O documento descreve orientações sobre um material educativo sobre obstetrícia, incluindo:
1) Apresenta o material e agradece a aquisição;
2) Adverte sobre a proibição de compartilhamento do conteúdo para evitar pirataria;
3) Deseja um bom aproveitamento do conteúdo para os estudos.
3. Anatomia e fisiologia do sistema reprodutor feminino ............................................................................ 01
Diagnóstico da gravidez.....................................................................................................………………............... 02
Acompanhamento da gestante.............................................................................................…………….............. 03
Roteiro para primeira consulta.......................................................................................................................... 04
Exame físico.................................................................................................................................................….......... 05
Métodos para cálculo da idade gestacional IG......................................................…………………………........ 06
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)...........................................................................….................... 07
Exames laboratoriais na assistência pré-natal............................................................................................ 08
Detecção de diabetes mellitus gestacional..................................................................................................... 09
Uso da insulina........................................................................................................…………………..…….................. 10
Níveis de execução da assistência pré-natal.......................................................................………….….………11
Alterações sistêmicas na gestação.......................................................................................................……….…12
Vacinas................................................................................................................…………………………………...............13
Descolamento prematuro de placenta DPP.....................................................................................................14
Placenta prévia...............................................................................................................…………………….…….........15
Oligoidrâmnio........................................................................................................………………………….….……........16
Polidrâmnio..............................................................................................………….……………….................................17
Mola hidatiforme...............................................................................................……………………..………..................18
Rotura prematura de membrana (Amniorrex prematura)........................................................................19
Gravidez ectópica..................................................................................................……………....……………................20
Hiperêmese gravídica.........................................................................................…………......…………......................21
Incompetência istmocervical....................................................................................……………………...................22
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4. Abortamento.................................................................................................................................................................23
Pré-eclâmpsia.................................................................................................………………..........................................24
Pré-eclâmpsia II........................................................................................…………….........…….........……....................25
Processos infecciosos na gravidez....................................................................................................................... 26
Sífilis.......................................................................................................................................…........……........…….........27
Sífilis na gestação....................................................…………………………........…….........…….........……........…….......28
HPV..................................................................…................…….........…….........…….........…….........…….........…….........29
Hepatite B.......................................................................................…….........…….........…….........…….........……...........30
HIV............................................................................................…….........…….........…….........…….........…….........……....31
Toxoplasmose....................................................................................................…………………..…….............…….........32
Vaginose bacteriana......................................................................…………….……….........…….........…….........……....33
Herpes simples.....................................................................................................……….…….........…….........…….........34
Infecção do trato urinário na gravidez................................................................................................................35
Cistite................................................................................................................................................................................36
Pielonefrite...............................................................................................................………………………..........................37
Bacteriúria assintomática......................................................................................………………………….…..............38
Assistência ao parto..............................................................................................………….……………….....................39
Amnioromia...............................................................................................……………………..………...............................40
Indução de parto...........................................................................................................................................................41
Período clínico do trabalho de parto...............................................................................……………....……............42
Parto normal x cesária.....................................................................................…………......…………...........................43
Puerpério..................................................................................……………………..............................................................44
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5. Hemorragia pós-parto..............................................................................................................................................45
Hemorragia pós-parto II..........................................................................................................................................46
Amamentação........................................................................................…………….........…….........……......................47
Infecção puerperal................................................................................................................................................... 48
Distúrbios psiquiátricos no puerpério ......................................................................…........……........…….........49
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8. As consultas de pré-natal poderão ser feitas
na unidade de saúde ou durante visitas
domiciliares.
O calendário de atendimento pré-natal deve
ser programado em função:
− da idade gestacional na primeira consulta;
− dos períodos mais adequados para a coleta
de dados necessários ao bom seguimento da
gestação;
− dos períodos nos quais se necessita
intensificar a vigilância, pela possibilidade
maior de incidência de complicações;
− dos recursos disponíveis nos serviços de
saúde e da possibilidade de acesso da
clientela aos mesmos.
nome, idade e endereço da gestante;
data da último menstruação;
idade gestacional;
trimestre da gravidez no momento em que
iniciou o pré-natal: − abaixo de 13
semanas - 1° trimestre; − entre 14 e 27
semanas - 2° trimestre; − acima de 28
semanas - 3° trimestre;
avaliação nutricional: utilizando a curva
de peso/idade gestacional e/ou medida do
perímetro braquial.
Após confirmação da gravidez em consulta
médica ou de enfermagem, dá-se o início do
acompanhamento da gestante, registrando-se
os seguintes aspectos:
acompanhamento da
acompanhamento da
gestante
gestante
ATENÇÃO:
Nesse momento, a gestante deverá
receber as orientações necessárias
referentes ao acompanhamento pré-natal
- sequência das consultas médica e de
enfermagem, visitas domiciliares e
reuniões educativas.
O intervalo entre as consultas deve ser de
quatro semanas. Após a 36° semana, a
gestante deverá ser acompanhada a cada 15
dias, visando à avaliação da pressão arterial,
da presença de edemas, da altura uterina, dos
movimentos do feto e dos batimentos
cardiofetais. 19 Frente a qualquer alteração,
ou se o parto não ocorrer até sete dias após a
data provável, a gestante deverá ter consulta
médica assegurada, ou ser referida para
serviço de maior complexidade.
Deverão ser fornecidos:
o cartão da gestante, com a identificação
preenchida e orientação sobre o mesmo;
o calendário de vacinas e suas orientações;
a solicitação dos exames de rotina;
as orientações sobre a participação nas
atividades educativas - reuniões em grupo
e visitas domiciliares.
03
De acordo com a Lei do Exercício Profissional da Enfermagem - Decreto nº 94.406/87, o pré-natal de baixo risco pode ser inteiramente acompanhado pela enfermeira.
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11. Métodos para Cálculo da
Métodos para Cálculo da
Idade Gestacional (IG)
Idade Gestacional (IG)
a) Quando a data da última menstruação (DUM)
é conhecida:
uso do calendário - contar o número de
semanas a partir do 1º dia da última
menstruação ate a data da consulta. A data
provável do parto (DPP) corresponde ao final da
40º semana, contada a partir da data do 1º dia
da última menstruação;
uso de disco ou gestograma - instrução no
verso.
ULTRASSONOGRÁFICO:
Calcula-se a data provável do parto levando-se
em consideração a duração média da gestação
normal (280 dias ou 40 semanas a partir da
DUM), mediante a utilização de um calendário ou
gestograma.
Uma outra forma de cálculo é somar sete dias ao
primeiro dia da última menstruação e adicionar
nove meses ao mês em que ocorreu a última
menstruação.
06
Pode-se utilizar a altura uterina mais o toque vaginal, considerando os seguintes
parâmetros:
até a 6ª semana não ocorre alteração do tamanho uterino;
8ª semana o útero corresponde ao dobro do tamanho normal;
10ª semana o útero corresponde a três vezes o tamanho habitual;
12ª semana enche a pelve de modo que e palpável na sínfise púbica;
16ª semana o fundo uterino encontra-se entre a sínfise púbica e a cicatriz umbilical; ´
20ª semana o fundo do útero encontra-se na altura da cicatriz umbilical;
EX:
Exemplos: Data da última menstruação: 13/9/95
Data provável do parto: 20/6/96 Data da última
menstruação: 27/6/95 Data provável do parto:
4/4/96
b) Quando a data da última menstruação é
desconhecida, mas se conhece o período do mês em
que ela ocorreu:
se o período foi no início, meio ou final do mês,
considerar como data da última menstruação os
dias 5, 15 e 25, respectivamente; proceder, então, à
utilização de um dos métodos acima descritos..
c) Quando a data e o período da última menstruação
são desconhecidos:
Medir a altura uterina e posicionar o valor
encontrado na curva de crescimento uterino.
Verificar a IG correspondente a esse ponto.
Considerar IG muito duvidosa e assinalar com
interrogação na ficha perinatal e no cartão da
gestante. A medida da altura uterina não é a melhor
forma de calcular a idade gestacional
Quando a data e o período do mês não forem
conhecidos, a IG e a DPP serão inicialmente
determinadas por aproximação, basicamente, pela
medida da altura do fundo do útero e do toque
vaginal, além da informação sobre a data de início
dos movimentos fetais. P
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22. Contrações prematuras e, possivelmente, trabalho de parto
prematuro
Ruptura prematura de membranas fetais, às vezes seguida de
descolamento prematuro da placenta
Má posição fetal
Comprometimento respiratório materno
Prolapso do cordão umbilical
Atonia uterina
Hemorragia pós-parto
A morte fetal (o risco é maior mesmo quando polidrâmnio é
idiopático)
17
Complicações
Polidrâmnio é frequentemente
assintomático. Mas algumas mulheres,
especialmente quando polidrâmnio é grave,
têm dificuldade respiratória, e/ou dolorosa
contrações prematuras dolorosas.
Às vezes, o tamanho do útero é maior do que
o esperado para a época.
Sinais e sintomas
Medição ultrassonográfica do
índice do líquido amniótico
(ILA)
Exame ultrassonográfico
abrangente, incluindo
avaliação das malformações
fetais
Testes maternos para causas
suspeitas com base na história
Diagnóstico
Malformações fetais (p. ex., obstrução gastrintestinal ou do trato
urinário)
Gestação múltipla
Diabetes materno
Anemia fetal, incluindo anemia hemolítica por incompatibilidade
de Rh
Outros distúrbios fetais (p. ex., infecções) ou anormalidades
genéticas
Idiopática
Causa
polidrâmnio
polidrâmnio
Polidrâmnio é líquido amniótico excessivo; ele está
associado a complicações maternas e fetais.
O diagnóstico é por medição ultrassonográfica do
líquido amniótico. Distúrbios maternos que
contribuem para polihidrâmnio são tratados.
Conceito
Parto por volta da 39ª semana
Possivelmente, remoção manual do líquido amniótico
(amnioredução)
As recomendações para o monitoramento pré-natal dependem da
gravidade do poli-hidrâmnio, com base no ILA:
ILA ≥ 30 cm (que aumenta o risco de morte fetal): o
monitoramento pré-natal deve começar tão cedo quanto na 32ª
semana ou sempre que é diagnosticado depois disso; deve incluir
cardiotocografia pelo menos uma vez/semana. Mas não foi
comprovado que esse monitoramento diminua a taxa de
mortalidade fetal.
ILA ≥ 24 a < 30 cm: o monitoramento pré-natal com
cardiotocografia não é mais recomendado (1).
Todos os graus de poli-hidrâmnio: deve-se realizar
ultrassonografia a cada 4 semanas para verificar se há
macrossomia e avaliar a anatomia fetal.
Tratamento
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25. Apresenta ou já apresentou algum quadro de
Infecção Sexualmente Transmissível (IST);
Tem antecedentes de endometriose;
Já teve uma gravidez ectópica anterior.
GRAVIDEZ TUBÁRIA: O embrião se desenvolve
na trompa, podendo ser tanto na parte mais
externa quanto na mais interna.
GRAVIDEZ ECTÓPICA ABDOMINAL: O embrião
sai pelo lado externo da trompa e se adere no
peritônio, tecido que reveste a parte interna da
cavidade abdominal.
GRAVIDEZ CERVICAL: Acontece a gravidez
cervical quando o embrião sai da cavidade
uterina e se implanta no colo do útero.
GRAVIDEZ OVARIANA: É uma gravidez
considerada rara e acontece quando o embrião
se aloca no ovário.
GRAVIDEZ HETEROTÓPICA: Trata-se de
condição rara na qual ocorre uma gestação
ectópica simultaneamente a uma gestação
intrauterina.
Gravidez ectópica é quando o embrião,
resultante da fecundação do óvulo pelo
espermatozoide, se adere e começa a se
desenvolver fora da cavidade uterina, local
correto onde deveria se fixar.
Conceito:
20
gravidez ectópica
gravidez ectópica
Tipos:
Os sintomas são os mesmos de uma gestação
comum, como sensibilidade nos seios, enjoos,
aumento da frequência urinária, dentre
outros.
Sintomas
O diagnóstico de gravidez ectópica geralmente é
feito quando a gestante realiza ultrassonografias,
como o ultrassom transvaginal. Durante o exame, é
possível observar que o bebê não se encontra dentro
do útero e, com isso, o médico responsável cria
hipóteses de que ainda é muito cedo para visualizar
o bebê, solicitando a realização de um novo
ultrassom após um determinado período
(normalmente 1 ou 2 semanas).
DIAGNÓSTICO
Fator de risco
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37. A toxoplasmose é uma doença provocada
pelo Toxoplasma gondii, um protozoário
intracelular obrigatório e parasita de
humanos, pássaros, roedores e outros
animais.
Gestantes que apresentam a doença
podem transmiti-la para o feto, o que pode
levar ao aborto, danos neurológicos,
deficiência mental e convulsões.
toxoplasmose
toxoplasmose
TRANSMISSÃO:
Via de transmissão oral
Via transplacentária
Inalação de aerossóis
contaminados
Inoculação acidental
Transfusão sanguínea
SINTOMAS:
A infecção da mãe é geralmente
assintomática, ou seja, não apresenta
sintomas. Quando presentes, os sintomas
são bastante inespecíficos, como febre,
dores musculares e fadiga e podem ser
confundidos com outras infecções como
dengue, citomegalovírus ou
mononucleose.
32
EXAME:
O exame de triagem realizado detecta
anticorpos IgM e IgG.
INTERPRETAÇÃO:
A gestante está suscetível à infecção
Indica infecção passada.
Indica que a gestante está com a infecção.
Quando a IgM é positiva, é necessário realizar um
outro exame, que é chamado de teste de avidez da
IgG.
IgM e IgG negativo
IgG positivo e IgM negativo
IgG e IgM positivo
TRATAMENTO:
Se a gestante está com a doença ativa, há risco
de transmissão para o bebê. Para evitar que isso
ocorra, a mulher deve fazer o tratamento.
Algumas drogas utilizadas para o tratamento
são a espiramicina, indicada no primeiro
trimestre da gestação para o tratamento de
gestantes com infecção aguda.
Para gestantes com idade gestacional superior a
18 semanas, é indicado o esquema tríplice, que
deve ser evitado no primeiro trimestre de
gravidez.
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40. A ITU ocorre em 5 a 15% das gestantes e na
maioria das vezes é monomicrobiana
Infecção do Trato
Infecção do Trato
Urinário na Gravidez
Urinário na Gravidez
Escherichia coli (70 a 85% dos casos)
Kleb
siella
Enterobacter
Proteus SPP
Enterococcus faecalis
Staphilococus saprophyticus coagulase negativa
Streptococcus Beta hemolítico do grupo B
(agalactiae)
Principais agentes etiológicos:
infecções genitais
nefro e urolitíase
malformações do trato urinário
diabetes
hipertensão arterial
anemia
multiparidade
hábitos comportamentais inadequados (higiene, ritmo miccional, alimentação
inadequada, entre outros fatores)
Estas pacientes devem ser monitoradas com maior cuidado para a infecção
urinária.
Fatores maternos predispõem à infecção urinária na gestação :
35
A infecção deve ser tratada por dez dias
A presença deste microorganismo deve
ser registrada e destacada na Carteira da
Gestante para que possa ser realizada a
profilaxia anteparto da sepse neonatal.
ITU por Streptococcus agalactiae
bacteremia (15 a 20%)
septicemia
choque séptico
óbito materno
prematuridade
crescimento intraútero restrito
RN com baixo peso
ruptura prematura das membranas
infecção fetal intrauterina
sepse neonatal
óbito fetal
Complicações da ITU na Gravidez
Complicações maternas:
Complicações perinatais
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44. Caracteriza-se por adaptações fisiológicas,
com duração extremamente variável, que
antecedem o trabalho de parto.
Observa-se aumento gradual da atividade
uterina – contrações com rítmo irregular,
incoordenadas, por vezes dolorosas.
Amadurecimento do colo uterino –
amolecimento, alteração da sua orientação no
eixo vaginal e princípio do seu encurtamento
(apagamento).
Acomodação do pólo fetal ao estreito superior
da pelve.
Aumento das secreções cervicais – perda do
tampão mucoso – eliminação de muco, por
vezes acompanhado de sangue.
Descida do fundo uterino, caracterizado por
seu abaixamento em cerca de 2 a 4 cm.
A OMS define parto normal como “aquele cujo
início é espontâneo e sem risco identificado no
início do trabalho, assim permanecendo até o
parto.
A criança nasce espontaneamente, em posição
de vértice, entre 37 e 42 semanas completas de
gestação. Após o parto, mãe e filho estão em
boas condições”.
39
assistência ao PARTO
assistência ao PARTO
PERÍODO PREMONITÓRIO
A frequência dos toques vaginais depende da evolução do
trabalho de parto. o Avaliar o grau de dilatação e
apagamento, altura da apresentação, variedade de posição,
estado da bolsa amniótica e perdas vaginais (sangue, líquido
amniótico e sua coloração).
o As informações devem ser anotadas em um gráfico horário –
Partograma.
Com um sonar avaliar o BCF
Sinais Vitais
O ultimo estágio do parto começa quando o colo do útero tem
por volta de dez centímetros de dilatação e termina com o
nascimento do seu bebê.
Progressão do Trabalho de Parto
Tipicamente o diagnóstico é feito por
contrações uterinas que resultam em
dilatação e/ou apagamento cervical:
Contrações uterinas regulares (rítmicas), em
geral dolorosas, que se estendem por todo o
útero.
Frequência mínima de 02 contrações a cada 10
minutos, duração maior que 15 a 20 segundos,
mantidas após repouso no leito, por período
mínimo de 30 minutos.
Colo uterino dilatado para, no mínimo 2 cm,
centralizado e com apagamento parcial ou
total, com modificação progressiva.
Trabalho de parto
Corresponde ao final do período premonitório e início
do trabalho de parto, quando as contrações, embora
rítmicas, são incapazes de promover a dilatação do
colo uterino.
FASE LATENTE
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51. 46
HEMORRAGIA PÓS-PARTO (PART II)
HEMORRAGIA PÓS-PARTO (PART II)
A ocitocina é a medicação de 1ª escolha na prevenção da
hemorragia pós-parto e está recomendada a sua utilização logo
após todos os nascimentos.
Uso universal da ocitocina na prevenção da HPP :
Estimativa visual da perda volêmica na HPP
Estimativa por meio de pesagem de compressas
Estimativa através do uso de dispositivos coletores
Estimativa através de parâmetros clínicos (frequência
cardíaca, pressão arterial, dentre outros)
Estimativa clínica através do índice de choque (IC)
Diagnóstico: Tratamento medicamentoso (OCITOCINA (1ª
escolha), METILERGOMETRINA, MISOPROSTOL,
ÁCIDO TRANEXÂMICO)
Massagem uterina bimanual
Balão de tamponamento intrauterino (BTI)
Traje antichoque não-pneumático em
obstetrícia
Suturas compressivas
Suturas vasculares
Histerectomia pós-parto
Tratamento: Ao identificar o CHOQUE HEMORRÁGICO deve
se ativar o protocolo de transfusão
hemorrágico da instituição imediatamente.
Hemotransfusão:
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52. Previne contra o câncer de mama, de útero e
ovários;
Diminui as chances de doenças como
hipertensão; obesidade;
Diminui as chances de depressão pós-parto;
O aleitamento materno é a estratégia que isoladamente mais previne
mortes em crianças menores de cinco anos, visto que o leite materno é
superior a qualquer outro leite nessa fase da vida, pois é um alimento
completo que possui todos os nutrientes que o bebê precisa, sendo de
mais fácil digestão.
O leite materno, traz muitos benefícios para saúde física da mãe e da
criança, não só para o período da amamentação, mas também a longo
prazo.
Conceito:
47
AMAMENTAÇÃO
AMAMENTAÇÃO
Para a mamãe:
A mãe deve estar em uma posição confortável
Já o bebê deve estar calmo, com o corpo todo voltado para
a mãe, alinhando a cabeça e o corpo do bebê; com rosto de
frente para o seio materno, em uma posição confortável;
bem apoiado pelo braço ou mão da mãe.
É natural que, com o tempo, mãe e bebê encontrem a
posição mais confortável para ambos
Posição:
O bebê deve abrir bem a boca, estando com o lábio inferior (debaixo)
todo voltado para fora.
É importante que ele abocanhe toda a maior parte escura visível do
seio (aréola).
Fique calma, o bebê não irá se afogar, e este fator é importante para
que ele consiga sugar o seio.
Para auxiliar na pega as mães são orientadas a fazer um “c” com o seio
de forma que aréola fique livre e o queixo do bebê toque o peito da mãe.
Importante:
Diminui riscos de alergias, hipertensão, colesterol alto, obesidade, diabetes, diarreia,
infecções respiratórias e mortalidade infantil;
Contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento da criança;
Promove um melhor desenvolvimento da cavidade bucal auxiliando na introdução de
novos alimentos e na fala;
Estimula a formação de adultos saudáveis.
Para o bebê:
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53. Temperatura 38oC com duração superior a
48 horas, que surge nos 10 primeiros dias de
pós-parto, excluídas as primeiras 24 horas.
Fogem à regra as puérperas acometidas de
infecção limitada à ferida operatória
(episiotomia ou cesariana) que raramente
apresentam quadro febril.
É a que se origina no aparelho genital após
parto recente. No Brasil é a 3ª causa de
mortalidade materna.
Conceito:
48
INFECÇÃO PUERPERAL
INFECÇÃO PUERPERAL
DIAGNÓSTICO:
Higiene local com soluções antissépticas.
Quando o abscesso é localizado sem indícios de infecção
sistêmica e a paciente está em bom estado geral, apenas
drenagem e cuidados locais são suficientes.
Não ocorrendo melhora após 48 horas de terapêutica
clínica, indicar:
Abertura e exploração da ferida operatória sob
anestesia.
Lavagem exaustiva com soro fisiológico.
Desbridamento do tecido necrótico.
Drenagem da região afetada (dreno de Penrose).
INFECÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA
Higiene local com soluções antissépticas.
Diclofenaco sódico: 50 mg VO ou retal de 12/12
horas.
Paracetamol: 500 a 750 mg VO de 6/6 horas; ou
Dipirona: 500 mg VO de 6/6 horas.
Antimicrobianos:
Cefalexina 500 mg VO a cada 6 horas
Cefuroxima 500 mg VO a cada 12 horas
Clindamicina 900 mg IV a cada 8 horas ou
clindamicina 600 mg VO a cada 8 horas.
A via de administração depende das condições
clínicas do paciente.
Tempo recomendado de tratamento: 7 a 10
dias.
INFECÇÃO NA INCISÃO DA EPISIOTOMIA
Podem auxiliar na identificação do provável agente
etiológico, na localização da infecção e na avaliação
da gravidade do caso:
o Hemograma e hemocultura.
o Rotina e cultura de urina.
o Cultura de secreções aparentes.
o Raios X de tórax e de abdome.
o Ultrassonografia: útil na suspeita de coleções e
abscessos
EXAMES LABORATORIAIS :
Mandatório o tratamento em Unidade de Terapia
Intensiva.
Antibioticoterapia (ver em Endometrite).
Antiinflamatórios, analgésicos e antitérmicos (ver em
Endometrite).
Investigação e drenagem de abscesso porventura
existente.
Laparotomia com histerectomia e pesquisa de outros
focos abdominais, nos casos de peritonite generalizada
resistente à terapêutica clínica instituída.
CHOQUE SÉPTICO:
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54. O cansaço extremo, a insegurança, o
isolamento dos primeiros dias,
possíveis dificuldades no processo de
aleitamento e, principalmente, as
oscilações hormonais associadas às
emoções trazidas pelas novas
experiências da maternidade estão
entre os fatores que contribuem para
o surgimento de alguns distúrbios
psiquiátricos.
O puerpério, intervalo de tempo que se inicia
com o nascimento e se estende até o 45° dia após
o parto, é um período de adaptação à realidade
marcado pelas transformações da
maternidade.
Além da série de mudanças fisiológicas e
anatômicas que seguem a fase expulsiva e a
dequitação , como a involução uterina, a
presença de lóquios, e alterações transitórias
do humor, a puérpera precisa atender às
necessidades de um recém-nascido, adequando-
se a uma nova rotina de sono e de
amamentação.
Conceito:
49
Distúrbios psiquiátricos no puerpério
Distúrbios psiquiátricos no puerpério
Fatores:
O baby blues é frequentemente confundido com a depressão pós-parto.
Além do tempo de duração, o que distingue tais transtornos é a
intensidade dos sintomas.
De modo geral, eles apresentam sintomas clínicos semelhantes aos da
depressão em outros momentos da vida, porém, acrescidos das
questões relativas à maternidade e ao papel de mãe, tais como: culpa
por não conseguir cuidar do bebê, maior sensibilidade emocional e
choro contínuo.
O baby blues, no entanto, não atrapalha o funcionamento da vida da
mulher, que, apesar de estar melancólica, consegue realizar suas
atividades rotineiras.
OBS:
Distúrbios puerperais não tratados podem trazer
severos prejuízos na formação do vínculo afetivo
entre mãe e bebê, além de inseguranças no que
tange ao cuidado com a criança, o que pode afetar
significativamente sua saúde.
OBS:
Também chamado de tristeza puerperal, é o
transtorno mental mais comum durante o
puerpério.
Caracterizado por um curto período de
oscilações emocionais, que geralmente ocorre
entre o segundo e o quinto dias após o parto, o
baby blues é uma instabilidade emocional que
acomete cerca de 50 a 80% das mulheres.
Baby blues
Ter uma rede de apoio no período puerperal é fundamental.
Cercar-se de amigos e familiares queridos em quem se possa
confiar é de extrema importância para atravessar esse
momento de forma mais serena, principalmente quando
transtornos psicológicos se apresentam.
IMPORTANTE:
Para as mulheres que enfrentam transtornos puerperais, é
importante manter a calma e procurar ajuda.
Licenciado
para
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Ricardo
Augusto
do
Nascimento
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22601883898
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