O documento relata que Maricá está sem água potável há oito meses no centro da cidade, enquanto outros bairros receberam investimentos da Cedae. As autoridades municipais não estão tomando providências para resolver o problema e a população sofre com a falta de água e preços altos de carros-pipa.
1. ANO XI - JANEIRO 2015 Diretor Responsável: Jornalista EDISON TORRES
JORNAL DO MUNICÍPIO
MARICÁ
www.obarao.blogspot.com jornal.domunicipio@yahoo.com.br
Maricá sem água. O verão chegou e com ele a eterna falta d’água nas torneiras. Mais uma vez a população sofre com a falta de
investimentos, aqui o que favorece a industria dos carros pipa, que estão cobrando alto para abastecerem as cisternas. Segundo uma
fonte da Cedae só o centro de Maricá já está há oito meses sem água. Enquanto isso, a empresa investiu R$ 73 milhões em Itaipuaçu e
Inoã e lá o chamado precioso líquido está jorrando nas torneiras.
As autoridades municipais estão caladas e na Câmara Municipal não tem uma voz que se levante em defesa da população.
Página 5
MARICÁ SEM ÁGUA
Felipe Peixoto
era para ser hoje,
o vice
governador do
Estado. Com o
rompimento da
coligação PDT –
PMDB ele se
manteve fiel ao
governador eleito
e foi
contemplado
com a Secretaria
de Saúde,
Cidinha Campos,
continua na
Secretaria de
Defesa do
Consumidor.
Página 8
PDT COM DUAS SECRETARIAS NO GOVERNO PEZÃO
Editorial
Oito anos e nada mudou Página 2
Memória Nacional
O Presidente JK Página 4
O projeto do pólo petroquímico de
Itaboraí Página 7
O novo presidente da Câmara dos
Vereadores
Uma reforma política de verdade
Repórter ET Página 3
Dilma assume loteando os trinta e
nove ministérios Página 7
Uma palavra sobre o PDT Página 3
Vozes da Rua Página 2
2. 2 - JORNAL DO MUNICÍPIO JANEIRO 2015
Expediente:
JORNAL DO MUNICÍPIO de Maricá
Editora JC - Av. Rio Branco, 14 - 18º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Diretor Executivo: Tiago Salles - Editor Responsável: Edison Torres, RP 385-DRT-PA
Redação: jornalismopr@hotmail.com / jornal.domunicipio@yahoo.com.br Digitação: Pery Salgado e Stephanie Dalliany
Programação Visual: PR PRODUÇÕES www.obarao.blogspot.com Representante:TRÁFEGO PUBLICIDADE
Distribuição: Central de Jornalismo - Rua Barão de Inohan 233 - Centro - Maricá > Tel.: 2637-4170 Impressão: A TRIBUNA
Fotos: Pery Salgado e Rosemery Oliveira Os artigos assinados e opiniões são de responsabilidade de seus autores
OITO ANOS – NADA MUDOU
A tão apregoada Nova Maricá, até
agora não saiu do papel. Em 2009, há
portanto, seis anos, esse jornal noticiava
que com a síndrome do petróleo, com
o dinheiro da iniciativa privada que
estava sendo jogado aqui e a
especulação imobiliária, a tendência
era o crescimento urbano, sufocar de
vez o rural. Como aconteceu com a
Barra da Tijuca no rio, a nossa cidade
se transformaria numa verdadeira selva
de pedra.
Dois anos antes, em 2007, um
cartório da cidade era invadido por uma
avalanche de documentos contento
projetos que seriam executados em oito
anos, mas que em quatro Maricá já
começaria a sentir as mudanças, como
por exemplo, a transferência do centro
administrativo para a Fazenda Bom
Jardim, a construção de resorts e
prédios residenciais de até quinze
andares. Esses empreendimentos,
entretanto, dependeriam de dinheiro do
pré-sal e da construção do pólo
petroquímico de Itaboraí, cuja
inauguração estava prevista para 2011
e até hoje se arrasta num compasso de
espera que tem se notabilizado pelas
constantes greves dos trabalhadores no
local.
Tentados pelo paraíso que aqui se
instalaria, mas não se instalou, o que se
viu foi o crescimento populacional de
quarenta e seis mil habitantes, no final
da década de 80, para cento e
cinqüenta mil nos dias de hoje. A tão
pacata Maricá transformou-se
repentinamente num foco de violência.
A espera de um milagre estão
propriedades que se transformariam
numa selva de pedra, entre elas tapera
que pertenceu a Lúcio Tomé Feteira,
Cassorotiba, Pilar, Tulon e a Fazenda
Bom Jardim ao lado do Condado que
foi comprada pela multinacional
Brascan.
“Estamos vivendo um momento
histórico‘ disse o dono do cartório, ao
repórter e acrescentou: “são projetos
previstos para oito anos”. 2015 chegou
e os oito anos também, Maricá continua
como dantes, sem qualquer sinal no
horizonte de que as coisas irão
melhorar.
Edison Torres
EDITORIAL
AEROPORTO
Gostaria de saber como está a situação do Aeroporto de Maricá. Ele foi tirado da prefeitura e entregue ao governo do Estado. E
agora como que fica? Quando ele voltará a funcionar? José Luís Albuquerque
FERIADÕES
Grande 2015! Como este jornal noticiou o ano que começa tem uma penca de feriadões. O comércio diz que vai perder bilhões.
É mentira. Gustavo Barros
PAULO MELO
E o Paulo Melo, amigos ganhou uma secretaria e vai trabalhar ao lado de Pezão. Serve de consolo pela derrota na queda de
braço com Picianni, que volta a ser o mais poderoso da Assembléia. Por que eles brigam pelo cargo? Será que tem algum
tesouro escondido embaixo da mesa da presidência? Com a palavra, o povo. Romildo Correa
É CORONEL
Gostei da notícia publicada por este jornal, quando diz que o prefeito Quaquá, está sendo chamado de coronel pelos membros
do diretório regional do PT do qual ele se tornou presidente. Guilherme Freitas
BALCÃO DE NEGÓCIOS
Sujeira debaixo do tapete. Este é o Congresso Nacional que segundo, um de seus integrantes é um balcão de negócios. É o
vergonhoso toma lá, dá cá. Antonio Barros
IMAGEM FALSA
Li no repórter ET que os marqueteiros chamados de plantão, construíram uma imagem da presidente Dilma que não
corresponde a realidade. É a pura verdade. Estavan Soares
FARINHA DO MESMO SACO
Parabéns ao Dr. Salim Salomão que na edição passada desse jornal, disse que “os candidatos que se digladiaram na
campanha eleitoral, são e serão na verdade, farinha do mesmo saco, voltarão a bater taças e beber vinho, champanhe e uísque,
nem se lembrando da existência do povo”. Quanta verdade! José Arruda
QUEM DIRIA
Felipe Auni e Quaquá brigaram na eleição de 2012 e o primeiro foi jogado para escanteio. Agora com a saída de Fabiano Horta
para Brasília, Auni que é médico vai assumir a cadeira vaga. Formaria, ele, uma bancada de oposição? Que nada, ele já se
acertou com o prefeito. Que vergonha! Ismael Cardoso
EMANCIPAÇÃO
O senhor Rodovaldo Coutinho, brada no deserto em sua campanha pela emancipação dos municípios. Os políticos não estão
nem aí, a prova é que o projeto que regula o problema está engavetado no Congresso, já cheio de poeira.
Emelson Albuquerque
TRISTEZA
Vocês viram a foto do deputado Paulo Melo na edição passada desse jornal, pensativo e triste? Pois é, investiu aqui, segundo
esse jornal, R$ 800 mil reais, e só obteve, pouco mais de dois mil votos. Se dependesse de Maricá ele estaria encerrando sua
carreira política como deputado. Alvaro de Barros
VOZES
DA RUA
NOTA DA REDAÇÃO
A seção de cartas desse jornal foi agora transformada em Vozes da
Rua. O título se identifica mais com o clamor da população que
acompanha o dia a dia do município e opina publicamente concordando
ou discordando ou ainda indagando sobre os mais variados assuntos.
3. JANEIRO 2015 JORNAL DO MUNICÍPIO ----- 3
Repórter ET
ELEIÇÕES 2016
As eleições municipais do próximo ano
já tem um pré-candidato à Câmara
Municipal: trata-se de Clésio Soares que
vai se desfiliar do PMDB e procurar um
novo partido para concorrer ao pleito. Clésio
já foi várias vezes presidente daAssociação
de Moradores de Araçatiba, onde
concentra seu eleitorado.
ZAQUEU PROCESSA, MAS FICA NO
PT
Apesar de decidir levar a briga com o
presidente do PT, Washington Quaquá,
para a Justiça, Zaqueu Teixeira não cogita
deixar o partido.
Os dois, quase foram às vias de fato,
na reunião do diretório regional, domingo.
O estopim foi o questionamento de Zaqueu
sobre os gastos do PT na campanha de
Linbergh Farias, que terminou com uma
dívida de R$ 12 milhões.
“Já vi caixa 1 e caixa 2. Caixa 3, nunca”,
disse Zaqueu, segundo correligionários.
OFENSAS
Irritado, Quaquá apelou e criticou o
desempenho de Zaqueu como delegado.
Ontem, o deputado limitou-se a divulgar
nota dizendo que Quaquá “responderá
civilmente e criminalmente pelas ofensas
proferidas”. Já Quaquá não foi encontrado.
(Jornal Extra)
ELEIÇÕES 2018
Nem bem começou o seu mandato e
Pezão já anunciou que na eleição de 2018,
vai apoiar o atual prefeito do Rio. Eduardo
Paes (PMDB) para governador tendo como
companheiro de chapa Felipe Peixoto
(PDT) que assumiu agora a Secretaria de
Saúde.
A REFORMA POLÍTICA
Quando o Congresso Nacional iniciar uma nova legislatura em Fevereiro, deverá ter como prioridade a discussão e aprovação da Reforma
Política que vem sendo prometida desde o desastroso governo Sarney, mas que parlamentares até hoje empurram com a barriga.
O povo cansou e reagiu em 2013, com as manifestações de rua, senadores e deputados recuaram e prometeram tratar do assunto agora em
2015. Acontece que eles querem uma reforma à moda deles e não a que o brasileiro deseja. A presidente Dilma, em seu discurso de posse
agora no dia 1º de Janeiro, disse em alto e bom som, que essa reforma política tem que sair este ano. O anti-popular Renan Calheiros que
preside o senado, comanda um grupo contrário a realização de um plebiscito e a favor do referendo, isto é que o povo diga amém, aquilo que
eles decidirem em plenário.
E qual é a reforma que o povo deseja? Eis alguns pontos fundamentais: fim da reeleição para o executivo; o voto facultativo e a redução do mandato de senador de oito para
quatro anos. Por que oito anos sugando os cofres públicos, que representa uma imoralidade.
O repórter aponta alguns pontos que eles não vão querer nunca: a redução do número de cadeiras na Câmara Federal de 513 para no máximo 200 e de senadores de 81
para 40. Seria também muito bom acabar com a reeleição para deputado tanto federal, como estadual, estendendo-se a medida para vereador.
Assim teríamos uma reforma política de verdade, deixando de ser a função de deputado, senador ou vereador um emprego de quatro anos ou mais. Com certeza o povo iria
aplaudir, mas é sonhar demais. Quem está lá não quer sair a não ser que seja repudiado nas urnas pelo eleitor.
VALORIZAÇÃO DO SALÁRIO MINIMO
Dilma em seu discurso de posse falou
em valorização do salário mínimo. Como
valorização se ela foi contra os R$ 790,00
proposto pelo relator da proposta batendo
o martelo em R$ 788,00, isto é, R$ 2,00 à
menos para o pobre do aposentado. Ela
continua enganando e o povo aceitando.
É ou não é uma vergonha, por exemplo,
um deputado que não faz nada aumentar
o seu salário para R$ 33 mil, enquanto o
aposentado que ralou a vida toda, terá que
se contentar com os R$ 788,00.
DESASTRE
O ex-governador Agnelo Queiroz que é
do PT, foi rejeitado pelo eleitor de Brasília
que o mandou para casa vestir o pijama a
não ser que seja contemplado com um
cargo no governo federal. Foi um desastre
a sua administração que terminou com m
rombo nos cofres públicos, funcionários
do governo. Sem receber salários, greves
e ruas cheias de lixo. E olhe que Agnelo já
havia sido Ministro dos Esportes no
governo Lula, sem entender do assunto.
CARREIRA METEÓRICA
Ele já manda na Secretaria de Saúde
e agora foi eleito presidente da Câmara
Municipal, para esse segundo período
legislativo. Trata-se do nobre Chiquinho
que já confidenciou aos amigos que quer
chegar a prefeito.
DEVE SER BRINCADEIRA
Segundo um jornal da cidade, o
aniversário de um nobre da Câmara
Municipal, deveria fazer parte do calendário
de eventos da cidade. Isso só pode ser
brincadeira. Do contrário...
OUTRO DESASTRE
Ele também é do PT e foi rejeitado pelo
povo gaúcho: trata-se de Tarso Genso que
não agradou ao povo do Rio Grande do
Sul em seus quatro anos de governo.
PMDB DE MARICÁ
Nem Olímpio do Rêgo e nem Orlando
Aguiar. Os dois iriam disputar a presidência
do diretório municipal do PMDB nas
eleições que estavam marcadas para
Novembro passado. Acontece que a
regional do partido interviu e prorrogou o
mandato do atual diretório até o próximo
dia 31 de Agosto. Essa decisão adiou,
também o plano dos Picciani (pai e filhos),
que pretendem tomar conta do partido
aqui indicado um candidato à presidência
que seria o nobre Felipe Bittencourt. O
repórter porém descobriu que há uma
corrente dentro dessa agremiação
favorável ao nome de Vinicius Moro da
juventude peemedebista.
RECLAMAÇÕES
Esse repórter foi criticado e recebeu
reclamações de leitores porque na noticia
divulgada na edição de Dezembro desse
jornal apontando os vinte mais votados em
Maricá, para a Câmara Federal e
Assembléia Legislativa, não constava o
nome de Marcelo Delarolli, que teve
expressiva votação e foi um dos mas
votados no município. O repórter foi
observar e constatou que a notícia é clara:
“Os 20 mais votados e eleitos”. Como
Delarolli ficou na primeira suplência,
logicamente o nome dele não poderia
estar incluído, mas foi muito bem votado
em Maricá.
CHUTE NA GRAMÁTICA
Não é só no governo que Dilma erra.
Ao mandar seus subordinados chamá-la
de presidenta, ela está usando um termo
que não existe na língua portuguesa. Isso
foi provado por um estudioso do assunto o
desembargador Eduardo Mayr, que em seu
livro, além de outras considerações diz:
“em vernáculo”, só há um ou uma
presidente. Seja homem ou mulher, como
é o caso atual. Seria o caso de se dizer
estudanta, adolescenta, pacienta, etc.
Depois não sabem por que MEIO
MILHÃO de estudantes tiram zero em
redação no ENEM. A própria presidência
da república ensina a escrever errado!
REFORMULAÇÃO NO PDT
Em conversa com esse repórter,
Carolino e Julio Carolino revelaram que
este ano de 2015 o diretório municipal
passará por profunda reformulação já com
vistas as eleições municipais por p´roximo
ano.
Um coisa é certa: um dos dois será
candidato do partido prefeito.
4. 4 - JORNAL DO MUNICÍPIO JANEIRO 2015
No inicio de Dezembro do ano que terminou, o governo
federal editou um decreto condicionando uma nova
liberação de quase 450 milhões de reais, para as
emendas individuais dos parlamentares ao orçamento à
aprovação de proposta que muda a meta fiscal de 2014.
Todo mundo sabe que as emendas são as meninas
dos olhos de deputados federais e senadores, por se tratar
de obras e intervenções governamentais geralmente
destinadas pelos políticos às suas bases eleitorais.
O decreto que a Presidente assinou em Dezembro,
promete ampliar em R$ 10 bilhões, os gastos de toda a
máquina pública do ano que passou, e destina essa cota
R$ 444,7 milhões aos 513 deputados e 81 senadores, o
que garantirá cerca de R$ 748 mil para cada um deles.
Segundo informações vindas de Brasília, isso significa
que cada um deles fechou 2014 com quase R$ 12
milhões destinados as suas bases.
Agora vem o toma lá, da cá: o texto do decreto deixa
explicitado a condicionante entre a liberação dos gastos
e a aprovação do projeto que altera a Lei das Diretrizes
Orçamentárias de 2014, o que permite ao governo
descumprir a meta fiscal do ano recém-findo.
Três ônibus não receberam número de ordem e ainda não foram adesivados com
o nome a autarquia pois ainda não foram emplacados e não podem trafegar
Adiscussãonasredessociaisdurantetodoestemêsdejaneiro
foram as condições de uso dos ônibus vermelhinhos.
Comissionados e apadrinhados é claro que entraram em cena
para defender o indefensável.
Nãoestamosquestionandooserviçogratuíto,estamosquestio-
nado como está sendo empregado até por que DEFENDEMOS o
transportegratuitoeexplicaremoscomo,maisadiante.
Uma leitora postou - com razão - que os ônibus já estão que-
brando e alguns questionaram que os ônibus da Costa Leste tam-
bémquebrammuito.
Sim,muito!EnósdoBarãodeInohanjáfizemosmuitasmatéri-
as sobre o assunto e o mal serviço desta empresa que a prefeitura
quer acabar de delapidar. Mas fizemos alguns comparativos:
OsônibusdaCostaLestequebramsimemuito.Dos25ônibus
da frota, normalmente 2 quebram por dia. Quase 10% da frota. Na
Amparo, normalmente de cinco a seis tem problemas diários, só
que empresa tem hoje 300 ônibus, ou seja, problemas em 2% da
frota, um dos menores índices do estado do Rio.
Jánosônibusvermelhinhosquetem10circulandoe3parados
pornãoestaremaindaemplacadosesemcondiçõesdeuso,seum
deles parar teremos 10% da frota com problema. Se dois pararem
teremos20%dafrotacomproblema.Desdeodia26dedezembro,
a frota não consegue mais trabalhar com os 10 ônibus e em 06 de
janeiro (terça feira), apenas 6 circulavam. Tem sempre um parado
na “garagem” que não tem local nenhum para manutenção, lava-
gemeconservaçãodosveículos,coisasprimordiaisparaumfunci-
onamento minimamente razoável de uma empresa de transporte
público. E o vandalismo já começou. Vidros já foram quebrados,
bancos já estão rasgados e suportes internos para passageiros
tambémestãodanificados,alémdemuitasujeirainterna.
Convidoàtodosaconheceremasinstalaçõesdosvermelhinhos,
daCostaLesteedaAmparo,eaísim,tiraremsuasconclusões.Se
querem gratuidade - O QUE É MUITO JUSTO - por que não
utilizaram as duas empresas existentes no município, subsidiando
aspassagens?SairiamuitomaisbaratodoqueSUSTENTARuma
empresadetransportessemcondiçõesmínimasdefuncionamento,
eaí,nãoteríamosapenas10ônibusgratuitos,masteríamossim25
da Costa Leste e 50 daAmparo (número dos coletivos que fazem
UMA “EMPRESA” DESPREPARADA PARA SERVIR!
nome) – mesmo os 3 impedidos de circular e os 171 (?) funcionári-
os, teremos 13 (que coincidência) funcionários por ônibus, um re-
corde no Brasil. Vamos rever esses valores e dar gratuidade para
todaapopulaçãomaricaenseutilizandoasduasempresaseasvan
quejáexistememMaricásubsidiandoaspassagens?Comcerteza
todos serão atendidos e sairá bem mais barato que os gastos de
cerca de um milhão de duzentos reais por mês que a EPT (muito
sugestivoessenome)informaestargastandoegarantiráoempre-
godemuitomaispessoas,alémdemaisimpostosparaomunicípio.
José Pery Salgado - jornalista - Barão de Inohan
linhasmunicipaisemMaricá)totalizando75veículosquepoderiam
estar servindo com gratuidade toda a população maricaense.
Ah sim, em tempo: a prefeitura deve R$ 20 milhões à Costa
Leste e R$ 25 milhões à Amparo de gratuidade dos estudantes
municipaisquenãoépagadesde2005.Estes20milhõesdaCosta
Leste seriam suficientes para renovar toda a frota e comprar ainda
10 novos ônibus aumentando o serviço deste empresa aos
munícipes.
Outra informação preocupante: o secretário de transporte Luiz
CarlosSantosnosconcedeuumaentrevistanoiníciodedezembro
informandoqueseriam67onúmerodefuncionáriosdaEPT(muito
sugestivo esse nome), mas hoje temos a informação de que a
autarquiainchouejátem171(oque?)funcionários.Vamosaoutra
conta.ACostaLestetemcercade100funcionáriospara25ônibus
(contandotodososfuncionários,inclusiveadministrativos),ouseja,
4 por ônibus. A Amparo tem 1100 funcionários e cerca de 300
ônibus,oquedaria3,7funcionáriosporônibus(essaéamédiadas
empresas, de 3,5 a 4,5 funcionários por ônibus em todo o Brasil).
Mas se considerarmos os 13 ônibus da EPT (interessante esse
JORNAL DO MUNICÍPIO
A verdade sempre!
JORNAL DO MUNICÍPIO
A verdade sempre!
SENADORALVARODIASESTÁCERTO:ÉTOMALÁ,DÁCÁNAPOLÍTICA
Chegamos ao ano de 2015 tão rapidamente que nem
deu tempo para renovar as esperanças, mas vamos deixar
as mesmas do ano passado e do retrasado. Todas são
iguais! Os políticos e os homens que ocupam cargos
importantes nem se lembra de que, nas campanhas
eleitorais prometeram cumpri-las. Será que adianta repeti-
las? A primeiríssima é prender os corruptos e os que os
protegem. A segundona bíblica é a maioridade civil (que
hoje deve ser aos 14 anos). A terceira é acabar com o
vergonhoso estado da saúde pública. Como tempos pouco
espaço, a quarta é reforçar a segurança, e a quinta, que
os parlamentares respeitem os que os elegeram e
trabalhem com decência e honestidade, porque, até
agora, a nota de 0 a 10 é solenemente a nota 0. Se incluir
a Petrobras, a nota é ZERO, ZERO e ZERO, mas se incluir
a LAVA JATO, a pesquisa explode!
Salim Salomão
REAÇÃO
Como era de se esperar, a oposição reagiu. O líder do
DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE),
qualificou como “decreto de chantagem” a medida
assinada pela Presidente. Disse aquele parlamentar que
“com o decreto, o governo está colocando na parede a
base aliada. Esse é o decreto da chantagem, ou aprova a
alteração da LDO, ou não tem direito às emendas”.
AS ESPERANÇAS DE CADAANO
5. JANEIRO 2015 JORNAL DO MUNICÍPIO ----- 5
REPORTAGEM
FALTA DE INVESTIMENTO E ESTIAGEM DEIXAM
CENTRO DE MARICÁ OITO MESES SEM ÁGUA
menos dois anos sugando os cofres públicos. Segundo
um funcionário da Cedae, hoje não existe mais nenhum
deles lá, todos foram exonerados.
FALTA DE INVESTIMENTO
Por quê a Cedae resolveu investir em Itaipuaçu e Inoã
com R$ 73 milhões que hoje recebem a água do sistema
Imunana – laranjal e segundo moradores está jorrando
nas torneiras e deixou o centro de Maricá de fora? Aqui
não foi investido nenhum centavo, por isso o drama
continua a espera de projetos que possam sair do papel.
A estiagem esse ano está mais violenta e o Rio Ubatiba
não dá mais vazão. E a situação agora tende a piorar,
porque o governo do Estado – leia-se Luiz Fernando Pezão
– não fará nenhum investimento em Maricá, um dos
poucos municípios que não apóiam a sua administração.
O prefeito Quaquá, por conta própria resolveu fazer
oposição, trazendo assim prejuízos para a nossa
população.
Segundo apurou a nossa reportagem, é tão grande o
volume de água em Itaipuaçu e Inoã. Que os carros pipa
da Cedae estão sendo abastecidos ali.
O Jornal do Município volta a tratar de um assunto
que já o faz há mais de dez anos e quem sofre é a
população de Maricá, que voltou a conviver com um velho
drama, a falta d’água nas torneiras. A cidade cresceu, sua
população triplicou, mas o esquema de funcionamento
do chamado “precioso líquido” permanece o mesmo de
quarenta anos atrás. O verão chegou, o rio Ubatiba já não
comporta mais abastecer a cidade e mais uma vez o
povo tem que implorar a São Pedro para que mande
chuva, e mesmo assim não é suficiente para colocar o
Rio em seu nível normal. E ainda mais agora com a
temperatura passando dos quarenta graus, o drama
aumentou com as contas chegando religiosamente às
residências, cobrando um serviço que não foi feito.
UM HISTÓRICO
O engenheiro José Alexandre, coordenador da Cedae
para a região da qual Maricá faz parte, já nem tem mais
coragem de vir aqui para dar uma explicação, mesmo
porque todas as que ele deu, são furadas e os projetos
dos quais ele diz estarem sendo feitos, nunca saíram do
papel.
Ao apagar das luzes do governo Ricardo Queiroz o
contrato da Cedae com o município se expirou.
Representantes do órgão estiveram aqui naquela
oportunidade e depois de oferecem benesses para os
nobres da época da Câmara Municipal, o contrato foi
renovado por mais trinta anos. A contra-partida foi a
nomeação de funcionários fantasmas indicados pelos
nobres que aprovaram o novo contrato e que ficaram pelos
MONUMENTO DEPREDADO
Que temos vândalos andando à solta pelas ruas do nosso
país, sabemos e Maricá não é diferente. Que temos um povo
mal educado e que não cuida do mobiliário urbano em todas
as cidades do nosso país, sabemos e Maricá não é diferente,
mas na maioria das cidades, temos um poder executivo que
cuida, zela e mantém em ordem (na medida do possível) as
belezas, a limpeza e o mobiliário urbano da cidade.
Bem diferente do que acontece aqui em Maricá. Além de
estarmos sem água, de Maricá estar imunda pela coleta
irregular de lixo numa cidade que não está preparada para
receber 10 mil pessoas além dos habitantes normais e que
nessa época de verão chega a dobrar a população, atendendo
mal à todos e criando o caos entre moradores e veranistas
(até porque, infelizmente, na maioria quem nos visita não é
digno de Maricá), o poder executivo pouco faz para amenizar
o sofrimento dos veranistas e principalmente dos moradores
de Maricá.
Um exemplo simples (de vandalismo e descaso),
acontece a cem metros da prefeitura, na confluência do Canal
da Cidade (Avenida 1) e Rua Álvarez de Castro, onde existe o
monumento em homenagem a Maysa, João Saldanha e
outros nomes famosos de Maricá. TODAS, repetindo, TODAS
as cadeiras do monumento feito em bronze, estão com o
espaldar quebrado, pois foram furtado com certeza para
serem vendidos em ferro velhos da cidade. Além disso, duas
das figuras ali representadas estão pixadas, mas isso não foi
ontem, isso já está há quase dois meses e a prefeitura sequer
isolou o monumento para começar sua recuperação. É o
triste e real retrato de Maricá. Até quando?
6. 6 - JORNAL DO MUNICÍPIO JANEIRO 2015
MEMÓRIA NACIONAL
“mártir” e a tentativa de impedir a posse de Juscelino,
esbarrou na espada neutra do general Lott. Embora uma
pequena rebelião liderada por dois oficiais da Aeronáutica
deflagrada duas semanas após a sua posse tivesse
ocorrido em Jacaracanga, no Pará, JK teria toda a
tranqüilidade para governar.
Para executar seu ambicioso programa de metas,
simbolizado pelo ambicioso slogan “50 anos em 5” e
baseado no binômio energia e transportes, JK disposto a
derrotar a burocracia, criou órgãos paralelos e horários
alternativos de trabalho. Ao
obter recursos que lhe
permitisse concretizar seus
planos, ele acabou forjando
a expressão “nacional –
desenvolvimentismo” – uma
astuciosa política
econômica que combinava
a ação do Estado com a
empresa provada nacional e
o capital estrangeiro.
GRANDE IMPULSO
Entre as muitas ações
que marcaram um surto
desenvolvimentista sem
precedentes no país, o
governo JK se notabilizou
pelo grande impulso que
deu a industria
automobilística. Empresas
a u t o m o b i l í s t i c a s
multinacionais como a Ford e a General Motors que já
estavam no Brasil desde 1919 e 1925, passaram a fabricar
utilitários em 1957 e outras montadoras se instalaram na
região do ABC. Empresas européias vieram para o país
entre elas a alemã Volkswagem e a francesa Sinca. Em
1959 foi lançado o primeiro Fusca montado no Brasil.
BRASÍLIA – A NOVA CAPITAL
Ao assumir a presidência, JK apresentou o projeto de
construção de Brasília como fato consumado. Em
Setembro de 1956 foi aprovada a Lei que criou a
Companhia Urbanizadora da Nova Capital. As obras se
iniciaram em Fevereiro de 1957 com apenas três mil
trabalhadores batizados de candangos. Os arquitetos
Oscar Niemayer e Lúcio Costa, foram os encarregados
de projetar a nova cidade. Nove meses depois, cerca de
doze mil pessoas viviam e trabalhavam em Brasília, mais
de 45 milhões de m² de terra vermelha, foram deslocados
numa terraplanagem monumental.
Brasília era uma cidade longamente profetizada. Já
em 1883, ela apareceu, reluzente, nas visões do Santo
italiano João Bosco. A idéia de transferir a capital para os
longínquos descampados do cerrado, seria mantida nas
constituições de 1934 e 1946. Mas, só começou a sair do
papel no dia 4 de Abril de 1955, num comício na cidade
de Jataí, em Goiás, quando o então candidato a
presidência Juscelino Kubistchek, decidiu fazer a mais
óbvia das promessas de campanha: jurou que iria cumprir
a constituição.
NOTA DA REDAÇÃO
A partir desta edição do Jornal do Município, num
minucioso trabalho de pesquisa, vamos inserir nessa
página fatos memoráveis de nossa história do Brasil.
E vamos começar exatamente com aquele que foi
sem sombra de dúvidas, o maior presidente que este
país já teve: Juscelino Kubistchek de Oliveira. O
trabalho é do jornalista gaúcho Eduardo Bueno. O
texto foi compilado porque é muito extenso focalizando
o governo de JK, mas o suficiente para o leitor entender
o que foi a sua administração que teve o ponto alto a
construção de Brasília que passou a sediar o governo
federal lá do Planalto Central.
O PRESIDENTE JKO PRESIDENTE JKO PRESIDENTE JKO PRESIDENTE JKO PRESIDENTE JK
Quando durante a campanha de 1955, um repórter
da revista O Cruzeiro lhe perguntou sobre “o problema do
café”, o então candidato à presidência JK replicou: “Qual
deles? O vegetal ou o animal?” dono de um sorriso
luminoso, Juscelino Kubistchek de Oliveira, era bem
humorado, moderno, estava pronto para ser o presidente
e comandar um país que voltava a acreditar em si mesmo.
Descendente de tchecos, nascido em Diamantina – MG,
em Setembro de 1902, JK, apesar da infância pobre se
formou em medicina em 1927. Foi eleito deputado federal
em 1934,prefeito de Belo Horizonte em 1940 e governador
de Minas em 1950. Em 1955 era o nome ideal para
encabeçar a dobradinha PSD – PTB, articulada por
Osvaldo Aranha e Tancredo Neves, ainda no enterro de
Vargas.
As urnas deram a vitória a Juscelino que obteve 36%
dos votos (3.077.411 votos), contra 30% (2.610.462 votos)
de Juarez Távora da UDN.
JK NO PODER
Uma vez no poder, JK revelou-se dinâmico,
empreendedor, competente e seu otimismo contagiou a
nação. Apesar de conciliador, JK não fez concessões a
UDN: dos vinte e quatro ministros civis, dezesseis eram
do PSD e seis do PTB. O “partido golpista” não recebeu
uma única pasta. Ainda assim, os anos JK seriam
marcados pela estabilidade política: a cúpula militar se
acalmara; os golpistas tinham perdido duas paradas altas
– a renuncia de Vargas acabou virando o suicídio de um
Então como o próprio JK conta no livro “Porque
construí Brasília”, algo de surpreendente aconteceu – e
mudou os destinos do Brasil.
A BELÉM – BRASÍLIA
Ao se encontrar com o engenheiro Bernardo Saião,
responsável pela construção da Rodovia Belém – Brasília,
JK lhe disse: “Vamos arrombar esta selva”.
Disposto a “integrar” o Brasil e estimular o consumo
de automóveis, JK determinou a abertura de um cruzeiro
de estradas cortando o Brasil dos quatro pontos cardeais
ao centro de Brasília. A assessoria de imprensa do
presidente distribuía fotos de JK derrubando arvores
centenárias a bordo de tratores ou caminhando sobre
troncos tombados.Aexpansão da industria automobilística
enfraqueceu o transporte ferroviário e fluvial no Brasil, mas
JK era adorado pelo povo. Quanto ao engenheiro
Bernardo Saião, ele não teve o prazer de ver a obra
concretizada, pois morreu esmagado por uma gigantesca
árvore na abertura da estrada. (Eduardo Bueno)
Próxima edição: Lott e o Golpe preventivo
7. JANEIRO 2015 JORNAL DO MUNICÍPIO - 7- 7- 7- 7- 7
Comandante
Nardim
Oito anos já se passaram desde
o anuncio da instalação do pólo
petroquímico de Itaboraí e a
população da Região dos Lagos
ainda questiona, com o habitual
ceticismo que marca a opinião
daqueles que se posicionam
contrários ao projeto.
Sabemos que as injunções
políticas sempre andaram à frente
das grandes realizações no Brasil
e quase sempre atrapalham a viabilidade econômica dos
grandes projetos.
Itaboraí ainda não foi a exceção da regra. As obras se
arrastam num compasso de dúvidas em alguns setores,
mas nos dão a certeza que o projeto é irreversível, embora
tenhamos que arcar com uma longa espera.
É uma pena, mas, diz o adágio (antes tarde, do que
nunca). Tenhamos confiança de que quando esse projeto
decolar tirará os municípios circunvizinhos da penúria de
estagnação em que vivem transformando-os numa região
progressista e de grande importância para o nosso país.
Nosso otimismo é natural e objetivo, porque
acompanhamos a implantação de grandes projetos
similares, como a implantação do porto de São Sebastião
(litoral norte de São Paulo) TEBAR e o de Angra dos Reis
TEBIG.
São Sebastião resumia-se em uma vila de pescadores
com casebres geminados à beira da praia e a Serra do
Mar a poucos quilômetros do litoral, enquanto Angra dos
Reis se resumia a profundidades compatíveis para
receber grandes navios e um emaranhado de Ilhas de
belezas naturais exuberantes.
É evidente que pagou-se um preço ecológico pela
implantação dessas duas grandes obras, porém, dentro
dos limites da sustentabilidade, mas o Brasil, ganhou dois
fulcros logísticos para alavancar sua economia.
A história não pode ser contada de outra forma. Se
queremos ver nosso país na lista dos países
desenvolvidos, temos que mudar nossa cultura
conservadorista e admitir que o desenvolvimento não se
faz com varinha mágica e sim com projetos sustentáveis.
Maricá já evoluiu bastante desde que se fala no projeto
da Comperj e do Porto de Jaconé/Ponta Negra. Grande
parte das estradas do município já estão asfaltadas, pelo
Estado. O comercio evoluiu em função das grandes
empresas como Lojas Americanas, Mc Donalds, Banco
Santander, Unibanco, bem como empresas de outros
ramos, trazendo novos empregos para os jovens de Maricá
que tinham que deixar sua cidade de origem para
trabalharem em outros centros comerciais.
PROJETO DO PÓLO PETROQUÍMICO DE ITABORAÍ
Quando o projeto da Comperj começar a funcionar
desfrutaremos, sem duvidas, de uma melhor qualidade
de vida e quem ganhará com isso, é o povo.
Deixemos então dessas falácias de que Angra dos
Reis absorverá para si o projeto da Comperj: Vejam o que
já foi feito em Itaboraí, áreas enormes já sofreram o
processo de terraplanagem e grande parte dos
equipamentos de cunho petrolífero já estão implantados
e o funcionamento do projeto é questão de tempo.
Devo repetir que essa região não foi escolhida por
acaso. É uma região de área plana, próximo ao grande
centro do Rio de Janeiro, que pode ser ligada mais
economicamente que angra dos Reis. Aventar a hipótese
de ampliar o TEBIG, terminal de Angra, significa outra
ilusão econômica, porque em Angra não há estuário para
comportar grandes navios fundeados a espera da
desocupação no berço de atracação. Fundear em mar
aberto dificulta o atendimento aos navios que precisam
de abastecimento e de reparos e isso onerará sobre
maneira a operação dos navios.
Citamos um exemplo claro desse processo, o Porto
de Santos que já chegou a ter cem navios fundeados fora
da barra de espera da atracação, e chegam passar um
mês nesse compasso de espera. Os contratos de
afretamentos são muito claros: Se o porto de destino não
tiver berço de atracação por ocasião da chegada do navio
o recebedor da carga arcará com a despesa do período
de espera.
Vejam os ecologistas e os que são contra o
desenvolvimento da região dos lagos, que a coisa não é
tão fácil como se pensa. Para que tenhamos conforto e
desenvolvimento é preciso que se tenha emprego para
os nossos jovens e isso o projeto da Comperj já
demonstrou que é uma das preocupações, em fixar os
jovens moradores da região próximos as suas residências
e para isso está oferecendo cursos profissionalizantes
inteiramente gratuitos aos interessados.
Portanto, sejamos sensatos e realistas, o
desenvolvimento quando chega, não pede licença,
portanto, não mudemos o curso da história. O aumento
demográfico da Região dos Lagos exige que tenhamos
recursos para dar conforto e segurança aos moradores
que se instalam dia após dia em nossa região.
Comandante Carlos Nardin
EMANCIPAÇÃO -ALUTACONTINUA
Emancipação, ainda que não se possa fazer outra coisa, em prol de Inoã/Itaipuaçu, só nos resta fazer o que estamos fazendo, mensalmente através da imprensa, emitindo
nossa opinião a respeito do assunto, que tem também como finalidade manter a população avisada de que esse assunto não morreu, não se encerrou, como é da vontade de
muitas das nossas autoridades. Não vivêssemos em um regime democrático, ainda que governado por pessoas que desejariam que o regime fosse outro, não poderíamos estar
insistindo no assunto, nós de Inoã/Itaipuaçu, bem como outros em outras unidades da Federação também vem lutando por emancipar outros distritos, e com certeza, como nós,
são pacientes e ficam também no aguardo, ainda que ansiosamente, da legislação reguladora das emancipações. Conforme opinião do Sr. José Luiz de Oliveira, de fato sou
abnegado, porém, teimoso e lutador, pois tenho a esperança na vitória, mas até creio que não tenho, no mínimo, conseguido lembrar aos nossos governantes que eles somente
possuem uma procuração provisória que terá que ser renovada de quatro em quatro anos, e a nós entes do povo cabe a missão de não mais renovar esta procuração, para que
nossos políticos entendam que o poder é do povo e não deles. E continuaremos na luta, pois desistir jamais.
Rodovaldo Coutinho
BARGANHA POLÍTICA NO
MINISTÉRIO DOS ESPORTES
A nomeação do deputado George Hilton (PRB) para o
Ministério dos Esportes indignou “os atletas pelo Brasil”,
um movimento que conta com a participação de Ana
Moser, ex-jogadora de vôlei; Cafu e Kaká do futebol,
Torben Grael, da vela, e Hortência, do basquete, entre
outros.
Em carta divulgada pela imprensa, o grupo não cita o
nome do ministro, mas lamenta o fato de “há anos, o
Ministério ser usado por barganha política”. A nota diz que
os atletas se sentem “envergonhados e desprestigiados”
com a escolha do político.
DILMA ASSUME LOTEANDO OS
39 MINISTÉRIOS
A Presidente Dilma Roussef, assume o seu segundo
mandato loteando os 39 Ministérios, fazendo uma
barganha política com acordos partidários que se
caracterizam por moeda de troca.
O PT comanda com mais de 10 Ministérios, enquanto
que o PMDB que vive atrelado ao Partido dos
Trabalhadores, abocanhou 6.
Tratando-se de Estados, o Rio de Janeiro quase fica
de fora, mas foi salvo pelo gongo, com a indicação de
Joaquim Levy para a pasta da Fazenda. A escolha dos
novos ministros acabou com o sonho do ex-governador
Sérgio Cabral que tinha como certa a sua indicação para
uma pasta.
Nessa escolha uma coisa é certa: é um Ministério
mais político do que técnico que contemplou também
alguns candidatos derrotados na eleição de Outubro. A
indicação serviu como consolo pela derrota nas urnas.
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8. 8 - JORNAL DO MUNICÍPIO JANEIRO 2015
O recém nomeado Secretário Estadual de Saúde, o
ex-deputado Felipe Peixoto (PDT – Niterói), seria hoje o
vice-governador do Estado, não fosse a desastrosa
decisão do presidente Nacional do partido, Carlos Lupi
em romper a coligação com o PMDB, para se candidatar
a senador, não aceitando o candidato natural que foi o
vereador César Maia.
Apesar do rompimento do acordo, Felipe Peixoto se
manteve fiel a Pezão, o acompanhou em toda a
campanha e agora com toda a justiça é indicado para a
Secretaria de Saúde.
Felipe Peixoto não é médico, mas não precisa ser
médico para fazer uma boa admnistração naquela pasta.
Aqui em Maricá, nós temos um exemplo: o economista
Roberto Irineu Barbosa que havia sido secretário de
Fazenda do governo de Odenir Costa, foi indicado tempos
depois para secretário municipal de saúde, no governo
de Luciano Rangel, administrando o órgão com
competência, sendo escolhido pela imprensa como o
melhor secretário de saúde de todos os tempos em nosso
município. Tanto é que ao fim do governo foi convidado
para atuar no Ministério do Desenvolvimento, em Brasília,
onde está até hoje.
Portanto, Felipe Peixoto, que já passou pela
experiência como secretário de Agricultura e Pesca do
governo Sérgio Cabral, tem tudo para sanear a nossa
saúde precária.
A outra Secretaria é a da Defesa do Consumidor que
vai continuar com a deputada Cidinha Campos, que
dispensa apresentação.
PDT COM DUAS SECRETARIAS NO GOVERNO DE PEZÃO