João da Cruz e Sousa foi um poeta brasileiro nascido em 1861 em Florianópolis. Filho de pais escravos, sofreu preconceito racial ao longo de sua vida, mas se destacou como estudante e jornalista abolicionista. Sua obra poética é considerada a mais importante do Simbolismo brasileiro, explorando temas como a angústia humana através do uso de símbolos e imagens evocativas.
O documento discute o movimento literário do Simbolismo que surgiu na França no final do século XIX em oposição ao Realismo e Naturalismo. Privilegiava a subjetividade e emoção sobre o racionalismo científico da época. No Brasil teve início com as publicações de Cruz e Sousa em 1893 e fim em 1902 com Os Sertões de Euclides da Cunha.
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
João da Cruz e Sousa foi um poeta simbolista brasileiro do século XIX, filho de escravos. Sua obra mais conhecida foi Tropos e Fantasias de 1885, na qual explorou temas como angústia sexual e fusão de amor e morte através do uso de recursos simbolistas como substantivos abstratos e processos sinestésicos. Seu último trabalho, Últimos Sonetos, apresentou uma visão de mundo coerente em que o amor é visto como princípio e fim da existência humana.
O documento descreve a 3a Fase do Modernismo brasileiro entre 1945-1960, caracterizada por uma literatura mais introspectiva e universal nos temas. A Geração de 45 produziu prosa e poesia intimista e regionalista, enquanto alguns escritores da 2a geração permaneceram ativos. O período foi marcado pelo retorno de Vargas ao poder e pela democratização política sob JK.
O documento apresenta informações sobre a segunda fase do Modernismo brasileiro, com ênfase na poesia. Apresenta características e exemplos da obra de três importantes poetas desta fase: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes. Destaca a preocupação com temas sociais e a liberdade formal nesta fase do Modernismo.
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário que surgiu na França no século XIX, caracterizado pela sugestão, criação de imagens fluidas e apresentação subjetiva da realidade. Aponta Baudelaire, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud como ícones do Simbolismo, e destaca Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos como expoentes do Simbolismo no Brasil.
O documento descreve a segunda fase do modernismo brasileiro na prosa, caracterizada pelo regionalismo. Os principais autores retrataram as regiões do Nordeste e Sul do país, abordando temas como as secas, o cangaço e a paisagem natural. A obra que marcou o início do regionalismo modernista foi "A Bagaceira", de José Américo de Almeida.
1) O documento descreve o surgimento e as principais características do Simbolismo na França, Portugal e Brasil no final do século XIX;
2) Os maiores representantes do Simbolismo português foram Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha;
3) No Brasil, Cruz e Sousa foi o maior expoente do movimento Simbolista, utilizando uma linguagem metafórica e musical para expressar o sofrimento humano.
O documento discute o movimento literário do Simbolismo que surgiu na França no final do século XIX em oposição ao Realismo e Naturalismo. Privilegiava a subjetividade e emoção sobre o racionalismo científico da época. No Brasil teve início com as publicações de Cruz e Sousa em 1893 e fim em 1902 com Os Sertões de Euclides da Cunha.
O documento descreve características da literatura brasileira da 3a Geração Modernista e da Geração de 45, com foco na prosa introspectiva de Clarice Lispector e Guimarães Rosa e na poesia engajada de João Cabral de Melo Neto. Também resume movimentos literários posteriores como a Poesia Concreta, Neoconcretismo e Poesia Marginal.
João da Cruz e Sousa foi um poeta simbolista brasileiro do século XIX, filho de escravos. Sua obra mais conhecida foi Tropos e Fantasias de 1885, na qual explorou temas como angústia sexual e fusão de amor e morte através do uso de recursos simbolistas como substantivos abstratos e processos sinestésicos. Seu último trabalho, Últimos Sonetos, apresentou uma visão de mundo coerente em que o amor é visto como princípio e fim da existência humana.
O documento descreve a 3a Fase do Modernismo brasileiro entre 1945-1960, caracterizada por uma literatura mais introspectiva e universal nos temas. A Geração de 45 produziu prosa e poesia intimista e regionalista, enquanto alguns escritores da 2a geração permaneceram ativos. O período foi marcado pelo retorno de Vargas ao poder e pela democratização política sob JK.
O documento apresenta informações sobre a segunda fase do Modernismo brasileiro, com ênfase na poesia. Apresenta características e exemplos da obra de três importantes poetas desta fase: Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Vinícius de Moraes. Destaca a preocupação com temas sociais e a liberdade formal nesta fase do Modernismo.
O documento descreve o Simbolismo como um movimento literário que surgiu na França no século XIX, caracterizado pela sugestão, criação de imagens fluidas e apresentação subjetiva da realidade. Aponta Baudelaire, Mallarmé, Verlaine e Rimbaud como ícones do Simbolismo, e destaca Cruz e Souza, Alphonsus de Guimaraens e Augusto dos Anjos como expoentes do Simbolismo no Brasil.
O documento descreve a segunda fase do modernismo brasileiro na prosa, caracterizada pelo regionalismo. Os principais autores retrataram as regiões do Nordeste e Sul do país, abordando temas como as secas, o cangaço e a paisagem natural. A obra que marcou o início do regionalismo modernista foi "A Bagaceira", de José Américo de Almeida.
1) O documento descreve o surgimento e as principais características do Simbolismo na França, Portugal e Brasil no final do século XIX;
2) Os maiores representantes do Simbolismo português foram Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha;
3) No Brasil, Cruz e Sousa foi o maior expoente do movimento Simbolista, utilizando uma linguagem metafórica e musical para expressar o sofrimento humano.
A Hora da Estrela é narrado por Rodrigo S.M. e conta a história de Macabéa, uma nordestina pobre que vive no Rio de Janeiro. O romance usa fluxos de consciência e monólogo interior para explorar as almas complexas dos personagens de forma psicológica. A narrativa mistura as histórias de Rodrigo, Macabéa e do próprio ato de escrever de forma que as identidades são constantemente transfiguradas.
O pré-modernismo foi um período de transição entre o final do século XIX e início do modernismo brasileiro em 1922. Apresentou diversas tendências literárias como o realismo, naturalismo e simbolismo misturados a novas propostas e visões críticas da sociedade brasileira, retratando os conflitos políticos e sociais do país e desmistificando o nacionalismo romântico. Foi marcado por obras que criticaram o atraso e desigualdades do Brasil rural e urbano.
O documento descreve o período do Trovadorismo entre 1198-1418, marcando a origem da literatura portuguesa. Neste período, poemas eram compostos por nobres e plebeus para serem cantados em festas. As obras tratavam de temas religiosos dentro de um contexto de teocentrismo e poder da Igreja, e incluíam cantigas de amor, sátira e novelas de cavalaria em prosa.
O documento descreve o trovadorismo, um movimento poético medieval português entre os séculos XII e XV. As cantigas criadas durante este período abordavam temas como amor, sátira e crítica social e eram geralmente acompanhadas por música. O primeiro registro data de 1189 e foi escrito por Paio Soares Taveirós.
Machado de Assis foi um autor universal brasileiro que se destacou por seu realismo psicológico. Sua obra incluiu centenas de crônicas, contos e romances que exploraram temas como a condição humana e a sociedade brasileira de forma inovadora. Seu estilo evoluiu do Romantismo para um realismo irônico e metafísico que o tornou um dos maiores nomes da literatura brasileira e mundial.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um poeta brasileiro ultrarromântico do século XIX, conhecido por sua obra A Lira dos Vinte Anos. O documento resume sua vida, obra e estilo poético, dividido entre as figuras de Ariel e Caliban. Sua poesia explora temas como amor, melancolia e sarcasmo. Álvares de Azevedo é considerado um dos principais expoentes do Romantismo no Brasil.
O documento descreve a literatura brasileira no período de 1930 a 1945, conhecido como a segunda fase do Modernismo brasileiro. A prosa e a poesia desta época buscavam refletir a realidade social e econômica do Brasil, com ênfase no regionalismo e temas como a seca, a migração e os problemas rurais. Autores importantes incluem Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Érico Verissimo.
Este poema descreve a música triste produzida por violões chorosos à noite. Evoca sentimentos de solidão, saudade e melancolia através de imagens de harmonias dolorosas e sons soturnos que viajam pelo ar e dilaceram as almas.
O documento descreve a segunda geração modernista no Brasil entre 1930-1945, abordando o contexto histórico, o romance regionalista, a divisão da prosa e os principais autores do período como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado e Érico Veríssimo. Também apresenta a poesia da época e os poetas do Grupo Festa como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade, dividido em fases.
O documento discute o Humanismo e o Classicismo nos séculos XV e XVI. Aborda temas como a valorização do ser humano e da cultura greco-latina no período, assim como importantes obras e autores desse momento, como Botticelli, Dante, Gil Vicente e Camões.
O documento resume a literatura brasileira dos anos 1940-1950, abordando o contexto histórico e as principais tendências da época na poesia, prosa e teatro. Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e Thiago de Mello, além do renovador do teatro brasileiro, Nelson Rodrigues.
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo NetoRafael Leite
O poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto descreve a jornada de um retirante chamado Severino através do sertão nordestino até chegar ao Recife. Ao longo da viagem, Severino testemunha muitas mortes e sofrimento, mas ao fim é reconfortado ao presenciar o nascimento de uma criança. O poema captura a dura realidade da vida nos sertões do Nordeste contrastando com a esperança de novos começos.
O documento apresenta uma introdução sobre a literatura brasileira no período colonial e a influência da literatura portuguesa. Em seguida, resume os principais momentos da literatura portuguesa até o século XVI, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Classicismo e o Quinhentismo, que serviram de referência para os escritores brasileiros.
O documento descreve o contexto histórico e literário do período de 1930 a 1945 no Brasil, apresentando os principais autores e suas obras, como Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado. Também aborda a poesia modernista de autores como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade.
A terceira fase do modernismo brasileiro (1945) caracterizou-se pela geração de 45. Na prosa destacaram-se João Guimarães Rosa e suas narrativas regionais de Sagarana e Grande Sertão: Veredas e Clarice Lispector com seus romances introspectivos como Perto do Coração Selvagem. Na poesia prevaleceu a tendência neomodernista de João Cabral de Melo Neto que associava compromisso social e precisão formal.
Macunaíma é um herói sem caráter nascido na Amazônia que vive muitas aventuras em busca de recuperar sua pedra mágica "muiraquitã" roubada. Após conseguir a pedra em São Paulo, ele retorna à tribo mas acaba perdendo-a novamente e se transforma na constelação Ursa Maior, desistindo de continuar sua busca.
O documento discute os principais tipos e características da prosa romântica brasileira, incluindo o romance urbano, indianista, histórico e regionalista. Destaca autores como José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Bernardo Guimarães e obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A Escrava Isaura.
O documento discute o movimento literário Parnasianismo no Brasil no século XIX. Resume a biografia de três dos principais poetas parnasianos brasileiros: Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira. Destaca que eles introduziram a ênfase na forma e no estilo sobre o conteúdo, seguindo os preceitos do Parnasianismo francês.
Este documento descreve a terceira geração do modernismo brasileiro entre 1945-1960, também chamada de Neomodernismo ou Pós-modernismo. Apresenta os principais autores desta geração tanto na poesia quanto na prosa, destacando João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e Clarice Lispector. Também aborda brevemente a obra do dramaturgo Nelson Rodrigues.
O documento descreve o período pré-modernista no Brasil no final do século XIX e início do século XX, caracterizado por um momento de transição literária e influenciado pelo realismo. Apresenta os principais autores dessa época como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato, que expuseram a realidade nacional em suas obras.
João da Cruz e Sousa foi o mais importante poeta simbolista brasileiro, nascido em 1861 em Florianópolis. Sua obra explorou temas como o sofrimento do negro e a angústia humana através do uso de símbolos e imagens ricas. Apesar de enfrentar preconceito por ser negro, Cruz e Sousa se destacou na escola e publicou diversos livros de poesia que estabeleceram o simbolismo no Brasil.
Este documento lista 10 livros da literatura brasileira e fornece breves resumos sobre cada um. Os livros incluem obras de Antonio Callado, Augusto de Campos, Caio Fernando Abreu, Cruz e Souza, Érico Veríssimo, Ferreira Gullar, Haroldo de Campos, Mário Faustino, Raul Pompéia e Vinícius de Moraes.
A Hora da Estrela é narrado por Rodrigo S.M. e conta a história de Macabéa, uma nordestina pobre que vive no Rio de Janeiro. O romance usa fluxos de consciência e monólogo interior para explorar as almas complexas dos personagens de forma psicológica. A narrativa mistura as histórias de Rodrigo, Macabéa e do próprio ato de escrever de forma que as identidades são constantemente transfiguradas.
O pré-modernismo foi um período de transição entre o final do século XIX e início do modernismo brasileiro em 1922. Apresentou diversas tendências literárias como o realismo, naturalismo e simbolismo misturados a novas propostas e visões críticas da sociedade brasileira, retratando os conflitos políticos e sociais do país e desmistificando o nacionalismo romântico. Foi marcado por obras que criticaram o atraso e desigualdades do Brasil rural e urbano.
O documento descreve o período do Trovadorismo entre 1198-1418, marcando a origem da literatura portuguesa. Neste período, poemas eram compostos por nobres e plebeus para serem cantados em festas. As obras tratavam de temas religiosos dentro de um contexto de teocentrismo e poder da Igreja, e incluíam cantigas de amor, sátira e novelas de cavalaria em prosa.
O documento descreve o trovadorismo, um movimento poético medieval português entre os séculos XII e XV. As cantigas criadas durante este período abordavam temas como amor, sátira e crítica social e eram geralmente acompanhadas por música. O primeiro registro data de 1189 e foi escrito por Paio Soares Taveirós.
Machado de Assis foi um autor universal brasileiro que se destacou por seu realismo psicológico. Sua obra incluiu centenas de crônicas, contos e romances que exploraram temas como a condição humana e a sociedade brasileira de forma inovadora. Seu estilo evoluiu do Romantismo para um realismo irônico e metafísico que o tornou um dos maiores nomes da literatura brasileira e mundial.
Manuel Antônio Álvares de Azevedo foi um poeta brasileiro ultrarromântico do século XIX, conhecido por sua obra A Lira dos Vinte Anos. O documento resume sua vida, obra e estilo poético, dividido entre as figuras de Ariel e Caliban. Sua poesia explora temas como amor, melancolia e sarcasmo. Álvares de Azevedo é considerado um dos principais expoentes do Romantismo no Brasil.
O documento descreve a literatura brasileira no período de 1930 a 1945, conhecido como a segunda fase do Modernismo brasileiro. A prosa e a poesia desta época buscavam refletir a realidade social e econômica do Brasil, com ênfase no regionalismo e temas como a seca, a migração e os problemas rurais. Autores importantes incluem Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Érico Verissimo.
Este poema descreve a música triste produzida por violões chorosos à noite. Evoca sentimentos de solidão, saudade e melancolia através de imagens de harmonias dolorosas e sons soturnos que viajam pelo ar e dilaceram as almas.
O documento descreve a segunda geração modernista no Brasil entre 1930-1945, abordando o contexto histórico, o romance regionalista, a divisão da prosa e os principais autores do período como Graciliano Ramos, Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado e Érico Veríssimo. Também apresenta a poesia da época e os poetas do Grupo Festa como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade, dividido em fases.
O documento discute o Humanismo e o Classicismo nos séculos XV e XVI. Aborda temas como a valorização do ser humano e da cultura greco-latina no período, assim como importantes obras e autores desse momento, como Botticelli, Dante, Gil Vicente e Camões.
O documento resume a literatura brasileira dos anos 1940-1950, abordando o contexto histórico e as principais tendências da época na poesia, prosa e teatro. Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa, João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e Thiago de Mello, além do renovador do teatro brasileiro, Nelson Rodrigues.
Morte e Vida Severina - João Cabral de Melo NetoRafael Leite
O poema "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto descreve a jornada de um retirante chamado Severino através do sertão nordestino até chegar ao Recife. Ao longo da viagem, Severino testemunha muitas mortes e sofrimento, mas ao fim é reconfortado ao presenciar o nascimento de uma criança. O poema captura a dura realidade da vida nos sertões do Nordeste contrastando com a esperança de novos começos.
O documento apresenta uma introdução sobre a literatura brasileira no período colonial e a influência da literatura portuguesa. Em seguida, resume os principais momentos da literatura portuguesa até o século XVI, como o Trovadorismo, o Humanismo, o Classicismo e o Quinhentismo, que serviram de referência para os escritores brasileiros.
O documento descreve o contexto histórico e literário do período de 1930 a 1945 no Brasil, apresentando os principais autores e suas obras, como Graciliano Ramos, Érico Veríssimo e Jorge Amado. Também aborda a poesia modernista de autores como Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade.
A terceira fase do modernismo brasileiro (1945) caracterizou-se pela geração de 45. Na prosa destacaram-se João Guimarães Rosa e suas narrativas regionais de Sagarana e Grande Sertão: Veredas e Clarice Lispector com seus romances introspectivos como Perto do Coração Selvagem. Na poesia prevaleceu a tendência neomodernista de João Cabral de Melo Neto que associava compromisso social e precisão formal.
Macunaíma é um herói sem caráter nascido na Amazônia que vive muitas aventuras em busca de recuperar sua pedra mágica "muiraquitã" roubada. Após conseguir a pedra em São Paulo, ele retorna à tribo mas acaba perdendo-a novamente e se transforma na constelação Ursa Maior, desistindo de continuar sua busca.
O documento discute os principais tipos e características da prosa romântica brasileira, incluindo o romance urbano, indianista, histórico e regionalista. Destaca autores como José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Bernardo Guimarães e obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A Escrava Isaura.
O documento discute o movimento literário Parnasianismo no Brasil no século XIX. Resume a biografia de três dos principais poetas parnasianos brasileiros: Olavo Bilac, Raimundo Correia e Alberto de Oliveira. Destaca que eles introduziram a ênfase na forma e no estilo sobre o conteúdo, seguindo os preceitos do Parnasianismo francês.
Este documento descreve a terceira geração do modernismo brasileiro entre 1945-1960, também chamada de Neomodernismo ou Pós-modernismo. Apresenta os principais autores desta geração tanto na poesia quanto na prosa, destacando João Cabral de Melo Neto, Guimarães Rosa e Clarice Lispector. Também aborda brevemente a obra do dramaturgo Nelson Rodrigues.
O documento descreve o período pré-modernista no Brasil no final do século XIX e início do século XX, caracterizado por um momento de transição literária e influenciado pelo realismo. Apresenta os principais autores dessa época como Euclides da Cunha, Lima Barreto e Monteiro Lobato, que expuseram a realidade nacional em suas obras.
João da Cruz e Sousa foi o mais importante poeta simbolista brasileiro, nascido em 1861 em Florianópolis. Sua obra explorou temas como o sofrimento do negro e a angústia humana através do uso de símbolos e imagens ricas. Apesar de enfrentar preconceito por ser negro, Cruz e Sousa se destacou na escola e publicou diversos livros de poesia que estabeleceram o simbolismo no Brasil.
Este documento lista 10 livros da literatura brasileira e fornece breves resumos sobre cada um. Os livros incluem obras de Antonio Callado, Augusto de Campos, Caio Fernando Abreu, Cruz e Souza, Érico Veríssimo, Ferreira Gullar, Haroldo de Campos, Mário Faustino, Raul Pompéia e Vinícius de Moraes.
Escola Estadual Antônio Valadares (Terenos-MS)
DIREÇÃO: Gilvânia Borges Anterce
Diretor Adjunto: Nelson Ângelo de Albuquerque
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA: Evanessa Palmas
PROGETEC: Vanessa Benites de Souza
Professora: Naila Maria Rodrigues
Publico Alvo: Alunos do Ensino Médio (Período Noturno)
O projeto Sarau Literário tem como objetivo contribuir para que os alunos conheçam e utilizem elementos constitutivos da linguagem de forma reflexiva e funcional.
Nesta perspectiva, o Sarau Literário é um projeto visa resgatar a cultura de, contar e ouvir histórias, recitar poesias, despertar o gosto pela leitura, trazer memórias de brincadeiras antigas, envolvendo a comunidade escolar interna e externa para ouvir boa leitura, escutar músicas e curtir belas histórias através da leitura de livros, poesias, apresentação teatral, num momento de inovação, descontração e satisfação. Sendo assim, cabe a
escola envolver os alunos e procurar estratégias necessárias para a melhoria do ensino e da aprendizagem, uma vez que a escola não pode eximir-se de sua tarefa educativa no que se refere a formação plena do cidadão.
O documento descreve a origem e características do movimento simbolista na literatura e pintura, com ênfase na França, Brasil e Portugal. Apresenta exemplos de obras e artistas simbolistas, como Baudelaire, Cruz e Souza, Fuseli e Visconti.
O documento descreve a origem e características do movimento simbolista na literatura e pintura, com ênfase na França, Brasil e Portugal. Apresenta exemplos de obras e artistas simbolistas, como Baudelaire, Cruz e Souza, Fuseli e Visconti.
O documento resume a vida e obra do poeta brasileiro Vinicius de Moraes. Destaca que ele nasceu no Rio de Janeiro em 1913 e foi um dos principais nomes da geração poética de 1930. Suas obras mais importantes incluem livros de poesia publicados entre os anos 1930 e 1950, e posteriormente suas letras para músicas populares brasileiras a partir da década de 1950, fundindo alta qualidade poética e renovação musical.
Semana de Arte Moderna (1ª geração poesia)Thiago Pereira
O documento discute características da primeira geração modernista brasileira, incluindo Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira. Também resume a obra e carreira de cada um dos três escritores modernistas, destacando suas contribuições para a literatura brasileira como rompimento com o passado e busca de uma identidade nacional.
O documento discute o Simbolismo em Portugal e Brasil no final do século XIX e início do século XX. Resume os principais autores e obras deste movimento literário, incluindo Eugênio de Castro, Antônio Nobre e Camilo Pessanha em Portugal, e Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens no Brasil.
O documento descreve o Romantismo no Brasil no século XIX, quando a literatura valorizava os sentimentos e a subjetividade individual. Escritores como Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo produziram poesia que expressava saudade da pátria e temas como melancolia, tristeza e solidão. O Romantismo brasileiro buscava construir uma identidade nacional, retratando a natureza e cultura do país.
Este documento descreve o período da segunda geração do Modernismo brasileiro entre 1930-1945. A poesia desta época questionava mais a realidade e o indivíduo enquanto explorava temas como o estar no mundo. Autores importantes incluem Carlos Drummond de Andrade, Murilo Mendes e Cecília Meireles na poesia, e Rachel de Queiroz, José Lins do Rego e Graciliano Ramos na prosa.
O documento descreve o movimento literário Simbolismo, com suas origens na França do século XIX e suas principais características, como a ênfase na sugestão em vez da descrição direta e o uso de símbolos e metáforas. Resume também a presença do Simbolismo em Portugal e no Brasil, destacando alguns de seus principais expoentes, como Cruz e Sousa.
O documento resume os principais movimentos artísticos e literários entre os séculos XIX e início do XX na Europa e no Brasil, como o impressionismo, simbolismo e parnasianismo. Destaca pintores e poetas representativos desses períodos, como Monet, Renoir, Cruz e Sousa, que buscavam expressar temas subjetivos e espirituais por meio de símbolos e sugestões sensoriais.
O documento descreve o movimento literário Simbolismo no Brasil no final do século XIX. Aborda suas características, como o misticismo e subjetivismo, e seus principais autores no país, como Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens.
O simbolismo questionou estéticas fixas e buscou a essência do homem através de temas tabus e do irracional. No Brasil iniciou-se em 1893 com Cruz e Sousa e destacaram-se também Alphonsus Guimaraens e Augusto dos Anjos, que utilizaram temáticas existenciais e forma rígida, respectivamente.
O documento discute a literatura brasileira nas décadas de 1930 e 1940, quando romances se voltaram para análise crítica da realidade social, econômica e política do Brasil e do mundo, exigindo nova postura dos artistas. A prosa adotou temas nacionais e estilo realista-naturalista, enquanto a poesia explorou questionamentos existenciais através do verso livre.
O documento discute o Simbolismo no Brasil, descrevendo sua origem na década de 1890 e características como o uso de símbolos, temas subjetivos e hermetismo. Destaca Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens como principais autores simbolistas brasileiros do período.
O documento descreve o Simbolismo como movimento literário surgido na França em 1880, caracterizado pela sugestão ao invés da descrição direta da realidade e pelo uso de símbolos e metáforas. No Brasil, teve início em 1893 com a obra de Cruz e Souza e permaneceu até 1902, não sendo muito aceito pelo público da época. Seus principais representantes foram Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.
O documento apresenta uma biografia e análise da obra do poeta brasileiro Vinicius de Moraes. Apresenta detalhes sobre sua vida e carreira, assim como as principais características e temas de suas duas fases poéticas, desde a poesia mística inicial até a adoção de uma linguagem mais coloquial e sensual.
O documento descreve a poesia produzida no Rio Grande do Sul durante a ditadura militar e os principais poetas da época. Divide-os em duas vertentes: a linhagem metafísica, representada por Carlos Nejar e Armindo Trevisan, interessados na condição existencial do homem gaúcho; e a linhagem engajada, com poetas políticamente comprometidos como Luiz de Miranda e Luiz Coronel. Apesar da censura, a poesia floresceu no período sem a concorrência da Bossa Nova, fenô
O Dia de Ação de Graças é celebrado anualmente nos EUA em novembro para agradecer pela colheita. Sua origem remonta a um jantar de celebração oferecido por colonos ingleses e nativos americanos após uma colheita bem-sucedida. A data foi oficializada pelo presidente Roosevelt e é comemorada com refeições tradicionais como peru assado.
Xanxerê é a capital estadual do milho em Santa Catarina. A economia é baseada na indústria, comércio e agricultura. A cidade possui diversas instituições de ensino como escolas, bibliotecas e faculdades. Xanxerê oferece atrações culturais, como museus, igrejas e parques, além de opções de lazer para a população.
O documento descreve uma série de aulas sobre poesia em canções para alunos do ensino médio. As aulas incluem analisar a letra da música "Viva la Vida" do Coldplay, identificando tempos verbais e características poéticas. Os alunos produzirão seus próprios poemas e vídeos musicais em grupos.
[1] O documento descreve uma série de aulas sobre poesia em canções para alunos do ensino médio. [2] Os alunos lerão e analisarão a letra da música "Viva la Vida" do Coldplay e produzirão seus próprios poemas e vídeos musicais. [3] O objetivo é identificar a poesia na letra da música e avaliar o trabalho dos compositores como poetas.
O documento discute a importância da amizade e como ela pode superar o tempo e as distâncias, construindo novamente laços que permanecem únicos e inesquecíveis. Também reflete sobre viver a vida acreditando nos milagres que acontecem a cada momento.
O documento discute a importância da amizade e como ela pode superar o tempo e as distâncias, construindo novamente laços que permanecem únicos e inesquecíveis. Também reflete sobre viver a vida acreditando nos milagres que podem acontecer.
As novas tecnologias trazem desafios e oportunidades para a educação. O uso integrado de mídias como TV, internet e vídeo permite novas formas de ensino-aprendizagem interativas e acesso global ao conhecimento. Professores devem lidar com estratégias de aprendizagem informal e grandes volumes de informação online.
As novas tecnologias trazem desafios e oportunidades para a educação. O uso integrado de mídias como TV, internet e vídeo permite novas formas de ensino-aprendizagem interativas e acesso global ao conhecimento. Professores devem lidar com estratégias de aprendizagem informal e grandes volumes de informação online.
As novas tecnologias trazem desafios e oportunidades para a educação. O uso integrado de mídias como TV, internet e vídeo permite novas formas de ensino-aprendizagem interativas e acesso global ao conhecimento. Professores devem lidar com estratégias de aprendizagem informal e grandes volumes de informação online.
2. Nasce João da Cruz, em Nossa Senhora
1861 do Desterro (hoje Florianópolis, capital
do Estado de Santa Catarina), a 24 de
Novembro. Filho de Guilherme da Cruz,
mestre pedreiro, e Carolina Eva da
Conceição, lavadeira, ambos negros e
escravos, alforriados por seu senhor, o
coronel Guilherme Xavier de Sousa. Do
coronel, o menino João recebeu o último
sobrenome e a proteção, tendo vivido
em seu solar como filho de criação. -
3. 1869
Aos oito anos, recita versos
seus em homenagem a seu
protetor, que voltava,
promovido a marechal, da
Guerra do Paraguai.
4. 1871
Matricula-se no Ateneu Provincial Catarinense,
onde estudou até o fim de 1875, tendo
aprendido francês, inglês, latim, grego,
matemática e ciências naturais. Essa última
disciplina fora-lhe ensinada pelo naturalista
alemão Fritz Müller, amigo e colaborador de
Darwin e Haeckel. Além das palavras do
amigo Virgílio Várzea: “Distinguiu-se acima de
todos os seus condiscípulos”, Cruz e Sousa
mereceu elogios de Fritz Müller, para quem a
inteligência do jovem negro era a prova de que
suas opiniões antirracistas estavam corretas.
5. 1881
Funda, com Virgílio Várzea e Santos
Lostada, o jornal Colombo, no qual
proclamavam adesão à Escola Nova (que
era o Parnasianismo). Parte para uma
viagem pelo Brasil, acompanhando a
Companhia Dramática Julieta dos
Santos, na função de ponto. Realiza
conferências abolicionistas em várias
capitais. Lê Baudelaire, Leconte de
Lisle, Leopardi, Guerra Junqueiro, Antero
de Quental.
6. 1884
O presidente da província, Dr.
Francisco Luís da Gama Rosa,
nomeia Cruz e Sousa Promotor de
Laguna. O poeta não pôde tomar
posse do cargo, pois a nomeação
fora impugnada pelos políticos
locais.
7. 1885
Publica Tropos e Fantasias, em
colaboração com Virgílio Várzea. Dirige
o jornal ilustrado O Moleque, cujo título
provocativo revela o caráter crítico e
contundente das ideias veiculadas. Tal
jornal era francamente discriminado
pelos círculos sociais da província.
8. 1888
A convite do amigo Oscar Rosas,
parte para o Rio de Janeiro.
Durante os oito meses de
permanência no Rio, conhece o
poeta Luís Delfino, seu
conterrâneo, e Nestor Vítor, que
seria o grande amigo e divulgador
de sua obra. Lê Edgar Allan Poe e
Huysmans, entre outros.
9. 1889
Retorna a Desterro, por não ter
conseguido colocação no Rio de
Janeiro. Lê Flaubert, Maupassant, os
Goncourt, Théophile Gautier,
Gonçalves Crespo, Cesário Verde,
Teófilo Dias, Ezequiel Freire, B.
Lopes. Inicia a conversão ao
Simbolismo.
10. 1890
Vai definitivamente para o
Rio de Janeiro, onde obtém
emprego com a ajuda de
Emiliano Perneta. Colabora
nas revistas Ilustrada e
Novidades.
11. 1891
Publica artigos-manifestos do
Simbolismo, na Folha Popular
e em O Tempo. Pertence ao
grupo dos “Novos”, como eram
chamados os “decadentes” ou
simbolistas.
12. 1882
Vê pela primeira vez
Gavita Rosa Gonçalves,
também negra, em 18 de
Setembro. Colabora em A
Cidade do Rio, de José do
Patrocínio.
13. 1893
Publica Missal (poemas em prosa)
em Fevereiro, e Broquéis (poemas),
em Agosto. Dia 09 de Novembro,
casa-se com Gavita. É nomeado
praticante e, posteriormente,
arquivista da Central do Brasil. -
1894: Nasce Raul, seu primeiro filho,
a 22 de Fevereiro.
14. 1895
Recebe a visita do poeta
Alphonsus de Guimaraens, que
viera de Minas Gerais
especialmente para conhecê-lo.
A 22 de Fevereiro, nasce seu
filho Guilherme.
15. 1896
Em março, sua esposa
Gavita apresenta sinais
de loucura. O distúrbio
mental durou seis meses.
16. 1987
Evocações (poemas em prosa, que
seriam publicados postumamente)
encontra-se pronto para o prelo.
Nasce Rinaldo, seu terceiro filho, a
24 de Julho. Ano de sérias
dificuldades financeiras e de
comprometimento da saúde.
17. 1898
Morre a 19 de Março, em Sítio (Estado de Minas Gerais),
para onde partira três dias antes, na tentativa de recuperar-
se de uma crise de tuberculose. Tinha 37 anos. Seu corpo
chega ao Rio de Janeiro num vagão destinado ao transporte
de cavalos. José do Patrocínio encarrega-se dos funerais. O
enterro realiza-se no Cemitério de S. Francisco Xavier,
tendo o amigo fiel, Nestor Vítor, discursado ao túmulo.
Publicação de Evocações. Nasce-lhe o filho póstumo, João
da Cruz e Sousa Júnior, dia 30 de Agosto, que morreria em
1915, aos 17 anos. (Seus outros três filhos morreriam antes
de 1901, ano em que morreu sua esposa Gavita). Em 1900,
dá-se a publicação de Faróis, coletânea organizada por
Nestor Vítor.
18. LIVROS PUBLICADOS
Poesia
“Broqueis” (1893)
“Faróis” (1900)
“Últimos Sonetos” (1905)
“O livro Derradeiro” (1961)
Poemas em Prosa
“Tropos e Fanfarras” (1885) - em conjunto com
Virgílio Várzea
“Missal” (1893)
“Evocações” (1898)
“Outras Evocações” (1961)
“Dispersos” (1961)
19. Apesar de toda essa
proteção, Cruz e Souza sofreu
muito com o preconceito
racial. Depois de dirigir um
jornal abolicionista, foi
impedido de deixar sua terra
natal por motivos de
preconceito racial.
20. Cruz e Souza Cruz e Souza é, sem
sombra de dúvidas, o mais importante
poeta Simbolista brasileiro, chegando
a ser considerado também um dos
maiores representantes dessa escola
no mundo. Muitos críticos chegam a
afirmar que se não fosse a sua
presença, a estética Simbolista não
teria existido no Brasil. Sua obra
apresenta diversidade e riqueza.
21. De um lado, encontram-se
aspectos noturnos, herdados do
Romantismo como por exemplo o
culto da noite, certo satanismo,
pessimismo, angústia morte etc. Já
de outro, percebe-se uma certa
preocupação formal, como o gosto
pelo soneto, o uso de vocábulos
refinados, a força das imagens. Em
relação a sua obra, pode-se dizer
ainda que ela tem um caráter
evolutivo, pois trata de temas até
certo ponto pessoais como por
exemplo o sofrimento do negro e
evolui para a angústia do ser
humano.
22. “Missal” e “Broquéis”, 1893; “Evocações”,
1898; “Faróis”, 1900; “Últimos Sonetos”,
1905, as duas últimas, póstumas. A
edição comemorativa do Centenário de
nascimento acrescenta mais de 100
páginas do poeta em poesia e prosa, ao
acervo contido na edição de 1945,
promovida pelo Instituto Nacional do
Livro, que por sua vez já editara 70
poesias até então não recolhidas em
volume.
23. Ultrapassando aos parnasianos, foi Cruz e
Sousa ainda ser um
simbolista, explorando, portanto também o
poder dos símbolos, a força das
analogias, as sugestões poderosas, que
pudessem conduzir mais além, como
queria também a filosofia de muitos dos
luminares de seu tempo.
É notável que Cruz e Sousa aspirasse
também o universal na cultura.
Primeiramente a humanidade. Depois a
nacionalidade. Sempre depois da
globalidade, e somente depois
importava a ele a etnia, ou o que quer
que fosse. Neste sentido, Cruz e Sousa
será o poeta do terceiro milênio, cujo
universalismo já se encontra em
andamento.
24. Ultrapassando aos parnasianos,
foi Cruz e Sousa ainda ser um
simbolista, explorando, portanto
também o poder dos símbolos,
a força das analogias, as
sugestões poderosas, que
pudessem conduzir mais além,
como queria também a filosofia
de muitos dos luminares de seu
tempo.
Quando a palavra é
pronunciada em circunstâncias,
as quais são capazes de excitar
imagens, cintilando evocações,
associando estados de alma,
ela ultrapassa a objetividade da
expressão em prosa e alcança
o clima poético.
25. Eis a transfiguração que a
linguagem assume no poeta
simbolista João da Cruz e Sousa,
no poema Violões que choram...
26. Ah! Plangentes violões dormentes, mornos,
soluços ao luar, choros ao vento...
Tristes perfis, os mais vagos contornos,
bocas murmurejantes de lamento,
Noites de além, remotas, que eu recordo.
Noites de solidão, noites remotas
que nos azuis da Fantasia bordo,
vou constelando de visões ignotas.
Sutis palpitações à luz da lua,
anseio dos momentos mais saudosos,
quando lá choram na deserta rua
as cordas dos violões chorosos.
27. Para a poesia as palavras têm
conotações associativas. Estas
conotações ocorrem, sobretudo
quando se indicam objetos
como a Flor, Mulher, Coração,
Amor, Pátria, Vitória,
Sofrimento, Dor, Angústia,
Violões.
A grande poesia, como a de
João da Cruz e Sousa, é a
que sabe estabelecer as
evocações mais intensas e
institui os recursos
surpreendentes de inspiração.
28. Análise da obra
Seus poemas são marcados pela
musicalidade (uso constante de aliterações),
pelo individualismo, pelo sensualismo, às
vezes pelo desespero, às vezes pelo
apaziguamento, além de uma obsessão pela
cor branca. É certo que encontram-se
inúmeras referências à cor branca, assim
como à transparência, à translucidez, à
nebulosidade e aos brilhos, e a muitas
outras cores, todas sempre presentes em
seus versos.
29. No aspecto de influências do
simbolismo, nota-se uma amálgama
que conflui águas do satanismo de
Baudelaire ao espiritualismo (e dentro
desse, ideias budistas e espíritas)
ligados tanto a tendências estéticas
vigentes como a fases na vida do autor.
30. Embora quase metade da população brasileira seja negra, poucos
foram nossos escritores negros e mulatos. E, entre eles, poucos foram
os que escreveram em favor da causa negra. Cruz e Souza, por
exemplo, é acusado de ter-se omitido quanto a questões referentes à
condição negra. Mesmo tendo sido filho de escravos e recebido a
alcunha de “Cisne Negro”, o poeta João da Cruz e Souza não
conseguiu escapar das acusações de indiferença pela causa
abolicionista. A acusação, porém, não precede, pois, apesar de a
poesia social não fazer parte do projeto poético do Simbolismo nem de
seu projeto particular, o autor, em alguns poemas, retratou
metaforicamente a condição do escravo. Cruz e Souza
militou, sim, contra a escravidão. Tanto da forma mais
corriqueira, fundando jornais e proferindo palestras por
exemplo, participando, curiosamente, da campanha antiescravista
promovida pela sociedade carnavalesca Diabo a quatro, quanto nos
seus textos abolicionistas, demonstrando desgosto com a condução do
movimento pela família imperial.
31. Quando Cruz e Souza diz
“brancura”, é preciso recorrer aos
mais altos significados desta
palavra, muito além da cor em si.
32. “Que importa que morra o poeta?
Importa que não morra o poema!”
(Cruz e Sousa)
Marilene dos Santos
Novembro / 2011