PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
O cortiço de Aluízio Azevedo
1. Capa da obra de Aluízio Azevedo publicada em 1890 “ O cortiço”
Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo
Nascimento: 14 de abril de 1857, São Luís, Maranhão
Falecimento: 21 de janeiro de 1913, La Plata, Argentina
Um pouco sobre o autor
Caricaturista, jornalista, diplomata e romancista, Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo era
filho de vice-cônsul português. Nasceu em São Luís do Maranhão em 1857 e faleceu em
Buenos Aires, em 1913. Durante a mocidade, estudou e trabalhou, como caixeiro e guarda-
livros, em sua cidade natal, período em que já revelava interesse por desenho e pintura, cujas
técnicas empregaria na caracterização dos personagens de seus romances. Mudou-se para o
Rio de Janeiro em 1876, juntando-se ao irmão mais velho, o comediógrafo Arthur de Azevedo
Algumas informações
Em "O Cortiço", o tempo é trabalhado de maneira linear, com princípio, meio e desfecho da
narrativa. A história se desenrola no Brasil do século XIX, sem precisão de datas. Há, no
entanto, que ressaltar a relação do tempo com o desenvolvimento do cortiço e com o
enriquecimento de João Romão.
2. Comentário do professor
“O cortiço é considerado o melhor representante do movimento naturalista brasileiro, afirma o
professor Marcílio Mendes do Colégio Anglo. As principais características do Naturalismo
seriam a animalização das personagens e, consequentemente, a ação baseada em instintos
naturais, tais como os instintos sexuais e os de sobrevivência [...]Em "O cortiço" aparecem
basicamente duas linhas de conduta: uma que trata das questões sociais e outra das questões
individuais e sentimentais
Comentário Pessoal
Nesta obra, Aluízio quis apresentar questões pertinentes que o Brasil carrega em sua história,
como a desigualdade social, o pobre e o rico morando lado a Lado, nunca li o tal livro, porém
pretendo lê-lo. E afirmo com tanta certeza que essa é intenção de Aluísio, pois li e reli várias
resenhas e resumos do próprio.
Capa da obra “ Nova antologia poética ”
Publicado em: 1981
Autor: Mário Quintana
Mario de Miranda Quintana
3. Nascimento: 30 de julho de 1906,Alegrete, Rio Grande do Sul
Falecimento: 5 de maio de 1994, Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Um pouco sobre o autor
Poeta do cotidiano, das coisas simples, da natureza, do humor tranquilo, do mistério da
existência, da aceitação estoica da vida e da morte, Mário Quintana, que costuma ser ligado à
Geração de 45, sofreu e ainda sofre de uma dupla apreciação: aquela feita pelos que o
consideram um dos mais elaborados artífices da poesia brasileira e a dos que, sem
desmerecer seus achados técnicos, consideram-no passadista e pouco inovador
Algumas informações
“A Antologia Poética de Mário Quintana foi publicada pela primeira vez em 1966, com 60
poemas inéditos, e foi organizada por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos. [...] Uma nova
edição foi publicada em 1977. Neste volume estão reunidos cerca de 200 poemas entre os
mais marcantes produzidos pelo poeta. Mário Quintana foi um dos maiores poetas brasileiros
da segunda metade do século, ocupando a restrita galeria de grandes poetas que obtiveram
enorme reconhecimento popular, como Vinicius de Morais, Carlos Drummond de Andrade,
Cecília Meireles e Manuel Bandeira.”
Comentário pessoal
Ao ler a obra de Quintana, logo percebe-se que se fala sobre o tempo, infância, adolescência,
velhice. Achei super interessante a obra, me identifiquei com alguns poemas,como o “ Da
paginação” que fala que “ Os livros de poema devem ter margens largas [...] para que as
crianças possam enchê-los de desenhos”
♣
4. Capa da Obra “ O vampiro de Curitiba”
Dalton Jérson Trevisan
Nascimento: 14 de junho de 1925 (88 anos), Curitiba, Paraná
Um pouco sobre o autor
Nascido em 14 de junho de 1925, o curitibano Dalton Jérson Trevisan sempre foi enigmático.
Antes de chegar ao grande público, quando ainda era estudante de Direito, costumava lançar
seus contos em modestíssimos folhetos. Em 1945 estreou-se com um livro de qualidade
incomum, Sonata ao Luar, e, no ano seguinte, publicou Sete Anos de pastor.
Algumas informações
“ O vampiro de Curitiba, Dalton Trevisan. Escrito assim, pode ser tanto o nome de um livro,
seguido de seu autor, quanto uma explicação. O autor guarda informalmente o codinome de
vampiro desde 1965, quando publicou o metafórico O vampiro de Curitiba. Desde então, o
escritor paranaense alimenta a lenda em torno da própria figura envolta pelo mistério da
reclusão. “
Comentário pessoal
O Vampiro de Curitiba nos leva ao dia-a-dia de Nelsinho, o vampiro literário personagem dos
quinze contos do livro.Um livro de frases curtas, de ideias soltas.
5. Capa da Obra “ O pagador de promessas”
Alfredo de Freitas Dias Gomes
Nascimento: 19 de outubro de 1922,Salvador, Bahia
Falecimento: 18 de maio de 1999, São Paulo, São Paulo
Um pouco sobre o autor
Dias Gomes nasceu em Salvador, na Bahia, em 19 de outubro de 1922.
Filho de Alice Ribeiro de Freitas Gomes e Plínio Alves Dias Gomes, um engenheiro, fez o curso
primário no Colégio Nossa Senhora das Vitórias, dos Irmãos Maristas, e iniciou o secundário
no Ginásio Ipiranga. Em 1935, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro, onde prosseguiu
o curso secundário no Ginásio Vera Cruz e posteriormente no Instituto de Ensino Secundário.
Em 1943, ingressou naFaculdade de Direito do Rio de Janeiro, abandonando o curso no
terceiro ano.
6. Algumas informações
“Dias Gomes escreve, em 1959, o brasileiríssimo texto de O Pagador de Promessas. É o
interessante retrato da miscigenação religiosa brasileira, tem em sua maior preocupação
destacar a sincera ingenuidade e devoção do povo, em oposição a burocratização imposta pelo
próprio sistema católico em sua organização interior. “
♣
Capa da obra “ Gabriela cravo e canela ”
Jorge Leal Amado de Faria
Nascimento: 10 de agosto de 1912,Itabuna
Falecimento: 6 de agosto de 2001,Salvador, Bahia
Um pouco sobre o autor
Filho de João Amado de Faria e de D. Eulália Leal, Jorge Amado de Faria nasceu no dia 10
de agosto de 1912, na fazenda Auricídia, em Ferradas, distrito de Itabuna - Bahia. O casal teve
mais três filhos: Jofre (1915), Joelson (1920) e James (1922).
7. Imagem das filmagens de Gabriela, da Telenovela Gabriela - Sonia Braga (1975)
Algumas informações
“Gabriela Cravo e Canela é um dos romances mais célebres de Jorge Amado e representa um
momento de mudança na produção literária do autor.[...] a partir de Gabriela o autor reforça
ainda mais uma perspectiva popular e não tem medo de abusar da linguagem simples e do tom
coloquial na construção de sua narrativa, fato que lhe proporciona cair nas graças do grande
público.[...] Desde o seu lançamento, em 1958, Gabriela alcançou notoriedade, ganhou
inúmeras traduções mundo afora e teve seu enredo adaptado para novelas, minissérie e filme,
que sempre repetiram o sucesso do romance.
Comentário pessoal
É uma história de amor entre Gabriela, uma moça bonita morena, que conquista o amor do
árabe Nacib, desafiando os costumes da época, a história passa na cidade do interior baiano
Ilhéus no ano de 1920. Entre toda a imensa obra do Jorge Amado, um verdadeiro e vasto
acervo, é que sem dúvida que Gabriela, cravo e canela se tornou um retrato fiel do povo
brasileiro, sendo também um expoente da cultura brasiliana no mundo.
♣
8. Capa da obra “ 200 crônicas escolhidas”
Rubem Braga
Nascimento: 12 de janeiro de 1913,Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo
Falecimento: 19 de dezembro de 1990,Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Um pouco sobre o autor
O papel de Rubem Braga (1913-1990) para a crônica brasileira está em ter elevado o gênero
ao nível da melhor prosa já produzida em língua portuguesa. Nascido em Cachoeiro de
Itapemirim, no Espírito Santo, e falecido no Rio, dedicou-se durante 62 anos ao jornalismo, nos
quais escreveu mais de 15 mil crônicas.
Algumas informações
“Crônicas selecionadas de nove livros de Rubem Braga estão aqui: O Conde e O Passarinho,
Morro do Isolamento, Com a FEB na Itália, Um Pé de Milho, O Homem Rouco, A Borboleta
Amarela, A Cidade e a Roça, Ai de Ti, Copacabana, A Traição das Elegantes. Há nos próprios
títulos dessas obras os indícios do universo do escritor. Homem do interior do Espírito Santo,
ligado à terra - cultivava um jardim e uma horta na cobertura que tinha em Ipanema, no Rio -,
9. deleitava-se com as coisas mais simples para então escrever. Um exemplo é a crônica O
Conde e o Passarinho, de 1935, em que trata de uma condecoração que o conde Francisco
Matarazzo recebera. [...]Os temas constantes de Rubem Braga - a natureza, o amor, a
compaixão, os pequenos dramas do dia-a-dia - saem de cena na obra mais forte: Com a FEB
na Itália (1945), fruto do trabalho para o jornal Diário Carioca”
Comentário pessoal
Excelente livro para amantes das crônicas. Rubem Braga consegue nos emocionar com suas
palavras, e criar dentro de nós um universo de sentimentos paralelos, daqueles que adquirimos
quando a leitura é muito boa, que nos fazem participar de um curso de ambientação de cada
lugar citado nas crônicas.
♣
Capa da obra “ A senhorita Simpson”
Sérgio Sant'Anna
Nascimento: 1941
10. Um pouco sobre o Autor
“Um dos mais talentosos e produtivos escritores da literatura brasileira contemporânea, autor
de peças de teatro, poesias, novelas e romance, Sérgio Sant’Anna se considera, antes de tudo,
um contista.”
Algumas informações
“Com o lançamento em 1989 de A Senhorita Simpson, uma coletânea de seis contos e uma
novela que dá título ao livro, Sant’ Anna comprovou seu estilo cuidadoso e sua estratégia para
redefinir e expandir os contornos da narrativa curta. Na novela-título, o assunto envolve o
choque de valores que se dá entre a puritana protagonista, que o crítico José Maria Cançado
diz parecer ter saído das páginas do romancista americano Henry James, e a burguesia
carioca com quem convive nas aulas de inglês que ministra em Copacabana. Segundo
Cançado, "essa miniaturização da representação e da realidade literária corta fôlego". A
narrativa serviu de inspiração para o cineasta Bruno Barreto produzir Bossa Nova, filme
lançado em 2000”
Comentário pessoal
A senhorita Simpson - a novela que, junto com alguns contos novos, compõe este volume -, as
personagens do livro didático de um curso de inglês em Copacabana, misturam-se aos alunos,
numa fábula anglo-americana-carioca vertiginosa.
♣
Capa da obra “ Sítio do pica pau amarelo”
11. José Bento Renato Monteiro Lobato
Nascimento: 18 de abril de 1882,Taubaté, São Paulo
Falecimento: 4 de julho de 1948, São Paulo, São Paulo
Um pouco sobre o autor
Monteiro Lobato (1882-1948) foi um escritor brasileiro. "O Sitio do Picapau Amarelo" é uma de
suas obras de maior destaque na literatura infantil. Foi um dos primeiros autores de literatura
infantil em nosso país e em toda América Latina. Tornou-se editor, criando a "Editora Monteiro
Lobato" e mais tarde a "Companhia Editora Nacional". Metade de suas obras é formada de
literatura infantil.
Algumas informações
a versão de O Picapau Amarelo de 1939 ocupa um lugar de destaque. É nessa obra que se
narra como os personagens de várias histórias fabulosas passam a morar no Sítio do Picapau
Amarelo. Lá já estavam Dona Benta e outros protagonistas: os netos Pedrinho e Narizinho, a
boneca de pano falante Emília, o Visconde de Sabugosa, Tia Anastácia, Tio Barnabé, o
Marquês de Rabicó, o sábio burro Conselheiro e o rinoceronte Quindim. No contrato de compra
de uma propriedade vizinha, destinada a abrigar mais personagens,
Comentário pessoal
Li e reli, e recomendo a leitura desse tesouro que nos foi deixado, dessa joia rara, Monteiro
Lobato foi o inspirador das minhas imaginações na infância.
12. ♣
Capa da obra “O Analista de Bagé”
Luis Fernando Verissimo
Nascimento: 26 de setembro de 1936 (76 anos)
Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Um pouco sobre o autor
“Nascido em Porto Alegre, Luis Fernando viveu parte de sua infância e adolescência
nos Estados Unidos, com a família, em função de compromissos profissionais assumidos por
seu pai [...]Aos 14 anos produziu, com a irmã Clarissa e um primo, um jornal periódico com
notícias da família, que era pendurado no banheiro de casa e se chamava "O Patentino”
13. Algumas informações
“os textos de O Analista de Bagé trazem à tona os bastidores do consultório de um hilário
psicanalista gaúcho, que faz uso de conhecimentos pseudocientíficos aliados à sabedoria
popular dos pampas para auxiliar seus pacientes a resolver seus anseios. O analista sempre
os recepciona com um quente chimarrão [...]”
♣
Capa da obra “ Vidas secas”
14. Graciliano Ramos de Oliveira
Nascimento: 27 de outubro de 1892,Quebrangulo
Falecimento: 20 de março de 1953, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Um pouco sobre o autor
Graciliano Ramos nasceu em Quebrangulo, em 27 de outubro de 1892. Primeiro de dezesseis
irmãos de uma família de classe média do sertão nordestino, ele viveu os primeiros anos em
diversas cidades do Nordeste brasileiro, como Buíque (PE), Viçosa eMaceió (AL). Terminando
o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando
como jornalista.
Algumas informações
Uma família de retirantes se lança contra o sertão nordestino em busca de uma vida melhor na
cidade grande. A história poderia se tornar um drama de apelo emocional imediato, mas
recebeu de Graciliano Ramos (1892-1953), alagoano da cidade de Quebrangulo, o tratamento
literário que o tornou o maior prosador do regionalismo da chamada Geração de 30 do
Modernismo brasileiro. Seus personagens, Fabiano, Sinhá Vitória, os dois filhos ("o menino
mais novo" e "o menino mais velho"), a cachorra Baleia e um papagaio, são caracterizados
como criaturas em constante embate com o meio, hostil e degradante.
Comentário pessoal
Vidas Secas de Graciliano Ramos, mostra como é dura a vida na seca, como tudo é mais
difícil.