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O desejo de ter filhos faz parte da vida dos jovens e das pessoas de todos os
gêneros e orientações sexuais. Pesquisas sobre sexualidade, reprodução, gênero
e juventude têm chamado a atenção para o valor simbólico da gravidez, parti-
cularmente entre mulheres jovens. A valorização social da maternidade, grosso
modo, pode ser associada à transformação da menina em mulher, à aquisição
de determinado status social e ao cum-
primento do papel social de reprodutora.
Para as mulheres jovens, principalmente
das classes populares, a vida conjugal e a
maternidade, muitas vezes, fazem parte
do projeto de constituição de uma vida
familiar harmoniosa e feliz, capaz de for-
necer apoio e segurança. Dessa forma, o
casamento e a maternidade são centrais
em seus projetos de vida, mesmo que a
realidade à sua volta não confirme neces-
sariamente esta idealização. Tal situação
diferencia-se da perspectiva predomi-
nante de moças das classes médias, para
as quais a maternidade tende a ser adiada
em função de projetos acadêmicos e pro-
fissionais.
Pesquisas sobre
sexualidade,
reprodução,
gênero e
juventude têm
chamado a
atenção para o
valor simbólico
da gravidez,
particularmente
entre mulheres
jovens.
Maternidade, paternidade, contracepção e DST/Aids
O caso ilustrado a seguir relata uma
experiência comum entre estudantes
da rede pública de nosso país. (Caso 1)
Tereza, de 17 anos, não usava métodos
contraceptivos. Ao constatar que estava
grávida, ficou feliz. Na sua percepção,
a maternidade traria a independência
em relação à sua família de origem e
possibilitaria a realização do seu sonho:
construir uma nova família, do jeito
que ela idealizava.
. 160
1. CALAZANZ, Gabriela. Cultura, adolescência e saúde: perspectivas para a investigação. In:
OLIVEIRA, Maria Coleta (Org.). Cultura, adolescência e saúde: Argentina, Brasil, México.
Campinas: Consórcio de programas em Saúde Reprodutiva e Sexualidade na América Latina
(CEDES/COLMEX/NEPO-UNICAMP),1999. p.44-97.
AQUINO, Estela M.L.; HEILBORN Maria Luiza.; KNAUTH, Daniela; BOZON, Michel;
ALMENIDA, Maria da Conceição; ARAUJO, Jane et al. Adolescência e reprodução no Brasil:
a heterogeneidade dos perfis sociais. Cad.Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.19, suppl.2,
p.S377-S388, 2003
Segundo pesquisas recentes sobre o comportamento sexu-
al e reprodutivo da população brasileira, os grupos com
menor renda e escolaridade têm iniciação sexual mais
cedo, vivenciam a maternidade/paternidade antes, usam
preservativo com menos freqüência e revelam maior des-
conhecimento sobre Aids quando comparados aos jovens
de maior renda e escolaridade.Além das conseqüências das
desigualdades sociais nas experiências juvenis, tais estudos
assinalam as diferenças entre os comportamentos femini-
no e masculino e as variações entre as regiões do país.1
A formação e as mudanças em comportamentos, escolhas
e desejos nossos não dependem apenas de decisões racio-
nais decorrentes de um amadurecimento individual; elas
são limitadas, por um lado, pelo contexto social, por rela-
ções de poder e de desigualdade e por marcos cognitivos
decorrentes dessas estruturas. Por outro lado, as atitudes
e os valores associados aos usos do corpo expressam tan-
to o apego às normas, quanto desejos e aspirações de mu-
dança na vida do sujeito. Podemos entender – conforme
sugerem diversas campanhas voltadas para a educação em
saúde – por que o acesso a informações não é suficiente
para promover mudanças no comportamento. Também
é possível perceber que o horizonte da ação educativa está
além da mera mudança de comportamento:
As ações pedagógicas, fora e dentro da escola, podem fo-
mentar o debate acerca das várias dimensões do nosso
comportamento sexual e reprodutivo, ao invés de se li-
mitarem à transmissão descontextualizada de informa-
ções. Um projeto genuinamente formador de cidadãos e
cidadãs deve promover uma atitude reflexiva e crítica das
próprias experiências e das convenções sociais.
(Caso 2) Após comprar um pacote
de camisinhas na farmácia, Beth foi
encontrar o seu namorado Arthur e
sugeriu que eles usassem o preservativo
para evitar a Aids e a gravidez. Arthur
resistiu, alegando que era desconfor-
tável. Ele afirmou que era fiel e que não
tinha Aids, porque só tinha transado
com pessoas conhecidas. Arthur
convenceu Beth a usar pílula anticon-
cepcional e a esquecer esta história de
camisinha.
(Caso 3) Bruno terminou o namoro
e andava saindo com algumas moças,
mas não queria compromisso. Em
geral, ele usava camisinha, retirada
mensalmente no Posto de Saúde perto
da sua casa. Ao se envolver com uma
menina, parou de usar e ela engravi-
dou. Como ele se achava novo para ser
pai, propôs que ela fizesse um aborto.
(Caso 4) Após se conhecerem numa
festa, Pedro e Jaime passaram a sair
sempre juntos. Depois de algum tempo,
ambos perceberam que havia algo mais
do que amizade entre eles. Jaime já
tinha tido relações sexuais com outro
jovem, mas Pedro não tinha vivido esta
experiência e estava muito confuso por
causa de seus sentimentos. Um dia,
após uma balada, eles acabaram esti-
cando o programa e transando. Jaime
tinha camisinha no bolso, mas Pedro
insistiu em não usar o preservativo,
lembrando que já havia remédio para
Aids e que tudo aquilo já estava sendo
muito difícil para ele.
. 161
Vamos pensar em outros exemplos que acontecem com estudantes jovens de diferentes cantos
do Brasil. Você considera apropriado isolar a prevenção e o cuidado da saúde de outras di-
mensões da experiência social e afetiva? Qual o lugar da ética e dos direitos neste panorama?
A partir dos casos, torna-se importante chamar a atenção para a complexidade dos valores
e das práticas que se entrelaçam na iniciação sexual e afetiva das brasileiras e dos brasileiros.
Ao abordar as experiências sexuais vividas, em especial durante a fase da juventude, cabe ao
educador e à educadora estabelecerem um diálogo com os/as estudantes sobre as várias di-
mensões da sexualidade, além daquelas relacionadas com a promoção da educação e da saúde,
como: diversidade sexual, prazer, envolvimento afetivo, expectativas, medos, diversão, novas
sensações físicas e emocionais, descobertas, dúvidas, descontrole etc. Como foi enfatizado ao
longo das unidades anteriores, este diálogo deve promover uma atitude reflexiva e crítica por
parte das/os jovens para fortalecê-las/os como sujeitos capazes de tomar suas próprias de-
cisões, cientes dos seus direitos, responsabilidades, possibilidades e desafios com os quais se
depara em seu contexto social.
Pense, por exemplo, em diferentes desfechos para os casos citados acima, considerando outras
variáveis:
1. os fatos acontecendo em contextos rurais ou urbanos;
2. diferentes hierarquias sociais entre os casais envolvidos (diferentes classes sociais, cor
ou origem étnica);
3. diversos valores morais e convicções religiosas sobre essas situações;
4. jovens formados com uma atitude crítica a respeito das convenções que regem as rela-
ções de gênero.
Sabemos que educar implica muitos desafios. Quando o assunto é juventude, direitos, res-
ponsabilidades e sexualidade, os desafios ampliam a sua dimensão. Acreditamos que algumas
sugestões de atividades e de conteúdos possam contribuir para uma ação educativa mais con-
seqüente e adequada à realidade de diversos grupos sociais. Nesta direção, apresentaremos a
seguir algumas propostas, decorrentes de estudos e relatos associados à saúde, à sexualidade e
à reprodução, que podem ser adotadas no contexto escolar.
Ao abordar as
experiências
sexuais vividas,
em especial
durante a fase
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cabe ao educador
e à educadora
estabelecerem
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Maternidade, Paternidade, Contracepção e DST/AIDS

  • 1. . 159 O desejo de ter filhos faz parte da vida dos jovens e das pessoas de todos os gêneros e orientações sexuais. Pesquisas sobre sexualidade, reprodução, gênero e juventude têm chamado a atenção para o valor simbólico da gravidez, parti- cularmente entre mulheres jovens. A valorização social da maternidade, grosso modo, pode ser associada à transformação da menina em mulher, à aquisição de determinado status social e ao cum- primento do papel social de reprodutora. Para as mulheres jovens, principalmente das classes populares, a vida conjugal e a maternidade, muitas vezes, fazem parte do projeto de constituição de uma vida familiar harmoniosa e feliz, capaz de for- necer apoio e segurança. Dessa forma, o casamento e a maternidade são centrais em seus projetos de vida, mesmo que a realidade à sua volta não confirme neces- sariamente esta idealização. Tal situação diferencia-se da perspectiva predomi- nante de moças das classes médias, para as quais a maternidade tende a ser adiada em função de projetos acadêmicos e pro- fissionais. Pesquisas sobre sexualidade, reprodução, gênero e juventude têm chamado a atenção para o valor simbólico da gravidez, particularmente entre mulheres jovens. Maternidade, paternidade, contracepção e DST/Aids O caso ilustrado a seguir relata uma experiência comum entre estudantes da rede pública de nosso país. (Caso 1) Tereza, de 17 anos, não usava métodos contraceptivos. Ao constatar que estava grávida, ficou feliz. Na sua percepção, a maternidade traria a independência em relação à sua família de origem e possibilitaria a realização do seu sonho: construir uma nova família, do jeito que ela idealizava.
  • 2. . 160 1. CALAZANZ, Gabriela. Cultura, adolescência e saúde: perspectivas para a investigação. In: OLIVEIRA, Maria Coleta (Org.). Cultura, adolescência e saúde: Argentina, Brasil, México. Campinas: Consórcio de programas em Saúde Reprodutiva e Sexualidade na América Latina (CEDES/COLMEX/NEPO-UNICAMP),1999. p.44-97. AQUINO, Estela M.L.; HEILBORN Maria Luiza.; KNAUTH, Daniela; BOZON, Michel; ALMENIDA, Maria da Conceição; ARAUJO, Jane et al. Adolescência e reprodução no Brasil: a heterogeneidade dos perfis sociais. Cad.Saúde Pública, Rio de Janeiro, v.19, suppl.2, p.S377-S388, 2003 Segundo pesquisas recentes sobre o comportamento sexu- al e reprodutivo da população brasileira, os grupos com menor renda e escolaridade têm iniciação sexual mais cedo, vivenciam a maternidade/paternidade antes, usam preservativo com menos freqüência e revelam maior des- conhecimento sobre Aids quando comparados aos jovens de maior renda e escolaridade.Além das conseqüências das desigualdades sociais nas experiências juvenis, tais estudos assinalam as diferenças entre os comportamentos femini- no e masculino e as variações entre as regiões do país.1 A formação e as mudanças em comportamentos, escolhas e desejos nossos não dependem apenas de decisões racio- nais decorrentes de um amadurecimento individual; elas são limitadas, por um lado, pelo contexto social, por rela- ções de poder e de desigualdade e por marcos cognitivos decorrentes dessas estruturas. Por outro lado, as atitudes e os valores associados aos usos do corpo expressam tan- to o apego às normas, quanto desejos e aspirações de mu- dança na vida do sujeito. Podemos entender – conforme sugerem diversas campanhas voltadas para a educação em saúde – por que o acesso a informações não é suficiente para promover mudanças no comportamento. Também é possível perceber que o horizonte da ação educativa está além da mera mudança de comportamento: As ações pedagógicas, fora e dentro da escola, podem fo- mentar o debate acerca das várias dimensões do nosso comportamento sexual e reprodutivo, ao invés de se li- mitarem à transmissão descontextualizada de informa- ções. Um projeto genuinamente formador de cidadãos e cidadãs deve promover uma atitude reflexiva e crítica das próprias experiências e das convenções sociais. (Caso 2) Após comprar um pacote de camisinhas na farmácia, Beth foi encontrar o seu namorado Arthur e sugeriu que eles usassem o preservativo para evitar a Aids e a gravidez. Arthur resistiu, alegando que era desconfor- tável. Ele afirmou que era fiel e que não tinha Aids, porque só tinha transado com pessoas conhecidas. Arthur convenceu Beth a usar pílula anticon- cepcional e a esquecer esta história de camisinha. (Caso 3) Bruno terminou o namoro e andava saindo com algumas moças, mas não queria compromisso. Em geral, ele usava camisinha, retirada mensalmente no Posto de Saúde perto da sua casa. Ao se envolver com uma menina, parou de usar e ela engravi- dou. Como ele se achava novo para ser pai, propôs que ela fizesse um aborto. (Caso 4) Após se conhecerem numa festa, Pedro e Jaime passaram a sair sempre juntos. Depois de algum tempo, ambos perceberam que havia algo mais do que amizade entre eles. Jaime já tinha tido relações sexuais com outro jovem, mas Pedro não tinha vivido esta experiência e estava muito confuso por causa de seus sentimentos. Um dia, após uma balada, eles acabaram esti- cando o programa e transando. Jaime tinha camisinha no bolso, mas Pedro insistiu em não usar o preservativo, lembrando que já havia remédio para Aids e que tudo aquilo já estava sendo muito difícil para ele.
  • 3. . 161 Vamos pensar em outros exemplos que acontecem com estudantes jovens de diferentes cantos do Brasil. Você considera apropriado isolar a prevenção e o cuidado da saúde de outras di- mensões da experiência social e afetiva? Qual o lugar da ética e dos direitos neste panorama? A partir dos casos, torna-se importante chamar a atenção para a complexidade dos valores e das práticas que se entrelaçam na iniciação sexual e afetiva das brasileiras e dos brasileiros. Ao abordar as experiências sexuais vividas, em especial durante a fase da juventude, cabe ao educador e à educadora estabelecerem um diálogo com os/as estudantes sobre as várias di- mensões da sexualidade, além daquelas relacionadas com a promoção da educação e da saúde, como: diversidade sexual, prazer, envolvimento afetivo, expectativas, medos, diversão, novas sensações físicas e emocionais, descobertas, dúvidas, descontrole etc. Como foi enfatizado ao longo das unidades anteriores, este diálogo deve promover uma atitude reflexiva e crítica por parte das/os jovens para fortalecê-las/os como sujeitos capazes de tomar suas próprias de- cisões, cientes dos seus direitos, responsabilidades, possibilidades e desafios com os quais se depara em seu contexto social. Pense, por exemplo, em diferentes desfechos para os casos citados acima, considerando outras variáveis: 1. os fatos acontecendo em contextos rurais ou urbanos; 2. diferentes hierarquias sociais entre os casais envolvidos (diferentes classes sociais, cor ou origem étnica); 3. diversos valores morais e convicções religiosas sobre essas situações; 4. jovens formados com uma atitude crítica a respeito das convenções que regem as rela- ções de gênero. Sabemos que educar implica muitos desafios. Quando o assunto é juventude, direitos, res- ponsabilidades e sexualidade, os desafios ampliam a sua dimensão. Acreditamos que algumas sugestões de atividades e de conteúdos possam contribuir para uma ação educativa mais con- seqüente e adequada à realidade de diversos grupos sociais. Nesta direção, apresentaremos a seguir algumas propostas, decorrentes de estudos e relatos associados à saúde, à sexualidade e à reprodução, que podem ser adotadas no contexto escolar. Ao abordar as experiências sexuais vividas, em especial durante a fase da juventude, cabe ao educador e à educadora estabelecerem um diálogo com os/as estudantes sobre as várias dimensões da sexualidade, além daquelas relacionadas com a promoção da educação e da saúde, como: diversidade sexual, prazer, envolvimento afetivo (...)