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AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
BELO HORIZONTE, 05 DE FEVEREIRO DE 2020 - ANO XXV - Nº 273
PÁGINA 5
PÁGINA 10
PÁGINAS 12 E 13
Econ. Antônio Carlos Portinari Greggio
PÁGINA 2
Site: www.jornalinconfidencia.com.br
E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br
Cel Rodolpho Heggendorn Donner
Ipojuca Pontes
INTERVENÇÃO MILITAR, JÁ!
PÁGINAS 14 E 15
PRESIDENTE DO STF, MINISTRO
DIAS TOFFOLI
NÃO TEM DOUTORADO; NÃO TEM MESTRADO
NÃO TEM PÓS GRADUAÇÃO; REPROVADO EM DOIS
CONCURSOS PARA JUÍZ
ADVOGADO DO PT EM 1998, 2002 E 2006
INDICADO MINISTRO DO STF POR DILMA
QUOSQUE
TANDEM!
Lei nº 13.954 / 2019
Leia com atenção o
texto do Cel FAB Lúcio
Wandeck, bastante escla-
recedor para tirar suas dú-
vidas,quetemporfinalida-
de a reestruturação da car-
reira e não o reajuste da re-
muneraçãodosmilitares.
PÁGINA 22
Regina Blois Duarte é uma atriz e diretora de teatro brasileira. Estreou em 1965
na TV Excelsior, onde começou em papeis menores até se tornar protago-
nista de novelas na PTV Globo. Aceitou assumir a Secretaria Especial de Cultura
do governo Bolsonaro, onde deverá cumprir sua missão mesmo com os ataques
que já vem recebendo de ex-companheiros e da mídia venal e vendida.
Deverá carrear muitos seguidores em apoio ao atual governo.
Nossos votos de pleno sucesso!
GOVERNOS PARALELOS,
TRAIDORES, ATEUS,
DEVORADORES DO ILÍCITO
JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTAS EAS EAS EAS EAS E
JORNALIXOSJORNALIXOSJORNALIXOSJORNALIXOSJORNALIXOS
Professora Univ. Aileda de Mattos Oliveira
ENTENDA A FRAUDE DO
MÉTODO PAULO FREIRE
SOBRE A BELEZA
E A OBRA DE ARTE
PF
STF
Até quando o STF - Supremo Tribunal Federal
continuará soltando os corruPTos?
PÁGINA 13
Desde já estamos divulgando o nosso próximo Encontro a ser reali-
zado em 25 de junho, no Clube Militar/Lagoa, para conhecimento dos
nossos articulistas e colaboradores residentes no Rio de Janeiro e Niterói.
Assim o fazemos, afim de que não se repita o ocorrido no IX Encontro
realizado a 6 de julho do ano passado, quando só compareceram 10 (DEZ!)
participantes para nossa desagradável supresa.
A LUTA CONTINUA!!!
X ENCONTRO DOS ARTICULISTAS E
COLABORADORES DO INCONFIDÊNCIA
NO RIO DE JANEIRO
REGINA DUARTE
ASSUME A SECRETARIA ESPECIAL DE CULTURA
8Nº 273 - Fevereiro/2020 22
Aideia de que “a beleza salvará o
mundo”veioàmentedeDostoivski
quando o escritor russo, ao entrar na
Catedral de Dresden, cidade alemã, se
deparou com a imagem da Madona Six-
tina, comovente obra de Rafael, o pin-
tor italiano renascentista (impressão
mais tarde descrita com arrebatamento
nas páginas do seu Diário de um Escri-
tor, publicado entre 1873/1874 no jor-
nal O Cidadão).
Como se sabe, a frase medular es-
tá expressa no romance O Idiota, câ-
none da literatura Ocidental, cujo per-
sonagem principal, o Príncipe Michkin,
consubstancia o humanismo cristão
do autor – cristianismo, de resto, se-
gundo Dostoiévski, inerente à alma
redentora do povo russo. Tal como Pla-
tão, o escritor associava o belo ao bom
(tudo o que é belo é bom, reverbera-
va Platão, que tinha um conceito ideal
da beleza).
Já Aristóteles - que esquadrinhou
a ciência, a retórica e a poética para a
eternidade - buscou, no trato da beleza,
a unidade dentro da variedade. Para ele,
a integridade, a proporção e a clareza
seriam essenciais à obra de arte e às
coisas. Diferentemente de Platão, o fi-
lósofo pensava na beleza como con-
traponto à feiúra e ao caos. Em gêneros
como o drama e a tragédia, que convi-
vem com a predominância da fatalida-
de, erros, equívocos e sofrimento, Aris-
tóteles tinha como necessária a presen-
ça do caos traumático para se chegar à
catarse.
(Dado curioso: na sua clássica “Re-
tórica”, Aristóteles assinala que uma
mulher bela e bem proporcionada, mas
baixinha, pertence apenas a categoria
do “gracioso”. E vejam só: até hoje, os
jurados dos concursos de beleza se-
guem, talvez sem saber, os ensinamen-
tos do grego).
O conceito de beleza começa a
mudar com o advento do iluminismo (que,
como já se disse, veio para confundir e
* Ipojuca
Pontes
* Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista
do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores
brasileiros de todos os tempos.
SOBRE A BELEZA E A OBRA DE ARTE
obscurecer tudo). Assim, Emmanuel
Kant, o filósofo alemão, encara a be-
leza como um fenômeno subjetivo,
visto que ela nunca se encontra em si
mesma, mas, tão somente, nos olhos
de quem a vê. O David de Michelan-
gelo, por exemplo, pode ser conside-
rada uma obra de arte feia pois, para
os olhos de quem a vê, a formosa es-
cultura tem o pau pequeno e os olhos
vazados.
Com o advento do modernismo e
a insurgência da arte conceitual (onde
o que importa é a “atitude mental”) a
mistificação e o en-
godo em torno da be-
leza e da obra artísti-
ca atingiram os cor-
nos da lua, em espe-
cial a partir da apari-
ção em cena de Mar-
cel Duchamp, fran-
cês que muitos ad-
mitem transitar en-
tre o gênio e a besta.
Duchamp, movido a
álcooal e incursões
pelo pó, depois de sa-
canear toda a Paris, se mudou para New
York, um solo prodigioso para sua
arte-deboche. Lá, ele enviou para júri
de concurso promovido pelo Museu do
Brooklin um urinol branco comprado
numa loja de material de construção.
Para sacanear a patuleia, garantia estar
incorporando o conceito do “ready
made” à sua arte-deboche.
No Brasil, o engodo da arte con-
ceitual também ganhou figura e vez.
Em 1988, tornou-se célebre o caso de
um artista que levantou o prêmio oficial
do Salão Nacional de Belas Artes apre-
sentando como trabalho artístico uma
volumosa pedra de gelo – o que lhe deu
direito a bolsa de estudo no exterior
paga em dólar.
Outra personalidade excêntrica,
transnacional, Frans Krajcberg, consa-
grado ativista do ambientalismo selva-
gem, foi tido como gênio criativo por
cortar troncos dos manguezais e toras
de madeiras calcinadas, expondo-os,
em seguida, como obras de arte. Ga-
nhou até prêmio das mãos do Zé Serra,
o comunista de triste figura.
Por sua vez, no auge do “teatro
de vanguarda”, joia da contracultura,
grupos cênicos paravam a represen-
tação e anunciavam ao público apa-
vorado “um minuto de Roda Viva”, es-
petáculo dirigido por Zé Celso, o Fal-
so Louco, quando então passavam a
agredir a “plateia burguesa” com gri-
tos, palavrões, ame-
aças e odor de merda.
Comefeito,dehá
muito a obra de arte,
admirada universal-
mente por povo, no-
breza e clero, deixou
de expressar a beleza
preconizada por Pla-
tão, Aristóteles e Dos-
toiévski. De fato, ho-
je, nos dias que cor-
rem, nas mãos de far-
santes, patifes, dro-
gados ou alcoólatras desesperados,
embusteiros ideologizados e ativistas
a serviço da subversão planejada, a obra
de arte tornou-se uma “ferramenta” po-
derosa para degradar a própria bele-
za, acanalhar a vida e desestabilizar a
“anima” do mundo, fazendo da exis-
tência humana um charco de lama,
confusão, dor e aflição.
Pior: a partir do século XX, com
a predominância da “indústria cultural”
reproduzindo ad infinitum o pretenso
objeto artístico, a obra de arte perdeu
sua aura, sua magia e autenticidade.
Como escreveu o insuspeito.
Theodor Adorno, contrariando
um parceiro da famigerada Escola de
Frankfurt, Walter Benjamim, a IC
passou a representar uma grave ame-
aça para a sobrevivência da beleza e
das artes, visto sua existência “ex-
cluir as massas da fruição artística
genuína e servir apenas para acentu-
ar a decadência da cultura e ampliar
o progresso da incoerência bárbara”
(em Dialética do Conhecimento, Zahar
Editora, Rio, 2006). É preciso dizer
mais?
A chamada indústria cultural, em
geral, vive de explorar (melhor seria
dizer, cultuar) a degradação, a violên-
cia, a perversidade, a baixeza, tendo
como álibi o pretexto de se testemu-
nhar a realidade circundante. Na Ale-
manha, um analfabeto triste e droga-
do, Reiner Werner Fassbinder, cul-
tor do “lesbianismo lúbrico” (ver As
Lágrimas Amargas de Pedra von Kant).
foi confundido pela crítica (comunis-
ta, é claro) como um “grande cineas-
ta”.
E nos Estados Unidos, Quentin
Tarantino, um ex-balconista de loja de
vídeos, sujeito malvado que se delicia
dirigindo filmes estilosos de acentuada
violência, e cujos personagens são to-
dos cruéis e doentios, virou o cineasta
padrão de Hollywood, meca da desvai-
rada e rendosa indústria da barbárie.
E o que dizer da “indústria cultu-
ral” da Globolixo, que se apropria de
bilhões de reais dos cofres do Erário
para produzir dezenas e dezenas de
filmes “de lazer” grosseiros e chinfrins?
E o que dizer de suas novelas carrega-
das de intermináveis baixarias, san-
gradouro de vulgaridades e perene ma-
nancial da pior subliteratura folheti-
nesca a explorar cenas de adultérios,
fraudes, estupros, roubos e assassina-
tos sem fim que brutalizam dia e noite
corações e mentes de boa parte da (inde-
fesa) população brasileira?
Sobre isso escreveremos depois.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Cel José Batista
Pinheiro
(Rio de Janeiro - 24/01)
BRASIL. PARAÍSO DA IMPUNIDADE
Quando Deus criou o mundo, uma
esfera pesando bilhões de tonela-
das, girando velozmente em torno de
uma estrela em fusão atômica, para lhe
fornecer luz e calor, em uma órbita
perfeita em torno desse turbilhão de
fogo, tudo em equilíbrio matemático.
O Criador ficou espantando com a
perfeição de Sua Criação. Uma natu-
reza exuberante habitada por seres
vivos vivendo em harmonia dentro das
normas estabelecidas por Ele. Achou
pouco. Vou fazer desse brinquedo um
Paraíso Celestial, aí criou o homem
dando-lhe a razão e o livre arbítrio para
ser o dono de tudo e governar a si pró-
prio, e foi cuidar de outros afazeres si-
derais.
O homem ficou solto, dono do
pedaço, e se transformou em o animal
mais perverso do Reino da Criação.
Tratou de viver em bandos espalhados
por toda parte. Inventou a guerra, criou
nações, escravizou os seus semelhan-
tes, maltratou os animais e, não satis-
feito, poluiu o planeta, destruiu a natu-
reza que tanto o ali-
mentava, e investiu a
suainteligênciaeoseu
livre arbítrio, criando
com as próprias mãos
o mundo moderno,
com as suas benesses
e os seus desalentos.
Hoje, o mundo vive em
guerra de todos os ma-
tizes, desde os desafi-
os raciais, políticos,
culturais, ideológicos,
e demais distúrbios próprios da loucu-
ra universal que afeta o bem estar de
todos os seres humanos.
Nesse contexto, o nosso Brasil
seria uma exceção, se não fosse a libi-
dinagem do seu povo. Não gostamos
de guerra, nos orgulhamos em ser pa-
cíficos, somos um dos maiores produ-
tores de alimentos do mundo, os espor-
tes coletivos aliviam as
nossas tensões, prin-
cipalmente o futebol,
onde o Flamengo diri-
gido por um português
é o clube mais vitorio-
so e querido de todos.
Todavia,cometemos al-
gumas imprudências
ocasionais, quando des-
matamos as nossas flo-
restas, ateamos fogo
em áreas de conserva-
ção ambiental, surrupiamos o erário
e assaltamos os nossos semelhantes
em cada esquina, pouco nos impor-
tando em ser taxados de malfeitores
contumazes. Agora, vem a parte mais
assustadora de tudo is-
so. Fomos alçados à ca-
tegoria de Paraíso de
Impunidade. Os distúr-
bios criminais são tra-
tados com a leniência de uma consti-
tuição cidadã. Acabamos de saber, que
o nosso egrégio Supremo Tribunal Fe-
deral (STF) aboliu qualquer possibi-
lidade de apenar aos infratores da lei,
pois o criminoso só será preso de-
pois de esgotados todos os recursos
da defesa, quando a sentença “tran-
sitará em julgado”. Ficando, assim, a
impunidade como um privilégio dos
marginais de quaisquer espécies, que
não vão mais para a cadeia, nem
multados com pecúnia, desde que se-
jam ricos e possam pagar regiamente
aos nossos competentes advogados
criminais.
Hoje, nos dias que correm, nas mãos de farsantes, patifes, drogados ou alcoólatras desesperados,
embusteiros ideologizados e ativistas a serviço da subversão planejada, a obra de arte tornou-se uma
“ferramenta” poderosa para degradar a própria beleza, acanalhar a vida e desestabilizar a “anima” do
mundo, fazendo da existência humana um charco de lama, confusão, dor e aflição.
A chamada indústria
cultural, em geral, vive
de explorar (melhor seria
dizer, cultuar) a
degradação, a violência,
a perversidade, a baixeza,
tendo como álibi o
pretexto de se
testemunhar a realidade
circundante.
Acabamos de saber, que
o nosso egrégio Supremo
Tribunal Federal (STF)
aboliu qualquer
possibilidade de apenar
aos infratores da lei, pois
o criminoso só será preso
depois de esgotados todos
os recursos da defesa,
quando a sentença
“transitará em julgado”.
Nº 273 - Fevereiro/2020 33
O AVAIANO
ANO XX – nº 256 FEVEREIRO/2020
EDITORIAL
GRUPO INCONFIDÊNCIA
25 Anos de Lutas na Defesa do Brasil
31 jan 2020
1. Introdução – Desde o início do Século XX, as potências
mundiais, cobiçosas pelas magníficas riquezas da Amazônia (56%
de nosso território), alegam que a floresta é o “pulmão do mundo”
(mentira – são as algas marinhas e de água doce que produzem 55%
do oxigênio do planeta, competindo às florestas e bosques de todo
o mundo somente 24,9%, sendo boa parte desse gás nelas consu-
mido na respiração e decomposição de animais e plantas), e por esta
razão deve ser considerada um “patrimônio da humanidade”,
justificando a imposição ao Brasil de uma “soberania limitada” sobre tal área.
2. Ameaças à Amazônia –
A ação do Conselho Mundial de
Igrejas (CMI), entidade-chave
de poder do Governo Mundial,
que sob o disfarce da promoção
do ecumenismo cristão, aqui atua
tanto em políticas intervencio-
nistas na área ambiental como
no indigenismo, este desde 1971,
junto com seu “filho” Conselho
Indigenista Missionário (CIMI),
doutrinando os índios a criarem
Nações independentes que re-
queiram cidadania estrangeira
gerando enclaves para interna-
cionalizar a Amazônia, separan-
do-a do Brasil; as ONGs a servi-
ço de potências, originadas pelo
CMI e engajadas em campanhas
ambientalistas – indigenistas; as intimidações de chefes e líderes de Estado nas
décadas de 1980 e 1990, nas quais destacamos a do 1º Ministro britânico John
Major - “As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica
estão deixando a fase propagandista para dar início a uma fase operativa que
pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a re-
gião”; o Sínodo da Amazônia, dirigido pelo Papa, conclamando a obrigar nossa
“soberania relativa” quanto à área; a proposta de Macron para uma reunião do
G8, visando agir contra o Brasil, quando das queimadas; e a 1ª Cúpula Pan-
Amazônica de Governadores Amazônicos, em 29 Out 2019, incitando-os a
fazerem contato direto com países financiadores de programas ambientais,
ignorando o Governo Federal.
* Conclusões – Consideramos as ações acima arrogantes e injustas, mas
temos que reconhecer que a Amazônia está um caos e jogada à própria sorte,
fruto da postura dos presidentes comunistas FHC, Lula e Dilma, bloqueando
seu progresso e entregando-a – vide a demarcação contínua da Terra Indí-
gena Raposa Serra do Sol, riquíssima por ter minerais nobres, em Roraima.
As intenções belicistas estrangeiras estão claras. Então, temos que desen-
volver a Amazônia, pela mineração e infraestrutura energética e viária,
porém resguardando adequadamente sua integridade, e preparar-nos para
defendê-la!
3. Providências tomadas pelo Governo – Rejeitar o famigerado projeto
“Corredor Triplo A”, que visava a intocabilidade de uma colossal faixa contínua
extremamente rica, englobando Unidades de Conservação (UC) e Terras Indíge-
nas (TI) e interligando Andes-Amazônia-litoral do Atlântico; afirmar o Presi-
dente aos países que “A Amazônia é unicamente nossa”; interditar a atividade das
ONGs danosas; instituir em 21 Jan 2020, a Força Nacional Ambiental (atuação
na Amazônia; composta por órgãos ambientais e policiais militares), o Conse-
lho da Amazônia (liderado pelo Gen Mourão; comando da Força Nacional
Ambiental; formado por integrantes dos Ministérios – objetivos: proteção,
defesa, desenvolvimento, regularização fundiária e zoneamento econômico,
tudo em relação à floresta), e a Secretaria da Amazônia.
*Quanto à Secretaria da Amazônia, respeitosamente sugerimos que se
destine a assuntos estratégicos externos, e o Conselho da Amazônia a atividades
táticas internas.
4. Providências a tomar pelo Governo (sugestões) - “Desengessar” a
Amazônia; proibir os Governadores de ligar-se diretamente a países para obter
financiamentos; lutar para reverter a decisão adotada quanto à Raposa Serra do
Sol e impedir a “indústria” de novas demarcações; quanto ao Exército, dinamizar
a Estratégia da Resistência destinada a opor-se a invasões estrangeiras na área
amazônica, criar Seções de Operações Psicológicas nas GU/OM, visando cons-
cientizar as tribos indígenas a permanecerem integradas ao Brasil; impedir, se
necessário com energia, que em regiões da Amazônia seja proibida a entrada ou
exigido pagamento de pedágios a brasileiros; expulsar falsas missões religiosas,
na realidade grupos de geólogos; apoiar os pequenos agricultores, abandonados
pelo poder público; e ameaçar a tomada de medidas extremas na Amazônia, na
iminência de invasão daquela por potências mundiais.
BRASILEIROS: AS GRANDES POTÊNCIAS, COMO TRADICIONAIS E
CRUÉIS COLONIZADORAS, NUNCA GOSTARAM DE ÍNDIOS E NÃO
POSSUEM NENHUM PENSAMENTO ALTRUÍSTA QUE A FLORESTA
AMAZÔNICA VAI SALVAR COM OXIGÊNIO A POPULAÇÃO MUNDIAL -
QUEREM ELAS, SIM, SOB A SUPERVISÃO DO GOVERNO MUNDIAL,
APODERAR-SE DAS FABULOSAS RIQUEZAS DA AMAZÔNIA.
LUTE PARA QUE ISTO NUNCA ACONTEÇA, POIS A AMAZÔNIA
É SÓ BRASILEIRA!
AJUDE O GOVERNO A SALVÁ-LA!
Reynaldo De Biasi Silva Rocha – Coronel Reformado do Exército
Presidente do Grupo Inconfidência
AMEAÇAS À AMAZÔNIA E PROVIDÊNCIAS
TOMADAS E A TOMAR PELO GOVERNO
O Brasil de hoje está completamente
diferente dos tempos em que se agi-
tavam bandeiras vermelhas nas manifes-
tações de um público que marchava com
o estômago forrado pela “piece de re-
sistance” tupiniquim – pão com mortade-
la e guardava no bolso uns míseros cara-
minguás.
Com o governo Bolsonaro, ainda
que não publicado pela imprensa verme-
lha, burra e despreparada, os fatos vão se
sucedendo de maneira clara e só não os
veem quem não quer ou é
mal intencionado. O pa-
triotismo, antes conside-
rado vexatório, reapare-
ceu de maneira inconti-
da. Casos de comprova-
da corrupção no gover-
no, não foram detectados
depois da posse do novo
governo. Invasões de terras e/ou de imó-
veis urbanos deixaram de acontecer. Seus
grandes incentivadores e dirigentes Stédi-
le e Boulos hoje são simples figuras insig-
nificantes e abjetas.
A família que era alvo de sorrelfo
ataque visando sua destruição, agora está
sendo defendida de maneira inflexível.
Não aconteceram mais aquelas greves
enorme comandadas pelos sindicatos e
confederações, aliás tais instituições com
a reforma trabalhista e outras providên-
cias ficaram com seus cofres raspados.
Nosso Presidente, como declarou duran-
te a campanha, não aceita comprar o fu-
nesto apoio do “establishement”. Não deixa
mais jornalista se locupletar com o dinhei-
ro público. Não permite que a escumalha
artística deite e role com as verbas da Lei
Rouanet ou que compre jatinhos carís-
simos com empréstimos do BNDES Os
partidos de esquerda ficaram sem re-
cursos públicos para apoiar as organiza-
ções criminosas.
ÓRGÃO INFORMATIVO DA “TURMA AVAÍ” - (06/JAN/56)
Tantas outra coisas boas estão acon-
tecendo devido a vontade férrea e coerên-
cia de nosso Capitão. Ele é destemido e não
foge da luta. Enfrenta a imprensa corrupta
com galhardia, diferentemente dos políti-
cos calhordas que a temiam. Se mais não
faz é porque enfrenta forte resistência por
parte da esquerda que até agora não se
conformou com a derrota nas urnas em
2018. Essa canalha apoiada pelo “laxan-
te” do STF e pelos advogados dos “lalaus”
do colarinho branco, tentou criar artifíci-
os jurídicos para anular
as penas de vários conde-
nados, inclusive da alma
mais honesta do país. São
tão medíocres que se alia-
ram a um estrangeiro que é
marido de um brasileiro (ou
o brasileiro é o marido, não
sei, dessas partes estou
fora) para armar uma trama diabólica que
felizmente será desfeita pelo MPF de Brasília.
A choldra vermelha fica louca, mor-
rendo de inveja. Como aceitar o ministro
Moro desmoralizando os abutres que o cer-
caram no “Roda Viva”. Como engolir o ba-
nho que o ministro Paulo Gue-des deu em
Davos. Seu discurso, em inglês fluente,
muitas vezes interrompido com aplausos,
foi ovacionado em pé no final. E, por fim, que
raiva, ver o Presidente Bolsonaro na Índia.
Único convidado para as solenida-
des, dando um verdadeiro show de elegân-
cia, simpatia e postura de verdadeiro es-
tadista. A esquerda brasileira, com des-
peito e ódio, vai continuar atropelando. A
briga é feia, como diz o gaúcho, “mais feia
que peleia de gato no escuro”, mas os bra-
sileiros de bem e patriotas estão vencendo.
Fazemos nossas as palavras do Cel
Edu Campelo de Castro Lucas, Diretor
e Redator Chefe de “O Avaiano” e o cum-
primentamos e agradecemos sua aten-
ção para conosco.
Nosso primeiro jornal
do ano! Como dizem
nossos leitores: mais uma
master piece que apresen-
ta o que realmente acon-
tece no Brasil e não é di-
vulgado tanto pela situação (Forças Arma-
das), como pela oposição (PT e seus cor-
ruptos seguidores). Em maio completare-
mos 26 anos, se conseguirmos chegar até
lá, editando o Inconfidência mensalmen-
te.
Gostaríamos de relembrar os bons
tempos em que tínhamos o apoio da POU-
PEX na pessoa de seu presidente general
de Exército Jacy Clovis Burmann, que du-
rante 10 anos nos patrocinou e do então
Chefe do DEP- Departamento de Educa-
ção e Pesquisa general de Exército Paulo
Cesar de Castro e ex-comandante da 4ª RM/
DE em Belo Horizonte. E também dos Clu-
bes Militar e de Aeronáutica.
Hoje, temos uma tiragem mensal de
somente 2 mil exemplares em virtude da
nossa trágica situação financeira. Bons tem-
pos aqueles em que eram impressos 25/30
mil jornais e distribuídos Brasil afora. O
general Castro mandava o caminhão do Co-
légio Militar de Belo Horizonte encostar
na gráfica do jornal O TEMPO, onde o
Inconfidência era impresso e este editor
o carregava com jornais que seriam trans-
portados para o Rio de Janeiro e distribuí-
dos para TODOS os alunos dos CPOR/
NPOR e Colégios Militares (último ano).
Também para as escolas de formação, espe-
cialização, aperfeiçoamento e Altos Estu-
dos Militares e ainda para os principais co-
mandos do Exército, Marinha e Força Aérea.
Durante certo tempo enviamos para 1.450
escolas estaduais em Minas Gerais e diver-
sas faculdades e entidades de classe.
Fazíamos concursos de História
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
do Brasil para profes-
sores estaduais cujos
prêmios eram um valor
em dinheiro e uma es-
tadia no Clube Militar/
Lagoa; constantes lan-
çamentos de livros e palestras realizadas
no Círculo Militar /BH ministradas pelos
generais Sérgio Coutinho, Fábrega, Lessa,
Denys, Ibiapina, senador Murilo Badaró,
ex-governador Aureliano Chaves, deputa-
do federal Jair Bolsonaro, Olavo de Carva-
lho, coronel Ustra, senador Jarbas Passari-
nho, coronel PMMG Laurentino Filocre, co-
ronel Lício Maciel da guerrilha do Araguaia
(quando o Círculo Militar foi invadiido pelos
petralhas) e outros tantos que não nos re-
cordamos. Fomos ameaçados de processos
por um senador, uma depuutada e um depu-
tado estaduais e uma entidade de classe
que, infelizmente, jamais se concretizaram.
Mas o que mais nos orgulha é saber que as
2 pessoas mais prestigiadas no Inconfidên-
cia foram disparado na frente por uns 20
anos, o então deputado federal Jair Bol-
sonaro, seguido pelo general Mourão, des-
de quando comandante Militar do Sul. Ja-
mais poderíamos imaginar que se sagrariam
presidente e vice desta terra amada BRA-
SIL! Vamos aguardar o que nos espera neste
ano, mas dificilmente será comparável ao
que passamos em defesa desta Pátria neste
1/4 de século, principalmente por causa da
completa ausência de recursos financeiros.
A partir desta edição somente pu-
blicaremos artigos de nossos articulis-
tas, assinantes e associados e de outros,
com raríssimas exceções. Aqueles que de-
sejarem se expressar em nosso jornal, de-
verão pagar pelo espaço utilizado.
Lamentamos, mas não existe outra
opção. E a luta continua, como também o
fogo amigo...
8Nº 273 - Fevereiro/2020 44
* Luiz Felipe
Schittini
* TEN CEL PMERJ
Instrutor de Deontologia, Chefia Militar, Gestão do EM e Trabalho de Comando das Academia de Polícia
Militar D.João VI e Escola Superior da PMERJ no período de 2000 à 2012. E-mail: fschittini@gmail.com
Segundo a mitologia grega Hércules, filho de Júpiter e Alcmena,
sofreu desde o seu nascimento perseguições de Juno, es-
posa de Júpiter. Em uma ocasião ela enviou duas serpentes para
matá-lo, quando ainda estava no berço, mas Hércules as matou
com as próprias mãos.
Como não conseguiu matá-lo, Juno fez com que Hércules ficasse sob as ordens
de Euristeus e obrigado a obedecê-lo em tudo. Este fez com que ele executasse fa-
çanhas perigosas e que ficaram conhecidas como “OS DOZE
TRABALHOS DE HÉRCULES”. O ano ora se inicia e o Presiden-
te Jair Messias Bolsonaro se vê diante de vários desafios:
I - MINIMIZAR A DESIGUALDADE SOCIAL
Acredito ser o mais importante e quanto maior for, capita-
lizará oportunidades para que “falsos salvadores da Pátria” apa-
reçam principalmente esquerdistas, admiradores de governos
autoritários (Cuba, Venezuela, Nicarágua, Coreia do Norte, etc...)
e que na realidade são comunistas.
II - MELHORIA DO ATENDIMENTO
NA ÁREA DE SAÚDE PÚBLICA
A maior parte da população não possui plano de saúde
e fica sujeita ao péssimo atendimento nos hospitais públicos.
Isso é decorrente da má gestão, onde não há planejamento
e controle dos bens hospitalares. O doente morre por falta de
médicos, manutenção de equipamentos hospitalares e de sa-
las cirúrgicas, tomógrafos e principalmente de desvios de re-
médios, próteses e material cirúrgico e odontológicos, que
tem alto valor numerário.
III - OTIMIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Pitágoras disse há mais de 2.000 anos: “Eduquem as
crianças e não será necessário punir os homens”. Um jovem fora
da escola é uma presa fácil para a criminalidade, especialmente o tráfico de drogas. As
Escolas têm um grande papel na prevenção dos crimes, bem como na diminuição da
construção de presídios. Os estabelecimentos militares estaduais e federais poderiam
oferecer cursos técnicos para jovens, excetuando a área de material bélico.
Exemplificando: uma base aérea poderia ensinar um curso de mecânica em
aviação. Cursos de eletrônica, refrigeração, bombeiro hidráulico, mecânica em
autos, seriam outros a serem ofertados. Um bom técnico possui maiores oportu-
nidades no mercado de trabalho.
IV - MAIOR RIGOR NOS CRIMES DE CORRUPÇÃO
As vezes uma caneta é mais mortal do que uma arma. Várias vidas são ceifadas
precocemente e sonhos desfeitos por faltas de creches, escolas, moradias decentes,
saneamento básico, falta de infraestrutura (que poderia gerar mais empregos), todos
eles decorrentes de desvios de dinheiro público, que era destinado para tais fins.
Os maiores responsáveis na atualidade por esse crime hediondo são o Poder
Legislativo e Judiciário, infelizmente impregnados por maus brasileiros sem ca-
ráter algum.
V - MINIMIZAÇÃO DO USO DE DROGAS
O Ministério da Saúde deveria alertar os mais jovens sobre os malefícios do uso
das drogas. Não se pode olvidar que a porta de entrada para as mesmas, é o álcool
(droga lícita). É assustador que crianças (abaixo de 13 anos) já estão consumindo
cervejas. Daí para a maconha, cocaína, crack, lsd, drogas sintéticas falta pouco para
OS DESAFIOS PARA O ANO 2020
entrar num “caminho sem volta”.
VI - DIMINUIÇÃO DA VIOLÊNCIA
Ela decorre de vários fatores: falta de educação, oportunidades de empre-
gos, desigualdades sociais, leniência das leis penais, processuais e de execuções
penais, falhas nas investigações por parte da Polícia Judiciária (Civil) e no pla-
nejamento do policiamento preventivo por parte da Polícia Militar. Porém não
tenho dúvidas de que o maior responsável é a CERTEZA DA IMPUNIDADE.
Nessa semana tomei conhecimento de que um juiz liberou
um assaltante que roubou um casal de turistas usando uma faca.
Este criminoso tinha 28 “passagens pela polícia” por diversos
crimes principalmente roubos ou assaltos. Que desserviço esse
magistrado fez com as pessoas trabalhadoras e de bem!
VII - DESEMPREGO
Está muito atrelado à estagnação da Economia que foi par-
cialmente destruída no período de 2002 à 2016, regido pela clep-
tocracia petista de Lula, Dilma e partidos aliados ideologicamen-
te. Uma pessoa sem emprego pode entrar na criminalidade até
como forma de sobrevivência e de seus familiares.
VIII - DIMINUIÇÃO DA INFLAÇÃO
A inflação prejudica os menos favorecidos afetando os po-
bres e a classe média. Diminuindo-a, aumenta o consumo, melhora
a economia, favorece os investimentos internos e externos, benefi-
cia o crescimento e desenvolvimento do país e o mais importante:
gera mais empregos.
IX - MINIMIZAÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA
Com isso acarretará um maior aumento no oferecimento de
postos de trabalho ou empregos. Atualmente os gastos com impos-
tos é quase igual ao salário pago ao trabalhador.
X - MELHORIAS NA INFRAESTRUTURA
Com boas estradas, rodovias, ferrovias e aeroportos irão aumentar a
competitividade do Brasil frente ao cenário internacional, que significa desenvolvi-
mento econômico do país e todos os brasileiros serão beneficiados.
XI - MAXIMIZAR O SANEAMENTO BÁSICO
Milhões de brasileiros vivem em condições sub-humanas com falta de es-
goto e saneamento. É um fator preponderante no crescimento de doenças gas-
trointestinais que podem levar até o óbito. O saneamento básico é um forte aliado
da medicina preventiva.
XII - FORTE BOICOTE NAS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS
Infelizmente os esquerdistas, grandes perdedores das eleições de 2018 não são
pessoas coerentes. A alternância no Poder é muito benéfica em qualquer tipo de go-
verno, até para síndico (a) de um simples prédio.
Boicotar um Governo que não rouba e nem deixa que isso aconteça, trata-se de
uma falta de patriotismo e egoísmo em alto grau.
Além desses desafios o Presidente Bolsonaro ainda terá que enfrentar uma falsa
ecologia socialista mundial, que não mede esforços para prejudicar o seu Governo.
Que Deus lhe dê SABEDORIA, PRUDÊNCIA, ASTÚCIA, DISCERNIMEN-
TO E CORAGEM diante desses desafios hercúleos!
*Aristóteles
Drummond
* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
aristotelesdrummond@mls.com.br
www.aristotelesdrummond.com.br
O presidente João
Figueiredo pas-
sa a história como o
autor da anistia ampla, geral e irrestrita,
que promoveu para pacificar e unir o Bra-
sil e que veio a ser traída pelos revan-
chistas a partir do governo FHC. Foi o
responsável pela abertura política e sua
sucessão foi livre, elegendo um nome
da oposição, mas pelas regras defini-
das ainda no período militar pelo presi-
dente Ernesto Geisel.
No entanto, João Figueiredo foi
muito mais do que isso. Foi um grande
presidente que triplicou a produção na-
cional de petróleo, tocou o programa
energético com obras do porte de Tucu-
ruí, inaugurou parte de Itaipú, investiu
na habitação popular e no saneamento
básico mais do que qualquer governo
anterior ou posterior. Contou com um
time de craques, como Delfim Netto,
Nestor Jost, Ernane Galvêas, César Cals,
102 ANOS DO PRESIDENTE JOÃO FIGUEIREDO
Mário Andreazza, Jarbas Passarinho,
Saraiva Guerreiro, Hélio Beltrão, Lei-
tão de Abreu e Ibrahim Abi-Ackel.
Parece inacreditável que o Brasil te-
nha tido uma equipe de governo de tal
nível de competência, há tão pouco
tempo.
Perseguido pela ala esquerda da
opinião publicada, Figueiredo dizia em
tom de brincadeira que iriam sentir
saudades dele e dos demais presiden-
tes militares. Acertou em cheio!
Uma simples iniciativa mostra a
dimensão de sua sensibilidade para o
trato correto dos assuntos públicos:
em meio a crise na economia – cho-
que do petróleo e crise mexicana –, a
inflação disparou, juros altos, consu-
mo reduzido. A indústria automobi-
lística não tinha pátios suficientes
para estocar a produção encalhada.
Foram pedir redução de impostos, fato
que se repetiu depois nos governos
seguintes. Mas no seu foi diferente;
teve a iniciativa, e foi dele mesmo e de
mais ninguém, de dar o desconto dos
impostos e financiamento da Caixa Eco-
nômica aos motoristas de táxi, alegan-
do que assim atendia a classe, presta-
dores de serviço e trabalhadores, as
fábricas e a todos os usuários de táxi.
Sem demagogia e sem bater no peito.
A produção mineral brasileira
nunca mais foi a mesma, inclusive no
ouro, pois a Constituinte veio a liquidar
praticamente o setor, salvo cinco anos
depois, na revisão de 1993.
Lembrar de Figueiredo neste mo-
mento é renovar esperanças no Brasil
que renasce no seu estilo de buscar fa-
zer o bem e não o aplauso fácil na omis-
são e na renúncia à autoridade e ao de-
ver com a pátria.
Figueiredo dizia em tom de brincadeira que iriam sentir saudades dele
e dos demais presidentes militares. Acertou em cheio!
Que Deus dê SABEDORIA, PRUDÊNCIA, ASTÚCIA, DISCERNIMENTO e CORAGEM
ao Presidente da República.
Nº 273 - Fevereiro/2020 5
*Aileda
de Mattos Oliveira
*Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008,
Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES e
Acadêmica AHIMTB - ailedamo@gmail.com
5
Um Estado forte de-
ve assentar-se so-
bre bases indestrutíveis,
com instituições ínte-
gras sem o vergonhoso
comércio das aprova-
ções de projetos. Pelo
menos, é assim que de-
veria ser. É assim que
deveria ter sido, caso os
parlamentares e magis-
trados brasileiros não
mantivessem a cara e a
postura de políticos e
donos das leis, típicos
dos “coronéis” do ve-
lho interior, medíocres
e de parca educação e
cultura. Por isso mes-
mo, no Brasil, os alicer-
ces são frágeis, amal-
gamados que foram aos
interesses pessoais que
se sobrepõem aos inte-
resses da coletividade e
da própria Nação.
A voz do Presiden-
te Bolsonaro deveria
ecoar no STF e no Congresso como um
chamado ao soerguimento do País, des-
troçado pela quadrilha que usou de ma-
léfica influência para enriquecer a si
própria, os amigos, os amigos dos ami-
gos, anos seguidos.
Ao contrário, assistimos a gover-
nos paralelos nas duas Casas, unidas
para objetivos torpes: manterem o es-
tatuto do roubo da antiga organização
criminosa, cujos membros, muitos de-
les, permanecem nas duas deprimentes
instituições, centros de traições da Na-
ção. O chileno Rodrigo Maia, a grande
ratazana da Câmara, fez aliança com
Alcolumbre e com o que há de mais per-
verso dos governos anteriores, para
ser o idiota útil, ma-
nobrado pelas forças
opositoras, a fim de
boicotar todos os atos
de Bolsonaro, em fa-
vor do Brasil, o que,
absolutamente, não
deseja a esquerda ma-
ligna. Ciro Gomes fez
o serviço de confir-
mar o que já sabía-
mos. Não é o chileno
o verdadeiro protago-
nista no cenário da
alta corrupção de boi-
cote ao governo Bolsonaro, como ele
próprio pensa, mas mero fantoche nas
mãos dos mais espertos coiotes da
máfia.
Além disso, fazem da Constitui-
ção livreco ordinário, cujas leis, in-
terpretadas de formas lenientes, de
acordo com os parceiros da malan-
dragem e de forma pomposa contra
os adversários, são letras mortas co-
mo mortos, moralmente, já estão os
membros dessas instituições. É ultra-
GOVERNOS PARALELOS, TRAIDORES,
ATEUS, DEVORADORES DO ILÍCITO
jante ver o governo, cuja gestão está
voltada, unicamente, em promover o
desenvolvimento do País, coisa nunca
vista nessas últimas décadas, ter que
vestir a “camisa de força” imposta
por um estupor, o insignificante Ro-
drigo Corrupto ou ficar submetido à
suprema incompetência de Toffoli e a
seus irresponsáveis atos jurídicos de
mera confrontação.
Presidente eleito pela parcela bra-
sileira, de nascimento e de coração, e
que sustenta, esses párias, regiamente,
por efeito das leis por eles mesmos
elaboradas, votadas e aprovadas. São
os eleitores que integram essa parte
consciente da população que desejam
ver a malta do STF
sair pela “Porta dos
Fundos” do ostracis-
mo, direto para as
acomodações peni-
tenciárias. Lamentá-
vel é que a Justiça é
uma confraria com-
prometida com ela
mesma.
O Brasil é um
país onde as institui-
ções estabelecidas
para defendê-lo, são,
justamente, aquelas
em que há maior número de traidores
da Pátria, de ateus, de insaciáveis co-
lecionadores de dinheiro ilícito. Ape-
sar dessa terrível constatação, pare-
ce que tal realidade não é levada a sério
pela população que murchou nas suas
participações em prol do País. Onde
está a voz da parte boa da sociedade
que incomodava os safardanas desses
dois centros de desmoralização da Re-
pública?
São governos paralelos que se es-
tabeleceram nas Casas onde deveri-
am trabalhar a favor da Nação e não
sabotá-la, transformando-a numa re-
les terra onde imperam as leis da im-
punidade.
Tramam, abertamente, numa pro-
vocação descabida, para que o país per-
maneça na miséria imposta pelos go-
vernantes anteriores que
lhes compravam suas
adesões. Sem as negocia-
tas de praxe, agem como
potentados, soberba e
acintosamente, ditando
ao governo eleito, anti-
corrupto, suas normas de
engavetamento de proje-
tos, já que não encon-
tram outra saída para pres-
sioná-lo e continuarem a
se locupletar.
Isso o que ocorre nessas duas
Casas, centros de comércio ilegal, é de-
mocracia? Por isso mesmo, não gos-
to dessa palavra, hoje, impregnada de
hipocrisia pelo uso abusivo de que fa-
zem dela, os mais comprometidos roedo-
res parlamentares e os indignos ma-
gistrados.
São “Estados dentro do Estado”,
parafraseando Sebastião de Carvalho
e Melo, o implacável Marquês de Pom-
bal, frase dita, no singular, com toda
a força de seu poder como ministro
de D. José I, para justificar a expul-
são da Companhia de Jesus, de Por-
tugal e do Brasil Colônia, onde, neste
último, se transformara numa praga
que o infestava, há mais de dois sé-
culos. Tinha olhos de ver o grande Pom-
bal!
STF e Congresso, dois estados
querendo impor ao Estado Nacional,
a ditadura da cupidez. Duas pústulas
que supuram matéria
purulenta e que preci-
sam ser retirada com
os instrumentos cirúr-
gicos adequados, mas
com tal precisão, que
sejam extirpados os
elementos infectocon-
tagiosos dessas duas
entidades por total in-
competência jurídica
e por total incompe-
tência política, respec-
tivamente.
Vamos dar asas à
imaginação: imagine-
mos o Presidente Bol-
sonaro com um Mar-
quês de Pombal ao seu
lado. Não ficaria pedra
sobre pedra. Toffoli, o
“Amigo do Amigo”,
Mendes, o “Beiçola de
Ouro”, Lewandowski,
o “afilhado” da Marisa,
e as “energúmenas” magistradas, re-
ceberiam um grande e solene chute que
os poriam por sobre a arquibancada.
Que visão extraordinária! Lá, já os
estaria esperando a maior torcida, a
mais organizada, para lhes fazer os
carinhos merecidos.
Voltando à realidade, é impres-
cindível que a parcela
boa e patriota da Na-
ção se mantenha uni-
da, a fim de impedir a
sabotagem acintosa
às ações desenvolvi-
mentistas do Presiden-
te por esses sujeitos
vis que dominam Con-
gresso e Supremo. É
necessário que a po-
pulação sadia, politi-
camente, se mantenha
atenta para se opor aos doentiamen-
te ambiciosos presidentes da Câmara e
do Senado, que só visam ao poder e ao
enriquecimento ilícito.
Estas duas decadentes e corrup-
tas instituições, STF e Congresso, são
sim, Estados dentro do Estado, por-
tanto, devem ser alvo de nossas redo-
bradas atenções. Acabemos com as
arrogâncias desses inúteis; impeça-
mos quaisquer possibilidades de ven-
cerem eleições; joguemos essas rata-
zanas no limbo político e esperemos
que a Polícia Federal faça o resto.
Sobre o STF, composto de ma-
gistrados decadentes, desmoraliza-
dos, alvos das charges mais deprimen-
tes, objetos de montagens as mais ver-
gonhosas divulgadas nas redes sociais,
são, psicologicamente, molambos hu-
manos, e tudo indica que estão com os
seus destinos selados. É só aguarda-
rem!
A voz do Presidente Bolsonaro deveria ecoar no STF e no Congresso como um chamado ao soerguimento do País, destroçado
pela quadrilha que usou de maléfica influência para enriquecer a si própria, os amigos, os amigos dos amigos, anos seguidos.
O chileno Rodrigo Maia, a
grande ratazana da
Câmara, fez aliança com
Alcolumbre e com o que há
de mais perverso dos
governos anteriores, para
ser o idiota útil,
manobrado pelas forças
opositoras, a fim de
boicotar todos os atos
de Bolsonaro, em favor
do Brasil.
Estas duas
decadentes e
corruptas instituições,
STF e Congresso,
são sim, Estados
dentro do Estado,
portanto, devem
ser alvo de
nossas redobradas
atenções.
8Nº 273 - Fevereiro/2020 66
Visite o Museu da FEB
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“Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não cultiva seus feitos heróicos”
FEB - FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA
*Marcos Moretzsohn
Renault Coelho
* Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira –
Regional BH - Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil - Sócio Correspondente
do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil - Pesquisador Associado ao CEPHiMEx
Brandini
Revista em quadrinhos
Tenente R-2 Humberto Gerardo Moretzsohn Brandi
HERÓI DE MONTE CASTELLO
Para o artigo deste mês, escolhi falar
sobre um outro grande herói da FEB,
o Tenente R/2 Humberto Gerardo Mo-
retzsohn Brandi, meu primo distante, que
em21defevereirode1945,comandouo2º
Pelotão da 3ª Cia. do 1º Batalhão do Regi-
mento Sampaio – primeiro pelotão brasi-
leiro e aliado a ocupar e instalar-se no
cume do famigerado Monte Castello.
Nascido em 22 de setembro de
1910, na cidade de Caratinga, MG, o 1º
Ten Brandi era descendente de David
Moretzsohn Campista, advogado, eco-
nomista, político e diplomata brasilei-
ro, competente Ministro da Fazenda que
foi combatido e acabou não se candi-
datando à Presidência da República,
apenas pelo fato de ser judeu.
Passou parte de sua juventude em
Barbacena, antes de se mudar para o Es-
tado da Guanabara, em 1931.
Seus ideais nacionalistas foram
despertados quando simples aluno do
curso ginasial, nos inúmeros “meetings”
estudantis que realizou na campanha
presidencial de 1930, ainda na pequena
cidade de Barbacena, MG.
Eclodindo a Revolução de 1930,
abandonou a escola e alistou-se volunta-
riamente como simples soldado nas co-
lunas revolucionárias que operavam no
Estado de Minas Gerais, tendo participa-
do de quatro combates: Ressaquinha (sob
as ordens do então Ten Tasso Tinoco);
Tomada da Remonta, em Juiz de Fora (sob
as ordens do então Ten Nelson de Mello);
Cerco de São João Del Rey (sob as or-
dens do então Ten Delson Fonseca) e
Ponte de Benfica (sob as ordens do en-
tão Ten Eduardo Gomes. Foi promovi-
do a cabo por ato de bravura.
Acreditando nos ideais de 1930,
alistou-se, também voluntariamente, na
legendária “Coluna Viramundo” (Mi-
nas – Mato Grosso), sob as ordens do
General Manoel Rabello, tendo partici-
pado dos combates de União e Delta, na
fronteira de Minas com São Paulo, em
1932.
Fez o CPOR na cidade do Rio de
Janeiro.
Por já ser oficial da reserva e em
consequência da Declaração de Guerra
do Brasil aos países do Eixo, foi convo-
cado, no ano de 1942, para o serviço
ativo do Exército. Foi então classifica-
do no 26º BTL de Caçadores, sediado
em Belém do Pará. Após um ano, foi
transferido para o 35º BC, na cidade de
Bragança, também no Pará. Em 1944, foi
transferido dessa unidade para o 1º Re-
gimento de Infantaria – Regimento Sam-
paio, no Rio de Janeiro.
Em 22 de setembro do mesmo ano,
exatamente no dia em que completava
seus 34 anos de vida, embarcou junta-
mente com todo seu Regimento, para o
T.O. da Itália.
Em 29 de novembro de 1944, na-
quele que passaria a ser o terceiro e mal
sucedido ataque ao Monte Castello, o
Pelotão Brandi perdeu 18 de seus ho-
mens na refrega. Ainda no mes-
mo dia, rechaçou forte contra-
ataque dos alemães, que tenta-
vam se infiltrar em nossas linhas
para fazer prisioneiros. Aquela
tentativa do inimigo resultou em
quatro baixas brasileiras contra
seis deles. Entre o dia 30 de no-
vembro de 1944 até 21 de feve-
reiro de 1945, no rigoroso inver-
no apenino, que chegou à casa
dos 18 graus negativos, o Ten
Brandi realizou três patrulhas
de reconhecimento, dois golpes
de mão de ocupação, três patru-
lhas de observação na temida
“terra de ninguém” e duas com o
objetivo de capturar prisionei-
ros, tendo tido pleno sucesso
na segunda delas.
Como já havia menciona-
do no início deste breve relato
sobre o heroico tenente, consti-
tuiu-se o seu pelotão, o 2º da 3ª
Cia. do 1º Bat. do Regimento
Sampaio, na primeira tropa alia-
da a ocupar e instalar-se no cume
daquele bastião de resistência
da Linha Gótica, que pôs fim a
vida de tantos jovens compatri-
otas. O sucesso do ataque que
teve início na manhã do dia 21 de feve-
reiro de 1945 e empenhou todos os três
Batalhões do Regimento Sampaio, o Uzê-
da (pela direita), o Franklin (na direção
frontal ao Monte) e o Batalhão Sizeno
Sarmento (que aguardava o momento
de juntar-se aos outros dois batalhões
em posições privilegiadas, previamen-
te alcançadas na noite anterior), só foi
possível graças à ação coordenada dos
pelotões comandados pelos tenentes
Brandi, Vilaboim e Freitag (todos da 3ª
Cia e sob o comando do Cap. Yeddo
Jacob Blauth), da Aviação e Artilharia
brasileiras, das demais unidades envol-
vidas e do ataque simultâneo realizado ao
Monte Belvedere, pela 10ª Div. de Mon-
tanha norte-americana. O Monte Castello
havia caído para os brasileiros no início
da noite daquele memorável 21 de feverei-
ro! Estava aberta a estrada para Bolonha,
conforme determinava o Plano Encore!
A luta tinha que continuar e, dois
dias depois da conquista do Morro, o
Comandante da 3ª Cia, Cap. Yeddo, jo-
vem competente e impetuoso oficial de
28 anos de idade, natural do Rio Grande
do Sul, viria a perder sua perna direita,
em decorrência da explosão de uma gra-
nada. Também o Tenente Brandi pagou
com bravura o tributo de sangue ao ini-
migo. Em 12 de março, além de oito
perfurações no pulmão esquerdo e vári-
as outras na região ilíaca, recebeu em seu
rosto 30 fragmentos de uma granada ale-
mã. Foi evacuado, para tratamento cirúr-
gico nos Estados Unidos. Passou por di-
versas cirurgias, em 14 hospitais da Eu-
ropa, Estados Unidos e do Brasil, mas,
ainda assim, carregou consigo, até que foi
chamado pelo Senhor das Guerra, 22
estilhaços no rosto e 2 no pulmão.
Pela sua destacada atuação no T.O.
da Itália, foi merecedor das seguintes
condecorações: Medalha do Mérito Ex-
Combatente do Brasil, Medalha de Cam-
panha, Medalha de Guerra, Medalha de
Sangue, Cruz de Combate de Primeira
Classe (maior con-
decoração brasilei-
ra, por Ato de Bra-
vura Individual),
Purple Heart, Silver
Star (ambas norte-
americanas)eMeda-
lu Pamiatkowego SPK (polonesa). Além
de diversos outras condecorações, tí-
tulos e homenagens recebidas, o Ten
Brandi teve a sua história de participação
na conquista do Monte Castello imorta-
lizada na revista em quadrinhos da For-
ça Expedicionária Brasileira, nº 9, Ano 1,
Rio de Janeiro, 1957.
Declarado incapaz para o serviço
ativo, em 3 de dezembro de 1976, foi
reformado no posto de capitão. Gra-
duou-se em direito no ano de 1950, e
passou a defender as causas de dezenas
de ex-combatentes da FEB, FAB, Mari-
nha de Guerra e Marinha Mercante.
Era fluente em inglês, francês, ita-
liano e espanhol.
Em 1959, foi eleito Delegado do
Brasil para a 8ª Assembleia Mundial de
Ex-Combatentes, realizada em Roma,
ocasião em que defendeu tese sobre “As-
suntos Sociais” e “Reabilitação de feri-
dos e mutilados de guerra”.
Faleceu na cidade do Rio de Janei-
ro, em 27/10/1989.
Da citação de combate feita pelo
então General-de-Divisão, João Batista
Mascarenhas de Moraes, Comandan-
te da 1ª DIE:
“1º Tenente Humberto Gerar-
do Moretzsohn Brandi, do 1º RI – IG
18.505 – Estado de Minas Gerais.
Em21/02/1945.
No ataque ao Monte Castello,
naquele dia em que a 1ª DIE se em-
penhava em se apoderar dessa posi-
ção organizada desde longo tempo
pelos seus defensores, para resistir
às nossas investidas, uma guarnição
alemã perturbava a progressão do
Batalhão com fogos de flanquea-
mento partidos do ponto 1027. O Te-
nente Brandi audaciosamente tenta
envolver o inimigo instalado nesse
ponto, ameaçando pela manobra a
retirada do adversário. Como resul-
tado da tarefa bem conduzida pelo
Tenente Brandi, os alemães aban-
donam desordenadamente esse pon-
to, deixando material e permitindo,
assim, a liberdade de movimento
do Batalhão. A ação inteligente e
audaz do Tenente Brandi, o seu des-
temor, a sua serenidade, bem como
a noção perfeita do cumprimento
do dever, são magníficos exemplos
para a tropa brasileira”.
Nº 273 - Fevereiro/2020 7
P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S
QUE PARTIDO É ESSE?
PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL
7
NR: Consideramos uma traição à Na-
ção Brasileira a atitude de Lula deixando o
Cocalero Evo Morales se apossar da Refina-
ria da Petrobras, sem qualquer reação.
Faz 12 anos que o Brasil sofreu uma das
maiores humilhações de sua história.
Esse vagabundo sem nenhum constrangi-
mentoecomapassividadedoSr.Lula,invadiuas
instalações da Petrobrás em seu país e sem
pagar nada ficou com a empresa.
O POVO NÃO PODE ESQUECER DESSES
DOIS CANALHAS QUE FIZERAM OS
BRASILEIROS DE PALHAÇOS!!!
Agora é proibido divulgar nome e
mostrar o rosto de criminosos e
corruptos na TV.
FICA A DÚVIDA:FICA A DÚVIDA:FICA A DÚVIDA:FICA A DÚVIDA:FICA A DÚVIDA:
Quer dizer que não teremos
horário político nas eleições
esse ano?
Vários psiquiatras e psicólogos afirmam que as doenças
de roubar (CLEPTOMANIA) e de mentir (MITOMA-
NIA) não têm
cura.
Como po-
de um senhor de
74 anos continu-
ar negando os
seus atos de cor-
rupção e mentir
compulsivamen-
te?
Quanto à
corrupção nega
veementemen-
te, que nunca
cometeu nenhum ato de desvio de dinheiro público, durante
os seus dois mandatos presidenciais, entre 2002 à 2010. Não
é por acaso , que responde a 08 (oito) PROCESSOS PENAIS
e INQUÉRITOS POLICIAIS, todos por corrupção, tráfico de
influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa!
Quanto à obsessão pela mentira afirma que ficou
numa SOLITÁRIA por 580 dias.
O próprio jornal que publicou a entrevista o desmen-
tiu. Ele ficou em uma sala da carceragem da Polícia Federal
de Curitiba, com 15 m* quadrados e janela. O DORMITÓ-
RIO, antes usado para repouso de policiais em viagens, não
tem grades e se resumia a banheiro, armário, mesa com
04 (quatro) cadeiras, esteira ergométrica e um aparelho
de TV com entrada USB e que só sintoniza canais aber-
tos. De segunda à sexta, Lula recebia a visita de dois ad-
vogados, um na parte da manhã e outro à tarde.
Às quintas - feiras recebia parentes à tarde, e dois
amigos, geralmente políticos, pela manhã. Lula saía da
sala três vezes por semana para o banho de sol, num es-
paço de 40 metros quadrados, onde antes funcionava
um fumódromo no terceiro andar.
Como pode uma pessoa desequilibrada, com séri-
os transtornos de personalidade ter milhões de seguido-
res, alguns até com doutorado, mestrado e curso superior?
As pessoas menos abastadas não têm dinheiro nem para
comprar jornal, sendo então mais desinformadas, sendo até
compreensível que o idolatrem. Mas os “intelectuais es-
querdistas” querem mais que o Brasil se exploda. Em uma
grave crise institucional pegam os aviões, e vão se escon-
der em seus apartamentos e casas no exterior, principal-
mente na Europa e Estados Unidos. Nunca soube que
um esquerdista tenha residência em Havana!
O ETERNO CORRUPTO
E MENTIROSO
FONTE: JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO,
DOMINGO, DIA 02 DE FEVEREIRO DE 2020.
Lula acumula declarações falsas e
distorcidas desde a saída da prisão
Em discursos e entrevistas, ex-presidente errou
em falar imprensa, cárcere e Lava Jato
É vermelho, cego, anda pra trás,
tem a cabeça cheia de m... e vivem
nas costas do Brasil!!!
ADVOGADO ALCYONE SAMICO
Rio de Janeiro/RJ
Erica Kokay, deputada do PT
REPASSANDO. Um exemplar da "cambada" que,
por décadas, dominou o nosso país ! E viva
Bolsonaro e sua esmerada equipe !!!
inalmente, agora eles não escondem mais!
Agora, Erica Kokay, uma louca, doente, deputada
do PT, faz um grande favor a todos nós: em palestra
no sindicato dos trabalhadores em educação no Pa-
raná. Ela confessa, orgulhosamente, que a esquerda
SEMPRE objetivou a destruição da família e que a
ideologia de gênero, nada mais é do que um instru-
mento para esse objetivo.
Cria-se nova sociedade anárquica e incestuosa
que se opõe ao acúmulo de capital da família patriar-
cal desmoronando a hierarquia de classes.
São esses SERES que querem voltar para o po-
der e continuar a transformação do país numa VE-
NEZUELA.
Não vote em partidos comunistas.
Não vote *PT, PCdoB, REDE, PSOL, PPL, PCB,
PCO, e PSTU
Gente, precisamos divulgar isto.
Precisamos mostrar o nome desta desequilibra-
da e seu discurso bastante didático.
Lula e Evo Morales
F
8Nº 273 - Fevereiro/2020 88
* Luís Mauro
Ferreira Gomes
O autor é Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa, Vice-Presidente do
Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos e Membro Efetivo do Instituto de Geografia e
História Militar do Brasil e do Conselho Deliberativo do Clube Militar.
Neste artigo, vamos comentar dois as-
suntos que, aparentemente, pouca
relação têm entre si, mas que se tornaram
intimamente ligados, por decisões incoe-
rentes da extravagante Justiça brasileira.
Começaremos pelo deplorável epi-
sódio perpetrado pelo autodenominado
grupo Porta dos Fundos. Seus integran-
tes não estavam, nem um pouco, preocu-
pados com Jesus Cristo e, menos ainda,
com a sua divina sexualidade. Tampouco
queriam produzir uma obra de arte, nem
mesmo pretendiam ser engraçados. O que,
verdadeiramente tencionavam era ofen-
der, melindrar, injuriar os cristãos, pelo
simples fato de serem cristãos. Incapazes
de compreender que existe algo além de
suas vidas vazias, passam a debochar
dos valores de quem os tem.
São ateus e hedonistas, e, perdidos
em suas mediocridades, sentem-se supe-
riores, não lhes sendo suportável a ideia
de que pessoas que consideram insigni-
ficantes possam ter uma crença.
O Presidente do STF, Ministro Dias
Toffoli, plantonista durante as férias
do Tribunal, cassou a liminar proferida
pelo Desembargador Benedicto Abicair,
do Tribunal de Justiça do Estado do Rio
de Janeiro, que proibia a exposição da
“obra”. Alegou o Ministro que: “Não é
de se supor que uma sátira humorística
tenha o condão de abalar os fundamen-
tos da fé cristã, cuja existência retroce-
de a mais de 2 (dois) mil anos, estando
insculpida na crença da maioria dos
cidadãos brasileiros”.
Erro crasso de Sua Excelência. Não
se trata da capacidade que tenha uma
sátira de abalar ou não os fundamentos
da fé cristã, mas do direito que todos têm
ESPECIAL DE FÉRIAS
de exercer, livremente, a sua crença reli-
giosa sem ser molestados nem ter a dig-
nidade humana aviltada por quem quer
que seja, nem mesmo, por um “humo-
rista” ou um “jornalista”, que, afinal,
são cidadãos como quaisquer outros.
Ou serão inimputáveis?
Esqueceu-se o Ministro de que
não há valores absolutos e, quando se
chocam dois princípios protegidos pela
constituição, deve o magistrado deci-
dir, com sabedoria e honestidade, qual
deles irá garantir.
O outro caso que comentaremos é
o do ex-secretário de
cultura,que,numacri-
se aguda de insani-
dade mental, pareci-
da com as de alguns
juízes, quando prola-
tam suas sentenças,
cometeu o suicídio
político ao parafrase-
ar discurso do minis-
tro da propaganda
nazista, Joseph Goeb-
bels. Talvez o Secre-
tário pretendesse, so-
mente, fazer sua pro-
fissão de fé nazista,
na ingênua esperança de passar des-
percebido, sem querer, necessariamente,
ofender, melindrar, ou injuriar os judeus,
mas o fez, e a reação foi imediata e violen-
ta, por autoridades legítimas e outras
nem tanto, levando-o à demissão.
O Ministro Dias Toffoli, o mesmo
que, há dias, como vimos, havia conside-
rado absoluto o direito à liberdade de
expressão do Porta dos Fundos, desta
vez, esquecido do equilíbrio que a condi-
ção de Presidente do STF lhe deveria
impor, emitiu, sem ter sido acionado, uma
nota demagógica, na qual, em sentido
contrário, ignorou a liberdade de expres-
são do Secretário, e juntou-se aos que
pediam sua exoneração por ter injuriado
os Judeus, revelando total incoerência,
intencionalmente, porquanto determina-
da por suas convicções ideológicas.
Tão inaceitável quanto o discur-
so do Secretário foi a atuação do Minis-
tro, que dividiu os cidadãos brasileiros
em duas categorias: os que têm o ilimi-
tado direito de expressar-se livremente,
podendo injuriar a
quemquiserem,quan-
do quiserem e onde
quiserem, e os que
não se podem ex-
pressar, sob pena de
sanções nem mesmo
previstas em lei, mas
exigidas pelo Presi-
dente do STF e por
outros políticos de-
magogos.
Não estamos a
dizer que o Secretá-
rio não deveria ter
sido exonerado, já
que consideramos que a demissão foi me-
recida, necessária e inevitável, depois
que produziu aquela encenação grotesca.
O que criticamos são as manifes-
tações de algumas autoridades, como
as do Presidente do Supremo Tribunal
Federal e do Presidente da Câmara dos
Deputados sobre assunto que deveria
ser resolvido pelo Presidente da Repú-
blica, que, sem dúvida, o faria, mesmo
sem a inusitada “ajuda”. Parece óbvio
que o interesse dos presidentes dos ou-
tros poderes era, apenas, criar constran-
gimento para o Presidente da República
ou tirar vantagens eleitorais com a falsa
indignação mostrada com suas notas pú-
blicas, em vez de expressar, reservada-
mente, suas preocupações ao Presidente,
se o objetivo era assessorá-lo.
E mais, não vimos nenhuma des-
sas autoridade indignar-se com a ofen-
sa aos cristãos.
Também não vimos nenhuma de-
las manifestar-se contra a apologia ao
comunismo, livremente feita neste País,
em que muitos fingem não ver que o
nazismo e o comunismo são, como já
dissemos em outro artigo, as duas fa-
ces de uma mesma moeda podre.
Infelizmente, ao contrário de Ber-
lim no século XVIII, parece que não há
mais juízes no Brasil, ou, pelo menos, há
muito poucos, e passam longe do STF.
A quem se sentir ofendido com o
que dissemos lembramos que o nosso
trabalho é uma obra de arte, fruto da
nossa criatividade, no exercício do nos-
so sagrado direito à livre expressão.
Como já passou o Natal e entra-
mos no Ano Novo, vamos chamá-lo de,
digamos, Especial de Férias.
Afinal, no Brasil, parece que algu-
mas pessoas ainda passam mais tempo
de férias do que trabalhando, e, se tra-
balham, é em defesa de seus interesses
mesquinhos, naturalmente.
Começaremos pelo deplorável episódio perpetrado pelo autodenominado grupo Porta dos Fundos.
O outro caso que comentaremos é o do ex-secretário de cultura, que, numa crise aguda de insanidade mental,
parecida com as de alguns juízes, quando prolatam suas sentenças, cometeu o suicídio político ao parafrasear
discurso do ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels.
Gostaria inicialmente de parabeni-
zar o Diegues, Sanches e Carlos San-
tos em procurarem respectivamente O
COMGEP, Ceconsaer e diretoria de in-
tendência para pedir explicações. Para-
béns pela atitude. Eu, quando capitão
novo e inexperiente perguntei ao Mi-
nistro Delio: Brigadeiro, um governo de
Esquerda nunca vai se estabelecer no
Brasil. Pois não vai conseguir, Oficiais
Generais para compor o Alto Comando e,
serem Ministros das 2 Forças. A resposta
foi a seguinte: “Ledo engano, meu filho,
seja qual for o governo, haverá fila de
Generais, Almirantes e Brigadeiros que-
rendo compor os Altos Comandos e assu-
mir os Ministérios”. Ele estava certo por
incrível que pareça. Nos governos Lula e
Dilma vimos comandantes se perpetua-
rem no cargo ferindo o princípio da rota-
tividade e renovação do comando. Preju-
dicando a sequência das promoções e a
renovação dos comandantes. Foi violen-
tando desta maneira nosso princípio de
dar oportunidade de acesso a todos aque-
les que lutaram pela posição de estar em
condição de assumir os postos. Viramos
um polícia militar aonde os comandan-
tes de batalhões se perpetuam nos car-
gos para garantir a propina de seus che-
fes. Chegamos até o absurdo de um Co-
CÓPIA, IPSIS LITTERIS, DO TEXTO DO CORONEL- AVIADOR BRAGA
FONTE: WHATSAPP
ronel se aboletar na Presidência por deze-
nas de anos. Não vi nenhuma autorida-
de de azul se manifestar contra. Vimos
também oficiais ficarem mais de 10 anos
nos melhores esquadrões, sob alega-
ção de que ninguém queria servir no
Rio de Janeiro. Vimos quase
todos aviadores, do corpo fe-
minino, serem ajudantes de
Ordens, servirem nos melho-
res esquadrões, gabinete e
Presidência. Bem começaram
por convidar a ignorante da
mulherdoLulaparaserpatrona
da turma delas. Por sorte o
comandante da AFA interviu
e o fato não se concretizou.
Ora, somos uma força militar
em que os princípios são res-
peitados ou somos uma milícia aonde o
chefe escolhe seus protegidos passan-
do por cima de todos os critérios.
Devemos cobrar sim, dos militares
da Força em posto de mando, atitude
contra estas investidas de quebra dos
nossos princípios. Afinal se chegaram
aonde chegaram a responsabilidade é
nossa. Não existe neto sem avó ou Pai. As
duas únicas organizações que sobrevive-
ram aos tempos foram a Igreja e os Milita-
res. Pela manutenção de seus valores,
hierarquia e disciplina. A igreja foi ataca-
da recentemente pelos padres pedófilos.
A reação foi imediata e causou a troca do
Papa. Agora o ataque às organizações
militares e pela desmoralização pela as-
sunção de comando por Oficiais Pe-
derastas. Que moral estes Comandantes
terão com seus subordinados. A alega-
ção de Comandantes e Oficiais Gene-
rais que não sabiam, não os exime de
responsabilidade. Isto me lembra bem o
Lula que não sabia de nada e a culpa era
da Marisa e de um amigo. Se o oficial em
questão for retirado de seu cargo e a
justiça mandar voltar, que assim seja fei-
to. Mas não se pode ficar sem fazer nada
com medo de uma possível represália. Se
assim continuar na academia vai ter cama
de casal, os cadete vão andar de mãos
dadas e beve veremos oficiais do quadro
masculino usando saia, batão e o que o
pior beve veremos o oficial de dia beijar o
cabo da guarda na boca. Este militar não
pode ficar no comando e deve ser dada
uma Orientação, para estes detalhes se-
rem observados nas avaliações periódi-
cas. Todos nossos contemporâneos tive-
ram sua vida revirada, para poder assumir
um comando, ou um cargo importante.
Porque este processo foi descontinuado?
Se continuar assim o Bolsonaro vai tirar
esta prerrogativa do comando da Aero-
náutica e ele vai avaliar os nossos oficiais.
Já não basta o taifeiro traficante. Tempos
atrás o comandante do GTE perderia o
comando e o chefe do pessoal seria pu-
nido e transferido. Aonde vamos che-
gar? Não vamos ficar calados.
Braga Cel Av
O que criticamos são as
manifestações de algumas
autoridades, como as do
Presidente do Supremo
Tribunal Federal e do
Presidente da Câmara dos
Deputados sobre assunto que
deveria ser resolvido pelo
Presidente da República,
que, sem dúvida,
o faria, mesmo sem a
inusitada “ajuda”.
NR: Concordamos plenamente com as palavras do Cel Av. Braga.
Como pode um Tenente Coronel designado Comandante ser fotografado com o
seu “maridão”? E o desacato de dois “casais” estarem se beijando na
boca por ocasião da Formatura da Polícia Militar do Distrito Federal? Te-
mos a solução: INTERVENÇÃO MILITAR, JÁ!
Nº 273 - Fevereiro/2020 99
*Marco Antonio
Felício da Silva
*General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas
Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,
Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com
* Hamilton Bonat
(*) General da Reserva, ocupa a Cadeira
número 19 da Academia de Letras José de
Alencar/Curitiba/PR
Saímos do asfal-
to. Uma bele-
zura de asfalto. Pa-
drão quase sueco, daqueles em que Greta
Thunberg está acostumada a viajar. A
partir dali, seriam cinco quilômetros de
poeira. Muita poeira, mesmo não tendo
nenhum outro automóvel à nossa frente.
Era pó para sufocar um ambien-
talista daqueles que adoram um asfalto
perfeito. Obviamente que eles também
não abrem mão de um bom ar condicio-
nado. Nem eu, pois, como eles, gosto
de conforto. Então, com os vidros total-
mente fechados, liguei o ar na tempera-
tura mínima e na máxima potência.
Estávamos nos Campos Gerais,
belíssima região do estado do Paraná.
Apesar da poeira, conseguíamos vis-
lumbrar o exclusivo verde das araucá-
rias, que margeiam e adornam a estrada,
transformando-a num verdejante corre-
POEIRA NOS OLHOS DOS OUTROS
dor. Ainda há muitas delas. Obviamente,
bem menos do que as milhares que outro-
ra inundavam aquelas terras férteis.
Mas quem as cortou? Cortaram-
nas os primeiros colonos
que desbravaram aqueles
sertões, numa época que
nem estradas havia.
Por que as corta-
ram? Cortaram-nas para
construir suas rústicas mo-
radias, para cozinhar e
para se aquecer durante
os rigorosos invernos. Cor-
taram-nas para transfor-
má-las em madeira, de
cuja venda auferiam al-
gum lucro. Cortaram-nas para plantar e
produzir alimentos, inicialmente para si
próprios, mas que hoje sustentam o
Brasil e boa parte do mundo.
Não é fácil a vida no campo. En-
quanto os ativistas ambientais não têm
hora para acordar, agricultores pulam da
cama ainda de madrugada e, faça sol ou
faça chuva, estão lá preparando a terra
para produzir o alimen-
to que adolescentes
como Greta consomem.
Mesmo assim,
ela anda aflita com o
seu futuro. Diz que ele
está sendo roubado.
Gostaria de indagar-
lhe sobre o que devem
pensar do futuro as sub-
nutridas crianças afri-
canas? Parece que Gre-
ta não se importa com
elas. Ignora-as.
Ela está mais preocupada com a
Amazônia. Deveria inquietar-se também
com o futuro das crianças indígenas que
por lá vivem. Será que elas terão que
continuar sendo picadas por todo tipo
de inseto? Terão que continuar fazen-
do cocô de cócoras no meio do mato?
Será esse o futuro que elas desejam
para si? Creio que não. Mas parece ser
o que a menina sueca lhes deseja.
Enquanto isso, Greta e a imprensa
primeiro-mundista que a paparica conti-
nuarão no bem-bom do ar condicionado e
do asfalto. Quem sabe, sentada numa bela
e perfumada toalete, ela deva ficar imagi-
nando-se sem aquela mordomia toda.
Se tamanho conforto acabar, deve
temer a mimada adolescente, seu futuro
será fazer cocô no mato, como fazem os
índios brasileiros. E, por óbvio, como o
primeiro mundo deseja que continuem
fazendo. E ainda mais: que não venham
reclamar do seu futuro!
APolítica Externa brasileira, ao lon-
go dos anos, com raras exceções,
tem tido, como características de sua
atuação, a defesa da paz internacional,
a promoção da cooperação internacio-
nal e a defesa de princípios como a igual-
dade soberana dos Estados, a não in-
tervenção nos assuntos internos e ex-
ternos dos demais Estados, o da abs-
tenção do uso ou da ameaça da força e
a solução pacífica das controvérsias.
Além disso, o nosso comportamen-
to tem sido marcado pelo não alinha-
mento automático com qualquer uma
das grandes potências. Esse não ali-
nhamento automático ficou bastante
claro nos governos militares, principal-
mente, com relação aos EEUU. O Presi-
dente Geisel, rompeu o Acordo Militar
com aquele País e o fêz em resposta às
críticas do então Presidente Carter acer-
ca da Política de Direitos Humanos no
Brasil, às ações visando restringir o de-
senvolvimento brasileiro na área nucle-
ar e, ainda, às tentativas de controlar as
políticas militares brasileiras por meio
de programa de assistência militar.
A atual Política Nacional de Defe-
sa, coerente com a Política Externa,
exercida pela Diplomacia e pelo Poder
Militar, afirma em seu item 5.7: O Brasil
defende uma ordem internacional base-
ada na democracia, no multilateralismo,
na cooperação, na proscrição das ar-
mas químicas, biológicas e nucleares, e
na busca da paz entre as nações. Nesse
sentido, defende a reforma das instân-
cias decisórias internacionais, de modo
a torná-las mais legítimas, representati-
vas e eficazes, fortalecendo o multilate-
ralismo, o respeito ao Direito Interna-
cional e os instrumentos para a solução
pacífica de controvérsias.
Em seu item5.8. diz: A Constitui-
ção tem como um de seus princípios,
nas relações internacionais, o repúdio
UMA GUERRA QUE NÃO É NOSSA
ao terrorismo. O Brasil considera que o
terrorismo internacional constitui risco
à paz e à segurança mundiais. Condena
enfaticamente suas ações e implemen-
ta as resoluções pertinentes da Organi-
zação das Nações Unidas (ONU), reco-
nhecendo a necessidade de que as na-
ções trabalhem em conjunto no senti-
do de prevenir e combater as ameaças
terroristas.
Ainda, afirma em
seu item 5.12.: O Bra-
sil atua na comunida-
de internacional res-
peitando os princí-
pios consagrados no
art. 4º da Constituição,
em particular os prin-
cípios de autodetermi-
nação, não-interven-
ção, igualdade entre os
Estados e solução pacífica de confli-
tos.
Há que enfatizar que o Idealismo
Político, acima contido, traduzindo Po-
lítica Externa softpower, já não cabe em
mundo extremamente violento em face
de fortes antagonismos políticos e reli-
giosos, respaldados por potências nu-
cleares, as quais se consideram, pela
posse de tal poder, não submissas a
qualquer outro.
Assim, o acima constante da nos-
sa Política Nacional de Defesa é uma
postura de auto-defesa, fruto da falta
de poderio militar nuclear para respal-
dar Política Externa mais agressiva, em
caso de situações de grande antago-
nismo, na busca da concretização dos
interesses nacionais, os quais, segun-
do Morghentau, são a estrela guia, a
única linha de pensamento e norma de
ação no relacionamento com as demais
nações.
E isso já não é de hoje. Como
exemplo, a chamada Dama da Morte,
Madeleine Albright (1997/2001), então
Secretária de Defesa dos EEUU, per-
guntada que país era mais importante,
segundo a Política Externa, se Brasil ou
India, respondeu sem pestanejar: "o
poder nuclear (1974 ano da primeira
explosão de um petardo atômico) da
Ìndia!" Afirmativa confirmada por Mi-
nistro Indiano: 'Éramos um país de se-
gunda categoria, porém nos tornarmos
um País respeitado.
Temos um outro sta-
tus internacional. So-
mos uma potência
com poder militar nu-
clear."
Diferentemente
do Brasil, os EEUU
se orgulham da sua
condição de super
potência militar, de-
clarando por escrito, com todas as le-
tras, que a missão das FFAA america-
nas é "defender os interesses do País
em qualquer parte do mundo", interes-
ses esses que são ligados a sobrevi-
vência, à integridade do território, ao
bem-estar econômico e à ordem mundi-
al (Pax Americana). Lutam pelo bem-
estar do povo norte-americano, pela
manutenção da qualidade de vida, pela
gasolina barata, etc.. e não pela demo-
cracia ou manutenção da liberdade em
outro País. Lutam pelos interesses da
Nação!
Os americanos levaram uma se-
gunda guerra ao Iraque, causando gran-
de detruição e mortes. Quebraram, em
nome de uma mentira, existência de ar-
mas de destruição em massa, o já frágil
equilíbrio político de toda uma Região,
com o enforcamento de Saddan Hussein
e a ocupação do País.
Paralalemente, no Irã, a partir da
década de 80, com a queda da monar-
quia, até então apoiada pelos ameri-
canos, deu-se o advento da República
Islâmica, incrementando o conflito en-
tre iranianos e americanos. O apoio
americano ao Iraque na guerra contra o
Irã (80 a 88), a perda do controle da
produção de petróleo, a invasão da em-
baixada dos EEUU em Teerã (79) e a
prisão de americanos, por longo tempo
(até 81), o rompimento diplomático res-
pectivo, bem como as pesadas sanções
econômicas impostas ao Irã, pelos
EEUU, até hoje, em nome do Irã ser
considerado país perigoso e patroci-
nador do terrorismo, geraram enorme
animosidade. A agravar, um Irã de-
senvolvedor de mísseis e de artefatos
nucleares, rompendo acordo anterior
respectivo e com forças militares atu-
antes nos conflitos do Oriente Médio,
contrários aos interesses dos EEUU,
levaram à situação atual de beligerân-
cia, com ataques e mortes de ambos os
lados.
Sem sombra de dúvidas, esta não
é uma guerra que mereça o nosso apoio
para qualquer dos lados envolvidos.
Seria uma afronta ao prescrito na Polí-
tica Nacional de Defesa e na Constitui-
ção e uma porta aberta para que, ama-
nhã, pudessem fazer o mesmo com o
Brasil, (sem poder nuclear por falta de
visão geoestratégica de governantes
ineptos), por não sermos capazes, por
exemplo, de cuidar da Amazônia,
“patrimônio da Humanidade", colocan-
do em risco o eco-sistema global e a
qualidade de vida da população mun-
dial como, recentemente, em época de
incêndios naturais, anunciaram e ten-
taram ensaiar.
Não é fácil a vida no campo. Enquanto os ativistas ambientais não têm hora para acordar, agricultores
pulam da cama ainda de madrugada e, faça sol ou faça chuva, estão lá preparando a terra para
produzir o alimento que adolescentes como Greta consomem.
A atual Política Nacional de Defesa, coerente com a Política Externa, exercida pela Diplomacia
e pelo Poder Militar, afirma em seu item 5.7: O Brasil defende uma ordem internacional baseada
na democracia, no multilateralismo, na cooperação, na proscrição das armas químicas, biológicas
e nucleares, e na busca da paz entre as nações
Sem sombra de
dúvidas, esta não é
uma guerra que
mereça o nosso apoio
para qualquer dos
lados envolvidos.
Enquanto isso,
Greta e a imprensa
primeiro-mundista
que a paparica
continuarão no
bem-bom do ar
condicionado e
do asfalto.
8Nº 273 - Fevereiro/2020 10
* Rodolpho
Heggendorn
Donner
* Coronel - Psicólogo
Cel Osmar José
de Barros Ribeiro
Oautor da auto-
crítica, Cristo-
vam Buarque, foi governador do Dis-
trito Federal (1995-1989) e senador
por dois mandatos (2003-2011 e 2011-
2019). Recentemente publicou o e-
book (Porque falhamos: o Brasil de
1992 a 2018). Trata-se um político
dotado de uma boa dose de honesti-
dade intelectual, coisa rara no meio e
quase impossível de encontrar entre
os petistas.
O autor considera que os gover-
nos “progressistas” que lideraram o
Brasil durante 26 anos falharam ao
não darem nem coesão nem rumo ao
País e a prova é a existência de 12
milhões de adultos analfabetos, a fal-
ta de saneamento básico para 100 mi-
lhões de brasileiros, a manutenção da
pobreza, a concentração da renda, a
deficiência da educação e o baixo Ín-
dice de Desenvolvimento Humano.
Ou seja, em 26 anos, pouco foi feito
para unir e desenvolver o Brasil.
A economia em recessão e o de-
semprego em níveis alarmantes são
heranças petistas que o autor busca
dividir com os governos anteriores.
Na verdade, ao longo do período em
que o Partido dos Trabalhadores (PT)
AUTOCRÍTICA PETISTA
tornou-se hegemônico, houve o cres-
cimento da radicalização política, da
violência urbana e da corrupção, em
todos os setores da vida nacional. E
a falha maior, segundo o autor, foi po-
lítica, ao levar os eleitores a esco-
lher, na última eleição presidencial,
um caminho radicalmente diverso da-
quele que era seguido até então.
O PT seria o primeiro partido po-
lítico “progressista” a chegar ao poder,
mas que se acomodou
como “democrata con-
servador”, seguindo o
exemplo dos seus an-
tecessores. E o que se
viu foi um total desca-
labro, levando-nos ao
esgotamento moral, fi-
nanceiro e gerencial ao
dar continuidade e agra-
var os velhos e nefas-
tos hábitos do patrimo-
nialismo brasileiro.
Sendo conhecido
como educador, Cris-
tovam Buarque enfatiza que deixar
cada criança para trás é deixar o
Brasil para trás. Continuamos tra-
tando educação como um direito de
cada brasileiro, e não como o vetor do
progresso de todos.... Falhamos por
não termos a ousadia de propor o ca-
minho para construir responsavelmen-
te um país onde os filhos dos pobres
estudem em escolas com a mesma qua-
lidade dos filhos dos ricos. Preferi-
mos vender a ilusão de que os filhos
dos pobres ingressarão nas universi-
dades mesmo sem acesso a uma boa
educação de base.
A célebre e pouco comentada “von-
tade política” do ex-
presidiário que bus-
cava fazer com que os
incautos acreditas-
sem nas falsas narra-
tivas de marqueteiros
pagos a peso de ouro
para escamotear a ver-
dade, levaram à cor-
rupção para financiar
campanhas eleitorais
e ao enriquecimento
de não poucos próce-
res petistas e seus alia-
dos. E prossegue Cris-
tovam: ... a corrupção foi a maior de
nossas falhas: privataria, mensalão,
petrolão são vocábulos de nosso tem-
po no poder. Não apenas na corrup-
ção do comportamento, também a cor-
rupção nas prioridades dos estádios
antes das escolas, das obras inaca-
badas; a corrupção das mordomias e
privilégios que ampliamos em vez de
eliminar. ... Nossos intelectuais si-
lenciaram na crítica à corrupção,
seja no comportamento dos nossos
políticos corruptos, seja de nossas
prioridades. ... O que o stalinismo
fez com o uso da força, nós fizemos
pelo aparelhamento de nossa inteli-
gência.
Para Cristovam, o PT foi eleito
para reformar o Brasil e ficou contra
todas as reformas. Não reformou o
Estado mas aumentou as mordomias
e os privilégios. E, implacável, con-
clui que Nenhuma reforma fizemos
no sistema financeiro e bancário; não
reformamos o injusto, complicado e
vulnerável sistema fiscal; mantive-
mos a maior carga fiscal e os piores
serviços públicos da história; não
tocamos no complicado e comprável
sistema de justiça.
Este é o retrato sem retoque, nas
palavras de um filiado honesto e co-
erente, do triste final, promovido pelo
PT, de pouco mais de duas décadas
de governos “progressistas”.
ojbarrosr@gmail.com
Este é o retrato sem retoque, nas palavras de um filiado honesto e coerente, do triste final,
promovido pelo PT, de pouco mais de duas décadas de governos “progressistas”.
Apresidente da Fe-
naj (Federação
NacionaldeJornalismo)MariaJosé Bra-
ga, em declarações recentes e sob per-
centuais de pesquisas, alertou para a
gravidade do aumento de ataques a
jornalistas, o que caracterizaria haver
ameaça à liberdade de imprensa no
Brasil. Tem soberbas razões para as-
sim se manifestar. Tem e não tem, pois
foi apenas parcial, corporativa. Tor-
naria mais críveis suas declarações se,
com o mesmo interesse, também ofe-
recesse avaliações de impropriedades
no exercício da profissão. Muitos dos
ataques a jornalistas são respostas a
inadequações no exercício profissio-
nal.
Aojornalismoemgeralcabeimen-
sas responsabilidades. Nada mais ób-
vio do que a fundamental necessida-
de de livre imprensa para que qual-
quer governo seja respeitado. Torna-
se garantia de respeitabilidade para
os exercícios legal, social, cultural e
moral dos poderes instituídos e seus
representantes. No entanto, sem a cons-
tante e efetiva prática dos fundamen-
tos profissionais, dos quais o mais im-
portante é o irrestrito respeito aos fa-
tos, o exercício do jornalismo não vai
além de lixo cultural, ainda que assi-
nado por famosos, sob comunicação
atraente e muito bem escrito.
JORNALISTAS E JORNALIXOS
Não são muitos os cuidados necessários, tanto para o bom exercício do jornalismo,
quanto por sua aceitação social. Basta não transformar o alicerce informativo da
sociedade em simples expositor de repugnâncias culturais.
Haverá lixo jornalístico quando
praticado de má fé, favorecendo inte-
resses pessoais, empresariais, políti-
cos ou econômicos. Nada contra op-
ções políticas pessoais, desde que as-
sumidas e seus trabalhos jornalísticos
não se transformem em ocultas mili-
tâncias radicais. Muito menos livres
configurações perceptivas, interpreta-
tivas, valorativas, visando a focar ou
ocultar fatos contrários que deveriam
ou mereciam ser respeitados. Os con-
ceitos de liberdade de imprensa e de
opinião não podem ser usados para dis-
pensar respeito pessoal ao objeto tra-
tado, seja qual for, e à publicação do
que foi constatado.
Nenhum discurso é meramente
racional. Sempre existirá participação
emocional. Este é o maior obstáculo
a ser transposto com dignidade por
quem edita, reporta ou comenta. Não
há como informar apenas objetiva-
mente que um tiro de fuzil matou uma
criança. A influência emocional é até
necessária, porém muito perigosa por
ser imensa. Tanto pode enriquecer quan-
to comprometer a qualidade de repor-
tagens. Precipitadas acusações a po-
liciais e poderes instituídos compro-
metem o exercício profissional ao con-
duzir a opinião pública por caminhos
perigosos, injustos, impertinentes aos
fatos.
Ao presidente da República são
atribuídos mais da metade dos ata-
ques contra veículos de comunicação
e jornalistas, tanto diretamente quan-
to pelas redes sociais. Há muita coisa
errada nisso. O presidente não pode
se oferecer para responder em públi-
co qualquer pergunta, principalmen-
te de desconhecidos, jornalistas ou não.
Jornalistas investigativos muito fre-
quentemente invadem a intimidade de
pessoas envolvidas e até mesmo alheias
aos fatos com insistências agressivas,
inoportunas, dando suficientes razões
para receberem respostas também
agressivas e até mesmo criminosas.
Não há como culpar apenas as res-
postas.
O presidente dispõe de porta-
voz para o dia-a-dia das informações
necessárias em contato com jornalis-
tas. Tem o dever de escolher jorna-
listas capacitados para pessoalmente
conceder entrevistas. Usar e estimu-
lar diálogos oportunistas em redes
sociais é como participar da vulgari-
dade de bate-bocas em botequins de
esquina, cooperando com verdadeiros
lixões culturais. Não são muitos os
cuidados necessários, tanto para o bom
exercício do jornalismo, quanto por
sua aceitação social. Basta não trans-
formar o alicerce informativo da so-
ciedade em simples expositor de re-
pugnâncias culturais.
O PT foi eleito
para reformar o
Brasil e ficou
contra todas as
reformas. Não
reformou o Estado
mas aumentou as
mordomias e os
privilégios.
Nº 273 - Fevereiro/2020 11
* Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com
(continua)
* Manoel Soriano Neto
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de
nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO - (XXVII)(XXVII)(XXVII)(XXVII)(XXVII)
FIZEMOS
ONTEM!
FAREMOS
SEMPRE!
Precisamos ainda nos reportar ao
“Sínodo da Pan-Amazônia”, eis
que foi dado a público, em 26 de ou-
tubro de 2019, o seu Documento Fi-
nal. Relembremos o motivo oficial do
Encontro: “Novos Caminhos para a
Igreja e para a Ecologia Integral”, de
35 milhões de habitantes (25 milhões
do Brasil), de nove países do conti-
nente ibero-americano. O texto apre-
sentado afigura-se por demais preo-
cupante, porquanto, principalmente,
sugere a criação de uma ‘Teologia In-
dígena’, totalmente imbricada com a
nefasta e vermelhusca ‘Teologia da Li-
bertação’.Foramrecomendadas ao Pa-
pa, a ordenação de padres casados -
preferencialmente indígenas -, e de dia-
conisas , a criação de um ‘rito amazô-
nico’ (como, v.g., a celebração de Mis-
sas com rituais indígenas) e a caracte-
rização do que seja ‘pecado ambiental’.
Foi preconizado um ‘pluralismo litúr-
gico’, posto que “a liturgia deve res-
ponder à cultura”, e a “Igreja Católica
precisa ‘amazonizar-se’, aprendendo
com os povos originários da região”.
Da atenta leitura do documento, in-
fere-se que poderá haver uma funes-
ta quebra da hierarquia eclesiástica,
alvitrada como ‘necessária e urgen-
te’. Prega-se uma descentralização do
Poder do Papa, que perderia algumas
de suas prerrogativas para os bispos
da Amazônia e até para os leigos (!)
- para o dito ‘povo de Deus’,
que é quem detém a sobera-
nia popular”, como afirma-
do com ênfase. Diz-se que,
destarte, diminuir-se-ia ou
findar-se-ia o ‘genocídio de
indígenas’...
Para arrematar as vá-
rias e estupefacientes su-
gestões ao Sumo Pontífi-
ce, contidas no menciona-
do Documento, urge que se
assinale a dicção de um de
seusnúmeros,‘ipsisverbis’:
“(47) A vida dos povos in-
dígenas, mestiços, ribei-
rinhos, quilombolas e/ou
afrodescendentes e comu-
nidades tradicionais, está
ameaçada pela destruição,
exploração ambiental e vi-
olação sistemática de seus
direitos territoriais. É ne-
cessário defender os direi-
tos à autodeterminação,
à demarcação de territó-
rios e à consulta prévia, livre e infor-
mada. Esses povos têm condições so-
ciais, culturais e econômicas que os di-
ferenciam de outros setores da comu-
nidade nacional, e que se regem total ou
parcialmente pelos seus próprios cos-
tumes ou tradições, ou por legislação
oficial (Convenção 169, OIT, art 1°,
1)”. (O destaque em negrito é nosso).
Desde o descobrimento do Bra-
sil, a Amazônia é alvo preferencial da
cobiça estrangeira. A partir dos fins do
século XVI, franceses, holandeses e
ingleses incursionaram pelo baixo
Amazonas, com o intuito de exploração
e comércio, e de estabelecimento na
região. Eles construíram fortificações,
criaram entrepostos comer-
ciais (com o auxílio de indí-
genas) e trouxeram contin-
gentes militares para confir-
mar a posse das terras ocu-
padas. O povoamento da
imensa área por luso-brasi-
leiros seria a única e indis-
pensável resposta à ambição
alienígena. Tal ambição, sali-
ente-se, sói ocorrer até hoje,
assunto que abordaremos
posteriormente, eis que as
grandes potências sempre es-
tarão à cata de terras habitá-
veis, férteis e agricultáveis, e
de recursos naturais e maté-
rias primas. Em sendo de seu
interesse, elas nunca terão
pejo em violar a Soberania de
países mais fracos. O notá-
vel jurista Clóvis Beviláqua
nos ensinava que “A Sobera-
nia se caracteriza por ser una,
indivisível, inalienável e im-
prescritível”. Desafortunada-
mente, este conceito é, nos dias atuais,
bastante relativizado, com implicações
na liberdade e independência dos po-
vos, daí ser oportuna a lembrança da
sábia advertência de Thomas Jeffer-
son, de que “O preço da Liberdade é
a eterna vigilância”...
Aexpressão romana, dada ao títu-
lo destas breves considerações,
é muito antiga. Diz-se simplesmente
“modus in rebus”, que significa, en-
tre outras conotações, “há medida nas
coisas” ou, vulgarmente, "as coisas têm
limite"...
Ao assistir ao programa “Estú-
dio I”, da Globo News, de 14 de janei-
ro, causou-me indignação a opinião de
todos da bancada, na aprovação enfáti-
ca dos ‘beijos gay’ (“eis que nada é mais
condenável e politicamente incorreto
do que a intolerância e a censura de ho-
mofóbicos”) quando da formatura de
umaturmadepoliciaismilitaresdaPMDF
(Polícia Militar do Distrito Federal) –
diga-se, uma tradicionalíssima, con-
servadora e modelar Corporação, des-
de os tempos em que a Capital Federal
era a cidade do Rio de Janeiro. A apre-
sentadora do programa afirmou,
com empáfia e ‘sapiência jurídi-
ca’ que nada poderia ser proibido,
eis que não havia legislação regu-
lando o assunto... Ora, ora, quan-
to simplismo e reducionismo! Será
que existe alguma lei ou norma
determinando que “não se deve pi-
sar na grama”, salutar advertência
que encontramos em qualquer lu-
gar de nosso País? Então, este ato
reprovável seria permitido e nada
aconteceria ao transgressor? Con-
tudo,háoJusnaturalismo,o“Direi-
“EST MODUS IN REBUS”
to Natural” ou o “Direito do Bom Senso”,
definidoporoutrolatinório–“nonscrip-
ta sed nata lex” – regras “não escritas,
mas da lei natural”, a fim de evitar-se a
dissolução e a afronta aos bons hábi-
tos, usos e costumes, com a degenera-
ção, máxime moral, da sociedade, num
retorno ao paganismo, ao panteísmo e/
ou a tempos mais recentes da contra-
cultura, do ‘é proibido proibir’ (inclu-
sive no ‘anarquismo’ não existe a tal
‘liberação geral’, aduza-se). E o que di-
zer das leis e regulamentações cogentes,
ou seja, aquelas que são aplicadas co-
ercitivamente e vigoram para algumas
Instituições/Entidades (como os regu-
lamentos disciplinares das FFAA, v.g.),
sem as quais estas não poderão ter
existência própria e livre? Amparar-se
na Constituição Federal, invocando as
liberdades que ela concede aos cida-
dãos, mercê de seu longo
artigo 5°, como, lamentável
e corporativamente, o coman-
do da PMDF tentou fazer
quanto ao deletério ato de
dois de seus integrantes, que,
envergando uniformes de
gala, denegriram a reputação
e o pundonor da Instituição
(como muito bem declarou
um desassombrado coronel
de sua Reserva), é querer
justificar o injustificável para uma For-
ça Policial que se diz Militar. A legis-
lação do Direito não é absoluta em si
mesma, senão, bastariam os compu-
tadores para dirimir as lides jurídi-
cas. Repito: “há medida nas coisas”
ou "as coisas têm limite"...
Também me causou estupor, o
presidente do STF haver suspendido a
Sentença de um sensato desem-
bargador que proibira o especial de
Natal (covardemente apresentado
nesta época!) do ‘Porta dos Fun-
dos’, um filme humorístico que
apresenta um Jesus Cristo gay. Gru-
pos religiosos cristãos afirmam,
com toda razão, que houve um con-
tundente abuso do direito de ex-
pressão e comunicação, pelo achin-
calhe e “falta de respeito ao sagra-
do”. Deve-se impor, sim, limites
ao humor e à sátira!! Imaginemos
que isso tivesse ocorrido em um
* Manoel Soriano Neto
* Coronel, Historiador Militar e Advogado
msorianoneto@hotmail.comDias Toffoli foi indicado por Lula ao STF
paísislâmico:seriaumfilme“déjàvu”...
A propósito, uma mensagem que re-
centemente recebi pela internet, dá
conta de que na Áustria, em 1982,
foi proibida pela Justiça daquele país,
a exibição de um filme que retratava
Deus como um idiota, Jesus Cristo
como um cretino e a Virgem Maria co-
mo uma mulher licenciosa. Os Tribu-
nais Superiores austríacos confir-
maram a proibição. Também alegan-
do a ‘liberdade de expressão cultural
e artística’, os promotores da pelícu-
la recorreram à Corte Europeia dos
Direitos Humanos, que, outrossim, deu
ganho de causa à proibição anterior-
mente determinada.
Será que o presidente de nosso
tão mal falado STF, arroga-se o direito
de dar lições a Pretórios Excelsos da
Europa??
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Beleza e arte degradadas pela indústria cultural

  • 1. AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL. BELO HORIZONTE, 05 DE FEVEREIRO DE 2020 - ANO XXV - Nº 273 PÁGINA 5 PÁGINA 10 PÁGINAS 12 E 13 Econ. Antônio Carlos Portinari Greggio PÁGINA 2 Site: www.jornalinconfidencia.com.br E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br Cel Rodolpho Heggendorn Donner Ipojuca Pontes INTERVENÇÃO MILITAR, JÁ! PÁGINAS 14 E 15 PRESIDENTE DO STF, MINISTRO DIAS TOFFOLI NÃO TEM DOUTORADO; NÃO TEM MESTRADO NÃO TEM PÓS GRADUAÇÃO; REPROVADO EM DOIS CONCURSOS PARA JUÍZ ADVOGADO DO PT EM 1998, 2002 E 2006 INDICADO MINISTRO DO STF POR DILMA QUOSQUE TANDEM! Lei nº 13.954 / 2019 Leia com atenção o texto do Cel FAB Lúcio Wandeck, bastante escla- recedor para tirar suas dú- vidas,quetemporfinalida- de a reestruturação da car- reira e não o reajuste da re- muneraçãodosmilitares. PÁGINA 22 Regina Blois Duarte é uma atriz e diretora de teatro brasileira. Estreou em 1965 na TV Excelsior, onde começou em papeis menores até se tornar protago- nista de novelas na PTV Globo. Aceitou assumir a Secretaria Especial de Cultura do governo Bolsonaro, onde deverá cumprir sua missão mesmo com os ataques que já vem recebendo de ex-companheiros e da mídia venal e vendida. Deverá carrear muitos seguidores em apoio ao atual governo. Nossos votos de pleno sucesso! GOVERNOS PARALELOS, TRAIDORES, ATEUS, DEVORADORES DO ILÍCITO JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTAS EAS EAS EAS EAS E JORNALIXOSJORNALIXOSJORNALIXOSJORNALIXOSJORNALIXOS Professora Univ. Aileda de Mattos Oliveira ENTENDA A FRAUDE DO MÉTODO PAULO FREIRE SOBRE A BELEZA E A OBRA DE ARTE PF STF Até quando o STF - Supremo Tribunal Federal continuará soltando os corruPTos? PÁGINA 13 Desde já estamos divulgando o nosso próximo Encontro a ser reali- zado em 25 de junho, no Clube Militar/Lagoa, para conhecimento dos nossos articulistas e colaboradores residentes no Rio de Janeiro e Niterói. Assim o fazemos, afim de que não se repita o ocorrido no IX Encontro realizado a 6 de julho do ano passado, quando só compareceram 10 (DEZ!) participantes para nossa desagradável supresa. A LUTA CONTINUA!!! X ENCONTRO DOS ARTICULISTAS E COLABORADORES DO INCONFIDÊNCIA NO RIO DE JANEIRO REGINA DUARTE ASSUME A SECRETARIA ESPECIAL DE CULTURA
  • 2. 8Nº 273 - Fevereiro/2020 22 Aideia de que “a beleza salvará o mundo”veioàmentedeDostoivski quando o escritor russo, ao entrar na Catedral de Dresden, cidade alemã, se deparou com a imagem da Madona Six- tina, comovente obra de Rafael, o pin- tor italiano renascentista (impressão mais tarde descrita com arrebatamento nas páginas do seu Diário de um Escri- tor, publicado entre 1873/1874 no jor- nal O Cidadão). Como se sabe, a frase medular es- tá expressa no romance O Idiota, câ- none da literatura Ocidental, cujo per- sonagem principal, o Príncipe Michkin, consubstancia o humanismo cristão do autor – cristianismo, de resto, se- gundo Dostoiévski, inerente à alma redentora do povo russo. Tal como Pla- tão, o escritor associava o belo ao bom (tudo o que é belo é bom, reverbera- va Platão, que tinha um conceito ideal da beleza). Já Aristóteles - que esquadrinhou a ciência, a retórica e a poética para a eternidade - buscou, no trato da beleza, a unidade dentro da variedade. Para ele, a integridade, a proporção e a clareza seriam essenciais à obra de arte e às coisas. Diferentemente de Platão, o fi- lósofo pensava na beleza como con- traponto à feiúra e ao caos. Em gêneros como o drama e a tragédia, que convi- vem com a predominância da fatalida- de, erros, equívocos e sofrimento, Aris- tóteles tinha como necessária a presen- ça do caos traumático para se chegar à catarse. (Dado curioso: na sua clássica “Re- tórica”, Aristóteles assinala que uma mulher bela e bem proporcionada, mas baixinha, pertence apenas a categoria do “gracioso”. E vejam só: até hoje, os jurados dos concursos de beleza se- guem, talvez sem saber, os ensinamen- tos do grego). O conceito de beleza começa a mudar com o advento do iluminismo (que, como já se disse, veio para confundir e * Ipojuca Pontes * Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos. SOBRE A BELEZA E A OBRA DE ARTE obscurecer tudo). Assim, Emmanuel Kant, o filósofo alemão, encara a be- leza como um fenômeno subjetivo, visto que ela nunca se encontra em si mesma, mas, tão somente, nos olhos de quem a vê. O David de Michelan- gelo, por exemplo, pode ser conside- rada uma obra de arte feia pois, para os olhos de quem a vê, a formosa es- cultura tem o pau pequeno e os olhos vazados. Com o advento do modernismo e a insurgência da arte conceitual (onde o que importa é a “atitude mental”) a mistificação e o en- godo em torno da be- leza e da obra artísti- ca atingiram os cor- nos da lua, em espe- cial a partir da apari- ção em cena de Mar- cel Duchamp, fran- cês que muitos ad- mitem transitar en- tre o gênio e a besta. Duchamp, movido a álcooal e incursões pelo pó, depois de sa- canear toda a Paris, se mudou para New York, um solo prodigioso para sua arte-deboche. Lá, ele enviou para júri de concurso promovido pelo Museu do Brooklin um urinol branco comprado numa loja de material de construção. Para sacanear a patuleia, garantia estar incorporando o conceito do “ready made” à sua arte-deboche. No Brasil, o engodo da arte con- ceitual também ganhou figura e vez. Em 1988, tornou-se célebre o caso de um artista que levantou o prêmio oficial do Salão Nacional de Belas Artes apre- sentando como trabalho artístico uma volumosa pedra de gelo – o que lhe deu direito a bolsa de estudo no exterior paga em dólar. Outra personalidade excêntrica, transnacional, Frans Krajcberg, consa- grado ativista do ambientalismo selva- gem, foi tido como gênio criativo por cortar troncos dos manguezais e toras de madeiras calcinadas, expondo-os, em seguida, como obras de arte. Ga- nhou até prêmio das mãos do Zé Serra, o comunista de triste figura. Por sua vez, no auge do “teatro de vanguarda”, joia da contracultura, grupos cênicos paravam a represen- tação e anunciavam ao público apa- vorado “um minuto de Roda Viva”, es- petáculo dirigido por Zé Celso, o Fal- so Louco, quando então passavam a agredir a “plateia burguesa” com gri- tos, palavrões, ame- aças e odor de merda. Comefeito,dehá muito a obra de arte, admirada universal- mente por povo, no- breza e clero, deixou de expressar a beleza preconizada por Pla- tão, Aristóteles e Dos- toiévski. De fato, ho- je, nos dias que cor- rem, nas mãos de far- santes, patifes, dro- gados ou alcoólatras desesperados, embusteiros ideologizados e ativistas a serviço da subversão planejada, a obra de arte tornou-se uma “ferramenta” po- derosa para degradar a própria bele- za, acanalhar a vida e desestabilizar a “anima” do mundo, fazendo da exis- tência humana um charco de lama, confusão, dor e aflição. Pior: a partir do século XX, com a predominância da “indústria cultural” reproduzindo ad infinitum o pretenso objeto artístico, a obra de arte perdeu sua aura, sua magia e autenticidade. Como escreveu o insuspeito. Theodor Adorno, contrariando um parceiro da famigerada Escola de Frankfurt, Walter Benjamim, a IC passou a representar uma grave ame- aça para a sobrevivência da beleza e das artes, visto sua existência “ex- cluir as massas da fruição artística genuína e servir apenas para acentu- ar a decadência da cultura e ampliar o progresso da incoerência bárbara” (em Dialética do Conhecimento, Zahar Editora, Rio, 2006). É preciso dizer mais? A chamada indústria cultural, em geral, vive de explorar (melhor seria dizer, cultuar) a degradação, a violên- cia, a perversidade, a baixeza, tendo como álibi o pretexto de se testemu- nhar a realidade circundante. Na Ale- manha, um analfabeto triste e droga- do, Reiner Werner Fassbinder, cul- tor do “lesbianismo lúbrico” (ver As Lágrimas Amargas de Pedra von Kant). foi confundido pela crítica (comunis- ta, é claro) como um “grande cineas- ta”. E nos Estados Unidos, Quentin Tarantino, um ex-balconista de loja de vídeos, sujeito malvado que se delicia dirigindo filmes estilosos de acentuada violência, e cujos personagens são to- dos cruéis e doentios, virou o cineasta padrão de Hollywood, meca da desvai- rada e rendosa indústria da barbárie. E o que dizer da “indústria cultu- ral” da Globolixo, que se apropria de bilhões de reais dos cofres do Erário para produzir dezenas e dezenas de filmes “de lazer” grosseiros e chinfrins? E o que dizer de suas novelas carrega- das de intermináveis baixarias, san- gradouro de vulgaridades e perene ma- nancial da pior subliteratura folheti- nesca a explorar cenas de adultérios, fraudes, estupros, roubos e assassina- tos sem fim que brutalizam dia e noite corações e mentes de boa parte da (inde- fesa) população brasileira? Sobre isso escreveremos depois. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Cel José Batista Pinheiro (Rio de Janeiro - 24/01) BRASIL. PARAÍSO DA IMPUNIDADE Quando Deus criou o mundo, uma esfera pesando bilhões de tonela- das, girando velozmente em torno de uma estrela em fusão atômica, para lhe fornecer luz e calor, em uma órbita perfeita em torno desse turbilhão de fogo, tudo em equilíbrio matemático. O Criador ficou espantando com a perfeição de Sua Criação. Uma natu- reza exuberante habitada por seres vivos vivendo em harmonia dentro das normas estabelecidas por Ele. Achou pouco. Vou fazer desse brinquedo um Paraíso Celestial, aí criou o homem dando-lhe a razão e o livre arbítrio para ser o dono de tudo e governar a si pró- prio, e foi cuidar de outros afazeres si- derais. O homem ficou solto, dono do pedaço, e se transformou em o animal mais perverso do Reino da Criação. Tratou de viver em bandos espalhados por toda parte. Inventou a guerra, criou nações, escravizou os seus semelhan- tes, maltratou os animais e, não satis- feito, poluiu o planeta, destruiu a natu- reza que tanto o ali- mentava, e investiu a suainteligênciaeoseu livre arbítrio, criando com as próprias mãos o mundo moderno, com as suas benesses e os seus desalentos. Hoje, o mundo vive em guerra de todos os ma- tizes, desde os desafi- os raciais, políticos, culturais, ideológicos, e demais distúrbios próprios da loucu- ra universal que afeta o bem estar de todos os seres humanos. Nesse contexto, o nosso Brasil seria uma exceção, se não fosse a libi- dinagem do seu povo. Não gostamos de guerra, nos orgulhamos em ser pa- cíficos, somos um dos maiores produ- tores de alimentos do mundo, os espor- tes coletivos aliviam as nossas tensões, prin- cipalmente o futebol, onde o Flamengo diri- gido por um português é o clube mais vitorio- so e querido de todos. Todavia,cometemos al- gumas imprudências ocasionais, quando des- matamos as nossas flo- restas, ateamos fogo em áreas de conserva- ção ambiental, surrupiamos o erário e assaltamos os nossos semelhantes em cada esquina, pouco nos impor- tando em ser taxados de malfeitores contumazes. Agora, vem a parte mais assustadora de tudo is- so. Fomos alçados à ca- tegoria de Paraíso de Impunidade. Os distúr- bios criminais são tra- tados com a leniência de uma consti- tuição cidadã. Acabamos de saber, que o nosso egrégio Supremo Tribunal Fe- deral (STF) aboliu qualquer possibi- lidade de apenar aos infratores da lei, pois o criminoso só será preso de- pois de esgotados todos os recursos da defesa, quando a sentença “tran- sitará em julgado”. Ficando, assim, a impunidade como um privilégio dos marginais de quaisquer espécies, que não vão mais para a cadeia, nem multados com pecúnia, desde que se- jam ricos e possam pagar regiamente aos nossos competentes advogados criminais. Hoje, nos dias que correm, nas mãos de farsantes, patifes, drogados ou alcoólatras desesperados, embusteiros ideologizados e ativistas a serviço da subversão planejada, a obra de arte tornou-se uma “ferramenta” poderosa para degradar a própria beleza, acanalhar a vida e desestabilizar a “anima” do mundo, fazendo da existência humana um charco de lama, confusão, dor e aflição. A chamada indústria cultural, em geral, vive de explorar (melhor seria dizer, cultuar) a degradação, a violência, a perversidade, a baixeza, tendo como álibi o pretexto de se testemunhar a realidade circundante. Acabamos de saber, que o nosso egrégio Supremo Tribunal Federal (STF) aboliu qualquer possibilidade de apenar aos infratores da lei, pois o criminoso só será preso depois de esgotados todos os recursos da defesa, quando a sentença “transitará em julgado”.
  • 3. Nº 273 - Fevereiro/2020 33 O AVAIANO ANO XX – nº 256 FEVEREIRO/2020 EDITORIAL GRUPO INCONFIDÊNCIA 25 Anos de Lutas na Defesa do Brasil 31 jan 2020 1. Introdução – Desde o início do Século XX, as potências mundiais, cobiçosas pelas magníficas riquezas da Amazônia (56% de nosso território), alegam que a floresta é o “pulmão do mundo” (mentira – são as algas marinhas e de água doce que produzem 55% do oxigênio do planeta, competindo às florestas e bosques de todo o mundo somente 24,9%, sendo boa parte desse gás nelas consu- mido na respiração e decomposição de animais e plantas), e por esta razão deve ser considerada um “patrimônio da humanidade”, justificando a imposição ao Brasil de uma “soberania limitada” sobre tal área. 2. Ameaças à Amazônia – A ação do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), entidade-chave de poder do Governo Mundial, que sob o disfarce da promoção do ecumenismo cristão, aqui atua tanto em políticas intervencio- nistas na área ambiental como no indigenismo, este desde 1971, junto com seu “filho” Conselho Indigenista Missionário (CIMI), doutrinando os índios a criarem Nações independentes que re- queiram cidadania estrangeira gerando enclaves para interna- cionalizar a Amazônia, separan- do-a do Brasil; as ONGs a servi- ço de potências, originadas pelo CMI e engajadas em campanhas ambientalistas – indigenistas; as intimidações de chefes e líderes de Estado nas décadas de 1980 e 1990, nas quais destacamos a do 1º Ministro britânico John Major - “As campanhas ecológicas internacionais sobre a região amazônica estão deixando a fase propagandista para dar início a uma fase operativa que pode, definitivamente, ensejar intervenções militares diretas sobre a re- gião”; o Sínodo da Amazônia, dirigido pelo Papa, conclamando a obrigar nossa “soberania relativa” quanto à área; a proposta de Macron para uma reunião do G8, visando agir contra o Brasil, quando das queimadas; e a 1ª Cúpula Pan- Amazônica de Governadores Amazônicos, em 29 Out 2019, incitando-os a fazerem contato direto com países financiadores de programas ambientais, ignorando o Governo Federal. * Conclusões – Consideramos as ações acima arrogantes e injustas, mas temos que reconhecer que a Amazônia está um caos e jogada à própria sorte, fruto da postura dos presidentes comunistas FHC, Lula e Dilma, bloqueando seu progresso e entregando-a – vide a demarcação contínua da Terra Indí- gena Raposa Serra do Sol, riquíssima por ter minerais nobres, em Roraima. As intenções belicistas estrangeiras estão claras. Então, temos que desen- volver a Amazônia, pela mineração e infraestrutura energética e viária, porém resguardando adequadamente sua integridade, e preparar-nos para defendê-la! 3. Providências tomadas pelo Governo – Rejeitar o famigerado projeto “Corredor Triplo A”, que visava a intocabilidade de uma colossal faixa contínua extremamente rica, englobando Unidades de Conservação (UC) e Terras Indíge- nas (TI) e interligando Andes-Amazônia-litoral do Atlântico; afirmar o Presi- dente aos países que “A Amazônia é unicamente nossa”; interditar a atividade das ONGs danosas; instituir em 21 Jan 2020, a Força Nacional Ambiental (atuação na Amazônia; composta por órgãos ambientais e policiais militares), o Conse- lho da Amazônia (liderado pelo Gen Mourão; comando da Força Nacional Ambiental; formado por integrantes dos Ministérios – objetivos: proteção, defesa, desenvolvimento, regularização fundiária e zoneamento econômico, tudo em relação à floresta), e a Secretaria da Amazônia. *Quanto à Secretaria da Amazônia, respeitosamente sugerimos que se destine a assuntos estratégicos externos, e o Conselho da Amazônia a atividades táticas internas. 4. Providências a tomar pelo Governo (sugestões) - “Desengessar” a Amazônia; proibir os Governadores de ligar-se diretamente a países para obter financiamentos; lutar para reverter a decisão adotada quanto à Raposa Serra do Sol e impedir a “indústria” de novas demarcações; quanto ao Exército, dinamizar a Estratégia da Resistência destinada a opor-se a invasões estrangeiras na área amazônica, criar Seções de Operações Psicológicas nas GU/OM, visando cons- cientizar as tribos indígenas a permanecerem integradas ao Brasil; impedir, se necessário com energia, que em regiões da Amazônia seja proibida a entrada ou exigido pagamento de pedágios a brasileiros; expulsar falsas missões religiosas, na realidade grupos de geólogos; apoiar os pequenos agricultores, abandonados pelo poder público; e ameaçar a tomada de medidas extremas na Amazônia, na iminência de invasão daquela por potências mundiais. BRASILEIROS: AS GRANDES POTÊNCIAS, COMO TRADICIONAIS E CRUÉIS COLONIZADORAS, NUNCA GOSTARAM DE ÍNDIOS E NÃO POSSUEM NENHUM PENSAMENTO ALTRUÍSTA QUE A FLORESTA AMAZÔNICA VAI SALVAR COM OXIGÊNIO A POPULAÇÃO MUNDIAL - QUEREM ELAS, SIM, SOB A SUPERVISÃO DO GOVERNO MUNDIAL, APODERAR-SE DAS FABULOSAS RIQUEZAS DA AMAZÔNIA. LUTE PARA QUE ISTO NUNCA ACONTEÇA, POIS A AMAZÔNIA É SÓ BRASILEIRA! AJUDE O GOVERNO A SALVÁ-LA! Reynaldo De Biasi Silva Rocha – Coronel Reformado do Exército Presidente do Grupo Inconfidência AMEAÇAS À AMAZÔNIA E PROVIDÊNCIAS TOMADAS E A TOMAR PELO GOVERNO O Brasil de hoje está completamente diferente dos tempos em que se agi- tavam bandeiras vermelhas nas manifes- tações de um público que marchava com o estômago forrado pela “piece de re- sistance” tupiniquim – pão com mortade- la e guardava no bolso uns míseros cara- minguás. Com o governo Bolsonaro, ainda que não publicado pela imprensa verme- lha, burra e despreparada, os fatos vão se sucedendo de maneira clara e só não os veem quem não quer ou é mal intencionado. O pa- triotismo, antes conside- rado vexatório, reapare- ceu de maneira inconti- da. Casos de comprova- da corrupção no gover- no, não foram detectados depois da posse do novo governo. Invasões de terras e/ou de imó- veis urbanos deixaram de acontecer. Seus grandes incentivadores e dirigentes Stédi- le e Boulos hoje são simples figuras insig- nificantes e abjetas. A família que era alvo de sorrelfo ataque visando sua destruição, agora está sendo defendida de maneira inflexível. Não aconteceram mais aquelas greves enorme comandadas pelos sindicatos e confederações, aliás tais instituições com a reforma trabalhista e outras providên- cias ficaram com seus cofres raspados. Nosso Presidente, como declarou duran- te a campanha, não aceita comprar o fu- nesto apoio do “establishement”. Não deixa mais jornalista se locupletar com o dinhei- ro público. Não permite que a escumalha artística deite e role com as verbas da Lei Rouanet ou que compre jatinhos carís- simos com empréstimos do BNDES Os partidos de esquerda ficaram sem re- cursos públicos para apoiar as organiza- ções criminosas. ÓRGÃO INFORMATIVO DA “TURMA AVAÍ” - (06/JAN/56) Tantas outra coisas boas estão acon- tecendo devido a vontade férrea e coerên- cia de nosso Capitão. Ele é destemido e não foge da luta. Enfrenta a imprensa corrupta com galhardia, diferentemente dos políti- cos calhordas que a temiam. Se mais não faz é porque enfrenta forte resistência por parte da esquerda que até agora não se conformou com a derrota nas urnas em 2018. Essa canalha apoiada pelo “laxan- te” do STF e pelos advogados dos “lalaus” do colarinho branco, tentou criar artifíci- os jurídicos para anular as penas de vários conde- nados, inclusive da alma mais honesta do país. São tão medíocres que se alia- ram a um estrangeiro que é marido de um brasileiro (ou o brasileiro é o marido, não sei, dessas partes estou fora) para armar uma trama diabólica que felizmente será desfeita pelo MPF de Brasília. A choldra vermelha fica louca, mor- rendo de inveja. Como aceitar o ministro Moro desmoralizando os abutres que o cer- caram no “Roda Viva”. Como engolir o ba- nho que o ministro Paulo Gue-des deu em Davos. Seu discurso, em inglês fluente, muitas vezes interrompido com aplausos, foi ovacionado em pé no final. E, por fim, que raiva, ver o Presidente Bolsonaro na Índia. Único convidado para as solenida- des, dando um verdadeiro show de elegân- cia, simpatia e postura de verdadeiro es- tadista. A esquerda brasileira, com des- peito e ódio, vai continuar atropelando. A briga é feia, como diz o gaúcho, “mais feia que peleia de gato no escuro”, mas os bra- sileiros de bem e patriotas estão vencendo. Fazemos nossas as palavras do Cel Edu Campelo de Castro Lucas, Diretor e Redator Chefe de “O Avaiano” e o cum- primentamos e agradecemos sua aten- ção para conosco. Nosso primeiro jornal do ano! Como dizem nossos leitores: mais uma master piece que apresen- ta o que realmente acon- tece no Brasil e não é di- vulgado tanto pela situação (Forças Arma- das), como pela oposição (PT e seus cor- ruptos seguidores). Em maio completare- mos 26 anos, se conseguirmos chegar até lá, editando o Inconfidência mensalmen- te. Gostaríamos de relembrar os bons tempos em que tínhamos o apoio da POU- PEX na pessoa de seu presidente general de Exército Jacy Clovis Burmann, que du- rante 10 anos nos patrocinou e do então Chefe do DEP- Departamento de Educa- ção e Pesquisa general de Exército Paulo Cesar de Castro e ex-comandante da 4ª RM/ DE em Belo Horizonte. E também dos Clu- bes Militar e de Aeronáutica. Hoje, temos uma tiragem mensal de somente 2 mil exemplares em virtude da nossa trágica situação financeira. Bons tem- pos aqueles em que eram impressos 25/30 mil jornais e distribuídos Brasil afora. O general Castro mandava o caminhão do Co- légio Militar de Belo Horizonte encostar na gráfica do jornal O TEMPO, onde o Inconfidência era impresso e este editor o carregava com jornais que seriam trans- portados para o Rio de Janeiro e distribuí- dos para TODOS os alunos dos CPOR/ NPOR e Colégios Militares (último ano). Também para as escolas de formação, espe- cialização, aperfeiçoamento e Altos Estu- dos Militares e ainda para os principais co- mandos do Exército, Marinha e Força Aérea. Durante certo tempo enviamos para 1.450 escolas estaduais em Minas Gerais e diver- sas faculdades e entidades de classe. Fazíamos concursos de História ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ do Brasil para profes- sores estaduais cujos prêmios eram um valor em dinheiro e uma es- tadia no Clube Militar/ Lagoa; constantes lan- çamentos de livros e palestras realizadas no Círculo Militar /BH ministradas pelos generais Sérgio Coutinho, Fábrega, Lessa, Denys, Ibiapina, senador Murilo Badaró, ex-governador Aureliano Chaves, deputa- do federal Jair Bolsonaro, Olavo de Carva- lho, coronel Ustra, senador Jarbas Passari- nho, coronel PMMG Laurentino Filocre, co- ronel Lício Maciel da guerrilha do Araguaia (quando o Círculo Militar foi invadiido pelos petralhas) e outros tantos que não nos re- cordamos. Fomos ameaçados de processos por um senador, uma depuutada e um depu- tado estaduais e uma entidade de classe que, infelizmente, jamais se concretizaram. Mas o que mais nos orgulha é saber que as 2 pessoas mais prestigiadas no Inconfidên- cia foram disparado na frente por uns 20 anos, o então deputado federal Jair Bol- sonaro, seguido pelo general Mourão, des- de quando comandante Militar do Sul. Ja- mais poderíamos imaginar que se sagrariam presidente e vice desta terra amada BRA- SIL! Vamos aguardar o que nos espera neste ano, mas dificilmente será comparável ao que passamos em defesa desta Pátria neste 1/4 de século, principalmente por causa da completa ausência de recursos financeiros. A partir desta edição somente pu- blicaremos artigos de nossos articulis- tas, assinantes e associados e de outros, com raríssimas exceções. Aqueles que de- sejarem se expressar em nosso jornal, de- verão pagar pelo espaço utilizado. Lamentamos, mas não existe outra opção. E a luta continua, como também o fogo amigo...
  • 4. 8Nº 273 - Fevereiro/2020 44 * Luiz Felipe Schittini * TEN CEL PMERJ Instrutor de Deontologia, Chefia Militar, Gestão do EM e Trabalho de Comando das Academia de Polícia Militar D.João VI e Escola Superior da PMERJ no período de 2000 à 2012. E-mail: fschittini@gmail.com Segundo a mitologia grega Hércules, filho de Júpiter e Alcmena, sofreu desde o seu nascimento perseguições de Juno, es- posa de Júpiter. Em uma ocasião ela enviou duas serpentes para matá-lo, quando ainda estava no berço, mas Hércules as matou com as próprias mãos. Como não conseguiu matá-lo, Juno fez com que Hércules ficasse sob as ordens de Euristeus e obrigado a obedecê-lo em tudo. Este fez com que ele executasse fa- çanhas perigosas e que ficaram conhecidas como “OS DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES”. O ano ora se inicia e o Presiden- te Jair Messias Bolsonaro se vê diante de vários desafios: I - MINIMIZAR A DESIGUALDADE SOCIAL Acredito ser o mais importante e quanto maior for, capita- lizará oportunidades para que “falsos salvadores da Pátria” apa- reçam principalmente esquerdistas, admiradores de governos autoritários (Cuba, Venezuela, Nicarágua, Coreia do Norte, etc...) e que na realidade são comunistas. II - MELHORIA DO ATENDIMENTO NA ÁREA DE SAÚDE PÚBLICA A maior parte da população não possui plano de saúde e fica sujeita ao péssimo atendimento nos hospitais públicos. Isso é decorrente da má gestão, onde não há planejamento e controle dos bens hospitalares. O doente morre por falta de médicos, manutenção de equipamentos hospitalares e de sa- las cirúrgicas, tomógrafos e principalmente de desvios de re- médios, próteses e material cirúrgico e odontológicos, que tem alto valor numerário. III - OTIMIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO Pitágoras disse há mais de 2.000 anos: “Eduquem as crianças e não será necessário punir os homens”. Um jovem fora da escola é uma presa fácil para a criminalidade, especialmente o tráfico de drogas. As Escolas têm um grande papel na prevenção dos crimes, bem como na diminuição da construção de presídios. Os estabelecimentos militares estaduais e federais poderiam oferecer cursos técnicos para jovens, excetuando a área de material bélico. Exemplificando: uma base aérea poderia ensinar um curso de mecânica em aviação. Cursos de eletrônica, refrigeração, bombeiro hidráulico, mecânica em autos, seriam outros a serem ofertados. Um bom técnico possui maiores oportu- nidades no mercado de trabalho. IV - MAIOR RIGOR NOS CRIMES DE CORRUPÇÃO As vezes uma caneta é mais mortal do que uma arma. Várias vidas são ceifadas precocemente e sonhos desfeitos por faltas de creches, escolas, moradias decentes, saneamento básico, falta de infraestrutura (que poderia gerar mais empregos), todos eles decorrentes de desvios de dinheiro público, que era destinado para tais fins. Os maiores responsáveis na atualidade por esse crime hediondo são o Poder Legislativo e Judiciário, infelizmente impregnados por maus brasileiros sem ca- ráter algum. V - MINIMIZAÇÃO DO USO DE DROGAS O Ministério da Saúde deveria alertar os mais jovens sobre os malefícios do uso das drogas. Não se pode olvidar que a porta de entrada para as mesmas, é o álcool (droga lícita). É assustador que crianças (abaixo de 13 anos) já estão consumindo cervejas. Daí para a maconha, cocaína, crack, lsd, drogas sintéticas falta pouco para OS DESAFIOS PARA O ANO 2020 entrar num “caminho sem volta”. VI - DIMINUIÇÃO DA VIOLÊNCIA Ela decorre de vários fatores: falta de educação, oportunidades de empre- gos, desigualdades sociais, leniência das leis penais, processuais e de execuções penais, falhas nas investigações por parte da Polícia Judiciária (Civil) e no pla- nejamento do policiamento preventivo por parte da Polícia Militar. Porém não tenho dúvidas de que o maior responsável é a CERTEZA DA IMPUNIDADE. Nessa semana tomei conhecimento de que um juiz liberou um assaltante que roubou um casal de turistas usando uma faca. Este criminoso tinha 28 “passagens pela polícia” por diversos crimes principalmente roubos ou assaltos. Que desserviço esse magistrado fez com as pessoas trabalhadoras e de bem! VII - DESEMPREGO Está muito atrelado à estagnação da Economia que foi par- cialmente destruída no período de 2002 à 2016, regido pela clep- tocracia petista de Lula, Dilma e partidos aliados ideologicamen- te. Uma pessoa sem emprego pode entrar na criminalidade até como forma de sobrevivência e de seus familiares. VIII - DIMINUIÇÃO DA INFLAÇÃO A inflação prejudica os menos favorecidos afetando os po- bres e a classe média. Diminuindo-a, aumenta o consumo, melhora a economia, favorece os investimentos internos e externos, benefi- cia o crescimento e desenvolvimento do país e o mais importante: gera mais empregos. IX - MINIMIZAÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA Com isso acarretará um maior aumento no oferecimento de postos de trabalho ou empregos. Atualmente os gastos com impos- tos é quase igual ao salário pago ao trabalhador. X - MELHORIAS NA INFRAESTRUTURA Com boas estradas, rodovias, ferrovias e aeroportos irão aumentar a competitividade do Brasil frente ao cenário internacional, que significa desenvolvi- mento econômico do país e todos os brasileiros serão beneficiados. XI - MAXIMIZAR O SANEAMENTO BÁSICO Milhões de brasileiros vivem em condições sub-humanas com falta de es- goto e saneamento. É um fator preponderante no crescimento de doenças gas- trointestinais que podem levar até o óbito. O saneamento básico é um forte aliado da medicina preventiva. XII - FORTE BOICOTE NAS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS Infelizmente os esquerdistas, grandes perdedores das eleições de 2018 não são pessoas coerentes. A alternância no Poder é muito benéfica em qualquer tipo de go- verno, até para síndico (a) de um simples prédio. Boicotar um Governo que não rouba e nem deixa que isso aconteça, trata-se de uma falta de patriotismo e egoísmo em alto grau. Além desses desafios o Presidente Bolsonaro ainda terá que enfrentar uma falsa ecologia socialista mundial, que não mede esforços para prejudicar o seu Governo. Que Deus lhe dê SABEDORIA, PRUDÊNCIA, ASTÚCIA, DISCERNIMEN- TO E CORAGEM diante desses desafios hercúleos! *Aristóteles Drummond * Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ aristotelesdrummond@mls.com.br www.aristotelesdrummond.com.br O presidente João Figueiredo pas- sa a história como o autor da anistia ampla, geral e irrestrita, que promoveu para pacificar e unir o Bra- sil e que veio a ser traída pelos revan- chistas a partir do governo FHC. Foi o responsável pela abertura política e sua sucessão foi livre, elegendo um nome da oposição, mas pelas regras defini- das ainda no período militar pelo presi- dente Ernesto Geisel. No entanto, João Figueiredo foi muito mais do que isso. Foi um grande presidente que triplicou a produção na- cional de petróleo, tocou o programa energético com obras do porte de Tucu- ruí, inaugurou parte de Itaipú, investiu na habitação popular e no saneamento básico mais do que qualquer governo anterior ou posterior. Contou com um time de craques, como Delfim Netto, Nestor Jost, Ernane Galvêas, César Cals, 102 ANOS DO PRESIDENTE JOÃO FIGUEIREDO Mário Andreazza, Jarbas Passarinho, Saraiva Guerreiro, Hélio Beltrão, Lei- tão de Abreu e Ibrahim Abi-Ackel. Parece inacreditável que o Brasil te- nha tido uma equipe de governo de tal nível de competência, há tão pouco tempo. Perseguido pela ala esquerda da opinião publicada, Figueiredo dizia em tom de brincadeira que iriam sentir saudades dele e dos demais presiden- tes militares. Acertou em cheio! Uma simples iniciativa mostra a dimensão de sua sensibilidade para o trato correto dos assuntos públicos: em meio a crise na economia – cho- que do petróleo e crise mexicana –, a inflação disparou, juros altos, consu- mo reduzido. A indústria automobi- lística não tinha pátios suficientes para estocar a produção encalhada. Foram pedir redução de impostos, fato que se repetiu depois nos governos seguintes. Mas no seu foi diferente; teve a iniciativa, e foi dele mesmo e de mais ninguém, de dar o desconto dos impostos e financiamento da Caixa Eco- nômica aos motoristas de táxi, alegan- do que assim atendia a classe, presta- dores de serviço e trabalhadores, as fábricas e a todos os usuários de táxi. Sem demagogia e sem bater no peito. A produção mineral brasileira nunca mais foi a mesma, inclusive no ouro, pois a Constituinte veio a liquidar praticamente o setor, salvo cinco anos depois, na revisão de 1993. Lembrar de Figueiredo neste mo- mento é renovar esperanças no Brasil que renasce no seu estilo de buscar fa- zer o bem e não o aplauso fácil na omis- são e na renúncia à autoridade e ao de- ver com a pátria. Figueiredo dizia em tom de brincadeira que iriam sentir saudades dele e dos demais presidentes militares. Acertou em cheio! Que Deus dê SABEDORIA, PRUDÊNCIA, ASTÚCIA, DISCERNIMENTO e CORAGEM ao Presidente da República.
  • 5. Nº 273 - Fevereiro/2020 5 *Aileda de Mattos Oliveira *Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008, Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES e Acadêmica AHIMTB - ailedamo@gmail.com 5 Um Estado forte de- ve assentar-se so- bre bases indestrutíveis, com instituições ínte- gras sem o vergonhoso comércio das aprova- ções de projetos. Pelo menos, é assim que de- veria ser. É assim que deveria ter sido, caso os parlamentares e magis- trados brasileiros não mantivessem a cara e a postura de políticos e donos das leis, típicos dos “coronéis” do ve- lho interior, medíocres e de parca educação e cultura. Por isso mes- mo, no Brasil, os alicer- ces são frágeis, amal- gamados que foram aos interesses pessoais que se sobrepõem aos inte- resses da coletividade e da própria Nação. A voz do Presiden- te Bolsonaro deveria ecoar no STF e no Congresso como um chamado ao soerguimento do País, des- troçado pela quadrilha que usou de ma- léfica influência para enriquecer a si própria, os amigos, os amigos dos ami- gos, anos seguidos. Ao contrário, assistimos a gover- nos paralelos nas duas Casas, unidas para objetivos torpes: manterem o es- tatuto do roubo da antiga organização criminosa, cujos membros, muitos de- les, permanecem nas duas deprimentes instituições, centros de traições da Na- ção. O chileno Rodrigo Maia, a grande ratazana da Câmara, fez aliança com Alcolumbre e com o que há de mais per- verso dos governos anteriores, para ser o idiota útil, ma- nobrado pelas forças opositoras, a fim de boicotar todos os atos de Bolsonaro, em fa- vor do Brasil, o que, absolutamente, não deseja a esquerda ma- ligna. Ciro Gomes fez o serviço de confir- mar o que já sabía- mos. Não é o chileno o verdadeiro protago- nista no cenário da alta corrupção de boi- cote ao governo Bolsonaro, como ele próprio pensa, mas mero fantoche nas mãos dos mais espertos coiotes da máfia. Além disso, fazem da Constitui- ção livreco ordinário, cujas leis, in- terpretadas de formas lenientes, de acordo com os parceiros da malan- dragem e de forma pomposa contra os adversários, são letras mortas co- mo mortos, moralmente, já estão os membros dessas instituições. É ultra- GOVERNOS PARALELOS, TRAIDORES, ATEUS, DEVORADORES DO ILÍCITO jante ver o governo, cuja gestão está voltada, unicamente, em promover o desenvolvimento do País, coisa nunca vista nessas últimas décadas, ter que vestir a “camisa de força” imposta por um estupor, o insignificante Ro- drigo Corrupto ou ficar submetido à suprema incompetência de Toffoli e a seus irresponsáveis atos jurídicos de mera confrontação. Presidente eleito pela parcela bra- sileira, de nascimento e de coração, e que sustenta, esses párias, regiamente, por efeito das leis por eles mesmos elaboradas, votadas e aprovadas. São os eleitores que integram essa parte consciente da população que desejam ver a malta do STF sair pela “Porta dos Fundos” do ostracis- mo, direto para as acomodações peni- tenciárias. Lamentá- vel é que a Justiça é uma confraria com- prometida com ela mesma. O Brasil é um país onde as institui- ções estabelecidas para defendê-lo, são, justamente, aquelas em que há maior número de traidores da Pátria, de ateus, de insaciáveis co- lecionadores de dinheiro ilícito. Ape- sar dessa terrível constatação, pare- ce que tal realidade não é levada a sério pela população que murchou nas suas participações em prol do País. Onde está a voz da parte boa da sociedade que incomodava os safardanas desses dois centros de desmoralização da Re- pública? São governos paralelos que se es- tabeleceram nas Casas onde deveri- am trabalhar a favor da Nação e não sabotá-la, transformando-a numa re- les terra onde imperam as leis da im- punidade. Tramam, abertamente, numa pro- vocação descabida, para que o país per- maneça na miséria imposta pelos go- vernantes anteriores que lhes compravam suas adesões. Sem as negocia- tas de praxe, agem como potentados, soberba e acintosamente, ditando ao governo eleito, anti- corrupto, suas normas de engavetamento de proje- tos, já que não encon- tram outra saída para pres- sioná-lo e continuarem a se locupletar. Isso o que ocorre nessas duas Casas, centros de comércio ilegal, é de- mocracia? Por isso mesmo, não gos- to dessa palavra, hoje, impregnada de hipocrisia pelo uso abusivo de que fa- zem dela, os mais comprometidos roedo- res parlamentares e os indignos ma- gistrados. São “Estados dentro do Estado”, parafraseando Sebastião de Carvalho e Melo, o implacável Marquês de Pom- bal, frase dita, no singular, com toda a força de seu poder como ministro de D. José I, para justificar a expul- são da Companhia de Jesus, de Por- tugal e do Brasil Colônia, onde, neste último, se transformara numa praga que o infestava, há mais de dois sé- culos. Tinha olhos de ver o grande Pom- bal! STF e Congresso, dois estados querendo impor ao Estado Nacional, a ditadura da cupidez. Duas pústulas que supuram matéria purulenta e que preci- sam ser retirada com os instrumentos cirúr- gicos adequados, mas com tal precisão, que sejam extirpados os elementos infectocon- tagiosos dessas duas entidades por total in- competência jurídica e por total incompe- tência política, respec- tivamente. Vamos dar asas à imaginação: imagine- mos o Presidente Bol- sonaro com um Mar- quês de Pombal ao seu lado. Não ficaria pedra sobre pedra. Toffoli, o “Amigo do Amigo”, Mendes, o “Beiçola de Ouro”, Lewandowski, o “afilhado” da Marisa, e as “energúmenas” magistradas, re- ceberiam um grande e solene chute que os poriam por sobre a arquibancada. Que visão extraordinária! Lá, já os estaria esperando a maior torcida, a mais organizada, para lhes fazer os carinhos merecidos. Voltando à realidade, é impres- cindível que a parcela boa e patriota da Na- ção se mantenha uni- da, a fim de impedir a sabotagem acintosa às ações desenvolvi- mentistas do Presiden- te por esses sujeitos vis que dominam Con- gresso e Supremo. É necessário que a po- pulação sadia, politi- camente, se mantenha atenta para se opor aos doentiamen- te ambiciosos presidentes da Câmara e do Senado, que só visam ao poder e ao enriquecimento ilícito. Estas duas decadentes e corrup- tas instituições, STF e Congresso, são sim, Estados dentro do Estado, por- tanto, devem ser alvo de nossas redo- bradas atenções. Acabemos com as arrogâncias desses inúteis; impeça- mos quaisquer possibilidades de ven- cerem eleições; joguemos essas rata- zanas no limbo político e esperemos que a Polícia Federal faça o resto. Sobre o STF, composto de ma- gistrados decadentes, desmoraliza- dos, alvos das charges mais deprimen- tes, objetos de montagens as mais ver- gonhosas divulgadas nas redes sociais, são, psicologicamente, molambos hu- manos, e tudo indica que estão com os seus destinos selados. É só aguarda- rem! A voz do Presidente Bolsonaro deveria ecoar no STF e no Congresso como um chamado ao soerguimento do País, destroçado pela quadrilha que usou de maléfica influência para enriquecer a si própria, os amigos, os amigos dos amigos, anos seguidos. O chileno Rodrigo Maia, a grande ratazana da Câmara, fez aliança com Alcolumbre e com o que há de mais perverso dos governos anteriores, para ser o idiota útil, manobrado pelas forças opositoras, a fim de boicotar todos os atos de Bolsonaro, em favor do Brasil. Estas duas decadentes e corruptas instituições, STF e Congresso, são sim, Estados dentro do Estado, portanto, devem ser alvo de nossas redobradas atenções.
  • 6. 8Nº 273 - Fevereiro/2020 66 Visite o Museu da FEB Aberto ao público de 2ª a 6ª feira de 09:30 às 16:30 h. Sábado / Domingo de 09:30 às 13:00 h. Belo Horizonte - Rua Tupis, 723 - Centro Agendamos visitas e palestras somente no Museu. Tel. (31) 3224-9891 Juiz de Fora - Rua Howian, 40 - Centro São João Del Rei - Área do Círculo Militar - Centro PRESTIGIE NOSSOS VETERANOS COM A SUA VISITA www.anvfeb.com.br “Conspira contra sua própria grandeza, o povo que não cultiva seus feitos heróicos” FEB - FORÇA EXPEDICIONÁRIA BRASILEIRA *Marcos Moretzsohn Renault Coelho * Presidente da Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira – Regional BH - Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil - Sócio Correspondente do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil - Pesquisador Associado ao CEPHiMEx Brandini Revista em quadrinhos Tenente R-2 Humberto Gerardo Moretzsohn Brandi HERÓI DE MONTE CASTELLO Para o artigo deste mês, escolhi falar sobre um outro grande herói da FEB, o Tenente R/2 Humberto Gerardo Mo- retzsohn Brandi, meu primo distante, que em21defevereirode1945,comandouo2º Pelotão da 3ª Cia. do 1º Batalhão do Regi- mento Sampaio – primeiro pelotão brasi- leiro e aliado a ocupar e instalar-se no cume do famigerado Monte Castello. Nascido em 22 de setembro de 1910, na cidade de Caratinga, MG, o 1º Ten Brandi era descendente de David Moretzsohn Campista, advogado, eco- nomista, político e diplomata brasilei- ro, competente Ministro da Fazenda que foi combatido e acabou não se candi- datando à Presidência da República, apenas pelo fato de ser judeu. Passou parte de sua juventude em Barbacena, antes de se mudar para o Es- tado da Guanabara, em 1931. Seus ideais nacionalistas foram despertados quando simples aluno do curso ginasial, nos inúmeros “meetings” estudantis que realizou na campanha presidencial de 1930, ainda na pequena cidade de Barbacena, MG. Eclodindo a Revolução de 1930, abandonou a escola e alistou-se volunta- riamente como simples soldado nas co- lunas revolucionárias que operavam no Estado de Minas Gerais, tendo participa- do de quatro combates: Ressaquinha (sob as ordens do então Ten Tasso Tinoco); Tomada da Remonta, em Juiz de Fora (sob as ordens do então Ten Nelson de Mello); Cerco de São João Del Rey (sob as or- dens do então Ten Delson Fonseca) e Ponte de Benfica (sob as ordens do en- tão Ten Eduardo Gomes. Foi promovi- do a cabo por ato de bravura. Acreditando nos ideais de 1930, alistou-se, também voluntariamente, na legendária “Coluna Viramundo” (Mi- nas – Mato Grosso), sob as ordens do General Manoel Rabello, tendo partici- pado dos combates de União e Delta, na fronteira de Minas com São Paulo, em 1932. Fez o CPOR na cidade do Rio de Janeiro. Por já ser oficial da reserva e em consequência da Declaração de Guerra do Brasil aos países do Eixo, foi convo- cado, no ano de 1942, para o serviço ativo do Exército. Foi então classifica- do no 26º BTL de Caçadores, sediado em Belém do Pará. Após um ano, foi transferido para o 35º BC, na cidade de Bragança, também no Pará. Em 1944, foi transferido dessa unidade para o 1º Re- gimento de Infantaria – Regimento Sam- paio, no Rio de Janeiro. Em 22 de setembro do mesmo ano, exatamente no dia em que completava seus 34 anos de vida, embarcou junta- mente com todo seu Regimento, para o T.O. da Itália. Em 29 de novembro de 1944, na- quele que passaria a ser o terceiro e mal sucedido ataque ao Monte Castello, o Pelotão Brandi perdeu 18 de seus ho- mens na refrega. Ainda no mes- mo dia, rechaçou forte contra- ataque dos alemães, que tenta- vam se infiltrar em nossas linhas para fazer prisioneiros. Aquela tentativa do inimigo resultou em quatro baixas brasileiras contra seis deles. Entre o dia 30 de no- vembro de 1944 até 21 de feve- reiro de 1945, no rigoroso inver- no apenino, que chegou à casa dos 18 graus negativos, o Ten Brandi realizou três patrulhas de reconhecimento, dois golpes de mão de ocupação, três patru- lhas de observação na temida “terra de ninguém” e duas com o objetivo de capturar prisionei- ros, tendo tido pleno sucesso na segunda delas. Como já havia menciona- do no início deste breve relato sobre o heroico tenente, consti- tuiu-se o seu pelotão, o 2º da 3ª Cia. do 1º Bat. do Regimento Sampaio, na primeira tropa alia- da a ocupar e instalar-se no cume daquele bastião de resistência da Linha Gótica, que pôs fim a vida de tantos jovens compatri- otas. O sucesso do ataque que teve início na manhã do dia 21 de feve- reiro de 1945 e empenhou todos os três Batalhões do Regimento Sampaio, o Uzê- da (pela direita), o Franklin (na direção frontal ao Monte) e o Batalhão Sizeno Sarmento (que aguardava o momento de juntar-se aos outros dois batalhões em posições privilegiadas, previamen- te alcançadas na noite anterior), só foi possível graças à ação coordenada dos pelotões comandados pelos tenentes Brandi, Vilaboim e Freitag (todos da 3ª Cia e sob o comando do Cap. Yeddo Jacob Blauth), da Aviação e Artilharia brasileiras, das demais unidades envol- vidas e do ataque simultâneo realizado ao Monte Belvedere, pela 10ª Div. de Mon- tanha norte-americana. O Monte Castello havia caído para os brasileiros no início da noite daquele memorável 21 de feverei- ro! Estava aberta a estrada para Bolonha, conforme determinava o Plano Encore! A luta tinha que continuar e, dois dias depois da conquista do Morro, o Comandante da 3ª Cia, Cap. Yeddo, jo- vem competente e impetuoso oficial de 28 anos de idade, natural do Rio Grande do Sul, viria a perder sua perna direita, em decorrência da explosão de uma gra- nada. Também o Tenente Brandi pagou com bravura o tributo de sangue ao ini- migo. Em 12 de março, além de oito perfurações no pulmão esquerdo e vári- as outras na região ilíaca, recebeu em seu rosto 30 fragmentos de uma granada ale- mã. Foi evacuado, para tratamento cirúr- gico nos Estados Unidos. Passou por di- versas cirurgias, em 14 hospitais da Eu- ropa, Estados Unidos e do Brasil, mas, ainda assim, carregou consigo, até que foi chamado pelo Senhor das Guerra, 22 estilhaços no rosto e 2 no pulmão. Pela sua destacada atuação no T.O. da Itália, foi merecedor das seguintes condecorações: Medalha do Mérito Ex- Combatente do Brasil, Medalha de Cam- panha, Medalha de Guerra, Medalha de Sangue, Cruz de Combate de Primeira Classe (maior con- decoração brasilei- ra, por Ato de Bra- vura Individual), Purple Heart, Silver Star (ambas norte- americanas)eMeda- lu Pamiatkowego SPK (polonesa). Além de diversos outras condecorações, tí- tulos e homenagens recebidas, o Ten Brandi teve a sua história de participação na conquista do Monte Castello imorta- lizada na revista em quadrinhos da For- ça Expedicionária Brasileira, nº 9, Ano 1, Rio de Janeiro, 1957. Declarado incapaz para o serviço ativo, em 3 de dezembro de 1976, foi reformado no posto de capitão. Gra- duou-se em direito no ano de 1950, e passou a defender as causas de dezenas de ex-combatentes da FEB, FAB, Mari- nha de Guerra e Marinha Mercante. Era fluente em inglês, francês, ita- liano e espanhol. Em 1959, foi eleito Delegado do Brasil para a 8ª Assembleia Mundial de Ex-Combatentes, realizada em Roma, ocasião em que defendeu tese sobre “As- suntos Sociais” e “Reabilitação de feri- dos e mutilados de guerra”. Faleceu na cidade do Rio de Janei- ro, em 27/10/1989. Da citação de combate feita pelo então General-de-Divisão, João Batista Mascarenhas de Moraes, Comandan- te da 1ª DIE: “1º Tenente Humberto Gerar- do Moretzsohn Brandi, do 1º RI – IG 18.505 – Estado de Minas Gerais. Em21/02/1945. No ataque ao Monte Castello, naquele dia em que a 1ª DIE se em- penhava em se apoderar dessa posi- ção organizada desde longo tempo pelos seus defensores, para resistir às nossas investidas, uma guarnição alemã perturbava a progressão do Batalhão com fogos de flanquea- mento partidos do ponto 1027. O Te- nente Brandi audaciosamente tenta envolver o inimigo instalado nesse ponto, ameaçando pela manobra a retirada do adversário. Como resul- tado da tarefa bem conduzida pelo Tenente Brandi, os alemães aban- donam desordenadamente esse pon- to, deixando material e permitindo, assim, a liberdade de movimento do Batalhão. A ação inteligente e audaz do Tenente Brandi, o seu des- temor, a sua serenidade, bem como a noção perfeita do cumprimento do dever, são magníficos exemplos para a tropa brasileira”.
  • 7. Nº 273 - Fevereiro/2020 7 P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S QUE PARTIDO É ESSE? PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL 7 NR: Consideramos uma traição à Na- ção Brasileira a atitude de Lula deixando o Cocalero Evo Morales se apossar da Refina- ria da Petrobras, sem qualquer reação. Faz 12 anos que o Brasil sofreu uma das maiores humilhações de sua história. Esse vagabundo sem nenhum constrangi- mentoecomapassividadedoSr.Lula,invadiuas instalações da Petrobrás em seu país e sem pagar nada ficou com a empresa. O POVO NÃO PODE ESQUECER DESSES DOIS CANALHAS QUE FIZERAM OS BRASILEIROS DE PALHAÇOS!!! Agora é proibido divulgar nome e mostrar o rosto de criminosos e corruptos na TV. FICA A DÚVIDA:FICA A DÚVIDA:FICA A DÚVIDA:FICA A DÚVIDA:FICA A DÚVIDA: Quer dizer que não teremos horário político nas eleições esse ano? Vários psiquiatras e psicólogos afirmam que as doenças de roubar (CLEPTOMANIA) e de mentir (MITOMA- NIA) não têm cura. Como po- de um senhor de 74 anos continu- ar negando os seus atos de cor- rupção e mentir compulsivamen- te? Quanto à corrupção nega veementemen- te, que nunca cometeu nenhum ato de desvio de dinheiro público, durante os seus dois mandatos presidenciais, entre 2002 à 2010. Não é por acaso , que responde a 08 (oito) PROCESSOS PENAIS e INQUÉRITOS POLICIAIS, todos por corrupção, tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa! Quanto à obsessão pela mentira afirma que ficou numa SOLITÁRIA por 580 dias. O próprio jornal que publicou a entrevista o desmen- tiu. Ele ficou em uma sala da carceragem da Polícia Federal de Curitiba, com 15 m* quadrados e janela. O DORMITÓ- RIO, antes usado para repouso de policiais em viagens, não tem grades e se resumia a banheiro, armário, mesa com 04 (quatro) cadeiras, esteira ergométrica e um aparelho de TV com entrada USB e que só sintoniza canais aber- tos. De segunda à sexta, Lula recebia a visita de dois ad- vogados, um na parte da manhã e outro à tarde. Às quintas - feiras recebia parentes à tarde, e dois amigos, geralmente políticos, pela manhã. Lula saía da sala três vezes por semana para o banho de sol, num es- paço de 40 metros quadrados, onde antes funcionava um fumódromo no terceiro andar. Como pode uma pessoa desequilibrada, com séri- os transtornos de personalidade ter milhões de seguido- res, alguns até com doutorado, mestrado e curso superior? As pessoas menos abastadas não têm dinheiro nem para comprar jornal, sendo então mais desinformadas, sendo até compreensível que o idolatrem. Mas os “intelectuais es- querdistas” querem mais que o Brasil se exploda. Em uma grave crise institucional pegam os aviões, e vão se escon- der em seus apartamentos e casas no exterior, principal- mente na Europa e Estados Unidos. Nunca soube que um esquerdista tenha residência em Havana! O ETERNO CORRUPTO E MENTIROSO FONTE: JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO, DOMINGO, DIA 02 DE FEVEREIRO DE 2020. Lula acumula declarações falsas e distorcidas desde a saída da prisão Em discursos e entrevistas, ex-presidente errou em falar imprensa, cárcere e Lava Jato É vermelho, cego, anda pra trás, tem a cabeça cheia de m... e vivem nas costas do Brasil!!! ADVOGADO ALCYONE SAMICO Rio de Janeiro/RJ Erica Kokay, deputada do PT REPASSANDO. Um exemplar da "cambada" que, por décadas, dominou o nosso país ! E viva Bolsonaro e sua esmerada equipe !!! inalmente, agora eles não escondem mais! Agora, Erica Kokay, uma louca, doente, deputada do PT, faz um grande favor a todos nós: em palestra no sindicato dos trabalhadores em educação no Pa- raná. Ela confessa, orgulhosamente, que a esquerda SEMPRE objetivou a destruição da família e que a ideologia de gênero, nada mais é do que um instru- mento para esse objetivo. Cria-se nova sociedade anárquica e incestuosa que se opõe ao acúmulo de capital da família patriar- cal desmoronando a hierarquia de classes. São esses SERES que querem voltar para o po- der e continuar a transformação do país numa VE- NEZUELA. Não vote em partidos comunistas. Não vote *PT, PCdoB, REDE, PSOL, PPL, PCB, PCO, e PSTU Gente, precisamos divulgar isto. Precisamos mostrar o nome desta desequilibra- da e seu discurso bastante didático. Lula e Evo Morales F
  • 8. 8Nº 273 - Fevereiro/2020 88 * Luís Mauro Ferreira Gomes O autor é Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa, Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos e Membro Efetivo do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e do Conselho Deliberativo do Clube Militar. Neste artigo, vamos comentar dois as- suntos que, aparentemente, pouca relação têm entre si, mas que se tornaram intimamente ligados, por decisões incoe- rentes da extravagante Justiça brasileira. Começaremos pelo deplorável epi- sódio perpetrado pelo autodenominado grupo Porta dos Fundos. Seus integran- tes não estavam, nem um pouco, preocu- pados com Jesus Cristo e, menos ainda, com a sua divina sexualidade. Tampouco queriam produzir uma obra de arte, nem mesmo pretendiam ser engraçados. O que, verdadeiramente tencionavam era ofen- der, melindrar, injuriar os cristãos, pelo simples fato de serem cristãos. Incapazes de compreender que existe algo além de suas vidas vazias, passam a debochar dos valores de quem os tem. São ateus e hedonistas, e, perdidos em suas mediocridades, sentem-se supe- riores, não lhes sendo suportável a ideia de que pessoas que consideram insigni- ficantes possam ter uma crença. O Presidente do STF, Ministro Dias Toffoli, plantonista durante as férias do Tribunal, cassou a liminar proferida pelo Desembargador Benedicto Abicair, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que proibia a exposição da “obra”. Alegou o Ministro que: “Não é de se supor que uma sátira humorística tenha o condão de abalar os fundamen- tos da fé cristã, cuja existência retroce- de a mais de 2 (dois) mil anos, estando insculpida na crença da maioria dos cidadãos brasileiros”. Erro crasso de Sua Excelência. Não se trata da capacidade que tenha uma sátira de abalar ou não os fundamentos da fé cristã, mas do direito que todos têm ESPECIAL DE FÉRIAS de exercer, livremente, a sua crença reli- giosa sem ser molestados nem ter a dig- nidade humana aviltada por quem quer que seja, nem mesmo, por um “humo- rista” ou um “jornalista”, que, afinal, são cidadãos como quaisquer outros. Ou serão inimputáveis? Esqueceu-se o Ministro de que não há valores absolutos e, quando se chocam dois princípios protegidos pela constituição, deve o magistrado deci- dir, com sabedoria e honestidade, qual deles irá garantir. O outro caso que comentaremos é o do ex-secretário de cultura,que,numacri- se aguda de insani- dade mental, pareci- da com as de alguns juízes, quando prola- tam suas sentenças, cometeu o suicídio político ao parafrase- ar discurso do minis- tro da propaganda nazista, Joseph Goeb- bels. Talvez o Secre- tário pretendesse, so- mente, fazer sua pro- fissão de fé nazista, na ingênua esperança de passar des- percebido, sem querer, necessariamente, ofender, melindrar, ou injuriar os judeus, mas o fez, e a reação foi imediata e violen- ta, por autoridades legítimas e outras nem tanto, levando-o à demissão. O Ministro Dias Toffoli, o mesmo que, há dias, como vimos, havia conside- rado absoluto o direito à liberdade de expressão do Porta dos Fundos, desta vez, esquecido do equilíbrio que a condi- ção de Presidente do STF lhe deveria impor, emitiu, sem ter sido acionado, uma nota demagógica, na qual, em sentido contrário, ignorou a liberdade de expres- são do Secretário, e juntou-se aos que pediam sua exoneração por ter injuriado os Judeus, revelando total incoerência, intencionalmente, porquanto determina- da por suas convicções ideológicas. Tão inaceitável quanto o discur- so do Secretário foi a atuação do Minis- tro, que dividiu os cidadãos brasileiros em duas categorias: os que têm o ilimi- tado direito de expressar-se livremente, podendo injuriar a quemquiserem,quan- do quiserem e onde quiserem, e os que não se podem ex- pressar, sob pena de sanções nem mesmo previstas em lei, mas exigidas pelo Presi- dente do STF e por outros políticos de- magogos. Não estamos a dizer que o Secretá- rio não deveria ter sido exonerado, já que consideramos que a demissão foi me- recida, necessária e inevitável, depois que produziu aquela encenação grotesca. O que criticamos são as manifes- tações de algumas autoridades, como as do Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Presidente da Câmara dos Deputados sobre assunto que deveria ser resolvido pelo Presidente da Repú- blica, que, sem dúvida, o faria, mesmo sem a inusitada “ajuda”. Parece óbvio que o interesse dos presidentes dos ou- tros poderes era, apenas, criar constran- gimento para o Presidente da República ou tirar vantagens eleitorais com a falsa indignação mostrada com suas notas pú- blicas, em vez de expressar, reservada- mente, suas preocupações ao Presidente, se o objetivo era assessorá-lo. E mais, não vimos nenhuma des- sas autoridade indignar-se com a ofen- sa aos cristãos. Também não vimos nenhuma de- las manifestar-se contra a apologia ao comunismo, livremente feita neste País, em que muitos fingem não ver que o nazismo e o comunismo são, como já dissemos em outro artigo, as duas fa- ces de uma mesma moeda podre. Infelizmente, ao contrário de Ber- lim no século XVIII, parece que não há mais juízes no Brasil, ou, pelo menos, há muito poucos, e passam longe do STF. A quem se sentir ofendido com o que dissemos lembramos que o nosso trabalho é uma obra de arte, fruto da nossa criatividade, no exercício do nos- so sagrado direito à livre expressão. Como já passou o Natal e entra- mos no Ano Novo, vamos chamá-lo de, digamos, Especial de Férias. Afinal, no Brasil, parece que algu- mas pessoas ainda passam mais tempo de férias do que trabalhando, e, se tra- balham, é em defesa de seus interesses mesquinhos, naturalmente. Começaremos pelo deplorável episódio perpetrado pelo autodenominado grupo Porta dos Fundos. O outro caso que comentaremos é o do ex-secretário de cultura, que, numa crise aguda de insanidade mental, parecida com as de alguns juízes, quando prolatam suas sentenças, cometeu o suicídio político ao parafrasear discurso do ministro da propaganda nazista, Joseph Goebbels. Gostaria inicialmente de parabeni- zar o Diegues, Sanches e Carlos San- tos em procurarem respectivamente O COMGEP, Ceconsaer e diretoria de in- tendência para pedir explicações. Para- béns pela atitude. Eu, quando capitão novo e inexperiente perguntei ao Mi- nistro Delio: Brigadeiro, um governo de Esquerda nunca vai se estabelecer no Brasil. Pois não vai conseguir, Oficiais Generais para compor o Alto Comando e, serem Ministros das 2 Forças. A resposta foi a seguinte: “Ledo engano, meu filho, seja qual for o governo, haverá fila de Generais, Almirantes e Brigadeiros que- rendo compor os Altos Comandos e assu- mir os Ministérios”. Ele estava certo por incrível que pareça. Nos governos Lula e Dilma vimos comandantes se perpetua- rem no cargo ferindo o princípio da rota- tividade e renovação do comando. Preju- dicando a sequência das promoções e a renovação dos comandantes. Foi violen- tando desta maneira nosso princípio de dar oportunidade de acesso a todos aque- les que lutaram pela posição de estar em condição de assumir os postos. Viramos um polícia militar aonde os comandan- tes de batalhões se perpetuam nos car- gos para garantir a propina de seus che- fes. Chegamos até o absurdo de um Co- CÓPIA, IPSIS LITTERIS, DO TEXTO DO CORONEL- AVIADOR BRAGA FONTE: WHATSAPP ronel se aboletar na Presidência por deze- nas de anos. Não vi nenhuma autorida- de de azul se manifestar contra. Vimos também oficiais ficarem mais de 10 anos nos melhores esquadrões, sob alega- ção de que ninguém queria servir no Rio de Janeiro. Vimos quase todos aviadores, do corpo fe- minino, serem ajudantes de Ordens, servirem nos melho- res esquadrões, gabinete e Presidência. Bem começaram por convidar a ignorante da mulherdoLulaparaserpatrona da turma delas. Por sorte o comandante da AFA interviu e o fato não se concretizou. Ora, somos uma força militar em que os princípios são res- peitados ou somos uma milícia aonde o chefe escolhe seus protegidos passan- do por cima de todos os critérios. Devemos cobrar sim, dos militares da Força em posto de mando, atitude contra estas investidas de quebra dos nossos princípios. Afinal se chegaram aonde chegaram a responsabilidade é nossa. Não existe neto sem avó ou Pai. As duas únicas organizações que sobrevive- ram aos tempos foram a Igreja e os Milita- res. Pela manutenção de seus valores, hierarquia e disciplina. A igreja foi ataca- da recentemente pelos padres pedófilos. A reação foi imediata e causou a troca do Papa. Agora o ataque às organizações militares e pela desmoralização pela as- sunção de comando por Oficiais Pe- derastas. Que moral estes Comandantes terão com seus subordinados. A alega- ção de Comandantes e Oficiais Gene- rais que não sabiam, não os exime de responsabilidade. Isto me lembra bem o Lula que não sabia de nada e a culpa era da Marisa e de um amigo. Se o oficial em questão for retirado de seu cargo e a justiça mandar voltar, que assim seja fei- to. Mas não se pode ficar sem fazer nada com medo de uma possível represália. Se assim continuar na academia vai ter cama de casal, os cadete vão andar de mãos dadas e beve veremos oficiais do quadro masculino usando saia, batão e o que o pior beve veremos o oficial de dia beijar o cabo da guarda na boca. Este militar não pode ficar no comando e deve ser dada uma Orientação, para estes detalhes se- rem observados nas avaliações periódi- cas. Todos nossos contemporâneos tive- ram sua vida revirada, para poder assumir um comando, ou um cargo importante. Porque este processo foi descontinuado? Se continuar assim o Bolsonaro vai tirar esta prerrogativa do comando da Aero- náutica e ele vai avaliar os nossos oficiais. Já não basta o taifeiro traficante. Tempos atrás o comandante do GTE perderia o comando e o chefe do pessoal seria pu- nido e transferido. Aonde vamos che- gar? Não vamos ficar calados. Braga Cel Av O que criticamos são as manifestações de algumas autoridades, como as do Presidente do Supremo Tribunal Federal e do Presidente da Câmara dos Deputados sobre assunto que deveria ser resolvido pelo Presidente da República, que, sem dúvida, o faria, mesmo sem a inusitada “ajuda”. NR: Concordamos plenamente com as palavras do Cel Av. Braga. Como pode um Tenente Coronel designado Comandante ser fotografado com o seu “maridão”? E o desacato de dois “casais” estarem se beijando na boca por ocasião da Formatura da Polícia Militar do Distrito Federal? Te- mos a solução: INTERVENÇÃO MILITAR, JÁ!
  • 9. Nº 273 - Fevereiro/2020 99 *Marco Antonio Felício da Silva *General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército, Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com * Hamilton Bonat (*) General da Reserva, ocupa a Cadeira número 19 da Academia de Letras José de Alencar/Curitiba/PR Saímos do asfal- to. Uma bele- zura de asfalto. Pa- drão quase sueco, daqueles em que Greta Thunberg está acostumada a viajar. A partir dali, seriam cinco quilômetros de poeira. Muita poeira, mesmo não tendo nenhum outro automóvel à nossa frente. Era pó para sufocar um ambien- talista daqueles que adoram um asfalto perfeito. Obviamente que eles também não abrem mão de um bom ar condicio- nado. Nem eu, pois, como eles, gosto de conforto. Então, com os vidros total- mente fechados, liguei o ar na tempera- tura mínima e na máxima potência. Estávamos nos Campos Gerais, belíssima região do estado do Paraná. Apesar da poeira, conseguíamos vis- lumbrar o exclusivo verde das araucá- rias, que margeiam e adornam a estrada, transformando-a num verdejante corre- POEIRA NOS OLHOS DOS OUTROS dor. Ainda há muitas delas. Obviamente, bem menos do que as milhares que outro- ra inundavam aquelas terras férteis. Mas quem as cortou? Cortaram- nas os primeiros colonos que desbravaram aqueles sertões, numa época que nem estradas havia. Por que as corta- ram? Cortaram-nas para construir suas rústicas mo- radias, para cozinhar e para se aquecer durante os rigorosos invernos. Cor- taram-nas para transfor- má-las em madeira, de cuja venda auferiam al- gum lucro. Cortaram-nas para plantar e produzir alimentos, inicialmente para si próprios, mas que hoje sustentam o Brasil e boa parte do mundo. Não é fácil a vida no campo. En- quanto os ativistas ambientais não têm hora para acordar, agricultores pulam da cama ainda de madrugada e, faça sol ou faça chuva, estão lá preparando a terra para produzir o alimen- to que adolescentes como Greta consomem. Mesmo assim, ela anda aflita com o seu futuro. Diz que ele está sendo roubado. Gostaria de indagar- lhe sobre o que devem pensar do futuro as sub- nutridas crianças afri- canas? Parece que Gre- ta não se importa com elas. Ignora-as. Ela está mais preocupada com a Amazônia. Deveria inquietar-se também com o futuro das crianças indígenas que por lá vivem. Será que elas terão que continuar sendo picadas por todo tipo de inseto? Terão que continuar fazen- do cocô de cócoras no meio do mato? Será esse o futuro que elas desejam para si? Creio que não. Mas parece ser o que a menina sueca lhes deseja. Enquanto isso, Greta e a imprensa primeiro-mundista que a paparica conti- nuarão no bem-bom do ar condicionado e do asfalto. Quem sabe, sentada numa bela e perfumada toalete, ela deva ficar imagi- nando-se sem aquela mordomia toda. Se tamanho conforto acabar, deve temer a mimada adolescente, seu futuro será fazer cocô no mato, como fazem os índios brasileiros. E, por óbvio, como o primeiro mundo deseja que continuem fazendo. E ainda mais: que não venham reclamar do seu futuro! APolítica Externa brasileira, ao lon- go dos anos, com raras exceções, tem tido, como características de sua atuação, a defesa da paz internacional, a promoção da cooperação internacio- nal e a defesa de princípios como a igual- dade soberana dos Estados, a não in- tervenção nos assuntos internos e ex- ternos dos demais Estados, o da abs- tenção do uso ou da ameaça da força e a solução pacífica das controvérsias. Além disso, o nosso comportamen- to tem sido marcado pelo não alinha- mento automático com qualquer uma das grandes potências. Esse não ali- nhamento automático ficou bastante claro nos governos militares, principal- mente, com relação aos EEUU. O Presi- dente Geisel, rompeu o Acordo Militar com aquele País e o fêz em resposta às críticas do então Presidente Carter acer- ca da Política de Direitos Humanos no Brasil, às ações visando restringir o de- senvolvimento brasileiro na área nucle- ar e, ainda, às tentativas de controlar as políticas militares brasileiras por meio de programa de assistência militar. A atual Política Nacional de Defe- sa, coerente com a Política Externa, exercida pela Diplomacia e pelo Poder Militar, afirma em seu item 5.7: O Brasil defende uma ordem internacional base- ada na democracia, no multilateralismo, na cooperação, na proscrição das ar- mas químicas, biológicas e nucleares, e na busca da paz entre as nações. Nesse sentido, defende a reforma das instân- cias decisórias internacionais, de modo a torná-las mais legítimas, representati- vas e eficazes, fortalecendo o multilate- ralismo, o respeito ao Direito Interna- cional e os instrumentos para a solução pacífica de controvérsias. Em seu item5.8. diz: A Constitui- ção tem como um de seus princípios, nas relações internacionais, o repúdio UMA GUERRA QUE NÃO É NOSSA ao terrorismo. O Brasil considera que o terrorismo internacional constitui risco à paz e à segurança mundiais. Condena enfaticamente suas ações e implemen- ta as resoluções pertinentes da Organi- zação das Nações Unidas (ONU), reco- nhecendo a necessidade de que as na- ções trabalhem em conjunto no senti- do de prevenir e combater as ameaças terroristas. Ainda, afirma em seu item 5.12.: O Bra- sil atua na comunida- de internacional res- peitando os princí- pios consagrados no art. 4º da Constituição, em particular os prin- cípios de autodetermi- nação, não-interven- ção, igualdade entre os Estados e solução pacífica de confli- tos. Há que enfatizar que o Idealismo Político, acima contido, traduzindo Po- lítica Externa softpower, já não cabe em mundo extremamente violento em face de fortes antagonismos políticos e reli- giosos, respaldados por potências nu- cleares, as quais se consideram, pela posse de tal poder, não submissas a qualquer outro. Assim, o acima constante da nos- sa Política Nacional de Defesa é uma postura de auto-defesa, fruto da falta de poderio militar nuclear para respal- dar Política Externa mais agressiva, em caso de situações de grande antago- nismo, na busca da concretização dos interesses nacionais, os quais, segun- do Morghentau, são a estrela guia, a única linha de pensamento e norma de ação no relacionamento com as demais nações. E isso já não é de hoje. Como exemplo, a chamada Dama da Morte, Madeleine Albright (1997/2001), então Secretária de Defesa dos EEUU, per- guntada que país era mais importante, segundo a Política Externa, se Brasil ou India, respondeu sem pestanejar: "o poder nuclear (1974 ano da primeira explosão de um petardo atômico) da Ìndia!" Afirmativa confirmada por Mi- nistro Indiano: 'Éramos um país de se- gunda categoria, porém nos tornarmos um País respeitado. Temos um outro sta- tus internacional. So- mos uma potência com poder militar nu- clear." Diferentemente do Brasil, os EEUU se orgulham da sua condição de super potência militar, de- clarando por escrito, com todas as le- tras, que a missão das FFAA america- nas é "defender os interesses do País em qualquer parte do mundo", interes- ses esses que são ligados a sobrevi- vência, à integridade do território, ao bem-estar econômico e à ordem mundi- al (Pax Americana). Lutam pelo bem- estar do povo norte-americano, pela manutenção da qualidade de vida, pela gasolina barata, etc.. e não pela demo- cracia ou manutenção da liberdade em outro País. Lutam pelos interesses da Nação! Os americanos levaram uma se- gunda guerra ao Iraque, causando gran- de detruição e mortes. Quebraram, em nome de uma mentira, existência de ar- mas de destruição em massa, o já frágil equilíbrio político de toda uma Região, com o enforcamento de Saddan Hussein e a ocupação do País. Paralalemente, no Irã, a partir da década de 80, com a queda da monar- quia, até então apoiada pelos ameri- canos, deu-se o advento da República Islâmica, incrementando o conflito en- tre iranianos e americanos. O apoio americano ao Iraque na guerra contra o Irã (80 a 88), a perda do controle da produção de petróleo, a invasão da em- baixada dos EEUU em Teerã (79) e a prisão de americanos, por longo tempo (até 81), o rompimento diplomático res- pectivo, bem como as pesadas sanções econômicas impostas ao Irã, pelos EEUU, até hoje, em nome do Irã ser considerado país perigoso e patroci- nador do terrorismo, geraram enorme animosidade. A agravar, um Irã de- senvolvedor de mísseis e de artefatos nucleares, rompendo acordo anterior respectivo e com forças militares atu- antes nos conflitos do Oriente Médio, contrários aos interesses dos EEUU, levaram à situação atual de beligerân- cia, com ataques e mortes de ambos os lados. Sem sombra de dúvidas, esta não é uma guerra que mereça o nosso apoio para qualquer dos lados envolvidos. Seria uma afronta ao prescrito na Polí- tica Nacional de Defesa e na Constitui- ção e uma porta aberta para que, ama- nhã, pudessem fazer o mesmo com o Brasil, (sem poder nuclear por falta de visão geoestratégica de governantes ineptos), por não sermos capazes, por exemplo, de cuidar da Amazônia, “patrimônio da Humanidade", colocan- do em risco o eco-sistema global e a qualidade de vida da população mun- dial como, recentemente, em época de incêndios naturais, anunciaram e ten- taram ensaiar. Não é fácil a vida no campo. Enquanto os ativistas ambientais não têm hora para acordar, agricultores pulam da cama ainda de madrugada e, faça sol ou faça chuva, estão lá preparando a terra para produzir o alimento que adolescentes como Greta consomem. A atual Política Nacional de Defesa, coerente com a Política Externa, exercida pela Diplomacia e pelo Poder Militar, afirma em seu item 5.7: O Brasil defende uma ordem internacional baseada na democracia, no multilateralismo, na cooperação, na proscrição das armas químicas, biológicas e nucleares, e na busca da paz entre as nações Sem sombra de dúvidas, esta não é uma guerra que mereça o nosso apoio para qualquer dos lados envolvidos. Enquanto isso, Greta e a imprensa primeiro-mundista que a paparica continuarão no bem-bom do ar condicionado e do asfalto.
  • 10. 8Nº 273 - Fevereiro/2020 10 * Rodolpho Heggendorn Donner * Coronel - Psicólogo Cel Osmar José de Barros Ribeiro Oautor da auto- crítica, Cristo- vam Buarque, foi governador do Dis- trito Federal (1995-1989) e senador por dois mandatos (2003-2011 e 2011- 2019). Recentemente publicou o e- book (Porque falhamos: o Brasil de 1992 a 2018). Trata-se um político dotado de uma boa dose de honesti- dade intelectual, coisa rara no meio e quase impossível de encontrar entre os petistas. O autor considera que os gover- nos “progressistas” que lideraram o Brasil durante 26 anos falharam ao não darem nem coesão nem rumo ao País e a prova é a existência de 12 milhões de adultos analfabetos, a fal- ta de saneamento básico para 100 mi- lhões de brasileiros, a manutenção da pobreza, a concentração da renda, a deficiência da educação e o baixo Ín- dice de Desenvolvimento Humano. Ou seja, em 26 anos, pouco foi feito para unir e desenvolver o Brasil. A economia em recessão e o de- semprego em níveis alarmantes são heranças petistas que o autor busca dividir com os governos anteriores. Na verdade, ao longo do período em que o Partido dos Trabalhadores (PT) AUTOCRÍTICA PETISTA tornou-se hegemônico, houve o cres- cimento da radicalização política, da violência urbana e da corrupção, em todos os setores da vida nacional. E a falha maior, segundo o autor, foi po- lítica, ao levar os eleitores a esco- lher, na última eleição presidencial, um caminho radicalmente diverso da- quele que era seguido até então. O PT seria o primeiro partido po- lítico “progressista” a chegar ao poder, mas que se acomodou como “democrata con- servador”, seguindo o exemplo dos seus an- tecessores. E o que se viu foi um total desca- labro, levando-nos ao esgotamento moral, fi- nanceiro e gerencial ao dar continuidade e agra- var os velhos e nefas- tos hábitos do patrimo- nialismo brasileiro. Sendo conhecido como educador, Cris- tovam Buarque enfatiza que deixar cada criança para trás é deixar o Brasil para trás. Continuamos tra- tando educação como um direito de cada brasileiro, e não como o vetor do progresso de todos.... Falhamos por não termos a ousadia de propor o ca- minho para construir responsavelmen- te um país onde os filhos dos pobres estudem em escolas com a mesma qua- lidade dos filhos dos ricos. Preferi- mos vender a ilusão de que os filhos dos pobres ingressarão nas universi- dades mesmo sem acesso a uma boa educação de base. A célebre e pouco comentada “von- tade política” do ex- presidiário que bus- cava fazer com que os incautos acreditas- sem nas falsas narra- tivas de marqueteiros pagos a peso de ouro para escamotear a ver- dade, levaram à cor- rupção para financiar campanhas eleitorais e ao enriquecimento de não poucos próce- res petistas e seus alia- dos. E prossegue Cris- tovam: ... a corrupção foi a maior de nossas falhas: privataria, mensalão, petrolão são vocábulos de nosso tem- po no poder. Não apenas na corrup- ção do comportamento, também a cor- rupção nas prioridades dos estádios antes das escolas, das obras inaca- badas; a corrupção das mordomias e privilégios que ampliamos em vez de eliminar. ... Nossos intelectuais si- lenciaram na crítica à corrupção, seja no comportamento dos nossos políticos corruptos, seja de nossas prioridades. ... O que o stalinismo fez com o uso da força, nós fizemos pelo aparelhamento de nossa inteli- gência. Para Cristovam, o PT foi eleito para reformar o Brasil e ficou contra todas as reformas. Não reformou o Estado mas aumentou as mordomias e os privilégios. E, implacável, con- clui que Nenhuma reforma fizemos no sistema financeiro e bancário; não reformamos o injusto, complicado e vulnerável sistema fiscal; mantive- mos a maior carga fiscal e os piores serviços públicos da história; não tocamos no complicado e comprável sistema de justiça. Este é o retrato sem retoque, nas palavras de um filiado honesto e co- erente, do triste final, promovido pelo PT, de pouco mais de duas décadas de governos “progressistas”. ojbarrosr@gmail.com Este é o retrato sem retoque, nas palavras de um filiado honesto e coerente, do triste final, promovido pelo PT, de pouco mais de duas décadas de governos “progressistas”. Apresidente da Fe- naj (Federação NacionaldeJornalismo)MariaJosé Bra- ga, em declarações recentes e sob per- centuais de pesquisas, alertou para a gravidade do aumento de ataques a jornalistas, o que caracterizaria haver ameaça à liberdade de imprensa no Brasil. Tem soberbas razões para as- sim se manifestar. Tem e não tem, pois foi apenas parcial, corporativa. Tor- naria mais críveis suas declarações se, com o mesmo interesse, também ofe- recesse avaliações de impropriedades no exercício da profissão. Muitos dos ataques a jornalistas são respostas a inadequações no exercício profissio- nal. Aojornalismoemgeralcabeimen- sas responsabilidades. Nada mais ób- vio do que a fundamental necessida- de de livre imprensa para que qual- quer governo seja respeitado. Torna- se garantia de respeitabilidade para os exercícios legal, social, cultural e moral dos poderes instituídos e seus representantes. No entanto, sem a cons- tante e efetiva prática dos fundamen- tos profissionais, dos quais o mais im- portante é o irrestrito respeito aos fa- tos, o exercício do jornalismo não vai além de lixo cultural, ainda que assi- nado por famosos, sob comunicação atraente e muito bem escrito. JORNALISTAS E JORNALIXOS Não são muitos os cuidados necessários, tanto para o bom exercício do jornalismo, quanto por sua aceitação social. Basta não transformar o alicerce informativo da sociedade em simples expositor de repugnâncias culturais. Haverá lixo jornalístico quando praticado de má fé, favorecendo inte- resses pessoais, empresariais, políti- cos ou econômicos. Nada contra op- ções políticas pessoais, desde que as- sumidas e seus trabalhos jornalísticos não se transformem em ocultas mili- tâncias radicais. Muito menos livres configurações perceptivas, interpreta- tivas, valorativas, visando a focar ou ocultar fatos contrários que deveriam ou mereciam ser respeitados. Os con- ceitos de liberdade de imprensa e de opinião não podem ser usados para dis- pensar respeito pessoal ao objeto tra- tado, seja qual for, e à publicação do que foi constatado. Nenhum discurso é meramente racional. Sempre existirá participação emocional. Este é o maior obstáculo a ser transposto com dignidade por quem edita, reporta ou comenta. Não há como informar apenas objetiva- mente que um tiro de fuzil matou uma criança. A influência emocional é até necessária, porém muito perigosa por ser imensa. Tanto pode enriquecer quan- to comprometer a qualidade de repor- tagens. Precipitadas acusações a po- liciais e poderes instituídos compro- metem o exercício profissional ao con- duzir a opinião pública por caminhos perigosos, injustos, impertinentes aos fatos. Ao presidente da República são atribuídos mais da metade dos ata- ques contra veículos de comunicação e jornalistas, tanto diretamente quan- to pelas redes sociais. Há muita coisa errada nisso. O presidente não pode se oferecer para responder em públi- co qualquer pergunta, principalmen- te de desconhecidos, jornalistas ou não. Jornalistas investigativos muito fre- quentemente invadem a intimidade de pessoas envolvidas e até mesmo alheias aos fatos com insistências agressivas, inoportunas, dando suficientes razões para receberem respostas também agressivas e até mesmo criminosas. Não há como culpar apenas as res- postas. O presidente dispõe de porta- voz para o dia-a-dia das informações necessárias em contato com jornalis- tas. Tem o dever de escolher jorna- listas capacitados para pessoalmente conceder entrevistas. Usar e estimu- lar diálogos oportunistas em redes sociais é como participar da vulgari- dade de bate-bocas em botequins de esquina, cooperando com verdadeiros lixões culturais. Não são muitos os cuidados necessários, tanto para o bom exercício do jornalismo, quanto por sua aceitação social. Basta não trans- formar o alicerce informativo da so- ciedade em simples expositor de re- pugnâncias culturais. O PT foi eleito para reformar o Brasil e ficou contra todas as reformas. Não reformou o Estado mas aumentou as mordomias e os privilégios.
  • 11. Nº 273 - Fevereiro/2020 11 * Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com (continua) * Manoel Soriano Neto “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.” General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970) AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO -AMAZÔNIA – O GRANDE DESAFIO - (XXVII)(XXVII)(XXVII)(XXVII)(XXVII) FIZEMOS ONTEM! FAREMOS SEMPRE! Precisamos ainda nos reportar ao “Sínodo da Pan-Amazônia”, eis que foi dado a público, em 26 de ou- tubro de 2019, o seu Documento Fi- nal. Relembremos o motivo oficial do Encontro: “Novos Caminhos para a Igreja e para a Ecologia Integral”, de 35 milhões de habitantes (25 milhões do Brasil), de nove países do conti- nente ibero-americano. O texto apre- sentado afigura-se por demais preo- cupante, porquanto, principalmente, sugere a criação de uma ‘Teologia In- dígena’, totalmente imbricada com a nefasta e vermelhusca ‘Teologia da Li- bertação’.Foramrecomendadas ao Pa- pa, a ordenação de padres casados - preferencialmente indígenas -, e de dia- conisas , a criação de um ‘rito amazô- nico’ (como, v.g., a celebração de Mis- sas com rituais indígenas) e a caracte- rização do que seja ‘pecado ambiental’. Foi preconizado um ‘pluralismo litúr- gico’, posto que “a liturgia deve res- ponder à cultura”, e a “Igreja Católica precisa ‘amazonizar-se’, aprendendo com os povos originários da região”. Da atenta leitura do documento, in- fere-se que poderá haver uma funes- ta quebra da hierarquia eclesiástica, alvitrada como ‘necessária e urgen- te’. Prega-se uma descentralização do Poder do Papa, que perderia algumas de suas prerrogativas para os bispos da Amazônia e até para os leigos (!) - para o dito ‘povo de Deus’, que é quem detém a sobera- nia popular”, como afirma- do com ênfase. Diz-se que, destarte, diminuir-se-ia ou findar-se-ia o ‘genocídio de indígenas’... Para arrematar as vá- rias e estupefacientes su- gestões ao Sumo Pontífi- ce, contidas no menciona- do Documento, urge que se assinale a dicção de um de seusnúmeros,‘ipsisverbis’: “(47) A vida dos povos in- dígenas, mestiços, ribei- rinhos, quilombolas e/ou afrodescendentes e comu- nidades tradicionais, está ameaçada pela destruição, exploração ambiental e vi- olação sistemática de seus direitos territoriais. É ne- cessário defender os direi- tos à autodeterminação, à demarcação de territó- rios e à consulta prévia, livre e infor- mada. Esses povos têm condições so- ciais, culturais e econômicas que os di- ferenciam de outros setores da comu- nidade nacional, e que se regem total ou parcialmente pelos seus próprios cos- tumes ou tradições, ou por legislação oficial (Convenção 169, OIT, art 1°, 1)”. (O destaque em negrito é nosso). Desde o descobrimento do Bra- sil, a Amazônia é alvo preferencial da cobiça estrangeira. A partir dos fins do século XVI, franceses, holandeses e ingleses incursionaram pelo baixo Amazonas, com o intuito de exploração e comércio, e de estabelecimento na região. Eles construíram fortificações, criaram entrepostos comer- ciais (com o auxílio de indí- genas) e trouxeram contin- gentes militares para confir- mar a posse das terras ocu- padas. O povoamento da imensa área por luso-brasi- leiros seria a única e indis- pensável resposta à ambição alienígena. Tal ambição, sali- ente-se, sói ocorrer até hoje, assunto que abordaremos posteriormente, eis que as grandes potências sempre es- tarão à cata de terras habitá- veis, férteis e agricultáveis, e de recursos naturais e maté- rias primas. Em sendo de seu interesse, elas nunca terão pejo em violar a Soberania de países mais fracos. O notá- vel jurista Clóvis Beviláqua nos ensinava que “A Sobera- nia se caracteriza por ser una, indivisível, inalienável e im- prescritível”. Desafortunada- mente, este conceito é, nos dias atuais, bastante relativizado, com implicações na liberdade e independência dos po- vos, daí ser oportuna a lembrança da sábia advertência de Thomas Jeffer- son, de que “O preço da Liberdade é a eterna vigilância”... Aexpressão romana, dada ao títu- lo destas breves considerações, é muito antiga. Diz-se simplesmente “modus in rebus”, que significa, en- tre outras conotações, “há medida nas coisas” ou, vulgarmente, "as coisas têm limite"... Ao assistir ao programa “Estú- dio I”, da Globo News, de 14 de janei- ro, causou-me indignação a opinião de todos da bancada, na aprovação enfáti- ca dos ‘beijos gay’ (“eis que nada é mais condenável e politicamente incorreto do que a intolerância e a censura de ho- mofóbicos”) quando da formatura de umaturmadepoliciaismilitaresdaPMDF (Polícia Militar do Distrito Federal) – diga-se, uma tradicionalíssima, con- servadora e modelar Corporação, des- de os tempos em que a Capital Federal era a cidade do Rio de Janeiro. A apre- sentadora do programa afirmou, com empáfia e ‘sapiência jurídi- ca’ que nada poderia ser proibido, eis que não havia legislação regu- lando o assunto... Ora, ora, quan- to simplismo e reducionismo! Será que existe alguma lei ou norma determinando que “não se deve pi- sar na grama”, salutar advertência que encontramos em qualquer lu- gar de nosso País? Então, este ato reprovável seria permitido e nada aconteceria ao transgressor? Con- tudo,háoJusnaturalismo,o“Direi- “EST MODUS IN REBUS” to Natural” ou o “Direito do Bom Senso”, definidoporoutrolatinório–“nonscrip- ta sed nata lex” – regras “não escritas, mas da lei natural”, a fim de evitar-se a dissolução e a afronta aos bons hábi- tos, usos e costumes, com a degenera- ção, máxime moral, da sociedade, num retorno ao paganismo, ao panteísmo e/ ou a tempos mais recentes da contra- cultura, do ‘é proibido proibir’ (inclu- sive no ‘anarquismo’ não existe a tal ‘liberação geral’, aduza-se). E o que di- zer das leis e regulamentações cogentes, ou seja, aquelas que são aplicadas co- ercitivamente e vigoram para algumas Instituições/Entidades (como os regu- lamentos disciplinares das FFAA, v.g.), sem as quais estas não poderão ter existência própria e livre? Amparar-se na Constituição Federal, invocando as liberdades que ela concede aos cida- dãos, mercê de seu longo artigo 5°, como, lamentável e corporativamente, o coman- do da PMDF tentou fazer quanto ao deletério ato de dois de seus integrantes, que, envergando uniformes de gala, denegriram a reputação e o pundonor da Instituição (como muito bem declarou um desassombrado coronel de sua Reserva), é querer justificar o injustificável para uma For- ça Policial que se diz Militar. A legis- lação do Direito não é absoluta em si mesma, senão, bastariam os compu- tadores para dirimir as lides jurídi- cas. Repito: “há medida nas coisas” ou "as coisas têm limite"... Também me causou estupor, o presidente do STF haver suspendido a Sentença de um sensato desem- bargador que proibira o especial de Natal (covardemente apresentado nesta época!) do ‘Porta dos Fun- dos’, um filme humorístico que apresenta um Jesus Cristo gay. Gru- pos religiosos cristãos afirmam, com toda razão, que houve um con- tundente abuso do direito de ex- pressão e comunicação, pelo achin- calhe e “falta de respeito ao sagra- do”. Deve-se impor, sim, limites ao humor e à sátira!! Imaginemos que isso tivesse ocorrido em um * Manoel Soriano Neto * Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.comDias Toffoli foi indicado por Lula ao STF paísislâmico:seriaumfilme“déjàvu”... A propósito, uma mensagem que re- centemente recebi pela internet, dá conta de que na Áustria, em 1982, foi proibida pela Justiça daquele país, a exibição de um filme que retratava Deus como um idiota, Jesus Cristo como um cretino e a Virgem Maria co- mo uma mulher licenciosa. Os Tribu- nais Superiores austríacos confir- maram a proibição. Também alegan- do a ‘liberdade de expressão cultural e artística’, os promotores da pelícu- la recorreram à Corte Europeia dos Direitos Humanos, que, outrossim, deu ganho de causa à proibição anterior- mente determinada. Será que o presidente de nosso tão mal falado STF, arroga-se o direito de dar lições a Pretórios Excelsos da Europa??