1. UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
RELATÓRIO
ANTÔNIO FERREIRA DO NASCIMENTO NETO
GUSTAVO CHAVES DE SOUSA
MARIA ALESSANDRA ALVES DE SOUZA
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IGUATU – CEARÁ
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS DISCENTES (COGNITIVAS, PSICOSSOCIAIS
E MOTORAS) E NÍVEL DE COMPLEXIDADE DOS SABERES EM EDUCAÇÃO
FÍSICA PARA DISCENTES DO ESTÁGIO XX
3 APONTAMENTOS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR PARA A
ETAPA REFERENTE AO ESTÁGIO XX E OS OBJETIVOS RELEVANTES PARA
DISCENTES DO ESTÁGIO XX
4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E ENTREVISTA
5 COMO EU UTILIZO ESSE CONHECIMENTO PARA PLANEJAR PARA
DISCENTES DO ESTÁGIO XX?
6 RELATO DA VIVÊNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
PLANO DE ENSINO
PLANOS DE AULAS
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1 INTRODUÇÃO
Segundo Passos, (2018) o Estágio Curricular é um meio de preparação para o
universitário, onde eles adquiriram vários conhecimentos sobre a profissão, reflexão sobre a
mesma e análise das atividades desenvolvidas pelos próprios.
O Estágio Curricular se bem fundamentado, estruturado e orientado, configura-se como
um momento de relevante importância no processo de formação dos futuros (FELÍCIO;
OLIVEIRA, 2008, p. 217).
Esse momento vai além de uma simples regra de formação acadêmica, é uma
oportunidade de crescimento pessoal e profissional, onde é visto como o momento em que a
teoria e a prática são trabalhadas juntas. Pode-se dizer que é um instrumento de integração da
universidade, escola e comunidade. Para formação acadêmica é indispensável nos cursos de
licenciatura o estágio, pois é um processo de aprendizagem, cheio de desafios necessários para
que ele realmente fique preparado para enfrentar os desafios de sua carreira.
Pimenta e Gonçalves (1990) consideram que a finalidade do estágio é propiciar ao
aluno uma aproximação à realidade na qual atuará. “Assim, o estágio se afasta da compreensão
até então corrente, de que seria a parte prática do curso”. O estágio ultrapassa a linha de apenas
parte prática do curso, e sim permite vivenciar de forma objetiva como será a realidade de
ensinar. Abrindo nossos olhos, diante da perspectiva de desafios e limites que vamos enfrentar
ao longo desse trajeto.
Pimenta e Lima (2004) concluem que no estágio de cursos de formação de professores
compete possibilitar que os futuros docentes compreendam a complexidade das práticas
institucionais e das ações exercidas pelos profissionais.
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O Estágio Supervisionado deve superar a visão dicotômica que o reduz à aplicação de
saberes de forma descontextualizada, para ser entendido como oportunidade de aproximação
crítica com a realidade. Concluindo seu objetivo que é formar e desenvolver profissionais aptos
a trabalhar em qualquer situação e realidade inserida no contexto escolar.
É o momento em que os estudantes têm a oportunidade de observar, aprender na prática,
todas as aprendizagens adquiridas ao longo do curso. Dessa maneira, ele é importantíssimo para
a formação do profissional, pois através dele o educando formar-se-á um professor investigador,
reflexivo, pesquisador, capaz de produzir conhecimentos, transformar, adaptar a sua prática
pedagógica, bem como aprender a lidar com situações diversas da realidade escolar,
É nítido que o futuro professor poderá obter aprendizados que os ajudaram
posteriormente em sua prática de ensino educacional, onde ele irá desenvolver reflexões que o
auxiliará a concluir desafios que vem junto com a docência. Ele terá a oportunidade de trabalhar
com um profissional já formado, onde tem mais experiência e o ajudará no seu contato direto
com a sala, tirar suas dúvidas e o ajudará quando estiver perdido.
Tivemos a oportunidade de estagiar em uma escola onde fomos muito bem
recepcionados, permitindo assim, o aprendizado de forma mais leve e divertida,
proporcionando melhor aproveitamento das aulas e do estágio em si. Também é possível refletir
um pouco mais sobre a forma de trabalhar e como queremos ser vistos na nossa profissão.
Como nos ensina Paulo Freire: “É que ninguém caminha sem aprender a caminhar,
sem aprender a fazer o caminho caminhando, sem aprender a refazer, a retocar o sonho por
causa do qual a gente se pôs a caminhar.” (FREIRE, 1992, p.79).
Nossas expectativas acerca do Estágio, foram sendo atendidas ao longo da trajetória,
sendo elas a: participação efetiva de todas as crianças, inclusão, explorar a coordenação em
seus mais diversos âmbitos e trazer a educação física como conteúdo no ensino fundamental I.
Dessa forma, iremos aprofundar um pouco mais detalhado sobre nossa experiência bem
como outros aspectos importantes que precisam ser ressaltados, para deixar mais fácil a
compreensão da nossa experiência.
2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS DISCENTES (COGNITIVAS, PSICOSSOCIAIS
E MOTORAS) E NÍVEL DE COMPLEXIDADE DOS SABERES EM EDUCAÇÃO
FÍSICA PARA DISCENTES DO ESTÁGIO II
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A instituição de Ensino fundamental deve ter a intenção de elaborar um planejamento
que vise acompanhar e avaliar o desenvolvimento e evolução da criança nesse contexto, sendo
o seu principal objetivo, o processo de formação (MEDEIRO, 2009).
Segundo Piaget (1999), esse é o desenvolvimento da fala, onde as crianças são capazes
de nomear objetivos que as rodeiam, descrever cores e lugares ao mesmo tempo em que passam
a ter uma capacidade mental de lembrar-se deles. Eles começam a ter um desenvolvimento
intelectual, mesmo no seu raciocínio quem sendo desenvolvido mais claramente.
De acordo Piaget (1999), nesta fase ocorre a construção da consciência de si, através
das interações sociais, dirigindo o interesse da criança para as pessoas, predominando assim as
relações afetivas. Onde ele enfatiza que a uma mistura afetiva e pessoal na qual cria um laço
com a criança.
Na psicogenética Piagetiana, segundo Gallahue (2005), o movimento é enfatizado
"como um agente básico na aquisição de estruturas cognitivas crescentes, particularmente na
primeira infância e nos anos da Educação." (p. 31).
Piaget (1999), divide o desenvolvimento cognitivo em 4 estágios principais: sensório-
motor, pré-operatório, operatório concreto e operatório formal. É na transição entre eles que há
maiores chances de acontecer o desequilíbrio entre assimilação e acomodação.
O Estágio Supervisionado no curso de Educação Física, como disciplina obrigatória,
propicia ao aluno conhecer, investigar e problematizar, além de promover o contato com a
comunidade escolar, para que ele possa desenvolver competências e habilidades de acordo com
o objetivo proposto no curso.
Aprenda a aprender, aprenda a fazer, aprender a ser, aprenda a ensinar e a conviver, num
sentido mais amplo, que a formação do profissional em educação envolve saberes englobando
os conhecimentos, as competências, as habilidades e as atitudes (saber, saber-fazer e saber-ser)
(Delker; Raiter; Montagndi, 2010, p. 4).
A atuação do professor de Educação Física no contexto escolar é fundamental para o
desenvolvimento integral da criança, no aspecto cognitivo, motor ou socioafetivo, pois
possibilita e proporciona uma diversidade de experiências por meio de situações em que os
alunos possam criar e dar significado às coisas, desafiar-se e descobrir novos movimentos, a
fim de perceber seu corpo e como ele se manifesta em diversas formas da cultura corporal.
É nesse momento em que o acadêmico descobrirá se realmente possui aptidão técnica e
afinidade para atuar na docência, visto que o professor de Educação Física deverá estimular e
incentivar a participação, para que os alunos se relacionem cada vez melhor e atribuam valor a
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essa disciplina, criando a possibilidade de se tornarem indivíduos ativos e autônomos,
contribuindo no processo de aprendizagem.
O Estágio nos proporcionou uma grande experiência, todos os momentos de vivência
do estágio permitiram a reflexão sobre a atuação do professor diante das dificuldades
encontradas; percebemos que é importante o relacionamento com alunos e professores,
buscando compreender dificuldades e comportamentos que são influenciados pelo contexto
sociocultural no qual estão inseridos.
É extremamente importante que o profissional de educação física trabalhe o lúdico com
crianças da pré-escola, pois ele permitirá um desenvolvimento global por meio das descobertas
e criatividade, podendo a criança se expressar, analisar, criticar e transformar a realidade.
(DALLABONA e MENDES, 2005).
Segundo Mattos e Neira (2008), ao elaborar um plano de aula para o fundamental,
fatores como patrimônio cultural, aspectos cognitivos, afetivo social e psicomotor devem ser
levados em conta.
3 APONTAMENTOS DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR PARA
A ETAPA REFERENTE AO ESTÁGIO II E OS OBJETIVOS RELEVANTES PARA
DISCENTES DO ESTÁGIO II
De acordo com a BNCC, a educação física é um "componente curricular que tematiza
as práticas corporais em suas diversas formas de codificação social", sendo entendidas como
possibilidades produzidas por diversas pessoas ao decorrer do tempo.
“Nas aulas, as práticas corporais devem ser abordadas como fenômeno cultural
dinâmico, diversificado, pluridimensional, singular e contraditório”. Ele determina que os
alunos sejam capazes de reconstruir um mundo de conhecimentos, tendo em vista que pode ter
autonomia para si e uma apropriação e utilização da cultura corporal em âmbitos diferentes,
trazendo confiança e autoridade.
Corpo, gestos e movimentos com o corpo (por meio dos sentidos, gestos, movimentos
impulsivos ou intencionais, coordenados ou espontâneos), as crianças, desde cedo, exploram o
mundo, o espaço e os objetos do seu entorno, estabelece relações, expressam--se, brincam e
produzem conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o universo social e cultural, tornando-
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se, progressivamente.
Conscientes dessa corporeidade. Por meio das diferentes linguagens, como a música,
a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no
entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. As crianças conhecem e reconhecem as
sensações e funções de seu corpo e, com seus gestos e movimentos, identificam suas
potencialidades e seus limites.
Desenvolvendo, ao mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser
um risco à sua integridade física. No ensino fundamental percebemos já uma diferença
significante em relação ao primeiro estágio, alunos mais velhos mais conscientes e contribuindo
melhor com a aula que o professor propôs. o corpo das crianças ganha centralidade, pois ele é
o partícipe privilegiado das práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a
emancipação e a liberdade, e não para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa
promover oportunidades ricas para que as crianças possam estar sempre animadas pelo espírito
lúcido e na interação com seus pares. Explorar e vivenciar um amplo repertório de movimentos,
gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo, para descobrir variados modos de ocupação e uso
do espaço com o corpo (tais como se sentar com apoio, correr, saltar, escorregar, caminhar,
escalar, equilibrar-se, dar cambalhotas, alongar-se etc.)
“É fundamental frisar que a Educação Física oferece uma série de possibilidades para
enriquecer a experiência das crianças, jovens e adultos na Educação Básica, permitindo o acesso
a um vasto universo cultural.” Onde traz novos conhecimentos e desperta novos interesses na
vida da criança, assim trazendo um maior desenvolvimento tanto físico quanto psicológico.
“Há três elementos fundamentais comuns às práticas corporais: movimento corporal
como elemento essencial; organização interna (de maior ou menor grau), pautada por uma
lógica específica; e produto cultural vinculado com o lazer/entretenimento e/ ou o cuidado com
o corpo e a saúde.”
A prática corporal dá uma dimensão de conhecimentos e experiências, onde a vivência
e a prática é uma forma de gerar conhecimento necessário, insubstituível e significativo para a
docência. “Logo, as práticas corporais são textos culturais passíveis de leitura e produção.”
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4 CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E ENTREVISTA
A nossa escolha de início seria em uma escola acessível com nossos horários, próximo
da faculdade, foi onde entrou o colégio João Batista Campos.
Um colégio dos mais antigos da cidade e muito respeitado, onde seria o local perfeito
para uma segunda experiência.
Nosso primeiro contato com a escola foi com a coordenadora da escola, onde realizamos
uma entrevista com ela, com o objetivo de arrecadarmos informações sobre a escola e como as
aulas de educação física eram ofertadas, não só as aulas de educação física, mas como
funcionava a metodologia da escola em si, principalmente no fundamental 1. Apesar de ser uma
escola particular, não tínhamos grande espaço, tendo a quadra e um parquinho.
O nosso estágio foi realizado no colégio João Batista Campos, localizado no bairro
Veneza, rua Antônio de Sousa Bandeira Iguatu-CE. O nome da escola foi dado por sua diretora
em homenagem a seu pai que se chamava João Batista Campos, inicial se chamava chapeuzinho
vermelho, mas com um tempo alguns alunos se sentiam meio incomodados com o nome da
escola, com isso ficou João Batista Campos mesmo. Fundada em 1983 da educação infantil ao
ensino médio. Com um total de 11 salas e cerca de 285 alunos nos turnos da manhã e tarde.
Com 22 profissionais, a escola além de receber alunos da cidade de Iguatu recebe também
alunos de lugares próximos como Alencar e Cariús. A escola celebra todos os eventos do ano
letivo, do carnaval, páscoa, dia das mães, festa junina, dia dos pais, dia do aluno, 7 de setembro,
dia dos professores ao Natal.
De acordo com a entrevista que fizemos com o professor responsável pela sala, segue
as seguintes respostas:
1- Idade? 25 anos
2- Vínculos de trabalho? Temporário
3- Formação em Educação Física? Sim. Bacharelado ou Licenciatura? Licenciatura.
4- Qual turno de trabalho? Manhã e tarde.
5- Quanto tempo de carreira no magistério você tem na Educação Básica? 1 ano
de formação.
6- Qual é a sua carga horaria semanal de trabalho? 20H por semana.
7- Qual a renda mensal? 1.700,00 reais (mil e setecentos reais).
8- Qual sua opinião sobre os valores dos vencimentos que o professor recebe e a
sua carga horaria de trabalho pedagógica? É pouco o salário.
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9- Você leciona em outra escola? Sim.
10- Qual frequência semanal média dos alunos nas suas aulas de Educação Física?
A frequência é alta.
11- Teve alguma formação para atuar na educação física escolar no fundamental
1? Caso sim, quando foi? E como foi? E por qual instituição formadora? Não
tem formação específica.
12- Você tem realizado formação (especialização, mestrado e doutorado). Caso sim,
em qual nível? Em qual área do conhecimento? Pós-graduado.
13- A escola ou a secretaria de Educação oferta formações, cursos, palestras sobre
Educação Física escolar? Até o momento não.
14- Quando você iniciou na educação básica como professor da educação física
escolar, você considerava estar preparado para ministrar os conteúdos dessa
disciplina? Muito preparado.
15- Liste abaixo os conteúdos que você ministra nas aulas de Educação Física: jogos
populares, atividades recreativas, brincadeiras, lutas e jogos pré-desportivos.
16- Como ocorre o planejamento das aulas de Educação Física Escolar?
Planejamento semanal.
17- Quais são locais e condições dos espaços e dos materiais pedagógicos para aulas
de Educação Física? Material escola e pessoal.
18- Qual forma/método de ensino que você aplica em suas aulas que os alunos
gostam? Piaget, criativo.
19- Como é sua ralação professor(a) e aluno(a)? Boa relação.
20- Você se sente confiante, confortável e capacitado para ministrar aulas
Educação Física Escolar? Sim.
21- Quais as principais dificuldades enfrentadas no ensino da Educação Física
Escolar? Controlar os alunos.
22- Os alunos constroem a aula com você? Sempre.
23- Os alunos têm suas experiências culturais consideradas? Às vezes.
24- Os conteúdos são problematizados com os alunos? Sempre.
25- Os alunos escolhem o conteúdo a ser ensinado? Sempre.
26- Os alunos debatem sobre a aula? Às vezes.
27- Como você busca garantir a participação de todos os estudantes nas aulas de
Educação Física Escolar? Trabalhar com a dificuldade.
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28- Qual a orientação pedagógica e como a escola colabora na e para a inclusão e
inserção de estudantes com PCD? Tentar incluir a todos.
29- Como você enfrenta os desafios e dificuldades de aprendizados dos(as)
alunos(as) que apresentam algum tipo de deficiência na Educação Física
Escola? Trabalhar em equipe.
30- Quais as estratégias didáticas você usa para fazer uma educação inclusiva?
Trabalhar em equipe.
31- Como você avalia o desenvolvimento dos objetivos de aprendizagens? De acordo
com as observações.
32- Sabe dizer quais as condições socioeconômicas dos alunos(as)? Não sabe
responder.
33- Como eles percebem a participação de suas famílias na escola? Alguns pais
participam.
34- Quando você era estudante de graduação qual foi a sua percepção sobre o
estágio supervisionado? Teoria e prática totalmente diferentes.
35- O que o docente da escola espera dos estagiários(as)? Tentar ser razoável e entrar
em acordo com os alunos.
36- Apontar três valores que um bom professor(a) deve ter? Confiança. Segurança
e autonomia.
5 COMO EU UTILIZO ESSE CONHECIMENTO PARA PLANEJAR PARA
DISCENTES DO ESTÁGIO II?
No estágio foi visto inúmeras oportunidades de vivenciar, estimular e incentivar os
alunos a participar de cada atividade que foi realizada , ao analisar todo o contexto de vivência,
percebe-se a importância que é planejar uma aula, não somente planejar, mas, executar de certa
forma que todos possam participar e serem inclusos em cada etapa a ser seguida, o plano de
aula é de suma importância para o decorrer da semana, sempre trazer atividades lúdicas e de
trabalho em equipe que possam não somente o aprender, mas o participar e criar novas
habilidades que possam agregar aos alunos.
Atividade de Basquete foi bem interessante para eles, percebemos que naquela escola não
é comum esse esporte, não possui material como a bola por exemplo, apesar de existir um aro
e tabela na quadra. Ao chegarmos com a bola ficaram surpresos com o seu tamanho e como ela
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é, muito provavelmente nunca viram ou jogaram com uma. E com isso os alunos acharam muito
interessante e rapidamente queriam começar a aula, e assim começamos com as atividades
propostas no plano de aula naquele dia. O fator “plano de ensino” é muito importante para
organizarmos bem aulas que vamos ministrar, uma prévia organização, entretanto achamos que
as crianças iriam gostar de algumas brincadeiras e de fato os agradaram, contudo, brincadeiras
que achávamos que elas não dariam tanta importância, no final, foram as brincadeiras que mais
deram certo.
Conteúdos como Basquete e Lutas não eram comuns no colégio, os alunos não tinham vivido
essas experiências ainda, planejamos e levamos essa primeira experiência para eles, foi
gratificante. Portanto vemos a importância de um bom plano de ensino e ao mesmo vemos que
nem tudo que planejamos antes tem que ser exatamente como esperamos.
6 RELATO DA VIVÊNCIA
No primeiro contato com a sala de aula nos enxergamos diante de um novo desafio, tendo
regência em uma nova escola com misturas de sensações, pois ficaríamos de frente a novos
alunos, professores, coordenadores, ambiente novo, uma escola particular diferentemente do
primeiro estágio que foi na pública, para fazer as atividades. Nosso primeiro desafio, foi a partir
da observação das aulas identificarmos algumas coisas importantes para nos ajudar como
planejar as aulas e como executá-las para os alunos.
Ao início da regência o primeiro ponto foi conseguir a atenção das crianças, que por sermos
novos para eles, algumas crianças se sentiam mais fechados e envergonhados de participarem
nos primeiros contatos já outras se sentiam mais à vontade com a nossa presença. Aos poucos
com o decorrer das aulas fomos conseguindo a atenção e conquistando eles de forma inclusiva
e estratégica de comunicação efetiva com eles.
Nós tivemos como objetivos trazer aulas no qual todos os alunos fossem incluídos e
participassem, trabalhando e explorando as situações lúdicas, trabalho em equipe, trazendo
novas formas para se relacionar com o mundo, possibilitando novos fenômenos de refutá-las,
elaborar conclusões e testá-las, fazendo assim que tenham uma atitude ativa nas construções de
conhecimentos. atraindo a fundo a nossa área e respeitando os limites dos envolvidos, sempre
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seguindo a BNCC, com jogos e brincadeiras, buscando trazer novos desafios para os alunos.
Além dos jogos e brincadeiras levamos conteúdos de Basquete e Lutas por exemplo.
A questão dos materiais para darmos as regências eram escassos na escola, assim utilizávamos
muita das vezes o material que o professor de educação física tinha disponível e outras vezes
levávamos nossos materiais para conseguir ministrar a aula. Outro desafio foi fazer com que
todos fizessem grupos mistos, mas na metade da aula ficavam divididos para as meninas irem
para o balé e os meninos no futebol, mas como estavam gostando dos novos professores e das
atividades divertidas acabavam ficando em quadra sem nenhuma vontade de sair da aula, sendo
assim uma boa experiência de mão dupla, tanto para os alunos como para nós estagiários que
usufruímos e aprendemos bastante como ministrar nos próximos estágios.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
DALLABONA, S.R., MENDES. S.S. O lúdico na educação: jogar, brincar, uma forma de
educar. Trabalho de conclusão de curso Instituto Catarinense de Pós-Graduação.
DELKER, S. A.; RAITER, G.; MONTAGNDI, D. A formação do profissional da
Educação Física: algumas perspectivas. Anais do V Congresso Sul Brasileiro de Ciências
do Esporte. Uivali. Itajaí/SC.
FELÍCIO, Helena Maria dos Santos; OLIVEIRA, Ronaldo Alexandre. Educar, Curitiba, n.
32, p.215-232, 2008. Editora UFPR. Disponível em http://www.scielo.br, acessado dia
24/09/2014.
FREIRE, P. Pedagogia da esperança: Um reencontro com a pedagogia do oprimido. Paz
e Terra, 1992.
MATTOS, M. G; NEIRA. M. G. Educação Física na adolescência: construindo o
conhecimento na escola. São Paulo: Phorte, 2000.
MENEZES, Pedro. Jean Piaget. Toda Matéria, [s.d.]. Disponível em: