Subsídios para lições bíblicas da CPAD elaborados pelo Pastor Natalino das Neves (IEADC-Sede).
Assista aos demais vídeos com estudos bíblicos e baixe os arquivos de slides referentes aos vídeos no blog:
http://goo.gl/PPDRnr
4. a) A vida e sofrimento de Jesus era cumprimento
das escrituras:
• O relato da vida e obra de Jesus segue um plano
divino previamente estabelecido;
• A partir da crucificação as relações com as Escrituras
se intensificam, pois a paixão e ressurreição de Cristo
são fundamentos principais para o cristianismo;
• Ver quadro demonstrativo até o flagelo de Jesus:
I. A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS (MT 27.32-44)
5. ACONTECIMENTO TEXTO BÍBLICO -
CUMPRIMENTO
Na entrada triunfal de Jesus em
Jerusalém.
Is 62.11; Zc 9.9
A purificação do templo. Is 56.7
Indicação de que haveria um traidor. Sl 41
Na última ceia a alusão ao sangue da
aliança.
Ex 24.8
Prisão de Jesus e a fuga dos discípulos. Zc 13.7
No Getsêmani – oração. Sl 43.5
Condenação à morte pelo Sinédrio. Sl 31.14
Traição de Judas. Zc 11.12
Flagelação de Jesus. Is 50.6
6. b) O flagelo e escárnios no caminho do Gólgota:
• O caminho para a cruz é um caminho de zombaria
generalizada: deboche sobre sua realeza pelos líderes
judeus (Mt 26.57-68) e pelos oficiais romanos (Mt 27.27-
31).
• A caminhada até o Gólgota é acompanhada de atos de
violência e opressão.
• Possibilidade de alívio (Simão, o Cireneu);
• Após a crucificação é oferecido vinho misturado com fel
(Sl 69.21).
c) A crucificação sob a acusação de ser “O REI
DOS JUDEUS”:
• Não obstante os descasos anteriores, em cima de sua
cabeça, na cruz, puseram a acusação contra ele.
I. A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS (MT 27.32-44)
7. a) A morte de Cruz: maldita pelos judeus e
punição aos inimigos para os romanos:
• A morte de cruz era desprezada tanto por judeus
(questões religiosas – Dt 21.23) como pelos romanos
(questões políticas).
• Para os cristãos Jesus é o Rei-Messias que havia de
vir, o Filho de Deus que venceu a morte e trouxe vida
eterna a todas as pessoas .
II. A MORTE DE JESUS
(MT 27.45-51)
8. b) A morte como sacrifício perfeito à justificação
da humanidade:
• O sentimento de abandono pela separação de Deus
por causa do pecado da humanidade;
• Retrato falado do salmo 22 - abandono progressivo:
• por Judas (26.14-16,48-49);
• pelos discípulos (26.56);
• por Pedro (26.69-75);
• pelas multidões (27.21-22), por fim,
• se sente abandonado por Deus.
• Então, surge o último grito: “E Jesus, clamando outra
vez com grande voz, entregou o espírito”.
• Uma referência ao Sl 31.5, palavras de confiança e
entrega voluntária à Deus.
II. A MORTE DE JESUS
(MT 27.45-51)
9. c) A eficácia da morte de Jesus:
• A eficácia da morte de Jesus é confirmada por sinais
(Mt 27.51-56):
• véu da separação do templo se rasga em dois;
• Terremoto;
• as rochas se fendem; e
• muitos mortos ressuscitam.
• O sacrifício vicário de Jesus (perfeito e único) inutilizou
toda forma de sacrifício para justificação.
II. A MORTE DE JESUS
(MT 27.45-51)
10. “A morte tida como maldita pelos judeus e como
controle de subversão para os romanos, se torna
símbolo da vitória de Jesus sobre a própria morte,
uma morte vitoriosa que produz vida eterna”
(NEVES, 2017, p. 113).
11. a) José de Arimateia, o discípulo secreto que
pede o corpo de Jesus:
• José de Arimateia era um homem rico, membro do
Sinédrio e discípulo secreto de Jesus.
• Um claro testemunho de que os discursos de Jesus
influenciaram também pessoas da elite de Israel. João
cita também Nicodemos.
b) Jesus é sepultado em túmulo emprestado:
• José de Arimateia e Nicodemos fazem uma cuidadosa
e completa unção do corpo (costume judaico).
• Jesus foi colocado em um sepulcro novo, que nunca
tinha sido usado, uma tumba talhada na rocha e
próximo do local da crucificação (Jo 19.41).
III. O SEPULTAMENTO DE JESUS (MT 27.57-61)
12. c) A guarda do sepulcro:
• Duas mulheres permanecem em frente do sepulcro,
Maria Madalena e a outra Maria - continuidade como
testemunha, a morte (27,55-56), agora o sepultamento;
• Enquanto os discípulos fugiram, estas mulheres
permaneceram firmes ao lado do corpo de Jesus;
• Todavia, outro grupo também ficou preocupado com o
túmulo de Jesus, os chefes dos sacerdotes e os
fariseus.
• Os discípulos se esqueceram da promessa de Jesus
de que ressuscitaria ao terceiro dia, mas este grupo
não esqueceu.
III. O SEPULTAMENTO DE JESUS (MT 27.57-61)
13. Nesta lição aprendemos que:
1. Mateus demonstra que o sofrimento, o escárnio e
crucificação de Jesus aconteceram segundo o
que estava previsto nas Escrituras;
2. A morte de cruz desprezada pelos judeus e
romanos passa a ser motivo de vitória e vida
eterna, mediante a justificação alcançada por
Cristo;
3. Discípulos secretos saem do anonimato e
providenciam um sepultamento digno a Jesus.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
14. LIÇÕES BÍBLICAS DE JOVENS. Seu Reino não Terá Fim:
vida e obra de Jesus, segundo o Evangelho de Mateus. 1 TRI
2018. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
NEVES, Natalino das. Seu Reino não terá Fim: vida e obra
de Jesus, segundo o Evangelho de Mateus. Rio de Janeiro:
CPAD, 2017.
REFERÊNCIAS
15. Pr. Natalino das Neves
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
Facebook: www.facebook.com/natalino.neves
Contatos:
natalino6612@gmail.com
(41) 98409 8094 (TIM)