1. O documento discute as memórias docentes do ensino de ciências no Ginásio Sagrado Coração de Senhor do Bonfim entre 1944-1976.
2. O período foi marcado por tentativas de renovação do ensino de ciências através da modernização inspirada por ideias estrangeiras, principalmente dos EUA.
3. O trabalho analisa depoimentos de professores que ensinaram ciências no período para entender as mudanças nas práticas pedagógicas e recursos educacionais utilizados.
Este documento resume um artigo sobre a educação e o ensino de ciências naturais, em particular a física, no Brasil do período colonial até a Era Vargas. O artigo apresenta uma retrospectiva não exaustiva da legislação educacional e do ensino de ciências naturais durante esse período, analisando como fatores políticos, econômicos e sociais influenciaram esse ensino. Os resultados mostram que o ensino de ciências naturais e física sofreu forte influência desses fatores externos e não recebeu atenção especial do
Este documento discute a educação científica nas escolas brasileiras. Primeiro, descreve a história dos currículos de ciências nas escolas secundárias, incluindo influências dos Estados Unidos e Europa. Segundo, analisa problemas atuais como ensino focado em fatos em vez de processos científicos e desconexão do currículo com a realidade brasileira. Por fim, defende que o ensino científico deve se basear nos princípios metodológicos e estar relacionado à tecnologia e fenômenos sócio-
Este documento fornece um breve resgate histórico do ensino de ciências no Brasil, descrevendo como as ciências naturais foram gradualmente inseridas no currículo escolar ao longo dos séculos XIX e XX. Também discute as mudanças nas abordagens do ensino de ciências em resposta a fatores políticos, econômicos e sociais, como a ênfase inicial no método científico e mais tarde na relação entre ciência, tecnologia e sociedade.
Este documento resume uma pesquisa sobre a memória da educação em ciências no Brasil, com foco na pesquisa em ensino de física. Entrevistas foram realizadas com pesquisadores considerados importantes para a constituição da área. Documentos de décadas anteriores também foram analisados para contextualizar fatores que contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa em ensino de ciências no país. Os resultados indicam a pluralidade da área e diversidade de fatores que influenciaram sua formação ao longo do tempo.
Este documento discute a história das reformas no ensino de ciências no Brasil nas últimas décadas. Analisa como as propostas de reforma evoluíram desde sua elaboração até sua implementação nas salas de aula, e como foram influenciadas por fatores políticos, econômicos e sociais ao longo do tempo.
Este documento apresenta uma revisão de literatura sobre o uso de atividades experimentais no ensino de física no ensino médio no Brasil entre 1979 e 2008. Analisou 121 artigos publicados em revistas especializadas para catalogar as propostas de experimentos e avaliar os materiais disponíveis. Conclui-se que embora muitas pesquisas tenham sido feitas sobre o ensino experimental, ainda há uma distância entre a prática escolar e o que é proposto na literatura.
O documento descreve a história do ensino de ciências naturais no Brasil desde o século XIX. Destaca que Rui Barbosa defendeu a introdução do ensino de ciências na educação brasileira para acompanhar o progresso científico e tecnológico. No século XX, o ensino de ciências ganhou importância com as reformas educacionais de 1932 e 1961, porém ainda era baseado em métodos tradicionais. Reformas nas décadas de 1970 e 1980 passaram a valorizar mais a aprendizagem ativa dos alunos.
Antropologia e formação de professoresMoisés Costa
1) O documento discute a contribuição da antropologia para a formação de professores no Brasil.
2) A antropologia pode ajudar a quebrar visões genéricas sobre alunos e professores e enfatizar a diversidade cultural presente nas escolas.
3) A antropologia da educação é um campo em formação no Brasil e pode ajudar a entender melhor processos de aprendizagem formais e informais.
Este documento resume um artigo sobre a educação e o ensino de ciências naturais, em particular a física, no Brasil do período colonial até a Era Vargas. O artigo apresenta uma retrospectiva não exaustiva da legislação educacional e do ensino de ciências naturais durante esse período, analisando como fatores políticos, econômicos e sociais influenciaram esse ensino. Os resultados mostram que o ensino de ciências naturais e física sofreu forte influência desses fatores externos e não recebeu atenção especial do
Este documento discute a educação científica nas escolas brasileiras. Primeiro, descreve a história dos currículos de ciências nas escolas secundárias, incluindo influências dos Estados Unidos e Europa. Segundo, analisa problemas atuais como ensino focado em fatos em vez de processos científicos e desconexão do currículo com a realidade brasileira. Por fim, defende que o ensino científico deve se basear nos princípios metodológicos e estar relacionado à tecnologia e fenômenos sócio-
Este documento fornece um breve resgate histórico do ensino de ciências no Brasil, descrevendo como as ciências naturais foram gradualmente inseridas no currículo escolar ao longo dos séculos XIX e XX. Também discute as mudanças nas abordagens do ensino de ciências em resposta a fatores políticos, econômicos e sociais, como a ênfase inicial no método científico e mais tarde na relação entre ciência, tecnologia e sociedade.
Este documento resume uma pesquisa sobre a memória da educação em ciências no Brasil, com foco na pesquisa em ensino de física. Entrevistas foram realizadas com pesquisadores considerados importantes para a constituição da área. Documentos de décadas anteriores também foram analisados para contextualizar fatores que contribuíram para o desenvolvimento da pesquisa em ensino de ciências no país. Os resultados indicam a pluralidade da área e diversidade de fatores que influenciaram sua formação ao longo do tempo.
Este documento discute a história das reformas no ensino de ciências no Brasil nas últimas décadas. Analisa como as propostas de reforma evoluíram desde sua elaboração até sua implementação nas salas de aula, e como foram influenciadas por fatores políticos, econômicos e sociais ao longo do tempo.
Este documento apresenta uma revisão de literatura sobre o uso de atividades experimentais no ensino de física no ensino médio no Brasil entre 1979 e 2008. Analisou 121 artigos publicados em revistas especializadas para catalogar as propostas de experimentos e avaliar os materiais disponíveis. Conclui-se que embora muitas pesquisas tenham sido feitas sobre o ensino experimental, ainda há uma distância entre a prática escolar e o que é proposto na literatura.
O documento descreve a história do ensino de ciências naturais no Brasil desde o século XIX. Destaca que Rui Barbosa defendeu a introdução do ensino de ciências na educação brasileira para acompanhar o progresso científico e tecnológico. No século XX, o ensino de ciências ganhou importância com as reformas educacionais de 1932 e 1961, porém ainda era baseado em métodos tradicionais. Reformas nas décadas de 1970 e 1980 passaram a valorizar mais a aprendizagem ativa dos alunos.
Antropologia e formação de professoresMoisés Costa
1) O documento discute a contribuição da antropologia para a formação de professores no Brasil.
2) A antropologia pode ajudar a quebrar visões genéricas sobre alunos e professores e enfatizar a diversidade cultural presente nas escolas.
3) A antropologia da educação é um campo em formação no Brasil e pode ajudar a entender melhor processos de aprendizagem formais e informais.
Este documento apresenta um volume da Coleção Explorando o Ensino dedicado à disciplina de Sociologia no ensino médio. O volume está dividido em duas partes, sendo a primeira sobre o contexto histórico e pedagógico do ensino de Sociologia no Brasil e a segunda sobre temas básicos das Ciências Sociais.
O documento discute como o estágio é concebido no curso de Física da UFAL. O estágio é visto como um espaço de aprendizagem prática que ajuda na profissionalização do aluno. Ele deve ser planejado de forma crítica e sistemática. O documento também fornece uma linha do tempo da educação brasileira e do papel do professor, discute tendências pedagógicas e apresenta os objetivos e metodologia da disciplina estágio supervisionado em Física.
O artigo discute os desafios da formação de professores de Educação Física para a Educação Básica no Brasil. Aponta que os cursos de licenciatura vêm enfrentando queda no número de matrículas e que há um distanciamento percebido entre a formação e a realidade das escolas. Defende que os modelos de formação precisam ser repensados para melhor preparar os professores para as demandas atuais, como a capacidade de lidar com dilemas cotidianos nas escolas.
As pesquisas acadêmicas sobre o ensino da evolução biológica no Brasil investigaram principalmente dissertações, teses, artigos de encontros científicos. Estas pesquisas mostraram que o tema recebeu muita atenção ao longo do tempo, privilegiando o ensino médio e abordagens conceituais. No entanto, recursos didáticos e fatores como visões religiosas ainda representam desafios para seu ensino.
Educação física escolar e as relações raciais e de gênero uma relação possívelHenrique Galvao
1) O documento discute as relações de gênero e raça na Educação Física escolar, destacando a importância de se considerar essas categorias de forma interseccional.
2) Vários estudos são citados que analisam como essas relações são reforçadas nas aulas de Educação Física e a necessidade de se promover uma abordagem mais igualitária.
3) Há poucos estudos que analisam conjuntamente gênero e raça nessa área, sendo necessário mais pesquisas que considerem como ess
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de Ciências Naturais no terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental (5a a 8a séries). Ele define os objetivos gerais da disciplina, os conteúdos que devem ser abordados organizados em eixos temáticos, e as diretrizes para a aprendizagem e avaliação. O documento visa orientar as escolas e professores sobre o ensino de Ciências Naturais nestas séries visando a formação cidadã e o desenvolvimento de competências
O documento descreve a evolução do ensino de geografia no Brasil de 1549 a 1960, dividido em três períodos. O primeiro período até 1920 focou em iniciativas antes da universidade, como os trabalhos de cronistas e cientistas. Em 1832, a geografia entrou no currículo escolar. De 1920-1960, a geografia se desenvolveu nas universidades e escolas, influenciada pelo movimento Escola Nova.
Educação física na educação infantil go tanisharytha
O documento discute a educação física na educação infantil e apresenta 3 tópicos principais: 1) A necessidade de definir a identidade acadêmica da Educação Física e sua relação com a educação física escolar. 2) A distinção entre atividade física e educação física na educação infantil e a importância de um projeto pedagógico. 3) A influência da concepção de criança e desenvolvimento infantil no projeto pedagógico da educação física.
O documento discute a importância da educação em ciências no ensino pré-escolar e nos primeiros anos do ensino básico. Defende que as crianças devem ser expostas a conceitos e fenômenos científicos de forma lúdica para despertar sua curiosidade e compreensão do mundo natural. Também argumenta que atividades experimentais ajudam no desenvolvimento de conceitos científicos elementares e na capacidade de pensamento científico desde cedo.
Este artigo discute duas metodologias de ensino de ciências: 1) Atividades experimentais, que podem ser realizadas na sala de aula ou em outros espaços para auxiliar na construção do conhecimento científico de forma significativa. 2) Uso da história e filosofia da ciência no ensino, que fornecem subsídios para a elaboração de unidades didáticas. O artigo defende que essas metodologias contribuem para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem em diversas áreas da ciência.
O documento descreve o modelo de grupo escolar implementado no Brasil no final do século XIX como uma escola primária moderna com edifícios, livros didáticos e professores qualificados. Logo, vários estados implementaram esse modelo com o objetivo de construir uma nação civilizada através da educação universal. No entanto, a frequência irregular dos alunos das camadas mais pobres foi um problema, e os grupos escolares foram gradualmente substituídos pelo sistema de ensino de 1o grau a partir da década de 1970.
O documento discute o ensino de Ciências Naturais no 4o ciclo, propondo objetivos, eixos temáticos e metodologias de ensino. Os principais eixos são: 1) Terra e Universo, 2) Vida e Ambiente, 3) Ser Humano e Saúde, e 4) Tecnologia e Sociedade. O documento enfatiza a importância de abordagens investigativas e do trabalho em grupo para promover o raciocínio crítico dos estudantes.
Este documento apresenta um breve resumo do histórico do ensino de Ciências Naturais no Brasil, desde sua introdução apenas nas últimas séries do antigo curso ginasial até se tornar obrigatório nas oito séries do ensino fundamental a partir de 1971. Inicialmente o ensino era tradicional e expositivo, valorizando a transmissão de conteúdos. Posteriormente passou-se a dar mais ênfase às atividades práticas e à participação ativa dos alunos, influenciado pela Escola Nova.
Este documento apresenta um plano de aula de ginástica geral olímpica para alunos de licenciatura em educação física. Ele discute aspectos a serem considerados no planejamento de aulas como relevância social, características dos alunos e da área. Também apresenta eixos temáticos, conteúdos, blocos de conteúdo, exemplos de planos de aula e estrutura de aulas em circuito e curva de esforço.
Considerações sobre a área de ciências naturaisfamiliaestagio
O documento discute considerações sobre a área de Ciências Naturais no ensino. Aborda a concepção da área, do ensino e da estrutura da área, incluindo blocos temáticos e perspectivas de abordagem dos conteúdos. Também discute princípios didáticos e critérios de seleção de conteúdos em Ciências Naturais.
O documento descreve o programa do 12o Seminário de Educação Física Escolar realizado pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. O seminário teve como tema "A prática docente da Educação Física Escolar: da inspiração à ação" e contou com apresentações de trabalhos, oficinas e conferências sobre a prática docente da Educação Física nas escolas.
O documento analisa os hábitos de consumo de mídia dos usuários brasileiros de internet. Mostra que a internet é a mídia mais consumida semanalmente, com 42% dos usuários navegando por vários dispositivos por pelo menos 2 horas por dia. A atividade online preferida com 15 minutos livres é navegar na web para 62% dos entrevistados. Além disso, a internet é considerada muito importante para 82% dos usuários e é a mídia mais utilizada em casa.
O documento apresenta uma lista de palavras-chave relacionadas a uma pessoa chamada Sofia Rafael e à escola. Em seguida, lista palavras sobre transformação, aprendizagem e competências. Por fim, apresenta os nomes e locais de seis componentes do projeto Gestar II.
Norton har lansert en helt ny slipeskive med hurtigere avvirkning og bedre komfort for brukeren.
Den nye slipeskiven har betegnelsen Quantum3 og har markedets beste avvirkning på kortest tid samtidig som den gir færre vibrasjoner i følge produsenten.
El documento resume la influencia y adaptaciones de la obra maestra de Boccaccio "El Decamerón". Se destaca que estableció un modelo literario imitado por escritores renacentistas y dio lugar al género de la novela cortesana. También ha inspirado obras pictóricas, musicales, teatrales y películas que recrean sus cuentos humorísticos y eróticos, como la famosa adaptación de Pier Paolo Pasolini.
No terceiro trimestre de 2014, a Kepler Weber obteve resultados recordes com crescimento de 52,4% na receita líquida para R$ 254,3 milhões. O lucro líquido teve um aumento de 72,7% para R$ 34,2 milhões e o EBITDA cresceu 63,3% para R$ 58,4 milhões. A dívida líquida da empresa reduziu R$ 114,3 milhões em relação ao final de 2013.
Este documento apresenta um volume da Coleção Explorando o Ensino dedicado à disciplina de Sociologia no ensino médio. O volume está dividido em duas partes, sendo a primeira sobre o contexto histórico e pedagógico do ensino de Sociologia no Brasil e a segunda sobre temas básicos das Ciências Sociais.
O documento discute como o estágio é concebido no curso de Física da UFAL. O estágio é visto como um espaço de aprendizagem prática que ajuda na profissionalização do aluno. Ele deve ser planejado de forma crítica e sistemática. O documento também fornece uma linha do tempo da educação brasileira e do papel do professor, discute tendências pedagógicas e apresenta os objetivos e metodologia da disciplina estágio supervisionado em Física.
O artigo discute os desafios da formação de professores de Educação Física para a Educação Básica no Brasil. Aponta que os cursos de licenciatura vêm enfrentando queda no número de matrículas e que há um distanciamento percebido entre a formação e a realidade das escolas. Defende que os modelos de formação precisam ser repensados para melhor preparar os professores para as demandas atuais, como a capacidade de lidar com dilemas cotidianos nas escolas.
As pesquisas acadêmicas sobre o ensino da evolução biológica no Brasil investigaram principalmente dissertações, teses, artigos de encontros científicos. Estas pesquisas mostraram que o tema recebeu muita atenção ao longo do tempo, privilegiando o ensino médio e abordagens conceituais. No entanto, recursos didáticos e fatores como visões religiosas ainda representam desafios para seu ensino.
Educação física escolar e as relações raciais e de gênero uma relação possívelHenrique Galvao
1) O documento discute as relações de gênero e raça na Educação Física escolar, destacando a importância de se considerar essas categorias de forma interseccional.
2) Vários estudos são citados que analisam como essas relações são reforçadas nas aulas de Educação Física e a necessidade de se promover uma abordagem mais igualitária.
3) Há poucos estudos que analisam conjuntamente gênero e raça nessa área, sendo necessário mais pesquisas que considerem como ess
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino de Ciências Naturais no terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental (5a a 8a séries). Ele define os objetivos gerais da disciplina, os conteúdos que devem ser abordados organizados em eixos temáticos, e as diretrizes para a aprendizagem e avaliação. O documento visa orientar as escolas e professores sobre o ensino de Ciências Naturais nestas séries visando a formação cidadã e o desenvolvimento de competências
O documento descreve a evolução do ensino de geografia no Brasil de 1549 a 1960, dividido em três períodos. O primeiro período até 1920 focou em iniciativas antes da universidade, como os trabalhos de cronistas e cientistas. Em 1832, a geografia entrou no currículo escolar. De 1920-1960, a geografia se desenvolveu nas universidades e escolas, influenciada pelo movimento Escola Nova.
Educação física na educação infantil go tanisharytha
O documento discute a educação física na educação infantil e apresenta 3 tópicos principais: 1) A necessidade de definir a identidade acadêmica da Educação Física e sua relação com a educação física escolar. 2) A distinção entre atividade física e educação física na educação infantil e a importância de um projeto pedagógico. 3) A influência da concepção de criança e desenvolvimento infantil no projeto pedagógico da educação física.
O documento discute a importância da educação em ciências no ensino pré-escolar e nos primeiros anos do ensino básico. Defende que as crianças devem ser expostas a conceitos e fenômenos científicos de forma lúdica para despertar sua curiosidade e compreensão do mundo natural. Também argumenta que atividades experimentais ajudam no desenvolvimento de conceitos científicos elementares e na capacidade de pensamento científico desde cedo.
Este artigo discute duas metodologias de ensino de ciências: 1) Atividades experimentais, que podem ser realizadas na sala de aula ou em outros espaços para auxiliar na construção do conhecimento científico de forma significativa. 2) Uso da história e filosofia da ciência no ensino, que fornecem subsídios para a elaboração de unidades didáticas. O artigo defende que essas metodologias contribuem para a melhoria do processo de ensino-aprendizagem em diversas áreas da ciência.
O documento descreve o modelo de grupo escolar implementado no Brasil no final do século XIX como uma escola primária moderna com edifícios, livros didáticos e professores qualificados. Logo, vários estados implementaram esse modelo com o objetivo de construir uma nação civilizada através da educação universal. No entanto, a frequência irregular dos alunos das camadas mais pobres foi um problema, e os grupos escolares foram gradualmente substituídos pelo sistema de ensino de 1o grau a partir da década de 1970.
O documento discute o ensino de Ciências Naturais no 4o ciclo, propondo objetivos, eixos temáticos e metodologias de ensino. Os principais eixos são: 1) Terra e Universo, 2) Vida e Ambiente, 3) Ser Humano e Saúde, e 4) Tecnologia e Sociedade. O documento enfatiza a importância de abordagens investigativas e do trabalho em grupo para promover o raciocínio crítico dos estudantes.
Este documento apresenta um breve resumo do histórico do ensino de Ciências Naturais no Brasil, desde sua introdução apenas nas últimas séries do antigo curso ginasial até se tornar obrigatório nas oito séries do ensino fundamental a partir de 1971. Inicialmente o ensino era tradicional e expositivo, valorizando a transmissão de conteúdos. Posteriormente passou-se a dar mais ênfase às atividades práticas e à participação ativa dos alunos, influenciado pela Escola Nova.
Este documento apresenta um plano de aula de ginástica geral olímpica para alunos de licenciatura em educação física. Ele discute aspectos a serem considerados no planejamento de aulas como relevância social, características dos alunos e da área. Também apresenta eixos temáticos, conteúdos, blocos de conteúdo, exemplos de planos de aula e estrutura de aulas em circuito e curva de esforço.
Considerações sobre a área de ciências naturaisfamiliaestagio
O documento discute considerações sobre a área de Ciências Naturais no ensino. Aborda a concepção da área, do ensino e da estrutura da área, incluindo blocos temáticos e perspectivas de abordagem dos conteúdos. Também discute princípios didáticos e critérios de seleção de conteúdos em Ciências Naturais.
O documento descreve o programa do 12o Seminário de Educação Física Escolar realizado pela Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo. O seminário teve como tema "A prática docente da Educação Física Escolar: da inspiração à ação" e contou com apresentações de trabalhos, oficinas e conferências sobre a prática docente da Educação Física nas escolas.
O documento analisa os hábitos de consumo de mídia dos usuários brasileiros de internet. Mostra que a internet é a mídia mais consumida semanalmente, com 42% dos usuários navegando por vários dispositivos por pelo menos 2 horas por dia. A atividade online preferida com 15 minutos livres é navegar na web para 62% dos entrevistados. Além disso, a internet é considerada muito importante para 82% dos usuários e é a mídia mais utilizada em casa.
O documento apresenta uma lista de palavras-chave relacionadas a uma pessoa chamada Sofia Rafael e à escola. Em seguida, lista palavras sobre transformação, aprendizagem e competências. Por fim, apresenta os nomes e locais de seis componentes do projeto Gestar II.
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El documento resume la influencia y adaptaciones de la obra maestra de Boccaccio "El Decamerón". Se destaca que estableció un modelo literario imitado por escritores renacentistas y dio lugar al género de la novela cortesana. También ha inspirado obras pictóricas, musicales, teatrales y películas que recrean sus cuentos humorísticos y eróticos, como la famosa adaptación de Pier Paolo Pasolini.
No terceiro trimestre de 2014, a Kepler Weber obteve resultados recordes com crescimento de 52,4% na receita líquida para R$ 254,3 milhões. O lucro líquido teve um aumento de 72,7% para R$ 34,2 milhões e o EBITDA cresceu 63,3% para R$ 58,4 milhões. A dívida líquida da empresa reduziu R$ 114,3 milhões em relação ao final de 2013.
O documento descreve a alma humana como uma estrela criada para a luz e o bem, não para o mal ou degradação. O corpo é um santuário para expressar amor e luz, enquanto a mente deve ser direcionada para criações superiores. O propósito da vida é se libertar do animalesco e progredir em direção à perfeição espiritual, não à estagnação ou trevas.
O documento discute o destino do lixo do município de Dianópolis no Tocantins. O lixo é coletado em alguns setores da cidade diariamente e em outros 2-3 vezes por semana e levado para um lixão a 12km da cidade. O texto também explica a diferença entre lixão e aterro sanitário e destaca a importância da coleta seletiva e da logística reversa para reduzir o impacto do lixo no meio ambiente.
O documento fornece dicas para agradar um homem, incluindo: elogiar sua aparência e conquistas, confiar e apoiar em suas iniciativas, cuidar de suas necessidades físicas e emocionais, e manter a paixão no relacionamento.
El documento presenta información sobre cuatro artistas andaluces: Antonio Banderas, Camarón de la Isla, Carmen Sevilla y Carlos Cano. Resume la biografía y carrera de cada uno, incluyendo detalles como los lugares y fechas de nacimiento, películas importantes, discos destacados y circunstancias de la muerte para dos de ellos.
O documento discute características e adjetivos. Ele apresenta uma história sobre dois candidatos, Paulo e Marlise, e as características discutidas por David e Jonas. Em seguida, explica o que são adjetivos e como eles modificam substantivos, fornecendo exemplos em português e inglês. Por fim, inclui exercícios para identificar e usar adjetivos corretamente.
O documento resume o significado bíblico da fé de acordo com Hebreus 11:1. A fé é definida como a certeza das coisas que se esperam e a convicção dos fatos que não se vêem. A certeza dá uma garantia e visão clara do objetivo, enquanto a convicção traz um desejo ardente e paixão no coração. Exemplos bíblicos mostram como a fé permitiu que figuras como Abraão, Gideão e Sansão alcançassem grandes feitos.
Este documento presenta dos listas de las siete maravillas del mundo. La primera lista, votada por estudiantes de primaria, incluye las Pirámides de Egipto, el Taj Mahal, el Gran Cañón de Colorado, el Canal de Panamá, el Edificio Empire State, la Basílica de San Pedro y la Gran Muralla China. Sin embargo, una niña propuso una lista alternativa enfocada en las capacidades humanas fundamentales de ver, oír, tocar, probar, sentir, reír y amar.
Este documento descreve os tipos e propriedades dos espelhos esféricos. Apresenta os elementos geométricos que caracterizam espelhos côncavos e convexos, como centro de curvatura, raio de curvatura e foco principal. Também explica como esses espelhos formam imagens reais ou virtuais, invertidas ou direitas, maiores ou menores que o objeto, dependendo de sua distância em relação aos elementos do espelho.
Este documento fornece regras gerais para a formação do plural em inglês, incluindo: acrescentar "s" para a maioria das palavras, acrescentar "es" para palavras terminadas em "s", "x", "z", e mudar "y" para "i" e acrescentar "es" em alguns casos. Também lista algumas exceções irregulares como "men", "children", e explica que alguns substantivos mantêm a mesma forma no singular e plural.
El documento presenta una introducción a la historia del ecodiseño. Explica que actualmente existe una crisis global económica, medioambiental y social, pero que cada problema también presenta oportunidades para encontrar soluciones como el comercio justo, los humedales construidos y las fábricas recuperadas. Además, resume algunos hitos clave en la evolución del ecodiseño a nivel internacional desde 1973 hasta la actualidad.
El resumen describe un encuentro deportivo entre tres centros educativos en el que participaron alumnos en varias pruebas atléticas como carreras de 50m, relevos 4x4 y lanzamiento de peso. El CEIP Ciudad de Belda ganó en las categorías de 1500m masculino y lanzamiento de peso femenino y masculino, mientras que el equipo femenino de relevos 4x4 del CEIP San Juan Bautista ganó y todas las integrantes subieron al podio.
El documento presenta los resultados de ventas y cobros de viviendas para Ecovivienda en 2008, así como los planes de ventas, estrategia comercial y necesidades para el primer trimestre de 2009. Se detallan los programas de ventas por región, y se proponen acciones como maratones de prospección, apertura de empresas y eventos para impulsar las ventas en el periodo. También incluye estados financieros de 2008 y presupuestos de publicidad para 2009.
Aula a constituição da disciplina escolar ciênciasLeonardo Kaplan
O documento discute a evolução histórica da disciplina escolar Ciências no Brasil e no exterior, desde a década de 1930. Apresenta como a disciplina surgiu com foco em aspectos utilitários, depois migrou para uma abordagem mais acadêmica nas décadas de 1960 e 1970, e recentemente passou a enfatizar também a formação para a cidadania.
Este documento apresenta uma retrospectiva histórica da Didática como disciplina no Brasil, dividida em duas partes principais: (1) dos primórdios até 1930, quando não fazia parte dos cursos de formação de professores; (2) a partir de 1930, quando passou a ser incluída nos cursos superiores. Aborda os contextos sócio-econômicos e educacionais de cada período, assim como as diferentes abordagens da Didática ao longo do tempo, desde uma visão mais tradicional até enfoques mais renovados e técnicos.
Este documento apresenta uma retrospectiva histórica da Didática no Brasil, dividida em duas partes principais: (1) dos jesuítas até 1930, quando a Didática ainda não era uma disciplina nos cursos de formação de professores; (2) a partir de 1930, quando a Didática passou a ser incluída nos cursos de formação. A primeira parte descreve a educação no período colonial e imperial, dominada pela pedagogia tradicional dos jesuítas. A segunda parte analisa o desenvolvimento da Didática a partir da década de 1930, sob a influ
O documento descreve a evolução do ensino de ciências nas escolas brasileiras ao longo das décadas de 1950 a 1980. No período de 1950-1960, os países começaram a investir mais em educação em vez de indústrias bélicas e o Brasil adotou métodos ativos de ensino com laboratórios. Nas décadas de 1980, o Brasil passou por crise econômica e adotou ensino construtivista ligado à sociedade em vez de apenas informação. A proposta CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade
Este documento apresenta uma tese de doutorado que analisa a construção do debate acadêmico da Educação Física brasileira na década de 1980. O autor realiza uma etnografia do pensamento acadêmico da área durante esse período, quando houve uma proliferação de discursos científicos. Ele entrevista os principais autores e atores desse debate para compreender como suas abordagens contribuíram para a formação de uma comunidade científica da Educação Física no Brasil.
O documento discute a importância da História da Ciência na formação de professores de ciências. Argumenta-se que o conhecimento histórico dos conceitos científicos permite aos professores ensiná-los de forma contextualizada e coerente, evitando dogmatismos. No entanto, a maioria dos cursos de formação prioriza as disciplinas científicas em detrimento das pedagógicas e históricas. Isso forma professores mais como técnicos do que como educadores reflexivos.
A relação entre religião e ciência na trajetória profissional ja lidosergio_chumbinho
Este documento discute a relação entre educação religiosa e educação científica na trajetória de alunos protestantes de ciências biológicas. Analisa como estes alunos administram a convivência entre conhecimento científico e religioso, mapeando suas concepções de natureza. Mostra que reagem de diferentes formas ao discurso científico, desde recusa até síntese dos conhecimentos. Discute a necessidade de investigar como professores interpretam a ciência e como isso afeta o ensino.
1. O documento descreve o Projeto de Ensino de Física (PEF) desenvolvido no Instituto de Física da USP na década de 1970 com o objetivo de produzir materiais didáticos para o ensino de física no ensino médio brasileiro.
2. O PEF foi criado após debates sobre a necessidade de se desenvolver projetos nacionais de ensino de ciências no Brasil, já que projetos estrangeiros como o PSSC não se adaptavam bem à realidade brasileira.
3. O PEF produziu
A EDUCAÇÃO FÍSICA E EDUCAÇÃO DO CORPO NO COLÉGIO SALESIANO NOSSA SENHORA DA V...gepef
Este documento discute a educação do corpo no Colégio Salesiano Nossa Senhora da Vitória entre 1943-1969. Analisa como a educação física contribuiu para o processo de educação do corpo na escola, que seguiu os princípios da educação salesiana voltada para a formação da elite capixaba. Explora como os ideais de higienismo e formação moral influenciaram a abordagem da educação física no período.
Este documento faz uma revisão histórica das propostas de reforma do ensino de Ciências nos últimos 50 anos no Brasil. Analisa como as reformas evoluíram desde sua elaboração até sua implementação nas salas de aula, ilustrando como fatores políticos, econômicos e sociais influenciaram as mudanças nas políticas educacionais e no ensino das Ciências ao longo do tempo.
Emergencia da Disciplina Escolar BiologiaSued Oliveira
[1] O documento discute a emergência da disciplina escolar Biologia e como ela foi influenciada por fatores históricos e sociais.
[2] Processos como a busca por status acadêmico e a divulgação da teoria da evolução contribuíram para a configuração da Biologia como disciplina escolar e aumento de seu prestígio.
[3] Estudos históricos mostram que as disciplinas escolares não derivam exclusivamente das ciências, mas também são mediadas por contextos sociais e disputas entre comunidades acadê
AS DÉCADAS 1940 E 1960 MARCANDO A EDUCAÇÃO DO CORPO E DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO ...gepef
Este documento descreve uma pesquisa sobre a educação física e educação do corpo no Colégio Salesiano Nossa Senhora da Vitória entre 1943 e 1963. A pesquisa utilizará análises documentais, entrevistas e revisão bibliográfica para investigar como a educação física atendeu à elite dominante nesse período sob a ótica da educação católica. A pesquisa pode contribuir para entender como a educação física produziu corpos na população capixaba e a educação escolar voltada para a elite no Espírito S
A educação do corpo no colegio salesiano nossa senhora da vitoria 1943-1969gepef
Este documento discute a educação do corpo no Colégio Salesiano Nossa Senhora da Vitória entre 1943-1969, investigando como a educação física contribuiu para a formação da elite capixaba. A educação física focava no desenvolvimento moral e cristão dos alunos da elite, preparando-os para liderar a sociedade. As atividades incluíam exercícios, ginástica, jogos e esportes como natação e futebol.
Este documento apresenta uma retrospectiva histórica da Didática no Brasil, dividida em cinco períodos: 1) dos jesuítas até 1930, quando a Didática era entendida como conjunto de regras prescritivas; 2) de 1930 a 1945, quando a Didática tradicional precisava ser renovada; 3) de 1945 a 1960, com o predomínio das ideias da Pedagogia Nova; 4) pós-1964, quando a Didática se descaminhou; e 5) a década de 1980, momento atual da Didática. Além disso, discute temas como prática
1) O documento descreve a origem e desenvolvimento da pesquisa educacional no Brasil desde os anos 1930, destacando a transição da pesquisa em institutos governamentais para a universidades a partir dos anos 1970 com a criação de programas de pós-graduação.
2) A pesquisa em ensino de ciências emergiu na década de 1960 influenciada por movimentos de renovação no ensino de ciências no exterior, e iniciativas como o IBECC e a FUNBEC contribuíram para a formação de grupos de pesquisa nessa área.
O documento discute a Escola Nova, um movimento educacional que propunha uma nova abordagem para a educação das crianças. A Escola Nova tinha seus fundamentos na biologia e psicologia e visava renovar a mentalidade dos educadores. Algumas características incluíam métodos ativos, adaptação do ensino ao desenvolvimento individual e testes em vez de provas tradicionais. A Escola Nova chegou ao Brasil na década de 1920 e influenciou reformas educacionais, embora tenha havido divergências entre grupos liberais e cat
História e Filosofia das Ciências no Ensino da BiologiaSónia Neves
Neste trabalho, buscamos evidenciar a concepção de História da Biologia que é veiculada nos livros didáticos. Para tanto, analisamos três coleções de livros de Biologia destinados ao Ensino Médio, e alguns livros universitários usados em cursos de formação de professores. Ao analisar este material curricular foi possível observar que a história apresentada é desvinculada do contexto cultural de cada período histórico, o que pode levar o aluno a construir uma falsa representação da ciência e do fazer científico.
1) O documento discute o papel dos espaços não-formais de educação, como museus e parques, na produção de guias didáticos por licenciandos em Biologia.
2) Esses guias auxiliam os licenciandos a perceber como conceitos da graduação estão presentes nesses espaços e a sua potencialidade para o ensino básico.
3) Os guias produzidos abordam ecologia e diversidade biológica e fornecem informações sobre história, exposições e acervo das instituições para professores.
A Companhia de Jesus veio para o Brasil no século 16 para evangelizar os indígenas e garantir a formação de novos católicos. Ao longo dos séculos, a educação foi se tornando direito de todos e obrigação do Estado, com suas diretrizes asseguradas na Constituição, embora o acesso dos mais pobres sempre tenha enfrentado dificuldades. Construir uma escola democrática e de qualidade permanece um desafio.
O documento descreve a evolução histórica da Didática no Brasil de 1549 a 1980, desde os primórdios com os jesuítas até se tornar uma disciplina nos cursos de formação de professores. A Didática foi inicialmente influenciada pelos jesuítas e seu foco na catequese, depois passou por diferentes abordagens ao longo dos séculos com ênfase variando entre aspectos práticos e teóricos. Após 1930, a Didática emergiu como disciplina nos cursos de formação de professores, mas seu enfoque mudou con
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Memoriasdocentes.giseleshaw
1. MEMÓRIAS DOCENTES DO ENSINO DE CIÊNCIAS NO GINÁSIO
SAGRADO CORAÇÃO DE SENHOR DO BONFIM, BAHIA (1944-1976)
Gisele Lemos Shaw
UNIVASF
gisele.shaw@univasf.edu.br
Resumo
A historiografia aponta para algumas transformações no ensino de ciências no Brasil
decorrentes dos avanços científicos e tecnológicos na segunda metade do século XX. O
período compreendido entre 1944-1976 foi marcado pelas tentativas de renovação do
ensino de ciências, identificado como movimento de modernização do ensino no Brasil.
Este trabalho resulta da análise preliminar de fragmentos de relatos orais de professores
de ciências que vivenciaram algumas transformações decorrentes deste movimento no
Ginásio Sagrado Coração, instituição escolar do município de Senhor do Bonfim-Bahia.
Quais as mudanças nas práticas pedagógicas docentes? Quais recursos educacionais
eram utilizados pelos professores de ciências? Como o professor de ciências utilizava o
livro didático? Estas questões serão respondidas no trabalho de modo a contribuir com a
história da educação na Bahia.
Palavras-Chave: Práticas Pedagógicas. Modernização do Ensino. Ensino de Ciências.
1. Introdução
O período compreendido entre as décadas de 1944 e 1976 foi muito significativo para o
ensino de ciências no Brasil. Muitas idéias foram disseminadas naquela época, o que
esteve relacionado às transformações de cunho sócio-político e econômico no nosso
país. A sociedade brasileira foi marcada principalmente pela segunda guerra mundial,
pelo movimento de industrialização e modernização da sociedade e pelas idéias norte-
americanas que invadiram nosso país no âmbito educacional.
Krasilchick (1987) aponta que após a Segunda Guerra Mundial o Brasil, assim como
outros países, foi muito atingido “vivia-se uma fase de industrialização e movimentação
política resultante da luta contra governos ditatoriais”. O ensino ginasial nesse período
foi voltado para o ingresso ao ensino superior, foram utilizadas metodologias segundo
moldes tradicionais1, o ensino foi baseado na exposição oral, no uso do livro didático e
na memorização de conteúdos didáticos. Krasilchick (1987) apontou que a expansão do
conhecimento científico não havia sido incorporada pelos currículos escolares ainda que
2. fosse discutida a necessidade de formação de profissionais que contribuíssem ao
desenvolvimento científico e tecnológico e à implantação de metodologias ativas nas
escolas, que valorizassem o “aprender a fazer”.
De modo a atender as necessidades de mudanças no ensino de ciências foi
institucionalizado no Brasil um movimento em prol da melhoria do ensino de ciências e
foi organizado o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (IBECC) em São
Paulo em vista da reformulação do currículo de ciências das escolas, para atualização
dos conteúdos e preparação de material a ser utilizado em laboratórios.
(KRASILCHICK, 1987, p. 8)
Na década de 1960, com a Guerra Fria e a vitória dos Estados Unidos2 o método
científico passou a ser valorizado também no ensino de ciências, Krasilchick (1987, p.
10) afirmou que “embora o método científico fosse mencionado freqüentemente nos
programas das disciplinas, foi após o surgimento dos projetos curriculares (...) que esse
objetivo do ensino passou a ter preponderância”. Logo projetos curriculares foram
organizados com vistas à formação de currículos de ciências que preparassem os jovens
para o uso do método científico.
Ainda na década de 1960 foram fundados os centros de ciências com objetivo de dar
suporte à constituição desse novo currículo de ciências:
A avaliação realizada durante o ano letivo, quando os dados e informações
eram coletados pra orientar as reformulações dos livros, demonstrou que os
núcleos provisórios de profissionais não propiciavam a continuidade
necessária ao trabalho. Isso implicava a criação de organizações permanentes
que centralizassem a produção, aplicação e revisão de materiais. (Krasilchick,
1987, p. 11)
É interessante lembrar que no ano de 1961 foi instituída a Lei de Diretrizes e Bases da
educação Nacional – LDB nº 4024 de 21 de dezembro, que preconizou a reforma no
currículo de ciências, introduzindo a disciplina ciências desde a primeira série ginasial e
aumentando a carga horária de disciplinas como física, química e biologia. A década de
1970, de acordo com Krasilchick (1987) foi marcada pela criação da LDB nº 5692/71
3. que implementou o ensino profissional a nível da escola secundária. O ensino de
ciências foi fortemente afetado nesse período:
Paralelamente foi se estabelecendo uma posição controvertida entre o espírito
da lei, que era formar o trabalhador, ajustado a um sistema de produção
massificador, e o objetivo explícito do ensino de ciências, aceito
consensualmente como sendo o de desenvolver a capacidade de pensar lógica
e criticamente. (KRASILCHIK, 1987, p.19)
Nesse período o governo federal criou o PREMEN – Programa de expansão e Melhoria
do Ensino, através do qual patrocinou vários projetos de centros de ciências e
universidades3.
Assim, na metade do século XX em vista das pressões internacionais de
desenvolvimento industrial e do próprio desenvolvimento brasileiro foram difundidas
idéias estrangeiras, principalmente norte-americanas, que apontavam para uma reforma
no sistema educacional brasileiro. Esse movimento visava à modernização do ensino no
Brasil, principalmente na área das ciências.
Este presente trabalho objetiva apresentar uma análise parcial de relatos de uma
professora de ciências e de um professor primário que lecionaram no Ginásio Sagrado
Coração - GSC, instituição escolar do município de Senhor do Bonfim, durante o
período de 1944-1970 e no Colégio Estadual Senhor do Bonfim após esse período, até
1976, de modo perceber se houveram mudanças na cultura escolar para o ensino de
ciências.
2. O Ginásio Sagrado Coração
O Ginásio Sagrado Coração (GSC), popularmente conhecido como Colégio Marista,
porque mantido por padres da ordem marista4, foi inaugurado em 1944. Seu prédio
passou por diversas reformas até que foi vendido ao Governo do Estado da Bahia em
1970, quando se tornou sede do Colégio Estadual Senhor do Bonfim.
As informações seguintes deste tópico foram obtidas em entrevista com o professor
Aloysio Santos, ex-aluno e primeiro professor leigo do GSC 5.
4. O fundador e primeiro diretor do GSC foi o Irmão João Xavier Court que fundou a
instituição escolar inicialmente num prédio provisório e posteriormente numa
construção pertencentes aos padres maristas, numa enorme área no interior de uma
grande chácara da ordem - um dos bairros do município de Senhor do Bonfim, o
Colégio Marista, foi fundado sobre terras que faziam parte da chácara dos irmãos que
foram vendidas ao Estado da Bahia e posteriormente loteadas.
O GSC transformou o município de Senhor do Bonfim, na época da sua fundação, num
importante pólo educacional, já que recebia alunos de várias cidades tais como Mundo
Novo, Piritiba, Caen, Morro do Chapéu, Saúde, Curaçá, América Dourada, campo
Formoso, Pindobaçu, Jacobina, Irecê, Sento Sé, Pilão Arcado, Itinga, Caldeirão Grande,
Barra, Itiúba, Xique-xique, Miguel Calmon, Santaluz, Monte Santo, Caldas de Cipó e
inclusive Salvador.
No período de fundação do GSC no município de Senhor do Bonfim os padres maristas
possuíam 800 colégios espalhados pelo mundo sendo que 80 deles se encontravam no
Brasil e que na Bahia existiam dois: o Colégio Nossa Senhora da Vitória, na cidade de
Salvador e o GSC em Senhor do Bonfim.
3. Fontes
Este trabalho em questão foi desenvolvido a partir da análise parcial de entrevista com a
senhora Ieda Carvalho, professora de ciências que trabalhou no GSC durante as décadas
de 1950 e 1960 e do professor Aloysio Santos, ex-aluno do GSC no início da década de
1950 e primeiro professor leigo que lecionou na educação primária em nível de terceira
série entre 1955 e 1956. A professora Ieda Carvalho ainda lecionou no Colégio Estadual
Senhor do Bonfim na década de 1970, no prédio onde funcionou o GSC. Os dois
entrevistados foram selecionados devido a sua vivência como alunos e/ou professores
do GSC no período em questão neste trabalho.
A professora Ieda Carvalho foi aluna do Centro Educacional Nossa Senhora do
Santíssimo Sacramento, instituição escolar de caráter religioso, assim como o GSC além
5. de ter trabalhado como professora de ciências no GSC e de biologia no Colégio
Estadual Senhor do Bonfim. A professora Ieda cursou uma licenciatura curta em
ciências/matemática na Universidade Federal da Bahia – UFBA no início da década de
1970.
O professor Aloysio Santos foi aluno do GSC entre os anos de 1951 e 1954 e passou a
lecionar na mesma instituição em 1955. Formado em Ciências Sociais pela UFBA foi o
primeiro professor leigo do GSC.
Ao relatar acerca das práticas pedagógicas docentes durante as décadas de 1960-1970 a
professora Ieda manifestou que percebeu mudanças no decorrer das duas décadas:
Acho que isso é muito em função do professor. O professor quando quer ele
sempre está buscando alguma coisa extra-classe. Na época nos trabalhávamos
muito com o livro didático e muito pouco saíamos dele. Na época de 70 é que
a gente começou a fazer cursos, a gente começou a descobrir uma outra
maneira de trabalhar com ciências, que não era a anterior. E aí começamos a
fazer trabalhos experimentais , é...trabalhar em laboratórios, coisa que a gente
só via muito pouco, muito pouco mesmo. E o ensino começou a mudar e
inclusive nós fizemos parte de um projeto da EDART, que a gente aplicou,
que era um projeto maravilhoso, a quem fale das fontes dos Estados Unidos,
mas na verdade esse projeto era originário dos Estados Unidos mas ele teve
uma repercussão muito grande na época, no ensino e a EDART dava assim
muito substrato pra gente trabalhar e eu acho que tirei muita coisa boa de
todo esse trabalho.
A professora Ieda enfatizou o quanto o projeto da EDART oportunizou uma mudança
nas práticas pedagógicas docentes. Anteriormente a implantação desse projeto o ensino
era realizado com base nas aulas expositivas e no livro didático, essa proposta
oportunizou o olhar a novas perspectivas de ensino-aprendizagem em ciências.
O aluno gostava porque era um trabalho ativo onde ele participava,
participava com a equipe. Havia também essa dificuldade de adaptação
porque enquanto em outras matérias ele trabalhava na sala de aula
tradicional, esse saía um pouco então levava também um pouco de desordem,
porque o aluno quando vê uma facilidade dessas, era..., de repente você via
mercúrio correndo pelo chão, você ficava louca porque (risos) mercúrio uma
coisa tão cara! E isso acontecia, mas por força dessa adaptação. Depois eram,
eram adolescente, meninos de quinta série, então em pleno doze, treze anos,
quatorze, então imagine o que é uma sala grande com cinqüenta alunos e
você trabalhar com esse material, era uma coisa assim... Um pouco difícil,
mas acontecia e foi... Nós tivemos muito resultado com isso. De pessoas que
depois de formadas ainda procuram a gente pra falar sobre o assunto que
gostou muito, que marcou a vida, tal e isso é uma coisa gratificante para o
professor, saber que marcou um pouco a vida do aluno.
6. É interessante perceber o efeito produzido por uma prática pedagógica diferenciada no
cotidiano escolar. De acordo com o relato da professora as aulas de ciências
incomodavam no sentido de trazer ao espaço escolar uma perspectiva pedagógica que
não se identificava com a proposta operacionalizada na instituição: “Com certeza, com
certeza, mas isso causava um certo transtorno com as aulas dos outros professores – é
um choque um trabalhar desse jeito um trabalhar de outro”. No modelo proposto pelo
projeto da EDART foi dado aos alunos um papel ativo no processo de aquisição do
conhecimento, eles participavam da realização da experiência e a discutia com os
colegas de equipe.
O professor Aloysio comentou acerca da metodologia utilizada na década de 1950,
quando foi professor do GSC, o que ratifica o que foi citado pela Ieda antes da década
de setenta: “O que eu tenho a dizer é que era um colégio de origem francesa e que
adotava métodos tradicionais, era a chamada educação bancária de Paulo Freire, então
era o professor falando em cima de um estrado e os alunos ouvindo”.
O depoimento da professora Ieda nos deu indícios de que possa ter havido influências
de idéias estatudinenses na educação após a década de 1970.
Olha essas mudanças eu fui perceber a partir de 70, mas elas, como eu
chamei atenção, não foram originarias da França. Eu me recordo nos
começamos a trabalhar com os livros da EDART, esses mudaram
completamente a cabeça dos alunos da época porque faziam raciocinar, não
era nada de pergunta nem resposta, eram colocações que eram feitas, o aluno
tinha que raciocinar para responder dentro daquilo e não era uma pergunta
direta, era uma pergunta que exigia experimentação, exigia observação,
exigia enfim, todo um processo científico pra que eles se integrassem.
A história da educação no Brasil aponta acordos entre os Estados Unidos e o Brasil em
prol do desenvolvimento do ensino no nosso país6. Segundo Ilma Passos Veiga:
Por força de um convênio celebrado entre o MEC/Governo de Minas Gerais
– Missão de operações dos Estados Unidos (PONTO IV) criou-se o PABAEE
(Programa Americano Brasileiro de Auxílio ao Ensino Elementar), voltado
para o aperfeiçoamento de professores do Curso Normal. Nesses cursos,
começaram a ser introduzidos os princípios de uma tecnologia educacional
importada dos Estados Unidos. (VEIGA, 1996, p. 33)
7. Acerca das limitações encontradas na escola para a implementação do projeto da
EDART a professora Ieda citou: “Ué as dificuldades são sempre grandes, porque você
tem a limitação da própria programação da escola que você trabalha. Então tem que
mudar certas coisas pra que isso aconteça”.
Além da dificuldade de adaptação da escola ao projeto em termos de organização do
horário e dos próprios colegas de trabalho pela convivência com um trabalho
diferenciado uma das maiores dificuldades encontradas para a implementação das novas
práticas pedagógicas propostas pelo projeto da EDART estavam relacionadas à grande
quantidade de alunos para a realização das atividades práticas.
As limitações quanto a você se adequar ao colégio e o colégio a você porque
você modifica as coisas. Por exemplo, esse trabalho que a gente fez, era um
trabalho experimental onde a gente só devia trabalhar com vinte crianças,
com vinte pessoas na sala, que senão você não tem condições de acompanhar
tudo. Imagine adolescentes em plena efervescência, trabalhando em conjunto
e misturando coisa e aquela agitação do adolescente, que é natural, cinqüenta
alunos na sala de aula, que é que cê pode fazer?Você não produz! Cê não tem
como dá atenção a todo mundo.
Como solução à grande quantidade de alunos para a consecução de atividades práticas a
administração do GSC passou a dividir as turmas, porém não foram oferecidas
atividades paralelas para a turma que não estava participando da aula, o que inviabilizou
o intento:
A segunda dificuldade estava exatamente em você conseguir que o currículo
do colégio pudesse dividir – enquanto 20 alunos estavam na sala de aula os
outros deveriam estar fazendo uma outra coisa, ou educação física ou
qualquer coisa, contanto que não estivessem os cinqüenta na sala de aula. E a
gente não conseguiu isso, resultado é que a gente não teve o proveito
esperava ter.
Ela enfatizou que o projeto da EDART forneceu capacitação docente através de um
curso de licenciatura curta em ciências/matemática pela Universidade Federal da Bahia
e destacou professores que contribuíram muito às mudanças na sua prática docente.
Judith Endraus é uma pessoa que eu tenho mais respeito porque eu
desconheço uma pessoa de maior capacidade pra ensinar as matérias
pedagógicas. Judith era uma pessoa espetacular, exigente demais, mas você
realmente saía dali com conhecimento. Por que antes eu estudava, eu
decorava as coisas, lá não, a gente praticava na sala de aula. Você sentava na
sala de aula e a equipe dava uma aula sobre determinado assunto escolhido,
8. preparado. Terminado aquele assunto a equipe fazia sua auto-avaliação, não
era o professor que avaliava, a gente fazia a auto-avaliação. Depois a turma
avaliava o nosso trabalho. Em terceiro lugar é que o professor vinha e
fechava o trabalho. Então você saía dali consciente daquele método se era
bom se não era e você entendia realmente como fazer.
Além da Judith Endraus a Ieda também citou a contribuição de outro professor à sua
formação docente a partir da capacitação na UFBA:
O outro professor me marcou em conteúdo foi Hermes Teixeira de Melo que
ainda é professor até hoje em Salvador. Hermes foi que me abriu os olhos pra
parte científica porque ele trabalhava com a gente, levava pra escola de
aplicação da UFBA, então a gente acompanhava as aulas, os meninos
reagindo na sala de aula. Então foram duas pessoas que me marcaram
profissionalmente.
O relato da professora deu indícios que o trabalho pedagógico realizado na UFBA para
formação de professores de ciências era baseado na valorização do aluno enquanto
sujeito ativo no processo de obtenção do saber e da observação e discussão como pontos
fortes à formação em ciências.
A professora Ieda destacou a década de 1970 como um momento de transformação no
ensino e confrontou esse período com década de 1950, em relação a como se dava a
aula e a como se dava a relação professor-aluno.
Eram mais expositivas...(responde sussurrando enquanto pergunto). Até final
de sessenta, quando já começou a mudar não é? A partir de meados de
sessenta a coisa foi abrindo mais com uma visão diferente no ensino, mas até
então era aquela história ex cátedra, o aluno é lá e o professor aqui, foi assim,
tinha até um estrado onde ficava a carteira do professor na parte mais alta prá
ter uma visão melhor da sala então é esse sistema que sempre predominou. A
partir daí as coisas começaram a mudar, começaram a mudar e graças a Deus
ficou melhor e houve uma fase também de dificuldades porque era uma coisa
pra mudar pra outra assim tão repentina, teve suas dificuldades e grandes,
mas aos pouquinhos as coisas vão mudando né?
A resposta da professora Ieda em relação ao ensino entre as décadas de 1950 e 1960
(quando lecionava no GSC) me deixou curiosa em saber quais mudanças eram essas
citadas acima, então a questionei acerca da utilização do livro didático nesse período.
O professor expunha aquilo no quadro, aquilo que ele queria colocar e todo
final de aula sempre tinha exercício escrito, nós levávamos pra casa, então o
turno da manhã era na escola, o turno da tarde era fazendo exercício.
Exercício de português e matemática diariamente aconteciam que de certa
9. forma ajudava muito a leitura, ajudava muito a visão do mundo, dentro
daquela limitação que o livro trazia.
Diante do exposto pela professora não percebi modificações ao lidar com o livro
didático me relação ao que se relaciona ao modelo tradicional7 de ensino-aprendizagem,
em que as tarefas são repetidas e voltadas para a memorização de informações
provindas de fontes externas ao aluno (professor, livro didático). Acerca do trabalho
com conteúdos específicos, como o estudo da célula a professora relatou:
Era tentando fazer um desenho, tentando mostrar, porque haviam esquemas
também, nos livros, mas muito pobres. Só pra você ter uma idéia havia
alunos que tinham a impressão “a Terra é redonda, eu moro dentro dela,
então como é que o avião sai?”. Então haviam essas dúvidas porque não tinha
uma coisa concreta que o aluno pudesse pensar e desse pra ele um substrato
suficiente pra que ele entendesse. Por que a gente tinha assim, a Terra é
redonda, a entrada e saída de navios eram as provas da redondeza da Terra,
mas mesmo assim ainda alunos pensavam que viviam dentro do globo, era
como se fosse uma bola oca e a gente vivesse dentro.
E acordo com a professora a metodologia utilizada para o estudo da célula seguia
parâmetros tradicionais, dado a utilização de aulas expositivas, ainda que ela tenha
ressaltado a presença de ilustrações no livro didático, o que não havia citado
anteriormente. Já que a professora Ieda citou que o método apontado não era suficiente
para que “o aluno pudesse pensar e desse pra ele um substrato suficiente pra que ele
entendesse”, perguntei acerca da postura do professor frente a isto:
Ele incentivava mais a memorizar viu? Por que na verdade não tinha coisas
assim que pudessem provar concretamente para que você tivesse a dúvida
esclarecida. Eu me recordo que tinha um globo e que esse globo rodava pra
mostrar as estações do ano, posição de eclipse, essas coisas.
Nélio Bizzo discorre que o estigma de ensinar ciências é difícil surge da dificuldade de
se trabalhar ciências na escola e que a saída para isso era a tentativa de memorização
dos conteúdos pelos alunos, o que não desmistificou o estereótipo (Bizzo, 2002, p. 10-
11).
Para ter certeza a que período histórico a professora Ieda se reportou quando citou que
costumava utilizar um globo terrestre para dar explicações acerca das estações do ano e
eclipse, a questionei se ela se referia ao período em que era professora ou aluna, a que
10. me respondeu: “Já como professora, porque no tempo de aluna eu não me lembro disso
não”.
Perguntei-lhe então se as aulas se davam no espaço sala de aula ou os momentos de
ensino-aprendizagem eram realizados noutro espaço. A resposta da professora: “Saía
muito pouco, saía mais por recreação que pela busca de conhecimento. A partir de 60 é
que a coisa foi modificando e que se foi notando que as excursões eram importantes
desde que fossem orientadas pra pesquisar isso, ver aquilo”. Percebi então que na
década de 1960 os professores já consideravam a necessidade da observação da
pesquisa, então perguntei se os professores incentivavam os alunos a pesquisar e se
estes questionavam seus professores.
Havia sim pesquisa, mas muito incipiente, ainda muito longe da necessidade,
até pela visão, até pela literatura que havia que não despertava essa vontade
de modificar. Então era uma coisa muito complicada, então é uma coisa
muito boa porque o aluno se esforçava pra fazer, então ele tinha que criar
situações, e isso é bom. Mas por outro lado ele não tinha esse campo aberto
que você pega hoje na televisão. Já viu uma aula pela televisão? É uma
maravilha, não aprende quem não quer!
Já que estávamos tratando de espaços para o ensino de ciências afirmei a professora que
havia encontrado entre os documentos oficiais do GSC um relatório elaborado pelo
inspetor Othoniel Almeida Moura em 13 de Agosto de 1951 tratando acerca da
verificação das condições do edifício onde funcionava a referida instituição escolar8 e
que este continha uma fotografia de uma sala de ciências além de uma lista de materiais
de laboratório - questionei-a então acerca da utilização desta sala de ciências para o
ensino, ao que me respondeu:
Esse material existia sim, mas mais demonstrativos, não era um material que
o aluno tinha acesso para trabalhar, como no caso que a gente trabalhou na
Sacramentinas, aí já era um material que o próprio aluno manipulava. Era
uma coisa mais para demonstração que para manuseio. A não ser nas aulas de
química quando tinha alguma experiência que o professor fazia a
demonstração,mas somente o professor, o aluno ainda não tinha acesso a esse
material, do meu conhecimento, a não ser que tenha sido anteriormente.
A sala de ciências foi um espaço utilizado para a realização de aulas práticas de
ciências. A fotografia demonstra que existiam pôsteres e miniatura do corpo humano.
11. De acordo com o relato da professora Ieda substâncias químicas foram manipuladas
nessa sala em aulas das disciplinas química e ciências.
Parte da sala de ciências do GSC - 1951
Quando questionado acerca da existência e utilização da sala de ciências o professor
Aloysio relatou que os professores primários não tinham acesso a este ambiente: “Eu
tenho uma vaga lembrança da sala de ciências, que existia uma laboratório e que os
alunos iam lá executar seus conhecimentos em práticas ali no laboratório, isso aí é a
lembrança que eu tenho né?” O que fornece indícios de que o uso deste espaço foi
restrito a alguns professores, matérias ou séries.
5. Considerações Finais
Foi aferido que o período compreendido entre as décadas de 1940 e 1970 foi marcado
pelo incentivo ao desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro, o que gerou o
investimento na área do ensino de ciências. Dentre as instituições escolares brasileiras
que participaram por mudanças no ensino de ciências foi focalizado o Ginásio Sagrado
Coração, instituição escolar do município de Senhor do Bonfim/Bahia que utilizou na
década de 1970 a proposta da EDART que trouxe ao âmbito escolar uma perspectiva
diferenciada de ensino de ciências em relação à educação de décadas anteriores. Os
relatos orais dos professores Aloysio e Ieda Carvalho contribuíram para o conhecimento
12. de alguns aspectos do ensino de ciências antes e depois da implantação do projeto da
EDART no GSC.
Algumas questões foram propostas e ser investigadas neste estudo através da análise
parcial dos relatos: “Quais as mudanças nas práticas pedagógicas docentes? Quais
recursos educacionais eram utilizados pelos professores de ciências? Como o professor
de ciências utilizava o livro didático?”
Em relação a mudanças da prática pedagógica o relato da professora Ieda sugere que a
proposta da EDART trouxe aos professores que dela participaram um novo olhar em
relação ao ensino de ciências. O projeto preconizou uma participação ativa dos alunos
no processo de aquisição dos conteúdos de ciências, foram realizados experimentos e
discussões em grupo pelos alunos o que se contrapôs às ações didáticas que até então
estavam estabelecidas, em que os experimentos eram realizados escassamente pelo
professor e a participação discente era restrita à observação. Com o desenvolvimento do
projeto na escola os alunos de ciências passaram então a manipular materiais para a
realização das experiências.
Não foi percebida nenhuma modificação nos modos de lidar com o livro didático já que
sua utilização estava restrita ao acompanhamento dos conteúdos e resolução de
atividades, porém a professora Ieda sugeriu uma melhor elaboração destes livros e que
estes fizeram parte do projeto, junto aos materiais didáticos e capacitação docente.
Presume-se eu o projeto da EDART tenha sido uma proposta vinculada a PREMEN,
mas isso ainda não está confirmado sendo importante investigar mais acerca do projeto
EDART e sua implantação em escolas baianas.
6. Referências Bibliográficas
BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. 2ª Edição, São Paulo: Editora Ática, 2000.
KRASILCHICK, Myriam . O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU,
1987.
13. LOPES, Alice Casimiro. MACEDO, Elizabeth (orgs). Currículo de Ciências em
debate. Campinas,SP: Papirus, 2004.
MIZUCAMI, Maria da Graça Nicoletti. As abordagens do processo. São Paulo: EPU,
1986.
1
Os moldes tradicionais aqui explicitados referem-se ao modelo tradicional de ensino discutido por
Mizucami em seu livro “As abordagens do processo”.
2
Vide o texto “Ensino de ciências no começo da segunda metade do século da tecnologia” de Atico
Chassot in Currículo de Ciências em debate de Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo.
3
Ver Krasilchik.
4
A ordem marista é originária da França, fundada pelo padre Marcelino José Bento Champagnat, o padre
Champagnat. De acordo com o professor Aloysio Santos, D. Henrique Golland Trindad, o segundo bispo
diocesano na época, convidou os irmãos maristas a se estabelecerem no município de Senhor do Bonfim,
onde fundaram o Ginásio Sagrado Coração.
5
SANTOS, Aloysio. Entrevista pessoal. Senhor do Bonfim, 18 de março de 2010.
6
A citação de Ilma Passos Veiga aponta um acordo celebrado entre os EUA e o Brasil como parte das “
reformas promovidas no sistema escolar brasileiro no período de 1968/1971” (Veiga, 1996,p.33).
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O modelo tradicional citado refere-se a concepção de Mizucami em relação ao às preocupações deste
tipo de modelo: “ Evidencia-se uma preocupação com a sistematização dos conhecimentos apresentados
de forma acabada. As tarefas de aprendizagem quase sempre são padronizadas, o que implica poder
recorrer-se à rotina para se conseguir a fixação de conhecimentos/conteúdos/informações” (Mizucami,
1986,p. 14).
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Este relatório encontrado ainda não foi analisado, o que será feito noutra oportunidade.