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Memória
 s de um
Sargent
   o de
Introdução
Cronograma
 Apresentação                     ◦ Romantismo/ Realismo
 Introdução                       ◦ Romance Urbano
 Plano de exposição               ◦ Linguagem
 Análise da Obra Memórias         ◦ Leitor Incluso
  de um sargento de Milícias       ◦ Verossimilhança
  ◦ Biografia                      ◦ Curiosidades
  ◦ Personagens da História        ◦ Contribuição da obra
  ◦ Síntese da história            ◦ Comparação com a obra
  ◦ Tempo                            Senhora
  ◦ Estrutura da obra             Recapitulação
  ◦ Espaço                        Conclusão
  ◦ Foco Narrativo                Dúvidas
  ◦ Estilo da época               Encerramento
Análise da Obra Memórias de
       um sargento de Milícias

 Biografia          –   Manuel Antônio de
 Almeida
 ◦   Nasceu em 1831- Rio de Janeiro
 ◦   Formações
 ◦   Obras
 ◦   Nomeações
 ◦   Falecimento: 1861-No naufrágio do navio
     Hermes, próximo a Macaé (RJ).
Memórias de um Sargento
      de Milícias
 Personagens da   História

 ◦ Leonardo
 ◦ Leonardo-Pataca
 ◦ Maria-da-Hortaliça
 ◦ Major Vidigal
 ◦ Comadre
 ◦ Compadre Barbeiro
◦ José Manuel

◦ Vidinha

◦ Chiquinha

◦ Maria-Regalada

◦ Além desses, há outros como: A
  vizinha, a cigana, o mestre de
  rezas, Tomás, etc.
Síntese
   da
história
 Tempo

 ◦ O tempo: cronológico.
 ◦ Exemplo disso os capítulos:
     Capitulo 1: Origem, casamento e batizado.
     Capitulo 6: Primeira noite fora de casa.
     Capitulo 12: Entrada para a escola.
     Capitulo 18: Amores.
Estrutura da       obra

 ◦ A novela está dividida em duas partes.

 ◦ Os episódios são quase autônomos.
Espaço:
 ◦ Período da vinda da família real para o Brasil.
 ◦ Século 19.
 ◦ Rio de Janeiro
 " Era no tempo do rei.Uma das quatro esquinas que formam as ruas do
    Ouvidor e da Quitanda, cortando-semutuamente, chamava-se nesse
                     tempo-O canto dos meirinhos...―

" Na segunda feira voltou o menino armado com a sua competente pasta a
          tiracolo, a lousa de escrever e seu tinteiro de chifre...‖

             ‖ ... Maria-Regalada que morava na Prainha...‖

" ... Verdade é que ele parece ter boa memória, e eu podia mais para diante
                            mandá-lo a Coimbra...‖
 Foco Narrativo


 ◦ Esse livro é narrado em terceira pessoa.

 " Chegaram todos depois de longo caminhar, e
   quando já brilhava nos céus um desses luares
  magníficos que só fazem no Rio de Janeiro...".
 ESTILO DE          ÉPOCA
 ◦ Surgiu em pleno Romantismo
 ◦ Aspectos que trazem não só o Romantismo como o
   Realismo
    Realismo:
     Cenário
     Preocupação documental
     Observação direta e objetiva
             "Com efeito o Leonardo, sendo naturalmente
       astuto, e tendo até ali vivido numa rica escola de vadiação
           e peraltismo, deveria conhecer todas as manhas do
                                  ofício. "

     Sentimento anti-religioso e anticlericalista
        - ‗O Divino Espírito Santo
        E um grande folião,
        Amigo de muita carne.
◦   Visão bem próxima à realidade
◦   Os problemas sociais
◦   Visão menos idealizada da realidade
◦   Crítica aos costumes da época

    ―.... Apareceu o Mestre-de-Cerimônias em ceroulas curtas e
    largas, de meias pretas, sapatos de fivela, e solidéu à cabeça.
      Apesar dos aparos em que se achavam, todos desataram a
           rir: só ele e a cigana choravam de envergonhados."
     " Gente ociosa(ciganos)e de poucos escrúpulos, ganharam
                   eles uma reputação bem merecida..."
 Romantismo

  A busca do passado: ― Era no tempo do rei...‖
  Final feliz.
  Expressões populares.

 "A vista disto nada havia a duvidar: o pobre homem perdeu.
            como se costuma dizer, as estribeiras,...‖

  -Incorreções gramaticais

    "...ele expôs-me certas coisas... e que eu enfim não quis
  dar crédito.‖

  Situações são criadas artificialmente
 Romance Urbano

 ◦ " Com os emigrados de Portugal veio
   também para o Brasil a praga dos ciganos.
   Gente ociosa e de poucos escrúpulos...‖
Linguagem

 ◦ A linguagem de cunho popular.
 ◦ Incorreções.
 ◦ Linguajar português.
        "Não quero cá saber de nada...‖
       "— E a noiva?.., respondia a outra:
     arrenego(incomodar-se, irritar-se) também da
                  lambisgoia...
◦ Utilização de construções clássicas:

      "... o que o distinguia era ver-se-lhe
    constantemente, ora de um dos bolsos, o
     cabo de uma tremenda palmatória,..."

◦ Ironia e gozação:

  ―Entre os honestos cidadãos que nisto se
 ocupavam, havia, na época desta história um
 certo Chico-Juca, afamadíssimo e temível.‖
Leitor Incluso
 ◦ Referência do narrador ao leitor
 ◦ Interesse de facilitar a recepção da obra.
 ―Dizem todos, e os poetas juram e tresjuram, que o verdadeiro
    amor é o primeiro; temos estudado a matéria e acreditamos
     hoje que não há que fiar em poetas: chegamos por nossas
   investigações à conclusão de que o verdadeiro amor, ou são
  todos ou é um só, e neste caso não é o primeiro, é o último. O
   último é que é o verdadeiro, porque é o único que não muda.
        As leitoras que não concordarem com esta doutrina
        convençam-me do contrário, se são disso capazes.‖

 ―Isto de apelidos, era no tempo desta história uma coisa muito
      comum; não estranhem pois os leitores que muitas das
    personagens que aqui figuram tenham esse apêndice ao seu
                              nome‖
Verossimilhança
 Curiosidades:

 ◦ Apelidos

 ◦ Nomes de crianças

 ◦ O famoso Terremoto

 ◦ Lapso do narrador

 ◦ Comparar com o hoje

 ◦ Memórias
Contribuição
     da
    obra
Comparação com    a
   obra Senhora.
Recapitulação
   (FUVEST) O enterro saiu acompanhado pela gente da amizade: os
    escravos da casa fizeram uma algazarra tremenda. A vizinhança
    pôs-se toda à janela, e tudo foi analisado, desde as argolas e galões
    do caixão, até o número e qualidade dos convidados; e sobre cada
    um dos pontos apareceram três ou quatro opiniões diversas.
    (Manuel Antônio de Almeida – Memórias de um sargento de
    milícias)
    O trecho acima exemplifica uma das características fundamentais
    do romance que é:

    a) o retrato fiel dos usos e costumes do Rio de Janeiro no segundo
    reinado.
    b) o caráter mórbido dos personagens sempre envolvidos com a
    morte.
    c) sentimentalismo comum aos romances escritos durante o
    Romantismo.
    d) o destino comum do personagem picaresco: o seu encontro com a
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    popular
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  • 1. Memória s de um Sargent o de
  • 3. Cronograma  Apresentação ◦ Romantismo/ Realismo  Introdução ◦ Romance Urbano  Plano de exposição ◦ Linguagem  Análise da Obra Memórias ◦ Leitor Incluso de um sargento de Milícias ◦ Verossimilhança ◦ Biografia ◦ Curiosidades ◦ Personagens da História ◦ Contribuição da obra ◦ Síntese da história ◦ Comparação com a obra ◦ Tempo Senhora ◦ Estrutura da obra  Recapitulação ◦ Espaço  Conclusão ◦ Foco Narrativo  Dúvidas ◦ Estilo da época  Encerramento
  • 4. Análise da Obra Memórias de um sargento de Milícias  Biografia – Manuel Antônio de Almeida ◦ Nasceu em 1831- Rio de Janeiro ◦ Formações ◦ Obras ◦ Nomeações ◦ Falecimento: 1861-No naufrágio do navio Hermes, próximo a Macaé (RJ).
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  • 6. Memórias de um Sargento de Milícias
  • 7.  Personagens da História ◦ Leonardo ◦ Leonardo-Pataca ◦ Maria-da-Hortaliça ◦ Major Vidigal ◦ Comadre ◦ Compadre Barbeiro
  • 8. ◦ José Manuel ◦ Vidinha ◦ Chiquinha ◦ Maria-Regalada ◦ Além desses, há outros como: A vizinha, a cigana, o mestre de rezas, Tomás, etc.
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  • 10. Síntese da história
  • 11.  Tempo ◦ O tempo: cronológico. ◦ Exemplo disso os capítulos:  Capitulo 1: Origem, casamento e batizado.  Capitulo 6: Primeira noite fora de casa.  Capitulo 12: Entrada para a escola.  Capitulo 18: Amores.
  • 12. Estrutura da obra ◦ A novela está dividida em duas partes. ◦ Os episódios são quase autônomos.
  • 13. Espaço: ◦ Período da vinda da família real para o Brasil. ◦ Século 19. ◦ Rio de Janeiro " Era no tempo do rei.Uma das quatro esquinas que formam as ruas do Ouvidor e da Quitanda, cortando-semutuamente, chamava-se nesse tempo-O canto dos meirinhos...― " Na segunda feira voltou o menino armado com a sua competente pasta a tiracolo, a lousa de escrever e seu tinteiro de chifre...‖ ‖ ... Maria-Regalada que morava na Prainha...‖ " ... Verdade é que ele parece ter boa memória, e eu podia mais para diante mandá-lo a Coimbra...‖
  • 14.  Foco Narrativo ◦ Esse livro é narrado em terceira pessoa. " Chegaram todos depois de longo caminhar, e quando já brilhava nos céus um desses luares magníficos que só fazem no Rio de Janeiro...".
  • 15.  ESTILO DE ÉPOCA ◦ Surgiu em pleno Romantismo ◦ Aspectos que trazem não só o Romantismo como o Realismo  Realismo:  Cenário  Preocupação documental  Observação direta e objetiva  "Com efeito o Leonardo, sendo naturalmente astuto, e tendo até ali vivido numa rica escola de vadiação e peraltismo, deveria conhecer todas as manhas do ofício. "  Sentimento anti-religioso e anticlericalista - ‗O Divino Espírito Santo E um grande folião, Amigo de muita carne.
  • 16. Visão bem próxima à realidade ◦ Os problemas sociais ◦ Visão menos idealizada da realidade ◦ Crítica aos costumes da época ―.... Apareceu o Mestre-de-Cerimônias em ceroulas curtas e largas, de meias pretas, sapatos de fivela, e solidéu à cabeça. Apesar dos aparos em que se achavam, todos desataram a rir: só ele e a cigana choravam de envergonhados." " Gente ociosa(ciganos)e de poucos escrúpulos, ganharam eles uma reputação bem merecida..."
  • 17.  Romantismo  A busca do passado: ― Era no tempo do rei...‖  Final feliz.  Expressões populares. "A vista disto nada havia a duvidar: o pobre homem perdeu. como se costuma dizer, as estribeiras,...‖  -Incorreções gramaticais "...ele expôs-me certas coisas... e que eu enfim não quis dar crédito.‖  Situações são criadas artificialmente
  • 18.  Romance Urbano ◦ " Com os emigrados de Portugal veio também para o Brasil a praga dos ciganos. Gente ociosa e de poucos escrúpulos...‖
  • 19. Linguagem ◦ A linguagem de cunho popular. ◦ Incorreções. ◦ Linguajar português. "Não quero cá saber de nada...‖ "— E a noiva?.., respondia a outra: arrenego(incomodar-se, irritar-se) também da lambisgoia...
  • 20. ◦ Utilização de construções clássicas: "... o que o distinguia era ver-se-lhe constantemente, ora de um dos bolsos, o cabo de uma tremenda palmatória,..." ◦ Ironia e gozação: ―Entre os honestos cidadãos que nisto se ocupavam, havia, na época desta história um certo Chico-Juca, afamadíssimo e temível.‖
  • 21. Leitor Incluso ◦ Referência do narrador ao leitor ◦ Interesse de facilitar a recepção da obra. ―Dizem todos, e os poetas juram e tresjuram, que o verdadeiro amor é o primeiro; temos estudado a matéria e acreditamos hoje que não há que fiar em poetas: chegamos por nossas investigações à conclusão de que o verdadeiro amor, ou são todos ou é um só, e neste caso não é o primeiro, é o último. O último é que é o verdadeiro, porque é o único que não muda. As leitoras que não concordarem com esta doutrina convençam-me do contrário, se são disso capazes.‖ ―Isto de apelidos, era no tempo desta história uma coisa muito comum; não estranhem pois os leitores que muitas das personagens que aqui figuram tenham esse apêndice ao seu nome‖
  • 23.  Curiosidades: ◦ Apelidos ◦ Nomes de crianças ◦ O famoso Terremoto ◦ Lapso do narrador ◦ Comparar com o hoje ◦ Memórias
  • 24. Contribuição da obra
  • 25. Comparação com a obra Senhora.
  • 27. (FUVEST) O enterro saiu acompanhado pela gente da amizade: os escravos da casa fizeram uma algazarra tremenda. A vizinhança pôs-se toda à janela, e tudo foi analisado, desde as argolas e galões do caixão, até o número e qualidade dos convidados; e sobre cada um dos pontos apareceram três ou quatro opiniões diversas. (Manuel Antônio de Almeida – Memórias de um sargento de milícias) O trecho acima exemplifica uma das características fundamentais do romance que é: a) o retrato fiel dos usos e costumes do Rio de Janeiro no segundo reinado. b) o caráter mórbido dos personagens sempre envolvidos com a morte. c) sentimentalismo comum aos romances escritos durante o Romantismo. d) o destino comum do personagem picaresco: o seu encontro com a morte. e) a descrição de fatos relacionados à cultura e ao comportamento popular