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ANO XII - MAIO 2015 Diretor Responsável: Jornalista EDISON TORRES
JORNAL DO MUNICÍPIO
MARICÁ
www.obarao.blogspot.com jornal.domunicipio@yahoo.com.br
PDT E O 26 DE MAIO ATRAVÉS DA HISTÓRIA
Foto: Magno Gomes
Nas comemorações dos 201 anos de Maricá não poderia ser diferente. Como já se tornou tradicional,
o diretório municipal do PDT se confraterniza com o povo na praça Orlando de Barros Pimentel. Trata-
se de uma data histórica em que o médico Carolino Gomes dos Santos, faz questão de participar dos
festejos que remonta à 1814, quando foi criada a Vila de Santa Maria de Maricá. Página 4
CEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORROCEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORROCEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORROCEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORROCEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORRO
Esse foi o título da matéria publicada em Julho de 2003, portanto há doze anos, em que o JM, através
de denuncia verificou as péssimas condições do cemitério da cidade. O tema volta a cena com a prisão
de um secretário municipal. Página 5
MORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIOMORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIOMORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIOMORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIOMORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIO
O Cadê você?
Desse jornal,
publicou para a
posteridade em
2011, entrevista
com esse velho
ferroviário que se
tornou uma figura
ímpar da política
maricaense.
Página 7
BELTRAME IGNORA TÍTULO DE
CIDADÃO DE MARICÁ
Ele não tem serviços prestados ao município.
Por isso trata-se de um ato de puxa-saquismo.
Repórter ET
Carolino, Julio e correligionários do Partido no dia 26 de maio
Memória Nacional
O governo João Goulart.
Editorial
Dois assuntos em pauta.
Reforma política:
Mandato de dez anos para senador
não era piada.
Jorge Picciani estende seus
tentáculos para o PMDB de Maricá.
Repórter ET
30 anos sem O Cruzeiro.
Página 2
Página 6
Página 5
JORNAL DO MUNICÍPIO
A verdade sempre!
Acompanhe também as notícias em
tempo real acessando o
BARÃO ON LINE
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2 - JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2015
Expediente:
JORNAL DO MUNICÍPIO de Maricá
Editora JC - Av. Rio Branco, 14 - 18º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Diretor Executivo: Tiago Salles - Editor Responsável: Edison Torres, RP 385-DRT-PA
Redação: jornalismopr@hotmail.com / jornal.domunicipio@yahoo.com.br Digitação: Pery Salgado e Stephanie Dalliany
Programação Visual: PR PRODUÇÕES www.obarao.blogspot.com Representante:TRÁFEGO PUBLICIDADE
Distribuição: Central de Jornalismo - Rua Barão de Inohan 233 - Centro - Maricá > Tel.: 2637-4170 Impressão: A TRIBUNA
Fotos: Pery Salgado e Rosemery Oliveira Os artigos assinados e opiniões são de responsabilidade de seus autores
EDITORIAL VOZES
DA RUA
NOTA DA REDAÇÃO
A seção de cartas desse jornal foi agora transformada em Vozes da Rua. O
título se identifica mais com o clamor da população que acompanha o dia a dia
do município e opina publicamente concordando ou discordando ou ainda
indagando sobre os mais variados assuntos.
JORNAL DO MUNICÍPIO
A verdade sempre!
DOIS ASSUNTOS EM PAUTA
Eu ainda era editor responsável do
Jornal de Maricá, título que pertence a
Orpheu Salles, quando fui procurado pelo
ex-vereador Juvandir Coutinho Valente, que
denunciava as péssimas condições em que
se encontrava o cemitério da cidade. Fui lá
para conferir e verifiquei que as informações
daquele ex-parlamentar eram verdadeiras.
Em outra página desta edição, o leitor
tomará conhecimento do que estava
acontecendo ali, isto em 2003, e que agora
volta ao noticiário, doze anos depois com a
prisão do secretário de obras do município,
por crime contra o meio ambiente, depois
que uma comissão da Delegacia da
Proteção ao Meio Ambiente, ao receber
uma denuncia, realizou uma fiscalização
no cemitério constatando irregularidades
no sistema de coleta de restos mortais o
que contamina o ar. Como morto não vota,
os políticos simplesmente ignoram o
problema.
Entre os vivos, saúde, educação e
segurança pela hora da morte. Na saúde,
falta de materiais e medicamentos
essenciais ao atendimento de pacientes
que quando atendidos ficam deitados em
macas, amontoados nos corredores dos
hospitais. Falta de médicos que não
recebem seus salários, cancelamento de
cirurgias e o lixo tomando conta de tudo,
além da falta de comida nos hospitais. Na
educação, a crise financeira que afeta
também a saúde, obriga as universidades
federais e estaduais do Rio de Janeiro a
suspenderem as aulas por falta de serviços
de segurança, limpeza, já que os
funcionários do setor estão parados por falta
de pagamento de seus salários. Na
segurança, o medo da população ao sair
de casa, com traficantes nas ruas, armados
de fuzis e agora facas, assaltando e
matando numa clara demonstração de que
a polícia se mostra impotente para
combater a badidagem. Ônibus
queimados, inocentes mortos por balas
perdidas, são simplesmente o retrato da
falência do nosso regime.
Edison Torres
TERMINAL RODOVIÁRIO
Utilizo diariamente o terminal rodoviário para pegar o ônibus para a
minha casa. O local está uma vergonha, a sujeira toma conta dos
banheiros. A quem apelar? Osvaldo Duarte
REFORMA POLÍTICA
Pouco se tem falado sobre a reforma política.
Será que já engavetaram o projeto? Se voltar
à cena já vai valer para as eleições de 2016?
Fernando Moura
ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA
Gostei da reportagem sobre o fim do espaço rural de nosso município. Realmente a especulação imobiliária está sendo
responsável pelo surgimento de favelas de luxo. Raimundo Cruz
EMANCIPAÇÃO
Senhor Coutinho, continue sua luta para emancipar o terceiro distrito. Acho, porem que desse mato não sairá coelho.
Pedro Cunha
DESTAQUES
O ex-ministro Joaquim Barbosa e o juiz Sérgio Moro, são hoje os grandes destaques em nosso cenário nacional. O primeiro
botou os ladrões do mensalão na cadeia e o segundo está mandando os ladrões do petrolão. Paulo Ernesto
CABRAL
Gostei da memória nacional do número de Abril, focalizando o descobrimento do Brasil. André Pinto
BANDA PODRE
Fiquei perplexo ao ler a matéria sobre a banda podre do PT. Desde que assumiu o poder, os integrantes desse partido são
grandes responsáveis pela corrupção em nosso país. João Arruda
ELEIÇÕES 2016
Amigo leitor. A partir do próximo ano, quem o encontrar na rua e sem o conhecer, apertar suas mãos ou dar tapinha nas
costas, desconfie: é com certeza um candidato em potencial a cargo político. José Dantas
SEGURANÇA
Todo mundo quer saber o que faz o secretário de segurança de Maricá. Aliás, não sei nem quem é. Gustavo Freitas
PETROBRÁS
Vi na televisão um procurador da República do Paraná, mostrar para a imprensa, o esquema de roubo na Petrobrás e no
Ministério da Saúde. Como tem ladrão nesse país. Carlos Andrade
BENEDITA DA SILVA
A deputado Benedita da Silva, quando governadora do Estado, entrou numa fria. Daí o bloqueio de seus bens pela justiça.
Francisco Lima
E A CEDAE
Está chovendo muito em Maricá. Será que a Cedae já normalizou o abastecimento d’água na cidade? Até quando vamos
depender de São Pedro? José Roberto
MAIO 2015 JORNAL DO MUNICÍPIO ----- 3
Repórter ET
REFORMA POLÍTICA
O ex-ministro aposentado do STF,
Oscar Dias Correa, abordou certa vez o
problema das reformas, dedicando
especial atenção a reforma política.
Dedicado a esse estudo há quase
cinqüenta anos, Correa, quando deputado
federal, apresentou um projeto instituindo
o voto distrital misto no Brasil, que chegou
a ser aprovado na comissão de
constituição e justiça da Câmara dos
Deputados, mas como ele deixara as
atividades políticas, o projeto foi arquivado.
Em sua análise sobre o tema, Oscar Dias
Correa, disse que nenhum Congresso
votará uma reforma política que possa
alterar lhe a composição. O parlamentar
não se disporá a modificar o sistema, pelo
qual se elegeu. Haverá sempre a dolorosa
interrogação: eleger-me-ei em novo
sistema? E a resposta marcará o voto sim
ou não, na duvida, não. Como a previsão
não é em geral, possível sobretudo num
clima político em que vivemos, há grande
possibilidade de a maioria preferir o não,
confirmando o “deixa como está para ver
como fica”.
Contudo, essa opinião do professor
Dias Correa é antiga. Hoje com a pressão
popular, é possível que os congressistas
se acovardem e votem uma reforma
política decente.
PMDB – COMISSÃO PROVISÓRIA
O todo poderoso chefão Jorge Picciani
ordenou e a missão parece estar sendo
cumprida. O diretório municipal do PMDB
está formando sua comissão provisória,
presidida pelo nobre Felipe Bittencourt. Os
outros membros são Olímpio Rêgo, Jairo
Môro, Paulo Bizonno e Vinicius Môro. A
eleição para o diretório a princípio está
marcada para 31 de Agosto, quando
Bittencourt será confirmado no cargo de
presidente.
MANDATO DE DEZ ANOS PARA SENADOR, NÃO ERA PIADA
JORNAL DO MUNICÍPIO
A verdade sempre!
No inicio pensei tratar-se de uma piada. Mas não era. O cúmulo dos absurdos estava acontecendo quando o relator da reforma política,
deputado Marcelo Castro do PMDB do Piauí, estipulou em dez anos o mandato de um senador da República. Se oito anos já são muito, avalie
dez anos. Mas o parlamentar cara de pau, depois que tomou essa decisão, ao chegar em casa foi repreendido pela própria filha, que se
manifestou contrária a tamanha irresponsabilidade e indagou do pai se ele estava ficando maluco.
Humilhado em casa, ao ir dormir, colocou a cabeça no travesseiro, pensou e no dia seguinte ao voltar para o Congresso revendo a besteira
que tinha feito, riscou os dez e colocou apenas cinco, o que é razoável. Para prefeito e vereador já valendo para as eleições do próximo ano o relator está fixando mandato de
seis anos, o que também não deixa de ser um exagero. Teria que continuar os quatro sem direito a reeleição.
O senador piauiense está mantendo o voto obrigatório e se manifestou a favor do distritão que uma maioria não deseja. Nesse caso serão eleitos os mais votados em seus
respectivos distritos acabando com a imoral proporcionalidade que leva para o parlamento candidatos menos votados.
APENAS ONZE “NOBRES”
A Câmara Municipal de Maricá
continuará com apenas onze nobres. O
plenário arquivou o pedido de um partido
que aumentava de onze para vinte e uma
cadeiras. Seria mais gente não fazendo
nada.
CEMITÉRIO VERTICAL
O prefeito Quaquá que politicamente
não tem nada de burro e sabe a hora certa
para enganar o eleitor, nesses quase oito
anos de mandato, prometeu construir um
hospital, prometeu construir um teleférico
e mandar os estudantes de Maricá, estudar
em Cuba. Sem cumprir as promessas, ele
agora lança mais uma: a construção de
um cemitério vertical na cidade, igual ao
do Caju no Rio de Janeiro.
GESTO HUMANITÁRIO
Um cidadão do povo, eletricista de
profissão, desempregado e desesperado
vendo seu filho com fome, vai ao
supermercado em Brasília, pede dois
quilos de carne e sai sem pagar. É preso e
levado para o xadrez. Os policiais que o
prenderam tiveram um gesto humanitário:
se cotizaram, pagaram a fiança e ainda
fizeram compras para o cidadão levar para
sua família.
É revoltante, enquanto isso, ladrões de
bilhões, do dinheiro publico estão
desfrutando de mordomias em prisões
domiciliares. Que convenhamos, não é
prisão coisa nenhuma.
ESQUIZOFRENIA POLÍTICA
É engraçado, mas também é sério. A
Assembléia Legislativa do Rio tem dez
deputados que foram os únicos eleitos de
seus partidos e são líderes deles mesmo.
Para o cientista político Paulo Bahia “o fato
é estranho, mas não é ilegal. Disse, ainda
que isso gera um sintoma de esquizofrenia
política, que deve ser corrigido em uma
reforma política decente”. Falou e disse.
MUJICA NEGA
No livro “uma ovelha negra no poder”,
o ex-presidente do Uruguai, José Mujica,
relembra um dos encontros que teve com
o ex-presidente Lula. Ele revela que ao
falarem do escândalo do mensalão, Lula
lhe teria dito que “a única forma de
governar o Brasil”, seria lidar com coisas
imorais e chantagens. Apesar de estar no
livro, com a repercussão do caso, Mujica
agora está negando tudo.
ÚLTIMA HORA
“CIDADÃO DE MARICÁ”
O nobre da Câmra Municipal bem que
tentou agradar o secretário de segurança
pública do estado José Mariano Beltrame
concedendo-lhe o título de cidadão de
Maricá. O moço que não tem nenhum
serviço prestado ao município talvez com
vergonha não veio receber a honraria e
nem deu satisfação apesar de ser o dia
todo anunciado a sua presença.
REFORMA? QUE REFORMA?
É uma reforminha como declarou um deputado no plenário da Câmara. Em nossa
próxima edição uma análise completa dessa vergonha que está sendo perpetrada
pelos senhores parlamentares. A sociedade precisa reagir.
4 - JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2015
Nesse 26 de Maio que passou, Maricá completou 201
anos de emancipação político administrativa, uma data
histórica comemorada todos os anos. Como já se tornou
tradicional desde que assumiu a presidência do diretório
municipal de Maricá, o médico Carolino Gomes dos
Santos, levou o seu PDT para as ruas para se
confraternizar com o povo.
Na barraca armada na Praça Orlando de Barros
Pimentel, Carolino ao lado de Julio Carolino, recebeu
todos aqueles que foram até o local para um tradicional
bate papo sobre a política do município. Paulo Feijó,
candidato a prefeito pelo PSC esteve lá ao lado de sua
equipe. José Areas, presidente do diretório desse partido
também compartilhou da festa de confraternização. A
reportagem do Jornal do Município se fez presente para
registrar o acontecimento que teve ainda a participação
de jovens integrantes da juventude pedetista.
FUTURO PRÓXIMO
Como não poderia deixar de ser, a eleição municipal
do próximo ano, foi tema de uma conversa que a
reportagem do JM manteve com Julio Carolino, que foi
categórico ao afirmar que seu pai é o candidato em
potencial para disputar mais uma vez a prefeitura.
Enquanto isso, Carolino como médico, ao mesmo
tempo em que destacava o valor histórico do 26 de Maio,
lamentava a péssima situação em que se encontra a
saúde do município, abalada agora com a greve dos
médicos do hospital e da UPA, que cruzaram os braços
por falta de pagamento de seus salários.
DATA HISTÓRICA
Recordar é viver. E é com satisfação que o Jornal do
Município relembra para seus leitores como tudo
começou. Foi em 1814 quando foi criada a Vila de Santa
Maria de Maricá por D. João VI. Na ocasião, a cidade
tinha apenas oitocentas casas e quatro mil e oitocentos
habitantes.
E já nessa época, Maricá teve grande participação
política através de sua Câmara Municipal que era
composta de apenas três vereadores: Capitão Domingos
Alvares de Azevedo (presidente), Antonio José de Siqueira
Silva e Manoel José de Menezes. Os três em sessão
extraordinária realizada no dia 29 de Setembro de 1822,
declararam-se favoráveis a Independência do Brasil que
ocorrera dias antes. Em seguida os três vereadores ao
lado da tropa e do povo se dirigiam para a Igreja de Nossa
Senhora do Amparo, onde foi celebrada uma missa. Nesta
data se iniciava o período de história imperial de Maricá
que se estenderia até a proclamação da república em
Novembro de 1889.
OUTRO 26 DE MAIO FESTEJADO PELO PDT
JORNAL DO MUNICÍPIO
A verdade sempre!
Carolino, Vereador Chiquinho (presidente da
Câmara), Feijó, Tiãozinho e Osias Locutor
Feijó e o jornalista Edson Torrres
João Pedro, Tiãozinho, Carolino, Feijó e Sandro
Lideranças unidas por uma Maricá melhor:
Carolino, Tiãozinho, Alexandre Oliveira, Chiquinho,
Feijó e João Pedro
A bela juventude do PDT
Lideranças unidas por uma Maricá renovada
MAIO 2015 JORNAL DO MUNICÍPIO ----- 5
REPORTAGEM
“SECRETÁRIO DE MARICÁ DETIDO POR CRIME
CONTRAANATUREZA”
A edição de 9 de Maio do Jornal Extra, noticiou
que “o secretário municipal de obras de Maricá,
Marcos Câmara Rebelo, foi preso em flagrante e
autuado na Lei de Crimes Ambientais. Segundo a
Polícia Civil, agentes da Delegacia de Proteção ao
Maio Ambiente fizeram uma fiscalização no Cemitério
Municipal de Maricá, onde constataram crime contra
o meio ambiente. A ação havia sido solicitada pelo
Ministério Público do Rio. Segundo informações,
normas técnicas ambientais estavam sendo
descumpridas no cemitério, especialmente no
sistema de coleta de necro-chorume (restos mortais)
e descarte de resíduos sólidos.”
PROBLEMA É ANTIGO
A detenção do Secretário Municipal pode ser
novidade, mas o problema no cemitério de Maricá,
não é. Quando ainda editor responsável do Jornal
de Maricá, esse repórter foi procurado pelo ex-
vereador Juvandir Coutinho Valente denunciando as
péssimas condições do cemitério da cidade. E na
edição de Julho de 2003, onde já se passaram doze
anos – com a manchete “Cemitério de Maricá pede
socorro”, denunciamos publicamente o fato.
“Cerca de duas mil ossadas humanas retiradas
das sepulturas após a exumação, aguardam um
destino digno. Colocadas em sacos plásticos, uma
parte está no ossário já lotado e outra empilhada
num quarto de guardar material ao lado da capela
de São Lázaro, quase atingindo o teto. O
administrador do cemitério, Walmir Marins não sabe
mais o que fazer. O vereador Juvandir Valente,
levantou o problema na Câmara e pediu que o
cemitério municipal seja melhor olhado pelo poder
publico. Ninguém sabe ao certo quando o campo
santo de Maricá foi inaugurado, mas os repórteres
de nosso jornal, encontraram um tumulo de 1884 e
também o do Barão de Inoã, falecido em 1906. Os
repórteres apuraram, também, que a família de um
farmacêutico da cidade, sepultado ali procurou pelos
seus restos mortais e não encontrou. As autoridades
municipais precisam se sensibilizar com o problema
principalmente o prefeito Ricardo Queiroz, que
precisa encontrar uma solução urgente para nosso
cemitério”.
A reportagem do Jornal de Maricá ao lado do
administrador Walmir Marins, constatou os fatos
denunciados e soube que só existiam livros de
registros de mortos a partir de 1946. Os mais antigos
desapareceram num incêndio ocorrido ali. O ex-
vereador Juvandir Valente, apresentou um projeto
dispondo sobre a exumação no cemitério revogando
o decreto número 1536 de 27 de Abril de 1994, que
legislava o assusto que caiu no esquecimento
ignorado pelas autoridades municipais da época.
CEMITÉRIO DE MARICÁ
PEDE SOCORRO
30 ANOS SEM30 ANOS SEM30 ANOS SEM30 ANOS SEM30 ANOS SEM
“O CR“O CR“O CR“O CR“O CRUZEIRUZEIRUZEIRUZEIRUZEIRO”O”O”O”O”
EMANCIPAÇÃO
SEM RECEIO DE ENFORCAMENTO
Em continuação ao nosso tema, emancipação
aproveitamos o mês deAbril que é o mês que se reverencia
o Mártir da Independência, e que foi o maior lutador por
emancipação que o país já teve, JOAQUIM JOSÉ DASILVA
XAVIER, que por contrariar vontade dos governantes, e
viver em uma época que não a nossa, teve como resultado
de dia de querer emancipar sua pátria. Hoje os
emancipacionistas, sofrem desprezo de alguns, que por
não entenderem os benefícios que advirão com a
emancipação, e a ataques de outros menos
compreensivos com a causa, mas como somos otimistas
preferimos ficar com aqueles que nos aceitam, lutar por
novas adesões dos que desconhecem o movimento e a
causa e não desprezar aqueles que hoje são contrários a
que se lute por dias melhores para nossa área, nossos
distritos, ou distrito. Felizmente hoje em 2015, é bem
diferente dos idos de 1789, onde o regime político é
Republicano e Democrata, embora tenhamos
governantes contrários a emancipação, ou melhor as
emancipações, ainda assim todo o esforço que fazem
contra a criação de novos municípios, sob as mais
diversas alegações, seus poderes são limitados pelas
novas regras de convivência entre as nações. Hoje não
cabe mais governos, como no reinado de Dna. Maria,
Rainha de Portugal, razão pela qual podemos lutar sem
receio de sermos enforcados.
Rodovaldo Coutinho
Há 30 anos – Abril de 1985 – deixava de circular a
Revista O Cruzeiro, considerada por todos como a maior
escola de jornalismo da América Latina e que chegou
em certa ocasião a uma tiragem de 830 mil exemplares
semanais.
Fundada em 1928 pelo velho capitão Assis
Chateaubriand, ao longo de seus anos passaram pela
redação os maiores expoentes do jornalismo brasileiro.
David Nasser, Ubiratan de Lemos, Mário de Morais, Edmar
Morel, Jorge Audi, Arlindo Silva, Orlandino Rocha, Glauco
Carneiro, José Amádio e profissionais de primeira
categoria da fotográfia, como Indelécio Wanderley,
Fernando Seixas, Jean Manzon e Luciano Carneiro, este
último, repórter fotográfico que saltou de pára-quedas no
front da Guerra da Coréia e veio morrer tragicamente num
acidente de avião no Rio de Janeiro.
Fiz parte desse time.Admitido no quadro de repórteres,
minha primeira prova de fogo foi uma reportagem com o
tenente Bandeira sobre o crime do Sacopã ocorrido em
1952. Sobre o mesmo assunto entrevistei o ex-deputado
federal Tenório Cavalcanti que nos valeu – entrevistador
e entrevistado – um processo na 7º Vara Criminal.Ao longo
dos anos viajei pelo Brasil a fora, visitando aldeias de
índios – Cariris e Chocos – naveguei no Rio São
Francisco – o velho Chico – atravessando de lancha de
Penedo (Alagoas) para Propriá (Sergipe). O massacre
dos Caiapós em Conceição do Araguaia no Pará, o crime
de Araceli no Espírito Santo, o sequestro de Carlinhos em
Agosto de 1973 no Rio de Janeiro, a denuncia de escrituras
falsas nas terras da Barra da Tijuca, são algumas das
quase 200 reportagens de minha autoria que estou
condensando em um livro.
O Cruzeiro acabou quando Tancredo Neves morreu.
Foi a ultima capa de uma revista que valorizava o seu
profissional. Com o seu fechamento encerrava-se,
também, mais uma etapa do jornalismo brasileiro.
ACEIM E CDL SÃO COBRADAS POR NADA
FAZEREM PARA SEUS ASSOCIADOS
Uma reunião convocada pelo CDL (Clube dos Diretores Lojis-
tas) eACEIM (Associação Comercial, Empresarial e Industrial de
Maricá) sobre a insegurança, os assaltos e furtos que aumentam a
cada dia em nossa cidade, acabou sendo um tiro no pé das duas
entidades representativas dos comerciantes e empresários de
Maricá.
Participaram o presidente da Ordem dosAdvogados do Brasil
seção Maricá, Sr. Amilar, o delegado da 82 DP Julio Mulatinho, o
comandante da 4° Cia. Capitão Struchel, a presidente do CCS
(Conselho Comunitário de Segurança de Maricá) Anna Maria e o
vereador Felipe Auni (convidado pelo jornalista Pery Salgado).
As duas entidades cobraram das autoridades presentes (mais
umavez),atitudeseaçõesparamelhorarasegurançadomunicípio,
mas tanto o delegado quanto o comandante da quarta companhia
do 12 BPM (Niterói e Maricá), informaram que seis efetivos são de
aproximadamente 30 homens por turno de trabalho, para um
município da extensão de Maricá.
OpresidentedaOABdissequeiriaintervirjuntoaoTribunalde
JustiçadoRiodeJaneiro,cobrandoqueogovernadoraumentasse
oefetivopolicialcivilemilitaremnossacidade.
Fazendo uso da palavra, o jornalista e diretor de comunicação
do CCS - Pery Salgado, disse que as duas entidades que
representamoscomerciantesdeMaricá,deviamsepreocuparmais
que realmente representá-los com ações junto à prefeitura,
diminuindo a quantidade de encontros de café da manhã para
reuniões prolixas que não chegam a nenhum resultado prático.
Fez lembrar as tantas reuniões que já foram realizadas pelas duas
entidades sem resultados práticos e que não foram dadas
continuidade, tais como em relação aos camelôs, a segurança
bancária, ao transporte público, ao estacionamento de clientes e
tantas outras. Lembrou também que as duas entidades sempre
solicitam a presença e o apoio do CCS de Maricá, mas nenhuma
das duas entidades participa das reuniões do CCS em prol da
segurançadosempresáriosdonossomunicípio.Presentesfizeram
coro em apoio ao jornalista.
6 - JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2015
MEMÓRIA NACIONAL
PAÍS POLARIZADO, VOLATIL E INQUIETO
O fato de se tornar presidente com seus plenos
poderes restaurados, não trouxe tranqüilidade para Jango.
Ele assumia a chefia de um país cada vez mais polarizado,
volátil e inquieto. Constantemente fustigado pela esquerda
que queria reformas imediatas e pela direita, que temia
qualquer avanço social, Jango foi pego entre dois fogos.
De um lado Brizola, Miguel Arrais e Francisco Julião. De
outro, Lacerda, Olímpio Mourão e Costa e Silva. Após
quase vinte anos de democracia, a sociedade civil estava
dividida, mas organizada: se os trabalhadores tinham o
CGT – Comando Geral dos Trabalhadores, os
empresários criaram o Instituto de Pesquisas e Estudos
Sociais, um dos núcleos civis do golpe de 1964. Se os
estudantes de esquerda se aglutinavam na UNE – União
Nacional dos Estudantes, seus adversários fundaram o
hidrófobo, movimento anticomunista. Havia as
revolucionárias “ligas camponesas”, mas havia também
o ultraconservador Instituto Brasileiro de Ação
Democrática. Se a esquerda cristã, tinha a ação popular,
as mulheres católicas formaram a União Cívica Feminina,
organizadora da marcha da família, em Março de 1964.
Pelos primeiros, Jango era visto como “frouxo”, pelos
outros, como um incendiário.
De Janeiro a Julho de 1963, sob o comando do ministro
Celso Furtado, João Goulart pôs em pratica o plano trienal,
baseado em “reformas de base”. O Congresso recusou-
se a cooperar com o projeto. Greves estouravam pelo
O GOVERNO JOÃO GOULART (I)
Como se não bastassem as acusações que militares
e udenistas havia anos que lhe faziam, no momento em
que Jânio Quadros renunciou, João Goulart estava na
China comunista. Embora se tratasse de uma visita oficial,
eram tempos de guerra fria e Jango sempre fora visto
como o “líder da República Sindicalista”, um comunista
travestido de democrata. O próprio Jânio, parecia
compartilhar dessa opinião e tentou o blefe da renúncia
por achar que nem os militares, nem o Congresso
entregariam o país “a um louco que iria incendiá-lo”. Mas
não havia ninguém ao lado de Jânio e a encenação
falhou. Isso não significava, porem, que os ministros
militares e os conservadores em geral estivessem
dispostos a deixar o mais destacado político do final da
era Vargas, tomar o poder. Mas, além do Congresso se
negar a vetar a posse de Jango, o general Augusto Lopes,
chefe do 3º Exercito com sede no Rio Grande do Sul,
instigado pelo governador Leonel Brizola, declarou
disposto a pegar em armas para garantir o cumprimento
da Constituição.
REGIME PARLAMENTARISTA
A crise foi contornada com a criação de uma comissão
no Congresso, que propôs a diminuição dos poderes do
presidente a adoção de um regime parlamentarista. Assim
sendo, depois de tortuosa viagem de volta, Jango chegou
ao Brasil no dia 31 de Agosto de 1961 e, no aniversário da
Independência, tomou posse em Brasília. A situação
estava parcialmente resolvida. Tancredo Neves foi
nomeado primeiro ministro. Em Julho de 1962, Tancredo
renunciou e houve nova crise, quando Jango quis nomear
Santiago Dantas, favorável a um afastamento dos Estados
Unidos e à aliança com nações socialistas. No final,
Brochado da Rocha, assumiu o cargo. Em Janeiro de
1963 um pebliscito deu ampla vitória ao presidencialismo
(nove milhões de votos). E Jango virou presidente de
verdade.
JOÃO GOULART
país. Jango que embora fosse um estancieiro nascido
em São Borja, não era o típico caudilho gaucho, se sentiu
forçado a dar uma guinada a esquerda. Para pressionar
o congresso a aprovar as reformas, realizou um comício
monstro no Rio, em 13 de Março de 1964. Ao fazê-lo,
decretou o começo do fim de seu governo.
MARIA TEREZA GOULART
Quando Jakeline kennedy pela manhã pergunta ao
seu espelhinho mágico, “qual a mais linda primeira dama
na face da terra”, já
não está certa de
ouvir unicamente o
seu próprio nome.
Porque no
espelhinho outro
rosto se reflete, do
qual se erradia um
sorriso que parece
triste e que mostra
nos olhos
p r e o c u p a d a
maternalmente
com o destino do
Brasil.
Se João
Goulart estava
longe de ser uma
u n a n i m i d a d e
nacional, sua
mulher Maria Tereza Fontenele Goulart era, como revela
o trecho acima publicado na revista O Cruzeiro, de 23 de
Fevereiro de 1963, admirada por todo o país. Aos vinte e
três anos, ela era “a mais jovem e a mais bonita primeira
dama do Brasil”, como definia a enciclopédia Nosso
Século.
De todo o modo, Maria Tereza que casara com Jango
em 1955, jamais se interessou por política. O primeiro e
ultimo comício a que compareceu, foi no dia 13 de Março
de 1964. Duas semanas depois, os militares derrubaram
Jango.
Eduardo Bueno (Jornalista)
Atenção – No próximo número – A ruidosa agonia de
Jango. Enquanto Jango discursava
entusiasticamente para os sargentos, o golpe dos
generais e dos coronéis já estava em andamento em
quartéis de todo o país.
João Goulart e Maria Tereza
João Goulart e Maria Tereza
MAIO 2015 JORNAL DO MUNICÍPIO - 7- 7- 7- 7- 7
O JACARÉ
AÇU Quase que diariamente eu encontrava seu Jairo Môro
na Rua Ribeiro de Almeida, no centro da cidade. O assunto
era sempre a política e o seu PMDB de quem era secretário
geral, no diretório de Maricá. Com um passado limpo desde
o seu tempo de ferroviário e depois na política a partir de
1976, nasceu a idéia de entrevistá-lo para a seção “Cadê
Você?” desse jornal. Ele agora se foi, deixando um rastro de
saudade entre seus parentes e amigos, no inicio dessa
segunda quinzena de Maio. Em sua homenagem, Jornal do
Município, transcreve na integra a entrevista publicada na
edição de Agosto de 2011, onde ele traçou um raio x de sua
vida. O corpo de Jairo Môro foi velado no prédio da Câmara
Municipal e sepultado no cemitério da cidade.
CADÊ VOCÊ?
Uma reserva moral da política maricaense. Esse é o
perfil do personagem do Cadê Você? Desse mês que, aos
oitenta e quatro anos, ainda esbanja vitalidade mantendo-
se firme na defesa de seus ideais. E ao trazer para o publico
detalhes de sua vida, Jornal do Município presta uma
homenagem a esse capixaba nascido na cidade de Ibiraçu,
no Espírito Santo no dia 26 de Outubro de 1927 e onde viveu
até os 14 anos de idade.
O personagem chama-se Jairo Môro que ainda
adolescente foi trabalhar como ferroviário na Vale do Rio
Doce, permanecendo três anos na cidade de Governador
Valadares, em Minas Gerais. Em 1945, aos dezoito anos,
migrou para Maricá conseguindo emprego na antiga
estação ferroviária de nosso município através de um
cunhado que morava em São Gonçalo. Porem, um temporal
destruiu o ramal e logo depois a Estrada de Ferro de Maricá
seria extinta o que obrigou Jairo Môro a se transferir para a
Central do Brasil, e logo depois para a estrada de ferro da
Leopoldina, onde durante algum tempo foi o rádio telegrafista
da estação Barão de Mauá. Ainda com passagens por Niterói
e por Visconde de Itaboraí, Jairo Môro, se aposentou em
1973, deixando para trás um rastro de um autêntico líder
ferroviário em Maricá e Niterói pelo muito que fez em defesa
dos interesses sociais da categoria.
NA POLÍTICA
Em 1976, Jairo Moro ingressou na política filiando-se ao
antigo MDB candidatando-se a vereador sendo eleito com
setecentos votos, o mais votado do partido. Nessa época –
lembra Jairo – Maricá tinha apenas oito mil eleitores. Em
sua época eram onze vereadores e ele lembra de alguns
como Istinho, João Batista Meireles, o falecido Paulo
Roberto, Vadinho, Aldemir Bittencourt, Toninho Cotó, Uilton
Viana, Dílson de Souza Bezerra, Gilson Silva, e outros.
Assumiu em Fevereiro de 1977 cumprindo mandato até
1983, numa época em que vereador não recebia salário
contentando-se com uma ajuda de custo.
Em 1982, com a transformação do MDB em PMDB, Jairo
Môro resolveu dar um vôo mais alto, candidatando-se a
prefeito e só não ganhou porque os seus dois companheiros
de legenda – na época existiam as sub-legendas – Odenir
Francisco da Costa e Jorge Silva, se transferiram para o
PTB para apoiar Sandra Cavalcante que era dada como
certa se eleger governadora o que acabou não acontecendo,
pois a vitória foi de Brizola. Sozinho, teve que arrumar dois
candidatos para as sub-legendas considerados fracos. Édio
Muniz conseguiu 4.300 votos, Istinho 2 mil, Jairo Môro 4 mil,
Odenir quase 4 mil e Jorge Silva 500 votos. Venceu a eleição
o candidato Édio Muniz.
Termo originário da língua
Tupy, pela junção dos vocábulos
jacaré (jacaré) e gûaçu (grande).
Sintetizando o termo científico
podemos dizer que os
ribeirinhos, principalmente os da
Amazônia, associam “Açu” a
maior de todos.
O jacaré Açu é uma espécie de jacaré somente
encontrado na América do Sul, também conhecido
como jacaré-negro, devido a cor do seu dorso. É um
predador voraz que se impõe até na captura de onças,
capivaras, cobras sucuris e até de gado de pequeno
porte. Normalmente se alimentam de tartarugas, peixes
e animais que procuram os rios em busca de água.
O jacaré Açu esteve à beira da extinção devido a
captura indiscriminada por pescadores que viam em
seu couro um alto valor comercial, principalmente nas
grifes de Nova York, Paris, e outros grandes centros.
Atualmente a espécie está protegida,mas, sabe-se que
a caça ainda existe clandestinamente.
É considerado a maior espécie de jacaré, porque
chega a atingir 5,5 metros de comprimento e 500 quilos
de peso. Vivem em média 80 anos, podendo chegar a
100. Servem também como alimentos e o sabor de
sua carne assemelham-se ao do pirarucu (conhecido
como o bacalhau da água doce), sendo menos
saborosa que este.
Não se deve confundir jacaré com crocodilos: os
jacarés se diferenciam pelo fato de terem membranas
entre os dedos das patas trazeiras e uma cabeça mais
curta e larga e possuem quatro dentes caninos que se
encaixam na mandíbula superior, enquanto o crocodilo
esses dentes ficam fora quando eles fecham o boca.
Tem o costume de se agruparem durante o dia
para tomar sol e durante à noite saem para caçar. São
facilmente identificados devido seus olhos reluzirem
na escuridão à semelhança de duas lanternas o que
facilitam serem arpoados por caçadores.
Eles se acasalam na água e as fêmeas põem seus
ovos (cerca de 40 a 50) nas margens do rio e chocam
à distância numa vigília permanente para evitar que os
predadores ataquem seus ninhos.
A incubação dos ovos é feita pelo calor do Sol e
pela reação química dos vegetais que compõe o ninho.
Quando os filhotes nascem (com cerca de 6 cm) são
protegidos pela mãe e por ela são transportados na
boca, dando a impressão que serão devorados.
Quando os jacarés se identificam com determinada
região provocam uma super população e por vezes
têm que serem abatidos porque põem em riscos os
animais domésticos e até de serem humanos, que são
por eles atacados.
Apesar de poderem ser criados em cativeiro, com
a autorização das autoridades ambientalistas, eles
correm permanente riscos de extinção devido a alto
preço de suas peles no mercado internacional, que as
usam para confecção de bolsas, cintos, sapatos e
outras peças de utilidades da sociedade moderna.
Comandante
Nardin
MORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIO
SEMPRE NO PMDB
Jairo Môro conta com orgulho que toda sua vida
pública nunca trocou de partido. Revelando-se autêntico
peemedebista, ele lembra os tempo em que presidiu por
várias vezes o Diretório Municipal desempenhando,
também, as funções de secretário geral, cargo que ocupa
até hoje, uma espécie de faz tudo do partido.Agora mesmo
a tarefa de procurar os membros do partido que estão
agregados a administração municipal do PT para lhes
dar um ultimato: ou deixar o governo ou serão expulsos.
Jairo Môro guarda em sua bagagem política o projeto
de sua autoria que regulamentou o transporte rodoviário
em Maricá e a sua indicação através de requerimento
atendido pelo então prefeito Luciano Rangel, a construção
da capela mortuária, onde são velados os corpos no
Cemitério Municipal. Antes os velórios aconteciam nas
próprias residências ou até no hospital.
Ainda outros fatos, Jairo Môro guarda na memória:
desde que entrou na política em 1976, o seu partido, o
PMDB, só elegeu um prefeito, no caso, Ricardo Queiroz,
na segunda eleição em 2004, após deixar o PDT. Em
1988 se candidatou novamente a vereador, obtendo 380
votos o que não foi suficiente para sua eleição. De 1982 a
1988, foi assessor do seu genro, Vereador Antonio Carlos
e depois da vereadora Consuelo Duque. Em 2000
assessor parlamentar, do deputado Paulo Duque na
Assembléia Legislativa.
A FAMÍLIA
Desde os dezoito anos de idade em Maricá, Jairo Môro,
aqui criou raiz constituindo uma família que ele tem orgulho
de citar. Casou em 1949, aos vinte e dois anos de idade
com a maricaense, dona Altidema com quem teve um
casal de filhos: Maria das Graças (Gracinha) casada com
o ex-vereador Antonio Carlos e Jocimar. Tem cinco netos
e um bisneto entre os quais um que ele considera o seu
herdeiro político, Vinicius, que em 2008 foi candidato a
vereador obtendo cerca de 500 votos.
Para concluir, também com certo orgulho, Jairo Môro,
diz que na sua família ninguém entrou pela janela para
exercer função publica. Sua filha é professora
concursada, seu genro é professor concursado, Vicente
e Vinicius também são concursados, assim como a neta
que é professora do Estado.
Esse é o resumo da história de um político (não se faz
mais políticos como antigamente) que ao encerrar sua
conversa com o repórter faz questão de lembrar que
durante o mandato de vereador, fez uma oposição honesta
ao prefeito da época, Luciano Rangel.
O velório do político e ex-vereador aconteceu na
Câmara dos Vereadores de Maricá
8 - JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2015
REGISTROSOCIAL
No dia 19 de Maio passado, aconteceu o aniversário
da jovem senhora Dayse, filha do nosso companheiro de
A Voz de Maricá, jornalista Pedro Azulão.
Ela, agora é a primeira tenente Dayse, servindo no
setor de comunicação social da Escola Naval, pois ela
também é jornalista profissional formada pela faculdade
Plínio Leite em Niterói.
Estão abertas as inscrições ára o Miss Maricá 2015 e Miss
Maricá Plus Size 2015.
A PR Produções, detentora da franquia na versão Latina em
Maricá, está criando a versão NOVO MUNDO, afinal, estamos
vivendo realmento um novo mundo e porque jovens lindas que já
sãomamães,quejáestejamcasadasouqueinfelizmentejátenham
se separado mas estão
vivendo uma nova vida,
não tem direito de
participar de um
concursodebelezaede
ser Miss? Viemos para
mudar tudo isso, para
inovar.
Portanto, você que
tem 17 anos
(completando 18 este
ano)até40anos,venha
participar da categoria
Master ou se você tem
de 41 a 55, venha
participar da categoria
Senior, tanto como FIT
(até manequins 42 e
PLUS SIZE (a partir do
manequim44).
Informações e
regulamento pelo site
C U LT U R A R T E E N
(www.culturarteen.com).
Inscrições através
do e-mail
jornalismopr@hotmail.com
oupelostelefones3731-
1767 e 99281-4037.
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O MISS MARICÁ 2015
(Miss Maricá Latina e Miss Maricá Novo Mundo) FIT e PLUS SIZE
Asinscriçõesvãoaté18dejulho.Oprimeiroensaioserádia19
e o concurso no mês de agosto em data a ser confirmada, no
Espaço Cultural Vovó Bellina em São José do Imbassaí.
Venha participar e viver um NOVO MUNDO.

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JORNAL DO MUNICÍPIO -maio de 2015

  • 1. ANO XII - MAIO 2015 Diretor Responsável: Jornalista EDISON TORRES JORNAL DO MUNICÍPIO MARICÁ www.obarao.blogspot.com jornal.domunicipio@yahoo.com.br PDT E O 26 DE MAIO ATRAVÉS DA HISTÓRIA Foto: Magno Gomes Nas comemorações dos 201 anos de Maricá não poderia ser diferente. Como já se tornou tradicional, o diretório municipal do PDT se confraterniza com o povo na praça Orlando de Barros Pimentel. Trata- se de uma data histórica em que o médico Carolino Gomes dos Santos, faz questão de participar dos festejos que remonta à 1814, quando foi criada a Vila de Santa Maria de Maricá. Página 4 CEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORROCEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORROCEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORROCEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORROCEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORRO Esse foi o título da matéria publicada em Julho de 2003, portanto há doze anos, em que o JM, através de denuncia verificou as péssimas condições do cemitério da cidade. O tema volta a cena com a prisão de um secretário municipal. Página 5 MORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIOMORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIOMORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIOMORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIOMORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIO O Cadê você? Desse jornal, publicou para a posteridade em 2011, entrevista com esse velho ferroviário que se tornou uma figura ímpar da política maricaense. Página 7 BELTRAME IGNORA TÍTULO DE CIDADÃO DE MARICÁ Ele não tem serviços prestados ao município. Por isso trata-se de um ato de puxa-saquismo. Repórter ET Carolino, Julio e correligionários do Partido no dia 26 de maio Memória Nacional O governo João Goulart. Editorial Dois assuntos em pauta. Reforma política: Mandato de dez anos para senador não era piada. Jorge Picciani estende seus tentáculos para o PMDB de Maricá. Repórter ET 30 anos sem O Cruzeiro. Página 2 Página 6 Página 5 JORNAL DO MUNICÍPIO A verdade sempre! Acompanhe também as notícias em tempo real acessando o BARÃO ON LINE www.obarao.blogspot.com
  • 2. 2 - JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2015 Expediente: JORNAL DO MUNICÍPIO de Maricá Editora JC - Av. Rio Branco, 14 - 18º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ Diretor Executivo: Tiago Salles - Editor Responsável: Edison Torres, RP 385-DRT-PA Redação: jornalismopr@hotmail.com / jornal.domunicipio@yahoo.com.br Digitação: Pery Salgado e Stephanie Dalliany Programação Visual: PR PRODUÇÕES www.obarao.blogspot.com Representante:TRÁFEGO PUBLICIDADE Distribuição: Central de Jornalismo - Rua Barão de Inohan 233 - Centro - Maricá > Tel.: 2637-4170 Impressão: A TRIBUNA Fotos: Pery Salgado e Rosemery Oliveira Os artigos assinados e opiniões são de responsabilidade de seus autores EDITORIAL VOZES DA RUA NOTA DA REDAÇÃO A seção de cartas desse jornal foi agora transformada em Vozes da Rua. O título se identifica mais com o clamor da população que acompanha o dia a dia do município e opina publicamente concordando ou discordando ou ainda indagando sobre os mais variados assuntos. JORNAL DO MUNICÍPIO A verdade sempre! DOIS ASSUNTOS EM PAUTA Eu ainda era editor responsável do Jornal de Maricá, título que pertence a Orpheu Salles, quando fui procurado pelo ex-vereador Juvandir Coutinho Valente, que denunciava as péssimas condições em que se encontrava o cemitério da cidade. Fui lá para conferir e verifiquei que as informações daquele ex-parlamentar eram verdadeiras. Em outra página desta edição, o leitor tomará conhecimento do que estava acontecendo ali, isto em 2003, e que agora volta ao noticiário, doze anos depois com a prisão do secretário de obras do município, por crime contra o meio ambiente, depois que uma comissão da Delegacia da Proteção ao Meio Ambiente, ao receber uma denuncia, realizou uma fiscalização no cemitério constatando irregularidades no sistema de coleta de restos mortais o que contamina o ar. Como morto não vota, os políticos simplesmente ignoram o problema. Entre os vivos, saúde, educação e segurança pela hora da morte. Na saúde, falta de materiais e medicamentos essenciais ao atendimento de pacientes que quando atendidos ficam deitados em macas, amontoados nos corredores dos hospitais. Falta de médicos que não recebem seus salários, cancelamento de cirurgias e o lixo tomando conta de tudo, além da falta de comida nos hospitais. Na educação, a crise financeira que afeta também a saúde, obriga as universidades federais e estaduais do Rio de Janeiro a suspenderem as aulas por falta de serviços de segurança, limpeza, já que os funcionários do setor estão parados por falta de pagamento de seus salários. Na segurança, o medo da população ao sair de casa, com traficantes nas ruas, armados de fuzis e agora facas, assaltando e matando numa clara demonstração de que a polícia se mostra impotente para combater a badidagem. Ônibus queimados, inocentes mortos por balas perdidas, são simplesmente o retrato da falência do nosso regime. Edison Torres TERMINAL RODOVIÁRIO Utilizo diariamente o terminal rodoviário para pegar o ônibus para a minha casa. O local está uma vergonha, a sujeira toma conta dos banheiros. A quem apelar? Osvaldo Duarte REFORMA POLÍTICA Pouco se tem falado sobre a reforma política. Será que já engavetaram o projeto? Se voltar à cena já vai valer para as eleições de 2016? Fernando Moura ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA Gostei da reportagem sobre o fim do espaço rural de nosso município. Realmente a especulação imobiliária está sendo responsável pelo surgimento de favelas de luxo. Raimundo Cruz EMANCIPAÇÃO Senhor Coutinho, continue sua luta para emancipar o terceiro distrito. Acho, porem que desse mato não sairá coelho. Pedro Cunha DESTAQUES O ex-ministro Joaquim Barbosa e o juiz Sérgio Moro, são hoje os grandes destaques em nosso cenário nacional. O primeiro botou os ladrões do mensalão na cadeia e o segundo está mandando os ladrões do petrolão. Paulo Ernesto CABRAL Gostei da memória nacional do número de Abril, focalizando o descobrimento do Brasil. André Pinto BANDA PODRE Fiquei perplexo ao ler a matéria sobre a banda podre do PT. Desde que assumiu o poder, os integrantes desse partido são grandes responsáveis pela corrupção em nosso país. João Arruda ELEIÇÕES 2016 Amigo leitor. A partir do próximo ano, quem o encontrar na rua e sem o conhecer, apertar suas mãos ou dar tapinha nas costas, desconfie: é com certeza um candidato em potencial a cargo político. José Dantas SEGURANÇA Todo mundo quer saber o que faz o secretário de segurança de Maricá. Aliás, não sei nem quem é. Gustavo Freitas PETROBRÁS Vi na televisão um procurador da República do Paraná, mostrar para a imprensa, o esquema de roubo na Petrobrás e no Ministério da Saúde. Como tem ladrão nesse país. Carlos Andrade BENEDITA DA SILVA A deputado Benedita da Silva, quando governadora do Estado, entrou numa fria. Daí o bloqueio de seus bens pela justiça. Francisco Lima E A CEDAE Está chovendo muito em Maricá. Será que a Cedae já normalizou o abastecimento d’água na cidade? Até quando vamos depender de São Pedro? José Roberto
  • 3. MAIO 2015 JORNAL DO MUNICÍPIO ----- 3 Repórter ET REFORMA POLÍTICA O ex-ministro aposentado do STF, Oscar Dias Correa, abordou certa vez o problema das reformas, dedicando especial atenção a reforma política. Dedicado a esse estudo há quase cinqüenta anos, Correa, quando deputado federal, apresentou um projeto instituindo o voto distrital misto no Brasil, que chegou a ser aprovado na comissão de constituição e justiça da Câmara dos Deputados, mas como ele deixara as atividades políticas, o projeto foi arquivado. Em sua análise sobre o tema, Oscar Dias Correa, disse que nenhum Congresso votará uma reforma política que possa alterar lhe a composição. O parlamentar não se disporá a modificar o sistema, pelo qual se elegeu. Haverá sempre a dolorosa interrogação: eleger-me-ei em novo sistema? E a resposta marcará o voto sim ou não, na duvida, não. Como a previsão não é em geral, possível sobretudo num clima político em que vivemos, há grande possibilidade de a maioria preferir o não, confirmando o “deixa como está para ver como fica”. Contudo, essa opinião do professor Dias Correa é antiga. Hoje com a pressão popular, é possível que os congressistas se acovardem e votem uma reforma política decente. PMDB – COMISSÃO PROVISÓRIA O todo poderoso chefão Jorge Picciani ordenou e a missão parece estar sendo cumprida. O diretório municipal do PMDB está formando sua comissão provisória, presidida pelo nobre Felipe Bittencourt. Os outros membros são Olímpio Rêgo, Jairo Môro, Paulo Bizonno e Vinicius Môro. A eleição para o diretório a princípio está marcada para 31 de Agosto, quando Bittencourt será confirmado no cargo de presidente. MANDATO DE DEZ ANOS PARA SENADOR, NÃO ERA PIADA JORNAL DO MUNICÍPIO A verdade sempre! No inicio pensei tratar-se de uma piada. Mas não era. O cúmulo dos absurdos estava acontecendo quando o relator da reforma política, deputado Marcelo Castro do PMDB do Piauí, estipulou em dez anos o mandato de um senador da República. Se oito anos já são muito, avalie dez anos. Mas o parlamentar cara de pau, depois que tomou essa decisão, ao chegar em casa foi repreendido pela própria filha, que se manifestou contrária a tamanha irresponsabilidade e indagou do pai se ele estava ficando maluco. Humilhado em casa, ao ir dormir, colocou a cabeça no travesseiro, pensou e no dia seguinte ao voltar para o Congresso revendo a besteira que tinha feito, riscou os dez e colocou apenas cinco, o que é razoável. Para prefeito e vereador já valendo para as eleições do próximo ano o relator está fixando mandato de seis anos, o que também não deixa de ser um exagero. Teria que continuar os quatro sem direito a reeleição. O senador piauiense está mantendo o voto obrigatório e se manifestou a favor do distritão que uma maioria não deseja. Nesse caso serão eleitos os mais votados em seus respectivos distritos acabando com a imoral proporcionalidade que leva para o parlamento candidatos menos votados. APENAS ONZE “NOBRES” A Câmara Municipal de Maricá continuará com apenas onze nobres. O plenário arquivou o pedido de um partido que aumentava de onze para vinte e uma cadeiras. Seria mais gente não fazendo nada. CEMITÉRIO VERTICAL O prefeito Quaquá que politicamente não tem nada de burro e sabe a hora certa para enganar o eleitor, nesses quase oito anos de mandato, prometeu construir um hospital, prometeu construir um teleférico e mandar os estudantes de Maricá, estudar em Cuba. Sem cumprir as promessas, ele agora lança mais uma: a construção de um cemitério vertical na cidade, igual ao do Caju no Rio de Janeiro. GESTO HUMANITÁRIO Um cidadão do povo, eletricista de profissão, desempregado e desesperado vendo seu filho com fome, vai ao supermercado em Brasília, pede dois quilos de carne e sai sem pagar. É preso e levado para o xadrez. Os policiais que o prenderam tiveram um gesto humanitário: se cotizaram, pagaram a fiança e ainda fizeram compras para o cidadão levar para sua família. É revoltante, enquanto isso, ladrões de bilhões, do dinheiro publico estão desfrutando de mordomias em prisões domiciliares. Que convenhamos, não é prisão coisa nenhuma. ESQUIZOFRENIA POLÍTICA É engraçado, mas também é sério. A Assembléia Legislativa do Rio tem dez deputados que foram os únicos eleitos de seus partidos e são líderes deles mesmo. Para o cientista político Paulo Bahia “o fato é estranho, mas não é ilegal. Disse, ainda que isso gera um sintoma de esquizofrenia política, que deve ser corrigido em uma reforma política decente”. Falou e disse. MUJICA NEGA No livro “uma ovelha negra no poder”, o ex-presidente do Uruguai, José Mujica, relembra um dos encontros que teve com o ex-presidente Lula. Ele revela que ao falarem do escândalo do mensalão, Lula lhe teria dito que “a única forma de governar o Brasil”, seria lidar com coisas imorais e chantagens. Apesar de estar no livro, com a repercussão do caso, Mujica agora está negando tudo. ÚLTIMA HORA “CIDADÃO DE MARICÁ” O nobre da Câmra Municipal bem que tentou agradar o secretário de segurança pública do estado José Mariano Beltrame concedendo-lhe o título de cidadão de Maricá. O moço que não tem nenhum serviço prestado ao município talvez com vergonha não veio receber a honraria e nem deu satisfação apesar de ser o dia todo anunciado a sua presença. REFORMA? QUE REFORMA? É uma reforminha como declarou um deputado no plenário da Câmara. Em nossa próxima edição uma análise completa dessa vergonha que está sendo perpetrada pelos senhores parlamentares. A sociedade precisa reagir.
  • 4. 4 - JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2015 Nesse 26 de Maio que passou, Maricá completou 201 anos de emancipação político administrativa, uma data histórica comemorada todos os anos. Como já se tornou tradicional desde que assumiu a presidência do diretório municipal de Maricá, o médico Carolino Gomes dos Santos, levou o seu PDT para as ruas para se confraternizar com o povo. Na barraca armada na Praça Orlando de Barros Pimentel, Carolino ao lado de Julio Carolino, recebeu todos aqueles que foram até o local para um tradicional bate papo sobre a política do município. Paulo Feijó, candidato a prefeito pelo PSC esteve lá ao lado de sua equipe. José Areas, presidente do diretório desse partido também compartilhou da festa de confraternização. A reportagem do Jornal do Município se fez presente para registrar o acontecimento que teve ainda a participação de jovens integrantes da juventude pedetista. FUTURO PRÓXIMO Como não poderia deixar de ser, a eleição municipal do próximo ano, foi tema de uma conversa que a reportagem do JM manteve com Julio Carolino, que foi categórico ao afirmar que seu pai é o candidato em potencial para disputar mais uma vez a prefeitura. Enquanto isso, Carolino como médico, ao mesmo tempo em que destacava o valor histórico do 26 de Maio, lamentava a péssima situação em que se encontra a saúde do município, abalada agora com a greve dos médicos do hospital e da UPA, que cruzaram os braços por falta de pagamento de seus salários. DATA HISTÓRICA Recordar é viver. E é com satisfação que o Jornal do Município relembra para seus leitores como tudo começou. Foi em 1814 quando foi criada a Vila de Santa Maria de Maricá por D. João VI. Na ocasião, a cidade tinha apenas oitocentas casas e quatro mil e oitocentos habitantes. E já nessa época, Maricá teve grande participação política através de sua Câmara Municipal que era composta de apenas três vereadores: Capitão Domingos Alvares de Azevedo (presidente), Antonio José de Siqueira Silva e Manoel José de Menezes. Os três em sessão extraordinária realizada no dia 29 de Setembro de 1822, declararam-se favoráveis a Independência do Brasil que ocorrera dias antes. Em seguida os três vereadores ao lado da tropa e do povo se dirigiam para a Igreja de Nossa Senhora do Amparo, onde foi celebrada uma missa. Nesta data se iniciava o período de história imperial de Maricá que se estenderia até a proclamação da república em Novembro de 1889. OUTRO 26 DE MAIO FESTEJADO PELO PDT JORNAL DO MUNICÍPIO A verdade sempre! Carolino, Vereador Chiquinho (presidente da Câmara), Feijó, Tiãozinho e Osias Locutor Feijó e o jornalista Edson Torrres João Pedro, Tiãozinho, Carolino, Feijó e Sandro Lideranças unidas por uma Maricá melhor: Carolino, Tiãozinho, Alexandre Oliveira, Chiquinho, Feijó e João Pedro A bela juventude do PDT Lideranças unidas por uma Maricá renovada
  • 5. MAIO 2015 JORNAL DO MUNICÍPIO ----- 5 REPORTAGEM “SECRETÁRIO DE MARICÁ DETIDO POR CRIME CONTRAANATUREZA” A edição de 9 de Maio do Jornal Extra, noticiou que “o secretário municipal de obras de Maricá, Marcos Câmara Rebelo, foi preso em flagrante e autuado na Lei de Crimes Ambientais. Segundo a Polícia Civil, agentes da Delegacia de Proteção ao Maio Ambiente fizeram uma fiscalização no Cemitério Municipal de Maricá, onde constataram crime contra o meio ambiente. A ação havia sido solicitada pelo Ministério Público do Rio. Segundo informações, normas técnicas ambientais estavam sendo descumpridas no cemitério, especialmente no sistema de coleta de necro-chorume (restos mortais) e descarte de resíduos sólidos.” PROBLEMA É ANTIGO A detenção do Secretário Municipal pode ser novidade, mas o problema no cemitério de Maricá, não é. Quando ainda editor responsável do Jornal de Maricá, esse repórter foi procurado pelo ex- vereador Juvandir Coutinho Valente denunciando as péssimas condições do cemitério da cidade. E na edição de Julho de 2003, onde já se passaram doze anos – com a manchete “Cemitério de Maricá pede socorro”, denunciamos publicamente o fato. “Cerca de duas mil ossadas humanas retiradas das sepulturas após a exumação, aguardam um destino digno. Colocadas em sacos plásticos, uma parte está no ossário já lotado e outra empilhada num quarto de guardar material ao lado da capela de São Lázaro, quase atingindo o teto. O administrador do cemitério, Walmir Marins não sabe mais o que fazer. O vereador Juvandir Valente, levantou o problema na Câmara e pediu que o cemitério municipal seja melhor olhado pelo poder publico. Ninguém sabe ao certo quando o campo santo de Maricá foi inaugurado, mas os repórteres de nosso jornal, encontraram um tumulo de 1884 e também o do Barão de Inoã, falecido em 1906. Os repórteres apuraram, também, que a família de um farmacêutico da cidade, sepultado ali procurou pelos seus restos mortais e não encontrou. As autoridades municipais precisam se sensibilizar com o problema principalmente o prefeito Ricardo Queiroz, que precisa encontrar uma solução urgente para nosso cemitério”. A reportagem do Jornal de Maricá ao lado do administrador Walmir Marins, constatou os fatos denunciados e soube que só existiam livros de registros de mortos a partir de 1946. Os mais antigos desapareceram num incêndio ocorrido ali. O ex- vereador Juvandir Valente, apresentou um projeto dispondo sobre a exumação no cemitério revogando o decreto número 1536 de 27 de Abril de 1994, que legislava o assusto que caiu no esquecimento ignorado pelas autoridades municipais da época. CEMITÉRIO DE MARICÁ PEDE SOCORRO 30 ANOS SEM30 ANOS SEM30 ANOS SEM30 ANOS SEM30 ANOS SEM “O CR“O CR“O CR“O CR“O CRUZEIRUZEIRUZEIRUZEIRUZEIRO”O”O”O”O” EMANCIPAÇÃO SEM RECEIO DE ENFORCAMENTO Em continuação ao nosso tema, emancipação aproveitamos o mês deAbril que é o mês que se reverencia o Mártir da Independência, e que foi o maior lutador por emancipação que o país já teve, JOAQUIM JOSÉ DASILVA XAVIER, que por contrariar vontade dos governantes, e viver em uma época que não a nossa, teve como resultado de dia de querer emancipar sua pátria. Hoje os emancipacionistas, sofrem desprezo de alguns, que por não entenderem os benefícios que advirão com a emancipação, e a ataques de outros menos compreensivos com a causa, mas como somos otimistas preferimos ficar com aqueles que nos aceitam, lutar por novas adesões dos que desconhecem o movimento e a causa e não desprezar aqueles que hoje são contrários a que se lute por dias melhores para nossa área, nossos distritos, ou distrito. Felizmente hoje em 2015, é bem diferente dos idos de 1789, onde o regime político é Republicano e Democrata, embora tenhamos governantes contrários a emancipação, ou melhor as emancipações, ainda assim todo o esforço que fazem contra a criação de novos municípios, sob as mais diversas alegações, seus poderes são limitados pelas novas regras de convivência entre as nações. Hoje não cabe mais governos, como no reinado de Dna. Maria, Rainha de Portugal, razão pela qual podemos lutar sem receio de sermos enforcados. Rodovaldo Coutinho Há 30 anos – Abril de 1985 – deixava de circular a Revista O Cruzeiro, considerada por todos como a maior escola de jornalismo da América Latina e que chegou em certa ocasião a uma tiragem de 830 mil exemplares semanais. Fundada em 1928 pelo velho capitão Assis Chateaubriand, ao longo de seus anos passaram pela redação os maiores expoentes do jornalismo brasileiro. David Nasser, Ubiratan de Lemos, Mário de Morais, Edmar Morel, Jorge Audi, Arlindo Silva, Orlandino Rocha, Glauco Carneiro, José Amádio e profissionais de primeira categoria da fotográfia, como Indelécio Wanderley, Fernando Seixas, Jean Manzon e Luciano Carneiro, este último, repórter fotográfico que saltou de pára-quedas no front da Guerra da Coréia e veio morrer tragicamente num acidente de avião no Rio de Janeiro. Fiz parte desse time.Admitido no quadro de repórteres, minha primeira prova de fogo foi uma reportagem com o tenente Bandeira sobre o crime do Sacopã ocorrido em 1952. Sobre o mesmo assunto entrevistei o ex-deputado federal Tenório Cavalcanti que nos valeu – entrevistador e entrevistado – um processo na 7º Vara Criminal.Ao longo dos anos viajei pelo Brasil a fora, visitando aldeias de índios – Cariris e Chocos – naveguei no Rio São Francisco – o velho Chico – atravessando de lancha de Penedo (Alagoas) para Propriá (Sergipe). O massacre dos Caiapós em Conceição do Araguaia no Pará, o crime de Araceli no Espírito Santo, o sequestro de Carlinhos em Agosto de 1973 no Rio de Janeiro, a denuncia de escrituras falsas nas terras da Barra da Tijuca, são algumas das quase 200 reportagens de minha autoria que estou condensando em um livro. O Cruzeiro acabou quando Tancredo Neves morreu. Foi a ultima capa de uma revista que valorizava o seu profissional. Com o seu fechamento encerrava-se, também, mais uma etapa do jornalismo brasileiro. ACEIM E CDL SÃO COBRADAS POR NADA FAZEREM PARA SEUS ASSOCIADOS Uma reunião convocada pelo CDL (Clube dos Diretores Lojis- tas) eACEIM (Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Maricá) sobre a insegurança, os assaltos e furtos que aumentam a cada dia em nossa cidade, acabou sendo um tiro no pé das duas entidades representativas dos comerciantes e empresários de Maricá. Participaram o presidente da Ordem dosAdvogados do Brasil seção Maricá, Sr. Amilar, o delegado da 82 DP Julio Mulatinho, o comandante da 4° Cia. Capitão Struchel, a presidente do CCS (Conselho Comunitário de Segurança de Maricá) Anna Maria e o vereador Felipe Auni (convidado pelo jornalista Pery Salgado). As duas entidades cobraram das autoridades presentes (mais umavez),atitudeseaçõesparamelhorarasegurançadomunicípio, mas tanto o delegado quanto o comandante da quarta companhia do 12 BPM (Niterói e Maricá), informaram que seis efetivos são de aproximadamente 30 homens por turno de trabalho, para um município da extensão de Maricá. OpresidentedaOABdissequeiriaintervirjuntoaoTribunalde JustiçadoRiodeJaneiro,cobrandoqueogovernadoraumentasse oefetivopolicialcivilemilitaremnossacidade. Fazendo uso da palavra, o jornalista e diretor de comunicação do CCS - Pery Salgado, disse que as duas entidades que representamoscomerciantesdeMaricá,deviamsepreocuparmais que realmente representá-los com ações junto à prefeitura, diminuindo a quantidade de encontros de café da manhã para reuniões prolixas que não chegam a nenhum resultado prático. Fez lembrar as tantas reuniões que já foram realizadas pelas duas entidades sem resultados práticos e que não foram dadas continuidade, tais como em relação aos camelôs, a segurança bancária, ao transporte público, ao estacionamento de clientes e tantas outras. Lembrou também que as duas entidades sempre solicitam a presença e o apoio do CCS de Maricá, mas nenhuma das duas entidades participa das reuniões do CCS em prol da segurançadosempresáriosdonossomunicípio.Presentesfizeram coro em apoio ao jornalista.
  • 6. 6 - JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2015 MEMÓRIA NACIONAL PAÍS POLARIZADO, VOLATIL E INQUIETO O fato de se tornar presidente com seus plenos poderes restaurados, não trouxe tranqüilidade para Jango. Ele assumia a chefia de um país cada vez mais polarizado, volátil e inquieto. Constantemente fustigado pela esquerda que queria reformas imediatas e pela direita, que temia qualquer avanço social, Jango foi pego entre dois fogos. De um lado Brizola, Miguel Arrais e Francisco Julião. De outro, Lacerda, Olímpio Mourão e Costa e Silva. Após quase vinte anos de democracia, a sociedade civil estava dividida, mas organizada: se os trabalhadores tinham o CGT – Comando Geral dos Trabalhadores, os empresários criaram o Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais, um dos núcleos civis do golpe de 1964. Se os estudantes de esquerda se aglutinavam na UNE – União Nacional dos Estudantes, seus adversários fundaram o hidrófobo, movimento anticomunista. Havia as revolucionárias “ligas camponesas”, mas havia também o ultraconservador Instituto Brasileiro de Ação Democrática. Se a esquerda cristã, tinha a ação popular, as mulheres católicas formaram a União Cívica Feminina, organizadora da marcha da família, em Março de 1964. Pelos primeiros, Jango era visto como “frouxo”, pelos outros, como um incendiário. De Janeiro a Julho de 1963, sob o comando do ministro Celso Furtado, João Goulart pôs em pratica o plano trienal, baseado em “reformas de base”. O Congresso recusou- se a cooperar com o projeto. Greves estouravam pelo O GOVERNO JOÃO GOULART (I) Como se não bastassem as acusações que militares e udenistas havia anos que lhe faziam, no momento em que Jânio Quadros renunciou, João Goulart estava na China comunista. Embora se tratasse de uma visita oficial, eram tempos de guerra fria e Jango sempre fora visto como o “líder da República Sindicalista”, um comunista travestido de democrata. O próprio Jânio, parecia compartilhar dessa opinião e tentou o blefe da renúncia por achar que nem os militares, nem o Congresso entregariam o país “a um louco que iria incendiá-lo”. Mas não havia ninguém ao lado de Jânio e a encenação falhou. Isso não significava, porem, que os ministros militares e os conservadores em geral estivessem dispostos a deixar o mais destacado político do final da era Vargas, tomar o poder. Mas, além do Congresso se negar a vetar a posse de Jango, o general Augusto Lopes, chefe do 3º Exercito com sede no Rio Grande do Sul, instigado pelo governador Leonel Brizola, declarou disposto a pegar em armas para garantir o cumprimento da Constituição. REGIME PARLAMENTARISTA A crise foi contornada com a criação de uma comissão no Congresso, que propôs a diminuição dos poderes do presidente a adoção de um regime parlamentarista. Assim sendo, depois de tortuosa viagem de volta, Jango chegou ao Brasil no dia 31 de Agosto de 1961 e, no aniversário da Independência, tomou posse em Brasília. A situação estava parcialmente resolvida. Tancredo Neves foi nomeado primeiro ministro. Em Julho de 1962, Tancredo renunciou e houve nova crise, quando Jango quis nomear Santiago Dantas, favorável a um afastamento dos Estados Unidos e à aliança com nações socialistas. No final, Brochado da Rocha, assumiu o cargo. Em Janeiro de 1963 um pebliscito deu ampla vitória ao presidencialismo (nove milhões de votos). E Jango virou presidente de verdade. JOÃO GOULART país. Jango que embora fosse um estancieiro nascido em São Borja, não era o típico caudilho gaucho, se sentiu forçado a dar uma guinada a esquerda. Para pressionar o congresso a aprovar as reformas, realizou um comício monstro no Rio, em 13 de Março de 1964. Ao fazê-lo, decretou o começo do fim de seu governo. MARIA TEREZA GOULART Quando Jakeline kennedy pela manhã pergunta ao seu espelhinho mágico, “qual a mais linda primeira dama na face da terra”, já não está certa de ouvir unicamente o seu próprio nome. Porque no espelhinho outro rosto se reflete, do qual se erradia um sorriso que parece triste e que mostra nos olhos p r e o c u p a d a maternalmente com o destino do Brasil. Se João Goulart estava longe de ser uma u n a n i m i d a d e nacional, sua mulher Maria Tereza Fontenele Goulart era, como revela o trecho acima publicado na revista O Cruzeiro, de 23 de Fevereiro de 1963, admirada por todo o país. Aos vinte e três anos, ela era “a mais jovem e a mais bonita primeira dama do Brasil”, como definia a enciclopédia Nosso Século. De todo o modo, Maria Tereza que casara com Jango em 1955, jamais se interessou por política. O primeiro e ultimo comício a que compareceu, foi no dia 13 de Março de 1964. Duas semanas depois, os militares derrubaram Jango. Eduardo Bueno (Jornalista) Atenção – No próximo número – A ruidosa agonia de Jango. Enquanto Jango discursava entusiasticamente para os sargentos, o golpe dos generais e dos coronéis já estava em andamento em quartéis de todo o país. João Goulart e Maria Tereza João Goulart e Maria Tereza
  • 7. MAIO 2015 JORNAL DO MUNICÍPIO - 7- 7- 7- 7- 7 O JACARÉ AÇU Quase que diariamente eu encontrava seu Jairo Môro na Rua Ribeiro de Almeida, no centro da cidade. O assunto era sempre a política e o seu PMDB de quem era secretário geral, no diretório de Maricá. Com um passado limpo desde o seu tempo de ferroviário e depois na política a partir de 1976, nasceu a idéia de entrevistá-lo para a seção “Cadê Você?” desse jornal. Ele agora se foi, deixando um rastro de saudade entre seus parentes e amigos, no inicio dessa segunda quinzena de Maio. Em sua homenagem, Jornal do Município, transcreve na integra a entrevista publicada na edição de Agosto de 2011, onde ele traçou um raio x de sua vida. O corpo de Jairo Môro foi velado no prédio da Câmara Municipal e sepultado no cemitério da cidade. CADÊ VOCÊ? Uma reserva moral da política maricaense. Esse é o perfil do personagem do Cadê Você? Desse mês que, aos oitenta e quatro anos, ainda esbanja vitalidade mantendo- se firme na defesa de seus ideais. E ao trazer para o publico detalhes de sua vida, Jornal do Município presta uma homenagem a esse capixaba nascido na cidade de Ibiraçu, no Espírito Santo no dia 26 de Outubro de 1927 e onde viveu até os 14 anos de idade. O personagem chama-se Jairo Môro que ainda adolescente foi trabalhar como ferroviário na Vale do Rio Doce, permanecendo três anos na cidade de Governador Valadares, em Minas Gerais. Em 1945, aos dezoito anos, migrou para Maricá conseguindo emprego na antiga estação ferroviária de nosso município através de um cunhado que morava em São Gonçalo. Porem, um temporal destruiu o ramal e logo depois a Estrada de Ferro de Maricá seria extinta o que obrigou Jairo Môro a se transferir para a Central do Brasil, e logo depois para a estrada de ferro da Leopoldina, onde durante algum tempo foi o rádio telegrafista da estação Barão de Mauá. Ainda com passagens por Niterói e por Visconde de Itaboraí, Jairo Môro, se aposentou em 1973, deixando para trás um rastro de um autêntico líder ferroviário em Maricá e Niterói pelo muito que fez em defesa dos interesses sociais da categoria. NA POLÍTICA Em 1976, Jairo Moro ingressou na política filiando-se ao antigo MDB candidatando-se a vereador sendo eleito com setecentos votos, o mais votado do partido. Nessa época – lembra Jairo – Maricá tinha apenas oito mil eleitores. Em sua época eram onze vereadores e ele lembra de alguns como Istinho, João Batista Meireles, o falecido Paulo Roberto, Vadinho, Aldemir Bittencourt, Toninho Cotó, Uilton Viana, Dílson de Souza Bezerra, Gilson Silva, e outros. Assumiu em Fevereiro de 1977 cumprindo mandato até 1983, numa época em que vereador não recebia salário contentando-se com uma ajuda de custo. Em 1982, com a transformação do MDB em PMDB, Jairo Môro resolveu dar um vôo mais alto, candidatando-se a prefeito e só não ganhou porque os seus dois companheiros de legenda – na época existiam as sub-legendas – Odenir Francisco da Costa e Jorge Silva, se transferiram para o PTB para apoiar Sandra Cavalcante que era dada como certa se eleger governadora o que acabou não acontecendo, pois a vitória foi de Brizola. Sozinho, teve que arrumar dois candidatos para as sub-legendas considerados fracos. Édio Muniz conseguiu 4.300 votos, Istinho 2 mil, Jairo Môro 4 mil, Odenir quase 4 mil e Jorge Silva 500 votos. Venceu a eleição o candidato Édio Muniz. Termo originário da língua Tupy, pela junção dos vocábulos jacaré (jacaré) e gûaçu (grande). Sintetizando o termo científico podemos dizer que os ribeirinhos, principalmente os da Amazônia, associam “Açu” a maior de todos. O jacaré Açu é uma espécie de jacaré somente encontrado na América do Sul, também conhecido como jacaré-negro, devido a cor do seu dorso. É um predador voraz que se impõe até na captura de onças, capivaras, cobras sucuris e até de gado de pequeno porte. Normalmente se alimentam de tartarugas, peixes e animais que procuram os rios em busca de água. O jacaré Açu esteve à beira da extinção devido a captura indiscriminada por pescadores que viam em seu couro um alto valor comercial, principalmente nas grifes de Nova York, Paris, e outros grandes centros. Atualmente a espécie está protegida,mas, sabe-se que a caça ainda existe clandestinamente. É considerado a maior espécie de jacaré, porque chega a atingir 5,5 metros de comprimento e 500 quilos de peso. Vivem em média 80 anos, podendo chegar a 100. Servem também como alimentos e o sabor de sua carne assemelham-se ao do pirarucu (conhecido como o bacalhau da água doce), sendo menos saborosa que este. Não se deve confundir jacaré com crocodilos: os jacarés se diferenciam pelo fato de terem membranas entre os dedos das patas trazeiras e uma cabeça mais curta e larga e possuem quatro dentes caninos que se encaixam na mandíbula superior, enquanto o crocodilo esses dentes ficam fora quando eles fecham o boca. Tem o costume de se agruparem durante o dia para tomar sol e durante à noite saem para caçar. São facilmente identificados devido seus olhos reluzirem na escuridão à semelhança de duas lanternas o que facilitam serem arpoados por caçadores. Eles se acasalam na água e as fêmeas põem seus ovos (cerca de 40 a 50) nas margens do rio e chocam à distância numa vigília permanente para evitar que os predadores ataquem seus ninhos. A incubação dos ovos é feita pelo calor do Sol e pela reação química dos vegetais que compõe o ninho. Quando os filhotes nascem (com cerca de 6 cm) são protegidos pela mãe e por ela são transportados na boca, dando a impressão que serão devorados. Quando os jacarés se identificam com determinada região provocam uma super população e por vezes têm que serem abatidos porque põem em riscos os animais domésticos e até de serem humanos, que são por eles atacados. Apesar de poderem ser criados em cativeiro, com a autorização das autoridades ambientalistas, eles correm permanente riscos de extinção devido a alto preço de suas peles no mercado internacional, que as usam para confecção de bolsas, cintos, sapatos e outras peças de utilidades da sociedade moderna. Comandante Nardin MORRE JAIRO MÔRO, UM POLÍTICO SÉRIO SEMPRE NO PMDB Jairo Môro conta com orgulho que toda sua vida pública nunca trocou de partido. Revelando-se autêntico peemedebista, ele lembra os tempo em que presidiu por várias vezes o Diretório Municipal desempenhando, também, as funções de secretário geral, cargo que ocupa até hoje, uma espécie de faz tudo do partido.Agora mesmo a tarefa de procurar os membros do partido que estão agregados a administração municipal do PT para lhes dar um ultimato: ou deixar o governo ou serão expulsos. Jairo Môro guarda em sua bagagem política o projeto de sua autoria que regulamentou o transporte rodoviário em Maricá e a sua indicação através de requerimento atendido pelo então prefeito Luciano Rangel, a construção da capela mortuária, onde são velados os corpos no Cemitério Municipal. Antes os velórios aconteciam nas próprias residências ou até no hospital. Ainda outros fatos, Jairo Môro guarda na memória: desde que entrou na política em 1976, o seu partido, o PMDB, só elegeu um prefeito, no caso, Ricardo Queiroz, na segunda eleição em 2004, após deixar o PDT. Em 1988 se candidatou novamente a vereador, obtendo 380 votos o que não foi suficiente para sua eleição. De 1982 a 1988, foi assessor do seu genro, Vereador Antonio Carlos e depois da vereadora Consuelo Duque. Em 2000 assessor parlamentar, do deputado Paulo Duque na Assembléia Legislativa. A FAMÍLIA Desde os dezoito anos de idade em Maricá, Jairo Môro, aqui criou raiz constituindo uma família que ele tem orgulho de citar. Casou em 1949, aos vinte e dois anos de idade com a maricaense, dona Altidema com quem teve um casal de filhos: Maria das Graças (Gracinha) casada com o ex-vereador Antonio Carlos e Jocimar. Tem cinco netos e um bisneto entre os quais um que ele considera o seu herdeiro político, Vinicius, que em 2008 foi candidato a vereador obtendo cerca de 500 votos. Para concluir, também com certo orgulho, Jairo Môro, diz que na sua família ninguém entrou pela janela para exercer função publica. Sua filha é professora concursada, seu genro é professor concursado, Vicente e Vinicius também são concursados, assim como a neta que é professora do Estado. Esse é o resumo da história de um político (não se faz mais políticos como antigamente) que ao encerrar sua conversa com o repórter faz questão de lembrar que durante o mandato de vereador, fez uma oposição honesta ao prefeito da época, Luciano Rangel. O velório do político e ex-vereador aconteceu na Câmara dos Vereadores de Maricá
  • 8. 8 - JORNAL DO MUNICÍPIO MAIO 2015 REGISTROSOCIAL No dia 19 de Maio passado, aconteceu o aniversário da jovem senhora Dayse, filha do nosso companheiro de A Voz de Maricá, jornalista Pedro Azulão. Ela, agora é a primeira tenente Dayse, servindo no setor de comunicação social da Escola Naval, pois ela também é jornalista profissional formada pela faculdade Plínio Leite em Niterói. Estão abertas as inscrições ára o Miss Maricá 2015 e Miss Maricá Plus Size 2015. A PR Produções, detentora da franquia na versão Latina em Maricá, está criando a versão NOVO MUNDO, afinal, estamos vivendo realmento um novo mundo e porque jovens lindas que já sãomamães,quejáestejamcasadasouqueinfelizmentejátenham se separado mas estão vivendo uma nova vida, não tem direito de participar de um concursodebelezaede ser Miss? Viemos para mudar tudo isso, para inovar. Portanto, você que tem 17 anos (completando 18 este ano)até40anos,venha participar da categoria Master ou se você tem de 41 a 55, venha participar da categoria Senior, tanto como FIT (até manequins 42 e PLUS SIZE (a partir do manequim44). Informações e regulamento pelo site C U LT U R A R T E E N (www.culturarteen.com). Inscrições através do e-mail jornalismopr@hotmail.com oupelostelefones3731- 1767 e 99281-4037. INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O MISS MARICÁ 2015 (Miss Maricá Latina e Miss Maricá Novo Mundo) FIT e PLUS SIZE Asinscriçõesvãoaté18dejulho.Oprimeiroensaioserádia19 e o concurso no mês de agosto em data a ser confirmada, no Espaço Cultural Vovó Bellina em São José do Imbassaí. Venha participar e viver um NOVO MUNDO.