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Literatura Gótica III
• O Gótico depois de Frankenstein
• Era Vitoriana
Profª Winnie Elias Teofilo
O Gótico depois de
Frankenstein
Depois do sucesso de Frankenstein (1818)
seguiu-se The Vampyre (1819), obra
sobre vampiros do doutor John Polidori.
O autor, que começou a escrevê-la
naquele inverno junto de Byron e dos
Shelley, mas depois abandonara o projeto,
decidiu concluí-la e publicá-la em razão
do grande sucesso de Frankenstein.
The Vampyre: última
obra do desenvolvimento do
gótico na Literatura Inglesa no
início do século XIX.
- A partir da década de 1820 o
gênero cai gradualmente no
esquecimento na Inglaterra
Vitoriana.
Era Vitoriana
(1837-1901)
Introdução
A Era Vitoriana foi uma das épocas mais progressivas
na história da humanidade. Muitas invenções surgiram
neste período. Também foi uma grande época para a
literatura e o teatro.
Invenções
1800 Bateria elétrica
1803 Barco a vapor
1809 Telégrafo
1816 Bicicleta
1820 Cultivadora
1822 Câmara Fotográfica
Ferro elétrico
Motor elétrico
1823 Cimento
Máquina de calcular
1827 Fósforo
1831 Revólver
1833 Fotografia
1838 Estetoscópio
1846 Nitroglicerina
1858 Refrigerador
1859 Carro dormitório em trem
Espectroscópio prismático
1865 Fechadura de segurança.
1866 Cabo telegráfico
Dinamite
1868 Máquina de lavar roupa
Margarina
1873 Garrafa térmica
1874 Arame farpado
1876 Motor a gasolina
Telefone
1877 Fonógrafo
Microfone
1879 Caixa registradora
Lâmpada incandescente
1884 Metralhadora
1885 Motocicleta
Transformador
1887 Automóvel
Gramofone
1891 Automóvel elétrico
1892 Carburador
1893 Motor diesel
Zíper
1894 Célula fotoelétrica
1895 Forno elétrico
Rádio telégrafo
1899 Gravador Magnético
Os vitorianos tinham um apego
especial pela Idade Média e tudo
o que houvesse de sombrio e
sobrenatural nela. Não é por
acaso que no século XIX houve
uma verdadeira “febre
medieval”, com restaurações de
castelos, encenações de
torneios, e decorações e
mobílias inspiradas na
arquitetura gótica (e do período
Tudor), como esse armário de
madeira fabricado em 1861:
Rainha Vitória (1819 – 1901)
Rainha aos 18 anos.
O seu reinado de 63 anos
e 7 meses foi o mais
longo da história do
Reino Unido até a
data e ficou conhecido
como a Era Vitoriana.
Casa de Hanôver
A casa de Hanôver,
em alemão: Haus von
Hannover, foi fundada
em 1635.
De origem germânica, a casa
de Hanôver substituiu a casa
de Stuart na Coroa
britânica em 1714, inserindo
uma nova dinastia
de soberanos para o país.
Albert e Victoria
O casal real que mudou a cultura e os costumes em seu país e no
exterior.
Albert e Victoria
Quando, em 1837, a rainha Vitória herdou o trono britânico, poucas
semanas depois de ter completado 18 anos e após uma longa
linhagem de monarcas homens, ela foi recebida como o símbolo de
uma nova era no país.
E, naturalmente, logo começaram as especulações em torno de quem
seria seu futuro marido. Sua mãe e o governo gostariam que ela se
casasse com o príncipe Ernst, seu primo e filho mais velho do Duque de
Saxe-Coburgo-Gota.
Mas Victoria se apaixonou pelo irmão caçula de Ernst, Albert, deixando
os súditos deliciados com a ideia de um genuíno casamento por amor –
e não por interesses, como costumavam ser as uniões reais de então.
O profundo afeto entre a rainha e o príncipe-consorte mudou para
sempre a cultura britânica e até a ocidental – muitas tradições que
mantemos hoje vieram do casamento de Vitória e Albert.
Fatia do Bolo
ERA COSTUME DA REALEZA GUARDAR UM PEDAÇO DO BOLO DOS
CASAMENTOS REAIS. O HÁBITO SE PERPETUOU E HOJE É TRADIÇÃO
NA INGLATERRA ENTRE NOBRES E PLEBEUS.
Albert e Vitória
Quando o príncipe Albert deu à
rainha um anel de noivado – um
costume nada difundido na
primeira metade do século 19 -,
ele lançou uma moda que dura
até hoje.
O casal se presenteava a cada
aniversário e a cada novo ano do
casamento, assim como no Natal.
O príncipe, sendo alemão,
introduziu na Grã-Bretanha a
tradição de ter uma árvore de
Natal em casa.
Albert e Vitória
Assim se passaram 21 anos até que Albert veio a falecer
de febre tifóide aos 42 anos.
A partir de então a Rainha governou a Inglaterra sem
seu grande companheiro, mas na companhia de seus 9
filhos. Em constante memória à falta do Príncipe,
ela nunca mais tirou os trajes de luto e fazia questão de
arrumar a roupa que Albert vestiria no dia, como era de
seu costume tal como se ele ainda fosse trabalhar com
ela no gabinete.
A Era Vitoriana foi uma época
de tradições mórbidas e
obsessão pela morte.
A grande responsável pela cultura
do luto extremado na Era Vitoriana
foi a própria Rainha Vitória. Após
ficar viúva em 1861, a Rainha
vestiu o luto fechado por três anos
e o meio-luto pelo resto da vida.
Toda a corte foi obrigada a
acompanhar o luto da Rainha.
•
Ela fez com que se
mantivessem intocados os
quartos do Príncipe Albert em
todas as residências da família
real e os dias de seu
nascimento, noivado, casamento
e morte se tornaram solenes e
sombrios na Inglaterra.
A Rainha encarnava o ideal
da mulher do século XIX,
profundamente devotada ao
marido e aos filhos e incapaz
de voltar à alegra após a
viuvez. Assim, ela deu o tom do
comportamento feminino.
Na foto da esquerda, ela aparece rodeada pelos cinco netos, de luto pela
mãe deles, a Princesa Alice.
Na direita, as filhas da Rainha Vitória aparecem ao redor de um busto do
Príncipe Albert, pai delas.
A morte presente na vida vitoriana
• Expectativa de vida um homem de classe média ou alta
era de aproximadamente 40 anos.
• 57% das crianças da classe trabalhadora morriam antes
dos cinco anos de idade
• Havia banquetes na casa dos mortos, um funeral era um
evento social importantíssimo.
• Espetáculos de espiritismo (para os de classes mais
baixas) ou sessões particulares com médiuns (para
as classes mais altas), eram populares em busca de
provas da vida após a morte.
“Em sua vida, o vitoriano frequentemente presenciava a morte.
Considera-se que, no século XIX, a cada vinte crianças, três
morriam antes de seu primeiro ano e a expectativa de vida era de
somente 43 anos. As maneiras simples de prevenção de doenças,
muitas delas baseadas no controle básico da higiene na
preparação de alimentos ou nos partos não eram uma praxe,
assim como a frequente utilização de medicamentos duvidosos de
origem caseira aumentavam as chances de falecimento prematuro.
Não era nada incomum que se estendesse de um período de luto
para outro, os indivíduos passavam um bom tempo de suas vidas
cobertos de negro.
Por ser uma sociedade altamente regida pelos códigos de etiqueta,
consequentemente a morte foi também rigidamente
regulamentada. Desrespeitar essas regras era considerado um
verdadeiro escândalo, um ato de imoralidade. (…)
Jornais de costumes e manuais de etiqueta, muito comuns à época,
traziam todas as recomendações e dicas a serem seguidas nesses
momentos e eram muito populares entre a classe média. O luto
tornou-se um cerimonial complexo, normatizado desde as cartas de
condolências até a maneira de conversar com a viúva. Dentro das
casas, as cortinas eram abaixadas e os relógios parados na hora do
falecimento. Espelhos eram cobertos. A família não se reunia para as
refeições enquanto o cadáver estivesse presente. Era aconselhável
que se preparassem funerais dispendiosos, erguessem túmulos
artisticamente preparados com monumentos ao morto. Todos os
detalhes eram observados e mesmo os cavalos que levavam o carro
com o caixão deveriam ser pretos e decorados em preto. A
determinação em assegurar um funeral decente para os membros da
família foi característica seguida por todas as classes na sociedade
vitoriana, mesmo quando os gastos colocassem em risco a
sobrevivência dos que ficavam. Ninguém queria enterrar seus entes
em túmulos medíocres.”
(Extraído de SCHMITT, Juliana. Mortes Vitorianas: Corpos e Lutos
no Século XIX. 2008. Dissertação – SENAC/SP. pp 77-78)
Estágios do Luto Vitoriano
LUTO FECHADO
O luto fechado era usado em caso de morte de parentes em primeiro
grau e sua duração dependia da relação de parentesco:
Para maridos – 2 anos, sendo o primeiro ano chamado de luto
profundo e o segundo ano, luto ordinário
Para filhos ou pais- 1 ano
Para irmãos ou avós- 6 meses
Para parentes em outros graus, o uso do luto fechado dependia do grau
de afeição pelo falecido, mas a regra era que se usasse o luto fechado no
funeral e meio-luto no restante do tempo:
Tios- dois meses
Tios-avós – seis semanas
Primos em primeiro grau – quatro semanas
Estágios do Luto
Luto profundo
Na fase inicial do luto, exigia-se da
mulher um guarda-roupa
completamente preto.
O traje de luto deveria se restringir ao
mínimo de detalhes, evitando laços,
babados e qualquer tipo de flor ou
brilho.
Durante esse período, esperava-se
que a mulher restringisse suas
atividades sociais a eventos religiosos
e pequenas reuniões familiares. No
entanto, deveria se apresentar muito
sóbria: todas as joias eram proibidas.
No caso de alfinetes de chapéu ou
presilhas de qualquer tipo, elas
deveriam ser feitas em jet, que é uma
pedra completamente negra.
Estágios do Luto
Luto Ordinário
No segundo ano do luto
fechado, o preto permanecia
como cor obrigatória, mas
admitia-se o branco em punhos
e colarinhos.
Nesse momento, uma viúva
com filhos e que não tivesse
como se sustentar poderia se
casar novamente. Poderia usar
branco, se quisesse, mas não o
véu e as flores de laranjeira,
que eram prerrogativa das
virgens. Era comum que, já no
dia seguinte ao segundo
casamento, a noiva retornasse
ao traje de viúva.
Trajes de Luto
Memento Mori
Após a invenção do daguerreótipo (o
precursor da fotografia), o hábito de criar
imagens duradouras dos entes queridos
mudou drasticamente.
A partir da Era-Vitoriana, o mundo viu
surgir um promissor mercado de
fotos post-mortem, obtidas por uma
classe de profissionais que se esmerava
em conceder uma "aparência de vida" a
corpos já inanimados.
A atividade ficou conhecida como "Memento
Mori", expressão que pode ser traduzida
com "Lembrança dos Mortos" e encontrou
grande aceitação na Europa e no Novo-
Mundo.
Memento Mori
Em 1848 existiam profissionais
especializados em oferecer seus serviços
para famílias que desejavam ter uma
imagem de seu ente querido. A fama
destes fotógrafos como verdadeiras "aves
negras" em busca de pessoas prestes a
morrer a fim de oferecer seus serviços,
chegou a conceder uma má-fama aos
profissionais da fotografia. Por algum
tempo, fotógrafos chegaram a ser
comparados a coveiros e agentes
funerários.
Era comum que ele fosse colocado sobre
lareiras ou na parede. Ainda que fosse
mais barato que o trabalho de um artista,
uma fotografia ainda custava o
equivalente a semanas de salário.
O Gótico adormecido na Era Vitoriana
Neste período surgiu a Literatura Pedagógica, que tinha por
finalidade treinar as pessoas quanto aos mais variados assuntos,
desde o comportamento das senhoritas até a educação dos filhos.
Era necessário mostrar para a sociedade que o que ela exigia
estava sendo cumprido, pouco se longe dos “olhos” dela, a
realidade fosse outra.
Havia uma moralidade convencional, rígida e
o caráter sagrado da vida em família, era
devida ao exemplo da Rainha Vitória, e sua
influência considerável sobre a Literatura e a
vida social.
Era de Desigualdades
A Época Vitoriana tornou-se
uma época de cruzados,
reformadores e teóricos, já
que em termos teve
progressos, mas, também
teve dúvidas. Havia muita
pobreza, injustiça e pouca
certeza sobre a fé ou a moral.
Com todos os ideais, foi uma
época puritana e assuntos
como o sexo, eram tabus.
Thomas Robert Malthus
(1766-1834) afirmou que o
problema da pobreza só poderia
ser resolvido pela limitação
artificial da taxa de nascimento.
Um grande problema para os
escritores da Época Vitoriana
surgiu com o desafio que a
nova ciência dirigiu à fé cristã.
A decadência do
gótico na Era
Vitoriana
O gótico entrou em franca
decadência e foi
praticamente esquecido
durante esse período, mas
estranhamente ressurgiu
com ainda mais força na
Literatura Inglesa do final
do século XIX.
A decadência do
gótico na Era
Vitoriana
Uma explicação plausível
seria a de que na Era
Vitoriana levou-se os ideais
iluministas ao extremo,
recobrindo assim a ferida
aberta da literatura gótica
com uma espécie de
curativo dourado de festas
e “certezas” científicas.
A decadência do
gótico na Era
Vitoriana
Coincidentemente ou não,
surge a Literatura Norte-
Americana para suprir essa
brecha (como se a ferida
tapada de um lado do
Atlântico surgisse agora do
outro lado, em algo
semelhante à disseminação
sub-reptícia de uma doença
incurável que, quando
cicatrizada de um lado,
irrompe com toda força do
outro).
Alguns
autores da
Era
Vitoriana
• Charles Dickens
• Robert Louis Stevenson
• Lewis Carol
• George Elliot
• Thomaz Hardy
• Oscar Wilde
Charles Dickens
Estilo poético, abordando
constantemente uma
reforma na sociedade.
Obra mais conhecida:
‘Oliver Twist’ de 1846.
Em sua sepultura está
gravado: “Apoiante dos
pobres, dos que sofrem
e dos oprimidos; e com a
sua morte, um dos
maiores escritores de
Inglaterra desaparecia
para o mundo”.
https://www.youtube.com/watch?v=p5h2LBrNrfk
Charles Dickens–
Grandes Esperanças
Literatura de Protesto– Crítica Social
O contexto social e cultural da época teve um profundo
impacto sobre literatura do período vitoriano.
Algumas obras de literatura protestavam a dura realidade da
era industrial. Descrevendo as condições deploráveis ​​em
fábricas e minas, a situação do trabalho infantil , a
discriminação contra as mulheres, e outras questões
sociais, tais obras literárias eram um meio de reforma social.
Literatura de Protesto– Crítica Social
Mary Barton (de autoria de Elizabeth Gaskell) foi
um dos primeiros romances a advertir contra os
problemas da industrialização.
Charles Dickens trabalha Oliver Twist e Hard Times
tratando os temas de abuso infantil, a pobreza, a
miséria urbana, criminalidade e sistemas
educacionais corruptos.
A NovelaVitoriana
O romance era o gênero
dominante no período
vitoriano.
Além de Charles
Dickens que criou uma
série de personagens
inesquecíveis, as irmãs
Brönte.
- Obras-primas isoladas da Literatura Inglesa
(Era Vitoriana) que ainda apresentam
influência gótica em seus enredos:
O morro dos ventos uivantes (1847), de
Emily Brontë,
Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë;
Irmãs Bronte
DramaVitoriano
A maioria das obras do período carecem de
profundidade e originalidade. Dois dramaturgos são
excepções a esta tendência: Oscar Wilde (1856-
1900) e George Bernard Shaw ( 1856-1950 ) .
Comédias de Oscar Wilde , tais como The
Importance of Being Earnest e O leque de Lady
Windermere abundam em polonês verbal e cinismo.
Já as peças de Shaw abordado tais questões
sociais como educação , casamento e o sistema de
classes em uma veia cômica. Seus trabalhos
incluem Homem e Superman, Pygmalion , e St.
Joan .
George Bernard Shaw
(1856-1950)
Oscar Wilde
(1856-1900)
No final do século XIX aparecem também as
transformações do gênero gótico, ou seus
subgêneros: o gênero policial surge com
toda força, antiteticamente calcado na lógica
matemática e na psicologia do crime
incorporados e expressados no excêntrico
detetive Sherlock Holmes, criação de Arthur
Conan Doyle, cujas histórias começam a vir
a público pela primeira vez em 1887.
A ficção científica ganha suas bases e
contornos com O médico e o monstro (1886),
de Robert Louis Stevenson, e com a obra de
H. G. Wells, notadamente em A ilha do dr.
Moreau (1896) e A guerra dos mundos.
O revival da literatura gótica na Inglaterra se dá
em 1890, com a primeira publicação de O retrato
de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Aqui, o gótico já
tem uma força surpreendente de impacto no leitor
e ainda recebeu de Wilde sutilezas estético-
literárias que ficariam difíceis de ser mencionadas
sem ser analisadas.
https://www.youtube.com/watch?v=7SzvRSJmOjI
Finalmente, surge o último laivo da literatura
gótica no século XIX inglês, uma obra estética,
artística e formalmente comparável apenas ao
Frankenstein, de Mary Shelley: o famoso,
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Drácula (1897), de Bram Stoker.
https://www.youtube.com/watch?v=1jM9V-
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Literatura Gótica - Parte III

  • 1. Literatura Gótica III • O Gótico depois de Frankenstein • Era Vitoriana Profª Winnie Elias Teofilo
  • 2. O Gótico depois de Frankenstein Depois do sucesso de Frankenstein (1818) seguiu-se The Vampyre (1819), obra sobre vampiros do doutor John Polidori. O autor, que começou a escrevê-la naquele inverno junto de Byron e dos Shelley, mas depois abandonara o projeto, decidiu concluí-la e publicá-la em razão do grande sucesso de Frankenstein.
  • 3. The Vampyre: última obra do desenvolvimento do gótico na Literatura Inglesa no início do século XIX. - A partir da década de 1820 o gênero cai gradualmente no esquecimento na Inglaterra Vitoriana.
  • 5. Introdução A Era Vitoriana foi uma das épocas mais progressivas na história da humanidade. Muitas invenções surgiram neste período. Também foi uma grande época para a literatura e o teatro.
  • 6. Invenções 1800 Bateria elétrica 1803 Barco a vapor 1809 Telégrafo 1816 Bicicleta 1820 Cultivadora 1822 Câmara Fotográfica Ferro elétrico Motor elétrico 1823 Cimento Máquina de calcular 1827 Fósforo 1831 Revólver 1833 Fotografia 1838 Estetoscópio 1846 Nitroglicerina 1858 Refrigerador 1859 Carro dormitório em trem Espectroscópio prismático 1865 Fechadura de segurança. 1866 Cabo telegráfico Dinamite 1868 Máquina de lavar roupa Margarina 1873 Garrafa térmica 1874 Arame farpado 1876 Motor a gasolina Telefone 1877 Fonógrafo Microfone 1879 Caixa registradora Lâmpada incandescente 1884 Metralhadora 1885 Motocicleta Transformador 1887 Automóvel Gramofone 1891 Automóvel elétrico 1892 Carburador 1893 Motor diesel Zíper 1894 Célula fotoelétrica 1895 Forno elétrico Rádio telégrafo 1899 Gravador Magnético
  • 7. Os vitorianos tinham um apego especial pela Idade Média e tudo o que houvesse de sombrio e sobrenatural nela. Não é por acaso que no século XIX houve uma verdadeira “febre medieval”, com restaurações de castelos, encenações de torneios, e decorações e mobílias inspiradas na arquitetura gótica (e do período Tudor), como esse armário de madeira fabricado em 1861:
  • 8. Rainha Vitória (1819 – 1901) Rainha aos 18 anos. O seu reinado de 63 anos e 7 meses foi o mais longo da história do Reino Unido até a data e ficou conhecido como a Era Vitoriana.
  • 9. Casa de Hanôver A casa de Hanôver, em alemão: Haus von Hannover, foi fundada em 1635. De origem germânica, a casa de Hanôver substituiu a casa de Stuart na Coroa britânica em 1714, inserindo uma nova dinastia de soberanos para o país.
  • 10. Albert e Victoria O casal real que mudou a cultura e os costumes em seu país e no exterior.
  • 11.
  • 12.
  • 13. Albert e Victoria Quando, em 1837, a rainha Vitória herdou o trono britânico, poucas semanas depois de ter completado 18 anos e após uma longa linhagem de monarcas homens, ela foi recebida como o símbolo de uma nova era no país. E, naturalmente, logo começaram as especulações em torno de quem seria seu futuro marido. Sua mãe e o governo gostariam que ela se casasse com o príncipe Ernst, seu primo e filho mais velho do Duque de Saxe-Coburgo-Gota. Mas Victoria se apaixonou pelo irmão caçula de Ernst, Albert, deixando os súditos deliciados com a ideia de um genuíno casamento por amor – e não por interesses, como costumavam ser as uniões reais de então. O profundo afeto entre a rainha e o príncipe-consorte mudou para sempre a cultura britânica e até a ocidental – muitas tradições que mantemos hoje vieram do casamento de Vitória e Albert.
  • 14. Fatia do Bolo ERA COSTUME DA REALEZA GUARDAR UM PEDAÇO DO BOLO DOS CASAMENTOS REAIS. O HÁBITO SE PERPETUOU E HOJE É TRADIÇÃO NA INGLATERRA ENTRE NOBRES E PLEBEUS.
  • 15. Albert e Vitória Quando o príncipe Albert deu à rainha um anel de noivado – um costume nada difundido na primeira metade do século 19 -, ele lançou uma moda que dura até hoje. O casal se presenteava a cada aniversário e a cada novo ano do casamento, assim como no Natal. O príncipe, sendo alemão, introduziu na Grã-Bretanha a tradição de ter uma árvore de Natal em casa.
  • 16. Albert e Vitória Assim se passaram 21 anos até que Albert veio a falecer de febre tifóide aos 42 anos. A partir de então a Rainha governou a Inglaterra sem seu grande companheiro, mas na companhia de seus 9 filhos. Em constante memória à falta do Príncipe, ela nunca mais tirou os trajes de luto e fazia questão de arrumar a roupa que Albert vestiria no dia, como era de seu costume tal como se ele ainda fosse trabalhar com ela no gabinete.
  • 17. A Era Vitoriana foi uma época de tradições mórbidas e obsessão pela morte. A grande responsável pela cultura do luto extremado na Era Vitoriana foi a própria Rainha Vitória. Após ficar viúva em 1861, a Rainha vestiu o luto fechado por três anos e o meio-luto pelo resto da vida. Toda a corte foi obrigada a acompanhar o luto da Rainha. •
  • 18. Ela fez com que se mantivessem intocados os quartos do Príncipe Albert em todas as residências da família real e os dias de seu nascimento, noivado, casamento e morte se tornaram solenes e sombrios na Inglaterra. A Rainha encarnava o ideal da mulher do século XIX, profundamente devotada ao marido e aos filhos e incapaz de voltar à alegra após a viuvez. Assim, ela deu o tom do comportamento feminino.
  • 19. Na foto da esquerda, ela aparece rodeada pelos cinco netos, de luto pela mãe deles, a Princesa Alice. Na direita, as filhas da Rainha Vitória aparecem ao redor de um busto do Príncipe Albert, pai delas.
  • 20. A morte presente na vida vitoriana • Expectativa de vida um homem de classe média ou alta era de aproximadamente 40 anos. • 57% das crianças da classe trabalhadora morriam antes dos cinco anos de idade • Havia banquetes na casa dos mortos, um funeral era um evento social importantíssimo. • Espetáculos de espiritismo (para os de classes mais baixas) ou sessões particulares com médiuns (para as classes mais altas), eram populares em busca de provas da vida após a morte.
  • 21. “Em sua vida, o vitoriano frequentemente presenciava a morte. Considera-se que, no século XIX, a cada vinte crianças, três morriam antes de seu primeiro ano e a expectativa de vida era de somente 43 anos. As maneiras simples de prevenção de doenças, muitas delas baseadas no controle básico da higiene na preparação de alimentos ou nos partos não eram uma praxe, assim como a frequente utilização de medicamentos duvidosos de origem caseira aumentavam as chances de falecimento prematuro. Não era nada incomum que se estendesse de um período de luto para outro, os indivíduos passavam um bom tempo de suas vidas cobertos de negro. Por ser uma sociedade altamente regida pelos códigos de etiqueta, consequentemente a morte foi também rigidamente regulamentada. Desrespeitar essas regras era considerado um verdadeiro escândalo, um ato de imoralidade. (…)
  • 22. Jornais de costumes e manuais de etiqueta, muito comuns à época, traziam todas as recomendações e dicas a serem seguidas nesses momentos e eram muito populares entre a classe média. O luto tornou-se um cerimonial complexo, normatizado desde as cartas de condolências até a maneira de conversar com a viúva. Dentro das casas, as cortinas eram abaixadas e os relógios parados na hora do falecimento. Espelhos eram cobertos. A família não se reunia para as refeições enquanto o cadáver estivesse presente. Era aconselhável que se preparassem funerais dispendiosos, erguessem túmulos artisticamente preparados com monumentos ao morto. Todos os detalhes eram observados e mesmo os cavalos que levavam o carro com o caixão deveriam ser pretos e decorados em preto. A determinação em assegurar um funeral decente para os membros da família foi característica seguida por todas as classes na sociedade vitoriana, mesmo quando os gastos colocassem em risco a sobrevivência dos que ficavam. Ninguém queria enterrar seus entes em túmulos medíocres.” (Extraído de SCHMITT, Juliana. Mortes Vitorianas: Corpos e Lutos no Século XIX. 2008. Dissertação – SENAC/SP. pp 77-78)
  • 23. Estágios do Luto Vitoriano LUTO FECHADO O luto fechado era usado em caso de morte de parentes em primeiro grau e sua duração dependia da relação de parentesco: Para maridos – 2 anos, sendo o primeiro ano chamado de luto profundo e o segundo ano, luto ordinário Para filhos ou pais- 1 ano Para irmãos ou avós- 6 meses Para parentes em outros graus, o uso do luto fechado dependia do grau de afeição pelo falecido, mas a regra era que se usasse o luto fechado no funeral e meio-luto no restante do tempo: Tios- dois meses Tios-avós – seis semanas Primos em primeiro grau – quatro semanas
  • 24. Estágios do Luto Luto profundo Na fase inicial do luto, exigia-se da mulher um guarda-roupa completamente preto. O traje de luto deveria se restringir ao mínimo de detalhes, evitando laços, babados e qualquer tipo de flor ou brilho. Durante esse período, esperava-se que a mulher restringisse suas atividades sociais a eventos religiosos e pequenas reuniões familiares. No entanto, deveria se apresentar muito sóbria: todas as joias eram proibidas. No caso de alfinetes de chapéu ou presilhas de qualquer tipo, elas deveriam ser feitas em jet, que é uma pedra completamente negra.
  • 25. Estágios do Luto Luto Ordinário No segundo ano do luto fechado, o preto permanecia como cor obrigatória, mas admitia-se o branco em punhos e colarinhos. Nesse momento, uma viúva com filhos e que não tivesse como se sustentar poderia se casar novamente. Poderia usar branco, se quisesse, mas não o véu e as flores de laranjeira, que eram prerrogativa das virgens. Era comum que, já no dia seguinte ao segundo casamento, a noiva retornasse ao traje de viúva.
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  • 29. Memento Mori Após a invenção do daguerreótipo (o precursor da fotografia), o hábito de criar imagens duradouras dos entes queridos mudou drasticamente. A partir da Era-Vitoriana, o mundo viu surgir um promissor mercado de fotos post-mortem, obtidas por uma classe de profissionais que se esmerava em conceder uma "aparência de vida" a corpos já inanimados. A atividade ficou conhecida como "Memento Mori", expressão que pode ser traduzida com "Lembrança dos Mortos" e encontrou grande aceitação na Europa e no Novo- Mundo.
  • 30. Memento Mori Em 1848 existiam profissionais especializados em oferecer seus serviços para famílias que desejavam ter uma imagem de seu ente querido. A fama destes fotógrafos como verdadeiras "aves negras" em busca de pessoas prestes a morrer a fim de oferecer seus serviços, chegou a conceder uma má-fama aos profissionais da fotografia. Por algum tempo, fotógrafos chegaram a ser comparados a coveiros e agentes funerários. Era comum que ele fosse colocado sobre lareiras ou na parede. Ainda que fosse mais barato que o trabalho de um artista, uma fotografia ainda custava o equivalente a semanas de salário.
  • 31.
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  • 36. O Gótico adormecido na Era Vitoriana Neste período surgiu a Literatura Pedagógica, que tinha por finalidade treinar as pessoas quanto aos mais variados assuntos, desde o comportamento das senhoritas até a educação dos filhos. Era necessário mostrar para a sociedade que o que ela exigia estava sendo cumprido, pouco se longe dos “olhos” dela, a realidade fosse outra.
  • 37. Havia uma moralidade convencional, rígida e o caráter sagrado da vida em família, era devida ao exemplo da Rainha Vitória, e sua influência considerável sobre a Literatura e a vida social.
  • 38. Era de Desigualdades A Época Vitoriana tornou-se uma época de cruzados, reformadores e teóricos, já que em termos teve progressos, mas, também teve dúvidas. Havia muita pobreza, injustiça e pouca certeza sobre a fé ou a moral. Com todos os ideais, foi uma época puritana e assuntos como o sexo, eram tabus.
  • 39. Thomas Robert Malthus (1766-1834) afirmou que o problema da pobreza só poderia ser resolvido pela limitação artificial da taxa de nascimento. Um grande problema para os escritores da Época Vitoriana surgiu com o desafio que a nova ciência dirigiu à fé cristã.
  • 40. A decadência do gótico na Era Vitoriana O gótico entrou em franca decadência e foi praticamente esquecido durante esse período, mas estranhamente ressurgiu com ainda mais força na Literatura Inglesa do final do século XIX.
  • 41. A decadência do gótico na Era Vitoriana Uma explicação plausível seria a de que na Era Vitoriana levou-se os ideais iluministas ao extremo, recobrindo assim a ferida aberta da literatura gótica com uma espécie de curativo dourado de festas e “certezas” científicas.
  • 42. A decadência do gótico na Era Vitoriana Coincidentemente ou não, surge a Literatura Norte- Americana para suprir essa brecha (como se a ferida tapada de um lado do Atlântico surgisse agora do outro lado, em algo semelhante à disseminação sub-reptícia de uma doença incurável que, quando cicatrizada de um lado, irrompe com toda força do outro).
  • 43. Alguns autores da Era Vitoriana • Charles Dickens • Robert Louis Stevenson • Lewis Carol • George Elliot • Thomaz Hardy • Oscar Wilde
  • 44.
  • 45. Charles Dickens Estilo poético, abordando constantemente uma reforma na sociedade. Obra mais conhecida: ‘Oliver Twist’ de 1846. Em sua sepultura está gravado: “Apoiante dos pobres, dos que sofrem e dos oprimidos; e com a sua morte, um dos maiores escritores de Inglaterra desaparecia para o mundo”.
  • 47. Literatura de Protesto– Crítica Social O contexto social e cultural da época teve um profundo impacto sobre literatura do período vitoriano. Algumas obras de literatura protestavam a dura realidade da era industrial. Descrevendo as condições deploráveis ​​em fábricas e minas, a situação do trabalho infantil , a discriminação contra as mulheres, e outras questões sociais, tais obras literárias eram um meio de reforma social.
  • 48. Literatura de Protesto– Crítica Social Mary Barton (de autoria de Elizabeth Gaskell) foi um dos primeiros romances a advertir contra os problemas da industrialização. Charles Dickens trabalha Oliver Twist e Hard Times tratando os temas de abuso infantil, a pobreza, a miséria urbana, criminalidade e sistemas educacionais corruptos.
  • 49. A NovelaVitoriana O romance era o gênero dominante no período vitoriano. Além de Charles Dickens que criou uma série de personagens inesquecíveis, as irmãs Brönte.
  • 50. - Obras-primas isoladas da Literatura Inglesa (Era Vitoriana) que ainda apresentam influência gótica em seus enredos: O morro dos ventos uivantes (1847), de Emily Brontë, Jane Eyre (1847), de Charlotte Brontë;
  • 52. DramaVitoriano A maioria das obras do período carecem de profundidade e originalidade. Dois dramaturgos são excepções a esta tendência: Oscar Wilde (1856- 1900) e George Bernard Shaw ( 1856-1950 ) . Comédias de Oscar Wilde , tais como The Importance of Being Earnest e O leque de Lady Windermere abundam em polonês verbal e cinismo. Já as peças de Shaw abordado tais questões sociais como educação , casamento e o sistema de classes em uma veia cômica. Seus trabalhos incluem Homem e Superman, Pygmalion , e St. Joan .
  • 54. No final do século XIX aparecem também as transformações do gênero gótico, ou seus subgêneros: o gênero policial surge com toda força, antiteticamente calcado na lógica matemática e na psicologia do crime incorporados e expressados no excêntrico detetive Sherlock Holmes, criação de Arthur Conan Doyle, cujas histórias começam a vir a público pela primeira vez em 1887.
  • 55. A ficção científica ganha suas bases e contornos com O médico e o monstro (1886), de Robert Louis Stevenson, e com a obra de H. G. Wells, notadamente em A ilha do dr. Moreau (1896) e A guerra dos mundos.
  • 56. O revival da literatura gótica na Inglaterra se dá em 1890, com a primeira publicação de O retrato de Dorian Gray, de Oscar Wilde. Aqui, o gótico já tem uma força surpreendente de impacto no leitor e ainda recebeu de Wilde sutilezas estético- literárias que ficariam difíceis de ser mencionadas sem ser analisadas. https://www.youtube.com/watch?v=7SzvRSJmOjI
  • 57. Finalmente, surge o último laivo da literatura gótica no século XIX inglês, uma obra estética, artística e formalmente comparável apenas ao Frankenstein, de Mary Shelley: o famoso, porém lido por quase ninguém, e famigerado Drácula (1897), de Bram Stoker. https://www.youtube.com/watch?v=1jM9V- zggms