                           espécies (competição inter-
                           específica) que tem impactos
                           negativos sobre a taxa per
                           capita de crescimento da outra

                           Mecanicamente pode envolver:
                           Depleção mútua de um recurso
                           limitante (exploração), seja
                           alimento, abrigo ou espaço
                           Defesa de um recurso
                           (Interferência)
                           Alelopatia – a produção de
                           toxinas para deter outras
                           espécies
Resumo de Competição
Modelo de Lotka e Volterra: modelo inicial
 da competição
  – Interação entre duas espécies
  – Quatro resultados possíveis
      Espécie 1 é extinta
      Espécie 2 é extinta
      Ou espécie 1 ou espécie 2 é extinta baseada nas
      condições iniciais
      Coexistência
Resumo de Competição
Modelo de Lotka e Volterra: modelo inicial
 da competição
  – Competição é minimizada e as espécies
    podem coexistir se usam recursos
    diferentes
      Razão Hutchinsona de 1:1.3
      Valores d/w maiores do que 1
      Valores de similaridade proporcional maior de
      que 70%
Conclusões do Modelo de Lotka e Volterra

Esse modelo simples, a base da competição por exploração
  por via de coeficientes de competição (alfas) resulta em
  quatro resultados qualitativamente diferentes da
  competição
   – A espécie 1 ganha a espécie 2, e vice versa
   – Resultado não determinado…depende das condições
     iniciais
   – A coexistência estável porque os nichos das duas
     espécies são diferentes (cada espécie limita sua
     própria população mais do que a abundancia da espécie
     competidora)
Condições para a coexistência emergem como conclusão do
  modelo: os indivíduos de ambas espécies competitivas
  precisam inibir o crescimento populacional da própria
  espécie mais do que da outra espécie
Criticas do Modelo de Lotka e
               Volterra
Deficiências.
  – A taxa máxima de aumento, os coeficientes
    de competição, e a capacidade de suporte
    são considerados serem constantes
  – Não existem tempos de retorno
  – Testes de campo são raros
  – Testes de laboratório são divergentes
Criticas do Modelo de Lotka e Volterra

Funciona teoricamente ainda com predadores
  (modelo de 3 espécies - duas competidoras
  idênticas, um predador) mas não é estável
Não modela sistemas bem quando envolve
  mecanismos de interferência
Modelo não especifica qualquer mecanismo de
  interação entre consumidores e recursos
  (melhor exemplifica a competição por
  exploração)
       R* - Tilman (1982, 1987) alternativo
        – Necessidade de conhecer a dependência do crescimento
          de um organismo da disponibilidade de recursos
Criticas do Modelo de Lotka e Volterra
Difícil testar explicitamente exceto no
      K
  laboratório (teste de Ayala com Drosophila)
        1/




                            N aumenta       Raramente as 
                                            ficam constantes
                                                 2
                                N aumenta   em toda
        K2                                  densidade
                            N eN
                            aumentam        populacional… a
                                            explicação
              Equilíbrio                    provável de
   N2                                       isoclinais não
                                            lineares no
                                            estudo de Ayala
                           K1                  K 2/b


              N1
Conclusões:
A competição inter-específica envolve diversos mecanismos
Também envolve resultados diversos, desde a exclusão de uma
  espécie por outra, até um resultado não determinado
  (estocástico) até a coexistência por via de diferencias de
  nichos
O modelo de Lotka e Volterra da competição tem fraquezas,
  mas especifica resultados múltiplos da competição, dependo
  dos valores relativos de capacidade de suporte, coeficientes
  de competição—como observada na natureza
A condição para a coexistência de espécies no modelo (e na
  natureza) é que cada espécie precisa inibir seu próprio
  crescimento mais do que o crescimento da outra espécie
Os ecólogos agora perguntam quanto distintas as espécies
  diferentes precisam ser para coexistir, e quais são os
  mecanismos de coexistência
Literatura

Tilman, D. 1985. The resource ratio
  hypothesis of plant succession.
  American Naturalist 125: 827-852.

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Modelos de competição ecológica

  • 1. Ecologia de Populações Prof. Dr. Harold Gordon Fowler popecologia@hotmail.com
  • 2.
  • 3. Crescimento exponencial Curva em forma de J dN/dt = rN r = taxa intrínseca de aumento
  • 4. Crescimento populacional Exponencial – toda população tem a capacidade de crescer exponencialmente N Mas o crescimento não tem limites e é Independente da densidade tempo 1 dN = r 1 dN N dt N dt N
  • 5. Modelo de crescimento logístico Curva em forma de S Potencial Resistencia K biótico dN/dt = rN(1-N/K) Número dN/dt – taxa de crescimento exponencial Logístico r – taxa per capita de aumento Tempo K – capacidade de suporte A taxa de crescimento diminua ao aproximar a K População máxima ocorre quando dN/dt = 0
  • 6. K O Modelo Logístico – reconhece limites ao crescimento (Capacidade de suporte) e incorpora o efeito negativo N dos indivíduos sobre sua taxa de crescimento tempo (- Dependência da densidade) 1 dN = r (K-N) r N dt K 1 dN N dt 0 K N Equação estável em K
  • 7. Competição para alimentos e espaço Efeito da densidade Taxa de natalidade e mortalidade populacional opera sobre as taxas individuais de mortalidade e natalidade sob a competição intra- específica, e a taxa correspondente da mudança per capita r.= Taxa de mudança ln(1+B-D). K é a densidade equilibrada o capacidade de suporte do ambiente Densidade
  • 8. Modelos de Competição Interespecífica O conceito de limites ao crescimento se manifesta na Capacidade de suporte o comportamento social das espécies se manifesta no efeito de Allee Mas, incorporamos a biologia de espécies como fenômenos
  • 9. Modelos de Competição Interespecífica Descritivos Mecânicos Fenomológicos Exclusão competitiva ou coexistência Modelo de Competição de Tilman para recursos específicos (ZINGIs)
  • 10. 14 K1 = 13.0 1.8 12 População Concentração de População pura pura álcool (%) 10 8 1.0 6 Populações mistas 4 2 Saccharomyces 0.2 10 20 30 40 50 60 70 Volume de levedura Volume de levedura, Populações puras Volume de levedura, Populações mistas Concentração de álcool, Populações puras População K 2 = 5.8 6 pura 5 4 3 2 Populações mistas 1 Schizosaccharomyces 20 40 60 80 100 120 140 TEMPO (horas)
  • 11. Existe a competição ecológica interespecífica? Sabemos de muitos observações e experimentos que: (1) As espécies podem reduzir a abundancia de outras espécies (2) As espécies podem forçar outras espécies a extinção, e assim influenciam a amplitude geográfica e limitam o nicho realizado A competição é somente por acaso?? Ou repete e é previsível? Existem similaridades entre: Schizosaccharomyces e. Saccharomyces
  • 12. Efeitos ecológicos da competição A competição intraespecífica – entre indivíduos da mesma espécie = aptidão Contribuía a K (capacidade de suporte) A competição interespecífica – entre indivíduos de espécies diferentes Como a competição inter-específica afeita o N?
  • 13. Existe a competição ecológica interespecífica? Podemos modelar o crescimento de 2 espécies? Existem duas opções para responder a pergunta: (1)Estudar muitos exemplos e tentar formular generalizações (2) Construir um modelo de conceitos do processo da competição
  • 14. Interações entre duas espécies As equações de Lotka e Volterra Lotka (1925) e Volterra (1926) Modelo descritivo Desenvolvido com animais moveis como modelo Extensão do modelo logístico para incluir duas espécies em competição
  • 15. Modelo de Lotka e Volterra A técnica de modelagem da ação de massa para interações tróficas foi proposta por o químico físico Lotka (1925) e o matemático Volterra (1926). Ambos argumentaram que as populações de consumidores e recursos poderiam ser tratados como partículas que interagem num gás ou líquido homogêneo, e sob essas condições, a taxa de encontros entre consumidores e recursos (a taxa de reação) seria proporcional ao produto de suas massas (a "lei de ação em massa").
  • 16. Premissas da teoria de competição As características da historia vital de espécies são descritas adequadamente pela taxa per capita de crescimento da espécie; As equações determinísticas são suficientes para modelar o crescimento populacional, e as flutuações ambientais não precisam ser consideradas; O ambiente é espacialmente homogêneo (sem perturbação) e a migração não é importante; A competição é a única interação ecológica importante, e A coexistência requer um ponto de equilíbrio estável. r’s, K’s, a’s são constantes; sem diferencias entre os indivíduos. Nenhum mecanismo de competição
  • 17. Mensuração da competição intra-específica e interespefícia Na equação logística, o termo N/K mensura o efeito sobre o crescimento de uma população pela adição de um membro novo da mesma espécie (competição intra-específica). dN1 /dt = r1N1 [(K1- N1) / K1] E para a segunda espécie dN2 /dt = r2N2 [(K2 - N2)/K2] O efeito da segunda espécie sobre o crescimento da primeira espécie. Pode ser modelado ao adicionar um segundo termo que mede o efeito da adição de indivíduos da segunda espécie (Competição inter-específica). dn1/dt = r1N1(1 - N1/K1 - N2/K1)
  • 18. Modelagem da Competição Efeito negativo 1 dN r (K-N) N sobre outra espécie = = r (1 - ) -X N dt K K Efeito negativo Sobre a própria espécie O crescimento logístico incorpora a competição intra-específica
  • 19. Modelagem da Competição Populações que competem Podemos agora adicionar outro fator que pode limitar a abundancia de uma espécie. – Fator de conversão que quantifica o efeito competitivo per capita de uma espécie sobre outra – Para a espécie 1: – dN1 /dt = r1N1 [(K1 - N1 - 12 N2)/K1]
  • 20. Modelagem da Competição Populações que competem – Para a espécie 1; – dN1 /dt = r1N1 [(K1 - N1 - 12 N2)/K1] 12 = efeito competitivo per capita da espécie 2 sobre a espécie 1 21 = o efeito competitivo per capita da espécie 1 sobre a espécie 2
  • 21. 1 dN1 N N = r1 (1 - 1 - 12 2) N1 dt K1 K1 Somente existe um termo novo: 12 e 21 os coeficientes de competição 12 = o efeito relativo de um indivíduo de espécies 2 sobre a taxa per capita de crescimento da espécie 1 Por exemplo, a saúva mata pasta compete com bois para pastos. Um boi come tanto como 1,000 saúvas. Por isso SB = 0.001. BS = 1,000 ?? . Também, as ’s representam o efeito por indivíduo da competição, e não o efeito populacional. Se existem mais 3,000 saúvas do que bois, as saúvas tem um efeito por indivíduo pequeno, mas um efeito grande ao nível da população
  • 22. Mensuração da equivalência ecológica Porque o efeito de uma espécie sobre o crescimento de outra não seria idêntico ao efeito de uma espécie sobre seu próprio crescimento, um ajuste de equivalência precisa ser feito: N1 = 12N2 Onde: 12 mede o efeito sobre uma espécie por outra espécie2. e N2 = 21N1 Onde: 21 mede o efeito sobre a espécie2 pela espécie1.
  • 23. Interpretações Biológicas As ’s medem a capacidade de uma espécie para restringir outra espécie relativa a ela mesma. Se ambas as ’s são <1, então cada espécie tem mais efeito sobre seu próprio crescimento do que sobre o crescimento de outra. Devem estar usando recursos distintos. Se ambas as ’s são >1, então cada espécie é capaz de excluir a outra dos recursos por um consumo maior ou a defesa do recurso
  • 24. Alunos e pizza: um exemplo Numa república há 100 pedaços de pizza – o que um aluno masculino normal faz? Primeiro, come vários pedaços. (um aluno masculino pode comer 10 pedaços) Segunda, espalha a noticia as colegas – Mas não exagere! Terceiro, a republica chega a capacidade de suporte com 10 alunos machos. Assim, K=10 para alunos machos. dN1/dt = rN [(K – N)/K]
  • 25. Alunos e pizza: um exemplo O que acontece se um aluno macho e uma aluna fêmea descobrem o estoque de pizza ao mesmo tempo? Primeiro, coma vários pedaços. (Uma aluna pode comer 5 pedaços) Segundo, espalha a notícia a colegas – Mas não exagere! Terceiro, a republica chega a capacidade de suporte em x homens e y mulheres. Qual é a capacidade de suporte? – Depende… – dN1 /dt = r1N1 [(K1 – N1)/K1] – dN12/dt = r2N2 [(K2 – N2)/K2]
  • 26. Lotka e Volterra e Pizza  Precisamos combinar as duas equações.  Se espécies estão em competição, o número de homens diminua com o aumenta os números de mulheres.  De modo que: N1 = 12 N2  Onde  é o coeficiente de competição  Modelo de Lotka e Volterra: Um modelo logístico da competição inter-específica dos fatores intuitivos. dN1 /dt = r1N1 [(K1 - N1 - 12 N2)/K1]
  • 27. Termina em pizza? Assim para um sistema de dois sexos, a equação para cada uma vira: Para os Homens1 dn1/dt = r1N1(1 - N1/K1 - 12N2/K1) Para as mulheres2 dn2/dt = r2N2(1 - N2/K2 - 21N1/K2)
  • 28. Lotka e Volterra e Pizza 1 dN1 = r N N 1 (1 - 1 - 12 2 ) N1 dt K1 K1 1 dN2 = r N N 2 (1 - 2 - 21 1 ) N2 dt K2 K2 O outro sexo exponencial Reduz a taxa de Limites ao crescimento: Crescimento de Auto-limitação de cada competidoras sexo
  • 29. Termina em pizza? Transforma dN1/dt = r1N1(K1-N1-12N2)/K1 as mulheres (2) em equivalentes dN2/dt = r2N2(K2-N2-21N2)/K2 de homens (1); incluído como a Diferencia principal é o coeficiente competição de competição ij; ou o efeito da intra- específica espécie j sobre a espécie i Quanto a capacidade de suporte da espécie i é usado pela espécie j?
  • 30. De volta ao coeficiente da competição O Coeficiente da Competição: – Intensidade da Competição entre espécies. No exemplo das pizzas: 12 = 1/ 21
  • 31. Termina em pizza? dN1 r1N1 K1-N1 α12 – efeito de uma espécie 1 Mulher (2) sobre um dt = K1 homem (1) α21 – efeito de um espécie 2 dN2 = r2N2 K2-N2 Homem (1) sobre dt K2 uma mulher (2) α21 e 21 = coeficientes da competição
  • 32. De volta ao coeficiente da competição O coeficiente da competição: – Intensidade da competição entre espécies. Em nosso exemplo de pizzas: 12 = 1/21 Mas: em sistemas mais complexos – Os coeficientes não precisam ser recíprocos. – E a capacidade de suporte pode ser determinado não somente pelo recurso sob a competição.
  • 33. Como a competição inter-específica afeita N? Equações de Lotka e Volterra Intra- sexual dN1 r1N1 K1-N1 - 12N2 Homens dt = K1 Inter- sexual Mulheres dN2 = r2N2 K2-N2- 21N1 dt K2 O que implica 12 = 1? E se 12 = 0.5?
  • 34. Termina em pizza? dN1  K1  N1   r1 N1   N   dt   Na sala existe 100 pedaços de pizza. 1 – Cada aluno macho precisa 10 pedaços de pizza. – Por isso, K1 = 10 – Mas cada aluna fêmea precisa somente 5 pedaços de pizza. – Por isso, K2 = 20 – Se na sala K1 existe e um aluno macho sai, quantas fêmeas podem entrar? Por isso, N1 = 12 N2 , onde 12 = 0.5 e, N2 = 21 N1 , onde 21 = 2 dN1 /dt = r1N1 [(K1 - N1 - 12 N2)/K1] dN12/dt = r2N2 [(K2 – N2 - 21 N1)/K2]
  • 35. O modelo de Lotka e Volterra da competição inter- específica começa com o modelo logístico, presume o mecanismo de exploração; a 1,2 = efeito competitivo da espécie 2 sobre a espécie 1 Competição Intra-específica Inter-específica baixa Inter-específica alta Densidade populacional (N1)
  • 36. Um experimento clássico da Duas espécies de competição inter-específica Paramecium Prever o resultado da competição inter-específica P. caudata Densidade Populacional Relativa ---- Criadas separadamente P. aurelia ac = 0.8 Criadas juntas ca = 1.1 Gause (1934) Dias
  • 37. Modelo de Lotka e Volterra Equações de Lotka e Volterra de competição = incluindo o modelo logístico da competição inter- específica. Coeficientes de competição (’s) demonstram o efeito per capita da competição de cada espécie sobre outra. Quando ’s são inferiores a 1, a coexistência estável é possível.  implica que os nichos não se sobrepõem completamente
  • 38. Princípio da exclusão competitiva Espécies ecologicamente equivalentes não podem coexistir. Uma espécie será extinta na área da competição ou mudar de recursos.
  • 39. O modelo de Lotka e Volterra: competição interespecífica Equações do modelo: – dN1/dt = r1*N1*(K1 - N1 - a12*N2)/K1 – dN2/dt = r2*N2*(K2 - N2 - a21*N1)/K2 – a12 =“coeficiente da competição”, no primeiro caso, o efeito competitivo da espécie 2 sobre a espécie 1; -a21 = efeito da espécie 1 sobre a espécie 2. -se dois indivíduos da espécie 2 para exercer o mesmo efeito sobre um indivíduo da espécie 1; a12 = 0.5 – Subscritos indicam as taxas de crescimento populacional específica a espécie, tamanhos populacionais, capacidades de suporte e coeficientes de competição 1 dN1 = r1 (1 - N1 - 12 N2 ) N1 dt K1 K1 = r1 (K1 – N1 – 12N2) É igual a: 1 dN1 N1 dt K1
  • 40. Analise Gráfica das Equações de Lotka e Volterra Procurando as condições de equilíbrio
  • 41. Analise gráfica do modelo de competição de Lotka e Volterra – Casos interessantes podem ser encontrados quando o termo em () = zero. - Essa situação defina a equação de uma linha (Y = mX + b) – Essas linhas, uma por espécie, chamado “isoclinal zero” = nenhum crescimento populacional. A população diminua acima do isoclinal e aumento embaixo do isoclinal. No isoclinal não muda – Por exemplo, espécie 1: (K1 - N1 - a12*N2) = 0 ===> N1 = K1 - a12*N2; podemos manipular algebricamente como N2 = -(1/ a12)*N1 + K1/ a12 (forma de Y = mX + b); Para a espécie 2: (K2 - N2 - a21*N1) = 0 ===> N2 = - a21*N1 + K2 – Essas equações resultam em gráficos de plano de fase de N2 X N1
  • 42. Encontrando os pontos finais para as linear equações lineares Para cada equação, substituindo 0 para cada Ni da os pontos finais do gráfico de N1 versus N2, definindo o isoclinal para cada espécie. Para a espécie1; Na ausência de espécie2, a espécoe1 N1 = K1 alcança a capacidade de suporte e Precisa K1/12 da espécie2 para eliminar a N2 = K1/12 espécie1. Para a espécie2; Na ausência da espécie1, a espécie2 N2 = K2 alcança a capacidade de suporte e Precisa K2/21 da espécie1 para eliminar a N1 = K2/21 espécie2.
  • 43. Modelagem da Competição Populações que competem – dN1 /dt = 0: isoclinais de crescimento zero – Quatro resultados possíveis
  • 44. Resolução das equações para o crescimento zero Fixar a equação para cada espécie igual a zero (nenhum crescimento) r1N1(1 - N1/K1 - 12N2/K1) = 0 e r2N2(1 - N2/K2 - 21N1/K2) = 0 Dividindo por riNi, multiplicando por Ki e fazendo um rearranjo resulta no par seguinte de equações lineares: N1 = K1 - 12N2 e N2 = K2 - 21N1
  • 45. Gráficos dos Isoclinais K1 dn1/dt = 0 K2/12 N1 dn2/dt = 0 K1/21 K2 N2
  • 46. Modelo de Lotka e Volterra Se a espécie I e a espécie J são competidoras equivalentes, ij = ji = 1; raramente ocorre Se ij < 1 implica que o efeito da espécie j é menor do que o efeito da espécie i sobre ela mesmo Se ji < 1 implica que o efeito da espécie i é menor do que o efeito da espécie j sobre ela mesmo
  • 47. Isoclinais Zero e Gráficos de Estado - Espaço dN/dt ou taxa de crescimento da espécie é igualada a 0 podemos resolver para N Produz valores de N1 e N2 que resultam em crescimento zero da população de cada espécie O eixo x representa a abundancia da espécie 1, e o eixo y representa a abundancia da espécie 2 Os pontos representam uma combinação das abundancias das espécies 1 e 2
  • 48. Soluções Gráficas K1 Sp1 sempre gana K2/12 Sp2 sempre gana K2/12 K1 N1 N1 N2 K2 K1/21 N2 K1/21 K2 K1 Equilíbrio não estável K / Equilíbrio estável 2 12 K2/12 N1 K1 N1 K1/21 K2 K2 K1/21 N2 N2
  • 49. N2 N2 K2 K1 espécie 2 > 12 espécie 1 > espécie 1 a extinção espécie 2 a extinção K1 K2 12 K2 N1 N1 K1 K2 K1 21 21 N2 N2 Um de 2 estados existe K1 Coexistência estável Dependo das condições iniciais: 12 Em densidades baixas K2 espécie 1 sozinha a K1 Ou K2 K1 espécie 2 sozinha a K2 12 N1 N1 K1 K2 K2 K1 21 21
  • 50. As Espécies Competidoras podem coexistir? Se a competição intra-específica é maior do que a competição inter-específica, para ambas espécies Transladar isso em α12 e α21. Para a coexistência, 12< 1 e 21< 1 Prever 12 e 21 para k ratos e camundongos.
  • 51. Como duas espécies coexistem? cada espécie precisa ser pior competidora com membros da mesma espécie. cada espécie precisa ser capaz de recuperar de densidades baixas, quando a outra está na capacidade de suporte. Matematicamente: K2 < K1/a e K1<K2/b ou se K1 = K2: a<1 e b<1 A competição intraespecífica precisa exceder a competição interespecífica . Biologicamente o que significa? os requerimentos de recursos dos indivíduos da mesma espécie precisam ser mais similares do que os da outra espécie. ainda quando uma espécie em densidades elevadas suficientes recursos ficam para que a outra espécie alcança taxas positivas de crescimento em densidades baixas.
  • 52. Condições para os resultados Não igualdades K1>K2/12 K1<K2/12 Equilíbrio A espécie 2 K2>K1/21 não estável ganha A espécie 1 Equilíbrio K2<K1/21 ganha estável
  • 53. Analise maior das não igualdades Com a premissa de que a capacidade de suporte Ki é igual para ambas espécies e invertendo as não igualdades, acontece as condições a seguir. Para o equilíbrio não estável Para o equilíbrio estável 12 > 1 12 < 1 e e 21 > 1 21 < 1
  • 54. Identificação de quatro configurações dos isoclinais-->quatro resultados Analise gráfica de 4 configurações possíveis de plano de fase de espécie 2 contra espécie 1 usando isoclinais – A espécie 1 ganha a espécie 2 (isoclinal da espécie 1 acima do isoclinal da espécie 2) – A espécie 2 ganha a espécie 1 (isoclinal da espécie 2 acima do isoclinal da espécie 1) – Ou a espécie 1 ganha a espécie 2 ou vice versa, dependendo das condições iniciais (isoclinais cruzam em configuração particular) – Ambas as espécies coexistem (isoclinais cruzados) Condições para a coexistência estável? – K1/a12 > K2 e K2/a21 >K1 – Cada espécie precisa limitar mais seu próprio crescimento populacional (Ki) do que o crescimento da outra espécie (Kj/aji). – Caso mais simples: K1 = K2 ==> a12 , a21 ambos < 1!
  • 55. N2 Species 2 eliminated N2 Species 1 eliminated k1 k2  > 2 k dN 1 k1 dN 2 k2 =0 =0 dt  dt <k1 b k1 dN 1 k2  =0 dN 1 dt =0 dt N1 N1 0 k2 k1 0 k1 k2 b b N2 N2 Ou a espécie 1 ou a Coexistência de ambas espécie 2 é eliminada k1 espécies k2  dN 1 =0 dt k1 k2  dN 1 =0 dt N1 N1 0 k2 k1 0 k1 k2 b b 1. Região do aumento de somente de N1 1 2. Região de aumento somente de N 2 2 3. Região do aumento de ambas espécies 1 2
  • 56. Modelos mecânicos da competição Incorporam recursos Expressam as coeficientes de competição e capacidades de suporte como taxas de utilização e renovação de recursos Sob quais condições ocorrem a coexistência de espécies?
  • 57. Modelo Mecânico de Lotka e Volterra A dinâmica da interação entre uma população de recurso H e uma população de consumidores C pode ser descrita pelas equações diferenciais Na qual a representa a taxa per capita rate da mudança da herbívora na ausência dos consumidores, b a taxa de consumo dos consumidor, c o constante de conversão dos recursos em proles do consumidor, e m a taxa per capita de mortalidade dos consumidores na ausência dos recursos.
  • 58. Competição por Exploração Recursos abióticos Resposta funcional tipo I  R dR I 1    m1RC1  m2 R C2   K dt DUAS ESPÉCIES EM UM MESMO Fluxo de Consumo do Consumo do NÍVEL TRÓFICO entrada do recurso com recurso com recurso resposta funcional resposta funcional tipo I pelo tipo I pelo consumidor C1 consumidor C2 dC1  m1RC1  d1C1 C2 Consumidor 2 dt C1 Consumidor 1 Mortalidade Resposta numérica do do consumidor C1 consumidor C1 (-) dC2   m2 RC2 d 2C2 I dt R Recursos Abióticos Resposta numérica Mortalidade do do consumidor C2 consumidor C2 EXCLUSÃO COMPETITIVA
  • 59. Competição por recursos bióticos Exploração Resposta funcional tipo II  R m1 R m2 R dR rR1    C1  C2   K a1  R a2  R dt DUAS ESPÉCIES EM UM MESMO Consumo do NÍVEL TRÓFICO Crescimento Consumo do recurso com logístico do recurso com resposta funcional recurso resposta funcional tipo II pelo tipo II pelo consumidor C1 consumidor C2 dC1 m1 R  C1  d1C1 C2 Consumidor 2 dt a1  R Consumidor 1 C1 Mortalidade do Resposta numérica consumidor C1 do consumidor C1 m2 R (-) dC2 C2   a2  R d 2C2 dt R Recursos Resposta numérica Mortalidade do Bióticos do consumidor C2 consumidor C2 COEXISTÊNCIA - EXCLUSÃO COMPETITIVA
  • 60. Cadeias tróficas Recursos bióticos Resposta funcional tipo II O enriquecimento de nutrientes (aumento do valor de K não altera o nível populacional de consumidores (C) no equilíbrio) dR  R RC  R 1    a dt  K 1  aTh R Crescimento Consumo do logístico do recurso com recurso resposta funcional tipo II pelo consumidor Predadores dC RC CP P  wa b dt 1  aTh R 1  aThC Predação do C Consumidores Resposta numérica consumidor pelo (-) do consumidor predador dP C  qb P  d2 P R dt 1  aThC Recursos (-) Bióticos Resposta numérica Mortalidade do do predador predador
  • 61. Modelo de Lotka Volterra para competição por interferência   N  N2 dN1  rN1 1  1  12 N1  K  K1 dt  1 Variação da Coeficiente de competição. Crescimento espécie 1 Converte o número de indivíduos logístico em um intervalo da espécies 2 em indivíduos da espécie 1 de tempo da espécie 1 dN 2 dt   N  rN 2 1  2   K   2    21 N1 K2 N2 Variação da espécie 2 Crescimento Coeficiente de competição. em um intervalo logístico Converte o número de indivíduos de tempo da espécie 2 da espécies 1 em indivíduos da espécie 2
  • 62. LOTKA VOLTERRRA COMPETIÇÃO POR INTERFERÊNCIA COEXISTÊNCIA POPULAÇÕES COMPETITIVAS N1, COEXISTÊNCIA COMPETITIVA 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 N2 0,3 0,2 0,1 0 0 10 20 30 40 50 TEMPO
  • 63. Lotka e Volterra: Competição por Interferência Exclusão Competitiva EXTINÇÃO DE UMA DAS ESPÉCIES Populações Competitivas N1,N2 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 0 5 10 15 20 Tempo
  • 64. A Regra de R* R* - concentração de um recurso quando uma população de uma espécie solitária criada aparte alcança sua densidade de equilíbrio A espécie que ganha a competição depende de qual espécie consumidora produz o menor valor de R* na ausencia da outra Essencialmente, como manter uma população a nível menor do(s) recurso(s) limitante(s)?
  • 65. O modelo de competição de Tilman Modelos de consumidores e recursos múltiplos Taxa de mortalidade média de cada espécie – Premissa: independente da densidade e recursos Taxas de oferta de nutrientes limitantes Taxas de crescimento populacional como funções de taxas de oferta de nutrientes – Premissa: assintótica a taxas elevadas devido a saturação Competição ocorre pelo efeito de cada espécie sobre o recurso consumido
  • 66. O modelo de Tilman Problemas com o modelo de Lotka e Volterra? – Não especifica o mecanismo Tilman formulou um modelo a base do uso de recursos.
  • 67. Limitação pelo Recurso 1 Quantidade do Recurso 2 População pode aumentar Limitação pelo Recurso 2 População precisa diminuir Quantidade do Recurso 1
  • 68. Isoclinal de crescimento zero: exclusão competitiva B • Região 1 A – Abaixo da concentração 1 2 3 Taxa da oferta do recurso Y mínima necessária para balancear o crescimento e a mortalidade – Ambas são extintas • Regiões 2 e 3 – espécie A ganha (R* menor) Taxa de oferta do recurso X
  • 69. Isoclinal de crescimento zero: exclusão competitiva Região 1 B A – Abaixo da 1 6 5 concentração Taxa da oferta do recurso Y mínima necessária para balancear o crescimento e a mortalidade – Ambas são extintas Regiões 5 e 6 – espécie B ganha (R* menor) Taxa de oferta do recurso X
  • 70. Cruzando o Isoclinal de crescimento zero; coexistência estável Região 1 – ambas A B CA são extintas 1 2 3 4 Taxa da oferta do recurso Y A espécie A: recurso Y limita CB mais A espécie B: 5 recurso X limita 6 mais Taxa de oferta do recurso X
  • 71. Competição entre espécies de algas Duas espécies de diatomos Dois recursos: Cyclotella fosfato e sílica R* = 0.6 R* é menor para PO4 (M) sílica do que R* = 0.2 para fosfato em Cyclotella O fosfato limita mais a Cyclotella SiO2 (M)
  • 72. Competição entre espécies de algas Duas espécies de diatomos Dois recursos: fosfato e sílica Asterionella R* = 1.9 R* é menor para PO4 (M) fosfato do que de sílica para Asterionella Sílica limita mais a R* = 0.01 Asterionella SiO2 (M)
  • 73. Cruzando o Isoclinal de crescimento zero; coexistência CA e C : vetores de estável B consumo ou razão no A B CA qual os 2 recursos consumidos por cada 1 2 3 4 consumidor Taxa da oferta do recurso Y As espécies A e B consumem recursos CB que mais limita ela a uma taxa maior do seu consumo do recurso não 5 limitante 6 Região 4 – coexistência estável Taxa de oferta do recurso X
  • 74. Cruzando o Isoclinal de crescimento zero; coexistência não estável Região 1 – ambas A B CB são extintas 1 2 3 Cada espécie Taxa da oferta do recurso Y consume recursos 4’ que limita a outra espécie mais a uma taxa maior de CA que dela e consume o recurso mais limitante para ela 5 6 Região 4’ – coexistência não estável Taxa de oferta do recurso X
  • 75. Resultado da Competição CCyclotella 1 – ambas são 1 2 3 4 extintas 2 e 3 - Cyclotella CAsterionella PO4 (M) ganha 5 4 – coexistência 6 estável 5 e 6 – Asterionella SiO2 (M) ganha
  • 76. Compartilhamento do nicho entre diatomas onde Si ou P são recursos limitantes Cyclotella exclua Asterionela Cyclotella e Asterionela coexistem Asterionela exclua Cyclotella
  • 77. Exclusão competitiva em populações de laboratório de diátomos Synedra > Asterionella sempre Synedra Asterionella
  • 78. O modelo da competição inter-específica de Tilman especifica explicitamente a dinâmica de consumidores e recursos Espécie A Taxa de perda ou crescimento Perda Nível de Recurso (R)
  • 79. Espécie B Taxa de perda ou crescimento Perda Nível de Recurso (R)
  • 80. Espécie B ganha a competição com espécie A porque B pode suprir recursos a nível inferior (mais eficiente) Espécie A Nível de Recurso ( R) Espécie B Tamanho populacional Tempo
  • 81. Equilíbrio Estável Espécie A Densidade Populacional Espécie B Tempo (dias)
  • 82. Espécie A Crescimento Taxa de Crescimento ou Perda Perda 0 R* 10 A Espécie B Crescimento Perda 0 R* 10 B NÍVEL DE RECURSO (R) Nível de recurso (R) 100 Tamanho da população Espécie A Espécie B R* R* 0 B Tempo
  • 83. Paradoxo do plâncton: • Teoricamente, a sobreposição extensiva do nicho de duas espécies deve resultar na exclusão competitiva • Hutchinson, 1961 – Paradoxo do plâncton - muitas espécies de plâncton com os mesmos requerimentos de nutrientes
  • 84. “Empacotassem” de espécies em comunidades estruturadas pela competição : diversidade de fitoplancton associada com o número de recursos limitantes (nitrogênio, fósforo, sílica e luz) n=221 amostras de 3 lagos de Wyoming O número de espécies aumentou com o número de recursos limitantes ao crescimento
  • 85. Paradoxo do enriquecimento nas interações competitivas (Riebesell 1974; Tilman 1982, 1988) Tangente dos vetores de É uma das formas pelo consumo para A qual as interações competitivas também podem resultar in a A paradoxo do B Tangente dos enriquecimento vetores de Imagine o que R2 1 2 3 consumo para B 4 acontece quando [P] fertilizamos com N 5 Essa idéia também se 6 desenvolveu do desejo de advertir o uso indiscriminado de R1 [N] enriquecimento de recursos para Vetores de Ponto de favorecer populações consumo Oferta de recurso manejadas
  • 86. Modelos de Vizinhança da Competição Os modelos de Tilman funciona bem para fitoplâncton – Recursos são mais homogêneos – Não funcionam bem para plantas terrestres As relações espaciais são importantes a resultado competitivo em plantas 2 tipos principais de modelos – simulações que incorporam a posição espacial das plantas – Modelos analíticos que capturam a essência da competição limitada espacialmente
  • 87. Competição para alimentos e espaço O alimento é o espaço freqüentemente operam como fatores não reativos que limitam o crescimento populacional. Nesses casos, a população é regulada ao nível determinado pelo fator limitante (alimento ou espaço) pela retro- alimentação negativa devido a competição intra-específica entre os membros da população pelos recursos limitantes. O nível da regulação da população é estabelecido pelos recursos limitantes, ou o ponto de equilíbrio e a capacidade de suporte.
  • 88. Modelos de Vizinhança da Competição plantas competem com vizinhos A planta focal responde a competidoras dentro de uma área vizinha 2 Planta focal 1 1 2 3 2 1 1 3 1 3
  • 89. Modelo de vizinhança da competição intra-específica de Arabidopsis thaliana Número de sementes/Planta Número de vizinhos Pacala e Silander (1985) Fecundidade reduzida em função do número de vizinhos
  • 90. Modelo de vizinhança de competição com duas espécies Pacala (1986) - 2 espécies de plantas anuais sem dormência de sementes Densidade de vizinhas afeita a fecundidade Pontos principais similares a Lotka e Volterra: coexistência onde a competição intra-específica > competição inter-específica
  • 91. Competição para alimentos e espaço O nível da regulação da população estabelecido pelos recursos limitantes, ou o ponto de equilíbrio, é conhecido coma a capacidade de suporte do ambiente. A competição pelo espaço é associado geralmente com algum tipo de comportamento adaptativo (competição de adaptação) como territorialidade. Isso é evidente na função R, que tenda a convexidade (com tendência descendente) em espécies territoriais (o coeficiente de dobra Q > 1).
  • 92. A técnica de modelagem fenomenológica O bom: Modelagem do fenômeno permite não ligar para os detalhes … não precisamos modelos separados para cada espécie O mal: Somente obtemos um entendimento superificial …. quando importam os detalhes ficamos perdidos Essa troca entre detalhe e generalidade é comum a ciência
  • 93. Existe a competição ecológica inter-específica? O que é o competição inter- específica? Fenomenologicamente: duas espécies (competição inter- específica) que tem impactos negativos sobre a taxa per capita de crescimento da outra Mecanicamente pode envolver: Depleção mútua de um recurso limitante (exploração), seja alimento, abrigo ou espaço Defesa de um recurso (Interferência) Alelopatia – a produção de toxinas para deter outras espécies
  • 94. Resumo de Competição Modelo de Lotka e Volterra: modelo inicial da competição – Interação entre duas espécies – Quatro resultados possíveis Espécie 1 é extinta Espécie 2 é extinta Ou espécie 1 ou espécie 2 é extinta baseada nas condições iniciais Coexistência
  • 95. Resumo de Competição Modelo de Lotka e Volterra: modelo inicial da competição – Competição é minimizada e as espécies podem coexistir se usam recursos diferentes Razão Hutchinsona de 1:1.3 Valores d/w maiores do que 1 Valores de similaridade proporcional maior de que 70%
  • 96. Conclusões do Modelo de Lotka e Volterra Esse modelo simples, a base da competição por exploração por via de coeficientes de competição (alfas) resulta em quatro resultados qualitativamente diferentes da competição – A espécie 1 ganha a espécie 2, e vice versa – Resultado não determinado…depende das condições iniciais – A coexistência estável porque os nichos das duas espécies são diferentes (cada espécie limita sua própria população mais do que a abundancia da espécie competidora) Condições para a coexistência emergem como conclusão do modelo: os indivíduos de ambas espécies competitivas precisam inibir o crescimento populacional da própria espécie mais do que da outra espécie
  • 97. Criticas do Modelo de Lotka e Volterra Deficiências. – A taxa máxima de aumento, os coeficientes de competição, e a capacidade de suporte são considerados serem constantes – Não existem tempos de retorno – Testes de campo são raros – Testes de laboratório são divergentes
  • 98. Criticas do Modelo de Lotka e Volterra Funciona teoricamente ainda com predadores (modelo de 3 espécies - duas competidoras idênticas, um predador) mas não é estável Não modela sistemas bem quando envolve mecanismos de interferência Modelo não especifica qualquer mecanismo de interação entre consumidores e recursos (melhor exemplifica a competição por exploração) R* - Tilman (1982, 1987) alternativo – Necessidade de conhecer a dependência do crescimento de um organismo da disponibilidade de recursos
  • 99. Criticas do Modelo de Lotka e Volterra Difícil testar explicitamente exceto no K laboratório (teste de Ayala com Drosophila) 1/ N aumenta Raramente as  ficam constantes 2 N aumenta em toda K2 densidade N eN aumentam populacional… a explicação Equilíbrio provável de N2 isoclinais não lineares no estudo de Ayala K1 K 2/b N1
  • 100. Conclusões: A competição inter-específica envolve diversos mecanismos Também envolve resultados diversos, desde a exclusão de uma espécie por outra, até um resultado não determinado (estocástico) até a coexistência por via de diferencias de nichos O modelo de Lotka e Volterra da competição tem fraquezas, mas especifica resultados múltiplos da competição, dependo dos valores relativos de capacidade de suporte, coeficientes de competição—como observada na natureza A condição para a coexistência de espécies no modelo (e na natureza) é que cada espécie precisa inibir seu próprio crescimento mais do que o crescimento da outra espécie Os ecólogos agora perguntam quanto distintas as espécies diferentes precisam ser para coexistir, e quais são os mecanismos de coexistência
  • 101. Literatura Tilman, D. 1985. The resource ratio hypothesis of plant succession. American Naturalist 125: 827-852.