O documento estabelece diretrizes para definir estratégias de manutenção para equipamentos industriais levando em conta a importância do equipamento para o processo produtivo e as consequências de falhas. A estratégia busca equilibrar os custos de manutenção e a disponibilidade dos equipamentos, classificando os equipamentos em três classes e recomendando políticas de manutenção preventiva, corretiva ou de melhoria para cada classe e tipo de falha.
1. Brasil - junho de 2004Brasil - junho de 2004
GESTÃO ESTRATÉGICA DE MANUTENÇÃO
Manutenção
2. 2
Estabelece as diretrizes para a definição da estratégia de manutenção
mais adequada a cada equipamento, das instalações industriais. Esta
sistemática determina que cada equipamento deve ser analisado quanto
à sua importância para o processo produtivo, bem como quanto à
conseqüência das suas falhas, de tal forma que o tratamento a cada
caso seja diferenciado.
GESTÃO ESTRATÉGICA
3. 3
ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO
OS MAIS BAIXOS CUSTOS DE MANUTENÇÃO
X
A MAIOR DISPONIBILIDADE DOS EQUIPAMENTOS
A definição da Estratégia de Manutenção de qualquer
equipamento, busca sempre dois critérios aparentemente
antagônicos:
4. 4
• É uma avaliação baseada em seis fatores pré-determinados, com
gradação relativa a cada um deles, conforme um fluxograma
decisório ( ALGORÍTIMO ).
• A Classificação dos Equipamentos é que vai nos orientar no uso das
políticas e práticas mais apropriadas para combater o modo de falha
atual dos equipamentos.
• Os equipamentos em um processo produtivo, podem ser agrupados
em 3 CLASSES, com características específicas.
CLASSIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
5. 5
ALGORÍTIMO DE DECISÃO
F
1 - 2
Q
A
C
A
RT
S
C
F
EQUIPAMENTO
CLASSE “A”
EQUIPAMENTO
CLASSE “B”
EQUIPAMENTO
CLASSE “C”
3
1 - 2
3
1 - 2
3
1
2 - 3
1
2 - 3
1
2 - 3
3
1 - 2
2 - 3
1
2 - 3
1
S - SEGURANÇA
Q - QUALIDADE
RT - REGIME DE
TRABALHO
A - ATENDIMENTO
F - FREQUÊNCIA
C - CUSTO
A - CONFIABILIDADE MÁXIMA
B - DISPONIBILIDADE MÁXIMA
C - CUSTO MÍNIMO
CLASSES DE EQUIPAMENTOS:
6. 6
ALGORÍTIMO DE DECISÃOGRAU 1 GRAU 2 GRAU 3
G R A D A Ç Ã O
A falha provoca graves efeitos
sobre o homem, o meio
ambiente ou instalações.
A falha acarreta riscos para o
homem, o meio ambiente ou
instalações.
A falha não produz
conseqüências.
A falha afeta muito a
qualidade, gerando produtos
fora da especificação.
A falha faz variar a qualidade
do produto.
A falha não produz efeito
sobre a qualidade do produto.
É exigido em tempo integral.
É exigido aproximadamente a
metade do período.
Uso ocasional.
A falha provoca interrupção
total do processo produtivo.
A falha provoca interrupção
parcial na produção ou cria
restrições operacionais.
A falha não provoca
interrupções do processo
produtivo ou existe
componente reserva.
Muitas paradas devido as
falhas
(mais de 1por semestre).
Paradas ocasionais
( 1 a cada ano).
Paradas pouco frequentes
(menos de 1por ano).
O tempo de reparo e custos
são muito elevados.
O tempo de reparo e custos
são elevados.
O tempo de reparo e custo
não são relevantes.
FATORES DE
AVALIAÇÃO
SEGURANÇA
Riscos potenciais para as
pessoas, meio ambiente e
instalações.
QUALIDADE
Efeito da falha dos equip.
sobre a qualidade dos
produtos.
REGIME DE
TRABALHO
Tempo de operação do
equipamento quando
programado.
ATENDIMENTO
Efeito da falha sobre as
interrupções do processo
produtivo.
FREQUÊNCIA
Quantidade de falhas por
período de utilização
(taxa de falha).
CUSTO
Mão de obra e materiais
envolvidos no reparo
7. 7
ANÁLISE DOS MODOS DE FALHA
Características das Falhas:
Forma com que determinada falha do equipamento se apresenta
no que diz respeito a sua periodicidade, frequência e facilidade de
identificação.
FALHAFALHA
PERIÓDICA
DETECÇÃO FÁCIL E/OU BARATA
DETECÇÃO DIFÍCIL E/OU ONEROSA
MUITO FREQUENTE
POUCO FREQUENTE
ALEATÓRIA
PDF
PDD
AMF
APF
8. 8
POLÍTICAS DE MANUTENÇÃO
Tipos de manutenção que podem ser aplicadas para combater as
falhas que os equipamentos venham a apresentar, levando-se em conta
as característica destas falhas e respectivas classes.
POLÍTICA
PREVENTIVA
CORRETIVA
ME
PD
BASEADA NO CONDIÇÃO
PTBASEADA NO TEMPO
EMERGÊNCIA
COPLANEJADA
MELHORIA
9. 9
POLÍTICAS DE MANUTENÇÃO
POLÍTICA DE
MANUTENÇÃO
FORMA DE
APLICAÇÃO
CÓDIGO CARACTERÍSTRICA
Preventiva
Baseada na
condição
PD
Manutenção planejada baseada no
acompanhamento da condição ou desempenho do
equipamento.
Utilizada quando se dispõe de um parâmetro que
permite o monitoramento da deterioração.
Permite maximizar a vida útil dos componentes e a
disponibilidade do equipamento.
Baseada no
tempo
(periódica)
PT
Manutenção planejada, com intervenções
programadas com base em períodos de tempo pré-
determinados, definidas a partir da probabilidade de
ocorrência de falhas.
Corretiva - CO
Política onde não são tomadas ações pré-
determinadas para evitar a falha. A ênfase é dada
para a correção eficiente do problema. Normalmente
é utilizada com base na avaliação econômica.
Melhoria - ME
Política onde a ênfase é atuar no processo de falha,
evitando a sua reincidência.
Visa ainda introduzir facilidades para a monitoração
de parâmetros, estabilizar o processo de ocorrência
de falha, aumentar o MTBF e o desempenho do
equipamento.
10. 10
ESTABELECIMENTO DA ESTRATÉGIA
DE MANUTENÇÃO
* Recomendações quanto ao uso das políticas de manutenção e suas tendências,
em função das classes dos equipamentos e características das falhas.
PD
PT
CO
ME
PD
PT
CO
ME
PD
CO
ME
PDF PDD APF AMF
POLÍTICAS DE MANUTENÇÃO
CARACTERÍSTICA DAS FALHAS
CLASSE DO
EQUIPAMENTO
A
B
C
PT
ME
PD
CO
PT
ME
CO
-
CO
ME
-
PD
CO
ME
-
CO
ME
-
-
CO
ME
-
ME
PD
CO
-
ME
CO
-
-
ME
CO
-
11. 11
CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO
ESTRATÉGIA DE MANUTENÇÃO
Divulgação da sistemática de operação ao CLIENTE
Definição dos fatores de avaliação dos equipamentos
Classificação dos equipamentos ( A / B / C )
Determinação da característica de falha de cada equipamento
Selecão da política de manutenção para cada equipamento
Revisão / Elaboração e Implantação dos Plano de Manutenção Preventiva / Preditiva
Revisão / Elaboração e Implantação dos Planos de Inspeção
Revisão / Elaboração e Implantação dos Planos de Lubrificação