1. O documento fornece diretrizes para a execução de alvenaria não estrutural de forma a racionalizar o serviço e obter maior produtividade, definindo procedimentos para planejamento, preparação, métodos executivos e segurança;
2. São descritos os materiais, máquinas, ferramentas e equipamentos necessários, critérios de medição, montagem de kanbans e ordens de serviço, estabelecimento de sequência de execução e depósitos;
3. Métodos executivos como fixação de telas, primeira fiada, as
2. O segredo é não correr atrás das
borboletas...
é cuidar do jardim para que elas venham
até você.
Mário Quintana
2
3. 10 MANDAMENTOS PARA
ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL
1º Kanban
2º Depósito de massa
3º Uso correto da Tela de ancoragem
4º Massa cheia primeira fiada
5º Massa cheia contra pilar
6º Bloco compensador
7º Espaço de cunha 2 a 3 cm
8º Uso do escantilhão
9º Disponibilidade e assentamento de prémoldados
10º Instalações embutidas ao mesmo tempo
3
4. SUMÁRIO
1. OBJETIVO: .................................................................................................. 6
2. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS ................................................................ 6
3. MATERIAIS .................................................................................................. 7
4. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS ................................................................ 7
5. PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO PARA EXECUÇÃO ........................ 10
5.1 Montagem do Kanban de Blocos e Argamassa ........................................ 9
5.2 Levantamento e Montagem da Ordem de Serviço de Mão-de-Obra....... 12
5.3 Estabelecer seqüência na execução das vistas ...................................... 13
5.4 Montagem do Painel de Vistas................................................................ 11
5.5 Depósitos ................................................................................................ 11
5.6 Central de Blocos Tapados e Chumbados (Blocos Elétricos) ................. 12
5.7 Treinamento dos Guincheiros / Abastecimento....................................... 12
6. MÉTODO EXECUTIVO .............................................................................. 15
6.1 Ciclo do Serviço Antecessor (Chapisco Rolado) ..................................... 13
6.2 Fixação e Tipos de Amarração ............................................................... 13
6.3 Primeira Fiada ......................................................................................... 16
6.4 Assentamento dos Blocos ....................................................................... 17
6.4.1 Preparo da Argamassa de Assentamento ........................................... 17
6.4.2 Juntas Horizontais e Verticais .............................................................. 18
6.4.3 Junta Vertical Contra o Pilar ................................................................ 18
6.4.4 Limpeza das Juntas após o Assentamento ......................................... 19
6.4.5 Utilização dos Caixilhos na Área de Serviço ........................................ 19
6.5 Assentamento de Pré-Moldados ............................................................. 20
6.5.1 Cuidados no Assentamento das Tampas de Ar Condicionado ............ 20
6.5.2 Cuidado na Colocação do Peitoril Pré-Moldado .................................. 21
6.6 Cunha ..................................................................................................... 21
6.6.1 Bloco Cunha ........................................................................................ 21
6.6.2 Espaçamento do Encunhamento ......................................................... 22
4
5. 6.7 Chumbação de Contramarco .................................................................. 22
6.8 Fixação dos Guarda-Corpos ................................................................... 23
6.9 Terminalidade e Limpeza ........................................................................ 23
6.10 Alvenarias Fora do Ciclo ......................................................................... 24
6.10.1 Térreo .................................................................................................. 24
6.10.2 Coberturas ........................................................................................... 24
6.10.3 Elemento Vazado................................................................................. 24
7. SEGURANÇA ............................................................................................ 25
7.1 Cabo de Linha de Vida............................................................................ 25
7.2 Retirada das Telas de Periferia ............................................................... 25
7.3 Retirada das Bandejas de Proteção........................................................ 25
7.4 Guarda-Corpo de Proteção ..................................................................... 25
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6. SISTEMA DE GESTÃO
Código:
INTEGRADO
SGI-008
Título: Revisão:
EXECUÇÃO DE ALVENARIA NÃO ESTRUTURAL 4
Eminente: Aprovador: Data
André Garcia Ademir Voss
Fernanda Gerhard Guilherme Loureiro 03/08/2009
Thiago Medeiros
1. OBJETIVO:
Este procedimento visa padronizar e fornecer diretrizes para o processo de Execução de Alvenaria
Não Estrutural de forma a racionalizar o serviço e obter maior produtividade sem a ocorrência de
desperdício ou retrabalho.
2. DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
Projetos:
Projeto de Modulação da Alvenaria: Plantas-Baixa e Vistas (Modulações)
Projeto Hidrossanitário
Projeto Elétrico
Projeto de Ar Condicionado
Projeto de Escada Pressurizada
Projeto de Gás
Projeto dos Elevadores
Segurança (PCMAT).
6
7. 3. MATERIAIS
Blocos Cerâmicos – com especificações definidas no projeto de modulação da alvenaria.
Bloco Tradicional Bloco Cunha Bloco Especial
Argamassa Grossa – utilizada para o assentamento dos blocos e produzida conforme o traço
padronizado. (Anexo 01)
Elementos Pré-Moldados – fabricados na obra ou fornecidos prontos, conforme medidas estipuladas no
projeto. Na fabricação em obra, existe a vantagem da utilização da sobra de concreto da tubulação e
cocho da bomba quando das concretagens da supra-estrutura. Neste caso deve-se prever a solicitação
das fôrmas metálicas.
Pré-moldado para peitoril de granito
7
8. Pré-moldado para pingadeira de concreto aparente
Tela de Amarração – serão utilizadas duas medidas da tela, conforme a espessura do bloco. No bloco de
14cm – uma tela de 12cm, e no bloco de 19cm v– duas telas de 6cm x 25cm.
Tiros e pinos – para a fixação das telas de amarração com o uso da pistola.
4. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
8
9. Máquinas e Ferramentas para uso dos pedreiros:
04 escantilhões até a viga com h=2,22m, por pedreiro;
02 escantilhões até a laje com h=2,62m, por pavimento;
02 armações com roda (carrinho) para suporte da caixa de argamassa, por pedreiro;
03 cavaletes metálicos com h=0,40m, por pedreiro;
04 tábuas de 0,30m x 3,00, por pedreiro;
01 colher de pedreiro;
01 colher meia-cana com comprimento de 30 a 40 cm e ø = 25mm;
01 tela azul de nylon para limpeza da alvenaria, por pedreiro;
01 balde por pedreiro;
01 trincha média por pedreiro;
01 pistola finca-pino por torre;
01 caixa por pedreiro, preferencialmente confeccionada em obra com retalhos de compensado,
conforme figura;
linha de nylon, prumo e metro;
luvas de borracha.
Ferramentas para uso do guincheiro:
01 paleteira;
02 giricas para limpeza;
01 carrinho de carga para transporte dos blocos – tipo Coca-Cola;
luvas de borracha;
Ferramentas para uso do masseiro e serventes:
01 misturador por pavimento (masseira);
01 carrinho de carga para transporte dos blocos – tipo Coca-Cola;
02 carrinhos de mão para transportar a massa;
02 tonéis para água;
01 vassoura para limpeza;
paletes para depósito da argamassa;
ponto de água e energia no pavimento.
9
10. 5. PLANEJAMENTO E PREPARAÇÃO PARA EXECUÇÃO
5.1 Montagem do Kanban de Blocos e Argamassa
O kanban de blocos é elaborado a partir das vistas de modulação da alvenaria, as quais devem ser
analisadas criteriosamente, prevendo-se possíveis agrupamentos ou desmembramentos das vistas,
amarrações dos panos perpendiculares e em níveis diferentes, assim como os vãos a serem
executados em outros momentos, como a parede do guincho e os vãos de lareiras, churrasqueiras e
shafts. O kanban de argamassa é estabelecido a partir da área de alvenaria, utilizando-se o indicador
de 0,93 sacos de argamassa grossa por metro quadrado de alvenaria.
É recomendado o abastecimento do pavimento com os elementos pré-moldados anteriormente aos
blocos, definindo-se um kanban independente para tais materiais.
Após a execução do primeiro lote de serviço, é fundamental que se faça o ajuste dos quantitativos
presentes no kanban (blocos e argamassa), assim como a seqüência de execução, não só de cada
parede, mas também do plano de ataque ao pavimento, priorizando aspectos voltados à segurança
(vãos de elevadores e escadaria) e facilidade de execução.
Consumos esperados
Consumo de blocos: 16,67 bl/m² (blocos inteiros sem vãos e sem blocos especiais).
Consumo de argamassa: 0,93sc/m².
10
11. Kanban de Blocos e Pré-Moldados
Local onde deverá
ser utilizado o Determinação do
kanban quantitativo do
kanban
Referência
sobre o tipo
de Bloco
Referência
sobre a
quantidade
de peças
11
12. Kanban de Argamassa
Tipo de Massa do
kanban
Data do inicio do
abastecimento
Marcação das
massas extras
Quantidade para um
pavimento
Motivo das massas
extras
Pavimento
abastecido Quantidade
estabelecida para
carga do guincho
5.2 Levantamento e Montagem da Ordem de Serviço de Mão-de-Obra
Considerando os critérios de medição de serviço de alvenaria, deve ser levantada toda a mão-de-obra
necessária para a execução da tarefa. Na montagem da O.S. é importante a definição dos lotes de
pagamento, que devem ser vinculados a FVS e aos lotes de serviços predecessores e sucessores.
Modelo no Anexo 04.
CRITÉRIOS DE MEDIÇÕES
ITEM CRITÉRIOS UN.
Salpique, Limpeza e
Medir área de lajes, vigas e pilares. m²
Fixação de tela
Medir área das paredes, descontando todos os
vãos acima de 4,00 m².
Alvenaria de Blocos m²
Medir do piso ao fundo da viga / laje.
Descontar todos os pilares inseridos na alvenaria.
Quantidade de peitoril, taipás e tampa de ar
Elementos Pré-Moldados un.
condicionado.
Chumbação de
Quantidade aplicada. un.
contramarco
12
13. 5.3 Estabelecer Seqüência na Execução das Vistas
Este estudo tem como objetivo a melhora da logística de abastecimento, vedação, fechamento da
prumada do guincho, fixação dos guarda-corpos de sacada e outros critérios estabelecidos pelo corpo
técnico da obra. Esta seqüência deverá ser indicada no Painel de Vistas.
5.4 Montagem do Painel de Vistas
Deve ser prevista a montagem de um painel, com fácil mobilidade, com o objetivo de expor os projetos
de vistas para visualização dos pedreiros no pavimento. Neste painel também deverá ser fixado o
“Croqui de Alerta aos Problemas Freqüentes”. Croqui no Anexo 05.
5.5 Depósitos
Este estudo deve ser iniciado na definição da localização do guincho. Também devem ser
consideradas as áreas do térreo, as quais serão destinadas a depósitos de argamassa, de blocos e
áreas de circulação de materiais. Lembrando que o depósito de argamassa deverá ser fechado com
porta em dimensões suficientes para a entrada de um palete e seguindo as recomendações de
armazenagem do IBP.
Blocos: O estoque deve estar em local limpo e sem contato direto com o solo;
Deve ser feita a separação e identificação de blocos por tipo;
O estoque deve estar em local protegido de chuva ou coberto com lona.
Argamassas: A argamassa deve estar em um local coberto e cercado;
O acesso ao depósito deve ser restrito;
Na estocagem deve ser praticado o PEPS;
As pilhas de argamassas sobre pallets devem estar com uma distância de 20 cm em
relação às paredes.
13
14. As planilhas de estoque e kanban devem estar expostas junto ao depósito.
5.6 Central de Blocos Tapados e Chumbados (Blocos Elétricos)
Dentro do estudo da localização dos depósitos, é importante estabelecer uma área destinada à
produção dos blocos tapados e chumbados.
5.7 Treinamento dos Guincheiros / Abastecimento
Com o kanban montado, o guincheiro deve ser treinado para entender e abastecer os pavimentos
conforme as informações do kanban. Ele passa a ser uma importante ferramenta para a execução do
serviço conforme o procedimento e controle de desperdício. Registrar estes treinamentos em ata.
14
15. 6 MÉTODO EXECUTIVO
6.1 Ciclo do Serviço Antecessor (Chapisco Rolado)
Para o início da atividade de alvenaria é fundamental a conferência e a liberação do serviço que a
antecede. O chapisco rolado deve estar concluído no prazo mínimo de 3 dias antes do início da
alvenaria (SGI-016).
6.2 Fixação e Tipos de Amarração
Instalação das telas anco-fix para amarração e ancoragem dos blocos cerâmicos junto aos elementos
estruturais com gabarito indicando posição das juntas:
Nas paredes com blocos de 14 cm, colocar tela de 12 cm de largura com comprimento de
aproximadamente 25 cm (5 cm para fixação junto ao pilar e 20 cm para amarração entre os blocos)
colocadas em fiadas alternadas.
15
16. Nas paredes com blocos de 19 cm, colocar duas telas de 06 cm de largura, afastadas 5 cm entre
elas, com comprimento de aproximadamente 25 cm (5 cm para fixação junto ao pilar e 20 cm para
amarração entre os blocos) colocadas em fiadas alternadas.
Um kit com a quantidade e tipo de telas utilizadas no pavimento deve ser elaborado e disponibilizado
no local após a execução do chapisco rolado, evitando-se qualquer desperdício do material. É
fundamental a conferência da fixação e aplicação das telas, assim como a inspeção do chapisco
rolado, como forma de liberar o início da alvenaria no pavimento.
6.3 Primeira Fiada
Esta etapa garante a qualidade dos serviços subseqüentes, já que visa optimizar o consumo de
revestimento e a correção de possíveis defeitos da estrutura de concreto armado. A marcação deve
iniciar pelas paredes da fachada, a partir das quais se fará a locação das paredes internas. Após a
conclusão é importante a conferência de esquadro das áreas. Neste serviço, são usados escantilhões
metálicos devidamente alinhados e aprumados, linha de nylon e esquadro.
16
17. 6.4 Assentamento dos Blocos
A seqüência de execução das vistas de assentamento deve respeitar a ordem estabelecida no “plano
de seqüência de execução das vistas”, que deve estar exposto no “Painel de Vistas”.
6.4.1 Preparo da Argamassa de Assentamento
É realizado com argamassa grossa industrializada, misturada com água em misturador horizontal
apropriado. O indicador de traço deve estar sempre junto ao equipamento. Cada misturador tem
um servente responsável e identificado, de forma a possibilitar um controle quanto à limpeza e
manutenção do equipamento.
17
18. 6.4.2 Juntas Horizontais e Verticais
As juntas horizontais de argamassa devem ter espessura em torno de 1cm. A ferramenta a ser
utilizada é a meia-cana, gerando dois cordões contínuos, um em cada extremidade do
comprimento da parede.
6.4.3 Junta vertical contra o pilar
Nas juntas que unem os pilares à alvenaria deve-se ter o cuidado de preencher a face do bloco em
seu todo, evitando assim futuros problemas de fissuras.
18
19. 6.4.4 Limpeza das Juntas após o Assentamento
Com a finalidade de obter um melhor acabamento, as juntas de assentamento são limpas com uma
tela azul de nylon.
6.4.5 Utilização dos Caixilhos na Área de Serviço
Nas alvenarias em que são previstas aberturas para ventilação, locais a se colocar grelhas
posteriormente, deve-se prever a inserção de caixilhos de madeira de boa qualidade no momento
da elevação da alvenaria.
19
20. 6.5 Assentamento de Pré-Moldados
Não é permitida a colocação do elemento pré-moldado após a conclusão da alvenaria, ou seja, a peça
deve ser obrigatoriamente assentada quando da elevação da vista a qual pertence.
6.5.1 Cuidados no Assentamento das Tampas de Ar Condicionado
Nos projetos onde se prevê a colocação de tampas pré-moldadas de ar condicionado tipo gaveta,
os blocos que servem de apoio para peça, devem estar tapados com cimento e areia, para obter-se
melhor sustentação da peça e evitar-se infiltração das intempéries externas.
Blocos
Tapados
20
21. 6.5.2 Cuidado na Colocação do Peitoril Pré-Moldado
Nos projetos onde se prevê a colocação de peitoril pré-moldado, com acabamento em pedras ou
não, os blocos que servem de apoio para peça, devem estar tapados com cimento e areia. O seu
assentamento é feito com a mesma argamassa das juntas da alvenaria, após a peça ser
devidamente umidecida. Um cuidado importante é o controle da espessura da massa que serve de
assentamento ao peitoril, que deve variar de 1,0 cm a 1,5 cm.
Assentamento da peça
umidecida com espessura de
argamassa entre 1cm a 1,5cm.
6.6 Cunha
6.6.1 Bloco cunha
Este tipo de bloco é utilizado na última fiada da vista, por ter sua face superior fechada,
possibilitando que a massa de cunha preencha todo o vão entre o bloco e a estrutura. Deve haver
um cuidado especial nas descidas de tubulações elétricas e hidráulicas, nos quais, necessitam dos
blocos vazados na última fiada. Neste caso, o vão do bloco não utilizado para as passagens deve
ser tapado.
21
22. Bloco
Cunha
6.6.2 Espaçamento do Encunhamento
O vão deve variar entre 2 e 3 cm e o material utilizado deve ser específico para o encunhamento
por ter elevada capacidade de absorsão de deformações devido à deformação lenta da estrutura.
Esta etapa deve ser retardada o máximo possível, para que grande parte das deformações e
acomodação da estrutura tenha ocorrido, evitando-se fissuras posteriores. Para o início da
atividade de encunhamento, no mínimo 4 pavimentos acima devem estar com a alvenaria
concluída.
O Espaçamento deve
variar entre 2 e 3cm.
6.7 Chumbação de Contramarco
A chumbação dos contramarcos deve ser feita com argamassa pronta de piso ou cimento e areia, no
traço 1:3, bem cheia e bem apertada para garantir a estanqueidade. Um cuidado importante é o
momento da retirada das cunhas de madeira, usadas para a fixação dos contramarcos. Após a cura
22
23. da massa de chumbação são retiradas as cunhas e preenchidos os vãos deixados pelas mesmas,
antes que a atividade de reboco interno inicie no pavimento.
6.8 Fixação dos Guarda-Corpos
Nas situações onde existe a fixação de guarda-corpos na alvenaria, deve-se prever um enchimento
nos blocos onde ocorrerá a chumbação.
6.9 Terminalidade e Limpeza
Terminalidade, limpeza e liberação, através da FVS, são critérios para o início das atividades de
alvenaria no pavimento superior. Um modo para controlar este processo, é a liberação controlada da
produção de argamassa de assentamento no próximo pavimento.
23
24. 6.10 Alvenarias Fora do Ciclo
6.10.1 Térreo
A alvenaria dos pavimentos térreos pode ser iniciada antes dos pavimentos, sendo, neste caso,
necessário um estudo de logística de acesso ao guincho, depósitos e abastecimento da torre. A
conclusão das alvenarias externas do térreo deve ser realizada antes do início do revestimento
externo, visando a terminalidade.
6.10.2 Coberturas
Antes do início da atividade de alvenaria na cobertura, deve ser realizado um estudo de seqüência
de execução, visando à liberação do revestimento de fachada e a instalação dos reservatórios,
quando necessário.
Na elevação das platibandas executa-se três fiadas de bloco (aproximadamente 60cm) e
concretam-se os pilaretes até a respectiva altura, repetindo-se este processo até a cota
especificada no projeto. Para a execução das cintas, recomenda-se que a última fiada da
platibanda seja realizada com bloco cunha (h=20cm).
Para evitar fissuras entre a laje da cobertura e a alvenaria da platibanda é importante analizar a
alternativa de avançar esta alvenaria 3 cm para fora da prumada da torre.
6.10.3 Elemento Vazado
Nas paredes que possuem elementos vazados, o vão na parede deve ser galgado de acordo com
as dimenções do elemento informado em projeto, pois as peças não permitem arremates. A
execução do serviço só inicia após a conclusão do reboco interno e externo. Para o assentamento
dos pré-moldados é utilizada a argamassa de piso. As juntas horizontais devem ter uma barra de
aço de Ø6,3mm centralizada em toda a sua extensão. O encunhamento no encontro do elemento
vazado com a viga é realizado com mastique poliuretânico com espaçamento variando entre 0,5cm
e 1,0cm. Apenas o último elemento vazado necessita arremate realizado pelo lado externo.
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25. 7 SEGURANÇA
7.1 Cabo de Linha de Vida
Na atividade de alvenaria, o cabo de linha de vida deverá estar fixado na estrutura com as
especificações conforme PCMAT da obra. Lembrando que a instalação dos cabos ocorre antes do
início da atividade que antecede a alvenaria (chapisco rolado).
7.2 Retirada das Telas de Periferia
A retirada das telas de proteção de periferia deve respeitar a ordem de execução das vistas, não
possibilitando a ocorrência de vãos sem proteção.
7.3 Retirada das Bandejas de Proteção
Nos pavimentos que possuem bandejas de proteção, elas são removidas somente após a conclusão
dos três próximos pavimentos de alvenaria, no qual está reposicionada a próxima proteção. A bandeja
de proteção do 2º pavimento deve ser mantida até o final da atividade de revestimento externo.
7.4 Guarda-Corpo de Proteção
Como na proteção de periferia, é necessário prever a proteção dos vãos de escada e poço de
elevador até que a alvenaria seja concluída no andar.
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