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Inconfidência n 259

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EM MINAS GERAIS
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* Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista
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Inconfidência n 259

  1. 1. A MARINHA DO BRASIL EM MINAS GERAIS AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL. BELO HORIZONTE, 27 DE DEZEMBRO DE 2018 - ANO XXIV - Nº 259 Site: www.jornalinconfidencia.com.br E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br O Presidente do Grupo Inconfidência e a sua Diretoria, desejam aos seus integrantes, leitores e colaboradores Boas Festas e um 2019 pleno de realizações e que o Presidente Jair Bolsonaro, seu Vice, o General Hamilton Mourão e o seu Ministério reconduzam o Brasil ao seu merecido lugar e que os indiciados na Operação Lava Jato sejam julgados, condenados, permaneçam presos e restituam o que foi furtado, para a felicidade da Nação Brasileira. PÁGINA 25 INTENT NAINTENT NAINTENT NAINTENT NAINTENT NA C MUNISTC MUNISTC MUNISTC MUNISTC MUNISTA / 1935A / 1935A / 1935A / 1935A / 1935 Em Belo Horizonte, no Cemitério do Bonfim, a homenagem prestada pelo Grupo Inconfidência, AREB e pela Reserva do Exército, na manhã de 27 de novembro, ao Capitão Benedicto Lopes Bragança, assassinado no Rio de Janeiro LEIA NA PÁGINA 22 DIPLOMAÇÃO DO DEPUTADO FEDERAL CAPITÃO JAIR MESSIAS BOLSONARO COMO PRESIDENTE DA REPÚBLICA Presidente do TSE, Ministra Rosa Weber, entrega diploma a Bolsonaro ZEMA ANUNCIA GENERAL PARA COMANDAR SEGURANÇA PÚBLICA General de Divisão Mário Lúcio Alves de Araujo terá a missão de apaziguar os ânimos de uma das áreas mais sensíveis do Estado PÁGINA 19 PÁGINA 6 ARMAS EM FUNERALARMAS EM FUNERALARMAS EM FUNERALARMAS EM FUNERALARMAS EM FUNERAL PÁGINA 27 PÁGINA 12 PÁGINA 13 GENERAL DE EXÉRCITO PAULO CESAR DE CASTRO NADA SERÁ COMO ERA ANTES O ANTICOMUNISMO ELEGEU BOLSONARO PF STF STF - Supremo Tribunal Federal PÁGINAS 8 E 9 ESCOLA DE SARGENTOS DAS ARMAS JUBILEU DE OURO DA TURMA DE SARGENTOS DE 1968 Reencontro de velhos Infantes, no Curso de Infantaria, com o antigo instrutor, coronel Soriano PÁGINA 25 “Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não cultiva seus feitos heróicos” FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA O Tempo - 19/12
  2. 2. 8Nº 259 - Dezembro/2018 2 * Ipojuca Pontes * Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos. * A. C. Portinari Greggio * Economista CHANCELER DA MAMATA O dramaturgo Nelson Rodrigues, que tinha horror aos comunistas (e é até hoje por eles antro- pofagicamente canibalizado), tinha lá suas frases lapidares. Uma delas: “O pior anão é o gigante que não pula”. Uma outra fra- se que ganhou perenidade: “Toda unani- midade é burra”. É o caso de Fernanda Mon- tenegro, que virou unanimidade e é trata- da pela mídia esquerdista amestrada e pela corporação artística - sempre corren- do atrás do dinheiro dos cofres públi- cos e privilégios de toda natureza - co- mo uma vestal da Roma Antiga. Ou me- lhor, era - agora não é mais. Abaixo transcrevo, comprovan- do o fato, respostas de internautas con- tra um discurso da vestal pronunciado no programa “Domingão do Faustão”, o boquirroto garoto propaganda da TV Globo. Ei-las: - Sra. Fernanda Montenegro, em seu discurso em defesa da “mamata” da Lei Rouanet, a senhora se referiu a internet como “terra de ninguém”, desmerecen- do/desrespeitando os protestos dos con- tribuintes contra a FARRA dos artistas com o nosso dinheiro. Saiba a senhora que, quando esse governo corrupto desvia milhões do ICMS para patrocinar artistas riquinhos que, em troca dão apoio à cor- rupção institucionalizada, são os doen- tes que sofrem nas filas dos hospitais, por falta de recursos. Recursos esses que fi- nanciam os seus espetáculos, o seu luxo, o seu conforto. - A Internet NÃO é “terra de nin- guém”. É uma plataforma que democrati- zou a informação e deu voz ao povo. - Graças à Internet o povo derru- bou do poder uma organização crimino- sa (que os artistas PAGOS pela Lei Rouanet apoiavam). Graças à Internet hoje temos mais opções de mídia e a Globolixo dei- xou de manipular a mente de grande parte dos brasileiros. - Os protestos da Internet são a voz do povo brasileiro. Vivemos numa demo- cracia e nossas manifestações são legíti- mas. Então, nos respeite. - Não queremos que o dinheiro dos nossos impostos financiem espetácu- los tendo como conteúdo sexo/droga/vio- lência, enquanto temos idosos e crian- ças morrendo sem assistência médica. - Quanto à sua informação de que “não é corrupta”, eu DISCOR- DO. O movimento #EleNão sacramentou o APOIO dos ar- tistas a esse governo sabida- mente corrupto com sentença condenatória de segunda ins- tância. Nos respeite. - Temos voz e votos. E unidos, vamos reformular a Lei Rouanet. - Em tempo: Senhor Pre- sidente Bolsonaro, nós, elei- tores, queremos prestações de contas de todos “artistas” be- neficiados pela Lei Rouanet. - Juntos somos fortes! Juntos der- rotamos o PT! Juntos mudaremos o Bra- sil! As palavras dos indignados inter- nautas, que exigem o devido respeito de Fernanda Montenegro, são mais que apro- priadas, justas e verdadeiras. Com efeito, o “beautiful people” das corporações artísti- cas (há décadas dopados pela grana fácil de leis permissivas e pelos salamaleques da mídia global) perdeu por completo o senso da realidade. Eles principiam por condenar a bur- guesia e a moral burguesa em seus dispên- diosos emprendimentos, nas suas con- versas e entrevistas, mas procuram igno- rar o fato de que alimentam um dos piores traços desse grupo social: a hipocrisia. Vivem reclamando do sistema capitalis- ta e do governo, falam em transformar o mundo, mas, na prática, não querem mu- dança alguma, Condenam o “sistema” de pura indústria pois se servem dele e dele vivem (alguns à tripa-forra). Agora, neste início de terceiro milê- nio, quando a nação vive uma das crises mais dramáticas de sua história, com 13 milhões de desempregados e mais de 42 milhões vegetando na informalidade; em que cerca de 60 mil brasileiros são as- sassinados anualmente por falta de con- dições para se manter o aparelho de se- gurança do Estado; em que mais de 100 mil pessoas (dados do IPEA, 2015) com- põem o universo de drogados, alcoóla- tras e miseráveis a tomar as calçadas das nossas cidades; em que milhares e mi- lhares de homens, mulheres, idosos e cri- anças se deslocam de hospital em hospi- tal sem conseguir atendimento mínimo; em que 12 milhões de adolescentes e cri- anças (até quinze anos), segundo o IBGE, permanecem literalmente analfabetas por falta de escolas e professores; e em que 62 milhões de pessoas perderam o cré- dito por inadimplência – como conside- rar o vozerio de corporações que só pen- sam em arrancar mais dinheiro dos con- tribuintes, via isenções fiscais e benes- ses, para consecução de projetos indivi- duais? Sem dúvida, trata-se de uma escan- dalosa falta de respeito para com o País e sua imensa população desamparada (ou não). A Lei Rouanet é filha bastarda da Lei Sarney, governante que foi apedreja- do nas ruas do Rio de Janeiro e que Collor, enquanto candidato, prome- teu encarcerar e não fez quando elei- to, cometendo, então, um Ato de Alta Traição contra o povo brasilei- ro. Concedendo benesses como a Lei Rouanet, Lei do Audiovisual, Fundo Setorial do Áudiovisual, Fun- dos da Loteria etc., além dos gastos de manutenção da pesada máquina burocrática do engajado Ministé- rio da Cultura, o governo do permis- sivo Michel Temer (que está ame- açado de ser preso por corrupção logo após deixar o poder) torra mais de R$ 22 bilhões anuais com o dispendioso aparato. Dá para aceitar uma sacanagem des- sas? PS - O que pessoas como Fernanda Montenegro não entendem é que a de- mocrática plataforma da Internet mu- dou irreversivelmente o entendimento do Brasil e do mundo. E que o jornalis- mo ideológico praticado pelas organi- zações Globo – rádio, jornal e TV – é, hoje, motivo de descrédito e piada. Voltaremos ao assunto. Pezão, Fernanda Montenegro e Dilma A Lei Rouanet é filha bastarda da Lei Sarney, governante que foi apedrejado nas ruas do Rio de Janeiro e que Collor, enquanto candidato, prometeu encarcerar e não fez quando eleito, cometendo, então, um Ato de Alta Traição contra o povo brasileiro. Há meses, quando ain- da era candidato sem partido e sem ibope, Bolsonaro foi a Israel pa- ra ser batizado no Rio Jor- dão e visitar a Terra Santa. À parte do ges- to religioso, o candidato selava aliança com os evangélicos, porque sabia que seria fe- rozmente atacado pela Igreja Católica, aliada do PT. Em visita ao Muro das La- mentações, num ímpeto impensado, pro- meteu que, eleito Presidente, transferiria nossa embaixada de Tel Aviv para Jerusa- lém. O governo israelense considera Jeru- salém como capital do país, mas os países islâmicos e a Liga Árabe rejeitam essa pre- tensão, que, além disso, contraria resolu- ções da ONU. Por essa razão, o resto do mundo hesita em aceitar Jerusalém como capital de Israel, e mantém as embaixadas em Tel Aviv. Somente dois países – Gua- temala e Estados Unidos – mudaram. A promessa de Bolsonaro, portanto, era um presente para o governo de Israel, porque encorajaria outros países a aderir. Seria vitória quase tão relevante quando o re- conhecimento de Israel pela Assembleia Geral da ONU, presidida pelo Brasil, em 1947-48. Acontece que essa mudança pode custar muito caro para o Brasil. Além de perder a amizade de 1,8 bilhões de muçul- manos em todo o mundo, o Brasil perderia um mercado de exportações de cerca de 20 bilhões de dólares por ano, no qual temos superávits entre 7 e 10 bilhões/ano. Em recente entrevista à televisão, o senador eleito Eduardo Bolsonaro garan- tiu que nada disso aconteceria, que have- EMBAIXADA DO BRASIL EM JERUSALÉM, UM DESASTRE Mudança da Embaixada pode arruinar 40 anos de diplomacia e comércio ria apenas reações passageiras dos gover- nos dos países islâmicos, as quais logo seriam apaziguadas mediante negociações diplomáticas. Garantiu também que os exportadores brasileiros rapidamente en- contrarão novos merca- dos e superarão a crise. Infelizmente as coi- sas não são tão simples. É difícil avaliar os preju- ízos do Brasil, mas certa- mente os haverá, alguns imediatos, outros de mais longo prazo; alguns im- previsíveis, outros qua- se certos. Vejamos apenas o caso mais dramático: o setor exportador de car- nes. Qualquer boicote, ainda que de curta dura- ção, terá efeito devasta- dor sobre as cadeias pro- dutivas, nas quais o se- tor exportador de fran- go responde por cerca de 1,2 milhões de empre- gos, e o de carne bovina a 1,3 milhões. Os muçulmanos em todo o mundo só consomem carne de animais abatidos segundo os preceitos do Alcorão. São os alimentos permitidos, identificados pelo adjetivo árabe halal. O Brasil é hoje o maior produtor e exportador mundial de carnes halal. Isso não caiu do céu, mas foi con- quistado por nossos exportadores em dé- cadas de trabalho, mediante inteligente es- tratégia para ganhar a confiança de milhões de consumidores muçulmanos. Cerca de 90% dos nossos frigoríficos – de carne bo- vina e de frango – estão equipados para esse tipo de operação. Exportamos carnes halal regularmente para cerca de 60 paí- ses. É errado supor que as consequências ne- gativas da mudança da embaixada poderiam ser negociadas com os go- vernos dos países islâ- micos. A questão foge à esfera dos governos. A questão de Jerusalém não é política, é religi- osa. Nossas exporta- ções de alimentos halal também têm forte viés religioso. O halal bra- sileiro é preferido por- que o consumidor mu- çulmano confia no Bra- sil. Pergunta: poderiam esses crentes confiar no halal produzido num país que ofende o Islam ao reconhecer Jerusalém como capital de Israel? Ainda que os governos não boicotem a importação des- ses produtos, nada impedirá que o consu- midor o faça. O risco de perder mercados é ape- nas uma das possíveis consequências da mudança da embaixada. Há outras, de mé- dio e longo prazo, que não cabe aprofun- dar aqui. Dessas, a mais relevante, muito mais importante do que todas as outras, seria a perda do nosso ainda inexplorado po- tencial geopolítico no Oriente Médio. Na visão dos árabes – e de outros paí- ses islâmicos – o Brasil é a mais amiga dentre as grandes nações. As demais – Estados Unidos, Rússia, União Euro- peia, Índia, China – são vistas com re- servas. Acreditam que o Brasil tem con- dições de se tornar grande potência, e nos enxergam como alternativa de alguma futura aliança. Parece pouco, mas ame- ricanos, russos, chineses e outros bem gostariam de ter esse crédito espontâ- neo de boa vontade. Esse crédito não existe por acaso. A diplomacia brasileira na região funcionou muito bem em décadas de prudência e low profile. Somos amigos de Israel e dos ára- bes. Nesse status quo, temos conquista- do mercados e consolidado nossas posi- ções. Nem mesmo o PT conseguiu perturbar o ambiente, porque nunca soube ler nas entrelinhas da política do Oriente Próximo. Apoiamos a intenção do novo Go- verno, de reverter a desastrada aventura terceiro-mundista do PT, que causou imen- sos prejuízos ao Brasil. Mas os países islâ- micos nunca foram parte dela. O PT bem que tentou se insinuar no Oriente Médio, mas nada conseguiu. Nesses últimos 13 anos de PT, o Brasil expandiu seus negó- cios nos países árabes e islâmicos, e pros- perou. Se o novo governo pretende repu- diar a política terceiro-mundista.do PT, não deve e não pode colocar os países árabes e islâmicos no mesmo balaio das ditaduras comunistas que tanto prejudicaram nosso País. Seria crasso erro, motivado por cras- sa ignorância dos fatos. "Capa do jornal Israel Hayom: BOLSONARO MUDARÁ EMBAIXADA PARA JERUSALEM" 2
  3. 3. Nº 259 - Dezembro/2018 33
  4. 4. 8Nº 259 - Dezembro/2018 4 * Maria Lucia Victor Barbosa *Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido", Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br * Luís Mauro Ferreira Gomes O autor é Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa, Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos e Membro Efetivo do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil. Em 1881, na obra L'esclavage au Brésil, o francês Louis Couty analisou nosso país. Afirmou o autor que: "O Brasil não tem povo, pois o largo espaço compreendido entre a alta classe dirigente e os escravos não se acha suficientemente preenchida". "Em nenhuma parte se encontrarão estas massas fortemente organizadas de produtores livres, agrícolas e industriais, que em nossos povos civilizados são a base de toda riqueza, bem como não se acharão massas de eleitores sabendo pen- sar e votar, capazes de impor ao governo uma direção definida". De lá para cá muita coisa mudou, mas será que o Brasil já tem povo? Voltemos ao ano de 2002. O PT, na quarta tentativa logrou eleger Luiz Inácio Lula da Silva, que em si é um fake news. Isso porque, o senhor Silva nunca foi o que disseram que ele era, em que pese o culto da personalidade que o PT elaborou para ele. Na verdade, o senhor Silva nunca foi um estadista, um líder carismático no verdadeiro sentido do termo. Foi, isso sim, um esperto enganador de massas, arte que aprendeu na sua fase pelega quando, segundo testemunhos da época, conseguia desencadear greves em pro- veito dos patrões e não dos operários. A eleição do senhor Silva se deu através de outro monumental fake news, pois se dizia que o PT era o único partido ético, imaculadamente puro, capaz de sal- O BRASIL TEM POVO Quem tem o povo ao seu lado nada tem a temer. Fiquemos, porém, atentos e não nos deixemos enganar, pois no grito dos derrotados há choro e ranger de dentes. var os pobres e oprimidos. No poder o PT institucionalizou a corrupção, governou na base do mensalão e do petrolão, deu migalhas aos pobres e locupletou-se junto a grupos de ricos. En- quanto isso, a classe dirigente petista, de viés comunista, mostrava por palavras e atitudes sua essência totalitária. Para os que não rezavam por sua cartilha os arro- gantes petistas foram e con- tinuam ser agressivos, sec- tários, intimidadores, pa- trulheiros. Resumindo, o PT é a antítese da democracia. In- clusive, o senhor Silva se dedicou a enaltecer e finan- ciar os piores déspotas, não sólatino-americanos,como a escória internacional. Além disso, o PT sofre de aristofobia (medo ou hor- ror aos melhores), sendo que nos seus quadros governamentais pre- valeceram os piores, os incompetentes, os gananciosos. Pode-se também dizer que o PT é o partido do ódio, da divisão social, da ne- gação, da amoralidade. Relembro também a invenção ne- fasta do senhor Silva: Dilma Rousseff, a atrapalhada e confusa senhora que, jun- tamente com seu criador conduziu ao Bra- sil à pior recessão de nossa história. Desse modo, quando o presidiário Silva pergunta o porquê do antipetismo que ajudou eleger Jair Messias Bolsonaro, há na indagação um misto de ironia e ci- nismo. Não é possível que ele não saiba sobre os males que seu governo causou ao país. Não há que negar que o repúdio ao PT ajudou Bolsonaro vencer. Porém, exis- tem fatores que já analisei em outros arti- gos como: carisma, identificação e con- fiabilidade, características do candidato, além do que denominei de Quinto Poder e Palanque Digital, me re- ferindo as redes sociais como o Face Book, o Instagram, o WhatsApp, o Twitter, etc. que supe- raram o palanque eletrô- nico da TV. Estes fatores levaram Bolsonaro à vi- tória. Outra característi- ca petista: Conforme seu modo de ser totalitário, próprio do comunismo, os petistas deturpam pa- lavras, invertem conceitos e estigmati- zam pessoas com certos termos. Assim, Bolsonaro, que é amigo de Israel, foi taxa- do de nazista. Nada mais parecido com Musso- lini do que o presidiário, mas chamar Bolsonaro de fascista tornou-se a repe- tição dos que falam sobre o que não co- nhecem. Conservador é outro xingamento, quando na verdade trata-se da moral no tocante a temas como aborto, ideologia de gênero, etc. coisas que o PT defende. E moral, recorde-se, "é o conjunto de re- gras de conduta consideradas como váli- das, quer de modo absoluto para qual- quer tempo e lugar, quer para um grupo ou pessoa determinada". Liberal (não no sentido norte-ame- ricano), virou outro estigma, quando na verdade significa liberdade em todos os sentidos, de pensamento, de religião, de reunião e muito mais, sendo que do libe- ralismo floresceu a democracia. Bolsonaro venceu com o entusiás- tico e fiel apoio de 57,7 milhões de eleito- res, perfazendo 55% dos votos válidos. Como democrata e afeito a meritocracia ele está constituindo o melhor ministério de nossa história Entre os ministros já indicadosestáonotáveljuiz,SérgioMoro. Este continuará a fazer justiça com pode- res ampliados, para o temor dos que têm contas a ajustar com a lei. Inconformadocomaderrota,oPTjá faz oposição encarniçada ao eleito que ainda não tomou posse e até já trama seu impeachment. O problema do PT e de ou- tros opositores que se dizem de esquerda é que, com a eleição de Jair Bolsonaro o país já tem povo. E quem tem o povo ao seu lado nada tem a temer. Fiquemos, porém, atentos e não nos deixemos enga- nar, pois no grito dos derrotados há choro e ranger de dentes. Quando o presidiário Silva pergunta o porquê do antipetismo que ajudou eleger Jair Messias Bolsonaro, há na indagação um misto de ironia e cinismo. Não é possível que ele não saiba sobre os males que seu governo causou ao país. Logo depois da vitória do Bolsonaro no segundo turno das eleições de ou- tubro, o clima de otimismo contagiou os brasileiros, que se sentiram, pela primeira vez em muito tempo, confiantes em que, finalmente, os problemas do Brasil seriam resolvidos, o que é muito bom, porque tor- na mais fáceis de implantar as ações de governo indispensáveis á recuperação nacional. Isso já é bastante perceptível. Até a prometida oposição radical está co- medida. Fora os arroubos infantis de José Eunício de Oliveira, em seus últimos es- tertores, pouco se tem visto. Não obstan- te, tal destempero terá vida curta e fene- cerá com o mandato do presidente do Se- nado, mas logo outras dificuldades come- çarão aparecer, por isso, alertei os meus correspondentes que me enviavam men- sagens excessivamente otimistas, para o risco da decepção ao perceber-se que a tão esperada volta do País a uma situa- ção de crescimento e pleno emprego, li- vre de ideologia e corrupção demorará muito mais do que se esperava. A eles, disse-lhes, inspirado em fe- liz comparação feita em mensagem do Ilustríssimo Mestre, o Prof. Ives Gandra: “Nem Hércules conseguiria limpar os es- tábulos de Brasília, não em um dia, mas, nem mesmo, em quatro anos”. Se quisermos ser realistas, deve- mos esperar, apenas, que o novo governo resolva alguns dos problemas mais gra- ves, encaminhe a solução de outros e con- siga eleger um sucessor que dê continui- dade à “limpeza” iniciada. E, sobretudo, que a sociedade brasileira mantenha, a qualquer preço e por quaisquer meios, o que a sabedoria popular cristalizou como CAMINHO ACIDENTADO, MAS CERTO E ÚNICO “PT nunca mais!”. E acrescentamos: co- munismo, socialismo e ideologia de es- querda nunca mais! Até agora, o aproveitamento do êxi- to tem sido muito bem feito, e o Presidente eleito tem sido impecável em suas atitu- des e em seus pronunciamentos, mas as di- ficuldades serão muitas, algumas, natu- rais, mas a maioria artificialmente criadas pelas viúvas da ditadura petista e da ideo- logia da qual estamos em processo de neu- tralização. Outra ameaça são os que até há pouco tempo eram oposição, mas estão amole- cendo antes mesmo de “en- trar na panela”, na tentativa de alcançar seus objetivos pes- soais, infiltrando-se na nova corrente de pensamento que se instalou no País. Por exemplo, há poucos dias, chegamos a fi- car preocupados, quando percebemos al- guns indícios de que havia um movimento para eleger o Deputado Rodrigo Maia Pre- sidente da Câmara. Esse Senhor não é nem um pouco confiável. Quando exercia tal cargo no Go- verno do Presidente Temer, sempre se manteve ambíguo, fingindo apoiá-lo e declarando-se leal, mas tudo fazendo para enfraquecê-lo. Toda vez que o Governo fazia algu- ma coisa que o contrariava, em vez de dis- cutir o assunto institucionalmente, pro- curava a imprensa, todo choroso, como um garotinho mimado, dizendo-se traído e criando embaraços para o Presidente. Não conseguiu derrubá-lo para her- dar a Presidência, e, talvez não fosse este seu verdadeiro objetivo, mas contribuiu para impedir que fossem feitas as refor- mas que muito teriam facilitado o novo Governo. Em verdade, ele perdeu totalmen- te a nossa confiança, quando, no auge da Operação Lava-Jato, com o PT e as demais legendas de esquerda totalmente desacre- ditados, e, mais do que isso, isolados, ele ti- rou essas forças nefastas do ostracismo a que estavam condenadas, trazendo-as, novamente, para a mesa de negociações, em busca de apoio para a sua eleição à Presidência da Câmara dos Deputados. Com isso, os esquer- distas voltaram a aparecer na mídia e, em resumo, a ter protagonismo político. Elegeu-se, sim, Pre- sidente da Câmara, mas a um preço muito caro, o de ressuscitar o PT das cinzas, mais uma vez. A vitória do Presidente Bolsonaro teria sido muito mais fácil e, ainda mais expressiva, se as forças de esquerda ti- vessem continuado desarticuladas, in- suladas e esquecidas. Tem-se dito que o governo não in- terferirá nas eleições para as Presidências da Câmara e do Senado e que isso é um problema interno das duas Casas. Prefe- rimos creditar essas afirmações à retórica. Esperamos que o Governo use, discreta- mente, mas use, o capital político que lhe deram as urnas e as manifestações popu- lares, para eleger Pre- sidentes que não este- jam envolvidos em cor- rupção e se sintam com- prometidos com os ca- minhos que a grande maioria dos brasileiros sinalizou ao eleger Bolsonaro. Já com este texto pronto, tomamos conhecimento de que Cuba cancelou o pro- grama Mais Médicos, que nunca deveria ter sido feito nos termos em que foi. Esperamos que o Brasil suspenda todos os repasses financeiros a Cuba decorrentes do convê- nio,deporteimediatamentetodososolheiros castristas nele infiltrados e ofereça asilo po- lítico aos médicos cubanos que queiram permanecer recebendo o salário inte- gral, desde que se submetam a avaliação profissional e ideológica. Não obstante, as forças mais podero- sas contra o novo Governo estarão no Con- gresso e no Judiciário. O grande desafio será manter boas relações com ambos, mas impe- dir que seja neutralizado por eles. O Presidente Bolsonaro tem de- monstrado habilidade suficiente para con- quistar os dois objetivos. Estamos em uma trilha muito aciden- tada e cheia de obstáculos, mas ela é o ca- minho certo, aliás, o único existente que nos levará ao Brasil que sempre sonhamos. Caberá a nós garantirmos que lhe não falte o apoio popular indispensável à adoção das reformas corajosas que terá de implantar e dependerão da aprovação parlamentar e judiciária. “Nem Hércules conseguiria limpar os estábulos de Brasília, não em um dia, mas, nem mesmo, em quatro anos”. 4
  5. 5. Nº 259 - Dezembro/2018 5 *Aileda de Mattos Oliveira *Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008, Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES ailedamo@gmail.com * Coronel * Rodolpho Heggendorn Donner Nos tempos atuais da eleição que pas- sou e da próxima trans- ferência presidencial, a comunicação pública interessada tornou- se radical na disputa extremada de razões e explorações factuais. Abriu-se um fan- tástico campo de estudo para entender a im- portância da atuação das mídias na for- mação de opiniões. Marshall Mc Luhan, canadense, filósofo e teórico da comuni- cação, provocou importantes discussões sobre comunicação quando afirmou ser o meio mais importante do que a mensagem que transmite, por modelar a comunica- ção social, tornando-se assim a própria mensagem, não apenas o veículo trans- missor. Também cunhou o termo “aldeia global”, previsão do que seria a Internet de hoje em amplitude e importância. Ouvi de um amigo, também militar: “O Globo é contra Bolsonaro, já cance- lei a assinatura”. Os textos que leu foram certamente entendidos como constru- tores da verdadeira mensagem na qual o meio se tornara. Assim também foram tratadas as diversas redes sociais, onde até mesmo na imensa pobreza expressiva buscavam-se significados extremados para ambos os lados. “O Face é a podridão da comunicação”, ouvi de outra pessoa, também referindo-se ao meio como men- sagem. Razões e fatos não faltaram no exercício do jornalismo e na comunicação eletrônica para justificar tais rejeições ao Globo e ao Facebook, tidos em si como O MEIO É A MENSAGEM A rejeição aos meios aconteceu por neles encontrarem algo como espremer cana já moída, tentando obter alguns pingos a mais de caldo comprometedor das atividades militares no passado. mensagens tratando de situações presen- tes e passadas. “Podemos resistir a tudo, menos à tentação de romantizar o passado”, pos- tou Eduardo Afonso, em ótimo artigo no Globo de 09/11. Disse-nos ainda ser o passado incapaz de se defender, bastan- do escolher o ângulo e fazer o recorte que interessa à crítica. Usou termos técnicos de fo- tografia. Que assim o digam as crônicas no Globo de Ber- nardo Mello Franco, Verissimo, Miriam Leitão, Elio Gaspari, Zuenir Ventura e vários ou- tros jornalistas, além de re- portagens de campo e editori- ais, frequentes viajantes ao passado, focando a Revolu- ção de 64 e atuações milita- res posteriores. Passados ro- mantizados, focados no his- tórico dos governos milita- res, redemocratização, atua- ção militar de Bolsonaro, tor- turas, ditadura, liberdades e crimes outros que, como to- dos sabem, existiram, sim, mas não em dimensão a eter- namente justificar amargu- ras pessoais, apenas alimen- tando interesses políticos presentes. Muito menos ila- ções delirantes sobre amea- ças possíveis de próximas e ine- vitáveis ditaduras, homofo- bias, fascismos, racismos e tantos outros ismos de caráter político. A rejeição aos meios aconteceu por neles encontrarem algo como espremer cana já moída, ten- tando obter alguns pingos a mais de caldo comprometedor das atividades militares no passado. Rever o passado requer dignidade, ética jornalística e histórica. Sabe-se que o Facebook anda mergulhado em acu- sações, envolvido até nas eleições norte- americanas. Wiliam Waack, recentemen- te questionado se a Globo era um ninho de cobras, pois de lá havia sido demiti- do, disse, com muita propriedade, que qual- quer grande empresa é. Mas que pos- suem pessoas de extraordinária capaci- dade e muito bom caráter, como também canalhas inomináveis - o que se aplica co- mo regra também para a humanidade. Um dos mais significativos exem- plos de um meio como mensagem foi o tabloide semanal “O Pasquim”, que se tornou veículo de oposição - “resistên- cia” no dizer editorial - aos governos mi- litares, e que, por exageros em reporta- gens até motivou a publicação de uma lei de censura, a Lei de Imprensa. Foi um sucesso estrondoso e é tido como um fenômeno editorial. Contou com impor- tantes nomes da comunicação, como Pau- lo Francis, Ruy Castro, Ziraldo, Millor Fernandes e vários outros. Com a rede- mocratização, a atuação jornalística co- mo mensagem de exploração da con- tracultura e de “resistência à ditadura” perdeu interesse, e o jornal deixou de existir, apesar de algumas tentativas posteriores de voltarem a publicá-lo e criar outros jornais com mensagens se- melhantes. Um ponto de interrogação fica registrado, considerando a minha decepção por saber que só no Brasil escolhe-se um nascido em terras do outro lado da fronteira, para determinar o que deve ou não o brasileiro estudar. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ESG - Escola Superior de Guerra Aprofessora univer- sitária Aileda de Mattos Oliveira, agracia- da a 5 de setembro com o “Título de Amiga da ESG”,recebendooscum- primentos do General de Exército Décio Luís Schons, Comandante da ESG e o Certificado cor- respondente. Eleito Bolsonaro, a nervosa expectati- va pelo resultado de sua vitória cedeu lugar à ou- tra ansiosa espera, agora, relacionada à constituição de seu governo. Tive pre- ocupação em saber se cada nome divul- gado teria ou não ligação com os gover- nos anteriores, e senti um cheiro azedo de Dilma, Lula e Sérgio Cabral, ao divul- garem o nome de Joaquim Levy para o BNDES. Aguardei, dias seguidos, o escolhi- do para um dos mais preocupantes Mi- nistérios, no momento atual: o da Edu- cação. A natural demora indicava a difí- cil empreitada na escolha de alguém que preenchesse todas as exigências para a reestruturação do ensino no Brasil. Mas ..., e o “mas” é sempre um paredão a inter- por-se no caminho, a água no chope de qualquer comemoração. Senti-me frustrada com a escolha de um colombiano para executar a difí- cil tarefa de recomposição das raízes cultu- rais brasileiras infestadas de fungos, in- jetados pela maldita praga petista. Sur- preende-me não haver um brasileiro ca- pacitado a exercer tal cargo e que incluís- se em sua missão uma assepsia mental nos professores, usados como transmis- sores da doença socialista. É de chorar de tristeza saber da inexistência de profes- sor nativo que tenha saído ileso do con- tato com a barbárie progressista e não es- teja em condições de transformar o futuro Ministério da Educação e Cultura num centro irradiador de estudos humanísticos e tecnológicos. Sim, porque limitar-se à tecnologia, é o caminho mais rápido de em- burrecer o indivíduo, torná-lo autômato, uma casca sem miolo. Será mesmo que dos extensos anos de extermínio do conhecimento praticado pelo petismo não tenha sobrado um so- brevivente, brasileiro nato, capacitado à reestruturação do programa educacional, ESTRANHA ESCOLHA a reavivar a cultura nacional, e levar a po- pulação a ter intimidade com a sua terra? Se a escolha para tal missão, ain- da que recaísse num intelectual portu- guês, viria eu da mesma forma criticá- la, mas não me causaria tamanha estra- nheza, por saber que não haveria danos nos currículos de Língua, de Literatura e de História. Pela herança linguística e cultural que recebemos de Portugal, jamais irí- amos substituir Machado de Assis por João Manuel de Castela, nem Memórias Póstumas de Brás Cubas por El Con- de Nicanor. Não iríamos substituir os feitos de Du- que de Caxias pelos de Si- mon Bolívar, nem introdu- zi-lo na historiografia e iconografia brasileiras. Por mais abrasileira- do que seja, os antecedentes culturais da origem castelhana que correm nas veias do novo Ministro da Educação, falarão mais alto e a língua e a cultura brasileiras irão, pouco a pouco, desviar-se de suas origens, as que ainda restam, após a pas- sagem danosa de dois presidentes: um analfabeto e o outro, afásico. Nada mais restaria, caso tivesse sobrevivido o fanto- che Haddad. Fatalmente, língua e cultura, farão parte da mixórdia que deverá compor um possível projeto “Mercosul Cultural”. Assim como estão mudando as placas dos carros para a extinção das fronteiras rodoviárias, assim como foi retirado o brasão da República da capa do passa- porte, assim será extinto o que resta do ensino nacional em nome da hipócrita uni- dade andino-brasiliense. Pior ainda. É do conhecimento de to- dos que essa escolha resultara da inter- mediação de um guru, atualmente tão em evidência, que uma conhecida jornalis- ta declarou, num de seus vídeos, tê-lo adotado como tal. Que decepção! Pen- sei que tivesse personalidade forte para não se deixar levar por ideias que, mes- mo assemelhadas, não são as suas. Quanto a Bolsonaro, eleitora que sou desde a sua primeira disputa polí- tica como vereador, considero um ho- mem firme, de personalidade marcante e que nunca seguiu atalhos em sua caminhada, sempre pondo em prática o que afirmava sem jamais ter percorrido o mesmo solo pisado por outros. Mas sempre há um ‘de repen- te ...’, sempre há um escorregão na casca de banana que os que de- sejam aparecer jogam à sua frente. Será, também, que tomou como seu o mes- mo guru? Temo por is- so. Recentemente falecido, o General de Exército Paulo Cesar de Castro seria o homem ideal para assumir o Ministé- rio da Educação. Tendo chefiado De- partamentos relacionados ao Ensino, à Pes- quisa, à Educação e à Cultura, no Exérci- to, era muito preocupado com a degrada- ção do ensino no país. Infelizmente, não lhe foi concedido pelo Altíssimo assistir às mudanças que começaram a ocorrer no Brasil. Um ponto de interrogação fica re- gistrado, considerando a minha decep- ção por saber que só no Brasil escolhe- se um nascido em terras do outro lado da fronteira, para determinar o que deve ou não o brasileiro estudar. Sou radical, portanto, conservado- ra, mas antes de tudo, brasileira. Seria possível, na Colômbia, um convite a al- gum brasileiro, mesmo culto, mesmo na- turalizado, para ocupar cargo de Minis- tro de alguma coisa? Certeza eu tenho, infelizmente, de que continuamos, psicologicamente ren- didos a uma suposta competência de um nome estrangeiro. Não há jeito de pormos um fim, a essa situação constrangedora de país submetido. Sou radical, portanto, conservadora, mas antes de tudo, brasileira. 5
  6. 6. 8Nº 259 - Dezembro/2018 6 “Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não cultiva seus feitos heróicos” FEB - FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA *Marcos Moretzsohn Renault Coelho * Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Regional BH - Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil - Sócio Correspondente do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil - Pesquisador Associado ao CEPHiMEx Nascido no dia vinte e quatro de abril de 1920, em Curvelo, interior das Minas Gerais, filho dos imigrantes italianos José de Leo e Maria Francisca, Leonardo de Leo deixou a sua cidade ainda adolescente e partiu para uma nova e desafiadora vida com o firme pro- pósito de realizar os seus sonhos em Belo Horizonte. Aos 18 anos de idade foi convo- cado para integrar a Força Expedicioná- ria Brasileira – FEB. Ele e seus demais companheiros oriundos do antigo 10º RI, passaram a integrar o 11º Regimento de Infantaria, Regimento Inconfidentes, localizado na pequena São João Del Dei, região dos Campos das Vertentes, MG. Devido ao grande contingente que ali reunido, parte da tropa que chegou à cidade ficou alojada em barracas ar- madas do lado de fora da OM. Foi exa- tamente o caso do jovem curvelano. Algum tempo depois, o efetivo foi deslocado para a então capital da Re- pública a fim de receber o treinamento necessário à guerra na qual iriam lutar. Já no Rio de Janeiro, no campo de trei- namento de Gericinó, hoje transforma- do em Parque Municipal Natural do mu- nicípio, também conhecido pelo embate ocorrido entre policiais e bandidos em fuga, transmitido pela televisão alguns anos atrás, o soldado Leonardo de Leo foi submetido aos exames complemen- LEONARDO DE LEO SAPADOR – HERÓI DA FEB Após a guerra Leonardo de Leo armado com uma sub metralhadora Thompson lê as cartas que lhe chegavam do Brasil Leonardo de Leo e a esposa Maria José, durante Encontro de veteranos da FEB, em Brasília Vestido com o uniforme Zé Carioca, antes do embarque para a Itália tares e participou do treinamento e da instrução que precedeu o embarque para o T.O. da Itália. No dia vinte e dois de setembro de 1944, depois de alguns avisos falsos para confundir a ação de espiões e ga- rantir maior segurança à tropa, Leonar- do de Leo partiu rumo à Itália embarca- do no navio de transporte norte-ameri- cano Gen. Meigs, deixando para trás a expectativa do futuro que havia planeja- do. Era um dos 5.239 homens que compu- nham o Terceiro Escalão de embarque, que sob o comando do Gen. Olympio Fal- coniere da Cunha, chegou à Nápoles em seis de outubro do mesmo ano levando a bordo a maior parte dos homens do Regi- mento Tiradentes. A tropa recém-chega- da teve pouco tempo para se adaptar à realidade da guerra efoilogoempregadaemações ofensivas. Leonardo de Leo foidesignadoparaatuarcomo sapador, indo à frente da tro- pa para desarmar as inúmeras minas terrestres instaladas peloinimigo.Tempodeextre- mo risco e sofrimento. Cum- prindo corajosamente a peri- gosa missão que lhe foi atri- buída, testemunhou a morte e/ou a mutilação dos mem- bros inferiores de muitos jo- vens irmãos de armas, princi- palmente nas cercanias da pequena cida- de apenina de Montese, região da Emilia Romanha, palco da mais sangrenta bata- lha travada pela FEB durante a sua parti- cipação na II Guerra Mundial. A guerra que para ele havia começa- do no início de novembro, no Vale do Rio Reno, terminou no dia dois de maio de 1945 na cidade de Alessandria, cidade da região do Piemonte, no norte da Itália. Permaneceu no território italiano atuando no patrulhamento das regiões ocupadas até que finalmente, em setem- bro de 1945, embarcou de volta para o Brasil, chegando ao Rio de Janeiro em dezessete do mesmo mês. Juntamentecomosdemaisintegran- tes do 11º RI, foi ovacionado pela popu- lação carioca que os aguardava no porto e avenidas pelas quais desfilaram no cen- tro da Cidade Maravilhosa. Em1947,jádevoltaàBeloHorizon- te, casou-se com a Sra. Maria José, jovem que conhecera antes da guerra. Curio- samente tanto Leonardo, quanto Maria José, vinham de noivados desfeitos. No caso dele, a ex-noiva terminou o relacionamento an- tes do seu embarque para a Europa temen- do a sua morte nos campos de batalha. Apaixonados entre si, o jovem ca- sal viveu feliz e em harmonia até que a morte de Leonardo os separou, em onze de julho de 2004. Tive- ram seis filhos: Terezinha Aparecida, Ro- berto Fernando, Maria Elizabeth, Luiza de Fátima, Miriam Lourdes e Rosângela. De volta à vida cotidiana e em tem- pos de paz, Leonardo de Leo exerceu forte liderança juntos aos seus irmãos febianos, contribuindo e participando ativamentedaDiretoriadaANVFEB- BH. Foi um excelente soldado, chefe de família e cidadão. Um verdadeiro he- rói da nossa Pátria, exemplo para as novas gerações! Monteiro Lobato ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ FALHA NOSSA Como costuma acontecer nos melhores periódicos e em livros famosos, também erramos e passamos batido na revisão de nosso jornal e no livro de autoria deste Editor. Em consequência, apresentamos as seguintes correções: O 4º Grupo de Artilharia 75 a Cavalo e a Contrarrevolução de 31 de março de 1964 no Rio Grande do Sul Pág 5 - 4 de maio - "4 de abril" Pág 31 - 22ª linha cona - "conta" Pág 37 - Fotoacima(setembro1965) "(setembro de 1964)" - Foto abaixo - "Desfile em 1965" Pág 89 - Penúltimo parágrafo - Por volta das 17,15 "17:15h" Pág 106 - Guarnição de Alegrete 3º GA Cav 75 AR - "3º GACan 75 AR" Página 3 1ª Coluna /2º parágrafo: caiu há 26 anos - 29 anos Página 26 Publicado no Inconfidência pág 63 de 10 de dezembro de 2003. Jornal 258 Caso nossos leitores encontrem mais algum erro, favor nos informar. Desde já, agradecemos. 6
  7. 7. Nº 259 - Dezembro/2018 7 P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S QUE PARTIDO É ESSE? PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL Enquanto os petistas falam da continência de Bolsonaro ao americano, não vamos deixá-los esquecer, da referência de joelho, que Lula fez aos ditadores Hugo Chávez e Evo Morales... ISTO É UMA VERGONHA Lula ajoelhado aos pés dos seus ídolos, numa reverência nojenta de vassalo a suseranos. É assim que funciona o submundo da política latina. Toda vez que alguém te falar que vai votar no PT com medo de Ditadura, mostre essa foto! Na foto, vemos Vagner Freitas, presidente da CUT, Boulos, presidente do MTST e Stédile, presidente do MST. Todos presentes, com Lula e Dilma no velório de Fidel Castro, o assassino cubano, ocorrido em 26 de novembro de 2016. E ainda, os integrantes do FSP, Raúl Castro, Maduro e o cocaleiro Evo Morales O FORO DE SÃO PAULO Criado em São Paulo em 1990 por Lula e Fidel Castro, com a finalidade de recuperar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu com a queda do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989 O CRIMINOSO DE SÃO BERNARDO 1- O TRIPLEX DO GUARUJÁ A propina recebida foi de R$2,4 milhões. Já foi condenado em 2* Instância (4* Vara Federal de Curitiba. O Colegiado formado por 03 Desembargadores Fede- rais confirmaram a sentença proferida pelo Juiz Sér- gio Moro e até aumentaram a pena a ser cumprida). 2 - O INSTITUTO LULA Negociou com a empreiteira Odebrecht a propi- na de R$12 milhões para comprar um terreno onde seria construído o Instituto Lula, destinado a divul- gar o seu legado(?). 3 - O SÍTIO DE ATIBAIA Recebeu propinas da Odebrecht e da OAS para a reforma do seu sítio. 4 - COMPRA DE AVIÕES MILITARES PARA A FORÇA AÉREA BRASILEIRA Responde por lavagem de dinheiro e tráfico de influências na compra pelo Estado Brasileiro, de avi- ões suecos Gripen por U$5 bilhões, durante o gover- no de Dilma Rousseff ( 2011à 2016 ) sua sucessora e protegida política. Segundo a denúncia Lula recebeu R$2,25 milhões, através de uma empresa do seu filho Luiz Cláudio. O criminoso de São Bernardo responde a 09 ( nove ) procedimentos apuratórios que são Inquéritos e Processos Penais , a saber: 5 - COMPRA DO SILÊNCIO DE NESTOR CERVERÓ Crime de obstrução de Justiça ao participar de um plano para comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobrás envolvido em escândalos de corrupção na Petrobrás. 6 - BNDES Responde a tráfico de influências, corrupção passiva e lavagem de dinheiro para financiamentos internacionais de empreiteiras brasileiras, em diver- sas obras no exterior. 7 - BENEFÍCIOS PARA MONTADORAS DE CARROS Recebeu R$6 milhões durante o seu segundo mandato( 2006à 2010) para prorrogar os benefícios tributários para montadoras de carros brasileiras. 8 - BENEFÍCIOS PARA O PARTIDO DOS TRABALHADORES Foi acusado juntamente com a cúpula do PT de ter desviado R$1,4 bilhão do erário público para auxiliar o caixa do PT. 9 - EMBARGO DA JUSTIÇA ATRAVÉS DA SUA NOMEAÇÃO MINISTERIAL DURANTE O GOVERNO DILMA Responde ao processo de obstrução de Justiça ao articular durante o segundo mandato de Dilma Roussef , a sua nomeação como Chefe da Casa Civil, com o intuito de obter foro especial e escapar das investigações perpetradas pelo Juiz Sérgio Moro. Coincidentemente o criminoso de São Bernardo tem 9 dedos e responde a 9 processos. E ainda queria passar o Natal e o Ano Novo fora da cadeia! Isso pode, Arnaldo? A grande polêmica é que o Presidente Temer pressionado por um parecer da Defensoria Pública da União avalia editar o Indulto Natalino. Trata-se de um instituto que concede perdão judicial a presos con- denados por crimes não violentos. Os crimes de cor- rupção, tráfico de influências e lavagem de dinheiro ceifam milhares de vidas humanas atrás de uma cane- ta ,que é muito mais letal do que uma arma de fogo ou branca . Caso o indulto seja concedido será a destrui- ção total da Operação Lava Jato. SÍTIO EM ATIBAIA Atorre de transmis- são para telefone celular localizada nas proximidades do sítio e a adega ali instalada pa- ga pelos contribuintes com estoque maior do que a Lidador não pertencem ao ex-presidente Lula... Aguardamos a Operação Lava-Jato... Estão se aproveitando desse final de Ano caracterizado por excesso de festas e celebrações para dar a segunda facada na esperança do povo brasileiro. ORAI e VIGIAI! 7
  8. 8. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Orisco para a democracia não vem dos generais de Jair Bolsonaro, e sim dos ministros do STF, que mano- bram para garantir um salvo-conduto aos criminosos que fraudaram o voto elegendo-se com dinheiro roubado. Ou o STF se emenda, ou haverá uma crise ins- titucional. Está na hora de os movimentos patriotas cercarem o STF, com ovos e tomates...E as casas de Lewandowski, Gilmar, Toffoli, Marco Aurélio, para eles saberem o que é bom para a tosse! Não estão afrontando a democracia, mas a dignidade do país! Todos sabem que o navio está afundando e como salvá-lo, mas se aferram a leis pias e bondosas, feitas por e para bandidos, interpretadas de acordo com os seus interes- ses, como Fux e o careca do STF, que votou para agradar quem o indicou, Temer, o homem do porto de Santos! STF AFRONTA A DEMOCRACIA De O ANTAGONISTA - 29.11.18 Pergunto-me: por que os generais que estão atu- almente junto ao Temer, na cozinha do Palácio, lá con- tinuam, no meio desses vergonhoso indulto? Por que não se exoneram, marcando uma inequívoca posição? Já lançaram o repto: é indulto ou insulto? Corrupção é crime grave, pois não é apenas contra uma pessoa, mas para várias, pois é dinheiro que poderia ser aplicado em educação, saúde, segurança. Em viadu- tos que desabam.... Bolsonaro tem que jogar duro com o Congresso e STF. Criar uma crise institucional!!! Usar decretos-lei, me- didas provisórias, cortar repasses, importunar, tirar essa gente da zona de conforto. Enfrentar! E o povo ir às ruas!! Sinal dos tempos: Pezão ganhava até a 13ª pro- pina!!!!! Vamos às ruas!!! O SUPREMO É UMA VERGONHA… É SIM!!! NÃOTENHAM DÚVIDAS Muito estranha a posição da OAB, entidade criada e paga por ad- vogados para defender seus direitos constitucionais, mas que há muito não passa de defensora da quadrilha homiziada principal- mente na Suprema Corte, e de dirigentes corruptos que fazem parte dessa esquerda podre que atua no país há 14 anos. Chama a atenção o caso ocorrido recente- mente em que um advogado disse publicamente a um ministrinho da confraria que o STF é uma vergonha, e foi ameaçado de pisão. Quem é Ricardo Lewandowiski para impedir que um brasileiro exerça seu livre direito de pensamento? Esse indivíduo não passa de um produto gerado nos bares de São Bernardo do Campo frequentados por Luiz Inácio Lula da Silva e patota nas noi- tadas de cachaça e frango com polenta. Infelizmente, e nos últimos 15 anos de do- mínio de uma quadrilha comandada pelo PT, nossas principais instituições foram transformadas em verdadeiros puteiros. O mais imoral é que o ministro disse ter reagido às * Humberto de Luna Freire Filho * Médico – Cidadão brasileiro sem medo de corruptos. criticas para defender a honra da instituição . Que honra tem esse muquifo que especializou-se em libertar bandidos? Tem mais, o “magistrado” divulgou nota oficial dizendo que a instituição foi injuriada. Para- béns, senhor ministrinho, forjado em rodas de frango com polenta. Desde quando crime de injúria pode existir contra pessoa jurídica? Não sou advogado, sou médico, mas sei que crime de injuria só pode existir contra pessoa física. Você sabia que Ricardo Le- wandowski tentou 11 ve- zes concurso para a magistra- tura, MP e Delegado de Polícia e em todos foi reprovado en- tre 1974 a 1984? Você sabia que Ricardo o truculento e semi-deus teve sua tese de mestrado reprovada em 1980 por plágio e teve de refazer. Que é formado em uma das piores faculdades de Direito do país a Facul- dade de Direito de São Bernardo do Campo. ESSE É O DEUS, RICARDO LEWANDOWSKI! 8Nº 259 - Dezembro/2018 8
  9. 9. ATACAR O JUDICIÁRIO É ATACAR A DEMOCRACIA, DIZ TOFFOLI Felipe Amorim Do UOL, em Brasília 22/10/2018 O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, afirmou nesta segunda-feira (22), que "atacar o Poder Judiciário é atacar a democracia". A afirmação foi feita em nota pública divulgada pela Corte. Não Toffoli, é você e são seus colegas do STF que constituem a maior ameaça à nossa democracia. Foi você quem votou pela libertação de José Dirceu, já condenado em 2ª instância, contrariando a lei e a jurisprudência emanada pelo próprio pleno do STF. Foi seu colega Lewandowsky quem atropelou a Cons- tituição e manteve os direitos políticos de Dilma Roussef no final do processo de impeachment. Foi seu colega Lewandowsky quem fez de tudo para dar ao presidiário Lula a oportunidade de conceder uma entrevista à mídia em pleno processo de campanha eleitoral, interferindo diretamente no processo. Foram seus colegas da 2ª turma que tentaram de todas as formas revisar a jurisprudência da execução da pena a partir da 2ª instância, tão somente para proteger criminosos poderosos. Foram seus colegas que decidiram não implantar o voto impresso, em decisão que contraria uma lei aprova- da pelo Congresso Nacional e devidamente sancionada. Seu colega Gilmar Mendes se transformou na Resposta ao Ministro Toffoli, pela Juíza Daniele Moura, no Facebook da EMERJ - Escola de Magistratura do RJ persona mais detestada do país, após ter se transforma- do em uma espécie de libertador geral da nação. Foram vocês que ao invés de reforçarem o papel legítimodecorteconstitucionaldoSTF,otransformaramem uma leniente vara penal vip para ricos e poderosos. Você e seus colegas frequentemente atuam como legisladores, assumindo ilegalmente uma função que, segundo a Constituição, é exclusiva do poder legislativo. Vocês atuam não como magistrados, mas como uma bancada legislativa a serviço daqueles que os indi- caram para tão alto posto, subvertendo por completo a função e a essência legítima desta corte. Vocês se constituem em um grave problema. A nova legislatura terá que, dentro do processo legislativo constitucional existente, encontrar formas legais e legí- timas para reformar profundamente esta corte, suas funções e mesmo a totalidade dos seus membros. Vocês é que são a ameaça à democracia que precisa ser anulada pelas instituições democráticas do estado brasileiro. NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO! Companheiro Lewandowski, O STF É UMA VER GONHA porque liberou a quadrilha do mensalão. Porque compactuou com o petrolão blindando Dilma. Porque tentou sabotar o impeachment. Porque cons- pirou com um açougueiro. Porque soltou José Dirceu. Enfim, o STF É UMA VERGONHA porque é cheio de petista como você. ZÉ DIRCEU LIVRE MESMO CONDENADO Nº 259 - Dezembro/2018 9
  10. 10. 8Nº 259 - Dezembro/2018 10 ANUNCIE NESTE JORNAL Nosso jornal circula por todo o país impresso e eletronicamente. Divulgue através dele sua empresa, seus produtos, seus negócios. Faça contato com o nosso representante jornalista Ary Tadeu, por telefone ou pelo e-mail, que ele lhe atenderá pessoalmente em seu escritório ou na residência. BANDAS MILITARES VEJA NA INTERNET O SITE: ZAIR CANÇADO.COM CORAGEM – VERDADE – PATRIOTÍSMO BANDAS MILITARES VASTO É SELECIONADO REPERTÓRIO COM UM LAUREADO COMUNICADOR CONDOMÍNIO PONTA GROSSA: Localizado na beira da Lagoa de Araruama. Casa com 4 quartos com armários embutidos, sendo 2 suítes com ar condicionado. Wi-Fi, bar, churrasqueira, aquecimento solar nos chuveiros, cisterna com 35 mil litros, segurança permanente, máquina de lavar, 2 tvs HD, ventilador de teto em todos os quartos, cozinha completa Tratar: Cláudia (21) 98193-9680 claudiammteixeira@hotmail.com OGBOEX – Previdência e Seguro de Pessoas, que completou 105 anos esse ano, comemora também em 2018 os 76 anos do seu Conselho Deliberativo. Para celebrar a ocasião, foi realizada uma reunião plenária especial, seguida de um coquetel de confraternização, na sede do GBOEX em Porto Alegre. Na sessão comemorativa, foram homenageados ex-conselheiros e tam- bém pessoas que contribuíram com o Conselho Deliberativo e com o GBOEX. Na oportunidade, foi concedido ao ex- conselheiro Ênio Castilhos Ibañez Di- ploma em reconhecimento à sua dedi- cação, e conferido o título de Amigo do Conselho Deliberativo ao ex-secretário de Segurança do Estado, General Edson CONSELHO DELIBERATIVO DO GBOEXGBOEXGBOEXGBOEXGBOEX COMEMORA 76 ANOS A frase principal tem duplo sentido“LUTO” do verbo lutar e “LUTO”, sentimento de pesar pelo que vem acontecendo em nosso país. Como temos recebi- do pedidos para adquiri- las, resolvemos novamen- te confeccioná-las. Como comprar? Nos locais das manifestações que se realizarem futura- mente, nas reuniões/palestras do Grupo/ jornal Inconfidência e pela internet. Em Belo Horizonte, façam o pedi- do pelo telefone deste jornal 3344-1500 ou pelo e-mail jornal@jornalinconfidencia. com.br. Semanalmente serão entregues em local previamente combinado – No Círculo Militar de Belo Horizonte ou na Praça da Liberdade em data e horário devidamente acertados, ao preço uni- tário de R$20,00 e informando o tama- nho desejado. Para os interessados de outras ci- Em 2015 lançamos uma camiseta preta com os dizeres “Luto pelo Brasil – Quero um País sem cor- ruPTos” e a Bandeira Brasileira em cores, alcançando grande sucesso de vendas pela internet e nas manifesta- ções acontecidas na Praça da Liberda- de. Eram 2 mil, nada restando. A fina- lidade principal de seu uso é a iden- tificação dos usuários nas manifesta- ções de rua, evitando intrusos e “black- blocs”. A venda de camisas na Praça da Liberdade Este Editor, com o filho Carlos Euclides, a nora Valéria e o neto Pedro dades/estados exclusivamente pelo e- mail, na quantidade mínima de 05 cami- setas. Ao fazer o pedido, deverá ser informado o endereço completo do des- tinatário e o comprovante do valor de- positado no Banco do Brasil agência 0643-2 c/c 128.172-0 correspondente à quantidade de camisetas e mais o valor da remessa postal de Oliveira Goularte, e ao Presidente do Grêmio Sargento Expedicionário Geraldo Santana, Capitão Ivo Izolan. CONSELHO DELIBERATIVO O Conselho Deliberativo repre- senta os associados do GBOEX. O pri- meiro foi criado em 1942, tornando-se base organizacional indispensável para o seu funcionamento. Fixa os rumos da organização, traçando as diretrizes para que desenvolva um trabalho coerente com sua missão, além de monitorar as suas atividades. GBOEX – 105 anos de Tradição, Solidez e Segurança na proteção da família brasileira. Podóloga Vitória Tratamento dos pés em geral Há sempre um conforto para os seus pés Calos - Cravos - Unha Encravada Tratamento de Micose e Frieiras Calosidades e Rachaduras com tratamento a laser Horário de Segunda a Sexta de 08:00 às 11:00 / 13:00 às 17:00 (31) 3224-3520 / 99952-3392 Av. Afonso Pena, 867 - Sala 1017 - Centro - Belo Horizonte
  11. 11. Nº 259 - Dezembro/2018 11 * Luiz Felipe Schittini * TEN CEL PMERJ Instrutor de Deontologia, Chefia Militar, Gestão do EM e Trabalho de Comando das Academia de Polícia Militar D.João VI e Escola Superior da PMERJ no período de 2000 à 2012. E-mail: fschittini@gmail.com Segundo alguns críticos, “1968 – o ano que não terminou” é uma obra que retrata os fatos que marcaram aquele conturbado ano no Brasil e no mundo. Tem-se aí uma visão caolha, como de regra é todo o olhar tendencioso es- querdista, sempre buscando negar e ocul- tar parte da verdade. Há que se con- cordar com o autor – Zuemir Ventura – de que foi um ano conturbado no Brasil, mais especificamente no Rio de Janei- ro. Mas no mundo, em todo o mundo, absolutamente não! Será que os milhares de estudantes da extinta União Soviética também pu- deram proclamar “é proibido proibir”? Obviamente não. Nem eles, nem seus co- legas chineses e cubanos, por exemplo, pois eram mantidos desinformados e amordaçados pelos seus dirigentes que, vejamsó, eram os mesmos que es- timulavam à rebeldia os jovensidealistasdo mun- do livre. Pois é bom que se diga que, para os estu- dantes russos, polone- ses, alemães orientais, chineses, cubanos e outros tantos, man- tidos alienados por ditaduras comunis- tas, 1968 sequer começou. E eram os seus governos de então, em especial o soviético, que, a fim de ampliar o seu já vasto domínio, incentivavam a violên- cia pelo resto do mundo. O livro de Ventura e, principal- mente, as posições dos que o analisa- ram, pecam pela mania (tática, seria a palavra mais apropriada) de todo mili- tante de esquerda, de apenas contar meias verdades, escondendo a metade que não lhe convém. Permita-me, caro leitor, repetir o que escrevi há dez anos, relatando a ex- periência por mim vivida naquele longín- quo ano em defesa de Baronesa, égua res- ponsável por vários tombos que levei. “Disseram que para entrar na sua baia, bastava dar um tapa na parede, que ela logo se afastaria para o lado. Uma palmada, um coice… Segunda palmada, outro coice… Só depois da terceira é que sua anca moveu-se o suficiente para eu passar espremido. Quando, finalmente, consegui chegar ao lado de sua cara com- prida, ela fulminou-me com um olhar de ‘aqui não, guri’, o que eu, aos dezoito anos, realmente era. Assim começou o meu relaciona- mento com Baronesa, uma das inúme- ras exigências curriculares da Acade- mia Militar, que custou-me alguns tom- * Hamilton Bonat (*) General da Reserva, ocupa a Cadeira número 19 da Academia de Letras José de Alencar/Curitiba/PR 1968 – PARA ALGUNS, O ANO QUE SEQUER COMEÇOU bos e voltas a pé até a baia. Travamos luta constante, um tentando provar que era mais forte e mais inteligente do que o outro. No final do ano, Baronesa se reve- laria uma campeã. Zerou, comigo em cima, a pista de saltos, ultrapassando com estilo todos os obstáculos, prova- velmente para não ter que repeti-los. Queria mesmo era ver-se livre de mim e antecipar suas férias de verão. Enquanto isso, o pau comia em Pa- ris. ‘É proibido proibir’, ouvia-se em Champs-Élysées, logo repetido por al- guns jovens cariocas. Gravuras de estu- dantes, cavalos e cavaleiros, de lá e de cá, correram o mundo. Um olhar retrospecti- vo impõe uma conclusão incômoda: se não havia guerra, com certeza também não havia paz. Mais incômodo ainda é admitir que havia guerra entre as duas potências, enquanto a paz era vitimada em outras nações. Portanto, apesar de não ter formado com Baronesa o que os es- pecialistas denominam ‘conjunto’,julgoimpor- tante afirmar que ela e seus semelhantes não merecem ser conside- rados eternos inimigos dos estudantes. Nem eles, nem os que os montavam nos anos sessenta.” O incrível é ver aqueles que hoje se beneficiam do “proibido proibir” soviéti- co, que os franceses ajudaram a dissemi- nar mundo afora (com exceção, como vi- mos, nos países comunistas), admirarem proibidores contumazes, como os irmãos Castro, o falecido Hugo Chávez e seu herdeiro Maduro,e tantos outros. O mais grave é que essa turma to- da tomou conta das universidades pú- blicas brasileiras. Parece ser realidade o que as pessoas comentam por aí: “Atual- mente, o comunismo só sobrevive em poucos lugares. Entre eles, a Coreia do Norte, Cuba, Venezuela e as universi- dades brasileiras”. Mas a reação da juventude não tar- dou. Cansada de viver amordaçada e de ser doutrinada nas salas de aula, ela votou em peso em Jair Bolsonaro. A expressiva votação dos jovens revela que eles não concordam com a roubalheira institucio- nalizada, com a doação do nosso dinheiro para outros países, que professores esquer- distas, predominantes em nosso meio aca- dêmico, fazem questão de esconder. Resta-nos a esperança de que 2018, este sim, torne-se um ano que não termi- ne, para o bem do Brasil e dos brasileiros. Há uma enorme diferença entre um político e um estadista. Enquan- to aquele pensa sempre no seu bem-estar e nas futuras eleições, este no que pode ser realizado em prol das futuras gerações. Que eu recorde, o nosso país apresenta um ínfimo número de estadistas dentre eles: Getúlio Vargas, Carlos La- cerda e Juscelino Kubitscheck. No regime militar de 1964 à 1985 realço os Presidentes Gen. Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo, que fizeram muito pe- lo Brasil, levando-o a ocupar o 8º lugar na economia mundial. Nesse período havia ordem, respeito e muita credibilidade nas instituições republicanas. Tenho um grande amigo, cujo pai era primo do Gen.Humberto Castelo Branco. Num determinado dia as suas irmãs foram visitá-lo, e reclamaram que Humberto havia negado um avião da Força Aérea Brasileira, para que elas fossem visitar parentes no Estado do Ceará. Ele simplesmente disse: "Esse avião não me pertence e é da Presi- dência da República". Imaginem se esse ato aconteceria nos dias atuais, em que a maior parte dos políticos quer "tirar vantagens em tudo". Vislumbro Bolsonaro como um futuro estadista, mas terá pela frente grandes desafios: 1º - Pacificar a nação brasileira O PT institucionalizou o ódio entre a população. Credito muito a Lula, que sempre afirmava: "Nós" e "Eles" e à socióloga Marilena Chauí com a frase: "Eu odeio a classe média", motivo de muitas risadas entre os petistas, inclusive Lula. Resido num prédio de classe média com 48 apartamentos. Em 40 há funcionários domésticos (cozinheiras, babás e cuidadores de idosos), além de 06 que prestam serviços ao Condomínio. Geramos mais de 50 postos de trabalho, e porque tanto ódio contra nós? Gostaria muito de perguntar à petista, a que classe ela pertence? A pobre ou rica? A média creio que não, face ao ódio que tem por ela! 2º - Restaurar a credibilidade nas Instituições Republicanas Brasileiras A maior parte perdeu a confiança dos brasileiros. O Poder Judiciário é muito questionado. Como pode dois corruptos que cometeram o mesmo crime terem tra- tamento diferenciado! Lula está cumprindo pena numa sala improvisada como cela, na Polícia Federal em Curitiba, enquanto Sérgio Cabral está num Presídio. 3º - Realizar as reformas estruturais necessárias para o crescimento do País. Urge que as reformas previdenciária, tributária e política sejam realizadas. Co- mo pode um país viver à mercê de 28 partidos políticos. Uma nação desenvolvida tem no máximo 03: um governante, um opositor e um moderador. O sistema previdenciário tem que ser reformulado pois a perspectiva de vida do brasileiro aumentou, e já há pessoas com mais tempo de aposentadoria, do que de contribuição. A reforma tri- butária requer mudanças imprescindíveis porque pagamos uma das maiores cargas de impostos do mundo. Isso desfavorece as nossas exportações e até na geração de empregos. O regime de presidencialismo de coalizão mantém refém qualquer man- datário,em relação aos 513 deputados federais e 81 senadores. Em suma cada par- lamentar tem um custo Brasil de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais) por mês e países muito mais desenvolvidos têm um número menor. É a única categoria pro- fissional do mundo que tem 15 salários por ano de trabalho 4º - Minimizar a corrupção e o alto índice de violência A escolha feita por Bolsonaro ao indicar o Juiz Sérgio Moro para o Ministério da Justiça e da Segurança Pública, mostra que essas duas grandes mazelas serão dura- mente combatidas. A imagem do Brasil perante o Mundo é uma das piores devido à elas, e perdemos muitas divisas face à diminuição do turismo. Nenhum estrangeiro quer vir conhecer um país com essas nefastas características. 5º - Resgatar a célula mater de qualquer sociedade civilizada: a família Novamente Bolsonaro atua firmemente ao criar o Ministério da Família. O viés ideológico esquerdista fez de tudo para destruí-la, pois ela significa a perpetuação da propriedade privada. A filosofia do italiano Antonio Gramsci, fundador do partido co- munista italiano, tem como norte: a tomada do poder sem o uso de armas, mas com mu- danças na história, costumes e tradições de um povo, além da destruição paulatina das famílias, que torna uma população fragilizada e fácil de ser subjugada. Uma das estratégias utilizadas foi a propagação maciça da ideologia de gênero nas escolas, atingindo crianças ainda em formação de personalidade, com alto grau de suscetibilidade. 6º - Recuperar o Princípio da Autoridade Nesses catorze anos da cleptocracia petista a desordem imperou por completo. O desrespeito às Leis, autoridades, pais e professores foram uma tônica predominan- te. Isso foi implantado de maneira proposital, com o intuito de enfraquecer as insti- tuições, como prevê a filosofia gramcista, pois um povo fragilizado em suas institui- ções, será fácil de ser dominado. Bolsonaro aprendeu na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) de que um dos mais importantes princípios de Comando, é dar o exemplo. Presidir, Governar, Administrar, Gerir, Comandar,Chefiar ou Dirigir significam: 1) Estabelecer metas e prioridades; 2) Contrariar interesses e 3) Principalmente tomar decisões. E que o segredo do insucesso é querer agradar a todos. O novo Presidente da República Federativa do Brasil, a partir do dia 1º de ja- neiro de 2019, tem todas as características para se tornar o maior Estadista que o Brasil já teve no período republicano, pois possui uma formação profissional e moral que o credencia para exercer essa grande e nobre responsabilidade de conduzir o destino de 210 milhões de pessoas. O FUTURO ESTADISTA O novo Presidente da República Federativa do Brasil, a partir do dia 1º de janeiro de 2019, tem todas as características para se tornar o maior Estadista que o Brasil já teve no período republicano JAIR MESSIAS BOLSONARO NÃO FALA BEM O INGLÊS Gostaria de parabenizar a Folha de São Paulo por ter observado que o Presidente eleito não fala bem o inglês. Realmente é um grande progresso para quem pas- sou quatorze anos sem observar que tanto Lula quanto Dilma sequer falam português. Parece ser realidade o que as pessoas comentam por aí: “Atualmente, o comunismo só sobrevive em poucos lugares. Entre eles, a Coreia do Norte, Cuba, Venezuela e as universidades brasileiras”.
  12. 12. 8Nº 259 - Dezembro/2018 12 Cel Osmar José de Barros Ribeiro * Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com (continua) * Manoel Soriano Neto “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.” General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970) AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO(XVI) AAmazônia, nunca é demais lem- brar, é a maior floresta tropical úmida do planeta. Ela possui, em seu ecossistema, a maior biodiversidade do mundo, prenhe de incomensuráveis ri- quezas naturais, além do potencial, máxi- me hidrelétrico, de sua bacia potamográ- fica, assaz utilizada pela navegação. No artigo anterior, abordamos, su- cintamente, algumas causas humanas responsáveis pelo desmatamento da ‘flo- resta em pé’ (mui agravado em períodos eleitorais), apesar dos exageros quanto a isso, alardeados pelo aparato ambien- talista/indigenista nacional e internacio- nal. A extração ilegal de madeiras nobres - ‘de lei’ -; a constante expansão da fron- teira agrícola, com a plantação desordena- da (após criminosas queimadas), de espécies estranhas ao meio ambi- ente, como a soja, o milho e a cana de açúcar, com vistas ao agronegó- cio; a pecuária, em especial a cria- ção de gado (que responde sozi- nha, por cerca de 15% da emissão total de gases, o que aumenta, subs- tancialmente, o efeito estufa e in- terfere na poluição ambiental) e a garimpagem ilegal, são algumas das causas elencadas, dentre ou- tras, para o processo chamado de ‘desertificação’ ou ‘savanização’ da região. Comentaremos algo acerca do grave crime ambiental pratica- do pelos que se dedicam à garim- pagem indevida de ouro; ela vem assoreando particularmente o rio Tapajós e seus tributários e está sendo combatida, tenazmente, pelos órgãos fiscalizadores da União, pela Polícia Fe- deral,forçaspoliciais,etc.,epeloExército (por meio de seus dois Comandos Milita- res de Área). A região mais afetada é a de Itaituba, no sudoeste do Pará, onde se encontra a maior área de garimpo irregular do Brasil. Outrossim, os garim- pos vêm afetando, danosamente, rios, como o Rato, o Crepori e o Jamanchim. Além do assoreamento, tal prática redun- da em sérios prejuízos para a fauna, a flora, a navegação, o turismo e a balnea- bilidade de belas praias fluviais, cujas águas deixam de ser translúcidas (a cor do rio Tapajós está alterada por centenas de quilômetros e os sedimentos acumulados já chegam à área da região turística de Ater do Chão, onde se encontra o nosso maior aquífero), segundo autoridades locais. E ainda: o mercúrio e o cianeto levados pela correnteza dos rios trazem malefícios à saúde das populações ri- beirinhas, sendo certo que as ativida- des se incrementaram, nos últimos tem- pos, em face de modernos equipamen- tos, como as escavadeiras, que provo- cam destruições maiores do que as de an- tigamente. Aduza-se que na bacia do Ta- pajós, mais de 90% dos garimpos não obedecem à legislação ambiental e agem, fraudulentamente, na ‘lavagem de ouro clandestina’, pelo que a produção é de baixo custo. O ouro é retirado e comprado por empresas que emitem notas fiscais falsas; e tal ‘comércio’ vem se expandido em que pese o aumento da repressão... Recentemente, o presidente eleito Jair Bolsonaro denunciou o projeto de criação de um imenso corredor ‘ecoló- gico’ – o ‘Triplo A’ (que vai dos Andes, passa por toda a Amazônia até ao Atlân- tico – daí o nome). O idealizador desse lesivo plano é o norte-americano Martin Von Hildebrand, presidente da ‘Funda- ção Gaia Amazonas’, sediada na Colôm- bia, com o apoio do ex-presidente deste país, Juan Manuel Santos. Lembremo- nos de que em 1967, o Hudson Institute sugeriu a criação de sete lagos em nossa Amazônia, outra ameaça à soberania bra- sileira!É preciso, pois, permanecermos sempre de atalaia quanto à cobiça inter- nacional sobre a mais rica das regiões brasileiras(nodecorrerdesteEstudo,abor- daremos o assunto em detalhes). FIZEMOS ONTEM! FAREMOS SEMPRE! Cel José Batista Pinheiro As Forças Armadas brasileiras possuem um elenco de missões em terra, mar e ar que assustam a qualquer leigo no assunto. Pela Cons- tituição Federal de 1988, em seu artigo 142: “As Forças Armadas..., e destinam-se à defesa da Pá- tria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da or- dem”. A defesa da Pátria e a garantia dos poderes constitucionais já abrangem, praticamente, tudo. Não se podem constituir uma nação, um territó- rio de um povo, a mercê de investidas de quem quer que seja. Um País não pode sobreviver sem MUITA MISSÃO E POUCA MUNIÇÃO NADA SERÁ COMO ERA ANTES Uma grande e in- sofismável ver- dade: no Brasil, a for- ma de fazer política sofreu uma trans- formação radical com o resultado das últimas eleições. De pouco valeram os conciliábulos dos caciques parti- dários; o apoio a este ou aquele candi- dato negociado pelos e com os meios de comunicação; as previsões dos ins- titutos de pesquisa, normalmente des- mentidas pela realidade; os ataques desferidos por todos contra um único postulante e as tentativas de desquali- fica-lo. Tudo deu em água de barrela. Dizia-se, com uma convicção surgida sabe Deus de onde, que a Câ- mara e o Senado continuariam a ser feudo das oligarquias as quais, desde Cabral, dominavam o Congresso e punham o Executivo de joelhos. Ledo engano. Princi- palmente na Câmara dos Deputados, de bem pouco adiantaram os esforços dos se- nhores dos partidos e a renovação dos qua- dros se revelou com força insuspei- tada. Assim, eis que as agremiações políticas, acostumadas a impor sua vontade, viram minguar as suas va- gas. No Brasil, em 2018, aconteceu um terremoto político. O movimento das placas tectônicas levou ao sur- gimento de uma nova e talvez decisi- va mudança nos hábitos e costumes da política brasileira, ainda que mui- tos não acreditem e muito menos se deem conta de que está passando a época dos comentaristas politicamen- te engajados e dos "coronéis" que troca- vam votos potenciais por cargos e outras benesses pouco republicanas. Quem é o candidato vitorioso à Presidência da República? Em 1986, como Capitão da Arma de Artilharia e aluno da Escola de Aperfeiçoamen- to de Oficiais (EsAO), tornou-se co- nhecido por haver, numa entrevista à revista Veja, criticado os baixos ven- cimentos dos militares, sendo puni- do com quinze dias de prisão. Dois anos depois, transferido para a Re- serva, foi eleito vereador no Estado No Brasil, em 2018, aconteceu um terremoto político do Rio de Janeiro. Desde 1990, ainda pelo mesmo Estado, elegeu-se, elei- ção após eleição, deputado federal. Considerado como pertencente ao "bai- xo clero", nunca deixou de se mani- festar favoravelmente à Revolução de 1964 e de defender posições que os "politicamente corretos" consideram de direita e populistas. Menosprezado, não poucas ve- zes insultado e até mesmo ridiculari- zado por alguns dos seus concorren- tes, foi este o postulante que termi- nou eleito, com a maioria dos votos vá- lidos, para a Presidência da Repúbli- ca. E tal façanha foi alcançada sem o apoio de qualquer grande partido, sem recursos públicos e enfrentando, além de um atentado ainda não escla- recido, a aberta má vontade de grande parte dos meios de comunicação. Ain- da hoje, já diplo- mado pelo Superior Tribunal Eleitoral (TSE), seus detra- tores não esmore- cem. É a "velha po- lítica", ainda sonhando com tempos idos e vividos, cevada na troca de fa- vores, tentando fazer com que o pre- sidente eleito renda-se aos maus há- bitos que prometeu erradicar. Assim, criticam as medidas anunciadas, des- merecem a escolha dos futuros minis- tros e secretários e buscam, até agora sem êxito, envolve-lo e a seus familia- res em casos de corrupção, esse mal cuja erradicação dos negócios públi- cos foi uma das promessas do então candidato. A eleição de Jair Bolsonaro foi uma resposta da sociedade aos cos- tumes perniciosos desenvolvidos pe- las oligarquias políticas, cujo princi- pal objetivo sempre foi a satisfação dos seus propósitos pessoais e/ou gru- pais. O sucesso, vencendo toda sor- te de óbices, deveu-se às propostas apresentadas aos eleitores, predomi- nantemente jovens, que viram nele o ressurgimento daqueles valores que fazem a grandeza de uma Nação. Que não seja desmentida a es- perança brasileira de que, doravante, nada será como antes. A eleição de Jair Bolsonaro foi uma resposta da sociedade aos costumes perniciosos desenvolvidos pelas oligarquias políticas. defesas interna e externa, sem lei, sem ordem e sem os poderes constitucionais preservados. Os militares das Forças Armadas são respon- sáveis, em todo o território nacional, pela defesa de nossas fronteiras secas na região amazônica, manutenção da ordem pública no combate à cri- minalidade, missões de socorro a catástrofes e, ain- da, construção de estradas de rodagem e estradas de ferro e outras obras civis de engenharia de vá- rios tipos. Toda essa abrangência passa por uma cruel realidade: o governo federal negligencia a pro- visão, em tempos de paz, de meios materiais, tais como, belonaves para a Marinha, armamento mo- derno e viaturas de todos os ti- pos para o Exército, aviões de com- bate para a Força Aérea e uma política de reajuste salarial anu- ais pela inflação, para uma classe de dedicação exclusiva. Os militares, por lei e de- ver, não podem pressionar, nem fazer greve para conciliar as suas carências salariais. Se comparado com categorias correlatas, mas que não têm a mí- nima atuação nas difíceis missões atribuídas a es- ses bravos, a injustiça é flagrante. É muita missão para pouca munição! (Rio de Janeiro, 28.10.2018)
  13. 13. Nº 259 - Dezembro/2018 13 *Graça Salgueiro * É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina. *Aristóteles Drummond * Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ aristotelesdrummond@mls.com.br www.aristotelesdrummond.com.br O ANTICOMUNISMO ELEGEU BOLSONARO É justificada historicamente a postura dos militares e dos civis mais informados no combate às inúmeras tentativas de tomada do poder pela esquerda mais radical. Nestes tempos de amplo e ousado domínio das esquer- das no noticiário dos jornais, fenômeno mundial, os governos mais à direita são alvos de sistemática demonização. O que aconteceu na campa- nha eleitoral brasileira recente é prova. Artigos de radicais de esquerda pipoca- ram nos mais importantes jornais da Euro- pa e EUA, com as mais absurdas (e gros- seiras) acusações ao então candidato Jair Bolsonaro, um parlamentar por seis vezes o mais votado pelo Rio de Janei- ro, homem simples, de origem militar, que chegou ao posto de capitão do Exér- cito. As esquerdas enlouqueceram com o seu sucesso popular e usaram e abusaram do jogo desleal, causando imenso des- gaste a alguns órgãos da mídia brasileira. É justificada historicamente a pos- tura dos militares e dos civis mais infor- mados no combate às inúmeras tentativas de tomada do poder pela esquerda mais radical. Esta vale ressaltar, sempre asso- ciada ao movimento internacional – des- de os tempos de Estaline até Fidel Cas- tro e até mesmo Chávez, com sua exótica criação da doutrina “bolivarianista”, uma versão latino-americana do comunismo. Nos anos 1930, na sequência da Revolução Russa, o comunismo tentou tomar conta do mundo pela via dos movi- mentos sindicais, com greves, invasões de propriedades, sabotagem. Isso pro- vocou a reação de militares na Europa em apoio às lideranças conservadoras em países como Portugal, Espanha, Itá- lia. O mesmo ocorreu no Brasil e outros países das Américas. Nos EUA, a infil- tração comunista chegou a ser investi- gada pelo Congresso. Na época, o rela- tor, senador Joe McCar- thy, foi transformado num monstro, mas a abertura dos arquivos soviéticos, 40 anos de- pois, veio a confirmar o pagamento em dinheiro e apoio a intelectuais e artistas de Hollywwod por parte de Estaline. Esta influência já se fez sentir durante a guerra, com a postura do presidente Franklin Roose- velt entregando a União Soviética todo o Leste Europeu, provocando a expres- são de Churchill que desceria sobre a região uma “cortina de ferro”. No Brasil, em novembro de 1935, eclodiu um movimento de cunho comu- nista,noRiodeJaneiro,RecifeeNatal,em que os revoltosos tentaram tomar guarni- ções militares, usando de surpreendente violência, inclusive matando oficiais que dormiam nos quartéis que estavam de sobreaviso pelos rumores que falavam da possibilidade do movimento. O chefe do Partido Comunista era de origem militar, Luís Carlos Prestes, que ficou mais de 40 anos na liderança, boa parte dos quais vivendo em Moscou. O movimento foi inclusive acompanhado por assessores vindos de Moscou, incluindo a ativista Olga Benario, já condenada por crime de morte na Alemanha. . Trinta anos de- pois, o mesmo Prestes exercia grande influên- cia sobre o governo de João Goulart, orienta- do por agentes da Cuba de Fidel. Estavam mer- gulhando o país numa crise econômica e política, com sucessi- vas greves, invasões de propriedades rurais, decretos expropriatórios e, mais uma vez, forte infiltração nas Forças Armadas, desta feita através de subofi- ciais e sargentos. Quando tudo parecia perdido para a democracia e o capitalis- mo, veio o movimento civil-militar, que derrubou o governo e ficou 21 anos no poder, com cinco militares exercendo a Presidência da República, com respal- do nos militares e no Congresso Naci- onal, que a todos elegeu.O Brasil pulou do 46º lugar na economia mundial para 8º , estando hoje em 10º. Trinta anos após a redemocrati- zação, feita pelos próprios militares, as esquerdas chegaram muito próximas de uma dominação do país, com 14 anos de governos do PT – dois mandatos de Lula da Silva e um e meio de Dilma Rousseff, que foi afastada pelo Con- gresso em processo legal, com o país mergulhado na sua mais grave crise econômica e social. Os anos do PT fo- ram generosos com os países de es- querda e sob suspeição de práticas de corrupção, em montante avaliado em dez bilhões de reais, financiando obras na Venezuela, Moçambique, Bolívia, Argentina, Angola, Panamá e outros. Os processos conhecidos como “men- salão” e “petrolão” vêm condenando e colocando em prisão os maiores nomes destes governos, inclusive o ex-presi- dente Lula. São motivos que justificam os cui- dados dos militares com as esquerdas e o temor destas de tudo que possa lembrar os anos em que o Brasil chegou a cres- cer a taxas de 10% ao ano com o presi- dente Emílio Médici, vale repetir. No passado 12/12 Ni- colás Maduro, dita- dor venezuelano, falou em cadeia nacional para anunciar pela enésima vez, como fazia Chávez, que o país estava sendo ameaçado pelo “impé- rio” e que ele tomaria providências. Em seus delírios, disse: “Bolton foi designa- do para instalar um conselho de gover- no transitório na Venezuela. Estão trei- nando grupos de forças especiais (734 mercenários venezuelanos e colombia- nos), contra bases aéreas e bases milita- res venezuelanas. Temos informação do treinamento de um grupo de comando dos Estados Unidos para uma agressão cirúrgica contra bases aéreas na Vene- zuela”. E, diante de tal “perigo”, anun- ciou o apoio da Rússia e Irã, sem contar, naturalmente, com Cuba. Foram os porta-vozes russos quem informaram da frota que enviaram à Ve- nezuela. Quatro aviões de longo alcance: dois bombardeiros Tupolev- 160 (conhecidos como “Cisnes Brancos”), ca- pazes de levar e lançar bombas atômicas ou car- regar, em ausência das bombas, mais de 40 to- neladas de armamento pesado como mísseis de cruzeiro com ojivas nu- cleares em um raio de 5.500 quilômetros. Um cargueiro Antonov-124, dotado de uma fuselagem especial, que pode transportar até 150 toneladas de carga, como má- quinas, equipamentos e tropas. E o velho Ilyushin-62, que entrou em serviço em 1986 e pode carregar até 186 passageiros. O Irã, por sua vez, afirmou em 08/12, através do contra-almirante Touraj Hassa- ni Moqaddam, sub-comandante da Arma- da (Marinha), que “um de nossos planos no futuro próximo é enviar duas ou três O PERIGO DE UM DELINQÜENTE COM PODER naves com helicópteros especiais, em uma missão que poderia durar cinco me- ses” que já chegaram à Venezuela. O mandato de Maduro, ilegal e ile- gítimo desde o primeiro dia, termina em 10 de janeiro de 2019 e deveria haver novas eleições no princípio de dezembro, mas por decisão na ilegítima Assembléia Na- cional Constituinte (ANC) instalada em junho desse ano, foi autorizada - à revelia de todo um país - a continuação de Madu- ro na presidência para o próximo período que vai até 2025. A OEA a União Européia, o “Grupo de Lima” (formado por mais de 10 países da América Latina) e os Estados Unidos, já declararam, desde a instalação da ANC, que nem reconhecem Maduro como pre- sidente legítimo, nem a legalidade da ANC. Isso tem enfurecido Maduro que está cada dia mais isolado, contando apenas com os comparsas do Foro de São Paulo, Cuba, Bolívia e Nicarágua, e tem dispara- do para todos os lados. Além dos Estados Unidos e a Colômbia, também atacou o novo governo brasileiro, afirmando que tanto Jair Bolsonaro quanto o General Ha- milton Mourão são “loucos, cada um mais louco do que o outro” e que não o provo- quem porque ele vai liderar uma batalha que “nem em mil anos o mundo vai esque- cer”. No domingo 9/12 houve eleições municipais. A oposição ha- via convocado os eleitores a não ir votar, porque isso legitimaria toda a ilegalida- de que se vem vivendo no país, entretanto, a MUD (Me- sa de Unidade Democrática que conforma partidos de todos os matizes até de es- querda descontentes com o governo atual) não atendeu o pedido e o partido gover- nante, PSUV, acabou ele- gendo quase todos os seus candidatos. A abstenção foi de 80% mas não o sufici- ente para invalidar o pleito. Maduro foi julgado, condenado e destituído de suas funções pelo legítimo Tribunal Superior de Justiça (que opera desde o exterior) pelo caso Odebrecht, mas não se abala com a condenação por- que só responde ao ilegítimo TSJ, nome- ado pela ANC e continua dando as cartas. Rússia e Irã (comenta-se também que a Turquia) oferecem apoio a Maduro (não à Venezuela!) como uma desforra contra o governo de Trump, por causa das críti- cas, restrições comerciais e sobretudo por ter saído do acordo anti-nuclear assi- nado por Obama. Há anos a Chávez fez acordos com Mahmud Ahmadinejad, então presidente do Irã, de cooperações comerciais que, na realidade, visavam a encobrir a remessa secreta de urânio para o Irã, do qual a Ve- nezuela possui ricas jazidas. Estariam os iranianos retribuido agora todos os mi- mos recebidos no passado recente em cooperação com a Rússia de Putin? O Secretário-Geral da OEA, Luis Almagro, pediu ao Organismo para a Pros- crição das Armas Nucleares na América Latina e o Caribe (OPANAL) para com- provar se a Venezuela cumpre com o Trata- do de Tlatelolco para a desnucleariza- ção do continente, e se assegurar de que a comunidade internacional não es- tá na presença de armas nucleares. Se- gundo Almagro, “vejo com a mais alta preocupação as notícias sobre os bom- bardeiros russos” e pede que “se to- mem as medidas necessárias para ver se a Venezuela não possui armas nuclea- res”. Trump assegurou que nessa sexta- feira 14/12 os russos deixariam a Vene- zuela, mas custo a crer. Há aí uma disputa de egos e poder. PS: O ministro Luis Fux determinou a prisão do terrorista assassino Cesare Battisti, contrariando uma sentença dele próprio dada no ano passado que libertou o monstro da prisão. Quis mostrar ao po- vo que o STF não é “uma vergonha” ou foi para agradar ao presidente Bolsonaro que ainda em campanha declarou que iria extraditá-lo? O fato é que o remédio pare- ce ter chegado um tanto tarde, pois o me- liante desapareceu. Certamente encon- trou abrigo em algum homizio comunista de “direitos humanos”… Bombardeiro Tupolev-160 russo, conhecido como “Cisne Branco”, no aeroporto de Palo Negro, estado Arágua, Venezuela Foto: Infobae Nicolás Maduro aperta a mão de Hassan Roahní, presidente da República Islâmica do Irã, em visita àquele país O mandato de Maduro, ilegal e ilegítimo desde o primeiro dia, termina em 10 de janeiro de 2019 e deveria haver novas eleições no princípio de dezembro, mas por decisão na ilegítima Assembleia Nacional Constituinte (ANC) instalada em junho desse ano, foi autorizada - à revelia de todo um país - a continuação de Maduro na presidência para o próximo período que vai até 2025. É justificada historicamente a postura dos militares e dos civis mais informados no combate às inúmeras tentativas de tomada do poder pela esquerda mais radical. Foto: Infobae
  14. 14. 8Nº 259 - Dezembro/2018 14 A verdade é que o povo brasileiro, na sua maioria, não quer ouvir falar dos políticos, deles querendo distância. Em especial, dos oportunistas, aqueles que estão sempre ao lado de quem lhes oferece mais vantagens no balcão de negócios. A admiração já não existe, a menos que os empolgados estejam liga- dos a eles por interesses escusos. Já se foi o tempo de Ruy Barbosa, Octávio Man- gabeira, Josaphat Marinho e outros de igual estirpe, dignos da apreciação geral. Em análise fria, pouquíssimos – até os que fazem, hoje, oposição ao governo – es- tarão aptos ao bom acolhimento nas elei- ções de 2018, tamanho é o descrédito acumulado pela classe. Em razão do exposto, tudo se enca- minha para uma bomba de muitos me- gatons sobre Brasília, que não só inco- modará o governo petista como, de resto, as costumeiras legendas que vivem em busca da cadeira presi- dencial. Fará tremer os alicerces palacianos, quanto ao tão sonhado projeto de poder do atual partido mandan- te. A sociedade, tão re- voltada como está, por certo, dará a resposta aos trambiqueiros chapas-brancas, neste exato momento em que começa a nascer uma nova cultura de seriedade, no Brasil. Tem sede de decên- cia. Quer afastar os aproveitadores, que estão a nos saquear, sem acanhamento. A coia se arruma, aos poucos, com pesquisas não divulgadas, aos cuida- dos de gente séria, que acha o momento oportuno para dar-se um basta. Tudo fei- to sem balcão de negócios, o que muito atrapalha uma administração que se pro- põe a um bom desempenho. Aos que tan- to falam em golpe contra a democracia, sem melhores argumentos para a fuga da punição aos erros cometidos, é bom dizer- se que a Nação exige respeito aos princípios democráticos e, se assim não fosse, não haveria motivo deste colunista para o comentário. Antes de mais nada, só a de- mocracia, na sua inteireza, vale a pena para todos nós. Assim dito, sem delongas, o lan- çamento da bomba atende pelo nome de Jair Bolsonaro, deputado polêmico, po- rém, homem sério, sem as manchas de uns e outros. Poderá vir a ser candidato A RÉPLICA DOS INDIGNADOS*Adherbal Uzêda Vasconcellos à Presidência da República. Ninguém o tacha de afeito a conchavos desmoralizan- tes, muito menos possuidor de contas bancárias no exterior ou outro qualquer patrimônio escondido da Receita Federal. Sua candidatura causará arrepios. Debutou na política por volta de 1986, candidatando-se a vereador pela cidade do Rio de Janeiro, Em 1990, foi eleito deputado federal, reelegendo-se até hoje, tornando-se o mais votado, em 2014, com 464.572 votos. Caso queiram apagar-lhe os méritos encontrados pelo seu eleitorado, como já o fazem, dirão que é um homofóbico, sem esconderi- jo; ou milico, de maneira pejorativa, por ser um capitão do Exército Brasileiro, instituição de maior credibilidade nas pesquisas, que nos salvou da ditadura comunista; ou, ainda, um representan- te da direita, como se isso vitaminasse a tal esquerda falida, cheia de pecados, traduzida por vários dos seus membros na cadeia, coduzidos pela Operação Lava- Jatos. Ora, as manifes- tações do último dia 13, realizadas em todo o Brasil, foram o termômetro do descon- tentamento popular. A leitura feita é que a Nação não aguenta mais tanta ladroa- gem, ao correr de corrupção e mentiras. Isso foi mostrado com clareza e dará a resposta. Quando a maioria dos políticos encontra-se enlameada – seja oposição ou governo – aquele que for sério, com- provadamente, será a saída para a so- ciedade. No caso Bolsonaro, que luta, por exemplo, contra os que querem co- munizar a América Latina, e disso não faz segredo, detestando os Ladrões do colarinho-branco, seu nome vai ganhan- do consistência em vários estados, re- cebendo manifestações de apoio quan- do neles desembarca, coisa ainda pou- co divulgada pela Imprensa. Diante de certas faixas mostradas nas manifesta- ções recentes, ele será uma verdadeira bomba. Em resumo: caso venha mesmo a candidatar-se, será bem votado, fa- zendo tremer muita gente.Pode até não se eleger. Isto, no entanto, é só um avi- so aos navegantes perdidos no mar revolto das trambicagens que aí estão. "Institucionalizou-se um patru- lhamento inimaginável na Educação brasileira, talvez pior do que o que vivi na ditadura socialista de Brejnev, que foi um dos últimos ditadores soviéti- cos. Há uma militância que se diz a fa- vor dos pobres e oprimidos, dos não aco- lhidos, e isso reflete no ensino, tanto fun- damental quanto médio e principalmen- te no terceiro grau. Há uma baixaria enorme na área educacional que a gente não pensaria ser possível numa democracia republica- na" (...) "É preciso tirar isso, o que será muito difícil, porque é um sistema orgâ- nico inserido na Educação brasileira, que vai levar uns 50 anos. Crianças que nasceram em 2002, atravessaram os 13 anos de petismo no poder, e aqueles que tinham 15 anos, quer dizer, a geração que tem menos de 35 anos não tem ou- tra imagem do Brasil a não ser a dos governos petistas. Com isso, houve um prejuízo enor- me na consciência, na formação do estu- dante, do cidadão brasileiro" (...) "Por exem- plo, criou-se o pensamento de que tra- balho em grupo é que movimenta o en- sino no País. Ora, trabalho em grupo justifica a imagem de que na universi- dade tudo se copia e nada se cria e isso se institucionalizou. Na verdade, um aluno faz o traba- lho e os outros integrantes do grupo as- sinam. Então, isso precisa ser extirpado do ensino brasileiro. Outro dano é a 'pos- tura crítica', entre aspas, que se sobrepõe à absorção do conhecimento. A crítica é só para aquele que pensa o contrário, não O ESTRAGO NO ENSINO BRASILEIRO é a crítica que constrói o conhecimento. Outro ponto é a frouxidão e a permissi- vidade em vez da disciplina e da cobrança do aluno. Quer dizer, o aluno é um fre- quentador de aulas, sem nenhum com- promisso, nenhuma responsabilidade. Veja que isso não existia nem na ditadura, época em que pelo menos os alunos procuravam adquirir conhecimen- to. Hoje, temos o analfabeto virtual den- tro da universidade, que não sabe escre- ver nem falar direito. Outros absurdos (Wilson consulta um texto que trouxe): a prioridade das atividades chamadas soci- ais; os trabalhos fora do estudo persis- tente, que é ajudar a incluir. Essa lenga- lenga de ajudar a 'justiça social', entre as- pas, se tornou quase um padrão de dire- cionamento da política educacional bra- sileira" (...) "Na educação, deve durar cin- co décadas, porque são novas gerações que terão de vir para limpar isso. Esse entulho autoritário pseudo- marxista-socialista-comunista tornou de esquerda a esmagadora maioria dos professores de História. Os livros e até as questões do Enade são tendenciosas" (...) "Isso é uma estratégia política de per- manência no poder a qualquer custo. A corrupção do PT veio para manter esse tipo de orientação ideológica" (...) "Observo que os não petistas hoje são perseguidos. Há uma patrulha enorme sobre as pessoas que contestam esse sistema de interesse político esquer- dista, e são poucos historiadores e antro- pólogos que discutem isso abertamente. Quando fazem isso são imediatamente destroçados, alijados do processo". https://www.jornalopcao.com.br/entrevistas/brasil-levara-ao-menos-50-anos-para- se-livrar-da-massificacao-que-o-pt-criou-na-educacao-universitaria-75943/ Sob o título acima, quando ainda não se tinha a relação dos candidatos ao Palácio do Planalto, escrevi nesta coluna, publicada na Tribuna da Bahia, no dia 28/03/2016, que o povo brasileiro, descontente com os políticos, votaria muito bem no Sr. Jair Messias Bolsonaro. Segue, abaixo, a transcrição do artigo: Caro Cel. Carlos Claudio Miguez, O Brasil, ontem, mostrou ao mundo que seus filhos honrados, dignos desta Pátria, jamais se dobrarão ante àqueles que não mereciam ter nascido neste torrão de tantos feitos heróicos. Nas páginas da nossa História, vultos com a estirpe de um Miguez e outros mais, emoldurados pela grandeza moral e cívica, sempre terão espaço nelas. Que Deus o proteja dando-lhe energia vital para combater os in- dignos que ainda nos cercam. Um abraço do amigo que muito o admira. (29/10) JORN ADHERBAL UZÊDA DE VASCONCELLOS Salvador/BA Felicitações Prezado Adherbal: Grato pelas suas palavras que gostaria de publicar, se autorizado. Foi tanta a emoção que quase mata o “véínho” aqui. Abs, Miguez (29/10) Caro Cel. Miguez, Em resposta à sua solicitação, acho que pode ser publicado o julgamento que faço sobre o amigo. Os muitos leitores do nosso Inconfidência precisam co- nhecer mais ainda o valor insofismável de um homem probo, que luta há tantos anos para defender o Brasil contra os indignos que nos cercam. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos! Um abraço do amigo que muito o admira. (30/10) Quando a maioria dos políticos encontra-se enlameada – seja oposição ou governo – aquele que for sério, comprovadamente, será a saída para a sociedade. Adherbal *Vale a pena ler esta entrevista com o Professor Wilson Ferreira Cunha (PUC-GO).* Ele viveu vários anos na antiga União Soviética. Viu de perto como funciona uma ditadura socialista. Porém, o que mais impressiona são seus comentários sobre o estrago gigantesco que o ensino brasileiro sofre por conta do aparelhamento ideológico das escolas e universidades. As conseqüências são devastadoras e serão sentidas por décadas. Uma geração inteira de jovens foi emburrecida, narcotizada e idiotizada a serviço de um projeto totalitário de poder. *Chamo atenção para as seguintes passagens da entrevista:* RENAN SAFADO! FORA DO SENADO! Em outras palavras, quem comeu a gostosa foi ele, e quem pagou a pensão da bastardinha fomos NÓS! Você é um TROUXA! REAJA!Internet As investigações contra o presidente do Senado estão no Tribunal, na Lava-Jato, Zelotes e no caso Mônica Veloso. E esse sujeito ainda quer ser o presidente do Senado na próxima legislatura. Renan responde a 12 investigações no STF (Republicado no Inconfidência nº 235 de 03 de fevereiro de 2017) NR: LAVA JATO. Dados de sistemas da Odebrecht mostram repasses de R$ 1 milhão em maio de 2012 a Renan Calheiros. (O Tempo - 27/12)

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