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1
JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.009
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
( Florianópolis SC ) - sábado, 08 de junho de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Os Protocolos dos Sábios do Sião "
Bloco 3 - Ir Hercule Spoladore - "Theobaldo Varoli Filho "
Bloco 4 - Ir Rui Bandeira - "O Silêncio do Aprendiz "
Bloco 5 - IrKennyo Ismail - " O Ângulo do Compasso na Maçonaria "
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas & Respostas ( Saudação em Loja )
Bloco 7 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 08 de junho de 2013, 159º. dia do calendário gregoriano. Faltam 206 para acabar o ano.
Dia do aniversário da Rainha dfo Reino Unido; aniversário do Profeta Maomé (Indonésia) e dia do Citricultor.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2
Livros indicados
Exegese Simbólica para o Aprendiz
Maçom
I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de
Emulação
Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012
– Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo –
Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo –
Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa,
Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e
Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de
Emulação.
Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de
Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do
conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro
bibliográfico.
http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1
O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras.
livros maçônicos
3
 68 - Galba é declarado imperador pelo Senado romano.
 452 - Átila invade a Itália.
 536 - São Silvério se torna Papa (data provável).
 570 - Em Meca é fundado o Islã.
 1191 - Ricardo Coração de Leão chega a Terra Santa para sua cruzada.
 1624 - Um terremoto atinge o Peru.
 1769 - Alvará que cria uma fábrica de louça fina em Lisboa.
 1867 - Francisco José I e Isabel da Áustria são coroados Reis da Hungria.
 1868 - O barco Le Puebla é o primeiro a utilizar petróleo como combustível para a navegação a
vapor, no Rio Sena.
 1883 - Convenção de Marsa. A França reafirma as cláusulas do Tratado do Bardo e o seu
protectorado sobre a Tunísia.
 1887 - Patenteado o sistema de leitura de cartões criado por Herman Hollerith.
 1912 - O produtor alemão Carl Laemmle funde sua IMP com outras empresas, criando a Universal
Pictures.
 1917 - I Guerra Mundial: tropas dos Estados Unidos da América desembarcam em Liverpool.
 1928 - Inicia em Genebra a Conferência Internacional do Trabalho.
 1941 - II Guerra Mundial: tropas francesas e britânicas invadem a Síria.
 1949 - Lançado o livro 1984 (livro) de George Orwell.
 1959 - Realizada a primeira (e única) entrega do míssil-correio.
 1968 - James Earl Ray é preso pelo assassinato de Martin Luther King Jr.
 1982 - Um avião Boeing 727 que fazia o Vôo VASP 168 colide com uma colina pouco antes de
pousar em Fortaleza.
 1986 - Kurt Waldheim, ex-Secretário-geral das Nações Unidas, é eleito presidente da Áustria.
 1990 - Começa a 14ª copa do mundo de futebol na Itália com o jogo de abertura Camarões 1 x 0
Argentina.
 1992 - É celebrado o primeiro Dia Mundial dos Oceanos coincidindo com a ECO-92 que ocorria
no Rio de Janeiro.
 2004 - Ocorre o primeiro Trânsito de Vênus pelo Sol do milênio.
 2007 - Ocorre o 28º lançamento do ônibus espacial Atlantis.
 Arujá - São Paulo.
 Eldorado do Sul - Rio Grande do Sul.
 Iguaba Grande - Rio de Janeiro.
1 - Almanaque
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
Eventos Históricos
feriados e eventos cíclicos
4
 Santa Maria Madalena (Rio de Janeiro) - Rio de Janeiro.
 Taquaritinga - São Paulo.
 Dia do Citricultor
 Dia Nacional dos Oceanógrafos e Oceanólogos.
Internacional
 Dia Mundial dos Oceanos.
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1600 John Boswell, de Auchinleck, Escócia, comparece à Edinburgh Lodge. É o primeiro registro
conhecido de um membro não operativo em Loja de Maçons.
1793 Ir José Bonaparte, Irmão de Napoleão Bonaparte e mais tarde Grão-Mestre do Grande
Oriente de França, é iniciado na Loja La Parfaite Union, em Toulon
1845 Falece o Ir Andrew Jackson, Presidente americano e ex-Grão-Mestre da Grande Loja do
Tennessee.
1854 Fundado o Grande Conselho dos Maçons Livres e Aceitos do Estado de Iowa, USA.
1913 Fundado no Grande Oriente do Brasil o Grande Capítulo do Rito de York, tornando oficial a
confusão na nomenclatura do Rito Inglês Moderno, que surgiu em 1813, após a criação da
Grande Loja Unida da Inglaterra.
1968 James Eart Ray é preso pelo assassinato do Ir Martin Luther King.
1983 Fundação do Grande Oriente Paulista (GOP) federado à COMAB.
1984 Fundação da Loja União e Trabalho do Iguaçu nr. 2243, de Porto União (GOB/SC)
1987 Fundação da Loja União Mística nr. 2440, de Videira (GOB/SC)
fatos maçônicos do dia
5
O autor, Mario Gentil Costa,
é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
Os Protocolos
Caiu-me nas mãos, há alguns dias, emprestado por um amigo, um livro sobre o
qual sempre nutri certa curiosidade. Tratava-se de "Os Protocolos dos Sábios do Sião",
de que já ouvira falar havia anos e não tinha idéia precisa, embora já houvesse lido algo
a respeito em outras publicações, como "A Herança Messiânica", de Michael Baigent,
Richard Leigh e Henry Lincoln e que também não me deixou tirar uma conclusão
definitiva.
Comecei a lê-lo imbuído do melhor propósito, sem preconceito, embora um
primeiro fato logo tenha despertado minha atenção: o nome do autor, por extenso -
Gustavo da Cunha Barroso. Político, historiador, romancista, contista, folclorista, orador,
conferencista, geógrafo e jornalista, ocupou diversos cargos importantes na
administração pública e deve ter sido um homem de grande cultura, a julgar por sua
vasta produção literária e pelo fato de ter pertencido à Academia Brasileira de Letras.
Não se lhe negue, portanto, a competência.
A particularidade estava no sobrenome Cunha, de origem portuguesa, que
segundo se afirma, vem de Cohen, nome sabidamente judeu. É de imaginar que o
aludido autor desconhecesse o detalhe que o fazia oriundo dos sefarditas portugueses,
expatriados para o Brasil pela perseguição da Inquisição Católica. Sua família, como
tantas outras de origem semelhante, deve ter sido, portanto, assimilada entre os
cristãos-novos ou marranos de que estava cheio Portugal e ficou cheio o próprio Brasil.
Além disso, vim a saber depois – de fonte limpa: o Embaixador Sérgio Corrêa da
Costa, autor do livro „Crônica de uma Guerra Secreta‟, que narra o movimento sub-
reptício nazi-fascista na América do Sul antes da Segunda Guerra Mundial - que o
mesmo Gustavo da Cunha Barroso era um destacado membro do Partido Integralista,
movimento de cunho nazi-fascista capitaneado por Plínio Salgado e que eclodiu no
Brasil nos alvores do domínio hitlerista, e como tal, afeito à divulgação de propaganda
anti-semita. Isso, por si só, compromete a pureza de suas intenções e a lisura de seus
propósitos, ao publicar um documento presumivelmente tendencioso.
2 - Opinião
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Os judeus sefarditas, oriundos da Península Ibérica - Espanha e Portugal - têm
ascendência árabe. Não nos esqueçamos de que os árabes invadiram esta península e
ali permaneceram por séculos. Talvez, por isso, esses judeus sofram até hoje, mesmo
dentro de Israel, discriminação dos judeus asquenazitas, que são oriundos da Europa
Central. Entretanto, sejam uns ou outros, são judeus que fazem parte da diáspora e
agora compõem e dividem a população de Israel.
Ao serem assimilados em Portugal, muitos perderam sua identidade remota e sua
memória ancestral tornando-se católicos, havendo alguns esquecido de tal forma suas
próprias origens, que se transformaram em perseguidores de judeus. Esse fenômeno
acontece freqüentemente no Brasil atual, quando se vêem brasileiros de origens
semelhantes - Fonsecas, Carvalhos, Mendes, Costas, Rodrigues, Almeidas, Pereiras,
Pinheiros, Barbosas, Cardosos, Andrades, Farias, Figueiredos, Ramos, Azevedos,
Teixeiras e tantos outros - bradarem gratuitamente sua antipatia pelos judeus, com
afirmações pouco elogiosas ou mesmo pejorativas. Fazem isso por absoluto
desconhecimento de sua própria história, obedecendo, sem querer e sem saber, a
impulsos provindos da campanha maciça, movida durante séculos pelo Vaticano, que é
fundamentalmente antissemita e antissionista.
De qualquer forma, seja por essa ou por aquela razão, o autor, com sua fé
católica que se manifesta ostensivamente ao longo do texto, parte de
pressupostos vaticanos ao deixar patente, desde o início, a defesa intransigente dos
postulados religiosos papistas, que têm no judaísmo e na franco-maçonaria dois de seus
grandes inimigos.
Não disponho de provas para negar que os tais protocolos tenham de fato
existido e sejam a tradução de um programa judeu de dominação mundial, como garante
o autor. Também não nego o eventual propósito judeu de hegemonia, pois se trata de
um povo unido em torno de uma crença mística que o torna, a seu ver, "o povo escolhido
por Deus", o que já é um absurdo em si. Imagine-se Deus - se é que existe - escolhendo
um único povo e desprezando os demais, o que configura, da parte de uma divindade
supostamente justa, uma opção incompreensível, nada compatível com sua inerente
condição de criador do universo.
Daí sua preocupação em não se misturarem e os guetos em que viveram desde a
criação do cristianismo e até mesmo antes dele. Acho que, em conseqüência dessa
descabida presunção, os judeus angariaram a antipatia do resto do mundo contra si
próprios e são, em última análise, os responsáveis pelas perseguições que têm sofrido
no decorrer da história. Em suma, eles se segregaram a si mesmos e despertaram a
hostilidade de que hoje são vítimas. Isso também deu margem a outros movimentos,
como o próprio nazismo de Hitler. Suponho, também, que esse estado de coisas
contribuiu para exaltar sua busca de poder e de riquezas e, num raciocínio fundado na
premissa de que a necessidade faz criar os recursos, desenvolveram uma espécie de
aprimoramento mental que lhes permitiu, como minoria, serem um povo de inteligência
acima da média.
Há certos trechos do livro que não podem ter sido escritos por judeus, e sim pelos
que os acusam, no caso, o autor e todos os que comungam com suas idéias. Sobressai,
por último, a simpatia que Gustavo da Cunha Barroso deixa transparecer por todos os
que se mostrem hostis ao judaísmo, inclusive pelos nazistas, como é o caso do gaúcho-
alemão-hitlerista S. Ewangler Castan, autor do livro "Holocausto - Judeu ou Alemão?",
7
que li há anos e que deixa à mostra, do modo mais cínico, o evidente propósito de negar
o sacrifício de milhões de judeus e de outras minorias nos campos de concentração.
Em suma, como todo livro que defende um único ponto de vista, trata-se de uma
iniciativa passível de consideração, como tantas outras que partem de pressupostos
contrários, e o que resta ao leitor equilibrado e isento é verificar, pela evolução dos fatos
mais recentes, se o que os judeus pretendiam com os tais protocolos está de fato
acontecendo, passados tantos anos desde a sua suposta promulgação, ou se os
mesmos protocolos não são obra maquiavélica dos próprios católicos, ansiosos em
desprestigiar os judeus e a maçonaria, seus inimigos históricos.
Fica, pois, no ar essa profunda indagação.(?...)
Mario Gentil Costa
8
BIOGRAFIA. DO GRANDE MAÇOM
Ir Hercule Spoladore
Loja de Pesquisas Maçônicas
“Brasil” –Londrina- PR.
Nascido em São Paulo no Largo do Arouche no dia 15.08.1911, filho de Theobado Varoli
e Ainda Gennari Varoli. Cursou uma escola estadual chamada Escola Modelo Caetano
de Campos, onde estudou o francês desde o 4º ano.
Sempre foi um dos primeiros alunos, e sempre aprovado
com distinção, formou- se bacharel em ciências e letras em 1927.
Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São
Francisco, formando-se em 1932, colando grau em 05.01.1932.
Cursou o Curso de Doutorado em 1934.
Sua Família queria-o um criminalista, porem ele preferiu a
advocacia comercial, talvez motivado por seu mestre Dr.
Waldemar Ferreira, o qual foi paraninfo de sua turma, mesmo
estando em exílio em Portugal devido sua participação na
Revolução Constitucionalista.
A Família Varoli era dona da Casa Varoli na Rua do
Tesouro, que era uma empresa tradicional no ramo de alfaiataria e modas. Neste local o
pai de Theobaldo Varoli Filho mantinha reuniões noturnas com políticos e intelectuais.
Estes encontros duraram até que a Firma mudou-se para Rua do Arouche.
Com a crise do café, a Firma foi obrigada a encerrar suas atividades. A partir daí
tanto Varoli como seu Irmão que foi médico, para continuar seus cursos universitários
foram obrigados a darem aulas em diversos colégios. Varoli foi professor de Física,
Biologia, Matemática Francês e Inglês.
Uma vez formado advogado, ainda lecionou em cursos de Contabilidade,
Economia Política, Finanças, Prática Processual e Direito Comercial.
Casado com Dª Eunice da Gouveia Varoli tiveram dois filhos Dr. Osvaldo José,
cirurgião dentista e professor da Universidade de São Paulo e Dra. Maria Helena
advogada e jornalista.
Seu escritório em São Paulo foi durante muito tempo na Rua José Bonifácio, 278
onde atendia alem de seus clientes, Irmãos que o procuravam diariamente para
aprender alguma coisa a mais sobre a Ordem.
Vida maçônica de Theobaldo Varoli Filho
Seu Padrinho na Maçonaria foi o Irmão e historiador paulista J. Gabriel Santana.
Foi iniciado na Loja “União Paulista” n.º 34, da jurisdição da Grande Loja do Estado de
São Paulo em 04.03.1950, Companheiro em 15.09.1950 e Mestre em 06.11.1950. e
grau 33 no REAA em 07.09.1952.
Ocupou muitos cargos alem de outras atividades. Alem de escritor, foi ritualista,
legislador e pacificador. Enumeraremos algumas das suas atividades.
3 - " Theobaldo Varoli Filho "
9
Grão-Mestre Adjunto da Grande Loja do Estado de São Paulo de 1959 a 1966,
ocupando varias vezes interinamente o cargo de Grão-Mestre.
Fundou várias lojas maçônicas, a saber: Loja “Carlos Gomes” da qual foi o
primeiro Venerável, sendo-lhe dado posteriormente o título de Benemérito.
Fundou também as Lojas “Luciano Lacombe”, “Mozart” nº 92, “Edmond Jafet”.
Participou como membro ativo da Loja “Amizade”
Presidente do Conselho de Veneráveis da GLESP.
Grande Secretário de Inspeção de Liturgia e Ritualística do Grande Oriente de
São Paulo durante muitos anos até 03.05.1982, quando solicitou demissão para que
alguém mais jovem pudesse substitui-lo. Sentia-se cansado.
Foi Representante de várias Potências estrangeiras.
Pertenceu à Academia Paulista Maçônica de Letras empossado em 1988.
Em 1989 foi aclamado Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Cultura
Maçônica.
Palestrante notável proferiu palestras e ministrou cursos em inúmeras Lojas do
Brasil.
Escreveu os livros: “Curso de Maçonaria Simbólica”
I° Tomo – Aprendiz – publicado em 1974
IIº Tomo – Companheiro – publicado em 1976
III° Tomo - Mestre - publicado postumamente em 1993 pela Editora “Gazeta
Maçônica” de São Paulo.
Organizou o Ritual da Grande Loja do Japão.
Foram de sua autoria os Rituais e Instruções do 1º, 2º e 3º graus chamados de
Rituais de Capa Vermelha, publicados em 1974 para o Colégio de Grão-Mestres da
Maçonaria Brasileira, depois nominado de COMAB, (dissidência do GOB em 1973).
Interessante que em reunião da COMAB na época, dois Rituais do REEA se
apresentaram para ver qual Ritual seria adotado pela nova Potência. Por motivos
políticos, foi adotado o Ritual do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, então um Ritual
bonito porem, repleto de enxertos, especialmente de procedimentos de outros Ritos,
sendo preterido na reunião o Ritual do Irmão Varoli. Estes Rituais do Irmão Varoli quem
os possue, uma preciosidade por sinal. poderão hoje tranqüilamente sem tendências,
sem paixões, analisar e verificar que eram superiores aos do Rio Grande do Sul daquela
época.
Articulista muito lido tinha um espaço chamado “Peço a Palavra” no jornal “Gazeta
Maçônica”, onde brindava seus leitores com lições inesquecíveis de Maçonaria. Fazia
questão de frisar em seus artigos as fontes bibliográficas, nunca deixando de citar os
autores de onde tirava seu manancial de saber.
Escrevia artigos, muitos dos quais publicados na Revista “A Verdade”, “A Trolha”
alem de outras revistas e jornais maçônicos.
10
Por ser um conhecedor profundo do Direito e das Leis maçônicas, bem como das
Leis de um modo geral, sempre esteve envolvido especialmente na parte legal, com as
famosas cisões, que ocorrem comumente na Maçonaria Brasileira desde o seu
aparecimento neste país.
Na GLESP, quando Varoli pertencia a esta Obediência, logo após ser elevado a
Mestre, fez parte da Comissão de Leis, quando sozinho redigiu quase toda a legislação
maçônica, tais como constituição, códigos penais e processuais.
Houve uma cisão NA GLESP, quando a parte dissidente se autodenominou
Grande Loja Unida de São Paulo. Estes dissidentes tiveram o apoio do legítimo
Supremo Conselho do Rito Escocês Aceito, o famoso Supremo Conselho de
Montezuma.
Varoli atuou como advogado da GLESP em Juízo conseguindo vencer as causas
em todas as instâncias.
A Sereníssima Grande Loja de São Paulo foi obrigada a patrocinar um Supremo
Conselho Autônomo e o Irmão Varoli teve a necessidade de conhecer todos os graus do
Rito e assim foi iniciado nestes graus recebendo o grau 33 no dia 07.09.1952,
evidentemente, num prazo pequeno para cobertura dos interstícios, porem por
necessidades prementes da ocasião. Posteriormente em 1959, quando serenaram os
ânimos, o Supremo Conselho de Montezuma que voltou a ligar-se à GLESP,
reconheceu oficialmente os graus que ele havia recebido do outro Supremo Conselho.
Em 1959, quando exercia o Grão-Mestrado, substituindo o Grão-Mestre por três
meses para que este, dentro das leis, pudesse se candidatar à reeleição, Varoli unificou
a Grande Loja de São Paulo dentro de quinze dias, através do decreto 77 de
25.05.1959. Evidenciava-se aí seu instinto pacificador.
Posteriormente pertenceu ao Grande Oriente do Brasil, mas com a cisão de 1973, atuou
como Advogado e continuou como Grande Secretário de Inspeção de Liturgia e
Ritualística do Grande Oriente de São Paulo, então dissidente do GOB.
Foi encarregado de organizar os Rituais; Havia sido nomeada pela COMAB, uma
comissão de Alto Nível, composta de Varoli e Nicola Aslan para tratar do assunto. Esta
Comissão jamais se reuniu, e Varoli sozinho compôs os Rituais, em 1974.
Como Grande Secretário de Inspeção de Liturgia e Ritualística ficaram celebres
suas Circulares Classificadas, verdadeiras aulas de Maçonaria.
José Castellani em seu artigo “Varoli –meu amigo , meu mestre” publicado na
Revista “Verdade” Janeiro e Fevereiro de 1990 considera-se seu discípulo e classifica-o
como um dos maiores maçons brasileiros de todos os tempos.
Em contrapartida Varoli citava Castellani como seu lídimo seguidor e o
considerava como um escritor que superou os demais autores maçônicos brasileiros. O
autor desta biografia também considera o Varoli um dos maiores maçons que o Brasil já
teve e também se confessa seu discípulo.
Varoli partiu para o Oriente Eterno em 18.09.1989.
Fontes consultadas:
=Revista “A Verdade” Janeiro e Fevereiro 1990- Biografia “Varoli aprimorou e fortaleceu a GLESP
em seu mandato do Irmão Vitorio G.A. Temponi, cadeira n.º 13 da Academia Maçônica de Letras de São
Paulo –Patrono Theobaldo Varoli Filho
=Artigo; Varoli, “meu amigo, meu mestre” de José Castellani – Revista “A Verdade” – Janeiro e
Fevereiro 1990-
=Recortes de artigos do Jornal “Gazeta Maçônica” contendo seus trabalhos.
=Livros, Rituais e circulares classificadas editados pelo Irmão Varoli
=Correspondência particular trocada com Irmão Varoli
11
O silêncio do Aprendiz
Ir Rui Bandeira
Lisboa - Portugal
Em Loja, o Aprendiz Maçon não tem direito ao uso da palavra.
Esta frase, sendo substancialmente verdadeira, não espelha, porém, correctamente a
realidade. A mesma ideia, correctamente formulada, expressa-se pela seguinte frase: em
Loja, o Aprendiz Maçon beneficia do direito ao silêncio e cumpre o dever do silêncio.
O Aprendiz Maçon não usa da palavra em Loja, não porque se lhe não reconheça
capacidade para tal (pelo contrário: o Aprendiz foi cooptado para integrar a Loja, pelo
que se lhe reconhece valor), não porque se lhe atribua um estatuto inferior aos restantes
(mais uma vez, pelo contrário: o Aprendiz tem um estatuto de plena igualdade com os
restantes obreiros e é um importante pólo de atenção da Loja, que tem como uma das
suas mais importantes tarefas a sua formação), mas porque o cumprimento de um
período de silêncio é considerado imprescindível para o seu processo de aperfeiçoamento.
O silêncio do Aprendiz em Loja é importante por, pelo menos, três razões: a defesa do
próprio Aprendiz, a focalização da sua atenção para a simbologia de que se vê rodeado e a
demarcação de prioridades no seu processo de aperfeiçoamento.
Em primeiro lugar, estando o Aprendiz Maçon confinado ao silêncio, nada tem de dizer,
sobre nada tem que opinar, nenhuma posição lhe é exigida. O silêncio a que é confinado
funciona, desde logo, como um meio de defesa, de protecção, do mesmo.
O Aprendiz Maçon está a efectuar um processo de integração num grupo novo, com
regras específicas, com uma ligação inter-pessoal forte. Desejaria, porventura, ter uma
atitude proactiva de se dar a conhecer, de intervir, de mostrar o seu valor. Mas não
precisa: que tem valor, já todo o grupo o sabe - por isso o aceitou no seu seio -, o
conhecimento advirá, nos dois sentidos, com o tempo e a naturalidade dos contactos
4 o silêncio do aprendiz
12
entre todos. O Aprendiz Maçon está num processo de mudança de paradigma quanto à
forma de estar social. Os valores apreciados nos meios profanos não serão os mesmos que
são preferidos entre os maçons. Na Maçonaria não se busca eficiência, produtividade,
riqueza, estatuto, etc.. Na Maçonaria valoriza-se a força de carácter, o reconhecimento
das próprias imperfeições, o desejo de melhorar, a ponderação, o respeito pelo outro, a
tolerância, a paciência, etc.. Seria injusto para o Aprendiz maçon que, vindo das
realidades do mundo profano, está ainda em processo de adaptação aos objectivos do
método maçónico de aperfeiçoamento, deixá-lo expressar opiniões que, a breve trecho,
mudará, exprimir conceitos que, desejavelmente, abandonará, em suma, actuar como
está habituado a actuar no mundo profano, para logo verificar que errou e que o seu erro
foi publicamente exposto.
Todo o processo de aprendizagem é um processo de tentativa-erro-correcção. O
aperfeiçoamento pessoal é um processo também com estas características. Errar é
normal. Será, porventura, até necessário. Os maçons experientes sabem-no. Mas quem
está a soletrar as primeiras letras do novo alfabeto de valores só com o tempo o verificará.
Não necessita de errar publicamente e, porventura, sentir-se diminuído com isso. Tempos
virão em que será muito útil, para si e para os demais, que expresse a sua opinião, que
colabore, que intervenha. Enquanto está na fase de aprendizagem, o que se espera dele é
que aprenda, que se situe, que se concentre em si próprio, não na imagem que gostaria de
transmitir para os demais.
Por outro lado, o facto de o Aprendiz maçon estar confinado ao silêncio, permite-lhe
focalizar a sua atenção para tudo o que o rodeia, para tudo o que se passa, para tudo o que
é dito - sem necessidade de responder! A experiência mostra-nos que, muitas vezes, não
damos a atenção que deveríamos dar a situações, a acções, a declarações, porque estamos
em simultâneo a pensar na resposta que vamos dar à situação, à acção, à declaração. O
Aprendiz Maçon, com o seu direito ao silêncio, está eximido de responder, de opinar. Não
tem assim de desviar a sua atenção para preparar a sua resposta. Pode e deve concentrar
toda a sua atenção no que se passa, meditar sobre o seu significado, errar ou acertar,
emendar o erro ou confirmar o acerto, em suma, ver (ver mesmo, não apenas olhar...) os
símbolos, procurar compreendê-los e atribuir-lhes significados, utilizar esse
conhecimento para sua própria melhoria.
O silêncio do Aprendiz permite-lhe, finalmente, pensar, depois reflectir e seguidamente
meditar. E pensar, reflectir e meditar é o principal trabalho que tem a fazer. Porque só
13
assim verá para além do óbvio, só assim despertará para o desconhecido, só assim se
virará do exterior para o interior de si mesmo. E só assim poderá descobrir que tudo o
que verdadeiramente importa já o tem, dentro de si. Basta que o encontre, que o utilize,
que o aceite, que o desfrute!
A prioridade do maçon é ele próprio. O trabalho do maçon é melhorar, aperfeiçoar-se.
Tudo o que de bom o maçon faça tem como objectivo esse aperfeiçoamento. A
solidariedade é um meio de aperfeiçoamento. A fraternidade é um meio de
aperfeiçoamento. O comportamento tolerante é um meio de aperfeiçoamento.
O importante está dentro de si. Tudo o que é exterior, incluindo a riqueza, posição social,
reconhecimento dos demais, só tem valor na medida em que se repercuta positivamente
no interior de cada um.
O Aprendiz Maçon vai, em silêncio, conhecer e aprender o significado de muitos
símbolos. Vai, em silêncio, assistir a rituais e procedimentos. Vai, em silêncio, assistir a
debates e verificar como se podem debater opiniões contrárias de modo civilizado,
profícuo e satisfatório. Mas vai, sempre com o auxílio do silêncio, que há-de vir a
compreender que não foi uma imposição, antes um benefício, sobretudo surpreender,
apreender e compreender que o primeiro grande objectivo do maçon, o primeiro grande
passo para se aperfeiçoar, a primeira ferramenta para descortinar o significado da Vida e
da sua existência, é CONHECER-SE A SI MESMO.
E esse conhecimento de si mesmo não se obtém falando para os outros, conversando,
discursando, palrando, opinando.
Esse conhecimento de si mesmo adquire-se lentamente, às vezes dolorosamente, sempre
buscando persistentemente, apenas em diálogo consigo mesmo.
O silêncio do Aprendiz Maçon - quanto mais cedo este o perceba, melhor! - só existe
perante os demais. Na realidade, o silêncio do Aprendiz mais não é do que um
ensurdecedor diálogo consigo próprio, uma discussão que o que tem de bom trava com o
que tem de mau, uma conversa com a criança que nos esquecemos de ser, com o adulto
ponderado que, às vezes, deixamos para trás de nós próprios, com o experiente e sabedor
ser que, de qualquer forma, o decurso do tempo mostrará que existe em nós, nós é que,
muitas vezes, não damos por ele e não nos damos ao trabalho de inquirir se ele existe.
É no silêncio que o Aprendiz Maçon vai amaciando as asperezas da pedra bruta que é ele
próprio. O silêncio do Aprendiz Maçon é o primeira prenda que a Loja lhe dá. Deve o
Aprendiz Maçon utilizá-la como uma ferramenta. Se a utilizará bem ou mal, ele próprio -
e só ele - o avaliará!
14
by Kennyo Ismail
Um leitor enviou um interessante questionamento:
“Qual o ângulo em que deve ser aberto o Compasso e por quê?”
Antes de tratar do tema especificamente, devemos nos lembrar que os símbolos não são
fórmulas fixas, variando de formas e significados conforme o tempo e as culturas e, no
caso maçônico, também conforme os “achismos” dos ritualistas e autores. Por esse
motivo, pode-se encontrar significados e explicações diferentes para um determinado
símbolo maçônico conforme variações de país, obediência, rito, época, etc.
No caso do ângulo de abertura do Compasso, você encontrará por aí várias opções,
cada uma com sua respectiva teoria e seus defensores:
- O compasso aberto em 45° nos três graus simbólicos;
- O compasso aberto em 60° nos três graus simbólicos;
- O compasso aberto em 72° nos três graus simbólicos.
- O compasso aberto em 30° no Ap, em 45° no Comp, e em 60° no Mestre;
- O compasso aberto em 30° no Ap, em 60° no Comp, e em 90° no Mestre;
Veja que os ângulos variam entre 30° e 90°. Será que há algum motivo oculto para isso?
Nenhum, além do fato que em menos de 30° ou mais de 90° o desenho do Compasso
com o Esquadro fica um tanto quanto desarmônico!
Você poderá encontrar vários diferentes significados para o(s) ângulo(s) do Compasso.
Segue os mais comuns:
- Teoria dos “30°, 45°, 60°”: representa o alcance do conhecimento humano. O Maçom
aumenta seu intelecto conforme o grau, mas nunca ultrapassa 1/6 (60° em 360°), que
seria o “limite humano”. – Em resumo, chamam o Aprendiz de retardado mental;
- Teoria dos “30°, 60°, 90°”: representa a relação do espírito com a matéria, em que o
Aprendiz começa com o Compasso mais fechado, mostrando que a matéria está
prevalecendo, e o Compasso vai se abrindo a cada grau, mas chegando ao máximo no
ângulo da matéria (esquadro), de 90°. – Será que se abrir mais do que 90°, o maçom
morre?!?;
- Teoria dos “72°”: representa o ângulo interno das pontas do Pentagrama, símbolo
presente na Estrela Flamígera e desvendado por Pitágoras. - Mas o Esquadro e o
Compasso não têm juntos 06 pontas?.
5 - o ângulo do compasso na maçonaria
15
Das teorias do Compasso com ângulo fixo nos três graus, a teoria de 60° é a mais forte,
presente na maioria dos rituais e gravuras atuais. Essa teoria se reforça nas seguintes
questões:
- É comum relacionar o símbolo do Esquadro e Compasso com o do Hexagrama (estrela
de seis pontas), ou melhor, a Estrela de Davi, que é um símbolo muitas vezes
relacionado ao GADU e ao Templo de Salomão. As 06 pontas do exagrama possuem o
ângulo interno de 60°.
- O triângulo perfeito, que seria o símbolo maior da Maçonaria, com 3 lados iguais, é
composto por 3 ângulos internos de 60°.
- Considerando o Esquadro como símbolo da retidão e o Compasso como símbolo da
perfeição, o Esquadro forma o triângulo-retângulo, 90° (retidão), e o Compasso em 60°
forma o triângulo-perfeito (perfeição).
Porém, apesar de mais coerente e comum, a teoria do ângulo de 60° não é a correta.
Aliás, nenhuma pode ser considerada como a verdadeira, a original.
Infelizmente, vê-se na Maçonaria uma tendência em adicionar à nossa simbologia
significados extras, ocultos, inexistentes. O Compasso é apenas mais um típico exemplo
disso. Uma breve análise de gravuras maçônicas de Esquadro e Compasso do século
XVIII e XIX, quando do nascimento das primeiras Obediências e Ritos, é o bastante para
comprovar que não havia uma conformidade no ângulo de abertura do Compasso. O
símbolo era sempre composto de um Compasso aberto e um Esquadro, mas pouco
importando o ângulo do compasso que, conforme as gravuras, era sempre inexato: 32°,
44°, 56°, 64°, etc.
Enfim, essa preocupação “numerológica” é coisa bem mais recente, apenas outro
“enxerto” em nossos rituais.
16
O presente bloco
é produzido pelo Ir. Pedro Juk.
Loja Estrela de Morretes, 3159
Morretes - PR
saudação em Loja
O Respeitável Irmão Wesley Robert, Oriente de Telêmaco Borba, Estado do Paraná, sem
declinar o nome da Loja e Obediência, apresenta a seguinte questão:
wroberting@yahoo.com.br
Gostaria por gentileza de algumas orientações. Desde iniciado (2010) me
deparei com a situação, onde na circulação dos Diáconos durante o encerramento da
Sessão, os mesmos fazem a saudação aos Vigilantes no momento de receber e passar a
palavra. Sempre achei isso muito bonito, agora gostaria de saber se essa saudação
realmente se faz necessária? Bem como a que obreiro faz antes de sentar-se e etc...
Em todas as Lojas as quais visitei, todos procedem dessa maneira, repito, acho muito
bonito isso, apenas levantei essa questão, pois em nossa loja talvez estejamos
exagerando um pouco nas saudações.
CONSIDERAÇÕES
A questão aqui não é saudação propriamente dita, porém um procedimento ritualístico.
Durante a transmissão da palavra no encerramento dos trabalhos o Oficial (Diácono) que
aborda as Luzes (o Venerável e os Vigilantes) cumprindo a regra de que quem estiver de
pé em Loja aberta manter-se-á à Ordem, este, ao parar diante da respectiva Luz, compõe o
Sinal. Por sua vez o Venerável ou o Vigilante, se for o caso, também estará compondo o
Sinal. Assim para o ato da transmissão, ambos o desfazem na forma de costume, pois não
é próprio, além de incômodo e deselegante, se transmitir a Palavra compondo o Sinal.
Terminado o ato da transmissão, ambos, parados e em pé, compõem novamente o Sinal e
o desfazem em seguida - O Diácono para romper o percurso (não se anda com o Sinal,
salvo na Macha), enquanto que o outro protagonista (Venerável ou Vigilante) para tomar
posição no seu lugar. Nesse caso as Luzes voltarão a ficar à Ordem, pois a Loja está
aberta. É oportuno salientar que os Diáconos abordam as Luzes pela direita das mesmas,
6 - Perguntas & Respostas
17
assim o Venerável ou o Vigilante deve sair do lugar, porém sem descer1
, e se virar de
frente para o Diácono. É oportuno salientar que em algumas oportunidades há
controvérsia de interpretação do termo “de frente para” normalmente inserido nos rituais.
De forma equivocada, em algumas Lojas os Diáconos ao interpretarem o termo, acabam
se posicionando na frente do Altar, no caso do Venerável, para a transmissão, o que é
errado, além de completamente incômodo. Assim a Luz da Loja abordada é que deverá se
virar “de frente para” o Diácono que a abordará corretamente pela sua direita.
No tocante a transmissão da palavra para a abertura da Loja não existe o Sinal, pois a
Oficina ainda está em processo de abertura, isto é: Ainda não está aberta.
Em relação ao procedimento fora da transmissão da palavra. Em Loja aberta o Irmão que
for fazer o uso da palavra, depois de autorizado, fica em pé (com o corpo ereto e os pés
em esquadria), compõe o Sinal e, sem desfazê-lo, pronuncia-se. Terminada a sua fala,
esse desfaz o Sinal na forma de costume e retoma o seu assento – isso não é saudação,
porém é a regra daquele que estiver em pé e parado em Loja aberta ficará à Ordem. Um
Obreiro com a necessidade de deslocamento e devidamente autorizado, ao levantar-se,
antes de romper o trajeto compõe o Sinal e em seguida o desfaz. Ato seguido e sem Sinal
segue o percurso. De retorno ao seu lugar, antes de sentar, compõe novamente o Sinal
desfazendo-o em seguida na forma de costume e toma o seu assento. Nenhum desses
casos o procedimento pode ser confundido com saudação, todavia um ato que cumpre
uma regra consuetudinária.
É também salutar que não faz sinal aquele que estiver empunhando (segurando) um
objeto de trabalho.
Finalizando: Essas considerações são inerentes àqueles rituais que apregoam a tradição
do Rito Escocês Antigo e Aceito, onde antes da Loja estar completamente aberta (após a
abertura do Livro da Lei) não se faz Sinal, salvo aquele inerente do reconhecimento na
dialética da abertura entre as Luzes da Loja. Assim também como a inexistência de
bastões ou espadas como instrumento de trabalho dos Diáconos. Essas considerações
não têm qualquer intuito de criticar, se insurgir ou desrespeitar qualquer ritual em
vigência nas três Obediências brasileiras.
T.F.A.
PEDRO JUL
jukirm@hotmail.com
MARÇO/2013
1
Descer se refere aos três degraus do sólio do Altar ocupado pelo Venerável Mestre, aos dois degraus da mesa do
Primeiro Vigilante e ao único degrau da mesa do Segundo Vigilante.
Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br )
que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com )
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
18
Lojas União Adonhiramita-3129 e Prof. Otavio Rosa
Logo mais às 10h00 no Templo localizado na Fazenda Paraíso da Serra, em São
Pedro de Alcântara, haverá Sessão de instalação e posse das novas diretorias. Todos
serão muito bem-vindos. A nota vem assinada pelo Secretário Ir Edeson Rosar.
Net Problemas
Os problemas de comunicação estão ocorrendo aos usuários da "NET" de uma boa
parte do Estado de Santa Catarina, desde a tarde de quinta-feira. Os canais
comprados de TV e a própria internet encontram-se precariamente ou fora do ar.
Havendo problemas ou falhas no recebimento do JB News, comunique-nos. Aos
irmãos pendentes com respostas de mensagens, por favor, aguardem até a
regularização do sistema.
Rádio Sintonia 33 & JB News
Música e Cultura o ano inteiro.
Em breve com novo site para melhor informar
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33.com.br
7 - destaques jb
Academia Maçônica de Letras do Brasil.
Arcádia Belo Horizonte
www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.co
19
Loja Maçônica Jerônimo Rosado de Mossoró (GOB/RN)
20
1 - Num centro comercial em Breda, Holanda, os clientes foram
surpreendidos pelo soar do alarme e um fugitivo à solta.
Estupefactos e meio assustados, ninguém estava a perceber o que estava
acontecendo, enquanto várias personagens do século XVII surgiam.
No final, tudo ficou explicado. Tratava-se de um flash mob que serviu para
celebrar o retorno do quadro «A ronda noturna», uma das mais famosas obras
do pintor holandês Rembrandt, pintada entre 1640 e 1642, ao museu
Rijksmuseum:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=a6W2ZMpsxhg
( Obrigado Ir. Nelson )
2 - Um bom sábado:
http://www.youtube.com/watch?v=22DURT1mPH8
21
Caríssimo Ir:. Jeronimo, boa tarde !
A coisa por aqui em São Paulo, está feia !
o desequilíbrio em relação a segurança é total
e ninguém faz nada !!!
Usei a poesia para amenizar a tristeza.
Um abraço
Adilson
DESESPERO
O desespero é total !
Vê-se nos rostos o pavor !
No interior, na capital,
Campeia a barbárie, o terror !
Batalhas estão sendo vencidas
Contra o bem, pelo mal !
As pessoas estão oprimidas
E a alguns, parece normal !
E a vida segue adiante !
Com bestas-feras enfurecidas
Queimando o seu semelhante
E as autoridades...adormecidas !
Será que não há um sequer ?
Um cidadão que, comandante !
fechando a cortina
22
Seja homem ou mulher,
Nessa nação tão gigante ?
O povo já está cansado
De aceitar o que vier !
De viver enclausurado
E defender-se como puder !
Seus direitos, coisa rara !
Cadê a lei, o Estado ?
Mesmas leis que ao bom ampara
Protegem o mau, o incriminado !
Chega quase a insanidade !
Que com nada se compara
Tolher da proba sociedade
A Liberdade, que tão cara !
Quiçá algum grupo seleto
Com sabedoria e vontade
Destinado pelo Grande Arquiteto
Ponha um fim...à impunidade !!!
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169

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  • 1. 1 JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br Informativo Nr. 1.009 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC ( Florianópolis SC ) - sábado, 08 de junho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - Mario Gentil Costa - " Os Protocolos dos Sábios do Sião " Bloco 3 - Ir Hercule Spoladore - "Theobaldo Varoli Filho " Bloco 4 - Ir Rui Bandeira - "O Silêncio do Aprendiz " Bloco 5 - IrKennyo Ismail - " O Ângulo do Compasso na Maçonaria " Bloco 6 - Ir Pedro Juk - Perguntas & Respostas ( Saudação em Loja ) Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 08 de junho de 2013, 159º. dia do calendário gregoriano. Faltam 206 para acabar o ano. Dia do aniversário da Rainha dfo Reino Unido; aniversário do Profeta Maomé (Indonésia) e dia do Citricultor. Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
  • 2. 2 Livros indicados Exegese Simbólica para o Aprendiz Maçom I Tomo - Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalhos de Emulação Autor – Ir. Pedro Juk - Editora – A trolha, Londrina 2.012 – Segunda Edição. www.atrolha.com.br - Objetivo – Introdução a interpretação simbólica maçônica. Conteúdo – Resumo histórico das origens da Maçonaria – Operativa, Especulativa e Moderna. Apreciação – Sistema Latino e Inglês – Rito Escocês Antigo e Aceito e Trabalho de Emulação. Tema Central – Origens históricas do Painel da Loja de Aprendiz e da Tábua de Delinear. Enfoque – Exegese do conteúdo dos Painéis (Ritualística e Liturgia, História, Ética e Filosofia). Extenso roteiro bibliográfico. http://www.youtube.com/watch?v=n9icDo_C4bA&list=UUxEEQlnp8kbSoxO5gc-hYzw&index=1 O Ir Ir Wilmar Cirino, é MMda Loja Londrina- Londrina PRs feiras. livros maçônicos
  • 3. 3  68 - Galba é declarado imperador pelo Senado romano.  452 - Átila invade a Itália.  536 - São Silvério se torna Papa (data provável).  570 - Em Meca é fundado o Islã.  1191 - Ricardo Coração de Leão chega a Terra Santa para sua cruzada.  1624 - Um terremoto atinge o Peru.  1769 - Alvará que cria uma fábrica de louça fina em Lisboa.  1867 - Francisco José I e Isabel da Áustria são coroados Reis da Hungria.  1868 - O barco Le Puebla é o primeiro a utilizar petróleo como combustível para a navegação a vapor, no Rio Sena.  1883 - Convenção de Marsa. A França reafirma as cláusulas do Tratado do Bardo e o seu protectorado sobre a Tunísia.  1887 - Patenteado o sistema de leitura de cartões criado por Herman Hollerith.  1912 - O produtor alemão Carl Laemmle funde sua IMP com outras empresas, criando a Universal Pictures.  1917 - I Guerra Mundial: tropas dos Estados Unidos da América desembarcam em Liverpool.  1928 - Inicia em Genebra a Conferência Internacional do Trabalho.  1941 - II Guerra Mundial: tropas francesas e britânicas invadem a Síria.  1949 - Lançado o livro 1984 (livro) de George Orwell.  1959 - Realizada a primeira (e única) entrega do míssil-correio.  1968 - James Earl Ray é preso pelo assassinato de Martin Luther King Jr.  1982 - Um avião Boeing 727 que fazia o Vôo VASP 168 colide com uma colina pouco antes de pousar em Fortaleza.  1986 - Kurt Waldheim, ex-Secretário-geral das Nações Unidas, é eleito presidente da Áustria.  1990 - Começa a 14ª copa do mundo de futebol na Itália com o jogo de abertura Camarões 1 x 0 Argentina.  1992 - É celebrado o primeiro Dia Mundial dos Oceanos coincidindo com a ECO-92 que ocorria no Rio de Janeiro.  2004 - Ocorre o primeiro Trânsito de Vênus pelo Sol do milênio.  2007 - Ocorre o 28º lançamento do ônibus espacial Atlantis.  Arujá - São Paulo.  Eldorado do Sul - Rio Grande do Sul.  Iguaba Grande - Rio de Janeiro. 1 - Almanaque Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas. Eventos Históricos feriados e eventos cíclicos
  • 4. 4  Santa Maria Madalena (Rio de Janeiro) - Rio de Janeiro.  Taquaritinga - São Paulo.  Dia do Citricultor  Dia Nacional dos Oceanógrafos e Oceanólogos. Internacional  Dia Mundial dos Oceanos. (Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1600 John Boswell, de Auchinleck, Escócia, comparece à Edinburgh Lodge. É o primeiro registro conhecido de um membro não operativo em Loja de Maçons. 1793 Ir José Bonaparte, Irmão de Napoleão Bonaparte e mais tarde Grão-Mestre do Grande Oriente de França, é iniciado na Loja La Parfaite Union, em Toulon 1845 Falece o Ir Andrew Jackson, Presidente americano e ex-Grão-Mestre da Grande Loja do Tennessee. 1854 Fundado o Grande Conselho dos Maçons Livres e Aceitos do Estado de Iowa, USA. 1913 Fundado no Grande Oriente do Brasil o Grande Capítulo do Rito de York, tornando oficial a confusão na nomenclatura do Rito Inglês Moderno, que surgiu em 1813, após a criação da Grande Loja Unida da Inglaterra. 1968 James Eart Ray é preso pelo assassinato do Ir Martin Luther King. 1983 Fundação do Grande Oriente Paulista (GOP) federado à COMAB. 1984 Fundação da Loja União e Trabalho do Iguaçu nr. 2243, de Porto União (GOB/SC) 1987 Fundação da Loja União Mística nr. 2440, de Videira (GOB/SC) fatos maçônicos do dia
  • 5. 5 O autor, Mario Gentil Costa, é médico em Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br Os Protocolos Caiu-me nas mãos, há alguns dias, emprestado por um amigo, um livro sobre o qual sempre nutri certa curiosidade. Tratava-se de "Os Protocolos dos Sábios do Sião", de que já ouvira falar havia anos e não tinha idéia precisa, embora já houvesse lido algo a respeito em outras publicações, como "A Herança Messiânica", de Michael Baigent, Richard Leigh e Henry Lincoln e que também não me deixou tirar uma conclusão definitiva. Comecei a lê-lo imbuído do melhor propósito, sem preconceito, embora um primeiro fato logo tenha despertado minha atenção: o nome do autor, por extenso - Gustavo da Cunha Barroso. Político, historiador, romancista, contista, folclorista, orador, conferencista, geógrafo e jornalista, ocupou diversos cargos importantes na administração pública e deve ter sido um homem de grande cultura, a julgar por sua vasta produção literária e pelo fato de ter pertencido à Academia Brasileira de Letras. Não se lhe negue, portanto, a competência. A particularidade estava no sobrenome Cunha, de origem portuguesa, que segundo se afirma, vem de Cohen, nome sabidamente judeu. É de imaginar que o aludido autor desconhecesse o detalhe que o fazia oriundo dos sefarditas portugueses, expatriados para o Brasil pela perseguição da Inquisição Católica. Sua família, como tantas outras de origem semelhante, deve ter sido, portanto, assimilada entre os cristãos-novos ou marranos de que estava cheio Portugal e ficou cheio o próprio Brasil. Além disso, vim a saber depois – de fonte limpa: o Embaixador Sérgio Corrêa da Costa, autor do livro „Crônica de uma Guerra Secreta‟, que narra o movimento sub- reptício nazi-fascista na América do Sul antes da Segunda Guerra Mundial - que o mesmo Gustavo da Cunha Barroso era um destacado membro do Partido Integralista, movimento de cunho nazi-fascista capitaneado por Plínio Salgado e que eclodiu no Brasil nos alvores do domínio hitlerista, e como tal, afeito à divulgação de propaganda anti-semita. Isso, por si só, compromete a pureza de suas intenções e a lisura de seus propósitos, ao publicar um documento presumivelmente tendencioso. 2 - Opinião
  • 6. 6 Os judeus sefarditas, oriundos da Península Ibérica - Espanha e Portugal - têm ascendência árabe. Não nos esqueçamos de que os árabes invadiram esta península e ali permaneceram por séculos. Talvez, por isso, esses judeus sofram até hoje, mesmo dentro de Israel, discriminação dos judeus asquenazitas, que são oriundos da Europa Central. Entretanto, sejam uns ou outros, são judeus que fazem parte da diáspora e agora compõem e dividem a população de Israel. Ao serem assimilados em Portugal, muitos perderam sua identidade remota e sua memória ancestral tornando-se católicos, havendo alguns esquecido de tal forma suas próprias origens, que se transformaram em perseguidores de judeus. Esse fenômeno acontece freqüentemente no Brasil atual, quando se vêem brasileiros de origens semelhantes - Fonsecas, Carvalhos, Mendes, Costas, Rodrigues, Almeidas, Pereiras, Pinheiros, Barbosas, Cardosos, Andrades, Farias, Figueiredos, Ramos, Azevedos, Teixeiras e tantos outros - bradarem gratuitamente sua antipatia pelos judeus, com afirmações pouco elogiosas ou mesmo pejorativas. Fazem isso por absoluto desconhecimento de sua própria história, obedecendo, sem querer e sem saber, a impulsos provindos da campanha maciça, movida durante séculos pelo Vaticano, que é fundamentalmente antissemita e antissionista. De qualquer forma, seja por essa ou por aquela razão, o autor, com sua fé católica que se manifesta ostensivamente ao longo do texto, parte de pressupostos vaticanos ao deixar patente, desde o início, a defesa intransigente dos postulados religiosos papistas, que têm no judaísmo e na franco-maçonaria dois de seus grandes inimigos. Não disponho de provas para negar que os tais protocolos tenham de fato existido e sejam a tradução de um programa judeu de dominação mundial, como garante o autor. Também não nego o eventual propósito judeu de hegemonia, pois se trata de um povo unido em torno de uma crença mística que o torna, a seu ver, "o povo escolhido por Deus", o que já é um absurdo em si. Imagine-se Deus - se é que existe - escolhendo um único povo e desprezando os demais, o que configura, da parte de uma divindade supostamente justa, uma opção incompreensível, nada compatível com sua inerente condição de criador do universo. Daí sua preocupação em não se misturarem e os guetos em que viveram desde a criação do cristianismo e até mesmo antes dele. Acho que, em conseqüência dessa descabida presunção, os judeus angariaram a antipatia do resto do mundo contra si próprios e são, em última análise, os responsáveis pelas perseguições que têm sofrido no decorrer da história. Em suma, eles se segregaram a si mesmos e despertaram a hostilidade de que hoje são vítimas. Isso também deu margem a outros movimentos, como o próprio nazismo de Hitler. Suponho, também, que esse estado de coisas contribuiu para exaltar sua busca de poder e de riquezas e, num raciocínio fundado na premissa de que a necessidade faz criar os recursos, desenvolveram uma espécie de aprimoramento mental que lhes permitiu, como minoria, serem um povo de inteligência acima da média. Há certos trechos do livro que não podem ter sido escritos por judeus, e sim pelos que os acusam, no caso, o autor e todos os que comungam com suas idéias. Sobressai, por último, a simpatia que Gustavo da Cunha Barroso deixa transparecer por todos os que se mostrem hostis ao judaísmo, inclusive pelos nazistas, como é o caso do gaúcho- alemão-hitlerista S. Ewangler Castan, autor do livro "Holocausto - Judeu ou Alemão?",
  • 7. 7 que li há anos e que deixa à mostra, do modo mais cínico, o evidente propósito de negar o sacrifício de milhões de judeus e de outras minorias nos campos de concentração. Em suma, como todo livro que defende um único ponto de vista, trata-se de uma iniciativa passível de consideração, como tantas outras que partem de pressupostos contrários, e o que resta ao leitor equilibrado e isento é verificar, pela evolução dos fatos mais recentes, se o que os judeus pretendiam com os tais protocolos está de fato acontecendo, passados tantos anos desde a sua suposta promulgação, ou se os mesmos protocolos não são obra maquiavélica dos próprios católicos, ansiosos em desprestigiar os judeus e a maçonaria, seus inimigos históricos. Fica, pois, no ar essa profunda indagação.(?...) Mario Gentil Costa
  • 8. 8 BIOGRAFIA. DO GRANDE MAÇOM Ir Hercule Spoladore Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” –Londrina- PR. Nascido em São Paulo no Largo do Arouche no dia 15.08.1911, filho de Theobado Varoli e Ainda Gennari Varoli. Cursou uma escola estadual chamada Escola Modelo Caetano de Campos, onde estudou o francês desde o 4º ano. Sempre foi um dos primeiros alunos, e sempre aprovado com distinção, formou- se bacharel em ciências e letras em 1927. Ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, formando-se em 1932, colando grau em 05.01.1932. Cursou o Curso de Doutorado em 1934. Sua Família queria-o um criminalista, porem ele preferiu a advocacia comercial, talvez motivado por seu mestre Dr. Waldemar Ferreira, o qual foi paraninfo de sua turma, mesmo estando em exílio em Portugal devido sua participação na Revolução Constitucionalista. A Família Varoli era dona da Casa Varoli na Rua do Tesouro, que era uma empresa tradicional no ramo de alfaiataria e modas. Neste local o pai de Theobaldo Varoli Filho mantinha reuniões noturnas com políticos e intelectuais. Estes encontros duraram até que a Firma mudou-se para Rua do Arouche. Com a crise do café, a Firma foi obrigada a encerrar suas atividades. A partir daí tanto Varoli como seu Irmão que foi médico, para continuar seus cursos universitários foram obrigados a darem aulas em diversos colégios. Varoli foi professor de Física, Biologia, Matemática Francês e Inglês. Uma vez formado advogado, ainda lecionou em cursos de Contabilidade, Economia Política, Finanças, Prática Processual e Direito Comercial. Casado com Dª Eunice da Gouveia Varoli tiveram dois filhos Dr. Osvaldo José, cirurgião dentista e professor da Universidade de São Paulo e Dra. Maria Helena advogada e jornalista. Seu escritório em São Paulo foi durante muito tempo na Rua José Bonifácio, 278 onde atendia alem de seus clientes, Irmãos que o procuravam diariamente para aprender alguma coisa a mais sobre a Ordem. Vida maçônica de Theobaldo Varoli Filho Seu Padrinho na Maçonaria foi o Irmão e historiador paulista J. Gabriel Santana. Foi iniciado na Loja “União Paulista” n.º 34, da jurisdição da Grande Loja do Estado de São Paulo em 04.03.1950, Companheiro em 15.09.1950 e Mestre em 06.11.1950. e grau 33 no REAA em 07.09.1952. Ocupou muitos cargos alem de outras atividades. Alem de escritor, foi ritualista, legislador e pacificador. Enumeraremos algumas das suas atividades. 3 - " Theobaldo Varoli Filho "
  • 9. 9 Grão-Mestre Adjunto da Grande Loja do Estado de São Paulo de 1959 a 1966, ocupando varias vezes interinamente o cargo de Grão-Mestre. Fundou várias lojas maçônicas, a saber: Loja “Carlos Gomes” da qual foi o primeiro Venerável, sendo-lhe dado posteriormente o título de Benemérito. Fundou também as Lojas “Luciano Lacombe”, “Mozart” nº 92, “Edmond Jafet”. Participou como membro ativo da Loja “Amizade” Presidente do Conselho de Veneráveis da GLESP. Grande Secretário de Inspeção de Liturgia e Ritualística do Grande Oriente de São Paulo durante muitos anos até 03.05.1982, quando solicitou demissão para que alguém mais jovem pudesse substitui-lo. Sentia-se cansado. Foi Representante de várias Potências estrangeiras. Pertenceu à Academia Paulista Maçônica de Letras empossado em 1988. Em 1989 foi aclamado Presidente de Honra da Sociedade Brasileira de Cultura Maçônica. Palestrante notável proferiu palestras e ministrou cursos em inúmeras Lojas do Brasil. Escreveu os livros: “Curso de Maçonaria Simbólica” I° Tomo – Aprendiz – publicado em 1974 IIº Tomo – Companheiro – publicado em 1976 III° Tomo - Mestre - publicado postumamente em 1993 pela Editora “Gazeta Maçônica” de São Paulo. Organizou o Ritual da Grande Loja do Japão. Foram de sua autoria os Rituais e Instruções do 1º, 2º e 3º graus chamados de Rituais de Capa Vermelha, publicados em 1974 para o Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira, depois nominado de COMAB, (dissidência do GOB em 1973). Interessante que em reunião da COMAB na época, dois Rituais do REEA se apresentaram para ver qual Ritual seria adotado pela nova Potência. Por motivos políticos, foi adotado o Ritual do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, então um Ritual bonito porem, repleto de enxertos, especialmente de procedimentos de outros Ritos, sendo preterido na reunião o Ritual do Irmão Varoli. Estes Rituais do Irmão Varoli quem os possue, uma preciosidade por sinal. poderão hoje tranqüilamente sem tendências, sem paixões, analisar e verificar que eram superiores aos do Rio Grande do Sul daquela época. Articulista muito lido tinha um espaço chamado “Peço a Palavra” no jornal “Gazeta Maçônica”, onde brindava seus leitores com lições inesquecíveis de Maçonaria. Fazia questão de frisar em seus artigos as fontes bibliográficas, nunca deixando de citar os autores de onde tirava seu manancial de saber. Escrevia artigos, muitos dos quais publicados na Revista “A Verdade”, “A Trolha” alem de outras revistas e jornais maçônicos.
  • 10. 10 Por ser um conhecedor profundo do Direito e das Leis maçônicas, bem como das Leis de um modo geral, sempre esteve envolvido especialmente na parte legal, com as famosas cisões, que ocorrem comumente na Maçonaria Brasileira desde o seu aparecimento neste país. Na GLESP, quando Varoli pertencia a esta Obediência, logo após ser elevado a Mestre, fez parte da Comissão de Leis, quando sozinho redigiu quase toda a legislação maçônica, tais como constituição, códigos penais e processuais. Houve uma cisão NA GLESP, quando a parte dissidente se autodenominou Grande Loja Unida de São Paulo. Estes dissidentes tiveram o apoio do legítimo Supremo Conselho do Rito Escocês Aceito, o famoso Supremo Conselho de Montezuma. Varoli atuou como advogado da GLESP em Juízo conseguindo vencer as causas em todas as instâncias. A Sereníssima Grande Loja de São Paulo foi obrigada a patrocinar um Supremo Conselho Autônomo e o Irmão Varoli teve a necessidade de conhecer todos os graus do Rito e assim foi iniciado nestes graus recebendo o grau 33 no dia 07.09.1952, evidentemente, num prazo pequeno para cobertura dos interstícios, porem por necessidades prementes da ocasião. Posteriormente em 1959, quando serenaram os ânimos, o Supremo Conselho de Montezuma que voltou a ligar-se à GLESP, reconheceu oficialmente os graus que ele havia recebido do outro Supremo Conselho. Em 1959, quando exercia o Grão-Mestrado, substituindo o Grão-Mestre por três meses para que este, dentro das leis, pudesse se candidatar à reeleição, Varoli unificou a Grande Loja de São Paulo dentro de quinze dias, através do decreto 77 de 25.05.1959. Evidenciava-se aí seu instinto pacificador. Posteriormente pertenceu ao Grande Oriente do Brasil, mas com a cisão de 1973, atuou como Advogado e continuou como Grande Secretário de Inspeção de Liturgia e Ritualística do Grande Oriente de São Paulo, então dissidente do GOB. Foi encarregado de organizar os Rituais; Havia sido nomeada pela COMAB, uma comissão de Alto Nível, composta de Varoli e Nicola Aslan para tratar do assunto. Esta Comissão jamais se reuniu, e Varoli sozinho compôs os Rituais, em 1974. Como Grande Secretário de Inspeção de Liturgia e Ritualística ficaram celebres suas Circulares Classificadas, verdadeiras aulas de Maçonaria. José Castellani em seu artigo “Varoli –meu amigo , meu mestre” publicado na Revista “Verdade” Janeiro e Fevereiro de 1990 considera-se seu discípulo e classifica-o como um dos maiores maçons brasileiros de todos os tempos. Em contrapartida Varoli citava Castellani como seu lídimo seguidor e o considerava como um escritor que superou os demais autores maçônicos brasileiros. O autor desta biografia também considera o Varoli um dos maiores maçons que o Brasil já teve e também se confessa seu discípulo. Varoli partiu para o Oriente Eterno em 18.09.1989. Fontes consultadas: =Revista “A Verdade” Janeiro e Fevereiro 1990- Biografia “Varoli aprimorou e fortaleceu a GLESP em seu mandato do Irmão Vitorio G.A. Temponi, cadeira n.º 13 da Academia Maçônica de Letras de São Paulo –Patrono Theobaldo Varoli Filho =Artigo; Varoli, “meu amigo, meu mestre” de José Castellani – Revista “A Verdade” – Janeiro e Fevereiro 1990- =Recortes de artigos do Jornal “Gazeta Maçônica” contendo seus trabalhos. =Livros, Rituais e circulares classificadas editados pelo Irmão Varoli =Correspondência particular trocada com Irmão Varoli
  • 11. 11 O silêncio do Aprendiz Ir Rui Bandeira Lisboa - Portugal Em Loja, o Aprendiz Maçon não tem direito ao uso da palavra. Esta frase, sendo substancialmente verdadeira, não espelha, porém, correctamente a realidade. A mesma ideia, correctamente formulada, expressa-se pela seguinte frase: em Loja, o Aprendiz Maçon beneficia do direito ao silêncio e cumpre o dever do silêncio. O Aprendiz Maçon não usa da palavra em Loja, não porque se lhe não reconheça capacidade para tal (pelo contrário: o Aprendiz foi cooptado para integrar a Loja, pelo que se lhe reconhece valor), não porque se lhe atribua um estatuto inferior aos restantes (mais uma vez, pelo contrário: o Aprendiz tem um estatuto de plena igualdade com os restantes obreiros e é um importante pólo de atenção da Loja, que tem como uma das suas mais importantes tarefas a sua formação), mas porque o cumprimento de um período de silêncio é considerado imprescindível para o seu processo de aperfeiçoamento. O silêncio do Aprendiz em Loja é importante por, pelo menos, três razões: a defesa do próprio Aprendiz, a focalização da sua atenção para a simbologia de que se vê rodeado e a demarcação de prioridades no seu processo de aperfeiçoamento. Em primeiro lugar, estando o Aprendiz Maçon confinado ao silêncio, nada tem de dizer, sobre nada tem que opinar, nenhuma posição lhe é exigida. O silêncio a que é confinado funciona, desde logo, como um meio de defesa, de protecção, do mesmo. O Aprendiz Maçon está a efectuar um processo de integração num grupo novo, com regras específicas, com uma ligação inter-pessoal forte. Desejaria, porventura, ter uma atitude proactiva de se dar a conhecer, de intervir, de mostrar o seu valor. Mas não precisa: que tem valor, já todo o grupo o sabe - por isso o aceitou no seu seio -, o conhecimento advirá, nos dois sentidos, com o tempo e a naturalidade dos contactos 4 o silêncio do aprendiz
  • 12. 12 entre todos. O Aprendiz Maçon está num processo de mudança de paradigma quanto à forma de estar social. Os valores apreciados nos meios profanos não serão os mesmos que são preferidos entre os maçons. Na Maçonaria não se busca eficiência, produtividade, riqueza, estatuto, etc.. Na Maçonaria valoriza-se a força de carácter, o reconhecimento das próprias imperfeições, o desejo de melhorar, a ponderação, o respeito pelo outro, a tolerância, a paciência, etc.. Seria injusto para o Aprendiz maçon que, vindo das realidades do mundo profano, está ainda em processo de adaptação aos objectivos do método maçónico de aperfeiçoamento, deixá-lo expressar opiniões que, a breve trecho, mudará, exprimir conceitos que, desejavelmente, abandonará, em suma, actuar como está habituado a actuar no mundo profano, para logo verificar que errou e que o seu erro foi publicamente exposto. Todo o processo de aprendizagem é um processo de tentativa-erro-correcção. O aperfeiçoamento pessoal é um processo também com estas características. Errar é normal. Será, porventura, até necessário. Os maçons experientes sabem-no. Mas quem está a soletrar as primeiras letras do novo alfabeto de valores só com o tempo o verificará. Não necessita de errar publicamente e, porventura, sentir-se diminuído com isso. Tempos virão em que será muito útil, para si e para os demais, que expresse a sua opinião, que colabore, que intervenha. Enquanto está na fase de aprendizagem, o que se espera dele é que aprenda, que se situe, que se concentre em si próprio, não na imagem que gostaria de transmitir para os demais. Por outro lado, o facto de o Aprendiz maçon estar confinado ao silêncio, permite-lhe focalizar a sua atenção para tudo o que o rodeia, para tudo o que se passa, para tudo o que é dito - sem necessidade de responder! A experiência mostra-nos que, muitas vezes, não damos a atenção que deveríamos dar a situações, a acções, a declarações, porque estamos em simultâneo a pensar na resposta que vamos dar à situação, à acção, à declaração. O Aprendiz Maçon, com o seu direito ao silêncio, está eximido de responder, de opinar. Não tem assim de desviar a sua atenção para preparar a sua resposta. Pode e deve concentrar toda a sua atenção no que se passa, meditar sobre o seu significado, errar ou acertar, emendar o erro ou confirmar o acerto, em suma, ver (ver mesmo, não apenas olhar...) os símbolos, procurar compreendê-los e atribuir-lhes significados, utilizar esse conhecimento para sua própria melhoria. O silêncio do Aprendiz permite-lhe, finalmente, pensar, depois reflectir e seguidamente meditar. E pensar, reflectir e meditar é o principal trabalho que tem a fazer. Porque só
  • 13. 13 assim verá para além do óbvio, só assim despertará para o desconhecido, só assim se virará do exterior para o interior de si mesmo. E só assim poderá descobrir que tudo o que verdadeiramente importa já o tem, dentro de si. Basta que o encontre, que o utilize, que o aceite, que o desfrute! A prioridade do maçon é ele próprio. O trabalho do maçon é melhorar, aperfeiçoar-se. Tudo o que de bom o maçon faça tem como objectivo esse aperfeiçoamento. A solidariedade é um meio de aperfeiçoamento. A fraternidade é um meio de aperfeiçoamento. O comportamento tolerante é um meio de aperfeiçoamento. O importante está dentro de si. Tudo o que é exterior, incluindo a riqueza, posição social, reconhecimento dos demais, só tem valor na medida em que se repercuta positivamente no interior de cada um. O Aprendiz Maçon vai, em silêncio, conhecer e aprender o significado de muitos símbolos. Vai, em silêncio, assistir a rituais e procedimentos. Vai, em silêncio, assistir a debates e verificar como se podem debater opiniões contrárias de modo civilizado, profícuo e satisfatório. Mas vai, sempre com o auxílio do silêncio, que há-de vir a compreender que não foi uma imposição, antes um benefício, sobretudo surpreender, apreender e compreender que o primeiro grande objectivo do maçon, o primeiro grande passo para se aperfeiçoar, a primeira ferramenta para descortinar o significado da Vida e da sua existência, é CONHECER-SE A SI MESMO. E esse conhecimento de si mesmo não se obtém falando para os outros, conversando, discursando, palrando, opinando. Esse conhecimento de si mesmo adquire-se lentamente, às vezes dolorosamente, sempre buscando persistentemente, apenas em diálogo consigo mesmo. O silêncio do Aprendiz Maçon - quanto mais cedo este o perceba, melhor! - só existe perante os demais. Na realidade, o silêncio do Aprendiz mais não é do que um ensurdecedor diálogo consigo próprio, uma discussão que o que tem de bom trava com o que tem de mau, uma conversa com a criança que nos esquecemos de ser, com o adulto ponderado que, às vezes, deixamos para trás de nós próprios, com o experiente e sabedor ser que, de qualquer forma, o decurso do tempo mostrará que existe em nós, nós é que, muitas vezes, não damos por ele e não nos damos ao trabalho de inquirir se ele existe. É no silêncio que o Aprendiz Maçon vai amaciando as asperezas da pedra bruta que é ele próprio. O silêncio do Aprendiz Maçon é o primeira prenda que a Loja lhe dá. Deve o Aprendiz Maçon utilizá-la como uma ferramenta. Se a utilizará bem ou mal, ele próprio - e só ele - o avaliará!
  • 14. 14 by Kennyo Ismail Um leitor enviou um interessante questionamento: “Qual o ângulo em que deve ser aberto o Compasso e por quê?” Antes de tratar do tema especificamente, devemos nos lembrar que os símbolos não são fórmulas fixas, variando de formas e significados conforme o tempo e as culturas e, no caso maçônico, também conforme os “achismos” dos ritualistas e autores. Por esse motivo, pode-se encontrar significados e explicações diferentes para um determinado símbolo maçônico conforme variações de país, obediência, rito, época, etc. No caso do ângulo de abertura do Compasso, você encontrará por aí várias opções, cada uma com sua respectiva teoria e seus defensores: - O compasso aberto em 45° nos três graus simbólicos; - O compasso aberto em 60° nos três graus simbólicos; - O compasso aberto em 72° nos três graus simbólicos. - O compasso aberto em 30° no Ap, em 45° no Comp, e em 60° no Mestre; - O compasso aberto em 30° no Ap, em 60° no Comp, e em 90° no Mestre; Veja que os ângulos variam entre 30° e 90°. Será que há algum motivo oculto para isso? Nenhum, além do fato que em menos de 30° ou mais de 90° o desenho do Compasso com o Esquadro fica um tanto quanto desarmônico! Você poderá encontrar vários diferentes significados para o(s) ângulo(s) do Compasso. Segue os mais comuns: - Teoria dos “30°, 45°, 60°”: representa o alcance do conhecimento humano. O Maçom aumenta seu intelecto conforme o grau, mas nunca ultrapassa 1/6 (60° em 360°), que seria o “limite humano”. – Em resumo, chamam o Aprendiz de retardado mental; - Teoria dos “30°, 60°, 90°”: representa a relação do espírito com a matéria, em que o Aprendiz começa com o Compasso mais fechado, mostrando que a matéria está prevalecendo, e o Compasso vai se abrindo a cada grau, mas chegando ao máximo no ângulo da matéria (esquadro), de 90°. – Será que se abrir mais do que 90°, o maçom morre?!?; - Teoria dos “72°”: representa o ângulo interno das pontas do Pentagrama, símbolo presente na Estrela Flamígera e desvendado por Pitágoras. - Mas o Esquadro e o Compasso não têm juntos 06 pontas?. 5 - o ângulo do compasso na maçonaria
  • 15. 15 Das teorias do Compasso com ângulo fixo nos três graus, a teoria de 60° é a mais forte, presente na maioria dos rituais e gravuras atuais. Essa teoria se reforça nas seguintes questões: - É comum relacionar o símbolo do Esquadro e Compasso com o do Hexagrama (estrela de seis pontas), ou melhor, a Estrela de Davi, que é um símbolo muitas vezes relacionado ao GADU e ao Templo de Salomão. As 06 pontas do exagrama possuem o ângulo interno de 60°. - O triângulo perfeito, que seria o símbolo maior da Maçonaria, com 3 lados iguais, é composto por 3 ângulos internos de 60°. - Considerando o Esquadro como símbolo da retidão e o Compasso como símbolo da perfeição, o Esquadro forma o triângulo-retângulo, 90° (retidão), e o Compasso em 60° forma o triângulo-perfeito (perfeição). Porém, apesar de mais coerente e comum, a teoria do ângulo de 60° não é a correta. Aliás, nenhuma pode ser considerada como a verdadeira, a original. Infelizmente, vê-se na Maçonaria uma tendência em adicionar à nossa simbologia significados extras, ocultos, inexistentes. O Compasso é apenas mais um típico exemplo disso. Uma breve análise de gravuras maçônicas de Esquadro e Compasso do século XVIII e XIX, quando do nascimento das primeiras Obediências e Ritos, é o bastante para comprovar que não havia uma conformidade no ângulo de abertura do Compasso. O símbolo era sempre composto de um Compasso aberto e um Esquadro, mas pouco importando o ângulo do compasso que, conforme as gravuras, era sempre inexato: 32°, 44°, 56°, 64°, etc. Enfim, essa preocupação “numerológica” é coisa bem mais recente, apenas outro “enxerto” em nossos rituais.
  • 16. 16 O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk. Loja Estrela de Morretes, 3159 Morretes - PR saudação em Loja O Respeitável Irmão Wesley Robert, Oriente de Telêmaco Borba, Estado do Paraná, sem declinar o nome da Loja e Obediência, apresenta a seguinte questão: wroberting@yahoo.com.br Gostaria por gentileza de algumas orientações. Desde iniciado (2010) me deparei com a situação, onde na circulação dos Diáconos durante o encerramento da Sessão, os mesmos fazem a saudação aos Vigilantes no momento de receber e passar a palavra. Sempre achei isso muito bonito, agora gostaria de saber se essa saudação realmente se faz necessária? Bem como a que obreiro faz antes de sentar-se e etc... Em todas as Lojas as quais visitei, todos procedem dessa maneira, repito, acho muito bonito isso, apenas levantei essa questão, pois em nossa loja talvez estejamos exagerando um pouco nas saudações. CONSIDERAÇÕES A questão aqui não é saudação propriamente dita, porém um procedimento ritualístico. Durante a transmissão da palavra no encerramento dos trabalhos o Oficial (Diácono) que aborda as Luzes (o Venerável e os Vigilantes) cumprindo a regra de que quem estiver de pé em Loja aberta manter-se-á à Ordem, este, ao parar diante da respectiva Luz, compõe o Sinal. Por sua vez o Venerável ou o Vigilante, se for o caso, também estará compondo o Sinal. Assim para o ato da transmissão, ambos o desfazem na forma de costume, pois não é próprio, além de incômodo e deselegante, se transmitir a Palavra compondo o Sinal. Terminado o ato da transmissão, ambos, parados e em pé, compõem novamente o Sinal e o desfazem em seguida - O Diácono para romper o percurso (não se anda com o Sinal, salvo na Macha), enquanto que o outro protagonista (Venerável ou Vigilante) para tomar posição no seu lugar. Nesse caso as Luzes voltarão a ficar à Ordem, pois a Loja está aberta. É oportuno salientar que os Diáconos abordam as Luzes pela direita das mesmas, 6 - Perguntas & Respostas
  • 17. 17 assim o Venerável ou o Vigilante deve sair do lugar, porém sem descer1 , e se virar de frente para o Diácono. É oportuno salientar que em algumas oportunidades há controvérsia de interpretação do termo “de frente para” normalmente inserido nos rituais. De forma equivocada, em algumas Lojas os Diáconos ao interpretarem o termo, acabam se posicionando na frente do Altar, no caso do Venerável, para a transmissão, o que é errado, além de completamente incômodo. Assim a Luz da Loja abordada é que deverá se virar “de frente para” o Diácono que a abordará corretamente pela sua direita. No tocante a transmissão da palavra para a abertura da Loja não existe o Sinal, pois a Oficina ainda está em processo de abertura, isto é: Ainda não está aberta. Em relação ao procedimento fora da transmissão da palavra. Em Loja aberta o Irmão que for fazer o uso da palavra, depois de autorizado, fica em pé (com o corpo ereto e os pés em esquadria), compõe o Sinal e, sem desfazê-lo, pronuncia-se. Terminada a sua fala, esse desfaz o Sinal na forma de costume e retoma o seu assento – isso não é saudação, porém é a regra daquele que estiver em pé e parado em Loja aberta ficará à Ordem. Um Obreiro com a necessidade de deslocamento e devidamente autorizado, ao levantar-se, antes de romper o trajeto compõe o Sinal e em seguida o desfaz. Ato seguido e sem Sinal segue o percurso. De retorno ao seu lugar, antes de sentar, compõe novamente o Sinal desfazendo-o em seguida na forma de costume e toma o seu assento. Nenhum desses casos o procedimento pode ser confundido com saudação, todavia um ato que cumpre uma regra consuetudinária. É também salutar que não faz sinal aquele que estiver empunhando (segurando) um objeto de trabalho. Finalizando: Essas considerações são inerentes àqueles rituais que apregoam a tradição do Rito Escocês Antigo e Aceito, onde antes da Loja estar completamente aberta (após a abertura do Livro da Lei) não se faz Sinal, salvo aquele inerente do reconhecimento na dialética da abertura entre as Luzes da Loja. Assim também como a inexistência de bastões ou espadas como instrumento de trabalho dos Diáconos. Essas considerações não têm qualquer intuito de criticar, se insurgir ou desrespeitar qualquer ritual em vigência nas três Obediências brasileiras. T.F.A. PEDRO JUL jukirm@hotmail.com MARÇO/2013 1 Descer se refere aos três degraus do sólio do Altar ocupado pelo Venerável Mestre, aos dois degraus da mesa do Primeiro Vigilante e ao único degrau da mesa do Segundo Vigilante. Na dúvida pergunte ao JB News ( jbnews@floripa.com.br ) que o Ir Pedro Juk responde ( jukirm@hotmail.com ) Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
  • 18. 18 Lojas União Adonhiramita-3129 e Prof. Otavio Rosa Logo mais às 10h00 no Templo localizado na Fazenda Paraíso da Serra, em São Pedro de Alcântara, haverá Sessão de instalação e posse das novas diretorias. Todos serão muito bem-vindos. A nota vem assinada pelo Secretário Ir Edeson Rosar. Net Problemas Os problemas de comunicação estão ocorrendo aos usuários da "NET" de uma boa parte do Estado de Santa Catarina, desde a tarde de quinta-feira. Os canais comprados de TV e a própria internet encontram-se precariamente ou fora do ar. Havendo problemas ou falhas no recebimento do JB News, comunique-nos. Aos irmãos pendentes com respostas de mensagens, por favor, aguardem até a regularização do sistema. Rádio Sintonia 33 & JB News Música e Cultura o ano inteiro. Em breve com novo site para melhor informar Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33.com.br 7 - destaques jb Academia Maçônica de Letras do Brasil. Arcádia Belo Horizonte www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.co
  • 19. 19 Loja Maçônica Jerônimo Rosado de Mossoró (GOB/RN)
  • 20. 20 1 - Num centro comercial em Breda, Holanda, os clientes foram surpreendidos pelo soar do alarme e um fugitivo à solta. Estupefactos e meio assustados, ninguém estava a perceber o que estava acontecendo, enquanto várias personagens do século XVII surgiam. No final, tudo ficou explicado. Tratava-se de um flash mob que serviu para celebrar o retorno do quadro «A ronda noturna», uma das mais famosas obras do pintor holandês Rembrandt, pintada entre 1640 e 1642, ao museu Rijksmuseum: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=a6W2ZMpsxhg ( Obrigado Ir. Nelson ) 2 - Um bom sábado: http://www.youtube.com/watch?v=22DURT1mPH8
  • 21. 21 Caríssimo Ir:. Jeronimo, boa tarde ! A coisa por aqui em São Paulo, está feia ! o desequilíbrio em relação a segurança é total e ninguém faz nada !!! Usei a poesia para amenizar a tristeza. Um abraço Adilson DESESPERO O desespero é total ! Vê-se nos rostos o pavor ! No interior, na capital, Campeia a barbárie, o terror ! Batalhas estão sendo vencidas Contra o bem, pelo mal ! As pessoas estão oprimidas E a alguns, parece normal ! E a vida segue adiante ! Com bestas-feras enfurecidas Queimando o seu semelhante E as autoridades...adormecidas ! Será que não há um sequer ? Um cidadão que, comandante ! fechando a cortina
  • 22. 22 Seja homem ou mulher, Nessa nação tão gigante ? O povo já está cansado De aceitar o que vier ! De viver enclausurado E defender-se como puder ! Seus direitos, coisa rara ! Cadê a lei, o Estado ? Mesmas leis que ao bom ampara Protegem o mau, o incriminado ! Chega quase a insanidade ! Que com nada se compara Tolher da proba sociedade A Liberdade, que tão cara ! Quiçá algum grupo seleto Com sabedoria e vontade Destinado pelo Grande Arquiteto Ponha um fim...à impunidade !!! Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169