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  MANUAL
    DO
ENGENHEIRO
       (REVISÃO 9)


   DEZEMBRO/08
  (data da 1ª revisão)
2




Não basta ter sabedoria, é necessário pô-la em prática. "Aquele
cuja sabedoria é maior do que suas obras, é como árvore com
muitas folhas e poucas raízes; a primeira ventania a joga no chão,
desenraizada".

Pirkei Avot, 3:22
3


                                SUMÁRIO
Item                             Assunto                                pág.
  1                      Objetivo e Metodologia                          4
  2                  A Função Engenheiro de Obra                         5
  3                      hierarquia na produção                          6
  4                      gerência de engenharia                          8
                relação e interface gerente de engenharia
 5                                   x                                  12
                            engenheiro de obra
                  relação e interface engenheiro de obra
 6                                   x                                  14
                              mestres de obra
                  relação e interface engenheiro de obra
 7                                   x                                  15
                                estagiários
                  relação e interface engenheiro de obra
 8                                   x                                  15
                          técnicos de segurança
                  relação e interface engenheiro de obra
 9                                   x                                  16
                              administrativos
                  relação e interface engenheiro de obra
10                                    x                                 17
                             engenheiros de obra
       procedimentos, processos, atividades e retroalimentação para
11                            melhoria contínua                         17
       (11.1 procedimento final feliz incluso neste tópico à pag. 17)
12      fluxos de obra, escadinhas e sequenciamento da produção         18
13         gestão de contratos, medições e liberação de serviços        19
14                              gestão à vista                          20
15                              Treinamentos                            21
16              kanbans e fichas de controle de produção                23
17         reuniões periódicas e convocações para treinamentos          26
18                        apresentações e relatórios                    26
19                  rotina semanal e link’s importantes                 27
20                   rotina mensal e link’s importantes                 31
21               rotinas referentes ao andamento da obra                31
22                         Link com a manutenção                        33
23           Solicitação de vagas e movimentação de pessoal             33
24                               Conclusão                              34
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   1. OBJETIVO E METODOLOGIA:

1.1. OBJETIVO:

O presente trabalho tem por objetivo orientar aos engenheiros da empresa os
princípios que norteiam a nossa “engenharia de produção”, bem como a
filosofia de trabalho a qual adotamos.


1.2. METODOLOGIA:

O método para montagem deste manual, é aplicado de maneira a que ele sirva
como um guia de consulta rápida para as dúvidas que surgem com relação à
empresa e posturas necessárias à preservação dos nossos métodos e melhoria
contínua dos mesmos.

Questões técnicas, organizacionais e/ou comportamentais serão tratadas de
modo a mantermos um nivelamento comportamental com foco no método da
empresa e não apenas nas questões pontuais e pessoais de cada um.

O método a ser aplicado deve ser o da empresa e não apenas do engenheiro da
obra. Desta maneira evitamos a variabilidade dos resultados tão comuns nas
áreas inerentes à produção.

    Adotamos a cor azul para caracterizar os caminhos facilitadores para
     procedimentos, planilhas, etc.
    Adotamos a cor vermelha em itálico para enfatizar os casos “clássicos”
     de justificativas ao erro de maneira a não haver necessidade da mesma.
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2. A FUNÇÃO ENGENHEIRO DE OBRA

O engenheiro de obra é o gestor do empreendimento, ele deve entender a obra
como seu negócio e tal deverá ter resultados positivos em qualidade, custo
prazo e segurança, para a manutenção da empresa como um todo.

Para tal desempenho é fundamental a aplicação do PDCA ( plan, do, check,
action) conforme esquema abaixo:




A figura do engenheiro é essencialmente de planejar, promover a execução, a
conferência e o replanejamento do empreendimento sob sua responsabilidade.

É fundamental que o engenheiro planeje e acredite naquilo que escreveu.

Também é inadmissível expressões do tipo: “- Isto não é comigo!”; o
engenheiro é o “comandante do barco”.
6


                  Da mesma forma o engenheiro deve ter consciência de que é um gestor de
                  pessoas, administrando-as de maneira a obter o melhor resultado possível.

                        2. HIERARQUIA NA PRODUÇÃO:

                  Nossa empresa opta por uma hierarquia vertical. Porém, permite e necessita
                  deslocamentos horizontais conforme o caso.
                  A mobilidade horizontal, permite que o “tempo de resposta” às questões
                  produtivas seja mais dinâmico e rápido dentro do respeito aos níveis mais
                  altos.
                  Para alcançar melhores resultados, é fundamental que o engenheiro tenha
                  conhecimento da escala hierárquica conforme segue abaixo:
                                                Organograma:

                                                     DIRETOR TÉCNICO -                                                                                        DIRETOR TÉCNICO -
                                                         LOGÍSTICA                                                                                                 OBRAS
                                                    Marco Antônio Shirmer                                                                                       Rogério Raabe




                                                                                                             SECRETÁRIA




                                            GERENTE DE                                                                                     GERENTE DE            GERENTE DE      GERENTE DE
                                                                                                       GERENTER DE       GERENTEES
                                             COMPRAS                                   GERENTE DE                                           PROJETOS          ATENDIMENTO PÓS ATENDIMENTO PRÉ
                                                                                                           OBRAS            DE OBRAS
                                            Seno Luiz dos                            OBRAS PARCEIROS                                      Sonia de Antoni           VENDA           VENDA
                                                                                                         ECONÔMICOS       CONVENCIONAIS
                                               Santos                                                                                      Carla Picolli       Denise Rodrigues Daisy Pellacani




                                                                                                                                          COORDENADOR DE
                                    COORDENADOR DE     ENGENHEIRO DE        COORDENADOR DE             ENGENHEIROS DE                                                             COORDENADOR DE
                  DIVISÃO DE MÃO DE                                                                                                           PROJETOS
                                     PLANEJAMENTO       SEGURANÇA             ORÇAMENTO                     OBRAS                                                                  APROVAÇÕES
                        OBRA                                                                                                              Lucimar Rodrigues
                                    Juliana Thompson     Marco Felix          Débora Horn               14 engenheiros                                                              Vera Silveira
                                                                                                                                           Giovana Muller




                     FUNÇÕES                            TÉCNICOS DE                   ENGENHEIRO        MESTRES DE                         ANALISTAS DE
                                      ESTAGIÁRIA                                                                                                                                  SECRETÁRIA DAC
                   OPERACIONAIS                         SEGURANÇA                    ORÇAMENTISTA         OBRAS                             PROJETOS




                                     ENCARREGADO       ESTAGIÁRIOS DE        ESTAGIÁRIOS                  FUNÇÕES
                                       DEPÓSITO        SEGURANÇA DO         ORÇAMENTISTAS               OPERACIONAIS
                                                         TRABALHO




APONTADORES E      ASSISTENTE DE
 TÉCNICOS EDIF.      COMPRAS




                                      FUNÇÕES                                                                                                                 ASSISTENTE PÓS-       ESTAGIÁRIO
                                    OPERACIONAIS                                                                                                                 ENTREGA            ENGENHARIA
7


Dentro do objetivo deste trabalho, vamos nos focar nas questões referentes e
sucessoras à Direção Técnica com devida referencia à Direção de Logística a
qual interfere diretamente nas questões do dia-a-dia do Engenheiro de Obra.

De maneira a simplificar o entendimento do organograma, nos dispusemos a
apresentá-lo conforme abaixo:

                  DIRETOR                            DIRETOR
                     DE                                 DE
                 LOGÍSTICA                            OBRAS




                                 GERENTE
                                    DE
                                ENGENHARIA
  GERENTE                                                        ENGENHEIRO
    DE                                                               DE
  COMPRAS                                                        SEGURANÇA



                                ENGENHEIRO
                                    DE
                                  OBRAS




                                   MESTRE                         TÉCNICO
ADMINISTRATIVO                       DE                              DE
                                   OBRAS                         SEGURANÇA
8


4. GERÊNCIA DE ENGENHARIA:

Abaixo segue o manual do Gerente de Engenharia de maneira ao Engenheiro
de Obra compreender e auxiliar seu Gerente no desenvolvimento dos trabalhos
correlatos às atividades:


                    MANUAL DO GERENTE DE ENGENHARIA

   1. OBJETIVO

       A função do Gerente de Engenharia é representar a diretoria técnica junto ao gestor
do empreendimento (engenheiro), cobrando e apoiando o mesmo, para que as obras
alcancem os resultados esperados, quanto a custo, qualidade, prazo e segurança.


       O Gerente de Engenharia será o responsável pela uniformização da gestão das
obras, através da implementação e cobrança das ferramentas específicas e itens de controle
da empresa. Os Gerentes de Engenharia deverão apresentar em suas inspeções a mesma
linguagem de fiscalização e verificação apresentando um foco definido e objetivando
sempre o padrão.


   2. ATIVIDADES
       As principais atividades dos Gerentes de Engenharia serão:
      Visitar a obra periodicamente, aferindo os resultados de prazo, qualidade, custo e
       segurança, pelo uso das ferramentas de gestão;
      Cobrar a divulgação dos dados planejados e aferidos através da gestão a vista;
      Garantir a manutenção e revisão dos procedimentos operacionais padrão (POP);
      Atuar junto ao departamento de projetos e personalização no sentido de que os
       projetos cumpram os prazos, com qualidade;
      Participar da análise dos orçamentos de obra;
      Acompanhar e desenvolver a montagem do Project com os gestores de obra,
       atuando fortemente nas reprogramações;
      Participar do recrutamento e seleção dos gestores, mestres e técnicos;
9


      Identificar a necessidade e providenciar treinamento adequados para o uso das
       ferramentas pelos gestores, mestres e técnicos;
      Participar da definição do lay-out de implantação do canteiro: acessos, alojamentos,
       refeitório, banheiros, engenharia, guincho, etc...
      Desenvolver a conscientização de manutenção das condições das instalações do
       canteiro ao longo de todo o período da construção;
      Promover reuniões de Planejamento Estratégico com os seus coordenados;
      Promover e estimular treinamentos periódicos para gestores, mestres, técnicos e
       estagiários ( 6m, 5w2h, 7 perdas, 5 porquês, etc );
      Criar planos de desenvolvimento de novos talentos;
      Buscar soluções, atuar na implementação das mesmas e difundi-las nas obras da
       empresa, quanto a técnicas construtivas, soluções de projeto e ferramentas de
       gestão;
      Orientação e conscientização quanto a importância dos cuidados com a segurança
       do trabalho;
      Fazer o interface trazendo o feedback para os departamentos de projeto e
       orçamentação;
      Verificar Liberações de pagamentos de MO;
      Logística para distribuição de MO entre obras;
      Gestão da MO própria (Principalmente Equipe Carpintaria) de maneira à otimizar a
       utilização da mesma.


   3. FERRAMENTAS
       O Gerente de engenharia fará cumprir o uso das seguintes ferramentas para
alcançar as metas planejadas:


   3.1. PLANEJAMENTO
      Cronograma de obra atualizado semanalmente (MS Project);
      Programação semanal dos serviços – percentual planejado concluído – PPC e PPS;
      Mapa escadinha 1ª e 2ª fase das etapas drywall e acabamentos internos;
      Fluxo de obra das 4 fases: fundação, estrutura, drywall e acabamentos;
10


   Logística da estrutura ( respeito ao ciclo de execução da laje);
   Cronograma de contratações (materiais e mão de obra);
   Projeto de fachada;
   Planejamento específico e detalhado da implantação ( Projeto Final Feliz).


3.2. CONTROLE
   Kanbam de alvenaria, argamassa; drywall, azulejo e cerâmica, tintas, etc;
   Controle de execução de atividades alvenaria e reboco, aferindo consumos e
    produtividades;
   Controle da resistência das peças estruturais ( concreto e/ou alvenaria);
   Controle de perda de concreto e aço;
   Controle de nivelamento e deformação lenta das lajes;
   Procedimentos operacionais padrões – POP;
   Quadro de Qualidade Percebida para a avaliação do desempenho das equipes de
    trabalho;
   Quadro de Efetivo para a avaliação da presença da mão de obra no canteiro;
   Avaliação do ambiente (IBP);
   Dossiês de contratações e fechamento de atividades;
   Quadro de localização do efetivo;
   Check list;
   Projeção do resultado financeiro da obra (EVCO).


4. RESPONSABILIDADES


O Gerente de Engenharia será co-responsável pela obra, emitindo ART para tanto. Os
gestores serão responsáveis.
Os dados de obra apresentados serão de responsabilidade dos gestores das obras. O
Gerente de Engenharia é co-responsável.
Validação para mudanças de cronograma e interface com cronogramas de banco.
11

5. AGENDA FIXA

Os Gerentes de Engenharia seguirão uma Rotina pré estabelecida em seus eventos
principais:
Haverá semanalmente conforme agenda fixa:
      Uma reunião de Gerentes (participam os Gerentes de Engenharia);
      Uma reunião de Gerência / Direção (participam Gerentes de Engenharia e
       Diretores);
      Uma reunião de Engenharia (Gerentes de Engenharia e seu núcleo de Gestores
       de Obra);
Mensalmente haverá reunião geral dos engenheiros (Gestores de Obra), Gerentes de
Engenharia e Diretores, na sede na empresa, para apresentação e debate de indicadores
e temas gerais.
Mensalmente haverá reunião geral dos engenheiros (Gestores de Obra), Gerentes de
Engenharia, na sede na empresa, para apresentação e debate de indicadores e temas
gerais. Nesta ocasião participam todos os núcleos de engenharia e seus Gerentes com
objetivo de integrar e debater assuntos de interesse comum.


As reuniões de Engenharia devem gerar relatório para conhecimento da Diretoria.


As placas de obra serão adaptadas com descrição dos nomes
dos Diretores, Gerente de Engenharia e Gestor Residente.
12


5. RELAÇÃO E INTERFACE GERENTE DE ENGENHARIA X
ENGENHEIROS DE OBRA:

A Goldsztein Cyrela trabalha em um modelo de gestão baseada em resultados.
Os resultados são alcançados através do padrão da empresa. O foco do
trabalho deve ser o resultado, os processos e nunca a pessoa independente do
nível hierárquico resguardadas as autoridades de cargo.
Os Gerentes são cobrados para garantir o nivelamento de resultados dentro de
uma padronização dos processos (vide manual do Gerente de Engenharia).
Desta maneira, é fato que existirão observações que, muitas vezes, contrariam
os métodos resguardados dentro dos conhecimentos adquiridos na vida
profissional de cada um, estes métodos podem e devem ser discutidos, esta é a
base da melhoria contínua, porém, a visão de grupo é função dos Gerentes e
deve ser acatada e respeitada pelos engenheiros de obra.
Dentro dos processos produtivos comprometidos na busca de metas, é comum
a emoção prevalecer à razão. Este quadro é danoso para a empresa e
indivíduo. A maturidade na assimilação de uma retomada de método é
fundamental para a efetivação da estratégia.
Regularmente os Gerentes de Engenharia e os Diretores, em suas visitas
técnicas, fazem observações e solicitações importantes na estratégia do
negócio.
O tempo de retorno destas solicitações é fundamental. Desta maneira, se as
solicitações não forem formalizadas, é importante que o engenheiro anote de
maneira a evitar esquecimentos.
O tempo de retorno considerado bom é de 48 horas. Em caso de dificuldade
e/ou dúvidas o engenheiro deve recorrer ao Gerente de Engenharia.
A melhor maneira de demonstrar o resultado à solicitação é discutindo as
observações de maneira organizada e itemizada ao solicitante. As afirmações
de cumprimento às solicitações quando vem em forma de pensamentos não
dão segurança de uso de método e acabam por gerar desgaste para ambos os
lados.
Use uma prancheta e mostre os itens que estão sendo trabalhados com método,
data de término e responsáveis pela efetivação. O Mestre deve usar a mesma
linguagem.

Nos casos de orientações divergentes entre Diretor e Gerência, deve
prevalecer a orientação do Gerente até que haja contato entre as partes para
a opção de uma das diretrizes.
13


Isto não significa que a Gerência tenha poderes sobre a Direção, o que seria
ilógico, porém, é a maneira que optamos para a solução de conflitos e fluxo
de produção.


5.1 Os Gerentes são instruídos para a aplicação de metodologia tipo:
“COACHING”

O que é Coaching?

É um relacionamento no qual uma pessoa se compromete a apoiar outra a
atingir um determinado resultado: seja ele o de adquirir competências e/ou
produzir uma mudança específica. Mas não significa um compromisso apenas
com os resultados, mas sim com a pessoa como um todo, seu desenvolvimento
e sua realização. Através do processo de Coaching, novas competências
surgem, tanto para o coach quanto para seu cliente.

Não é o caso de somente competência técnica ou capacidades específicas, das
quais um bom programa de treinamento poderia dar conta perfeitamente.
Coaching é mais do que treinamento, o coach permanece com a pessoa até o
momento em que ela atingir o resultado. É dar poder para que a pessoa
produza, para que suas intenções se transformem em ações que, por sua vez,
se traduzam em resultados.

O termo inglês coach tem origem no mundo dos esportes e designa o papel de
treinador, preparador, "o técnico" como conhecemos. Devido as distorções
que os próprios técnicos fazem do real significado deste papel, usaremos o
termo em inglês para evitar contaminações. E para enfatizar as diferenças,
chamamos de "cliente" a pessoa a quem o coach atende. É o coach que dá
suporte ao "cliente", e não o contrário.

No papel de coach, este compromisso é fundamental na medida em que o
coach atua no campo do desempenho - resultado e realização pessoal - e
influencia no desenvolvimento de padrões éticos, comportamentais e de
excelência.

Na relação com o cliente, o coach deve:

   1. estimulá-lo a identificar seus valores essenciais e a expressá-los,
      desenvolvendo uma postura de integridade pessoal;
14


   2. desafiá-lo a "sonhar acordado", a criar para si mesmo uma visão de
      futuro que o entusiasme e que utilize ao máximo a sua energia criadora.

Coaching é uma relação dinâmica que permite romper antigos paradigmas e
estabelecer novas fronteiras.

É necessário que a relação entre coach e cliente seja de muita confiança. Para
isto é imprescindível que haja feedback constante entre os dois, facilitando a
compreensão mútua dos valores e a troca de experiências. Esta prática de
abertura, central em Coaching, abre espaço para um alto padrão de
desempenho. O coach incentiva o cliente a compreender todo feedback que a
experiência proporciona e a analisar a situação sob novas perspectivas. Com
seu feedback, o cliente amplia sua consciência e fortalece sua auto-estima.

5.2 Ouvidorias:


Para questões de relacionamento e melhoria de resultado são disponibilizados
encontros de “ouvidoria” entre Gerentes de Engenharia e Engenheiros de obra.
Se o engenheiro sentir necessidade de alguma retomada de relacionamento,
idéias divergentes e/ou simplesmente quiser conversar em particular com seu
Gerente, o engenheiro pode solicitar uma reunião de “ouvidoria”. Para isto
basta agendar com a secretária da Diretoria hora e local para tal.
Os Gerentes também podem solicitar estas reuniões.


6. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X MESTRES
DE OBRA:

Da mesma forma que os gerentes são orientados para o processo de
“coaching” com seus liderados, a relação é a mesma de engenheiros de obra
para com os mestres.
As ferramentas citadas no manual do Gerente de Engenharia (as quais
falaremos mais tarde), não terão eficácia sem a participação e envolvimento
dos mestres.
Os engenheiros de obra devem treinar e cobrar dos mestres o uso das
ferramentas de engenharia de produção as quais fazem parte do escopo de
obra.
A responsabilidade sobre o desenvolvimento do trabalho dos mestres é do
engenheiro de obra o qual tem a obrigação de cobrar o uso das Fichas de
Verificação e ferramentas de planejamento.
15


É inaceitável o mestre desconhecer o planejamento da obra e não usar as
ferramentas de produção.
Nossos mestres devem, obrigatoriamente, portar prancheta com os controles
dos serviços em execução. Do contrário, nosso método de gestão estará fadado
ao descaso.
As FVS obrigatórias estão listadas no PQO da obra e disponibilizadas no
www.qualityweb.com.br

A conferência de todos os serviços deve fazer parte da rotina dos mestres
obrigatoriamente. O treinamento para tal tarefa e a certeza de que a mesma
foi executada adequadamente é de responsabilidade do engenheiro de obra.



7. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X
ESTAGIÁRIOS:

A Goldsztein Cyrela prioriza na formação, manutenção e efetivação de seu
corpo técnico. Desta maneira, está no plano de metas do engenheiro formar
seu sucessor. O engenheiro de obra tem por obrigação treinar o estagiário
tornando-o apto para assumir como Engenheiro Trainee na ocasião da
conclusão de sua formação.
Para isto, na medida do possível, funções devem ser delegadas de maneira a
comprometer e somar conhecimento ao aspirante do cargo de engenheiro de
obra.

É importante relembrar que a responsabilidade do canteiro é do engenheiro
titular. Funções que exijam capacitação técnica e/ou possam comprometer o
resultado dos trabalhos não devem ser delegadas. A sensibilidade e opção de
quando e como delegar tarefas é do engenheiro titular.

Um esboço das rotinas do estagiário pode ser verificada no
H:EngenhariaEngenheiro Padrão    GoldszteinROTINAS   DE
ENGENHEIROS E ESTAGIÁRIOS

8. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X
TÉCNICOS DE SEGURANÇA:

Apesar de os Técnicos de Segurança estarem sob a responsabilidade do
Engenheiro de Segurança da empresa (ver organograma), é função do
16


Engenheiro de Obra orientar o Técnico de maneira a efetivamente existir
controle das atividades relacionadas ao item.
A responsabilidade sobre as questões de segurança do trabalho no canteiro é
do engenheiro de obra.

TODOS OS QUESITOS DE SEGURANÇA DEVEM SEGUIR O PCMAT. O
AGENTE FISCALIZADOR (DRT) COBRA O QUE ESTÁ NO PCMAT ASSIM
COMO NAS ROTINAS DA ISO.
CASO SEJA OBSERVADA ALGUMA MELHORIA NOS QUESITOS DE
SEGURANÇA, O MESMO DEVERÁ SER ALTERADO NO PCMAT PARA
POSTERIOR APLICAÇÃO.


9. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X
ADMINISTRATIVOS:

Apesar do Administrativo estar sob a responsabilidade do Gerente de
Compras, é dever do Engenheiro de Obras dar condições para o bom trabalho
dos administrativos envolvendo-se nas questões de organização e respeito aos
procedimentos de estoque.
O engenheiro deve prover a função com recursos suficientes para o bom
desenvolvimento dos trabalhos.
A responsabilidade sobre pedidos de material, estoque e organização é do
engenheiro de obra.

De maneira equivocada, usualmente o engenheiro também delega aos
empreiteiros hidráulicos e elétricos toda a gestão sobre tais materiais,
gerando desembolsos antecipados, estoques ociosos, sobra de materiais. Cabe
ao engenheiro cobrar a execução de protótipos para elaboração de kits, que
deverão gerar controles logísticos de abastecimento.

Esclarecimentos sobre alocação de custos estão disponíveis no endereço:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinCUSTO Escopo orçamento
Goldsztein.pdf

OS CAPACETES DAC (Departamento de Atendimento ao Cliente) NÃO
DEVEM SER FORNECIDOS À EMPREITEIROS.
17


10. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X
ENGENHEIROS DE OBRA:

Como meio de interagir e estimular a cooperação entre colegas, a Goldsztein
Cyrela estimula a troca de experiências entre seus engenheiros.
Desta maneira, uma obra que está começando terá como “PADRINHO” o
engenheiro da obra imediatamente anterior à sua.
Esta prática faz com que as melhorias alcançadas na obra anterior não seja
perdida na subsequente fechando um ciclo de “contenção e fixação do
conhecimento adquirido”.
O Engenheiro, desta forma, tem o Gerente de Engenharia como apoio e um
colega de engenharia como “monitor” ou facilitador de seus processos.
De forma geral, isto gera um ciclo de debate crítico para os processos
alimentando a melhoria contínua.


11.  PROCEDIMENTOS,  PROCESSOS,   ATIVIDADES                             E
RETROALIMENTAÇÃO PARA MELHORIA CONTÍNUA.

Todos os procedimentos padrão da empresa estão no site Qualityweb
(www.qualityweb.com.br) .
O manual encontra-se no: H:EngenhariaIso Manual Quality Web.doc
É dever do engenheiro garantir o total cumprimento dos procedimentos, bem
como treinar todos os envolvidos para atingir tal objetivo.
Todas as tabelas necessárias estão no qualityweb.
É dever do engenheiro revisar os procedimentos em uso na sua obra de
maneira a atualizar o que estiver “não conforme”.
Caso não haja procedimento para alguma atividade específica, é dever do
engenheiro montar e publicar o procedimento no qualityweb.
No caso de dúvida ou dificuldade, fale com seu Gerente de Engenharia e ele
dará as orientações necessárias.
18


11.1 PROCEDIMENTO PARA FINAL DE OBRA COM GARANTIA
DE PRODUTO “CONFORME”
                            “FINAL FELIZ”

Este procedimento visa a garantia da entrega do produto acabado
(empreendimento) dentro dos nossos padrões de qualidade.
Para isto temos um fluxo de produção conforme:
 H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinDEFEITO ZEROFLUXO
CHECK LIST.xls
Também encontrado no qualityweb (SGI 28) conforme:
http://www.qualityweb.com.br/goldsztein/modulo01.nsf/df18e5b5b96ff07283
256af6000999e3/306459cdf03a731483257420007089f5?OpenDocument
Neste endereço estão todas as informações necessárias para aplicação do
método.
Como apoio, temos ainda o procedimento:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinDEFEITO ZEROprocedimento
de check list.doc
E a apresentação:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinDEFEITO ZEROApresentação
Defeito zero.ppt

A enfatização à este procedimento confirma a sua importância. Desta maneira,
a não aplicação será considerada falta grave na avaliação do engenheiro e de
toda a sua equipe de obra.

12. FLUXOS DE OBRA, ESCADINHAS E SEQUENCIAMENTO DA
PRODUÇÃO.

Trabalhar com visão aberta do fluxo de trabalho facilita muito o planejamento
com relação à “look ahead” (visão futura e/ou de curto a médio prazo)
permitindo que o engenheiro consiga se provisionar de todos os insumos
necessários para a atividade específica (6M).
Todos os fluxos estão disponíveis no www.qualityweb.com.br ou
H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoMACRO FLUXOS

               É PROIBIDO fugir à seqüência de produção.

Exemplo:
   Instalar portas antes da louça;
19


    Executar dry wall sem esquadrias e vidros instalados;
    Executar piso antes do forro e ou instalações suspensas;
    Etc.

Existem escadinhas (logística de produção) para três fases de obra:
    Obra bruta (que vai da estrutura ao reboco interno)
      H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoCronograma de atividades
      fase inicial;
    Dry Wall (que vai do início do dry wall (frames) até os azulejos)
      H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãoescadinha dry-wall 1a fase;
    Final (Pintura até limpeza fina)
      H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãoescadinha dry-wall 2a fase


A fundamentação destas escadinhas, as quais devem ser de conhecimento
geral e gestionadas à vista assim como discutidas nas reuniões semanais, está
diretamente relacionada ao controle de planejamento e averiguação do
respeito ao fluxo de trabalho.
Através da análise da “escada” que se forma através do avanço das atividades
é possível, rapidamente, detectar “anomalias” do processo produtivo.

O não cumprimento desta diretriz configura falta grave e será levada em
conta na avaliação do engenheiro.


13. GESTÃO DE CONTRATOS, MEDIÇÕES E LIBERAÇÃO DE
SERVIÇO:

Todas as liberações e pagamentos de fornecedores são de responsabilidade do
engenheiro de obras. Porém, existem contratos efetuados pelo setor de
compras, pela divisão de mão de obra e também através de ordem de serviço
(OS).

As liberações de pagamento só podem ser efetivadas através das Fichas de
Verificação citadas no Plano de Qualidade da Obra (PQO) e disponibilizadas
no www.qualityweb.com.br conforme o serviço.
Sem verificação não há garantia de produto conforme e esta atitude
compromete todo o sistema de qualidade da empresa.
Estas planilhas são gestionadas à vista de maneira a corroborar o seu correto
uso conforme abaixo:
20




        O procedimento para gestão de contratos está no endereço:
 H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinInstrução para montagem de
                         contratos de MO Civil

É importante que o engenheiro de obra tenha conhecimento e contato com os
setores responsáveis de maneira a gestionar os contratos.

São Eles:
    Gerente de Compras (é o contato que pode bloquear recursos de
      contratos fechados com datas de pagamento programadas e parceladas
      como é o caso de esquadrias de alumínio, vidros, etc);

    Divisão de Mão de Obra (é o contato onde o engenheiro deve montar
     seus contratos de maneira a melhor medir e aplicar as fichas de
     verificação através do ajuste de lotes como é o caso de atividades de
     estrutura e obra bruta);

Os contratos montados pela divisão de mão de obra não são de
responsabilidade da DVMO no quesito de itemização. Caso o engenheiro não
procure o setor, o contrato será efetivado da maneira compreendida por este
setor como a melhor. Porém, não será passível de críticas e terá uma situação
mais difícil de gestão e ajuste. Mesmo assim, a responsabilidade da gestão do
contrato ainda será do engenheiro de obra.

Fale com seu Gerente de Engenharia a respeito de gestão de contratos.

14. GESTÃO À VISTA
21



Temos várias situações de gestão à vista tais quais:
   Quadro de Qualidade Percebida / Quadro de Efetivo




   Placas orientativas e de índices;




   Entre outros.
22




Utilizar a gestão à vista sem manutenção é pior do que não ter.

É obrigação do engenheiro manter os quadros atualizados, só assim
manteremos nosso padrão de excelência.
O não cumprimento desta diretriz configura falta grave e será levada em
conta na avaliação do engenheiro.


15. TREINAMENTOS:

É dever do engenheiro treinar as equipes de produção ANTES de iniciar
qualquer atividade.
Para isto, com uso do qualityweb, o engenheiro deve conversar com as
equipes sobre o procedimento, disponibilizando o mesmo para críticas e
execução.
O mesmo deve ocorrer com o Mestre.
Independente do tempo de empresa do Mestre, o engenheiro deve treinar, e
cobrar o padrão de execução.
Caso haja alguma situação específica onde o engenheiro tenha dúvida no
treinamento, este deve procurar seu Gerente de Engenharia para
esclarecimentos.

Existem treinamentos preparatórios especiais para as atividades de:

    Alvenaria de Casca;
23


      Cunhamento;
      Reboco Externo;
      Dry Wall;
      Kanbans;
      Final Feliz.

TODOS OS TREINAMENTOS DEVEM SER FORMALIZADOS EM ATA
ESPECÍFICA CONFORME:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinATAS DE REUNIÃO E
TREINAMENTOS
E no qualityweb, conforme SGI.

Converse com seu Gerente de Obras para melhor aplicação dos mesmos.


16. KANBANS E FICHAS DE CONTROLE DE PRODUÇÃO.

A Goldsztein Cyrela, dentro do espírito da Engenharia de produção e
embasado no “Sistema Toyota de Produção”, trabalha com sistema de
Kanban.
O sistema Kanban é uma das ferramentas usadas nos sistemas de produção
“puxados” (chama-se puxado em função da eficácia, a atividade concluída
dentro de um processo sadio solicita a entrada da subsequente efetivando o
método).
Os sistemas “puxados”, diferem dos “empurrados” no quesito da eficácia.
Solicitar a entrada de uma nova atividade difere de inserir outra de maneira a
pressionar o final gerando “invasões de território” e perdas comuns aos
processos ineficientes.

Para entender o funcionamento da produção através do sistema de puxar,
pode-se usar dois tipos de kanbans.

  16.1. O kanban de requisição:
Autoriza o envio de materiais para um processo subseqüente à produção de
um processo precedente utilizado para blocos, dry wall, argamassas, etc.

          BLOCOS: H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoKan Ban
           Alvenaria
24


          DRY      WALL:       H:EngenheirosPlanilhas    e      Tabelas
           PadrãoKanban dry wall
          ARGAMASSA:H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoKan
           ban argamassa
          AZULEJOS: H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoKan
           Ban azulejo
          ELÉTRICA (para este ítem monta-se Kit):
           H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoKan Ban elétrica (kit)
          HIDRÁULICA (para este ítem monta-se Kit):
          TINTAS e MASSA CORRIDA (para este ítem monta-se Kit):


   16.2. O kanban de produção (na Goldsztein chamado de: “Fichas de
         Controle de Produção”):

O qual autoriza a produção no processo precedente do produto que fora
requisitado pelo processo subseqüente. (“passagem do bastão”)
           DRY WALL: H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãodry
             wall atividade

Os dois métodos são aplicados na empresa, porém, o kanban de requisição é o
que utiliza específicamente este nome para a aplicação.
Monta-se Kanbans para blocos cerâmicos, argamassas diversas, fios, materiais
de dry wall, sempre nas atividades de comportamento cíclico (são as que se
repetem).

O método necessita de controle e “sintonia fina” o que caracteriza o ajuste
do lote à atividade.

A sintonia fina deve ocorrer no segundo ciclo à sua aplicação:

Exemplo:

Aplica-se os quantitativos teóricos de projeto no abastecimento de blocos
cerâmicos no 1º ciclo (1º pavimento tipo).
Ao final da atividade avalia-se o que sobrou e o que faltou de maneira a
eliminar este fato no próximo ciclo (2º pavimento tipo)
25


Kanbans montados unicamente sobre quantitativos teóricos não tem efeito
de Kanban.

Notadamente modificações “padrão” do tipo living extendido ou cozinha
americana requerem kanbam específicos que irão empedir sobras de
materiais.

Ao final da atividade, se não há conferência nem devolução do material que
sobra, o kanban perde sua razão de ser.

O responsável pelo controle do kanban é o engenheiro da obra. Para que o
kanbam funcione adequadamente é necessário o treinamento intenso do
guincheiro e a troca de informações entre ele o engenheiro.

Os Kanbans de produção, são as fichas de atividade as quais devem
permanecer no acesso das unidades de produção contendo a atividade, nome
do operador, data de início e de fim das atividades as quais utilizamos a partir
do evento do “dry wall”.
Para estes Kanbans, daremos o nome de “Fichas de Controle de Produção”.
H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãodry wall atividade


Estas fichas tem diversas razões de aplicação tais como:

    Rastreabilidade em caso de produto não conforme (localiza-se o
     operador da atividade);
    Feed Back para os tempos de ciclo (análise e manutenção do ciclo
     padrão);
    Libera a atividade subsequente (é a dita “passagem do bastão”, onde o
     operador libera e solicita a entrada da atividade seguinte.)

A não utilização destas fichas traz prejuízo ao sistema aplicado na Goldsztein
Cyrela e caracteriza falta de comprometimento com a empresa.

Cabe ao engenheiro promover o uso das fichas, bem como impedir que a
atividade tenha continuidade na unidade subseqüente sem que seja verificada
a unidade executada.
26


17. REUNIÕES  PERIÓDICAS                   E    CONVOCAÇÕES             PARA
TREINAMENTOS:

As reuniões periódicas, já comentadas no manual do Gerente de Engenharia,
tem como objetivo o debate e treinamento da equipe.
É importante que o engenheiro de obra entenda que estes encontros são
“momentos de verdade” entre o time da engenharia.
A pontualidade, respeito ao apresentador e a participação são fundamentais
nestas situações.
Quando se debate sobre algum assunto, o intuíto é treinar e dividir
conhecimento. Nestas situações deve-se evitar conversas paralelas, saídas
frequentes sem necessidade e, obviamente, faltas injustificadas.
A avaliação do engenheiro constitui-se de observação às atitudes do mesmo.
Um profissional que não é pontual, demonstra desprezo ao debate com saídas
alheias ao assunto em questão, não apresenta os relatórios solicitados, faz
colocações degenerativas e/ou não comparece nas reuniões certamente terá
uma avaliação negativa por parte de seus superiores e colegas.
Este tipo de profissional e de perfil, não se enquadra nas necessidades da
empresa.

As reuniões devem ser objetivas, com ações concretas a serem desenvolvidas,
anotadas numa ata específica.

A Goldsztein Cyrela preza pelo profissional pró ativo, envolvido, participativo
e comprometido com seus líderes e metas.


18. APRESENTAÇÕES E RELATÓRIOS:

As apresentações são momentos importantes para o Engenheiro mostrar seu
empenho e desenvolvimento. Sendo assim, é importante perceber que o
trabalho apresentado estará sujeito à críticas e observações.
Um trabalho mau apresentado, com fotos comprometedoras e sem estudo
certamente será mau avaliado.
O momento da apresentação é a chance de mostrar as boas práticas, o
comprometimento e a capacidade do engenheiro.
Venda sua idéia, valorize o que está bom e, se for necessário mostrar algo não
conforme, apresente a solução para o fato com embasamento e método.
Lembre-se: Você é um engenheiro!
27


Os modelos para as apresentações semanais estão no:
H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãoavaliação semanal


19. ROTINA SEMANAL E LINK`S IMPORTANTES

A Goldsztein Cyrela tem uma rotina semanal de trabalho “burocrático”
importante na retro-alimentação dos nossos processos.
De maneira a facilitar a atuação do engenheiro abaixo seguem as rotinas e
link`s básicos:

19.1. Rotina fixa com periodicidade semanal:

Segundas Feiras:

No final de tarde os engenheiros devem se encaminhar até a sede da empresa
para liberação das notas de empreiteiros (MO).
Este evento dar-se-à com o setor de contratos através da pessoa do Sr
Carlinhos.
Lembre-se: Conforme item 13 deste manual, as liberações de medição devem
ser validadas com embasamento sobre uma medição previamente existente
entre empreiteiro e engenheiro residente.
É importante que o engenheiro tenha conhecimento e entenda o que está
liberando.
Não deverão ser aceitas medições não acordadas.
O material de apoio aos contratos está no:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinInstrução para montagem de
contratos de MO Civil


Terças Feiras.

A tarde de terça feira é destinada às reuniões de engenharia conforme item 6 –
agenda fixa – formalizado no Manual do Gerente de Engenharia anexo neste
manual

Quartas Feiras:

No final da tarde os engenheiros devem se encaminhar até a sede da empresa
para validação de seus pedidos de materiais e Ordens de Serviço (OS).
28


Este evento dar-se-à com a Direção Técnica e de Logística através da pessoa
do Engº Marcos Antônio Shirmer.
Lembre-se: Os materiais solicitados só serão validados através de
apresentação de memórias de cálculo e levantamentos do engenheiro
residente.
Levantamentos de material feitos pelos empreiteiros só servem como
comparativo dos levantamentos do engenheiro. Nesta ocasião o engenheiro
residente deve estar apto a responder todas as questões levantadas pelo
Diretor.
A responsabilidade dos pedidos, faltas, enganos e excessos é do engenheiro
residente.
As questões relacionadas às Ordens de Serviço (OS) para Mão de obra devem
seguir o padrão conforme:
H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoOrdem de Serviço
E devem ser montadas em lotes de maneira a amarrar as fichas de verificação
e medições quinzenais.
veja: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinInstrução para montagem
de contratos de MO Civil

É proibido o empreiteiro iniciar os trabalhos sem o mesmo estar contratado
no formato padrão.

Este item é polêmico e em caso de dúvida contate se Gerente de Engenharia.


Sexta feira:

Elaboração do PPC, PPS e atualização do Project. Na última sexta do mês o
engenheiro deverá gerar o look ahead do próximo mês e adequá-lo de maneira
simples e objetiva para entrega a equipe da obra na forma das metas mensais.

Obrigatoriamente o planejamento deverá estar na mão dos envolvidos e
exposto no quadro de qualidade percebida na primeira hora da semana de
trabalho.
É de suma importância também o acompanhamento do cumprimento das
atividades planejadas.
29


19.2. OUTROS EVENTOS SEMANAIS:

Além dos compromissos “fixos” explanados acima, existem, também, eventos
obrigatórios para os gestores de obra:

19.2.1 Reunião de empreiteiros:
Devem participar os empreiteiros, encarregados, Engenheiro residente,
estagiário, mestres, contra mestres, técnicos e todos aqueles que estão
diretamente envolvidos na etapa de obra com funções táticas.
Neste evento, necessariamente devem ser discutidas questões sobre:
    Quadro de qualidade percebida H:EngenhariaEngenheiro Padrão
       GoldszteinQUADRO DE QUALIDADE PERCEBIDA
    Prazos :
    PPC: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinPPC PPS
    PPS : H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinPPC PPS

Este evento deve gerar ata de conhecimento comum e colhidas as devidas
assinaturas dos presentes conforme :
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinATAS DE REUNIÃO E
TREINAMENTOS


19.2.2. Reunião interna da equipe de Obra:
Esta reunião ocorre apenas entre a equipe Goldsztein e tem o intuito de manter
a união da equipe.
O Engenheiro Residente deve ter a sensibilidade de conduzir a mesma de
maneira a solucionar os conflitos existentes direcionando o diálogo para a
produção.
Este evento deve gerar ata de conhecimento comum e colhidas as devidas
assinaturas dos presentes conforme:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinATAS DE REUNIÃO E
TREINAMENTOS

19.2.3. Manutenção do quadro de qualidade percebida (foto Item 14):
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinQUADRO DE QUALIDADE
PERCEBIDA

19.2.4. Manutenção do Quadro de Efetivo (foto Item 14):
Manutenção diária pelo administrativo.
30


19.2.5. Medição Física:
Este evento deve ser pré agendado com a coordenação de Planejamento na
pessoa da Engª Juliana Thompson.

Na verdade, este evento apenas corrobora a medição pré existente e feita
semanalmente pelo engenheiro residente conforme procedimento
(H:EngenheirosPLANEJAMENTO DE OBRAS - somente os projects
válidos).

19.2.6. Montagem e distribuição do PPC (Percentual Planejado
Concluído).

Ferramenta de “Lean Construction” este controle é de fundamental
importância em nossos processos e deve ser executado conforme:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinPPC PPS
Na Goldsztein a nossa meta de atividades planejadas e executadas dentro da
Semana é de 90%, porém, o sistema se baseia em resultados que beiram os
80%. Diz a teoria que quem cumpre 80% de seus planos consegue atingir suas
metas.
O PPC não deve ser usado como ferramenta de marketing, mas sim com
intuito real de medir o desempenho da produção.
Apenas atividades críticas devem ser observadas no PPC, itens como limpeza
não devem ser mensurados nesta ferramenta.
Como apoio à compreensão do PPC recomenda-se a leitura da apresentação
contida no (H:EngenhariaEngenheiro Padrão Goldsztein PPC Enga
Fernanda Gerarhdt)

19.2.7. Montagem e Distribuição do PPS (percentual Planejado de
Segurança)

O PPS é semelhante ao PPC, porém, baseado nas questões de segurança.
Apesar do PPS ser executado pelo técnico de segurança, a responsabilidade é
do engenheiro da obra conforme item 8 deste manual.
Vide: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinPPC PPS
31


20. ROTINA MENSAL E LINK`S IMPORTANTES:

Dentro da rotina mensal, o engenheiro tem como metas:

Manutenção do Planejamento e “Look Ahead” de 90 dias:
O engenheiro deve dispor em seu container o “Look Ahead” afixado de
maneira a disponibilizar e difundir o conhecimento dos eventos que ocorrerão
dentro de 90 dias separado por evento (torre, garagem, implantação).
Este trabalho é apresentado através da ferramenta MS project e tem
procedimento no endereço abaixo:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão Goldszteinmanual atualização project

20.1. INDIGOLD:

Esta ferramenta explicita os indicadores da obra relacionados à produção de
maneira a manter o conhecimento e “know how” da empresa.
O facilitador do processo é o Coordenador de Planejamento na pessoa da Engª
Juliana Thompson
As planilhas utilizadas estão no: H:EngenhariaIndigold
 O apoio para utilização é através do Coordenador de Planejamento.

20.2. EVCO:
Integra o Indigold e refere-se aos indicadores de custo da empresa
O facilitador do processo é o Coordenador de Planejamento na pessoa da Engª
Juliana Thompson
Vide (H / ENGENHARIA / CONTROLE DE CUSTOS / EVCO / EVCO
modelo Goldsztein)

20.3. IBP:
Integra o Indigold e mede o resultado da obra específica sob validação do
Gerente de Engenharia.
Este é aplicado no final do mês.

20.4. PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA:
Deve ser encaminhado mensalmente ao setor de contratos na pessoa do Sr
Carlinhos.
32


20.5. MANUTENÇÃO DO QUADRO DE BOAS PRÁTICAS:

               Abaixo o Quadro de Boas Práticas do Indigold:




21. ROTINAS REFERENTES AO ANDAMENTO DA OBRA.

Existem rotinas que acompanham o avanço da obra, são necessárias para a
montagem da apresentação do Indigold e manutenção da rotina gerencial de
obra.
São elas:

21.1. Dossiês de serviço:

Os dossiês de serviço são a retroalimentação do orçamento e servem de
balizador para o mesmo.
A explanação sobre este tópico está em:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão Goldszteinapresentação gestão orçamento
planejamento
As respostas sobre: o quê, onde, quando, como, quem e porquê destes dossiês
está no endereço:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinCUSTO gestão de custos.xls
A maneira de se obter os relatórios via JCO (Software gerencial da
Goldsztein) está no endereço:
H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinCUSTO JCO_relatórios.ppt

Outros itens estão observados no PQO e disponíveis no:
www.qualityweb.com.br.
33




22. LINK COM A MANUTENÇÃO:

É de responsabilidade direta do engenheiro toda a manutenção da obra pelo
período de 4 meses para obras até 20.000 m2 e de 6 meses para obras maiores
desde a data do habite-se.

Ao final deste período deverá haver uma passagem formal da obra a
manutenção, onde poderão haver solicitações por parte deste setor nas
soluções de potenciais problemas futuros. Tal repasse não isentará o
engenheiro de eventuais problemas decorrentes de patologias ocultas ou
recorrentes durante toda a vida útil da obra. Para minimizar tais problemas, é
de fundamental importância a cobrança e certeza do cumprimento dos
procedimentos.

23. SOLICITAÇÕES DE VAGAS E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL

Todas as vagas a serem solicitadas, deverão acessar o arquivo que se encontra
no H:publicodvmosolicitação de vagas.

A rotina do atendimento das vagas seguirão os seguintes critérios:

      Nas Segundas-feiras preenchimento da planilha com a vaga, histograma
       e efetivo atual;
      Nas Quintas-feiras validação pela DVMO das solicitações, para Central
       de Seleções;
      Preenchimento da demanda das vagas nas Terças-feiras pela Central de
       Seleção;
      Nas Quartas-feiras, movimentação de mão de obra interna.

Este material foi elaborado com o objetivo de organizar o processo de
solicitação de vagas e para que todos possam ter acesso on line. Portanto, não
será mais admitido transferências e movimentações de equipes sem o
conhecimento da área de DVMO.
34


24. CONCLUSÃO

Este manual destina-se à manutenção dos nossos processos dentro de uma
empresa que, em função de seu tamanho, agrega muitos profissionais os quais
não estão interados com métodos de trabalho padronizados.

A maneira compreendida pela Goldsztein Cyrela para perpetuar sua situação
de líder de mercado é justamente manter nosso padrão técnico sempre
buscando a melhoria.

O Gerente de Engenharia é a pessoa que o engenheiro de obras tem como
facilitador à sua função.

Sempre que houver dúvida, o Engenheiro deve procurar o seu Gerente.

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Manual Do Engenheiro Goldsztein Cyrela R9

  • 1. 1 MANUAL DO ENGENHEIRO (REVISÃO 9) DEZEMBRO/08 (data da 1ª revisão)
  • 2. 2 Não basta ter sabedoria, é necessário pô-la em prática. "Aquele cuja sabedoria é maior do que suas obras, é como árvore com muitas folhas e poucas raízes; a primeira ventania a joga no chão, desenraizada". Pirkei Avot, 3:22
  • 3. 3 SUMÁRIO Item Assunto pág. 1 Objetivo e Metodologia 4 2 A Função Engenheiro de Obra 5 3 hierarquia na produção 6 4 gerência de engenharia 8 relação e interface gerente de engenharia 5 x 12 engenheiro de obra relação e interface engenheiro de obra 6 x 14 mestres de obra relação e interface engenheiro de obra 7 x 15 estagiários relação e interface engenheiro de obra 8 x 15 técnicos de segurança relação e interface engenheiro de obra 9 x 16 administrativos relação e interface engenheiro de obra 10 x 17 engenheiros de obra procedimentos, processos, atividades e retroalimentação para 11 melhoria contínua 17 (11.1 procedimento final feliz incluso neste tópico à pag. 17) 12 fluxos de obra, escadinhas e sequenciamento da produção 18 13 gestão de contratos, medições e liberação de serviços 19 14 gestão à vista 20 15 Treinamentos 21 16 kanbans e fichas de controle de produção 23 17 reuniões periódicas e convocações para treinamentos 26 18 apresentações e relatórios 26 19 rotina semanal e link’s importantes 27 20 rotina mensal e link’s importantes 31 21 rotinas referentes ao andamento da obra 31 22 Link com a manutenção 33 23 Solicitação de vagas e movimentação de pessoal 33 24 Conclusão 34
  • 4. 4 1. OBJETIVO E METODOLOGIA: 1.1. OBJETIVO: O presente trabalho tem por objetivo orientar aos engenheiros da empresa os princípios que norteiam a nossa “engenharia de produção”, bem como a filosofia de trabalho a qual adotamos. 1.2. METODOLOGIA: O método para montagem deste manual, é aplicado de maneira a que ele sirva como um guia de consulta rápida para as dúvidas que surgem com relação à empresa e posturas necessárias à preservação dos nossos métodos e melhoria contínua dos mesmos. Questões técnicas, organizacionais e/ou comportamentais serão tratadas de modo a mantermos um nivelamento comportamental com foco no método da empresa e não apenas nas questões pontuais e pessoais de cada um. O método a ser aplicado deve ser o da empresa e não apenas do engenheiro da obra. Desta maneira evitamos a variabilidade dos resultados tão comuns nas áreas inerentes à produção.  Adotamos a cor azul para caracterizar os caminhos facilitadores para procedimentos, planilhas, etc.  Adotamos a cor vermelha em itálico para enfatizar os casos “clássicos” de justificativas ao erro de maneira a não haver necessidade da mesma.
  • 5. 5 2. A FUNÇÃO ENGENHEIRO DE OBRA O engenheiro de obra é o gestor do empreendimento, ele deve entender a obra como seu negócio e tal deverá ter resultados positivos em qualidade, custo prazo e segurança, para a manutenção da empresa como um todo. Para tal desempenho é fundamental a aplicação do PDCA ( plan, do, check, action) conforme esquema abaixo: A figura do engenheiro é essencialmente de planejar, promover a execução, a conferência e o replanejamento do empreendimento sob sua responsabilidade. É fundamental que o engenheiro planeje e acredite naquilo que escreveu. Também é inadmissível expressões do tipo: “- Isto não é comigo!”; o engenheiro é o “comandante do barco”.
  • 6. 6 Da mesma forma o engenheiro deve ter consciência de que é um gestor de pessoas, administrando-as de maneira a obter o melhor resultado possível. 2. HIERARQUIA NA PRODUÇÃO: Nossa empresa opta por uma hierarquia vertical. Porém, permite e necessita deslocamentos horizontais conforme o caso. A mobilidade horizontal, permite que o “tempo de resposta” às questões produtivas seja mais dinâmico e rápido dentro do respeito aos níveis mais altos. Para alcançar melhores resultados, é fundamental que o engenheiro tenha conhecimento da escala hierárquica conforme segue abaixo: Organograma: DIRETOR TÉCNICO - DIRETOR TÉCNICO - LOGÍSTICA OBRAS Marco Antônio Shirmer Rogério Raabe SECRETÁRIA GERENTE DE GERENTE DE GERENTE DE GERENTE DE GERENTER DE GERENTEES COMPRAS GERENTE DE PROJETOS ATENDIMENTO PÓS ATENDIMENTO PRÉ OBRAS DE OBRAS Seno Luiz dos OBRAS PARCEIROS Sonia de Antoni VENDA VENDA ECONÔMICOS CONVENCIONAIS Santos Carla Picolli Denise Rodrigues Daisy Pellacani COORDENADOR DE COORDENADOR DE ENGENHEIRO DE COORDENADOR DE ENGENHEIROS DE COORDENADOR DE DIVISÃO DE MÃO DE PROJETOS PLANEJAMENTO SEGURANÇA ORÇAMENTO OBRAS APROVAÇÕES OBRA Lucimar Rodrigues Juliana Thompson Marco Felix Débora Horn 14 engenheiros Vera Silveira Giovana Muller FUNÇÕES TÉCNICOS DE ENGENHEIRO MESTRES DE ANALISTAS DE ESTAGIÁRIA SECRETÁRIA DAC OPERACIONAIS SEGURANÇA ORÇAMENTISTA OBRAS PROJETOS ENCARREGADO ESTAGIÁRIOS DE ESTAGIÁRIOS FUNÇÕES DEPÓSITO SEGURANÇA DO ORÇAMENTISTAS OPERACIONAIS TRABALHO APONTADORES E ASSISTENTE DE TÉCNICOS EDIF. COMPRAS FUNÇÕES ASSISTENTE PÓS- ESTAGIÁRIO OPERACIONAIS ENTREGA ENGENHARIA
  • 7. 7 Dentro do objetivo deste trabalho, vamos nos focar nas questões referentes e sucessoras à Direção Técnica com devida referencia à Direção de Logística a qual interfere diretamente nas questões do dia-a-dia do Engenheiro de Obra. De maneira a simplificar o entendimento do organograma, nos dispusemos a apresentá-lo conforme abaixo: DIRETOR DIRETOR DE DE LOGÍSTICA OBRAS GERENTE DE ENGENHARIA GERENTE ENGENHEIRO DE DE COMPRAS SEGURANÇA ENGENHEIRO DE OBRAS MESTRE TÉCNICO ADMINISTRATIVO DE DE OBRAS SEGURANÇA
  • 8. 8 4. GERÊNCIA DE ENGENHARIA: Abaixo segue o manual do Gerente de Engenharia de maneira ao Engenheiro de Obra compreender e auxiliar seu Gerente no desenvolvimento dos trabalhos correlatos às atividades: MANUAL DO GERENTE DE ENGENHARIA 1. OBJETIVO A função do Gerente de Engenharia é representar a diretoria técnica junto ao gestor do empreendimento (engenheiro), cobrando e apoiando o mesmo, para que as obras alcancem os resultados esperados, quanto a custo, qualidade, prazo e segurança. O Gerente de Engenharia será o responsável pela uniformização da gestão das obras, através da implementação e cobrança das ferramentas específicas e itens de controle da empresa. Os Gerentes de Engenharia deverão apresentar em suas inspeções a mesma linguagem de fiscalização e verificação apresentando um foco definido e objetivando sempre o padrão. 2. ATIVIDADES As principais atividades dos Gerentes de Engenharia serão:  Visitar a obra periodicamente, aferindo os resultados de prazo, qualidade, custo e segurança, pelo uso das ferramentas de gestão;  Cobrar a divulgação dos dados planejados e aferidos através da gestão a vista;  Garantir a manutenção e revisão dos procedimentos operacionais padrão (POP);  Atuar junto ao departamento de projetos e personalização no sentido de que os projetos cumpram os prazos, com qualidade;  Participar da análise dos orçamentos de obra;  Acompanhar e desenvolver a montagem do Project com os gestores de obra, atuando fortemente nas reprogramações;  Participar do recrutamento e seleção dos gestores, mestres e técnicos;
  • 9. 9  Identificar a necessidade e providenciar treinamento adequados para o uso das ferramentas pelos gestores, mestres e técnicos;  Participar da definição do lay-out de implantação do canteiro: acessos, alojamentos, refeitório, banheiros, engenharia, guincho, etc...  Desenvolver a conscientização de manutenção das condições das instalações do canteiro ao longo de todo o período da construção;  Promover reuniões de Planejamento Estratégico com os seus coordenados;  Promover e estimular treinamentos periódicos para gestores, mestres, técnicos e estagiários ( 6m, 5w2h, 7 perdas, 5 porquês, etc );  Criar planos de desenvolvimento de novos talentos;  Buscar soluções, atuar na implementação das mesmas e difundi-las nas obras da empresa, quanto a técnicas construtivas, soluções de projeto e ferramentas de gestão;  Orientação e conscientização quanto a importância dos cuidados com a segurança do trabalho;  Fazer o interface trazendo o feedback para os departamentos de projeto e orçamentação;  Verificar Liberações de pagamentos de MO;  Logística para distribuição de MO entre obras;  Gestão da MO própria (Principalmente Equipe Carpintaria) de maneira à otimizar a utilização da mesma. 3. FERRAMENTAS O Gerente de engenharia fará cumprir o uso das seguintes ferramentas para alcançar as metas planejadas: 3.1. PLANEJAMENTO  Cronograma de obra atualizado semanalmente (MS Project);  Programação semanal dos serviços – percentual planejado concluído – PPC e PPS;  Mapa escadinha 1ª e 2ª fase das etapas drywall e acabamentos internos;  Fluxo de obra das 4 fases: fundação, estrutura, drywall e acabamentos;
  • 10. 10  Logística da estrutura ( respeito ao ciclo de execução da laje);  Cronograma de contratações (materiais e mão de obra);  Projeto de fachada;  Planejamento específico e detalhado da implantação ( Projeto Final Feliz). 3.2. CONTROLE  Kanbam de alvenaria, argamassa; drywall, azulejo e cerâmica, tintas, etc;  Controle de execução de atividades alvenaria e reboco, aferindo consumos e produtividades;  Controle da resistência das peças estruturais ( concreto e/ou alvenaria);  Controle de perda de concreto e aço;  Controle de nivelamento e deformação lenta das lajes;  Procedimentos operacionais padrões – POP;  Quadro de Qualidade Percebida para a avaliação do desempenho das equipes de trabalho;  Quadro de Efetivo para a avaliação da presença da mão de obra no canteiro;  Avaliação do ambiente (IBP);  Dossiês de contratações e fechamento de atividades;  Quadro de localização do efetivo;  Check list;  Projeção do resultado financeiro da obra (EVCO). 4. RESPONSABILIDADES O Gerente de Engenharia será co-responsável pela obra, emitindo ART para tanto. Os gestores serão responsáveis. Os dados de obra apresentados serão de responsabilidade dos gestores das obras. O Gerente de Engenharia é co-responsável. Validação para mudanças de cronograma e interface com cronogramas de banco.
  • 11. 11 5. AGENDA FIXA Os Gerentes de Engenharia seguirão uma Rotina pré estabelecida em seus eventos principais: Haverá semanalmente conforme agenda fixa:  Uma reunião de Gerentes (participam os Gerentes de Engenharia);  Uma reunião de Gerência / Direção (participam Gerentes de Engenharia e Diretores);  Uma reunião de Engenharia (Gerentes de Engenharia e seu núcleo de Gestores de Obra); Mensalmente haverá reunião geral dos engenheiros (Gestores de Obra), Gerentes de Engenharia e Diretores, na sede na empresa, para apresentação e debate de indicadores e temas gerais. Mensalmente haverá reunião geral dos engenheiros (Gestores de Obra), Gerentes de Engenharia, na sede na empresa, para apresentação e debate de indicadores e temas gerais. Nesta ocasião participam todos os núcleos de engenharia e seus Gerentes com objetivo de integrar e debater assuntos de interesse comum. As reuniões de Engenharia devem gerar relatório para conhecimento da Diretoria. As placas de obra serão adaptadas com descrição dos nomes dos Diretores, Gerente de Engenharia e Gestor Residente.
  • 12. 12 5. RELAÇÃO E INTERFACE GERENTE DE ENGENHARIA X ENGENHEIROS DE OBRA: A Goldsztein Cyrela trabalha em um modelo de gestão baseada em resultados. Os resultados são alcançados através do padrão da empresa. O foco do trabalho deve ser o resultado, os processos e nunca a pessoa independente do nível hierárquico resguardadas as autoridades de cargo. Os Gerentes são cobrados para garantir o nivelamento de resultados dentro de uma padronização dos processos (vide manual do Gerente de Engenharia). Desta maneira, é fato que existirão observações que, muitas vezes, contrariam os métodos resguardados dentro dos conhecimentos adquiridos na vida profissional de cada um, estes métodos podem e devem ser discutidos, esta é a base da melhoria contínua, porém, a visão de grupo é função dos Gerentes e deve ser acatada e respeitada pelos engenheiros de obra. Dentro dos processos produtivos comprometidos na busca de metas, é comum a emoção prevalecer à razão. Este quadro é danoso para a empresa e indivíduo. A maturidade na assimilação de uma retomada de método é fundamental para a efetivação da estratégia. Regularmente os Gerentes de Engenharia e os Diretores, em suas visitas técnicas, fazem observações e solicitações importantes na estratégia do negócio. O tempo de retorno destas solicitações é fundamental. Desta maneira, se as solicitações não forem formalizadas, é importante que o engenheiro anote de maneira a evitar esquecimentos. O tempo de retorno considerado bom é de 48 horas. Em caso de dificuldade e/ou dúvidas o engenheiro deve recorrer ao Gerente de Engenharia. A melhor maneira de demonstrar o resultado à solicitação é discutindo as observações de maneira organizada e itemizada ao solicitante. As afirmações de cumprimento às solicitações quando vem em forma de pensamentos não dão segurança de uso de método e acabam por gerar desgaste para ambos os lados. Use uma prancheta e mostre os itens que estão sendo trabalhados com método, data de término e responsáveis pela efetivação. O Mestre deve usar a mesma linguagem. Nos casos de orientações divergentes entre Diretor e Gerência, deve prevalecer a orientação do Gerente até que haja contato entre as partes para a opção de uma das diretrizes.
  • 13. 13 Isto não significa que a Gerência tenha poderes sobre a Direção, o que seria ilógico, porém, é a maneira que optamos para a solução de conflitos e fluxo de produção. 5.1 Os Gerentes são instruídos para a aplicação de metodologia tipo: “COACHING” O que é Coaching? É um relacionamento no qual uma pessoa se compromete a apoiar outra a atingir um determinado resultado: seja ele o de adquirir competências e/ou produzir uma mudança específica. Mas não significa um compromisso apenas com os resultados, mas sim com a pessoa como um todo, seu desenvolvimento e sua realização. Através do processo de Coaching, novas competências surgem, tanto para o coach quanto para seu cliente. Não é o caso de somente competência técnica ou capacidades específicas, das quais um bom programa de treinamento poderia dar conta perfeitamente. Coaching é mais do que treinamento, o coach permanece com a pessoa até o momento em que ela atingir o resultado. É dar poder para que a pessoa produza, para que suas intenções se transformem em ações que, por sua vez, se traduzam em resultados. O termo inglês coach tem origem no mundo dos esportes e designa o papel de treinador, preparador, "o técnico" como conhecemos. Devido as distorções que os próprios técnicos fazem do real significado deste papel, usaremos o termo em inglês para evitar contaminações. E para enfatizar as diferenças, chamamos de "cliente" a pessoa a quem o coach atende. É o coach que dá suporte ao "cliente", e não o contrário. No papel de coach, este compromisso é fundamental na medida em que o coach atua no campo do desempenho - resultado e realização pessoal - e influencia no desenvolvimento de padrões éticos, comportamentais e de excelência. Na relação com o cliente, o coach deve: 1. estimulá-lo a identificar seus valores essenciais e a expressá-los, desenvolvendo uma postura de integridade pessoal;
  • 14. 14 2. desafiá-lo a "sonhar acordado", a criar para si mesmo uma visão de futuro que o entusiasme e que utilize ao máximo a sua energia criadora. Coaching é uma relação dinâmica que permite romper antigos paradigmas e estabelecer novas fronteiras. É necessário que a relação entre coach e cliente seja de muita confiança. Para isto é imprescindível que haja feedback constante entre os dois, facilitando a compreensão mútua dos valores e a troca de experiências. Esta prática de abertura, central em Coaching, abre espaço para um alto padrão de desempenho. O coach incentiva o cliente a compreender todo feedback que a experiência proporciona e a analisar a situação sob novas perspectivas. Com seu feedback, o cliente amplia sua consciência e fortalece sua auto-estima. 5.2 Ouvidorias: Para questões de relacionamento e melhoria de resultado são disponibilizados encontros de “ouvidoria” entre Gerentes de Engenharia e Engenheiros de obra. Se o engenheiro sentir necessidade de alguma retomada de relacionamento, idéias divergentes e/ou simplesmente quiser conversar em particular com seu Gerente, o engenheiro pode solicitar uma reunião de “ouvidoria”. Para isto basta agendar com a secretária da Diretoria hora e local para tal. Os Gerentes também podem solicitar estas reuniões. 6. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X MESTRES DE OBRA: Da mesma forma que os gerentes são orientados para o processo de “coaching” com seus liderados, a relação é a mesma de engenheiros de obra para com os mestres. As ferramentas citadas no manual do Gerente de Engenharia (as quais falaremos mais tarde), não terão eficácia sem a participação e envolvimento dos mestres. Os engenheiros de obra devem treinar e cobrar dos mestres o uso das ferramentas de engenharia de produção as quais fazem parte do escopo de obra. A responsabilidade sobre o desenvolvimento do trabalho dos mestres é do engenheiro de obra o qual tem a obrigação de cobrar o uso das Fichas de Verificação e ferramentas de planejamento.
  • 15. 15 É inaceitável o mestre desconhecer o planejamento da obra e não usar as ferramentas de produção. Nossos mestres devem, obrigatoriamente, portar prancheta com os controles dos serviços em execução. Do contrário, nosso método de gestão estará fadado ao descaso. As FVS obrigatórias estão listadas no PQO da obra e disponibilizadas no www.qualityweb.com.br A conferência de todos os serviços deve fazer parte da rotina dos mestres obrigatoriamente. O treinamento para tal tarefa e a certeza de que a mesma foi executada adequadamente é de responsabilidade do engenheiro de obra. 7. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X ESTAGIÁRIOS: A Goldsztein Cyrela prioriza na formação, manutenção e efetivação de seu corpo técnico. Desta maneira, está no plano de metas do engenheiro formar seu sucessor. O engenheiro de obra tem por obrigação treinar o estagiário tornando-o apto para assumir como Engenheiro Trainee na ocasião da conclusão de sua formação. Para isto, na medida do possível, funções devem ser delegadas de maneira a comprometer e somar conhecimento ao aspirante do cargo de engenheiro de obra. É importante relembrar que a responsabilidade do canteiro é do engenheiro titular. Funções que exijam capacitação técnica e/ou possam comprometer o resultado dos trabalhos não devem ser delegadas. A sensibilidade e opção de quando e como delegar tarefas é do engenheiro titular. Um esboço das rotinas do estagiário pode ser verificada no H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinROTINAS DE ENGENHEIROS E ESTAGIÁRIOS 8. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X TÉCNICOS DE SEGURANÇA: Apesar de os Técnicos de Segurança estarem sob a responsabilidade do Engenheiro de Segurança da empresa (ver organograma), é função do
  • 16. 16 Engenheiro de Obra orientar o Técnico de maneira a efetivamente existir controle das atividades relacionadas ao item. A responsabilidade sobre as questões de segurança do trabalho no canteiro é do engenheiro de obra. TODOS OS QUESITOS DE SEGURANÇA DEVEM SEGUIR O PCMAT. O AGENTE FISCALIZADOR (DRT) COBRA O QUE ESTÁ NO PCMAT ASSIM COMO NAS ROTINAS DA ISO. CASO SEJA OBSERVADA ALGUMA MELHORIA NOS QUESITOS DE SEGURANÇA, O MESMO DEVERÁ SER ALTERADO NO PCMAT PARA POSTERIOR APLICAÇÃO. 9. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X ADMINISTRATIVOS: Apesar do Administrativo estar sob a responsabilidade do Gerente de Compras, é dever do Engenheiro de Obras dar condições para o bom trabalho dos administrativos envolvendo-se nas questões de organização e respeito aos procedimentos de estoque. O engenheiro deve prover a função com recursos suficientes para o bom desenvolvimento dos trabalhos. A responsabilidade sobre pedidos de material, estoque e organização é do engenheiro de obra. De maneira equivocada, usualmente o engenheiro também delega aos empreiteiros hidráulicos e elétricos toda a gestão sobre tais materiais, gerando desembolsos antecipados, estoques ociosos, sobra de materiais. Cabe ao engenheiro cobrar a execução de protótipos para elaboração de kits, que deverão gerar controles logísticos de abastecimento. Esclarecimentos sobre alocação de custos estão disponíveis no endereço: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinCUSTO Escopo orçamento Goldsztein.pdf OS CAPACETES DAC (Departamento de Atendimento ao Cliente) NÃO DEVEM SER FORNECIDOS À EMPREITEIROS.
  • 17. 17 10. RELAÇÃO E INTERFACE ENGENHEIROS DE OBRA X ENGENHEIROS DE OBRA: Como meio de interagir e estimular a cooperação entre colegas, a Goldsztein Cyrela estimula a troca de experiências entre seus engenheiros. Desta maneira, uma obra que está começando terá como “PADRINHO” o engenheiro da obra imediatamente anterior à sua. Esta prática faz com que as melhorias alcançadas na obra anterior não seja perdida na subsequente fechando um ciclo de “contenção e fixação do conhecimento adquirido”. O Engenheiro, desta forma, tem o Gerente de Engenharia como apoio e um colega de engenharia como “monitor” ou facilitador de seus processos. De forma geral, isto gera um ciclo de debate crítico para os processos alimentando a melhoria contínua. 11. PROCEDIMENTOS, PROCESSOS, ATIVIDADES E RETROALIMENTAÇÃO PARA MELHORIA CONTÍNUA. Todos os procedimentos padrão da empresa estão no site Qualityweb (www.qualityweb.com.br) . O manual encontra-se no: H:EngenhariaIso Manual Quality Web.doc É dever do engenheiro garantir o total cumprimento dos procedimentos, bem como treinar todos os envolvidos para atingir tal objetivo. Todas as tabelas necessárias estão no qualityweb. É dever do engenheiro revisar os procedimentos em uso na sua obra de maneira a atualizar o que estiver “não conforme”. Caso não haja procedimento para alguma atividade específica, é dever do engenheiro montar e publicar o procedimento no qualityweb. No caso de dúvida ou dificuldade, fale com seu Gerente de Engenharia e ele dará as orientações necessárias.
  • 18. 18 11.1 PROCEDIMENTO PARA FINAL DE OBRA COM GARANTIA DE PRODUTO “CONFORME” “FINAL FELIZ” Este procedimento visa a garantia da entrega do produto acabado (empreendimento) dentro dos nossos padrões de qualidade. Para isto temos um fluxo de produção conforme: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinDEFEITO ZEROFLUXO CHECK LIST.xls Também encontrado no qualityweb (SGI 28) conforme: http://www.qualityweb.com.br/goldsztein/modulo01.nsf/df18e5b5b96ff07283 256af6000999e3/306459cdf03a731483257420007089f5?OpenDocument Neste endereço estão todas as informações necessárias para aplicação do método. Como apoio, temos ainda o procedimento: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinDEFEITO ZEROprocedimento de check list.doc E a apresentação: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinDEFEITO ZEROApresentação Defeito zero.ppt A enfatização à este procedimento confirma a sua importância. Desta maneira, a não aplicação será considerada falta grave na avaliação do engenheiro e de toda a sua equipe de obra. 12. FLUXOS DE OBRA, ESCADINHAS E SEQUENCIAMENTO DA PRODUÇÃO. Trabalhar com visão aberta do fluxo de trabalho facilita muito o planejamento com relação à “look ahead” (visão futura e/ou de curto a médio prazo) permitindo que o engenheiro consiga se provisionar de todos os insumos necessários para a atividade específica (6M). Todos os fluxos estão disponíveis no www.qualityweb.com.br ou H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoMACRO FLUXOS É PROIBIDO fugir à seqüência de produção. Exemplo:  Instalar portas antes da louça;
  • 19. 19  Executar dry wall sem esquadrias e vidros instalados;  Executar piso antes do forro e ou instalações suspensas;  Etc. Existem escadinhas (logística de produção) para três fases de obra:  Obra bruta (que vai da estrutura ao reboco interno) H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoCronograma de atividades fase inicial;  Dry Wall (que vai do início do dry wall (frames) até os azulejos) H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãoescadinha dry-wall 1a fase;  Final (Pintura até limpeza fina) H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãoescadinha dry-wall 2a fase A fundamentação destas escadinhas, as quais devem ser de conhecimento geral e gestionadas à vista assim como discutidas nas reuniões semanais, está diretamente relacionada ao controle de planejamento e averiguação do respeito ao fluxo de trabalho. Através da análise da “escada” que se forma através do avanço das atividades é possível, rapidamente, detectar “anomalias” do processo produtivo. O não cumprimento desta diretriz configura falta grave e será levada em conta na avaliação do engenheiro. 13. GESTÃO DE CONTRATOS, MEDIÇÕES E LIBERAÇÃO DE SERVIÇO: Todas as liberações e pagamentos de fornecedores são de responsabilidade do engenheiro de obras. Porém, existem contratos efetuados pelo setor de compras, pela divisão de mão de obra e também através de ordem de serviço (OS). As liberações de pagamento só podem ser efetivadas através das Fichas de Verificação citadas no Plano de Qualidade da Obra (PQO) e disponibilizadas no www.qualityweb.com.br conforme o serviço. Sem verificação não há garantia de produto conforme e esta atitude compromete todo o sistema de qualidade da empresa. Estas planilhas são gestionadas à vista de maneira a corroborar o seu correto uso conforme abaixo:
  • 20. 20 O procedimento para gestão de contratos está no endereço: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinInstrução para montagem de contratos de MO Civil É importante que o engenheiro de obra tenha conhecimento e contato com os setores responsáveis de maneira a gestionar os contratos. São Eles:  Gerente de Compras (é o contato que pode bloquear recursos de contratos fechados com datas de pagamento programadas e parceladas como é o caso de esquadrias de alumínio, vidros, etc);  Divisão de Mão de Obra (é o contato onde o engenheiro deve montar seus contratos de maneira a melhor medir e aplicar as fichas de verificação através do ajuste de lotes como é o caso de atividades de estrutura e obra bruta); Os contratos montados pela divisão de mão de obra não são de responsabilidade da DVMO no quesito de itemização. Caso o engenheiro não procure o setor, o contrato será efetivado da maneira compreendida por este setor como a melhor. Porém, não será passível de críticas e terá uma situação mais difícil de gestão e ajuste. Mesmo assim, a responsabilidade da gestão do contrato ainda será do engenheiro de obra. Fale com seu Gerente de Engenharia a respeito de gestão de contratos. 14. GESTÃO À VISTA
  • 21. 21 Temos várias situações de gestão à vista tais quais:  Quadro de Qualidade Percebida / Quadro de Efetivo  Placas orientativas e de índices;  Entre outros.
  • 22. 22 Utilizar a gestão à vista sem manutenção é pior do que não ter. É obrigação do engenheiro manter os quadros atualizados, só assim manteremos nosso padrão de excelência. O não cumprimento desta diretriz configura falta grave e será levada em conta na avaliação do engenheiro. 15. TREINAMENTOS: É dever do engenheiro treinar as equipes de produção ANTES de iniciar qualquer atividade. Para isto, com uso do qualityweb, o engenheiro deve conversar com as equipes sobre o procedimento, disponibilizando o mesmo para críticas e execução. O mesmo deve ocorrer com o Mestre. Independente do tempo de empresa do Mestre, o engenheiro deve treinar, e cobrar o padrão de execução. Caso haja alguma situação específica onde o engenheiro tenha dúvida no treinamento, este deve procurar seu Gerente de Engenharia para esclarecimentos. Existem treinamentos preparatórios especiais para as atividades de:  Alvenaria de Casca;
  • 23. 23  Cunhamento;  Reboco Externo;  Dry Wall;  Kanbans;  Final Feliz. TODOS OS TREINAMENTOS DEVEM SER FORMALIZADOS EM ATA ESPECÍFICA CONFORME: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinATAS DE REUNIÃO E TREINAMENTOS E no qualityweb, conforme SGI. Converse com seu Gerente de Obras para melhor aplicação dos mesmos. 16. KANBANS E FICHAS DE CONTROLE DE PRODUÇÃO. A Goldsztein Cyrela, dentro do espírito da Engenharia de produção e embasado no “Sistema Toyota de Produção”, trabalha com sistema de Kanban. O sistema Kanban é uma das ferramentas usadas nos sistemas de produção “puxados” (chama-se puxado em função da eficácia, a atividade concluída dentro de um processo sadio solicita a entrada da subsequente efetivando o método). Os sistemas “puxados”, diferem dos “empurrados” no quesito da eficácia. Solicitar a entrada de uma nova atividade difere de inserir outra de maneira a pressionar o final gerando “invasões de território” e perdas comuns aos processos ineficientes. Para entender o funcionamento da produção através do sistema de puxar, pode-se usar dois tipos de kanbans. 16.1. O kanban de requisição: Autoriza o envio de materiais para um processo subseqüente à produção de um processo precedente utilizado para blocos, dry wall, argamassas, etc.  BLOCOS: H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoKan Ban Alvenaria
  • 24. 24  DRY WALL: H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoKanban dry wall  ARGAMASSA:H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoKan ban argamassa  AZULEJOS: H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoKan Ban azulejo  ELÉTRICA (para este ítem monta-se Kit): H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoKan Ban elétrica (kit)  HIDRÁULICA (para este ítem monta-se Kit):  TINTAS e MASSA CORRIDA (para este ítem monta-se Kit): 16.2. O kanban de produção (na Goldsztein chamado de: “Fichas de Controle de Produção”): O qual autoriza a produção no processo precedente do produto que fora requisitado pelo processo subseqüente. (“passagem do bastão”)  DRY WALL: H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãodry wall atividade Os dois métodos são aplicados na empresa, porém, o kanban de requisição é o que utiliza específicamente este nome para a aplicação. Monta-se Kanbans para blocos cerâmicos, argamassas diversas, fios, materiais de dry wall, sempre nas atividades de comportamento cíclico (são as que se repetem). O método necessita de controle e “sintonia fina” o que caracteriza o ajuste do lote à atividade. A sintonia fina deve ocorrer no segundo ciclo à sua aplicação: Exemplo: Aplica-se os quantitativos teóricos de projeto no abastecimento de blocos cerâmicos no 1º ciclo (1º pavimento tipo). Ao final da atividade avalia-se o que sobrou e o que faltou de maneira a eliminar este fato no próximo ciclo (2º pavimento tipo)
  • 25. 25 Kanbans montados unicamente sobre quantitativos teóricos não tem efeito de Kanban. Notadamente modificações “padrão” do tipo living extendido ou cozinha americana requerem kanbam específicos que irão empedir sobras de materiais. Ao final da atividade, se não há conferência nem devolução do material que sobra, o kanban perde sua razão de ser. O responsável pelo controle do kanban é o engenheiro da obra. Para que o kanbam funcione adequadamente é necessário o treinamento intenso do guincheiro e a troca de informações entre ele o engenheiro. Os Kanbans de produção, são as fichas de atividade as quais devem permanecer no acesso das unidades de produção contendo a atividade, nome do operador, data de início e de fim das atividades as quais utilizamos a partir do evento do “dry wall”. Para estes Kanbans, daremos o nome de “Fichas de Controle de Produção”. H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãodry wall atividade Estas fichas tem diversas razões de aplicação tais como:  Rastreabilidade em caso de produto não conforme (localiza-se o operador da atividade);  Feed Back para os tempos de ciclo (análise e manutenção do ciclo padrão);  Libera a atividade subsequente (é a dita “passagem do bastão”, onde o operador libera e solicita a entrada da atividade seguinte.) A não utilização destas fichas traz prejuízo ao sistema aplicado na Goldsztein Cyrela e caracteriza falta de comprometimento com a empresa. Cabe ao engenheiro promover o uso das fichas, bem como impedir que a atividade tenha continuidade na unidade subseqüente sem que seja verificada a unidade executada.
  • 26. 26 17. REUNIÕES PERIÓDICAS E CONVOCAÇÕES PARA TREINAMENTOS: As reuniões periódicas, já comentadas no manual do Gerente de Engenharia, tem como objetivo o debate e treinamento da equipe. É importante que o engenheiro de obra entenda que estes encontros são “momentos de verdade” entre o time da engenharia. A pontualidade, respeito ao apresentador e a participação são fundamentais nestas situações. Quando se debate sobre algum assunto, o intuíto é treinar e dividir conhecimento. Nestas situações deve-se evitar conversas paralelas, saídas frequentes sem necessidade e, obviamente, faltas injustificadas. A avaliação do engenheiro constitui-se de observação às atitudes do mesmo. Um profissional que não é pontual, demonstra desprezo ao debate com saídas alheias ao assunto em questão, não apresenta os relatórios solicitados, faz colocações degenerativas e/ou não comparece nas reuniões certamente terá uma avaliação negativa por parte de seus superiores e colegas. Este tipo de profissional e de perfil, não se enquadra nas necessidades da empresa. As reuniões devem ser objetivas, com ações concretas a serem desenvolvidas, anotadas numa ata específica. A Goldsztein Cyrela preza pelo profissional pró ativo, envolvido, participativo e comprometido com seus líderes e metas. 18. APRESENTAÇÕES E RELATÓRIOS: As apresentações são momentos importantes para o Engenheiro mostrar seu empenho e desenvolvimento. Sendo assim, é importante perceber que o trabalho apresentado estará sujeito à críticas e observações. Um trabalho mau apresentado, com fotos comprometedoras e sem estudo certamente será mau avaliado. O momento da apresentação é a chance de mostrar as boas práticas, o comprometimento e a capacidade do engenheiro. Venda sua idéia, valorize o que está bom e, se for necessário mostrar algo não conforme, apresente a solução para o fato com embasamento e método. Lembre-se: Você é um engenheiro!
  • 27. 27 Os modelos para as apresentações semanais estão no: H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas Padrãoavaliação semanal 19. ROTINA SEMANAL E LINK`S IMPORTANTES A Goldsztein Cyrela tem uma rotina semanal de trabalho “burocrático” importante na retro-alimentação dos nossos processos. De maneira a facilitar a atuação do engenheiro abaixo seguem as rotinas e link`s básicos: 19.1. Rotina fixa com periodicidade semanal: Segundas Feiras: No final de tarde os engenheiros devem se encaminhar até a sede da empresa para liberação das notas de empreiteiros (MO). Este evento dar-se-à com o setor de contratos através da pessoa do Sr Carlinhos. Lembre-se: Conforme item 13 deste manual, as liberações de medição devem ser validadas com embasamento sobre uma medição previamente existente entre empreiteiro e engenheiro residente. É importante que o engenheiro tenha conhecimento e entenda o que está liberando. Não deverão ser aceitas medições não acordadas. O material de apoio aos contratos está no: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinInstrução para montagem de contratos de MO Civil Terças Feiras. A tarde de terça feira é destinada às reuniões de engenharia conforme item 6 – agenda fixa – formalizado no Manual do Gerente de Engenharia anexo neste manual Quartas Feiras: No final da tarde os engenheiros devem se encaminhar até a sede da empresa para validação de seus pedidos de materiais e Ordens de Serviço (OS).
  • 28. 28 Este evento dar-se-à com a Direção Técnica e de Logística através da pessoa do Engº Marcos Antônio Shirmer. Lembre-se: Os materiais solicitados só serão validados através de apresentação de memórias de cálculo e levantamentos do engenheiro residente. Levantamentos de material feitos pelos empreiteiros só servem como comparativo dos levantamentos do engenheiro. Nesta ocasião o engenheiro residente deve estar apto a responder todas as questões levantadas pelo Diretor. A responsabilidade dos pedidos, faltas, enganos e excessos é do engenheiro residente. As questões relacionadas às Ordens de Serviço (OS) para Mão de obra devem seguir o padrão conforme: H:EngenheirosPlanilhas e Tabelas PadrãoOrdem de Serviço E devem ser montadas em lotes de maneira a amarrar as fichas de verificação e medições quinzenais. veja: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinInstrução para montagem de contratos de MO Civil É proibido o empreiteiro iniciar os trabalhos sem o mesmo estar contratado no formato padrão. Este item é polêmico e em caso de dúvida contate se Gerente de Engenharia. Sexta feira: Elaboração do PPC, PPS e atualização do Project. Na última sexta do mês o engenheiro deverá gerar o look ahead do próximo mês e adequá-lo de maneira simples e objetiva para entrega a equipe da obra na forma das metas mensais. Obrigatoriamente o planejamento deverá estar na mão dos envolvidos e exposto no quadro de qualidade percebida na primeira hora da semana de trabalho. É de suma importância também o acompanhamento do cumprimento das atividades planejadas.
  • 29. 29 19.2. OUTROS EVENTOS SEMANAIS: Além dos compromissos “fixos” explanados acima, existem, também, eventos obrigatórios para os gestores de obra: 19.2.1 Reunião de empreiteiros: Devem participar os empreiteiros, encarregados, Engenheiro residente, estagiário, mestres, contra mestres, técnicos e todos aqueles que estão diretamente envolvidos na etapa de obra com funções táticas. Neste evento, necessariamente devem ser discutidas questões sobre:  Quadro de qualidade percebida H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinQUADRO DE QUALIDADE PERCEBIDA  Prazos :  PPC: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinPPC PPS  PPS : H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinPPC PPS Este evento deve gerar ata de conhecimento comum e colhidas as devidas assinaturas dos presentes conforme : H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinATAS DE REUNIÃO E TREINAMENTOS 19.2.2. Reunião interna da equipe de Obra: Esta reunião ocorre apenas entre a equipe Goldsztein e tem o intuito de manter a união da equipe. O Engenheiro Residente deve ter a sensibilidade de conduzir a mesma de maneira a solucionar os conflitos existentes direcionando o diálogo para a produção. Este evento deve gerar ata de conhecimento comum e colhidas as devidas assinaturas dos presentes conforme: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinATAS DE REUNIÃO E TREINAMENTOS 19.2.3. Manutenção do quadro de qualidade percebida (foto Item 14): H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinQUADRO DE QUALIDADE PERCEBIDA 19.2.4. Manutenção do Quadro de Efetivo (foto Item 14): Manutenção diária pelo administrativo.
  • 30. 30 19.2.5. Medição Física: Este evento deve ser pré agendado com a coordenação de Planejamento na pessoa da Engª Juliana Thompson. Na verdade, este evento apenas corrobora a medição pré existente e feita semanalmente pelo engenheiro residente conforme procedimento (H:EngenheirosPLANEJAMENTO DE OBRAS - somente os projects válidos). 19.2.6. Montagem e distribuição do PPC (Percentual Planejado Concluído). Ferramenta de “Lean Construction” este controle é de fundamental importância em nossos processos e deve ser executado conforme: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinPPC PPS Na Goldsztein a nossa meta de atividades planejadas e executadas dentro da Semana é de 90%, porém, o sistema se baseia em resultados que beiram os 80%. Diz a teoria que quem cumpre 80% de seus planos consegue atingir suas metas. O PPC não deve ser usado como ferramenta de marketing, mas sim com intuito real de medir o desempenho da produção. Apenas atividades críticas devem ser observadas no PPC, itens como limpeza não devem ser mensurados nesta ferramenta. Como apoio à compreensão do PPC recomenda-se a leitura da apresentação contida no (H:EngenhariaEngenheiro Padrão Goldsztein PPC Enga Fernanda Gerarhdt) 19.2.7. Montagem e Distribuição do PPS (percentual Planejado de Segurança) O PPS é semelhante ao PPC, porém, baseado nas questões de segurança. Apesar do PPS ser executado pelo técnico de segurança, a responsabilidade é do engenheiro da obra conforme item 8 deste manual. Vide: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinPPC PPS
  • 31. 31 20. ROTINA MENSAL E LINK`S IMPORTANTES: Dentro da rotina mensal, o engenheiro tem como metas: Manutenção do Planejamento e “Look Ahead” de 90 dias: O engenheiro deve dispor em seu container o “Look Ahead” afixado de maneira a disponibilizar e difundir o conhecimento dos eventos que ocorrerão dentro de 90 dias separado por evento (torre, garagem, implantação). Este trabalho é apresentado através da ferramenta MS project e tem procedimento no endereço abaixo: H:EngenhariaEngenheiro Padrão Goldszteinmanual atualização project 20.1. INDIGOLD: Esta ferramenta explicita os indicadores da obra relacionados à produção de maneira a manter o conhecimento e “know how” da empresa. O facilitador do processo é o Coordenador de Planejamento na pessoa da Engª Juliana Thompson As planilhas utilizadas estão no: H:EngenhariaIndigold O apoio para utilização é através do Coordenador de Planejamento. 20.2. EVCO: Integra o Indigold e refere-se aos indicadores de custo da empresa O facilitador do processo é o Coordenador de Planejamento na pessoa da Engª Juliana Thompson Vide (H / ENGENHARIA / CONTROLE DE CUSTOS / EVCO / EVCO modelo Goldsztein) 20.3. IBP: Integra o Indigold e mede o resultado da obra específica sob validação do Gerente de Engenharia. Este é aplicado no final do mês. 20.4. PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA: Deve ser encaminhado mensalmente ao setor de contratos na pessoa do Sr Carlinhos.
  • 32. 32 20.5. MANUTENÇÃO DO QUADRO DE BOAS PRÁTICAS: Abaixo o Quadro de Boas Práticas do Indigold: 21. ROTINAS REFERENTES AO ANDAMENTO DA OBRA. Existem rotinas que acompanham o avanço da obra, são necessárias para a montagem da apresentação do Indigold e manutenção da rotina gerencial de obra. São elas: 21.1. Dossiês de serviço: Os dossiês de serviço são a retroalimentação do orçamento e servem de balizador para o mesmo. A explanação sobre este tópico está em: H:EngenhariaEngenheiro Padrão Goldszteinapresentação gestão orçamento planejamento As respostas sobre: o quê, onde, quando, como, quem e porquê destes dossiês está no endereço: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinCUSTO gestão de custos.xls A maneira de se obter os relatórios via JCO (Software gerencial da Goldsztein) está no endereço: H:EngenhariaEngenheiro Padrão GoldszteinCUSTO JCO_relatórios.ppt Outros itens estão observados no PQO e disponíveis no: www.qualityweb.com.br.
  • 33. 33 22. LINK COM A MANUTENÇÃO: É de responsabilidade direta do engenheiro toda a manutenção da obra pelo período de 4 meses para obras até 20.000 m2 e de 6 meses para obras maiores desde a data do habite-se. Ao final deste período deverá haver uma passagem formal da obra a manutenção, onde poderão haver solicitações por parte deste setor nas soluções de potenciais problemas futuros. Tal repasse não isentará o engenheiro de eventuais problemas decorrentes de patologias ocultas ou recorrentes durante toda a vida útil da obra. Para minimizar tais problemas, é de fundamental importância a cobrança e certeza do cumprimento dos procedimentos. 23. SOLICITAÇÕES DE VAGAS E MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL Todas as vagas a serem solicitadas, deverão acessar o arquivo que se encontra no H:publicodvmosolicitação de vagas. A rotina do atendimento das vagas seguirão os seguintes critérios:  Nas Segundas-feiras preenchimento da planilha com a vaga, histograma e efetivo atual;  Nas Quintas-feiras validação pela DVMO das solicitações, para Central de Seleções;  Preenchimento da demanda das vagas nas Terças-feiras pela Central de Seleção;  Nas Quartas-feiras, movimentação de mão de obra interna. Este material foi elaborado com o objetivo de organizar o processo de solicitação de vagas e para que todos possam ter acesso on line. Portanto, não será mais admitido transferências e movimentações de equipes sem o conhecimento da área de DVMO.
  • 34. 34 24. CONCLUSÃO Este manual destina-se à manutenção dos nossos processos dentro de uma empresa que, em função de seu tamanho, agrega muitos profissionais os quais não estão interados com métodos de trabalho padronizados. A maneira compreendida pela Goldsztein Cyrela para perpetuar sua situação de líder de mercado é justamente manter nosso padrão técnico sempre buscando a melhoria. O Gerente de Engenharia é a pessoa que o engenheiro de obras tem como facilitador à sua função. Sempre que houver dúvida, o Engenheiro deve procurar o seu Gerente.