1. BELO HORIZONTE, 30 DE ABRIL DE 2016 - ANO XXI - Nº 226
AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
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52º ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO
DE 31 DE MARÇO DE 1964
Exmo Senhor Vice-Presidente Michel Temer
Diante da possibilidade de V. Ex.ª vir a ocupar a Presidência da República, pela
via constitucional do impedimento da Presidente Dilma Rousseff, o Jornal
Inconfidência, respeitosamente, traz à sua esclarecida reflexão, um tema da maior
relevância.
Nós, concordes com a vossa declarada diretriz de fazer um governo de uni-
ão nacional, de modo a recuperarmos a imagem de uma nação democrática una,
coesa, trabalhadora e respeitada, sugerimos que V. Ex.ª, com a sensibilidade e
o equilíbrio que o caracterizam, pense, seriamente, em recolocar à mesa das reu-
niões ministeriais, o simbolismo histórico contido nos uniformes das nossas
Forças Armadas.
Infelizmente, desde a criação do Ministério da Defesa, em 1999, eles, e suas
tradições, têm estado ausentes das reuniões ministeriais, onde e quando foram
e são discutidas e tomadas importantes decisões, muitas dela, inclusive, perti-
nentes ao emprego das Forças Armadas, instituições que desfrutam da maior
credibilidade e confiabilidade no país.
Imbuídos com esse estado de espírito é que submetemos à vossa elevada
consideração a sugestão de nomear, a partir de agora, para o cargo de Ministro
da Defesa , um Oficial General de uma das nossas Forças . Dessa forma a Pátria
e seu Poder Militar, através da figura desse Ministro, voltariam a estar presentes
diante dos olhos dos demais e da sociedade brasileira, nos momentos das grandes
deliberações governamentais. A unidade nacional voltaria a ficar bem visível,
reconhecida e engrandecida.
“O que os olhos não veem, os corações não sentem”.
MINISTÉRIO DA DEFESA
O IMPEACHMENT E AS
MANIFESTAÇÕES DEMOCRÁTICAS
A BATALHA DOS
GUARARAPES
PÁGINA 4
O EXORCISMO
PÁGINA 14
VERMES!
A TARA DO
CINEMADELULISTA
PÁGINA 5
PÁGINA 4
Na noite de 31 de março, no Círculo Militar, o advogado Elias Saade, os coronéis
Ney Guimarães, Miguez, De Biasi, Ary e PMMG Rubens, o monsenhor Terra, o
jornalista Paulo Henrique e o general Bini (ausente na foto), em apresentação in-
dividual prestaram seus depoimentos relatando o que vivenciaram naquela históri-
ca data de 31 de março de 1964. LEIA NA PÁGINA 22
Fora Lula! Fora Dilma! Fora PT!
367 x 137
73% 27%
SIM NÃO
Resultado da
votação na
Câmara de
Deputados
Mais de 20 mil
manifestantes
lotaram a Praça
da Liberdade
no domingo,
17 de abril
Foto: Arquivo EM
2. 8Nº 226 - Abril/2016 2
*MarcoAntonio
FelíciodaSilva
* A. C. Portinari
Greggio
*General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas
Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,
Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com* Economista
Em fevereiro de 2014
publiquei no IN-
CONFIDÊNCIA um ar-
tigo intitulado “Por que vou votar no PT nas
próximas eleições”. Não votei, é claro. Mas
vejam o que eu previa:
“E se o petê ganhar? A vitória o obri-
gará a roer o osso, e impedirá que os adver-
sários se encarreguem de salvar da falên-
cia o rendoso negócio da “democracia”.
Porque, meus amigos, o problema não é o
petê ou o não-petê. O problema é a “demo-
cracia” de 1988. Enquanto esse regime per-
manecer, teremos, a cada virada eleitoral,
novas teratologias políticas. Quem imagi-
na que o petê é o pior possível, não conhece
a capacidade do eleitorado estúpido e irres-
ponsável de produzir aber-
rações ainda mais grotes-
cas do que as que já temos
aguentado”.
“Se o petê ganhar, o
sistema político brasileiro
caminhará para situação
sem saída institucional, a
qual exigirá solução revo-
lucionária, tal como ocor-
reu em 1964”.
Pois é. O petê ganhou
e teve de roer o osso. Infeliz-
mente,porém,Dilmacaiuan-
tes do tempo. Se continuas-
se, o vácuo aumentaria e a
Direita ganharia mais e mais
espaço no cenário. Agora,
descartado o petê, as coisas
serão mais difíceis. O novo
adversário é mais inteligente: não agita ban-
deiras vermelhas, não está ligado ao crime
e ao narcotráfico, nem assalta sistematica-
mente os cofres públicos em nome duma
“causa”. Em resumo: sem o petê, faltará o
espantalho que pretendia “integrar” o Bra-
sil numa federação de cucarachas liderados
pelos irmãos Castro. No lugar do petê, as-
sumirá outro grupo de interesses que tam-
bém vem tramando “integrar” o Brasil nu-
ma ordem mundial controlada pela oligar-
quia apátrida que há décadas domina o Oci-
dente. Ambos têm a mesma estratégia: li-
quidar a Nação Brasileira.
Grande parte da população que saía
às ruas vai se desmobilizar. Além de per-
der o rumo, a Direita corre o risco de ser
manipulada. Caindo do cavalo, o petê vai
partir para a agitação. E a Direita, obceca-
da com o “comunismo”, talvez saia para
enfrentá-lo em defesa da “democracia”.
Diante dessas perspectivas, qual a
saída? Que fazer, daqui para a frente? Em
Política, segundo Carl Schmitt, o essencial
é identificar amigos e inimigos, até por-
que política consiste nisso mesmo, em ava-
liar, decidir e agir em função dessa dis-
tinção (die Unterscheidung von Freund
und Feind).
Parece fácil, não? Mas em Política,
REPETINDO A PERGUNTA:
E AGORA, QUE O PETÊ ACABOU?
A queda do petê vai deixar a oposição
sem assunto e sem rumo definido
distinguir entre nós e eles é a mais difícil das
artes. Não se trata de identificar amigos e
inimigos pessoais, nem amigos e inimi-
gos da patota, do partido ou da ideologia,
como fazia o falecido petê. Isso não é po-
lítica, é politicagem.
A Política é a ciência e a arte do Es-
tadista. E o estadista só cuida de identi-
ficar amigos e inimigos da Nação. Esse
deve ser o critério político fundamental da
Direita. Vejamos, então, quem são os ami-
gos e os inimigos da Nação Brasileira.
Os amigos são as pessoas e entida-
des que se incluem na Direita. Mas que é a
Direita? Como identificá-la? Há dois modos:
pelo que a Direita defende, ou pelo que é
contra. A Direita é contra a vadiagem, o
crime, a ignorância, o parasi-
tismo, a desordem, a frouxi-
dão, a depravação, a imundí-
cie. Ama a ordem, a seguran-
ça, a disciplina, a competên-
cia,alimpeza.Masédispersa,
perplexa e confusa. Não por-
que lhe falte inteligência. Ao
contrário: a Direita compre-
ende a classe dos que estu-
dam, trabalham, produzem e
pagam impostos. De fato, ela
encarna a Nação Brasileira.
Sua confusão se deve ao fato
de viver em ambiente saturado
de propaganda hostil, nas
escolas, nas universidades,
na política, na mídia, nas ar-
tes, em todos os domínios de
expressão e comunicação. É
claro: esses setores são dominados pelos
seus inimigos.
E o inimigo? O principal inimigo é
a oligarquia internacional interessada
em dissolver todas as nações num só sis-
tema de governo mundial.
Sei que, ao dizer isso, corro o risco de
enveredar por teorias conspiratórias, miste-
riosas cabalas cujas manipulações explicam
tudo o que ocorre pelo mundo. O leitor tal-
vez preferisse que falássemos de pessoas e
forças presentes no tabuleiro da política.
Mas vejam: não estamos tratando de tática,
estamos definindo estratégia, para que a
oposição de Direita identifique a última ins-
tância do inimigo. Sem esse conhecimento,
não há como fazer política.
A oligarquia internacional é real
e visível, seus agentes são familiares.
A maioria age de boa fé, achando que pres-
ta serviços à Humanidade. Sua agenda
não é anunciada, mas nem por isso é se-
creta: resume-se na liquidação das na-
ções por dentro e pelas bases, sem que
as vítimas reajam ou sequer percebam
o processo.
Resta saber porque existe, como se
organiza e como atua. Fica para o próximo
INCONFIDÊNCIA.
Carl Schmitt (1888-1985),
constitucionalista alemão,
autor de "O Conceito
do Político"
Vivemos sob atual desgoverno, e não é de
hoje, crise econômica, política, social ,
ética e moral, sem paralalelo em nossa Histó-
ria. Em meio a corrupção desenfreada que
permeia os poderes da República, as manche-
tes diárias dos jornais mostram um Estado de
Direito ilegítimo e, consequentemente, de-
mocracia fragilizada. Freios e contra pesos
inexistem. A ilegalidade e a impunidade cam-
peiam, não há harmonia entre os poderes e a
instabilidade sócio–política é crescente na
direção do caos social. A judicialização da
Política como a politização da Justiça se mos-
tram, em tentativas e ações, freqüentes, tra-
duzindo interferências inaceitáveis, como a
tentativa de obstrução de investigações, pela
própria Presidente da República (PR), ao
nomear como ministro, concedendo-lhe foro
especial, ex-presidente (ex-PR)
investigado na Justiça Comum
por crimes variados. Os poderes
se tornam ilegítimos na medida
em que seus integrantes se mos-
tram desacreditados e desmora-
lizados perante a população,
cumprindo a Constituição de
acordo com interesses de grupos
ou de partidos, postergando os
interesses nacionais. No Execu-
tivo, uma inepta Presidente da
República (PR), sem condições de governar,
emprocessodeimpeachment,admissibilidade
já aprovada, com mais de 80% de rejeição
popular. No Legislativo, inúmeros deputa-
dos e senadores, de partidos variados, acusa-
dos de crimes diversos, incluindo os presi-
dentes da Câmara e do Senado, talvez os
coordenadores da transição pós impedimen-
to. Outros já denunciados e alguns poucos já
condenados e presos. No Judiciário, em suas
várias instàncias, corrupção e leniência não
são ignoradas. Sobre o TSE, TSJ e STF paira
a desconfiança em juizes que não escondem
suas respectivas preferências partidárias, al-
guns nomeados e dignos de benesses da PR e
do ex-PR. Entretanto, tal situação, não impe-
de a existência de pontos fora da curva como
o juiz Sérgio Moro e Equipe realizando belo
trabalho, embora as tentativas de obstrução e
desmoralização do que faz.
A Democracia, baseada em princípios,
devendo ser o Império da Lei, se torna ilegí-
tima na medida em que a Constituição é des-
respeitada frequentemente, perpretando-se
ilegalidades em seu nome, estas corroboradas
pela impunidade, o que ocorre não só nos po-
deres da Republica, porém, em variadas áreas
deatuaçãogovernamentaleprivadas,levando
a insegurança à Nação e dela subtraindo a
soberania da qual é a única detentora.
Exemplo dos piores, entre outros, tem
sido dado pela PR ao fazer dos salões do pa-
lácio do Planalto palanque político para ata-
car o que é constitucional e que chama de
ESTADO DE DIREITO E
DEMOCRACIA ILEGÍTIMOS
“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada
diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não
questionam, não se importam, não se manifestam”
golpe, o processo de im-
peachmentaoqualésub-
metida. Fratura o tecido social, pregando o
ódio, incitando à luta fratricida os movimen-
tos sociais, coordenados pelo PT, em sua
própria defesa, coonestando as ameaças de
violência armada, urbana e rural, anunciadas
publicamenteeemPalácio,pelo presidenteda
Cut e pelo líder dos trabalhadores rurais e,
ainda, pelo presidente do MST bem como pe-
lo ex-candidato do PCB, Mauro Iasi e o depu-
tado pelo PDT do DF, José Silvio dos Santos,
este concitando a que militantes assassinem
seus adversários. Sem dúvida, a PR, e os de-
mais, não respeitam a Democracia e o Estado
Direito, ferindo a Constituição quanto à que-
bra da Paz social, criminosa e impunemente.
Por outro lado, Ela coopta, segundo o publi-
cado, votos por dinheiro e car-
gos, usando de seu criador e da
falta de caráter e dos métodos
imorais que o caracterizam. Des-
de da década de 80, Lula foi o
organizador e responsável por
projeto de poder e de enriqueci-
mentoilícito,iniciadocomodes-
vio de dinheiro público do Fun-
do de Amparo do Trabalhador
(FAT), através de seu então re-
presentanteDelúbioSoares, (de-
núncia do seu coordenador de campanha,
César Benjamin), ação sofisticada e con-
tinuada com o Mensalâo, Petrolão e tudo mais
apontado pela operação Lava Jato.
A saída da Dilma pelo impeachment,
levará à PR Michel Temer e o PMDB sem o
devido apoio popular, sem o respaldo do vo-
to, com acusações da Lava-jato e a mancha de
aliado do PT desde o primeiro governo Lula.
Co-responsável pela situação vigente. Será
que a maioria da população, enojada do que
sofre e assiste revoltada, atualmente, gostaria
de similar continuidade, baseada pretensa e
cinicamente, fruto de interesses de grupos e
partidários, em falso idealismo político e na
preservação de uma constituição que privile-
giadireitosenãodeveres,comomesmotipode
“moscas”?Não será o caminho paulatino para
uma convulsão social? Tal continuidade, será
inócua para o País, pois sem a reforma de
mentalidade e de reformas estruturais profun-
das de que necessitamos em todas as áreas.
Um refundar do País. Essa é a realidade polí-
tica com que nos defrontamos.
Somente as FFAA seriam capazes de,
após a necessária e urgente saída de Dilma,
pois a Nação não suporta mais sangrar, de
empossar uma junta civil de notáveis para
que, afastados todos os atuais políticos, As-
sembléia Constituinte, devidamente convo-
cada, elaboraria nova Constituição, privilegi-
ando as reformas necessárias, seguida, após
um ano, de eleições gerais e do surgimento de
um novo Brasil.
Faz-se necessário
convocar uma
Assembleia
Constituinte para
elaborar nova
Constituição, com
a finalidade de
salvar o Brasil.
2
3. Nº 226 - Abril/2016 3
No início da década de 1960, o Brasil
vivia grave crise política, iniciada
com a renúncia de Jânio Quadros à Pre-
sidência da República, em agosto de
1961.
A crise sucessória, causada pela
resistência, principalmente por parte dos
Ministros Militares, à posse do Vice-
Presidente João Goulart, dadas suas co-
nhecidas tendências esquerdizantes, le-
vou o país a uma série de impasses de
ordem política, inclusive a uma curta e
frustrada experiência parlamentarista,
regime que supostamente limitaria os
poderes de Jango. Todavia, por pres-
são precisamente dos grandes segmen-
tos esquerdistas controlados pelo Presi-
dente, realizou-se,
em 1963, um plebis-
cito nitidamente
controlado pela má-
quina governamen-
tal, que decretou a
volta ao presidenci-
alismo. Cabe ressal-
tar que a maioria dos
eleitores ignorava a
diferença entre par-
lamentarismo e pre-
sidencialismo, e, muito provavelmente,
continua a desconhecê-la.
Presidente dotado de amplos po-
deres, conforme a tradição republicana
brasileira, Jango adotou políticas cada
vez mais próximas dos ideais comunistas
– hoje eufemisticamente chamadas de
socialistas –, estimulou ou consentiu no
aparelhamento dos órgãos do Governo e
do Estado por sindicalistas e políticos
corruptos e levou a economia nacional a
uma de suas mais graves crises, com
inflação acima de 90%, desvalorização
vertiginosa da moeda, desemprego alar-
mante e crise social descontrolada.
Seguiram-se episódios descon-
certantes, como o apoio escancarado a
organizações ditas revolucionárias, de-
monstrado no famoso comício na Central
do Brasil, e o estímulo à quebra de hierar-
quia nas Forças Armadas.
A sociedade, consternada com a
gravidade da situação, saiu às ruas, nas
MarchasdaFamíliacomDeuspelaLiber-
dade, clamando pela intervenção das
Forças Armadas, para fazer retornar o
Brasil à normalidade democrática. E es-
MEMÓRIA
O MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DE 1964
31 de março de 2016
“A História não se repete. Conhecê-la, porém, permite entender o que
aconteceu no passado e perceber o que acontece no presente”.
Gen Sergio Augusto de Avellar Coutinho
tas, desde sua criação, no Brasil impe-
rial, sempre se pautaram pela firme de-
terminação de que, na ocorrência de
conflitos entre o Estado e o Governo,
invariavelmente formarão ao lado do
primeiro. Assim fizeram em 1964, pre-
servando o Estado brasileiro, contra
um governo que bus-
cava conspurcá-lo.
Nos vinte e um
anos subsequentes,
cinco governos mili-
tares se sucederam,
enfrentando,deinício,
as guerrilhas urbanas
e rurais que assolaram
o Brasil, treinadas, ar-
madas e financiadas
por governos estran-
geiros. Todas foram derrotadas. Seus se-
guidores foram anistiados e recebidos de
volta pela mesma Pátria que tentaram
destruir. Hoje, alguns ocupando cargos
públicos de destaque, enganam a popu-
lação, ao repetir com certo orgulho que
“pegaram em armas contra a ditadura”,
quando, na realidade, lutavam para im-
plantar no Brasil a tão almejada por eles
“ditadura do proletariado”.
A par dos grandes óbices à Ordem
e ao Progresso causados, anos a fio, por
esses inimigos da democra-
cia, os governos militares
conseguiram promover um
desenvolvimento econômi-
co-social jamais igualado
por quaisquer outros gover-
nos desde 1889. Até hoje a
sociedade brasileira se be-
neficia das inúmeras realiza-
ções, implementadas entre
1964 e 1985, em todos os se-
tores de atividade humana.
Passados 52 anos, não
é difícil perceber, nos dias
atuais, alguma semelhança
entre os dois momentos da vida nacional.
Destaque-se, especialmente, a corrupção
em elevada escala e cujo custo, hoje, vem
sendo medido em bilhões de reais, a pon-
to de conduzir a uma situação embaraço-
sa a maior empresa do país, fazendo-a cair
vertiginosamente no “ranking” das mai-
ores companhias petrolí-
feras do mundo.
Por outro lado, há
que se destacar importan-
tes diferenças em tais épo-
cas, como no modo de atu-
ação dos que defendiam –
e ainda defendem – um
modelo de Estado anacrô-
nico, derrotado e pratica-
mente desaparecido no
mundo. Sim, eles existem
e ainda sonham em ver implantadas no
Brasil suas ideologias. Mas, agora, sem
espaço para aventuras guerrilheiras ur-
banas e rurais, dedicam-se com afinco
aaplicaros princípios de Antônio Grams-
ci, infiltrando-se em todas as instânci-
as associativas da sociedade na busca
do poder. Incentiva-os o relativo su-
cesso do bolivarianismo em determina-
dos países do hemisfério e adotam como
norte o ideário resultante do Foro de
São Paulo, espécie de V Internacional
fundada em julho de 1990, apenas oito
meses após a queda do Muro de Berlim,
quando o mundo civilizado decretou o
fim da Guerra Fria e lançou o comunismo
ao lixo da História.
Destaque-se também que, hoje, vi-
ve o Brasil uma situação de normalidade
democrática, traduzida pelo livre funcio-
namento das instituições republicanas,
notadamente o Judiciário, o Ministério
Público e a Polícia Federal.
Porém,mesmoassim,anaçãopade-
ce por conta de três perversas crises: a
econômica que maltrata a população com
crescente inflação e redução do empre-
go; a política, produzida por um governo
fraco, inerte, sem respaldo popular, com
uma base parlamentar desfigurada e en-
volvido com escândalos de toda a sorte;
e a moral, causada pela corrupção sem
precedentes a conspirar contra a demo-
cracia e os valores éticos nacionais.
Mesmo assim, ao saudar os 52
anos do Movimento Democrático de
1964, os Clubes Naval, Militar e de
Aeronáutica, esperançosos, entendem
que o grave momento que vivemos,
será vencido e que um futuro luminoso
nos aguarda.
Para tal, reafirmam to-
da sua confiança em nossas
gloriosas Forças Armadas,
guardiãs da democracia e da
liberdade que se mantêm em
permanente vigília contra
eventuais rupturas da ordem
constitucional; e na popula-
ção brasileira que, com sensa-
tezepacificamente,muitobem
saberá distinguir os verdadei-
ros estadistas dos falsos pro-
fetas, messias de ocasião,
tão comuns em turbulentos
dias como os que vivemos.
V Alte Paulo F. Soriano Dobbin
Presidente do Clube Naval
SALVE 31 DE MARÇO DE 1964! VIVA O BRASIL!
Gen Div Gilberto R. Pimentel
Presidente do Clube Militar
Maj Brig-do-Ar Marcus Vinícius P. Costa
Presidente do Clube de Aeronáutica
Itaipú - A maior hidrelétrica do mundo
SÃO PAULO PAROU PARA
DEFENDER O REGIME
Marcha da
Família com
Deus, pela
Liberdade.
Mais de 500
mil paulistanos
vão às ruas para pedir a intervenção das Forças Armadas em
defesa da Constituição e dos princípios democráticos.
Publicado na Folha de S.Paulo, sexta-feira, 20 de março de 1964
Comício da Central do Brasil - 13/03/1964
3
4. 8Nº 226 - Abril/2016 4
* Maria Lucia
Victor Barbosa
* Socióloga e articulista.
mlucia@sercomtel.com.br
www.maluvibar.blogspot.com.br
* Ipojuca
Pontes
* Cineasta, escritor,
ex-Secretário de Cultura e Jornalista
Cineastas do degenerado cinema cabo-
clo lançaram manifesto contra o im-
peachment de Dilma Rousseff, figura que a
maioria do povo brasileiro quer ver, por frau-
dulenta, pelas costas. (Detalhe: em recente
pesquisa de opinião, cerca de 90% da popu-
lação, entre pobres e ricos, revela não querer
mais a “guerrilheira” de Lula no posto presi-
dencial, arrebatado, segundo investigações da
Lava-Jato, por força de eleições logradas com
a grana roubada da Petrobras).
Depois de aderir à farsa tramada no
bunker do Instituto Lula, a velha corporação
do cinema, viciada há décadas
em mamar nas tetas dos cofres
públicos (em especial, nas ma-
mas túrgidas da Petrobras,
BNDES,BancodoBrasile con-
gêneres), saiu da toca e passou
a repetir o estribilho insidioso
de que o impeachment de Dil-
ma é “golpe contra a democra-
cia”.ComodiriaosaudosoPau-
lo Francis, “essa ‘canaille’ não toma vergonha
e nunca se dá ao respeito!”
O dito manifesto, lançado as vésperas
do impeachment de Dilma, é encabeçado pelo
notório Luiz Carlos Barreto, figura ostensiva
que a revista “Piaui” classifica como um su-
jeito “metade Al Capone”, alusão as suas
estripulias mafiosas. Barreto, ninguém discu-
te, é tipo temerário. Antigo praça da tropa de
choque do Batalhão Naval, cedo aprendeu a
distribuir socos e pontapés em quem ousa atra-
vessar seus caminhos. (Uma simples consulta
aos arquivos ilustrados de “O Globo”, jornal
em que goza de prestígio de popstar, permi-
tirá a visualização de sua truculência sangui-
nária contra vítimas indefesas). Embora hoje
se diga membro do Partido Comunista, puxou
o saco dos milicos durante todo período da
permissiva Ditadura Militar, da qual mordeu
muitos milhõe$, via Embrafil-
me, para produzir fitas descar-
táveis a partir de orçamentos
milionários, em que se remu-
nerava antes mesmo de qual-
quer renda de bilheteria – uma
prática, de resto, usual entre
os caciques que navegam nas
águas turvas do intervencio-
nismo estatal no cinema.
Salvo na Era Collor, por
breve período, Barreto tomou
(com atrevimento, método e
disciplina) a grana corrupta da
Embrafilme no governo dos militares, de Zé
Sarney, de Itamar e do vasilinoso FHC. Mas
foi no desgoverno socialista de Lula e Dilma
que o dito “Metade Al Capone” deu o salto de
qualidade: amparado pelo aval licencioso do
Palácio Planalto junto às empreiteiras, decla-
radas corruptas, forjou o pior e mais caro fil-
me brasileiro de todos os tempos, “Lula, o
MANIFESTO DOS CINEASTAS
A TARA DO CINEMA DE LULISTA
Como diria o saudoso Paulo Francis, “essa ‘canaille’
não toma vergonha e nunca se dá ao respeito!”
Filho do Brasil”, uma malograda peça de má
propaganda a serviço do deletério culto à per-
sonalidade.
(O desvelo lulopetista de Barreto é inex-
cedível. Com a quebra do sigilo bancário de Zé
Dirceu, preso e acusado pela Lava-Jato de
receber propina do esquema daninho da Pe-
trobras, descobriu-se que o cacique cinema-
novista recebeu nada menos de R$ 238,155 do
ex-Chefe da Casa Civil de Lula para fazer uma
minissérie na qual JD, espião da DGI cu-
bana, aparece como personagem principal,
numa produção que devia ser rodada agora
em 2016).
O primeiro passo de Lê-
nin (assaltante de banco e as-
sassino que morreu sifilíti-
co), depois da Revolução Bol-
chevique de 1917, foi estabele-
cer, através da censura e do pa-
trocínio do Estado, o completo
controle da produção cultural
com o objetivo de destruir o
pensamento ocidental (“burzhooi”, dizia) ali-
cerçado no profetismo judaico-cristão, no
direito romano e na filosofia grega. De fato,
toda a política cultural vermelha nasceu dessa
distorção leninista, a saber: o djnovismo to-
talitário, a arte engajada, o gramscismo de-
mente, a destrutiva Escola de Frankfurt, a
Revolução Cultural do pedófilo Mao – por aí.
Sem esquecer o recado que o ditador Fidel deu
em congresso da militância comunista sobre o
fomento da produção cultural: “Companhei-
ros, dentro da Revolução, tudo; fora da revo-
lução, nada”, ou seja, fome e cadeia. (Nelson
Pereira dos Santos, mentor do cinema novo e
arauto do intervencionismo estatal nas artes,
seguia literalmente o “Protocolo de Setem-
bro”, maniqueísmo teórico da Era Stalinista
bolada por Djanov e depois adotada pelos PCs
em escala global).
Em resumo, o Manifesto
dos Cineastas é a resposta malan-
dra da “classe” para garantir os
bilhões de reais repassados pelo
lulopetismo que embala a produ-
ção de filmes chinfrins, como, por
exemplo, os de Cacá Diegues.
Acredite, leitor: o que interessa a
essa gente é continuar mamando
nas tetas da Viúva, sob o comando
da maior e mais nefasta quadrilha
organizada jamais vista em todo
mundo. Povo e democracia venti-
lados na peça cínica entram só
para perpetuar o fáustico mensalão.
PS – O eventual Temer não precisa se
preocupar. Deposta Dilma e preso Lula, logo
receberá o apoio da “rapaziada” em troca,
naturalmente, de mais grana a ser sugada
das tetas da Mãe Gentil.
... o que interessa a
essa gente é continuar
mamando nas tetas da
Viúva, sob o comando
da maior e mais
nefasta quadrilha
organizada jamais
vista em todo mundo.
Oexorcismo é uma cerimônia religiosa
na qual se esconjura o demônio ou
espíritos maus. Utilizada pela Igreja Cató-
lica e muitas outras religiões já apareceu
em forma de ficção em filmes que revolve-
ram crenças e medos antigos.
O primeiro destes filmes, "O Exorcis-
mo", teve enorme sucesso. Na história mor-
reram três padres que tentaram livrar uma
adolescente do obsessor medonho que a
atormentava e a transformava numa figura
hedionda. As pessoas que assistiram o
enredo, mesmo sem crença nos ardis do
demônio, quedaram horrorizadas.
Mais recente, o filme
"O Ritual" não foi menos
aterrorizante. Conta que um
jovem padre foi enviado ao
Vaticano para aprender o ri-
tual do exorcismo. Mas ele
não crê no demônio e sua fé
em Deus é vacilante. Toda-
via, o sacerdote assistiu au-
las de um vaticanista, o qual
ensinou que, ao final da ce-
rimônia o condutor deve
obrigar o demônio a dizer seu
nome para que a vítima seja libertada.
Dito isso façamos uma analogia, isto
é, "um ponto de semelhança entre coisas di-
ferentes" e, simbolicamente conclamemos
o exorcismo político do PT (Partido dos Tra-
balhadores ou Partido das Trevas).
Para melhor embasar essa analogia
nada como citar um dos mais conceituados
e brilhantes sociólogos, o alemão Max We-
ber, que em um dos trechos de "A Ciência
como Vocação" afirmará:
"Cuidado, o diabo é velho; envelhe-
cei também para compreendê-lo. Isso não
significa a idade, no sentido da certidão
de nascimento. Significa que se desejar-
mos haver-nos com esse diabo teremos de
não fugir à sua frente, como gostam de
fazer tantas pessoas hoje. Em primeiro
lugar, temos de perceber-lhe os processos,
para compreender seu poder e suas limi-
tações".
Como processo o PT foi fundado nu-
ma propositada ilusão e se transformou nu-
ma farsa danosa ao país. Iludiu incautos
com a promessa mentirosa de ser o úni-
co partidoético,paradepoisinstitucionalizar
a corrupção. Atribui-se uma ideologia de
esquerda devidamente adaptada aos desíg-
nios de poder de seus dirigentes, através da
qual destilou o ódio entre ricos e pobres, ne-
gros e brancos. Simulou democracia para
chegar ao totalitarismo que é sua essência.
O EXORCISMOEsse PPPPPartido das TTTTTrevas se metamorfoseou na seita dos
adoradores da "serpente do mal" ou jararaca, uma falsa
divindade que se sentiu acima da lei e do comum dos mortais.
Embriagado com tanto poder a jararaca estava longe das
condições psíquicas para manejá-lo, não passando de um tosco
Mussolini de Terceiro Mundo, um reles farsante a quem
chamaram de estadista, atribuindo-lhe virtudes que nunca teve.
O fundamento de sua força foi a mentira e
como o diabo inverteu os sinais confundin-
do a noção entre certo e errado. Glorificou a
criminalidade.Justificouaimoralidade.Intro-
duziu o abominável "politicamente correto".
Estimulou a ganância de seus adeptos e os se-
duziu com a vaidade dos cargos. Uniu-se à
escória política do País. Simulou o que não
era. O ódio, o rancor, a intriga, violência fo-
ram suas armas para destroçar os adversários
transformados em inimigos.
Esse Partido das Trevas se metamor-
foseou na seita dos adoradores da "serpen-
te do mal" ou jararaca, uma falsa divindade
que se sentiu acima da lei e
do comum dos mortais. Em-
briagado com tanto poder a
jararaca estava longe das
condições psíquicas para
manejá-lo, não passando de
um tosco Mussolini de Ter-
ceiro Mundo, um reles far-
sante a quem chamaram de
estadista, atribuindo-lhe vir-
tudes que nunca teve.
A seita não nasceu do
proletariado, como querem
fazer crer, mas do peleguismo sindical, do
carnaval esquerdista das academias, dos
artistas embevecidos consigo mesmos, de
parte do clero da Teologia da Libertação
essa esdrúxula mistura de Jesus Cristo com
Karl Marx.
Voltando a Max Weber na mesma
obra não se pode deixar de citar o seguin-
te trecho:
"Se tentarmos construir intelectual-
mente novas religiões sem uma profecia
nova e autêntica, então, num sentido ín-
timo, resultará alguma coisa semelhan-
te, mas com efeitos ainda piores". "E a pro-
fecia acadêmica finalmente, criará seitas
fanáticas, mas nunca uma comunidade au-
têntica".
O ritual político do PT começou. As
legiões alcunhadas de "pão com mortade-
la" prometem cuspir fogo e enxofre na defe-
sa da jararaca de ovos de ouro. A criatura,
cujo fracasso é muito mais do seu criador
do que dela, de novo está fazendo o dia-
bo. E só há um jeito do exorcismo chegar
ao seu termo: Lula terá que dizer seu nome
e partir para sempre: Lulanás!
Sem ele o Partido das Trevas chega-
rá ao fim e o Brasil, aos poucos, se libertará
do mal que a seita de fanáticos e aprovei-
tadores produziu.
O PT iludiu
incautos com a
promessa
mentirosa de ser
o único partido
ético, para depois
institucionalizar
a corrupção.
4
5. Nº 226 - Abril/2016 5
*Aileda
de Mattos Oliveira
*Professora Universitária, ESG/2010
Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008
Vice-presidente da Academia Brasileira de Defesa.
ailedamo@gmail.com
“Sociedade igua-
litária”! Eufemismo de
“cativeiro socialista”.
Semente raquítica que a
dupla canalha, Dilma e Lula, semeou no
campo dos indolentes para explorá-los em
benefício próprio.
Prisioneiros da ignorância, vivem da
aberrante devoção aos crápulas que ridicu-
larizam as instituições nacionais.
“Condutas criminosas à sombra do
poder jamais serão toleradas” (O Globo,
18/3/2016, capa) diz a Justiça, logo após
transformada em marquise, para dar sombra
ao canalha, alguns metros do STF, insta-
lado no Hotel Royal Tulip para a compra de
venais. Quem lhe paga as diárias?
É assim na Brasiliacity. Guerrilheira
desequilibrada, trapaceiro ágil na agiota-
gem política, saídos dos livros de Cesa-
re Lombroso [1], fazem o que querem neste
país desgovernado. Sem discernimento, a
Máquina Repetidora de “Golpe” vai a No-
vaYork.Esquecequepara americanos, “tem-
po é dinheiro”, e não
vão perdê-lo ouvin-
do uma bandoleira
choramingas, a me-
nos que assine mais
uma venda do Brasil.
História de gi-
bis antigos? Poderia
ser, caso não vivês-
semos no tempo da
jagunçada; caso não
tivéssemos a interi-
na Chiavon na Casa
Civil, minando o que
resta de Brasil, sob as ordens do indiciado
em processos, sem instrução, dominando
letrados, ministros empertigados, chama-
dos de “covardes”.
Os caricatos poderes da República,
achincalhados por um desclassificado, não
se sentem ofendidos, por quê? Porque jun-
to à microparcela de políticos de bem, núme-
VERMES!
ro considerável de estranhos às cores naci-
onais dependem de jantares, não importam
os temperos, desde que haja em cada prato
uma barganha bem fornida.
O cinismo petulante nos sorrisos de
alguns manequins togados é uma afronta
ao país, atrelados à vontade de quem os in-
dicou.
Cérebros estrumados, cada uma das
duas abjetas criaturas, em seu respectivo
laboratório de destruição moral, interliga-se
à outra, pela via de ininterruptas ações dis-
solutas. São malignos artífices do apocalipse
petista, fenômeno inconcebível no desmonte
da harmonia institucional brasileira, que se
está permitindo acontecer.
No “aparelho” do Planalto, a “Estela”
revive o passado ao lado de
membros do bando macabro
que ameaça Congresso, ci-
dadãos e patrimônios, sem
limites, por saberem que a
impunidade os protege. Nada
acontece!
Estimula a implosão
do país para, do alto de seus
complexos, vir a pedir a de-
cretação do “Estado de De-
fesa”, a fim de coibir cida-
dãos de se defenderem de
suas milícias. A denúncia do
Senador Caiado pôs a perder
mais um golpe da traiçoeira
matrona, curvada sob o peso
de seus crimes.
Enquanto isso, o Malazartes da pro-
pina, indiciado em processos de corrup-
ção, ativo explorador do meretrício polí-
tico da gigantesca casa de tolerância em
que transformou o país, afirma que “Sem
essa, de unidade nacional!”, não haven-
do qualquer ação
para impugná-lo, vi-
sando à assepsia
moral. É único no
ofício a que se dis-
põe, é único no ma-
labarismo da safa-
deza, ao qual se ali-
am os destituídos de
hombridade.
Não, isso não
é historieta de gibis,
mas uma história
realque,lamentavel-
mente, terá que ser narrada entre as cívicas
e heroicas personagens de um Brasil idea-
lista e patriótico.
[1] Psiquiatra italiano e antropólogo
criminal, século XIX.
“Sociedade igualitária”! Eufemismo de “cativeiro socialista”.
Semente raquítica que a dupla canalha, Dilma e Lula, semeou no
campo dos indolentes para explorá-los em benefício próprio.
Sempre curvada ao peso de seus crimes e a
ditadores de sua laia. Sugestiva foto.
Hotel luxuoso que abriga bunker de Lula pertence à
FUNCEF, o Fundo de Pensão da Caixa Econômica Federal,
quebrado pelo PT
LANÇAMENTOS DE LIVROSLANÇAMENTOS DE LIVROSLANÇAMENTOS DE LIVROSLANÇAMENTOS DE LIVROSLANÇAMENTOS DE LIVROS
Na noite de 18 de fevereiro, foi lançado em São Paulo, na Livraria Martins Fontes
da Avenida Paulista, o livro Golpe de 1964, de autoria dos professores Itamar
Flávio da Silveira e Suelem Carvalho, da Universidade Estadual de Maringá.
Nosso representante em São Paulo, Coro-
nel Manoel Soriano Neto, compareceu acom-
panhada de sua esposa, tendo sido recebido
pelos autores com a maior atenção.
Também lançado em Maringá (02 / mar-
ço) e em Curitiba (08 março) nas Livrarias Curitiba, onde nossos representantes,
Capitão Adriano Pires Ribas e Coronel Osmar José de Barros Ribeiro, respecti-
vamente, se fizeram presentes.
O livro pode ser adquirido por R$ 39,90 pelo site: www.peixotoneto.com.br e nas
Livrarias Curitiba de Curitiba (Shopping Estação - Av. Sete de Setembro, 2775) e de
Maringá (Maringá Park - Av. São Paulo, 120).
Cumprimentamos os autores por divulgar
O QUE OS LIVROS DE HISTÓRIA NÃO CONTARAM.
O autor Professor Itamar e o Capitão Adriano
Oescritor J. Cláuver lançou com
grande sucesso na noite de 29
de março, no Círculo Militar, seu 6º
livro, mais um de contos e crônicas.
O autor promete surpreender e des-
pertar a curiosidade de seus leito-
res através da obra “Contos e crô-
nicas de quartel e de outros luga-
res”. O livro reúne histórias milita-
res inéditas, narradas da carreira
do autor e de seus colegas do Exér-
cito; Há ainda relatos civis, urba-
nos e rurais, com um toque de sau-
dosismo e bom-humor. O livro e os
demais títulos do autor podem ser
adquiridos em: jclauver.wordpress.com/category/livros.
J. CLÁUVER LANÇA SEU 6º LIVRO NO
CÍRCULO MILITAR DE BELO HORIZONTE
O autor, J. Cláuver e o Cel Ney Guimarães,
presidente do Círculo Militar
5
6. Acredite, se quiser! Isto foi dito por Lula que ainda se comparou a Jesus Cristo.
Completamente ignorante em História do Brasil, e provavelmente sob o efeito de
algum “calmante” do qual costuma fazer uso em situações de crise existencial. Mais
uma missão impossível: escrever este editorial, tantas são as bandalhas cometidas
diariamente. Mas não podemos deixar de dizer somente algumas palavras para prestar
informações e dar satisfações aos nossos leitores, mesmo com esta edição de 28
páginas e mais a Extra encartada com 16 e que, apesar disso, não nos permitem apre-
sentar tudo que desejaríamos. Ficaram faltando comentários sobre o sinistro da
defesa; “o salário, oh” – 5,5% de correção em agosto; sobre as dificuldades de um
3º Sargento recebendo líquidos R$ 3 mil mensais, e dos cabos e soldados menos do
que um salário mínimo (com a palavra os Comandantes das 3 Forças); sobre a atuação
ilegal e criminosa dos MST, MTST, UNE, PSOL, PCdoB e CUT em manifestações de
enfrentamento que possam ocorrer a partir do próximo 11 maio, provocando possíveis
quebra-quebras de graves repercussões internas e internacionais, tudo em decorrên-
cia da futura perda dos seus salários faraônicos e das verbas federais; e não menos
preocupante a real possibilidade das sabotagens que poderão realizar nos arquivos
e computadores dos ministérios para impedir eventuais investigações administrati-
vas nos Bancos e Programas Oficiais e na farra dos Cartões Corporativos.
Deixamos também de comentar a maior tragédia ambiental jamais acontecida no
planeta cometida pela Samarco/Vale ocorrida há 6 meses, sem qualquer punição aos
responsáveis, talvez por estar ela nas mãos do PT, conforme afirmamos anteriormente;
e ainda não menos inquietante sobre o Foro de São Paulo/UNASUL.
E para finalizar, como pode o Senado ter como presidente Renan Calheiros e a
Câmara de Deputados, Eduardo Cunha? E porque razão tantas agressões ao Deputado
Bolsonaro? E o Governador de Minas nomear sua mulher como Secretária de Estado
para livrá-la da Operação Acrônico? É demais, não? Bom proveito e até breve!
TIRADENTES FOI CRUCIFICADO!!
A 19 de abril,
Dia do Exército,
emBrasília,oprofessor
universitário da UFRGS,
escritor,articulistados
jornais Estado de São
Paulo, O Globo e Zero
Hora,DenisLerrer
Rosenfield, foi
condecorado com a
medalha da Ordem do
Mérito Militar pelo
General de Exército,
Sergio Etchegoyen,
Chefe do Estado-Maior
do Exército.
RECONHECIMENTO
Impeachment
Amilitância fiel está que apóia a Dilma, ela
é reavivada não só com um sanduba de
mortadela, uma tubaína e mais R$ 30,00, mas
agora como a situação é crítica também com
condução grátis para ir a Brasília de ônibus
desfilar e mais R$ 300,00...!!!
Interessante
é que a CUT está à
frente destas ativi-
dades, e como cen-
tral sindical, rece-
be todo ano um dia
de trabalho de cada trabalhador dos sindicatos a ela filiada,
o que significa que quem paga estas manifestações são os
trabalhadores, mesmo os que não concordam com tais
“convescotes”... (Ou será que existe alguma verbazinha
extra do governo federal para ajuda de custo...???).
MILITÂNCIAFIEL...
E os responsáveis (Prefeitura/Construtora) pela obra serão
julgados culpados pela morte das duas vítimas?
NR: Quando esse ladrão e corruPTo será indiciado,
julgado, condenado e preso?
8Nº 226 - Abril/2016 6
AIMPRENSANOTICIOU
7. QUE PARTIDO É ESSE?
P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S
PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL
Nº 226 - Abril/2016
7
TRIATLO PETISTA
Dilma PEDALA no governo,
Lula CORRE da polícia
e o STF NADA.
Você sabe quem é Marlene Araújo?
Não, né? Ela é “relações institucionais” do Sesi
em São Bernardo do Campo. Trabalha pouco e ganha
R$ 13.500,00 mensais. (Foi nomeada com o nome de
solteira. Seu nome de casada é Marlene Araújo Lula
da Silva. Casada com Sandro Luís Lula da Silva,
filho de Lula. Anda num Hyundai Tucson.
Márcia Regina Cunha, mulher de João Paulo
Cunha (condenado no Mensalão) é ‘gerente de mar-
keting’ do Sesi desde 2003, salário de R$ 22.000,00. É
lotada em Brasília mas mora em São Paulo.
Rogério Aurélio Pimentel, assessor de Lula
no sítio de Atibaia, também tem cargo no Sesi, onde
ganha R$ 10.000,00 desde 2011.
O advogado Douglas Martins de Souza é con-
sultor jurídico do Sesi em Brasília, R$ 36.000,00
mensais. Filiado ao PT desde 2000, foi secretário
adjunto da Secretaria de Igualdade Racial no gover-
no Lula.
Osvaldo Bargas, vice de Jair Meneghelli na
CUT, recebe salário de R$ 33.000,00.
AsindicalistaSandraCabral,amigadeDelúbio
Soares, ganha R$ 36.000,00 mensais.
Jair Meneghelli, ex-presidente da CUT, é presi-
dente do Sesi, salário de R$ 60.000,00 mensais, mais
vantagens e benefícios, inclusive apartamento de gra-
ça. Desloca-se em Brasília num Ford Fusion preto
2016; em São Paulo, num Toyota Corolla 2016.
Entenderam agora por que eles enlouquecem
quando se fala em impeachment de Dilma e/ou prender
Lulla?
(*) São todas informações publicadas na revista Época.
UNIVERSIDADE DE COIMBRA
Estudantes de Coimbra, exigindo a cassação do título
“honoris causa”, concedido a tempos atrás a Lula,
que estendeu suas falcatruas a ativos portugueses
(Portugal Telecom).
MAMATAS DOS
PETISTAS NO SESI*
QUEM NOS DEFENDERÁ DELES?
"Vamos ocupar os seus gabinetes e
também as propriedades deles, se
derrubarem a presidente Dilma."
AristídesdosSantos/CONTAG
"Iremos para a rua
entrincheirados com armas
na mão" se derrubarem a
presidente Dilma".
Vagner Freitas / CUT
"Um bom paredão, uma boa
espingarda, uma boa bala, uma
boa pá e uma boa cova".
Mauro Iasi / PCB
"Não haverá paz. Este país vai ser
incendiado por greves, por
ocupações, mobilizações,
travamentos."
Guilherme Boulos / MTST
Atacada pelo MST, uma fazenda em Marabá (PA) teve todos os
seus animais mortos barbaramente, incluindo as fêmeas que
estavam em gestação.
Fotos publicadas por Rodrigo Tavares Alves já receberam
milhares de compartilhamentos e foram "curtidas" nas redes sociais.
Para as fotos, click no link abaixo. Aqui o texto da postagem:
"Boa noite pessoal. Essas fotos foram tiradas na Fazenda Ce-
dro, na região de Marabá, invadida pelo movimento MST. Os animais
de alto valor gené-
tico, as vacas esta-
vam prenhes, um
verdadeiro massa-
cre! E agora eu
gostaria de saber
cadê as autorida-
des. Será que vão
tomar alguma ati-
tude ou o PT vai
abafar tudo como
sempre? Compar-
tilhem ao máxi-
mo possível até
chegar a alguém
que possa fazer alguma coisa",
http://www.radioclubecidadefm.com.br/2015/12/fazenda-atacada-pelo-mst-tem-todos-
os.html?utm_source=dlvr.it&utm_medium=facebook
INFORMATIVORURAL
"Exército do Stédile"
- Barbaridade, ódio e impunidade -
Publicado na Revista Catolicismo nº 784 de abril de 2016
Em julho de 2005, um assessor do
então deputado estadual José Nobre
Guimarães (PT/CE) foi preso no
aeroporto em São Paulo pela Polícia
Federal, com US$ 100 mil e R$ 200
mil escondidos na cueca e na mala.
O nobre deputado é irmão de José
Genuíno (PT/SP) e foi eleito
deputado federal. Essa cueca do
PT permanecerá pendurada até o
casoserinvestigadoeoscorruPTos
julgados, condenados e presos.
Hoje é o líder do PT na CâmaraHoje é o líder do PT na CâmaraHoje é o líder do PT na CâmaraHoje é o líder do PT na CâmaraHoje é o líder do PT na Câmara
de Deputados. Não podia ser outro!de Deputados. Não podia ser outro!de Deputados. Não podia ser outro!de Deputados. Não podia ser outro!de Deputados. Não podia ser outro!CERTAMENTE AS FORÇAS ARMADAS E AS POLÍCIAS MILITARES
8. 8Nº 226 - Abril/2016 8
TIRADENTES
Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, Protomártir da Indepen-
dência e Patrono
de todas as Polí-
cias Civis e Mili-
tares do Brasil.
Ele foi batizado
no dia 12 de no-
vembro de 1746,
e como foi tam-
bém o Arauto da
Liberdade,istoé,
o inconfidente
que mais propa-
gou a soberania
do Brasil. Os es-
tados de Minas
Gerais e Rio de
Janeiro declara-
ram em Lei que
todo dia 12 de
novembro seja
considerado o Dia da Liberdade. A data
exata de seu nascimento não é conhecida.
Muitos brasileiros morreram pela nossa
independência, mas ele foi o primeiro a doar
seu sangue pela criação de uma pátria.
*Adalberto Guimarães Menezes
* Coronel, Historiador, membro do IHG/MG
Faleceu a 24 de abril, em Recife-PE, de
causas naturais aos 96 anos de idade,
o último brasileiro a voar em combate na
Itália na Segunda Guerra Mundial, Major
John William Buyers.
Nascido de pais americanos em Juiz
de Fora-MG, John passou toda a infância
e adolescência no interior de Minas Gerais.
Sua família mudou-se para os EUA pouco
antes do começo da Segunda Guerra Mun-
dial e, após o ataque a Pearl Harbor, foi a
vez dele se voluntariar para a USAAF. Pou-
co após a entrada do Brasil na guerra, em
agosto de 1942, Buyers foi enviado para
a Base Aérea de Natal, onde travou con-
tato com o Major Nero Moura, futuro co-
mandante da Aviação de Caça brasileira
na Itália.
Com a criação do 1º Grupo de Avi-
ação de Caça em dezembro de 1943, Moura
solicitou que Buyers, que falava inglês e
português fluente e com quem já tinha
uma boa amizade, fosse o oficial de liga-
ção da unidade com o comando em Wa-
shington. Buyers acompanhou o grupo bra-
sileiro durante todo o percurso de treina-
mento na Flórida, Panamá e Nova Iorque,
e embarcou juntamente com eles para a
Itália em setembro de 1944.
No teatro de operações, ele foi ins-
trumental em manter as boas relações e
comunicações entre os pilotos brasileiros e
seus colegas norte-americanos, e conse-
guiu para o grupo um bombardeiro B-25
Mitchell que foi usado como aeronave de
transporte até o fim da campanha.
MORRE UM HERÓI
Com o acúmulo da perda
de pilotos em combate e a es-
cassez de novos recompleta-
mentos enviados do Brasil, John
Buyers voluntariou-se para
voar missões nos comandos
dos P-47 ao lado de seus com-
patriotas brasileiros. Até o fim
da campanha, ele havia voa-
do 21 missões de combate nas
aeronaves do Senta a Pua, de
forma totalmente voluntária,
para ajudar o depletado grupo
a cumprir as missões atribuídas.
Após a guerra, passou para a reserva
como Major e retornou ao Brasil, onde es-
tabeleceu família. Foi feito pelos veteranos
do Senta a Pua o 1º Jambock Honorário.
Com sua morte, fecha-se o capítulo
dos pilotos brasileiros que combateram
na Itália na Segunda Guerra Mundial. Ele
deixa esposa, filhos e muitos netos.
A 26 de setembro de 2015, Buyers,
o último piloto do 1º Grupo de Caça, o
famoso “Senta Pua!”, foi homenageado pelo
presidente da ANVFEB/BH, Engenheiro
Marcos Renault, na sede da Associação
com uma sala que recebeu o seu nome
e respectivo acervo recentemente doado ao
Museu da FEB de Belo Horizonte. São cen-
tenas de fotografias, documentos, meda-
lhas e objetos de uso pessoal utilizados pe-
lo grande herói durante a Segunda Guerra
Mundial.
MAJOR JOHN WILLIAM BUYERS
Randolfo Diniz Neto, Marcos Renault,
Major Buyers e Vitor Santos
P-47 Thunderbolt "D4" da
Força Aérea Brasileira
Ruínas da Fazenda do Pombal, onde Tiradentes nasceu,
torrão situado a pequenas distâncias das cidades de
São João del Rey, Tiradentes e Ritápolis
O patriotismo do brasileiro Jaime Tomaz
de Aquino, fe-lo erigir em sua fazenda,
no estado do Ceará, estátuas em tamanho
natural de várias personalidades da nossa
história inclusive uma de Tiradentes
Tiradentes foi o personagem mais
importante da Inconfidência Mineira e, é
preciso ficar bem claro que esse movimento
foi o primeiro cuja finalidade principal era
lutar pela soberania do Brasil. Ele jamais
denunciou nenhum dos companheiros e
era por todos eles considerado, não o che-
fe, mas o conjurado com mais qualidades e
virtudes dentre todos eles.
REFERÊNCIAS A TIRADENTES
“Ei-lo, o gigante da praça,
O Cristo da multidão!
É Tiradentes quem passa...
Deixem passar o Titão”. (Castro Alves)
“Esse rapaz é um herói e não se importa em
morrer em ação, contanto que ela se faça”.
(Padre Rolim – Inconfidente)
“Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, é hoje, para todo o Brasil, uma
figura mística, um herói, um mártir e uma
referência tutelar. É, pois, essencial que
Portugal o assuma como um herói igual-
mente seu, num sincero acto de contrição
e de reabilitação histórica”. (Mário Soares
- 1º Ministro e Presidente de
Portugal)
“O Alferes Joaquim José
da Silva Xavier é um ho-
mem animoso, e se houves-
se muitos como ele, o Bra-
sil seria uma República
florente”.(CônegoLuisVieira
– Inconfidente)
“Mas em Minas não há
gente. Os americanos in-
gleses foram bem sucedi-
dos porque tiveram três
homens com capacidade
para tal campanha. Aqui
temos apenas um, que é o
alferes do corpo militar
da cavalaria mineira, Joaquim José da
Silva Xavier, propagandista da idéia
na Capitania e fora dela”. (Padre Manoel
Rodrigues da Costa - Inconfidente)
“O alferes Joaquim José da Silva Xavier
disse também que queria para si a ação
maior e de maior risco.” (Padre Toledo –
Inconfidente)
PALAVRAS DE TIRADENTES
“Foi percorrendo as montanhas de
Minas, conhecendo as suas riquezas, que
passei a desejar a sua liberdade e resolvi
me dedicar por inteiro a esse trabalho”.
“A nova República que se estabeleces-
se deveria ter bandeira ... um triângulo,
significando as três pessoas da Santíssima
Trindade.” (a bandeira de Minas Gerais
é a que foi imaginada por Tiradentes).
“Parece que não há mais homens nes-
tas Minas, somente uns vis comodistas. Se
eu não encontrar quem me ajude, hei de
armar uma meada tal que em dez, vinte ou
cem anos se não há de desembaraçar.”
○ ○ ○
○ ○ ○
○ ○ ○
○ ○ ○
○ ○ ○
8
9. Nº 226 - Abril/2016 9
* É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e
de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil.
É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina.
*Graça Salgueiro
No dia 25 de abril pp., a
presidência pro tem-
pore do MERCOSUL, na
pessoa do chanceler uru-
guaioRodolfoNinNovoa,realizouumeven-
to no prédio da instituição para comemorar
os 25 anos do Tratado de Assunção que es-
truturaria a criação do bloco inicialmente
formado por Argentina, Brasil, Paraguai e
Uruguai. Estiveram presentes os chancele-
res e vice-chanceleres dos países mem-
bros, além dos deputados que compõem o
Parlasul - Parlamento do MERCOSUL -, in-
cluindo a Venezuela que foi adicionada ao
bloco ilegalmente, quando da suspensão
do Paraguai em 2012.
Por abrigar a presidência pro tempore
e estar comemorando uma data importante
o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez,
também participou. Na ocasião foi lança-
do um selo comemorativo dos 25 anos
mas o clima não foi nada festivo, tendo
ocorrido um bate-boca entre os deputa-
dos brasileiros e o presidente do Parlasul,
deputado e ex-chanceler argentino o kir-
chnerista Jorge Taiana, que publicou no
domingo anterior no site oficial do Par-
lasul uma nota onde afirma que o Brasil
passa por uma “situação escandalosa”.
Disse Taiana: “Isto é um golpe parlamen-
tar, é uma utilização forçada da lei do
impeachment”, acrescentando que “seto-
res conservadores, de direita, do mun-
do financeiro e da mídia teriam como
objetivo central impedir que o ex-pre-
*Aristóteles
Drummond
* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
aristotelesdrummond@mls.com.br -
www.aristotelesdrummond.com.br
Os oficiais da reserva,
que não sofrem res-
trições no RDE, deveriam
pautar um amplo manifes-
to com assinatura a serem colhidas em todo
o país. Para isso, contam com os cadastros
das Forças Armadas e dos respectivos clu-
bes, lembrando as responsabilidades dos
militares na história do Brasil.
Não se pode limitar a presença militar
ao ano de 64 e muito menos se aceitar o debate
restrito à luta travada pelas Forças Armadas e
auxiliares,inclusiveaspolíciasestaduaiscomo
terrorismo,oquese denominou de “luta arma-
da”. Sessenta e quatro foi um movimento
cívico-militaredeflagradoconcomitantemen-
te pelos comandantes de área e os governado-
res dos principais estados brasileiros.
Mas vêm de longe os serviços pres-
tados pelos militares na unidade nacional,
na paz interna e, principalmente, no pro-
gresso econômico e social, desde os primór-
dios do Império. O currículo escolar tem
sido desvirtuado por motivos ideológicos
e as novas gerações acabam por desconhe-
cer o papel dos militares na construção da
nacionalidade. Até os hinos e o culto à ban-
O MANIFESTO QUE FALTAO MANIFESTO QUE FALTAO MANIFESTO QUE FALTAO MANIFESTO QUE FALTAO MANIFESTO QUE FALTA
Agora, com os governos do PT, estamos chegando à situação de 64, com intranquilidade nas cidades e no campo.
A lista de problemas é grande. Ameaças de organizações de cunho nitidamente revolucionários, desmandos nos governos e crise
sem precedentes na política, na economia e seus reflexos cada dia mais preocupantes no social.
Rodolfo Nin Novoa e María Solange Díaz durante a
apresentação do selo comemorativo dos 25 anos do Tratado
de Assunção que criou o MERCOSUL
AO COMEMORAR 25 ANOS, O MERCOSUL MOSTRA A QUEM SERVE
sidente Lula voltasse à Presidência do
Brasil em 2018”.
Quando os parlamentares brasileiros
chegaram ao local do evento, um auditório
com capacidade para 400 pessoas, desco-
briram que lhes foram reservados os assen-
tos da última fila, atrás mesmo de pessoas
de escalão inferior aos parla-
mentares. Então, o deputado
Arthur Oliveira Maia do PSDB-
BA, foi até a frente do auditório
e sem usar microfone disse que
aquilo era uma retaliação de
Taiana, após escrever uma “nota
irresponsável” sobre a situação
do Brasil, e todos decidiram se
retirar, menos, evidentemente,
Jean Wyllys (PSOL), Benedita
da Silva (PT), Ságuas Moraes
(PT) e o ex-deputado pelo PT-
PR e atual “alto representante-
geral do MERCOSUL”, Doutor
Rosinha.
Ao ouvir o anúncio, o pre-
sidente Tabaré Vázquez que
estava sentado na primeira fila, decidiu
apoiá-los e foi sentar-se junto a eles mas de
nada adiantou, pois os parlamentares bra-
sileiros se retiraram assim mesmo. Depois,
pelo Twitter, Jean Wyllys classificou de “ar-
rogante e indecorosa” a atitude daqueles
que se retiraram. Enquanto isso, os de-
putados venezuelanos opositores gritavam
palavras de ordem e levantavam cartazes
onde se lia “Liberdade para os presos-
políticos venezuelanos”, “Na Venezuela
não há alimentos nem remédios” e “Não
ao fechamento da Assembléia Nacional”.
Não se falou em detalhes da situação
política do Brasil mas, de forma generaliza-
da, Nin Novoa disse que “a situação insti-
tucional brasileira merece particular e
especial atenção” e que “a justiça, a lega-
lidade e a legitimidade devem estar acima
de posicionamentos políticos”.
Doutor Rosinha defendeu com unhas
e dentes a aproximação do MERCOSUL
com a Rússia, alegando para tal que o Brasil
faz parte do BRICS e que essa relação é “ex-
tremamente importante para construir
novas relações comerciais, para construir
outro modelo de economia mundial e para
criar multi-polaridade”.
Mas a cereja do bolo, entretanto, fi-
cou por conta da Srª Rousseff, quando de-
clarou desde Nova York que pretendia in-
vocar a Cláusula Democrática do MER-
COSUL, tal e como ela fez no Paraguai em
2012, por causa da deposição legal e cons-
titucional do ex-presidente Fernando Lugo.
Se a cláusula for aceita, o Brasil ficará sus-
penso da organização mas será necessário
o aval de todos os países-membros. Até
agora, a Venezuela foi o único país a se mos-
trar favorável à medida.
Isso demonstra que dona Rousseff
não está, como nunca esteve, preocupada
com seu país, que seria o único prejudicado,
mas em punir aqueles que são favoráveis à
sua deposição. Tal como no caso de Lugo,
que foi tramado secretamente por ela com
o ex-presidente José Mujica do Uruguai,
a portas fechadas no Palácio do Planalto,
o que está em jogo não é a democracia, o
respeito à Constituição ou às leis do Bra-
sil mas salvar o poder adquirido pelo Fo-
ro de São Paulo ao longo desses 26 anos.
Aqui como lá, as instituições democráti-
cas não passam de nomes vazios, onde só
têm significado e importância se eles conti-
nuarem comandando.
Foto: Pablo Vignali
deira foram afastados pelos formados na
escola leninista da pátria única.
Até a Independência, devemos e muito
aos militares. Sem tirar o mérito da Imperatriz
Leopoldina e de D. Pedro I. Na
verdade, a luta travada na Bahia
com as forças leais à Coroa Por-
tuguesa,comandadaspelobravo
GeneralMadeira,foramaté1825
ecustaramquasecincomilvidas.
A paz e a liberdade entre
nóssempreforamgarantidaspela
intervenção militar, embora, até
64, sem a plena ocupação do po-
der. Mas 30 e 37 tiveram o aval militar, assim
comoaredemocratizaçãoem45,comaentregado
poderaopresidentedoSTF.Apenasem64sefez
necessáriaapermanênciadeumregimeautoritá-
rio, referendado sempre pelo Congresso Nacio-
nal,emfunçãodopaísterchegadoapontocrítico
de desgaste ético, moral, social e institucional.
A Revolução promoveu no primeiro go-
verno, com Castelo Branco, o saneamento das
finanças e a modernização do Estado – com a
criação do Banco Central, FGTS, Banco Nacio-
nal da Habitação, Embratur, CVM e a implanta-
ção da Eletrobrás, entre outras entidades. De-
pois, foram feitas as grandes obras com Costa e
SilvaeMédici.CoubeaJoãoFigueiredoaanistia,
aprimeiraeleiçãodiretaparagovernadores,sem
descuidar de uma gestão eficiente em meio à
grandecrisemundialein-
flaçãonacional.Devemos
ainda a Figueiredo obras
do porte de Tucuruí, a
inauguração de Angra I,
a maioria das turbinas
de Itaipu, grandes inves-
timentos em habitação e
saneamento básico. E os
ministros da Educação
reconhecidos como os melhores da história –
General Ruben Ludwig e professora Ester Fi-
gueiredo Ferraz –, conforme atesta o insus-
peito senador Cristovam Buarque. Foi Figuei-
redo também que garantiu a eleição pelo Co-
légio Eleitoral de um candidato da oposição.
Logo, esta história de ditadura é tática das
derrotadas esquerdas.
Agora, com os governos do PT, estamos
chegando à situação de 64, com intranquilidade
nas cidades e no campo. A lista de problemas é
grande.Ameaçasdeorganizaçõesdecunhoniti-
damenterevolucionários,desmandosnosgover-
nos e crise sem precedentes na política, na
economia e seus reflexos cada dia mais preo-
cupantes no social.
Cabe lembrar ao Brasil a ponderação
dos militares da Reserva, que interpretam o
pensamento dos que estão na Ativa, de que só
mesmo uma intervenção militar para pôr fim
a crise, restabelecer a dignidade no exercício
do poder, garantir a punição aos envolvidos
em malfeitos. Além da convocação dos agen-
tes econômicos para a recuperação nacional,
com a entrega no curto prazo a um civil, em
lista de brasileiros, independente de filiação
partidária, com condições de conduzir um
processo de transição até as eleições de 2018.
Não seria golpe nem Revolução, muito
menos quebra da normalidade. Seria apenas a
intervenção do bom senso para evitar que o país
encontreocaospolítico,econômicoesocial,com
sofrimento dos menos favorecidos. E para que
a continuidade da crise custe um maior tempo
na recuperação econômica e do conceito inter-
nacional abalado por tantos escândalos e a
queda na rentabilidade das empresas.
O que está em jogo não é a democracia, o respeito à Constituição ou às leis do Brasil,
mas salvar o poder adquirido pelo Foro de São Paulo ao longo desses 26 anos.
Cabe lembrar ao Brasil a
ponderação dos militares
da Reserva, que
interpretam o
pensamento dos que
estão na Ativa.
9
10. 8Nº 226 - Abril/2016 10
* Manoel Soriano Neto
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a
Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos
antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
A AMAZÔNIA E A HIDRELETRICIDADE
* Coronel, Historiador Militar e Advogado
msorianoneto@hotmail.com
(continua)
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
(XXVI)
Cel Osmar José
de Barros Ribeiro
Em outubro passado, o sistema Ma-
capá (AP) foi interligado à rede naci-
onal, o que resultou no aumento de 4,3%
naenergiaelétricadaregiãoamazônica.O
Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS) informou que a demanda energé-
tica, no mês de fevereiro, em todo o País,
aumentou 2% em relação ao mesmo mês
do ano passado. Isso foi alardeado como
uma reativação, apesar de bem diminuta,
da economia brasileira. Entretanto, trata-
se de mais uma propaganda enganosa.
Tal aumento foi anômalo e se deveu à in-
terligação do sistema Macapá e a uma
série de outros fatores. Essa alta do con-
sumo ocorreu, igualmente, por causa do
forte calor que fez aumentar o uso de
aparelhos de ar condiciona-
do, de chuveiros elétricos,
etc; do carnaval - quando o
gasto de energia elétrica au-
menta substancialmente -,
além de o referido mês pos-
suirmaisumdia,pois2016é
ano bissexto. Ademais, as
copiosas chuvas que caí-
ram na região Sudeste afeta-
ram o volume dos reservató-
rios de abastecimento dos
grandes centros e propor-
cionaram certo relaxamento
no uso de água e de ener-
gia. Tudo isso influenciou no consumo
energético, máxime nas regiões Sudeste
(a de mais significativa atividade econô-
mica) e Centro-Oeste, que concentram a
maior população brasileira. Nas demais
regiões, houve queda da demanda de
eletricidade, em comparação a 2015. O
certo é que, nos últimos doze meses, a
procura de energia, como um todo, caiu
cerca de 3%, em nosso País, evidencian-
do a gravidade da retração econômica
que vivenciamos e que se prolongará por
longo tempo, desgraçadamente.
No Plano Plurianual 2016-2019, a
inclusão de fontes renováveis de ener-
gia, com exceção da hidráulica (de onde
provêm cerca de 70% de nossa energia
elétrica), não foi considerada na devida
conta, conforme havia sido avençado, no
ano passado (na Conferência do Clima),
em vista do efeito estufa. Tal falta de vi-
são de futuro, não privilegiou o cresci-
mento tão necessário de nosso potencial
eólico e fotovoltaico (energia solar) pre-
visto no citado Plano, por veto incompre-
ensível da presidente da República. A
propósito, o projeto piloto de uma usina
flutuante de energia solar no lago da
hidrelétrica de Balbina (AM) é muito im-
portante e já se pensa em igual projeto na
de Sobradinho (BA). Acrescente-se que
o Plano Plurianual contempla a constru-
ção de centrais nucleares (que vêm sen-
do abandonadas por países como a Ale-
manha, Bélgica, Suíça e Japão), e aponta
como desvantagens das opções eólica e
solar, a intermitência dos ventos e das
radiações do sol, o que muito limitaria a
implementação dessas fontes. Aduza-se
que a energia do petróleo está sendo aos
poucos abandonada, mundialmente, o
que pode comprometer ou mesmo invia-
bilizar o pré-sal ...
Mas enquanto a economia não se
recuperar, eis que foi impiedosamente
destroçada pela deletéria governança
lulodilmista, não poderemos sonhar com
dias melhores.
Algo mais, por derradeiro: o Brasil
encontra-se nitidamente dividido entre
os verdadeiros patriotas e os apoiadores
da dupla Lula-Dilma, que urdem as mais
repugnantes tramoias para sustentá-los
no poder. Ele - “a viva alma mais honesta”
do País -, se considera a única pessoa
que pode “incendiar o Brasil”, como
declarou em uma de suas infames liga-
ções telefônicas. É preciso pagar pra
ver, sendo certo que as manifestações
de 13 de março, superaram numerica-
mente em treze vezes, as do dia 18, pa-
trocinadas, com dinheiro público, pela
corja de corruPTos que nos assola.
Este artigo já estava escrito, quan-
do a Câmara votou a favor do impedi-
mento da presidANTA!! Hosanas!!!
Até há pouco tempo, o êxito das ações
empreendidas pelo Foro de São Pau-
lo, no sentido de transformar a América
do Sul num continente vermelho, parecia
incontestável. Afinal, a Venezuela, o Bra-
sil, a Argentina, a Bolívia, o Paraguai e o
Equador estavam nas mãos de gente ple-
namente confiável e obediente aos dita-
mes da sua cúpula.
Porém, como diz um antigo ditado
popular, "o homem põe e Deus dispõe".
O primeiro a cair foi Lugo, o bispo gara-
nhão, presidente do Paraguai, cujo impe-
dimento pelo Congresso custou ao país
a suspensão do Mercosul, numa clara ma-
nobraparapermitiroin-
gresso da Venezuela,
levada a cabo pelo Bra-
sil e Argentina, com o
apoio do Uruguai .
A Argentina viu a
derrota do kirchneris-
mo em novembro pas-
sado. Semanas depois,
foi a vez das eleições na
Venezuelarepresentan-
do, com a conquista de
dois terços do Congres-
sopelaoposição,oprin-
cípio do fim do boliva-
rianismo no poder. Mais
recentemente, os boli-
vianos recusaram-se a
aceitar a continuidade
de Evo Morales após
2019. No Equador, Ra-
fael Correa já anunciou
que não tentará a reeleição em 2017.
No Brasil, uma crise política e eco-
nômica, agravada por denúncias de
corrupção, leva a um melancólico final o
governo petista, após quase 13 anos no
poder. Não obstante, o Foro de São Paulo
recusa-se a ver a morte da galinha dos
ovos de ouro e busca, além de apoio in-
terno, respaldo externo.
Evo Morales, propôs uma reunião
de emergência da União das Nações Sul-
americanas (Unasul) para defender a pre-
sidente Dilma Rousseff e o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva pois, segundo
ele, está sendo gestado no Brasil "um gol-
pe do Congresso", maquinado por "gru-
pos oligárquicos dos Estados Unidos"
para evitar que Lula seja candidato nas
próximas eleições presidenciais.
Por seu turno, o ministro das Rela-
A BAIXA DA MARÉ VERMELHA
Até há pouco tempo, o êxito das ações empreendidas pelo
Foro de São Paulo, no sentido de transformar a América do
Sul num continente vermelho, parecia incontestável. Afinal,
a Venezuela, o Brasil, a Argentina, a Bolívia, o Paraguai e
o Equador estavam nas mãos de gente plenamente confiável
e obediente aos ditames da sua cúpula.
ções Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin
Novoa, afirmou que está circulando, em
todos os Países da Unasul, documento
fazendo um chamado e um pedido para
que seja respeitada a ordem institucional
no Brasil.
O equatoriano Rafael Correa disse
que a América do Sul está sendo amea-
çada por tentativas de desestabilização
dos governos progressistas da região e
que a América Latina "abraça Lula" que
teve seus direitos violados por uma "con-
dução coercitiva".
Dilma Roussef, após sua ida a Nova
Iorque para participar na ONU de evento
comemorativo da assi-
natura do Tratado sobre
meioambiente,ementre-
vista a jornais estrangei-
ros,declarouintençãode
recorrer à Unasul e ao
Mercosul contra o que
chama de "golpe insti-
tucional" para afastá-la
do governo.
Na verdade, esta-
mos às vésperas de sé-
riosproblemas,maisin-
ternos que externos, ha-
ja vista que o Partido
dos Trabalhadores tor-
nou-se, pela vontade de
Lula, instrumento da
estratégia do Foro de
São Paulo para restau-
rar o comunismo na
América Latina. Com
esse objetivo foram criados, artificial-
mente, conflitos ideológicos "nós con-
tra eles", "brancos versus negros", "ri-
cos contra pobres", "norte/nordeste con-
tra sul", tudo no melhor estilo da luta
de classes.
Contudo, a maré vermelha está se
desfazendo. As recentes derrotas da es-
querda são devidas, além da realidade
econômica, ao fato de que seus líderes
tenham aderido à corrupção, sem con-
siderar a crescente intolerância popu-
lar a ela. Cresce, a cada dia, a probabi-
lidade de Lula ser preso e Dilma Rous-
seff ser, definitivamente, afastada da
presidência da República.
Tudo considerado, o que de me-
lhor aconteceu no Brasil, vem sendo o
clamor por honestidade no trato dos ne-
gócios públicos.
Foro de São Paulo
Criado em 1990 em São
Paulo por Lula e Fidel
Castro, com a finalidade de
recuperar na América
Latina o que foi perdido
no leste europeu.
11. Nº 226 - Abril/2016 11
*General de Exército
Rômulo Bini Pereira Notícias constan-
tes veiculadas
nas colunas políticas de mídia, com re-
percussões significativas nas redes so-
ciais,asseguramqueoatualgoverno aven-
tou a hipótese de decretar as medidas
constantes do Título V da Constituição
(Da Defesa do Estado e das Instituições
Democráticas). Elas seriam decretadas
em razão do agravamento das posições
políticas e ideológicas que se avultam
atualmente no cenário nacional, e que
poderiam redundar em confrontos físi-
cos entre a corrente que está a favor do
impeachmentdapresidenteDilmaeaque
está contra.
A situação econômica crítica do
país e os visíveis conflitos e desacordos
entre as Instituições maiores aumentam
a ebulição dos debates políticos. Reno-
mados analistas já assinalam que vive-
mos em uma “crise de insensatez”. Uma
afirmativa real e não fantasiosa e que
contamina os valores e as atitudes do
cenário político nacional.
Qualquer que seja o resultado do
processo de impeachment da presidente
que ora ocorre no Congresso, o país atra-
vessará um período de confrontos no
qual as nossas Instituições, provavel-
mente, não serão capazes de conduzi-los
ou solucioná-los. Deverão se socorrer
dos artigos 136 e 137 do Título V que es-
tabelecem as normas para a decretação
de medidas a adotar em face de iminente
instabilidade institucional, o Estado de
Defesa ou o Estado de Sítio.
Caso se concretize o impeachment,
indubitavelmente haverá reação por par-
te dos atuais governantes. A própria pre-
sidente, esquecendo-se de que é a maior
autoridade de um país de dimensões
DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIO
* Foi Chefe do Estado-Maior do Ministério da Defesa,
Comandante da 4ª DE e do 11º BI - Regimento Tiradentes
continentais com 200 milhões de habitan-
tes,voltouaagircomoverdadeiramilitante
partidáriaemcomíciosemplenosalãonobre
doPaláciodoPlanalto.Diantedeumaclaque
de juristas, intelectuais de esquerda, mem-
bros do PT e escudeiros do PC do B,
bradou o já inócuo bordão “Não vai ter
golpe!”. Não deveria tê-lo feito, pois os
juízes da mais alta corte do país, o Supre-
moTribunalFederal,—os“acovardados”,
segundo Lula —, legitimam a abertura
desse processo. Ela não só se insurge
contra tais opiniões, mas também contra as
decisões de Dr. Sérgio Moro, juiz primeira
instância. Um conflito direto entre os dois
Poderes, fato raro na história nacional e
que joga por terra a máxima respeitada
pela sociedade brasileira, a de que “deci-
são judicial não se discute, cumpre-se!”.
Essas posições radicais, autoritárias
e antidemocráticas bem demonstram o que
seria do país se essa ex-guerrilheira, ainda
considerada heroína por setores das es-
querdas radicais brasileiras, assumisse o
poder nos idos de 1970. Não teríamos um
regimedemocrático como apregoam seus
correligionários, mas sim um regime se-
melhante ao sanguinário regime cubano
da época, onde “el paredón” tornou-se o
mais abominável símbolo da revolução
cubana. Fidel Cas-
tro, ícone maior das
esquerdas latino-
americanas, acabou
dedaraomundoum
exemplo de fanatis-
mo ideológico pu-
blicando um artigo
no jornal oficial do
Partido Comunista
Cubano (Granma),
no qual desaprova a
visita do presidente americano à para-
disíaca ilha de Cuba. A aprovação dos
cubanos à visita não foi levada em conta.
Caso semelhante ocorre aqui, quando a
presidente,movidaporseufanatismoide-
ológico, bem claro em suas últimas decla-
rações e com a aprovação de seus segui-
dores, e não querendo ver a enorme desa-
provação que o povo brasileiro lhe dá,
conduz a nação para o abismo.
Nas gravações reveladas pela Ope-
ração LavaJato,oex-presidenteLula,líder
e mentor da presidente, expressou-se de
modo chulo nos diálogos, abusando de
termos obscenos, para ofender a outros
poderes, demonstrando apego incomensu-
rável ao poder e também não querendo ver
o mar de lama em que se afogou o seu
partido. Para reforçar o tema deste artigo, é
preocupante o efeito de seus discursos a
sindicalistas e membros de movimentos
ditos sociais e organizações estudantis,
porque o que diz aumenta a agressividade
que lhes é peculiar. “Guerra” é um termo
constante de suas falas, acirrando mais
ainda com isso o confronto ideológico cri-
ado pelo Foro de São Paulo, o “nós contra
eles”, uma conspiração das elites brasilei-
ras contra o atual governo dos pobres. O
ódio crescente que se observa é o prenún-
cio de tempos escu-
rosedeconflitosen-
tre irmãos, de pro-
porçõesmaioresque
já viveu a nação no
passado. Ao agir
dessa forma, optou
por usar bravatas
exaltadas que só
poderãolevaropaís
a perigosas con-
vulsões internas.
Nesse contexto, se forem adotadas
as normas do Estado de Defesa ou de
Sítio, as Forças Armadas serão empenha-
das. Os militares da ativa e da reserva,
bem como a maioria dos cidadãos brasi-
leiros de bem, não mais aceitam o “jogo
político” praticado e que está destruindo
a maioria das Instituições. Também não
mais confiam em falsos paladinos que
habitam o noticiário e posam como gran-
des orientadores da sociedade brasileira,
mas que, na verdade, só a contaminam.
O Conselho da República e o Con-
selho de Defesa Nacional, assessores
diretos da Presidência da República na
adoção dessas medidas, são autoridades
do governo e dificilmente decidirão de
modo contrário aos seus interesses. Se
assim acontecer, o interesse nacional será
secundário. Então, como agirá o militar,
de qualquer nível hierárquico, no cumpri-
mento de missões oriundas e determina-
das por esses preceitos constitucionais
se as considerar ilegais e consubstancia-
das a velados interesses de um “jogo po-
lítico”? Como aceitaria cumprir um ato
que julga ilegal dentro de uma missão
legal?
A nação brasileira encontra-se em
um patamar crítico de sua história e não
se antevê uma solução que possa trazer
uma paz civilizada e democrática ao seu
povo. As Forças Armadas, a instituição
de maior conceito junto à sociedade, não
poderão ser denegridas em função des-
sas “crises de insensatez”. Seus coman-
dantes deverão estar atentos, pois o sol-
dado brasileiro, conforme reza o seu jura-
mento, é o guardião da honra, da integri-
dade e das instituições do Brasil!
Qualquer que seja o resultado do processo de impeachment da presidente que ora ocorre no Congresso, o país
atravessará um período de confrontos no qual as nossas Instituições, provavelmente, não serão capazes de conduzi-los
ou solucioná-los. Deverão se socorrer dos artigos 136 e 137 do Título V que estabelecem as normas para a decretação
de medidas a adotar em face de iminente instabilidade institucional, o Estado de Defesa ou o Estado de Sítio.
“O seu artigo deve ser útil e didático,
não só para os nossos políticos e nossas
Forças Armadas mas, principalmente,
para a sociedade brasileira.
Mensagens e ensinamentos ali
expressos são de enorme valor para o
momento crítico por que passa a
Nação brasileira.”
GERALDO LUIS M. L. SAMUEL
NR: Entre as inúmeras mensagens
recebidas, destacamos esta que a
todas sintetiza:
COMANDANTE DO EXÉRCITO ALERTA SOBRE MANIPULAÇÃO DE SUAS PALAVRAS
“Fiz uma palestra na UNICEUB em Brasília, que está disponibilizada na internet. Durante o
debate, no contexto de uma pergunta, eu disse que o Brasil precisa recuperar a coesão interna, perdida
por termos cometido o erro de haver deixado a linha de fratura da guerra fria passar por dentro da
nossa sociedade, fazendo com que nos dividíssemos. A consequência é que hoje ninguém pensa no país
e que a questão nacional nunca está presente nas discussões e no que se projeta para o futuro. Em
relação a isso, a rede Brasil de notícias (do governo) editou uma matéria dizendo que eu havia criticado
a Revolução de 64. Logicamente, está repercutindo e causando compreensível indignação entre
alguns companheiros da reserva. Como nos conhecemos todos, seria desnecessário, entre nós, de 73,
fazer esse esclarecimento. Peço contudo que me ajudem a neutralizar essa divulgação, principalmente
nesse momento em que nos consolidamos como balizadores dos processos em andamento”.
OComandante do Exér
cito, General Eduar-
doVillas-Bôas,envioumen-
sagem a colegas da turma
1973 da Academia Militar
das Agulhas Negras, es-
clarecendo sobre a detur-
pação cometida pelo noti-
ciário da Rede Brasil de
Notícias - canal oficial do
governo federal, em recente palestra ministrada por ele
na capital federal, quando foi publicada a mentira de que
criticara a Revolução de 31 de março de 1964, a saber:
NR: Julgamos que esta manifestação do Comandante do Exército deveria ser publicada pelo CCOMSEx,
para conhecimento de todas as organizações militares das Forças Armadas.
12. 8Nº 226 - Abril/2016 12
* TEN CEL PMERJ
* Luiz Felipe
Schittini
O GRANDE RESPONSÁVEL
As graves crises
social, política,
econômica, moral e
ética, pelas quais o Brasil atravessa, redun-
dando numa total falta de credibilidade jun-
to a investidores estrangeiros e nacionais,
tem um grande responsável: o ex-presiden-
te Lula. Chamá-lo de Ex constitui um grave
erro, pois ele se mantém na presidência há
catorze anos ininterruptos. A sua sucesso-
ra, Dilma Roussef, sempre foi uma subser-
viente dos seus desejos megalomaníacos.
Lula parece-nos apresentar graves
desvios de caráter, dentre eles:
1) - A compulsão pela mentira, ou
seja, uma pessoa MITOMANÍACA.
Diz a todo momento que “pobre só
anda de avião graças a
ele”. Trata-se de uma
mentiradescarada. Se-
jamos justos: a melho-
ria de vida da popula-
ção foi devida à im-
plantação do PLANO
REAL pelo falecido
presidenteItamarFran-
co, que conseguiu frear a inflação de 80%
ao mês e também por medidas implanta-
das pelo ex-presidente Fernando Hen-
rique Cardoso ao criar a Lei de Respon-
sabilidade Fiscal, que travou as gastan-
ças desordenadas dos governos Federal,
Estadual e Municipais.
No início do Plano Real houve uma
grande valorização do dinheiro brasileiro e
umrealvaliaumdólar. Atualmente o dólar
está valendo quase quatro reais.
Lula nega veemente quaisquer irre-
gularidades e contratos com empreiteiras,
empresários, dirigentes da Petrobrás, po-
líticos e agentes públicos presos na Ope-
ração LAVA JATO.
Não podemos esquecer que em
2010, Lula então Presidente da Repúbli-
ca, juntamente com José Dirceu foi a Por-
tugal. Lá eles “convenceram” o então pri-
meiro ministro José Sócrates, para que a
Portugal Telecomunicações comprasse
23% das ações da empresa de telefonia
brasileira OI, por 3 BILHÕES e 700 MI-
LHÕES de euros, o equivalente a 14 BI-
LHÕES E 800 MILHÕES de REAIS.
O Ministério Público de Portugal,
através da Operação Marquês, desconfiou
dessa altíssima transação e constatou um
“mar de lama e corrupção” nesse negócio.
Atualmente,oex-primeiroministroSócrates
e vários parlamentares lusitanos, envolvi-
dos nessa maracutaia, encontram-se pre-
sos. EoqueaconteceucomLula?Atéopre-
sente momento, nada. Não foi por acaso
que a OI instalou uma antena de celular
exclusiva para Lula e seus familiares, ao
lado do sítio em Atibaia – SP.
As graves crises social, política, econômica, moral e ética pelas
quais o Brasil atravessa, redundando numa total falta de
credibilidade junto a investidores estrangeiros e nacionais, tem
um grande responsável: o ex-presidente Lula.
Lula nega veementemente a propri-
edade do sítio de Atibaia e do apartamen-
to triplex da praia de Guarujá.
2) - Ávido por ambição demasiada
e tem orgulho desmedido, sendo uma pes-
soa MEGALOMANÍACA.
OsonhodeLulaéserumlídermundial
como Nelson Mandela, receber o prêmio
NobeldaPaze,também,serSecretárioGeral
da ONU. Para que isso ocorra, tem que ser
conhecido internacionalmente. Por essa ra-
zão, fez de tudo para que a Copa do Mundo
de Futebol de 2014 e as Olimpíadas de 2016
ocorressem no Brasil. O nosso país tem
prioridades mais urgentes no tocante a
moradias, saneamento básico, infra-es-
trutura (portos, hidrovias, rodovias, fer-
rovias, etc.), melho-
rias na educação, saú-
de, segurança públi-
ca, geração de em-
pregos e construção
de creches, dentre ou-
tros. Mas Lula sabia
que através das obras
para esses eventos es-
portivos, estava a maior corrupção jamais
vista no planeta, enriquecendo empresá-
rios, políticos, dirigentes corruptos e par-
tidos políticos.
3)-Compulsãoemfurtarobjetos,uma
pessoa CLEPTOMANÍACA.
LulaentrounoPaláciodoPlanaltoem
2002, trazendo os seus pertences em um
caminhão de mudanças e saiu em 2010,
levando onze caminhões de mudanças. Re-
centemente estão sendo detectados obje-
tos pertencentes ao acervo da Presidência
da República, escondidos em containers de
Lula e em cofres do Banco do Brasil, sob a
sua responsabilidade. Quando um presi-
dentevaiaoexteriorerecebeumpresentede
outro mandatário, esse “mimo” não é dele e
sim da nação brasileira, fazendo parte do
acervo da Presidência da República.
Atéopresentemomento,Lulaéacusa-
do de ter cometido os seguintes crimes ti-
pificados no Código Penal Brasileiro: PE-
CULATO (Art. 312); CONCUSSÃO (Art.
316);CORRUPÇÃOPASSIVA(Art.317);
INCITAÇÃOAOCRIME(Art.286);QUA-
DRILHAouBANDO(Art.288);INJÚRIA
(Art. 140) e TRÁFICO DE INFLUÊNCIA
(Art. 332). Qualquer cidadão diante desses
fatos gravíssimos já estaria processado e
condenado. Esperamos que dentre em bre-
veoJuizSérgioMoroconduzaLulaparaum
estabelecimento prisional.
Nunca na história desse país houve
um ex-presidente acusado de tantos crimes!
É esse o grande líder do PT? Se a
resposta for positiva, chegamos à conclu-
são que PT significa PARTIDO DE TRA-
PACEIROS.
Jamais na história deste país,
um ex-presidente foi acusado de
tantos crimes!
PT significa
PARTIDO DE TRAPACEIROS.
○ ○ ○
* Ernesto Caruso
*Coronel QEMA, Administrador,
Membro da AHMTB
Oincendiário Nero Lula da Silva disse
que é o único capaz de incendiar o
país, mas não o faria porque tem família.
Se tentasse fazer, como ameaçou, empre-
gando o “exército” do Stédile, MST, etc,
enfrentaria as Forças Armadas que já de-
monstraram durante o regime militar com-
petência suficiente para neutralizá-los a
despeito do apoio logístico de entes com-
unistas do exterior, das ações insanas do
terrorismo indiscriminado, das guerrilhas
urbana e rural.
Por outro lado, Lula está no bico do
corvo com toga, quer do STF, da “repú-
blica” do Paraná (juiz Sérgio Moro), quer
do procurador geral da República (Ro-
drigo Janot, o ingrato). Estará mais pró-
ximo da prisão ou do asilo político, como
já aventado na mídia.
A fanfarronice de Evo Morales e Ni-
colas Maduro não amedronta ninguém, nem
vai importar a beligerância tipo Síria para o
continente, envolvendo Bolívia, Venezuela
e Brasil em guerra. Poder militar sem expres-
são e a situação econômica e financeira
precária até para alimentar o cidadão desses
países. O ex-presidente Lugo do Paraguai
que não se sustentou nem no seu “trono”
cá esteve para prestar solidariedade ao lu-
lopetismo.
Com o impedimento da “presidenta”
Dilma ganha a nação brasileira, particular-
mente no campo da investigação para se
apurar verdadeiramente o vulto do roubo,
com muito mais facilidade de acesso aos
cofres públicos, obter provas, julgar e pren-
der os responsáveis. Pensar nas obras fei-
tas no exterior, nas entranhas do programa
mais médicos cubanos, no BNDES, outros
bancos oficiais e estatais, já compensa tal
afastamento da turma petista ocupante de
cargos na administração pública, direta e
indireta, com apuração dos mal feitos.
Sob nova direção e muita gente in-
DEPOIS DO IMPEACHMENT?
TEMER O QUÊ? TEMER QUEM?
vestigada se aumenta a probabilidade de
novas condenações e afastamento dos
corruptos dos cargos públicos. Do Legis-
lativo, do Executivo e também do Judici-
ário. Uma só vassourada não limpa a casa
suja.
Que se pense no Brasil maior com a
máquina administrativa necessária e sufici-
ente, em especial no que concerne ao exage-
rado número de parlamentares nos níveis
federal, estadual e municipal. Que o exercí-
cio de cargos eletivos conte apenas como
tempo de serviço para aposentadoria. Extin-
guir o absurdo do presidente, governador,
etc, por quatro anos de mandato receber
proventos pelo resto da vida.
Com a saída constitucional da “pre-
sidenta” é o vice que assume sem trauma,
como ocorreu no impedimento do Collor
em 1992. Michel Temer é o suces-
sor e pronto, independente do re-
cado do Lula em comício: “Com-
panheiro Temer, quer ser presi-
dente, se candidate.” Mensagem
que não mandou para o vice Ita-
mar Franco, quando encabeçou e
se empenhou profundamente no
impeachment do Collor.
A preocupação com o pre-
sidente da Câmara, Eduardo Cu-
nha, e com o presidente do Sena-
do, Renan Calheiros é pertinente,
no entanto a situação de cada um
vai ser resolvida no STF, acusa-
dos que são ou nas respectivas casas le-
gislativas.
Câmara e Senado sob outras pre-
sidências, espera-se sem máculas, resta uma
penada de mestre ao empossado presi-
dente Michel Temer, renunciar em prol de
novas eleições, antes mesmo da ameaça
que lhe pesa junto ao TSE, por força da
candidatura na chapa com Dilma Roussef.
A temer o STF no pós impeachment.
A repetida mensagem dos acólitos do go-
verno Dilma, mormente junto à Comissão
Especial da Câmara, de que será golpe se
considerada a denúncia feita, em conso-
nância com pronunciamentos de alguns mi-
nistros da Suprema Corte no mesmo viés de
atender “fielmente” a Constituição e caber
como última instância recurso já bastante
propagado e que por certo o governo afas-
tado empreenderá.
Se isto ocorrer será o grande golpe na
democracia e Lula vai bater no peito e dizer
“o STF não está mais acovardado”.
O incendiário Nero Lula da Silva disse que é o único capaz de
incendiar o país, mas não o faria porque tem família. Se
tentasse fazer, como ameaçou, empregando o "exército" do
Stédile, MST, etc, enfrentaria as Forças Armadas que já demonstraram
durante o regime militar competência suficiente para neutralizá-los a despeito
do apoio logístico de entes comunistas do exterior, das ações insanas do
terrorismo indiscriminado, das guerrilhas urbana e rural.
13. Nº 226 - Abril/2016 13
1
BORGES,Stella.FH:PSDBprecisarepudiarBolsonaro.OGlobo,RiodeJaneiro,22abr2016.País,p.06.
2
FERNANDES,Letícia,MARIZ,Renata.OAB-RJvaipedircassaçãodeBolsonaropordeclaraçãopolêmica.OGlobo,
RiodeJaneiro,20abr2016.País,p.10.
Já disseram que o PSDB é o PT
de gravata. Seria o Senhor
Fernando Henrique Cardoso o
Lula de gravata?
Em 1964, o povo foi às ruas, e as
ForçasArmadas,honestamente,
sensibilizadas pelo clamor
social,prontamente,depuseram
um governo corrupto e
subversivoerecolocaramoPaís
nos trilhos, poupando grande
sacrifício e sofrimento aos
brasileiros.
CLUBE DE AERONÁUTICA
* Luís Mauro
Ferreira Gomes
* Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa, Vice-Presidente do Clube
de Aeronáutica e do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos e Membro Efetivo do
Instituto de Geografia e História Militar do Brasil.
ENTRE 1964 E 2016, O QUE MUDOU?
IMPORTANTE
1
Parece que mesmo advogados, suposta
mente dotados de algum saber jurídico,
ignoram – pelo menos quando não se trata
de comunistas ou de outros esquerdistas
assemelhados – que, no Brasil, por manda-
mento constitucional, entre outras coisas,
“os Deputados e os Senado-
res são invioláveis, civil e pe-
nalmente, por quaisquer de
suas opiniões, palavras e
votos”.
Quando dissemos “com
espanto”, por certo, simples-
mente usamos uma figura de
retórica, pois não poderíamos
esperar outra coisa de insti-
tuiçõescomoaOAB-RJ,cujos
sectarismo, parcialidade e fal-
ta de compromisso com a ver-
dade são tradicionalmente
conhecidos e nada mudaram com a saída do
atrabiliário senhor Wadih Damous de sua
presidência.
Por outro lado, o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso perdeu mais
uma oportunidade de ficar calado, ao referir-
se ao voto do Deputado Jair Bolsonaro na
sessão de julgamento da admissibilidade
do impeachment da presidente Dilma Rous-
seff. Na ocasião, o Deputado enalteceu,
entre outras pessoas e Instituições, o Coro-
nel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o que
serviu de pretexto para os comentários fu-
riosos. Disse o ex-presidente, em nota di-
vulgada em uma rede social, que “é inacei-
tável que tantos anos após a Constituição
de 1988 ainda haja alguém com a ousadia de
defender a tortura e, pior, elogiar conhecido
torturador. O PSDB precisa repudiar com
clareza essas afirmações, que representam
uma ofensa aos cidadãos do país e, muito
especialmente, aos que sofreram torturas”2
.
Justamente, ele que é um dos grandes res-
ponsáveis pela tragédia que vivemos. Em
seu governo, foram lançadas as bases, de-
pois aproveitadas pelos governos petistas,
2
Lemos com espanto a notícia de que Conselho Seccional do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil
e a Procuradoria Geral da República pensam em cassar o mandato do Deputado Jair Bolsonaro pelo
que disse ao proferir um voto no plenário da Câmara dos Deputados1
.
felizmente em seus últimos estertores, para
nos levar ao caos político, econômico e
social, em seu caminho para a implantação
de uma bolorenta ditadura de esquerda no
País.
Mais uma vez, ajudou os petistas ao
sepultar a ideia de im-
peachment do então pre-
sidenteLuisInácio,quan-
do, no auge do mensalão,
optou por “deixá-lo san-
grar até as eleições de
2006”, com o mal disfar-
çado objetivo de eleger
José Serra.
Naatualcrise,mais
uma vez procurou dar
uma “mãozinha” ao PT,
manifestando-se siste-
maticamente contra o
Impeachment da Presidente Dilma Rousseff,
aparentemente, sem se incomodar com o
constrangimento causado ao Senador
Aécio Neves, que o defendia, quem sabe,
para, mais uma vez, favorecer o Senador
José Serra. Somente, quando tudo indicava
ser o impeachment irreversível, mudou de
posição e passou a defendê-lo também.
Já disseram que o PSDB é o PT de
gravata. Seria o Senhor Fernando Henrique
Cardoso o Lula de gravata?
O que tais entidades e o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso deveriam ter
repudiado era as homenagens feitas por ou-
tros deputados a Carlos Marighella, Carlos
Lamarca, Luiz Carlos Prestes e a outros
terroristas, na mesma sessão da Câmara, já
referida.
Aliás, o Deputado Bolsonaro não fez
apologia à tortura. Simplesmente reagiu à
apologia que alguns deputados, estes sim,
fizeram ao terrorismo. Agiu como represen-
tante de grande número de cidadãos brasi-
leiros, honestos e patriotas, que não rou-
bam, não desviam dinheiro, não recebem
“pixulecos”, e não vão pedir socorro a orga-
nismos internacio-
nais para resolver os
nossos problemas
internos, mas são
capazes de percebe-
ram que o Coronel
Carlos Alberto Bri-
lhante Ustra é ino-
cente dos crimes
que, caluniosamen-
te, lhe imputam, ten-
do-se tornado mais
uma vítima, talvez a
maisemblemática,da
vingança covarde
dos derrotados de
1964, sob o olhar
passivo de muitos que o deveriam defender,
mas se omitem.
Eles são covardes, mas parece que a
nossa prudência tem sido maior do que a
covardia deles.
Não obstante, dessa crise política po-
demos tirar uma conclusão óbvia: de 1964
para cá, apenas mudaram alguns atores e a
velocidade dos acontecimentos. O enredo
é semelhante.
Em 1964, o povo foi às ruas, e as For-
ças Armadas, honestamente, sensibiliza-
das pelo clamor social, prontamente, depu-
seram um governo corrupto e subversivo e
recolocaram o País nos trilhos, poupando
grande sacrifício e sofrimento aos brasilei-
ros.
Em 2016, o povo voltou às ruas, mas
os militares, hostilizados, injustiçados, agre-
didos e acuados pelos mesmos grupos que
atuavam destrutivamente há meio século,
preferiram permanecer como observadores
atentos, deixando para os políticos da opo-
sição (alguns deles estavam no governo
por conveniência) a tarefa de impor or-
dem ao caos, e estes, sensíveis ao clamor
social, cada um por sua motivação, estão
em vias de depor um governo corrupto e
subversivo, pelo processo de impeachment,
depois de muitas idas e vindas desespe-
radoras.
Isso mostra que as Forças Armadas
estavam certas em 1964, por terem feito, en-
tão, o que agora, em idênticas condições, há
mais de um ano, desta vez os políticos, pro-
curam novamente fazer.
Se, porém, a Nação prefere o caminho
sofrido dessa “via crucis”, que seja assim,
mas que se não atirem pedras nos militares
por terem feito, com muito maior rapidez e
eficiência, o que “as Instituições” estão
tentando fazer, por outras vias, com grande
sacrifício e enorme risco para a Nação
Chega de hipocrisia!
E ainda
cuspiu no
Deputado
Bolsonaro
E continua
matando
LULA QUER
EXÉRCITO DO
MST NAS RUAS
JEAN VESTE
CHE GUEVARA
(QUE MATAVA
E TORTURAVA
OPOSITORES E
GAYS).
DILMA E
FIDEL (QUE
MATOU
MILHARES
NA
REVOLUÇÃO
CUBANA).
"...em memória do Coronel
Carlos Alberto Brilhante Ustra"
E mais
CUT, UNE,
MST, MTST,
PSOL,
PCdoB,
Bolivarianos
14. 8Nº 226 - Abril/2016 14
DIADOEXÉRCITO DEZENOVE DE ABRIL DE 1648DEZENOVE DE ABRIL DE 1648DEZENOVE DE ABRIL DE 1648DEZENOVE DE ABRIL DE 1648DEZENOVE DE ABRIL DE 1648
Arraial do Bom Jesus, Recife/Pernambuco
anos já passados dos heróicos embates dos Montes Guararapes, em terras
pernambucanas. Potências mundiais da época procuravam o domínio da nossa
importante riqueza açucareira. Forças holandesas ocupavam desde 1630, grande
extensão territorial no nordeste brasileiro. Um grupo de homens da terra decidiu
romper com a exploração. Apesar de equipados de forma primitiva, com arcos, fle-
chas, tacapes, espadas e bacamartes, carregavam no peito a mais eficaz de todas
as armas: o amor pátrio ferido.
Nos Montes Guararapes a
bravura, a inteligência e os ardís
dos patriotas venceram as pesa-
das couraças e armas modernas do
invasor, atraído a armadilhas fa-
tais. Foi uma jornada plena de sim-
bolismo. Índios, brancos, negros e
mestiços se uniam pela primeira vez
na defesa da nacionalidade e da Pá-
tria, e a palavra Pátria era aplicada
para referir-se ao Brasil.
Prodígio de criatividade, ousadia e
bravura, a 1ª Batalha dos Guararapes é
maisdoqueummemorávelfeito.Équan-
do são assentadas as raízes da Naciona-
lidade Brasileira, miscigenada pela integração
das três raças, representadas pelos brancos
João Fernandes Vieira e Vidal de Negreiros,
pelo negro Henrique Dias e pelo filho da terra,
o índio Felipe Camarão, impulsionados pelo
mesmo ideal, unidos por uma aspiração comum, um desejo coletivo, um interesse único,
fazendo surgir uma nação em armas. Um Exército em ação. O Exército Brasileiro!
Desde então o nosso Exército marcha irmanado à Nação, agindo sempre conforme
seus anseios, participando dos momentos mais importantes da História do Brasil, garan-
tindo os poderes constituídos, a lei e a ordem, e tornando-se, com isso, fator de equilíbrio
e tranqüilidade para a comunidade brasileira. Foi assim que este País se manteve unido e
indivisível, pelos feitos de seu Exército, na Revolução Farroupilha, na Cisplatina, na guerra
contra o Paraguai, graças ao seu Patrono, o Duque de Caxias e nas lutas da Independência
no 1º e 2º Reinados.
Repudiou, combateu e venceu
doutrinas contrárias à democracia por
três vezes: em novembro de 1935 na
Intentona Comunista, em 31 de março
de 1964 e no primeiro lustro dos anos
70, combatendo a guerrilha urbana e
rural. Integrou, com honra e destaque
as forças aliadas na 2ª Grande Guerra
e em diversas missões de paz em vá-
rias regiões do mundo. E no limiar des-
te século, continua atento para impe-
dir, a qualquer custo, a instalação de
um governo "socialista" apoiado pelo
FSP - Fórum de São Paulo, em nosso
país.
Também está presente em Mi-
nas, na construção da história e na
formação da nacionalidade brasileira,
desde os tempos das “Minas de Ou-
ro”. Na expedição de 1711, quando o
Capitão-General Antônio Albuquer-
que Coelho de Carvalho marchou a
partir de Vila Rica, com 6 mil homens,
para expulsar os franceses do Rio de
Janeiro; na Revolta de Vila Rica de
Felipe Camarão
Duque de Caxias
A Marcha da Família com Deus pela Liberdade
ORDEM DO DIA DO INCONFIDÊNCIA
Desde os idos de 2004, publicamos a Ordem do Dia do Inconfidência alusiva ao
DiadoExército.Iniciamos adivulgá-lanoInconfidêncianº67de30deabrilde2004eafomos
aperfeiçoando e ilustrando até chegar a esta. Desde então, temos recebido inúmeros cumprimentos
elogiando-a, propondo-nos que deveria ser publicada pelo CCOMSEX e adotada definitivamente
pelo Exército, por estar ali o resumo da verdadeira História Militar e do Brasil. No entanto, jamais
nosdispusemosafazê-lo,poisnãoentendemosquenoscaberiaessainiciativa.Noanopassado,logo
após o general Villas Bôas haver assumido o Comando do Exército, o então general comandante da
4ª Região Militar, solicitou a este Editor que ao comandante do EB fosse concedido um tempo
de atuação e nada comentasse que pudesse afetar o seu Comando. Disse a ele que nosso jornal só
escreve verdades, nada mais do que verdades, devidamente comprovadas. Já fomos ameaçados
por três vezes de sermos processados – por um senador, uma deputada e uma entidade de
classe, mas infelizmente nenhum deles se concretizou. Uma pena!
ApóstomarconhecimentodaOrdemdoDia,doDiadoExército,em2015, aceitamo-laapesar
de não concordarmos com sua narrativa, mas este ano, com todo respeito, e repetindo as várias
manifestaçõesrecebidasdecompanheiros,daReservaedaAtiva,nãopodemosficarsilentes!Não
hácomoapagaraúnicaeverdadeiraHistóriaPátria.AtraiçãoeaagressãoperpetradascontraoBrasil
e suas Forças Armadas, em novembro de 1935, pelo partido comunista internacional, fazem parte
danossaHistóriaenãopodem,em hipótesealguma,seremolvidadas!Comotambém,oMovimento
Cívico-Militarde31demarçode1964eaguerrilhadoAraguaia,promovidapeloPCdoB,episódios
vencidos com o sacrifício e a competência dos integrantes de nossas Forças Armadas. A Ordem do
Dia do Exército deste ano procura recordá-los, porém de uma forma um tanto quanto genérica, ao
salientar ... "é feito democrático que combateu os totalitarismos do século XX". Por que não
enunciá-los por inteiro? São fatos que ocorreram e estão registrados nas páginas dos nossos
arquivoscastrensesejornaisdasépocasemqueaconteceram:Intentona,31demarço,guerrilhasrural
e urbana, atentados, terrorismo, Foro de São Paulo! Pensamos que não o fazendo, poderemos leva-
los ao esquecimento pelas novas gerações, atitude que não nos engrandece! "Esse é o Exército
Brasileiro que nos dias de hoje não se deixa abater pelas dificuldades materiais impostas pelas
restrições orçamentárias e salários defasados, que não condizem com a nobreza da pro-
fissão".Sim,masháquantotempoistovemacontecendo?Semdúvidadesdemuitoantesdacriação
doMinistériodaDefesa,em1999,comtodososindíciosqueindicamumavontadesibilina detentar
desmotivar e diminuir o potencial reativo das nossas Forças Armadas. Afinal, são elas o último
baluarte em defesa da democracia de que dispõe o nosso Brasil, obstáculo que vem impedindo
que o socialismo venha a se implantar em solo pátrio desde 1935 e que insiste em não desistir, haja
vista 1964, seus desdobramentos, e agora a insidiosa atuação do Foro de São Paulo.
1720; na Revolta Liberal de 1842, com a
ação pacificadora de Caxias na batalha
de Santa Luzia; na participação minei-
ra na heróica Retirada da Laguna em
1867; na 2ª Guerra Mundial com o 11º
Regimento de Infantaria, Regimen-
to Tiradentes, de São João Del Rei;
e no Movimento Democrático de
1964, atendendo aos anseios da
mídia, da população mineira e da
sociedade brasileira.
Temos certeza de que os ver-
dadeiros brasileiros se orgulham
da instituição mais antiga, mais pre-
sente e com a maior credibilidade no
território nacional:
O EXÉRCITO BRASILEIRO!!!
Honras fúnebres aos mortos da Intentona Comunista de 1935
COMENTÁRIO SOBRE A ORDEM DO DIA
DO COMANDANTE DO EXÉRCITO
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