Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
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4. a) Cristo anuncia a destruição do Templo (v1-2):
• Os episódios do templo deve ter abalado os discípulos:
• a maneira como Jesus tratou os cambistas;
• a cura de marginalizados dentro do templo;
• os embates com os principais dos sacerdotes, entre
outros.
• Os discípulos mostram o templo e recebem o anuncio
de Jesus: “não ficará pedra sobre pedra”.
I - O ANUNCIO DA DESTRUIÇÃO DO TEMPLO E OS
SINAIS DO FIM DOS TEMPOS (MT 24)
5. b) A pergunta escatológica dos discípulos (Mt
24.3):
• Depois disso, Jesus vai até o Monte das Oliveiras e se
assenta (Mt 24.3).
• Os discípulos que estavam intrigados peguntam: “Dize-
nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da
tua vinda e do fim do mundo?”
• Jesus usa a destruição do Templo e de Jerusalém
como parte de um complexo de eventos que leva à sua
Segunda Vinda e ao “fim do mundo”.
• Tipologia = releitura do fato ocorrido nos anos 70 d.C.
como figura de algo que iria acontecer no futuro.
• Décadas seguintes os cristãos ainda faziam confusão
com relação ao tempo deste evento (1 Ts 4.1ss).
I - O ANUNCIO DA DESTRUIÇÃO DO TEMPLO E OS
SINAIS DO FIM DOS TEMPOS (MT 24)
6. a) Fato histórico da destruição de Jerusalém e
seu templo (v. 4-26):
• Ele começa a falar sobre o que aconteceria nos
momentos anteriores e durante a destruição do templo
e de Jerusalém;
• Em 62 d. C., após a morte de Festo, inicia-se uma
grande perseguição aos cristãos, que emigram para
Pela.
• O levante dos judeus foi influenciado por grupos e
líderes que se diziam ser o messias.
• Por isso, no discurso de Jesus ele anuncia sobre os
falsos messias ou profetas.
II. ANÁLISE TIPOLÓGICA DA DESTRUIÇÃO DO
TEMPLO (V. 4-36)
7. b) Eventos futuros: a vinda do Filho do Homem e
o fim dos tempos (v. 27-51):
• O termo parúsia não aparece nos demais evangelhos,
somente em Mateus (Mt 24.3,27,37,39;.
• Na sequência o discurso aborda sobre o fim dos
tempos;
• Uma leitura superficial desses textos pode dar a
impressão que a parúsia e o fim dos tempos, segue-se
imediatamente à destruição do templo;
• Entre a destruição do templo e o fim dos tempos,
temos os “tempos dos gentios”, o tempo da Igreja
universal (todas as nações) como parte da história da
salvação.
II. ANÁLISE TIPOLÓGICA DA DESTRUIÇÃO DO
TEMPLO (V. 4-36)
8. b) Eventos futuros: a vinda do Filho do Homem e
o fim dos tempos (v. 27-51):
• Mateus apresenta dois grupos de pessoas na sua
comunidade:
• o grupo que aguardavam o fim imediato dos
tempos e estabelecimento do reino messiânico;
• o grupo acomodado, que não estavam
preocupados com o Reino de sua vinda.
II. ANÁLISE TIPOLÓGICA DA DESTRUIÇÃO DO
TEMPLO (V. 4-36)
9. a) A parábola das dez virgens (Mt 25.1-13):
• O ambiente é de uma festa de casamento.
• O ponto alto da celebração era o momento em que o
noivo e sua comitiva ia para a casa noiva que também
tinha a sua comitiva.
• Mensagem central da parábola: a responsabilidade
pela preparação é individual.
III. A RESPONSABILIDADE HUMANA E O
JULGAMENTO DIVINO (MT 25)
10. b) A parábola dos talentos (Mt 25.14-30):
• Um senhor sai em uma jornada e deixa três de seus
servos com alguns recursos de acordo com a
capacidade de cada um (v. 15);
• No retorno do senhor, os dois que receberam mais
duplicam os recursos, enquanto o que recebe somente
1 talento enterra e entrega o que recebeu. Aqueles são
elogiados e este é repreendido.
• Para muitas pessoas esse procedimento pode parecer
uma injustiça.
• O ponto central da parábola: o dever de zelar pelos
talentos e capacidades recebidas por Deus.
III. A RESPONSABILIDADE HUMANA E O
JULGAMENTO DIVINO (MT 25)
11. c) A vinda do Filho do Homem e o julgamento
(Mt 25.31ss):
• Mateus anuncia a chegada do Filho do Homem (figura
apocalíptica) em glória e para julgar;
• A humanidade é dividida em dois grupos: ovelhas
(justos) e bodes (injustos). Como um pastor, o Filho do
Homem é que separará os dois (bênção e maldição);
• O critério para separação dos dois grupos, um para
benção e outro para maldição, é surpreendente;
• Critério de avalição: tratamento dados as pessoas
excluídas da sociedade (famintos, sedentos,
estrangeiros, sem tetos, doentes e presos) - Mt 25.40.
• Ovelhas são pessoas que usaram de misericórdia com
os excluídos.
III. A RESPONSABILIDADE HUMANA E O
JULGAMENTO DIVINO (MT 25)
12. Nesta lição aprendemos que:
1. Enquanto Jesus anunciava a destruição do
Templo de Jerusalém que ocorreria em 70 d. C.,
os discípulos estavam pensando na implantação
iminente do reino messiânico e no fim do mundo;
2. Os eventos da destruição do Templo tipificam os
sinais da segunda vinda de Jesus e do
julgamento final, e os cristãos devem estar
atentos para serem pegos de surpresa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
13. LIÇÕES BÍBLICAS DE JOVENS. Seu Reino não Terá Fim:
vida e obra de Jesus, segundo o Evangelho de Mateus. 1 TRI
2018. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
NEVES, Natalino das. Seu Reino não terá Fim: vida e obra
de Jesus, segundo o Evangelho de Mateus. Rio de Janeiro:
CPAD, 2017.
REFERÊNCIAS
14. Pr. Natalino das Neves
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
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