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A importância do Lúdico no
cotidiano dos SCFV
O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer
dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração
as pesquisas em psicomotricidade, de modo que
deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo.
 O lúdico faz parte da atividade humana e
caracteriza-se por ser espontâneo, funcional
e satisfatório.
 Na atividade lúdica não importa somente o
resultado, mas a ação, o movimento
vivenciado.
“É fundamental que se assegure à criança o
tempo e os espaços para que o caráter lúdico do
lazer seja vivenciado com intensidade capaz de
formar a base sólida para a criatividade e a
participação cultural e, sobretudo para o
exercício do prazer de viver, e viver, como diz a
canção... como se fora brincadeira de roda...”
(MARCELINO NELSON.C.,1996.p.38)
 A ação de brincar, segundo ALMEIDA (1994)
é algo natural na criança e por não ser uma
atividade sistematizada e estruturada, acaba
sendo a própria expressão de vida da criança.
RIZZI e HAYDT convergem para a mesma
perspectiva quando afirmam:
“O brincar corresponde a um impulso da
criança, e este sentido, satisfaz uma
necessidade interior, pois, o ser humano
apresenta uma tendência lúdica” (1987 p. 14).
 O lúdico aplicado à prática pedagógica não apenas
contribui para a aprendizagem da criança, como
possibilita ao educador tornar suas aulas mais
dinâmicas e prazerosas.
 CUNHA (1994), ressalta que a brincadeira oferece
uma “situação de aprendizagem delicada”, isto é, o
educador precisa ser capaz de respeitar e nutrir o
interesse da criança, dando-lhe possibilidades para
que envolva em seu processo, ou do contrário
perde-se a riqueza que o lúdico representa.
 Neste sentido é responsabilidade do educador,
ajudar a criança a ampliar de fato, as suas
possibilidades de ação.
O lúdico enquanto recurso pedagógico deve ser
encarado de forma séria e usado de maneira
correta, pois como afirma ALMEIDA (1994), o
sentido real, verdadeiro, funcional da educação
lúdica estará garantida, se o educador estiver
preparado para realizá-lo.
 Sendo que o papel do educador é, intervir de
forma adequada, criando oportunidades de
brincadeiras e jogos que favoreçam o seu
desenvolvimento psicossocial
 A educadora FERREIRO (1990), já apontava para
a importância de se oferecer a criança
ambientes agradáveis onde se sinta bem e a
vontade, pois a criança deverá se sentir como
integrante do meio em que está inserida.
 A educação lúdica é uma ação inerente na
criança e no adulto aparece sempre, como uma
forma transacional em direção a algum
conhecimento.
 A criança aprende através da atividade lúdica ao
encontrar na própria vida, nas pessoas reais, a
complementação para as suas necessidades.
 As crianças aprendem o mundo menos pelos
seus brinquedos e jogos e mais pelas relações
humanas que as cercam.
 3 a 4 anos: Começam as brincadeiras de faz de conta.
As crianças respondem a brincadeiras de casinha, de
trânsito, de escolinha e de outras atividades
cotidianas.
 5 a 6 anos: Os jogos motores (de movimento) e os de
representação (faz de conta) continuam e se
aprimoram. Surgem os jogos coletivos, de campo ou
de mesa: jogos de tabuleiro, futebol, brincadeiras de
roda.
 7 anos acima: A criança está apta a participar e se
divertir com todos os tipos de jogos aprendidos, mas
com graus de dificuldade maiores.
 Valorizar a brincadeira não e apenas permiti-la, é
suscita-la. E para que isto aconteça, precisamos
perceber o brincar como ato de descoberta, de
investigação, de criação.
 Para uma boa atuação, você orientador social e
técnico de referência deverá ampliar o seu
repertório de brincadeiras e jogos para construir
propostas significativas para o desenvolvimento
social, cognitivo e psicológico das crianças e
adolescentes
 A criança que brinca vai ser mais esperta,
mais interessada e terá mais facilidade de
aprender - tudo isso de forma natural;
 O importante é o brincar, e não o brinquedo.
É possível improvisar brinquedos com uma
fruta, uma caixa de papelão vazia ou o que
quer que esteja disponível no Núcleo
 “Histórias que entram em cena mediadas por suas
lembranças. Tais lembranças necessitam ser faladas,
escritas, lidas, assumidas, afirmadas, escutadas, para
poderem assim ganhar ‘status’ de memória, serem
lapidadas. (...) Outra descoberta e conhecer a si
próprio e aos outros, não só como sujeito cognitivo,
mas também afetivo. Emocionar-se com as próprias
lembranças e com as dos outros, avermelhar e chorar
(...) Todos esses instantes de nossas lembranças,
quando coletivizados, nos comprovam que não temos
só memória, mas ‘somos memória’, somos autores de
nossa historia pedagógica e política.”(Madalena
Freire)
Kramer, Sônia; Leite, Maria Isabel Ferraz Pereira (orgs.) Infância
e produção cultural. Campinas-SP, Papirus, 1998, p.209.
Freire, Madalena. Memória: eterna idade. Diálogos (Publicação do
‘Espaço Pedagógico’). São Paulo, v. II, n. 5, julho de 1999.
Fernandez, Alicia. O Saber em jogo: a psicopedagogia propiciando
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Bojunga, Lygia. Feito à Mão. Rio de Janeiro, Agir, 1999, p.59.
Freire, Paulo. Cartas à Cristina. Rio de Janeiro, Paz eTerra, 1994.
 Patrícia Lima Ortelhado
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Ludicidade

  • 1. A importância do Lúdico no cotidiano dos SCFV
  • 2. O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo.
  • 3.  O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório.  Na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado.
  • 4. “É fundamental que se assegure à criança o tempo e os espaços para que o caráter lúdico do lazer seja vivenciado com intensidade capaz de formar a base sólida para a criatividade e a participação cultural e, sobretudo para o exercício do prazer de viver, e viver, como diz a canção... como se fora brincadeira de roda...” (MARCELINO NELSON.C.,1996.p.38)
  • 5.  A ação de brincar, segundo ALMEIDA (1994) é algo natural na criança e por não ser uma atividade sistematizada e estruturada, acaba sendo a própria expressão de vida da criança. RIZZI e HAYDT convergem para a mesma perspectiva quando afirmam: “O brincar corresponde a um impulso da criança, e este sentido, satisfaz uma necessidade interior, pois, o ser humano apresenta uma tendência lúdica” (1987 p. 14).
  • 6.  O lúdico aplicado à prática pedagógica não apenas contribui para a aprendizagem da criança, como possibilita ao educador tornar suas aulas mais dinâmicas e prazerosas.  CUNHA (1994), ressalta que a brincadeira oferece uma “situação de aprendizagem delicada”, isto é, o educador precisa ser capaz de respeitar e nutrir o interesse da criança, dando-lhe possibilidades para que envolva em seu processo, ou do contrário perde-se a riqueza que o lúdico representa.  Neste sentido é responsabilidade do educador, ajudar a criança a ampliar de fato, as suas possibilidades de ação.
  • 7. O lúdico enquanto recurso pedagógico deve ser encarado de forma séria e usado de maneira correta, pois como afirma ALMEIDA (1994), o sentido real, verdadeiro, funcional da educação lúdica estará garantida, se o educador estiver preparado para realizá-lo.
  • 8.  Sendo que o papel do educador é, intervir de forma adequada, criando oportunidades de brincadeiras e jogos que favoreçam o seu desenvolvimento psicossocial  A educadora FERREIRO (1990), já apontava para a importância de se oferecer a criança ambientes agradáveis onde se sinta bem e a vontade, pois a criança deverá se sentir como integrante do meio em que está inserida.
  • 9.  A educação lúdica é uma ação inerente na criança e no adulto aparece sempre, como uma forma transacional em direção a algum conhecimento.  A criança aprende através da atividade lúdica ao encontrar na própria vida, nas pessoas reais, a complementação para as suas necessidades.  As crianças aprendem o mundo menos pelos seus brinquedos e jogos e mais pelas relações humanas que as cercam.
  • 10.  3 a 4 anos: Começam as brincadeiras de faz de conta. As crianças respondem a brincadeiras de casinha, de trânsito, de escolinha e de outras atividades cotidianas.  5 a 6 anos: Os jogos motores (de movimento) e os de representação (faz de conta) continuam e se aprimoram. Surgem os jogos coletivos, de campo ou de mesa: jogos de tabuleiro, futebol, brincadeiras de roda.  7 anos acima: A criança está apta a participar e se divertir com todos os tipos de jogos aprendidos, mas com graus de dificuldade maiores.
  • 11.  Valorizar a brincadeira não e apenas permiti-la, é suscita-la. E para que isto aconteça, precisamos perceber o brincar como ato de descoberta, de investigação, de criação.  Para uma boa atuação, você orientador social e técnico de referência deverá ampliar o seu repertório de brincadeiras e jogos para construir propostas significativas para o desenvolvimento social, cognitivo e psicológico das crianças e adolescentes
  • 12.  A criança que brinca vai ser mais esperta, mais interessada e terá mais facilidade de aprender - tudo isso de forma natural;  O importante é o brincar, e não o brinquedo. É possível improvisar brinquedos com uma fruta, uma caixa de papelão vazia ou o que quer que esteja disponível no Núcleo
  • 13.  “Histórias que entram em cena mediadas por suas lembranças. Tais lembranças necessitam ser faladas, escritas, lidas, assumidas, afirmadas, escutadas, para poderem assim ganhar ‘status’ de memória, serem lapidadas. (...) Outra descoberta e conhecer a si próprio e aos outros, não só como sujeito cognitivo, mas também afetivo. Emocionar-se com as próprias lembranças e com as dos outros, avermelhar e chorar (...) Todos esses instantes de nossas lembranças, quando coletivizados, nos comprovam que não temos só memória, mas ‘somos memória’, somos autores de nossa historia pedagógica e política.”(Madalena Freire)
  • 14. Kramer, Sônia; Leite, Maria Isabel Ferraz Pereira (orgs.) Infância e produção cultural. Campinas-SP, Papirus, 1998, p.209. Freire, Madalena. Memória: eterna idade. Diálogos (Publicação do ‘Espaço Pedagógico’). São Paulo, v. II, n. 5, julho de 1999. Fernandez, Alicia. O Saber em jogo: a psicopedagogia propiciando autorias de pensamento.Tradução Neusa Kern Hickel. Porto Alegre, Artmed Editora, 2001, p 36. Bojunga, Lygia. Feito à Mão. Rio de Janeiro, Agir, 1999, p.59. Freire, Paulo. Cartas à Cristina. Rio de Janeiro, Paz eTerra, 1994.
  • 15.  Patrícia Lima Ortelhado  paty.ortelhado@hotmail.com

Notas do Editor

  1. Quando a criança chega a escola traz consigo uma gama de conhecimento oriundo da própria atividade lúdica. A escola, porém, não aproveita esses conhecimentos, criando uma separação entre a realidade vivida por ela na escola e seus conhecimentos. A escola agindo desta forma estará comprometendo a própria espontaneidade da criança, que não se sentirá tão a vontade em sala de aula a ponto de deixar fluir naturalmente sua imaginação e emoção.
  2. Proporcionando à criança brincadeiras que possam contribuir para o seu desenvolvimento psicossocial e conseqüentemente para a sua educação.
  3. A infancia integra os adultos que somos hoje, nao e coisa do passado. Por esta razao, buscar o brincar e a infancia e estar com o adulto de hoje e nao com a crianca de ontem. E as evocacoes tem o sentido que lhes da Madalena Freire4: “