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     Maria no culto
        cristão:
{   devoção e liturgia

                       Afonso Murad
            www.maenossa.blogspot.com
Devoções populares marianas
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Quais são as mais importantes na sua cidade ou região?
Que valores e desafios estas devoções apresentam para a
pastoral?
Dimensões do culto cristão

•   Ética: o culto a Deus consiste em fazer o bem e
    lutar contra o mal (Is 1,10-17; Tg 5).
•   Mística: coração sintonizado com Deus
    (espiritualidade).
•   Ritual: o culto toma forma por meio de palavras,
    gestos, tradições e ritos.
    (*Rito: gesto simbólico comunitário que estabelece relação com o
    sagrado)
Culto católico se expressa em:

   Manifestações individuais.
   Devoção: expressões cultuais livres, criadas e
    sustentadas pelo povo, pelos religiosos(as), por
    movimentos e pelo clero, que podem ser
    adotadas por quem se identificar com elas.
   Liturgia: Expressão do culto oficial da Igreja. Tem
    normas e padronização, devendo ser inculturada
    em Igrejas particulares e comunidades locais.
A quem nós cultuamos?
            A TRINDADE
Nossa oração é:
 Ao Pai
 Pelo Filho
 No Espírito.
Ou diretamente a Jesus.

Então, para que e por que rezar aos santos?
A comunhão dos Santos
•   Os evangélicos anunciam que Jesus é o Senhor
    (Fl 2,11), o único mediador entre Deus e os
    homens (1 Tm 2,5). Assim, os santos seriam
    somente exemplos de vida cristã para nós.
•   Os católicos acreditam que todos os cristãos
    contribuem na ação salvadora de Cristo, o único
    Senhor. Os que morreram em estado de
    santidade estão em íntima comunhão com a
    Igreja peregrina neste mundo (comunhão dos
    santos).
Protestantes: a única
mediação de Cristo é
exclusiva (somente de Cristo e de mais ninguém).
Católicos: a única mediação
de Cristo é inclusiva (inclui os santos, seus
cooperadores).
Os santos e Maria
•   Cremos que Jesus é o messias, e nós somos o povo
    messiânico. Colaboramos na obra de Deus aqui neste
    mundo e também depois da morte.
•   Os santos estão “vivos em Deus”. São exemplo de vida e
    também intercessores.
•   Maria e os santos não estão no mesmo nível que Deus
    (Pai, Filho, Espírito). São como riachos que levam ao
    grande rio, que é Cristo. Conseguem dons de Deus, mas
    não os concedem.
•   A devoção aos santos e a Maria é legítima, mas não é
    obrigatório invocar sua intercessão.
•   Maria tem lugar especial na comunhão dos Santos: mais
    perto de Jesus e mais perto de nós (LG 54).
O culto a Maria no Vaticano II
Cristo é o único mediador. A missão materna de Maria não
diminui a mediação única de Cristo, mas mostra a sua potência.
Não se origina de uma necessidade interna, mas do dom de Deus.
Não impede, mas favorece a união dos fiéis com Cristo
(Constituição Dogmática Lumen Gentium, 60).
Nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo
plano do Verbo encarnado e redentor. Mas o sacerdócio de
Cristo é participado de vários modos pelo povo de Deus, e a
bondade de Deus é difundida nas criaturas. A única
mediação do Redentor suscita nas criaturas uma variada
cooperação, que participa de uma única fonte (LG 62).
O culto de Maria na Igreja
•   O culto a Maria é singular, diferindo
    e se orientando para o culto à
    Trindade (LG 66).
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    Maria, evitando tantos os exageros
    quanto a demasiada estreiteza de
    espírito. A verdadeira devoção à Maria
    não consiste num estéril e transitório
    afeto, nem numa vã credulidade, mas
    no reconhecimento da figura de Maria
    e no seguimento de sua vida de fé
    (virtudes) (LG 67).
Orientação da Marialis Cultus
             (Exortação apostólica de Paulo VI em 1975)


•   De acordo com o espírito do Concílio Vaticano II, é
    deplorável e inadmissível, tanto no conteúdo quanto na
    forma, as manifestações cultuais e devocionais meramente
    exteriores, bem como expressões devocionais
    sentimentalistas estéreis e passageiras. Tudo o que é
    "manifestadamente lendário ou falso" deve ser banido do
    culto mariano (MC38).
•   "A finalidade última do culto à bem-aventurada Virgem
    Maria é glorificar a Deus e levar os cristãos a aplicarem-se
    numa vida absolutamente conforme à sua vontade"(MC39).
Cooperação na única mediação de
                 Cristo

•   No capítulo 8 do documento conciliar “Lumen Gentium”,
    do Vaticano II se afirma com clareza que Jesus é o único
    mediador. Os santos cooperam na única mediação de
    Cristo.

•   A partir do Concílio, é melhor denominar Maria e outros
    santos como participantes, cooperadores ou colaboradores da
    única mediação de Cristo.
Um exemplo de devoção: o rosário
•   Há rosários diferentes, como os dos franciscanos e dos
    servitas.
•   O rosário começou a ser rezado por monges analfabetos,
    que recitavam a primeira parte da Ave-Maria, 150 vezes.
•   Por volta do ano 1300, um dominicano dividiu as Ave-
    Marias em quinze dezenas, iniciando com um Pai-Nosso.
    Outro frade introduziu a meditação dos mistérios.
•   A segunda parte da Ave-Maria foi colocada por volta do
    ano 1480.
•   O rosário se espalhou por toda parte.
•   João Paulo II acrescentou os mistérios da Luz. O rosário
    aumentou para 200 Ave Marias.
•   O rosário é uma bela e profunda devoção marial, oferecida
    livremente aos fiéis.
Maria na liturgia

•   Reforma do Vaticano II: Maria é colocada em
    íntima relação com Cristo e a Igreja.
•   Solenidades: Maria, mãe de Deus (1 jan),
    Anunciação (25 mar), Assunção (15 ago),
    Imaculada (8 dez), padroeira do país.
•   Festas: Visitação (31 maio), nascimento (8 set).
•   Algumas memórias: N.S. das Dores (15 set), N.S.
    Lourdes (11 fev), N.S. Carmo (16 julho), N.S.
    Rosário (7 out).
Orientações pastorais
•   Valorizar as manifestações devocionais que ajudam
    a criar comunidade.
•   Enriquecer as devoções marianas com a Bíblia e a
    reflexão em grupo.
•   Centrar-se em Jesus e nas prática concreta de fazer
    o bem.
•   Respeitar as expressões do povo, mas não criar
    mais coisas, sem raiz.
•   Adaptar a devoção e o culto à realidade da região.
•   A devoção é boa, na medida certa. Deve-se evitar o
    devocionismo, a devoção desequilibrada e
    exagerada.
Para saber mais




   Afonso Murad, Maria. Toda de
    Deus e tão humana. Compêndio
    de Mariologia.
    Paulinas/Santuário. 2012, cap. 11.

   www.maenossa.blogspot.com

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Maria na devoção e na liturgia

  • 1. Curso de Mariologia (9) Maria no culto cristão: { devoção e liturgia Afonso Murad www.maenossa.blogspot.com
  • 2. Devoções populares marianas • Terço • Procissões • Romarias aos santuários marianos • Consagração a Maria • As sete dores e as sete alegrias de Maria • As diferentes Nossas Senhoras • Novenas • Ofício da Imaculada • Coroação a Maria • Promessas... Quais são as mais importantes na sua cidade ou região? Que valores e desafios estas devoções apresentam para a pastoral?
  • 3. Dimensões do culto cristão • Ética: o culto a Deus consiste em fazer o bem e lutar contra o mal (Is 1,10-17; Tg 5). • Mística: coração sintonizado com Deus (espiritualidade). • Ritual: o culto toma forma por meio de palavras, gestos, tradições e ritos. (*Rito: gesto simbólico comunitário que estabelece relação com o sagrado)
  • 4. Culto católico se expressa em:  Manifestações individuais.  Devoção: expressões cultuais livres, criadas e sustentadas pelo povo, pelos religiosos(as), por movimentos e pelo clero, que podem ser adotadas por quem se identificar com elas.  Liturgia: Expressão do culto oficial da Igreja. Tem normas e padronização, devendo ser inculturada em Igrejas particulares e comunidades locais.
  • 5. A quem nós cultuamos? A TRINDADE Nossa oração é: Ao Pai Pelo Filho No Espírito. Ou diretamente a Jesus. Então, para que e por que rezar aos santos?
  • 6. A comunhão dos Santos • Os evangélicos anunciam que Jesus é o Senhor (Fl 2,11), o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2,5). Assim, os santos seriam somente exemplos de vida cristã para nós. • Os católicos acreditam que todos os cristãos contribuem na ação salvadora de Cristo, o único Senhor. Os que morreram em estado de santidade estão em íntima comunhão com a Igreja peregrina neste mundo (comunhão dos santos).
  • 7. Protestantes: a única mediação de Cristo é exclusiva (somente de Cristo e de mais ninguém). Católicos: a única mediação de Cristo é inclusiva (inclui os santos, seus cooperadores).
  • 8. Os santos e Maria • Cremos que Jesus é o messias, e nós somos o povo messiânico. Colaboramos na obra de Deus aqui neste mundo e também depois da morte. • Os santos estão “vivos em Deus”. São exemplo de vida e também intercessores. • Maria e os santos não estão no mesmo nível que Deus (Pai, Filho, Espírito). São como riachos que levam ao grande rio, que é Cristo. Conseguem dons de Deus, mas não os concedem. • A devoção aos santos e a Maria é legítima, mas não é obrigatório invocar sua intercessão. • Maria tem lugar especial na comunhão dos Santos: mais perto de Jesus e mais perto de nós (LG 54).
  • 9. O culto a Maria no Vaticano II Cristo é o único mediador. A missão materna de Maria não diminui a mediação única de Cristo, mas mostra a sua potência. Não se origina de uma necessidade interna, mas do dom de Deus. Não impede, mas favorece a união dos fiéis com Cristo (Constituição Dogmática Lumen Gentium, 60).
  • 10. Nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano do Verbo encarnado e redentor. Mas o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos pelo povo de Deus, e a bondade de Deus é difundida nas criaturas. A única mediação do Redentor suscita nas criaturas uma variada cooperação, que participa de uma única fonte (LG 62).
  • 11. O culto de Maria na Igreja • O culto a Maria é singular, diferindo e se orientando para o culto à Trindade (LG 66). • O Concílio recomenda o culto à Maria, evitando tantos os exageros quanto a demasiada estreiteza de espírito. A verdadeira devoção à Maria não consiste num estéril e transitório afeto, nem numa vã credulidade, mas no reconhecimento da figura de Maria e no seguimento de sua vida de fé (virtudes) (LG 67).
  • 12. Orientação da Marialis Cultus (Exortação apostólica de Paulo VI em 1975) • De acordo com o espírito do Concílio Vaticano II, é deplorável e inadmissível, tanto no conteúdo quanto na forma, as manifestações cultuais e devocionais meramente exteriores, bem como expressões devocionais sentimentalistas estéreis e passageiras. Tudo o que é "manifestadamente lendário ou falso" deve ser banido do culto mariano (MC38). • "A finalidade última do culto à bem-aventurada Virgem Maria é glorificar a Deus e levar os cristãos a aplicarem-se numa vida absolutamente conforme à sua vontade"(MC39).
  • 13. Cooperação na única mediação de Cristo • No capítulo 8 do documento conciliar “Lumen Gentium”, do Vaticano II se afirma com clareza que Jesus é o único mediador. Os santos cooperam na única mediação de Cristo. • A partir do Concílio, é melhor denominar Maria e outros santos como participantes, cooperadores ou colaboradores da única mediação de Cristo.
  • 14. Um exemplo de devoção: o rosário • Há rosários diferentes, como os dos franciscanos e dos servitas. • O rosário começou a ser rezado por monges analfabetos, que recitavam a primeira parte da Ave-Maria, 150 vezes. • Por volta do ano 1300, um dominicano dividiu as Ave- Marias em quinze dezenas, iniciando com um Pai-Nosso. Outro frade introduziu a meditação dos mistérios. • A segunda parte da Ave-Maria foi colocada por volta do ano 1480. • O rosário se espalhou por toda parte. • João Paulo II acrescentou os mistérios da Luz. O rosário aumentou para 200 Ave Marias. • O rosário é uma bela e profunda devoção marial, oferecida livremente aos fiéis.
  • 15. Maria na liturgia • Reforma do Vaticano II: Maria é colocada em íntima relação com Cristo e a Igreja. • Solenidades: Maria, mãe de Deus (1 jan), Anunciação (25 mar), Assunção (15 ago), Imaculada (8 dez), padroeira do país. • Festas: Visitação (31 maio), nascimento (8 set). • Algumas memórias: N.S. das Dores (15 set), N.S. Lourdes (11 fev), N.S. Carmo (16 julho), N.S. Rosário (7 out).
  • 16. Orientações pastorais • Valorizar as manifestações devocionais que ajudam a criar comunidade. • Enriquecer as devoções marianas com a Bíblia e a reflexão em grupo. • Centrar-se em Jesus e nas prática concreta de fazer o bem. • Respeitar as expressões do povo, mas não criar mais coisas, sem raiz. • Adaptar a devoção e o culto à realidade da região. • A devoção é boa, na medida certa. Deve-se evitar o devocionismo, a devoção desequilibrada e exagerada.
  • 17. Para saber mais  Afonso Murad, Maria. Toda de Deus e tão humana. Compêndio de Mariologia. Paulinas/Santuário. 2012, cap. 11.  www.maenossa.blogspot.com