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Informativo Nr. 1.233
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
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Reuniões: quintas-feiras às 20h00 –
(em recesso – Retorno dia 06.03.14)
Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa – Carl Sagan – um Puro
Bloco 3 – Ir Paulo Roberto “On Line” – A Orientação dos Templos
Bloco 4 – IrJosé Prudêncio Pinto de Sá – Os Rituais e a Liturgia
Bloco 5 - Ir Mário Jorge Neves - A Maçonaria na Revolução Francesa
Bloco 6 –Ir Luís Felipe Brito Tavares – Fruto Maduro
Bloco 7– Destaques JB
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
17 de janeiro de 2014.
É o 17º. dia do Calendário Gregoriano. Faltam 348 para acabar o ano e 146 para início da Copa do Mundo.
Dia do Tribunal de Contas da União
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos.
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

 BANQUETE MAÇÔNICO
SOBRE O AUTORCONTATO
Origens, preparação Ritualística
Livro de grande utilidade para Veneráveis Mestres e demais oficiais das Lojas
Maçônicas Brasileiras, discorre sobre usos e costumes dos “comes e bebes”,
desvenda os mistérios da interpretação esotérica do Banquete Ritualístico,
realizado tanto no Simbolismo como no Filosofismo Maçônico. Apresenta
gráficos demonstrativos das posições das mesas de banquetes realizados nos
Solstícios de Inverno e Verão. Ensina como planejar, organizar e executar uma
Loja de Mesa ou Loja de Banquete, nos diversos Ritos Maçônicos, adotados
pelo GOB. Além disto, oferece um ABC do Banquete, um glossário de palavras
e termos ligados à ritualística do Ágape Maçônico. Apresenta, ainda, diversas
peças de arquitetura, artigos sobre o significado da Loja de Mesa, bem como
oferece vários tipos de cardápios já testados em Lojas de Banquete, em vários
Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal. A obra “Banquete Maçônico”
com 408 páginas é de autoria do Irmão Helio P. Leite.
Livros indicados
Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica.
Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271
Irmão tem desconto especial
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 395 – Morria o Imperador Romano Teodósio I *
 1462 - Descoberta da ilha de Santo Antão em Cabo Verde.
 1558 - Os huguenotes Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon e André La Fon redigem a Confissão
da Guanabara na Ilha de Serigipe (atual Ilha de Villegagnon), Rio de Janeiro.
 1562 - Francisco I assina o Édito de Saint-Germain que cessa a perseguição religiosa e reconhece o direito civil
dos protestantes franceses (v. Huguenotes).
 1636 * Encontram-se à noite os exploradores do General Rojas com os do Coronel Arciszewsky, na Mata
Redonda, perto do Porto Calvo, travando-se tiroteio, sendo repelido os holandeses. *
 1786 - Descoberta do Cometa Encke.
 1793 - A Convenção francesa decide por só um de diferença condenar à morte o rei Luís XVI.
 1819 - Simón Bolívar proclama a república da Colômbia.
 1840 – No Brasil era tirada a primeira fotografia *
 1920 - Aberto do Inquérito Dunn para apurar espionagem dos hábitos sexuais de integrantes da marinha
estadunidense.
 1920 – Nos Estados Unidos entra em vigor a Lei Secca *
 1930 - O Uruguai se tornou o primeiro campeão mundial de futebol ao vencer a Argentina por 4 a 2 no Estádio
Centenário, em Montevidéu.
 1935 - O primeiro Penguin book, livro mais barato editado em papel jornal, foi publicado na Inglaterra.
 1943 - Segunda Guerra Mundial: o Iraque declara guerra à Alemanha, sendo o primeiro país islâmico
independente a fazê-lo (v. também História do Iraque).
 1944
o Segunda Guerra Mundial
 As forças britânicas na Itália atravessam o Rio Garigliano.
 Fim do racionamento de carne na Austrália.
 1945
o Segunda Guerra Mundial
 As tropas da União Soviética conquistam a cidade de Varsóvia.
 Os nazistas começam a evacuar o campo de concentração de Auschwitz devido à aproximação
das tropas soviéticas.
 1964 - Instalação do distrito de Limão (São Paulo, SP).
 1966 - A Inglaterra derrotou a Alemanha Ocidental na prorrogação por 4 a 2 e ganhou a Copa do Mundo no
estádio de Wembley, em Londres.
 1973 - O fabricante da talidomida perdeu uma ação judicial na Inglaterra e foi obrigado a pagar indenização a 433
crianças. O remédio, tomado por mulheres grávidas, provocava a deformação dos fetos.
 1975 - Entra em vigor a lei de despenalização da interrupção voluntária da gravidez elaborada pela ministra da
Saúde francesa Simone Veil
 1998 - Mônica Lewinsky, ex-estágiária da Casa Branca, entregou ao promotor Kenneth Star o vestido manchado
com o sêmen do presidente americano Bill Clinton.
 1991 - Guerra do Golfo: a coalizão liderada pelos Estados Unidos da América inicia um maciço ataque aéreo
contra o Iraque.
 1995 - Um terremoto sacode a cidade de Kobe, no Japão.
 2001 – São Paulo é declarada a 5ª. Cidade mais poluída do mundo *
Eventos Culturais
1929 - Estreia do personagem Popeye, criação de Elzie Crisler Segar, ainda como coadjuvante da tira
Thimble Theatre.
 1936 - Publicação da primeira tira de BD Fantasma, de Lee Falk.
Eventos Vexilológicos
 1972 - Adotada a Bandeira do Bangladesh
 Dia do Tribunal de Contas da União - Brasil
 Dia de Santo Antão - Religioso Católico
Eventos Históricos - Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
feriados e eventos cíclicos
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1865 Juram a Bandeira Nacional, na cidade de Desterro, os primeiros “Voluntários da Pátria”, preparando-se
para combater no Paraguai.
1882 O Governo Imperial concede dispensa do Dr. Hermann Blumenau, do cargo de diretor da Colônia que
levou o seu nome.
1890 Resolução, desta data, mudou o nome da vila de São Luiz Gonzaga para Brusque.
1927 Decreto Consistorial da Santa Sé cria a província eclesiástica de Santa Catarina, elevando o seu bispo D.
Joaquim Domingues de Oliveira a Arcebispo e cria a Diocese de Lages, desmembrada de Florianópolis.
1706 Nasce em Boston o Irmão Benjamin Franklin. Foi jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista,
funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista estadunidense. Na Maçonaria foi Venerável
Mestre da Loja As Nove Irmãs, em cujos registros figura com a menção “Ministro Plenipotenciário dos
Estados Unidos da América Setentrional”.
1723
Apresentação do Livro das Constituições, de James Anderson.
1723 O Regulamento Geral da Grande Loja da Inglaterra (1717-1813) apresenta o termo landmark
pela primeira vez.
1865 Fundada a Grande Loja de Nevada dos Maçons Livres e Aceitos.
1872 Fundada a Grande Loja de Utah dos Maçons Livres e Aceitos.
Históricos de santa catarina:
fatos maçônicos do dia - Fonte: O Livro dos Dias (Ir. João Guilherme) e acervo pessoal
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Mario Gentil Costa. O autor é médico em Florianópolis.
Contato: magenco@terra.com.br
http://magenco.blog.uol.com.br
"CARL SAGAN - UM PURO"
Pode parecer estranho, mas, ao longo da vida, tive diversos amigos que nunca vi de perto e com
quem nunca falei. Pessoas que povoaram meu imaginário e que ocuparam, de forma mais concreta do que
muitas com quem convivi a curta distância, um lugar de destaque em minha galeria de preferências afetivas,
como se fossem meus íntimos conselheiros e confidentes.
Isto que vai aqui escrito é uma espécie de despedida tardia de uma delas. De fato, desde 1996,
quando, pelo rádio e pelos jornais, tive notícia da morte de Carl Sagan, senti que um pedaço de mim morria
junto.
Minha convivência com ele começou quando assisti, pela televisão, a sua série documental COSMOS,
cujo livro de capa dura, cheio de ilustrações coloridas, comprei de imediato e li com sofreguidão e pasmo.
Sofreguidão pela copiosa oferta de informações e conhecimento que me proporcionou, e pela
admiração que me despertou sua idéia de escrevê-lo com tanta minúcia e devoção pela divulgação da
ciência.
Pasmo pela preocupação evidente de derrubar crendices, numa tentativa pessoal e honesta de
explicar o mundo-universo em que vivemos e de levar ao homem comum, espalhado pelo planeta, uma
mensagem de bom senso e de fé na ciência como único meio de desafiar idolatrias impostas pelos arautos de
oráculos misteriosos e carregados de superstição e, assim, obrigar o homem a pensar com independência.
Carl Sagan foi, sem dúvida, um dos maiores e mais honestos pensadores do século XX, capaz de
ombrear, no tempo, com figuras que ficaram imortais, como Espinoza, Voltaire, Bertrand Russell, Albert
Einstein, Isaac Newton, Galileu Galilei, Giordano Bruno e tantos outros.
Acabo de ler seu último livro - Bilhões e Bilhões (Uma reflexão sobre a vida e a morte na virada do
milênio) - e a primeira convicção que tive foi a de que, entre muitos outros, ele era uma figura que merecia ter
vivido para assistir a essa virada do tempo, ao contrário de tantas outras que viveram neste mesmo século
sem, ao menos, merecer ter nascido e cujos nomes não precisam ser citados para não comprometer a
higiene destas linhas.
Aqueles que acreditam em destino, com certeza, dirão que terá chegado sua hora; que assim estava
predeterminado. Como se existisse, de fato, algum tipo de pré-determinismo sobrenatural que estabelecesse
a priori as datas de nascimento e morte dos seres humanos.
O que existe, de fato - e era nisso que Carl Sagan pontificava - é uma função aleatória, chamada por
nós de Lei das Probabilidades, que preside a toda a fenomenologia do Universo de forma impessoal e
aleatória.
Posso dizer que li toda sua obra, ao menos aquilo que foi traduzido para o português e publicado no
Brasil. E tenho tudo comigo, guardado numa espécie de galeria de honra. Só escreveu coisa boa, coisa
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instrutiva e construtiva, preocupado, acima de tudo, com o ser humano, com a vida como um todo e, num
sentido mais amplo, com a Natureza e com o Universo.
Em todos eles, sobressai uma preocupação constante com a busca da verdade, esteja ela onde
estiver e, em segundo plano e nas horas certas, uma total franqueza em divulgar, sem receios de
incompreensões ou riscos de criar antipatias gratuitas, suas opiniões abalizadas e fundamentadas sobre
como encarava e devastava as bases do misticismo e das crendices.
Aliás, nesse aspecto, ele se igualava a Albert Einstein, que nunca se esquivou de declarar que sua
crença filosófico-científica se baseava nas evidências da verdade lógica e, nunca, em sentenças religiosas
dogmáticas e reveladas.
Ambos tinham em comum, entretanto, assim como despretensiosamente procuro eu mesmo ter, um
sentimento de reverência ontológica quase religioso pelo Universo como manifestação concreta e visível da
existência como um todo incriado, infinito e eterno no espaço e no tempo.
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A Orientação dos Templos
Este Bloco é produzido às sextas-feiras
pelo Ir. Paulo Roberto VM
da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis
Contato: prp.ephraim58@terra.com.br
Paulo Roberto
A Forma dos Templos
Assim como as Lojas maçônicas tiraram a sua forma oblonga (alongada) das igrejas
cristãs, forma recomendada por um escritor cristão do século II, os templos hebraicos foram
buscar entre os egípcios.
Templo egípcio.
Templo hebraico.
O hieróglifo que representa um retângulo significa ao mesmo tempo uma casa e um templo. Em seu
“Dictionnaire Égyptien”, Champollion refere-se a uma inscrição em Philae, que traz a seguinte
sentença: “Fez as suas devoções na casa de sua mãe Ísis”.
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Localização da cidade de Philae.
O templo egípcio era uma construção quadrangular, mais comprida do que larga e situava-se na
parte ocidental de um recinto considerado sagrado. Uma dupla fileira de esfinges levava até o
templo propriamente dito. Em frente à entrada externa, dois altos obeliscos, à semelhança das
colunas “B” e “J” no pórtico do Templo de Salomão.
Estas colunas, que substituíam os báculos dos primeiros tempos, serviam aos primitivos para medir
o tempo. Delimitando os dois pontos extremos em que o sol nasce no horizonte, correspondiam ao
mínimo do inverno e ao máximo do verão, e permitiam ao homem prever o momento em que
terminava o ano. Com efeito, o sol levantava-se rigorosamente no oriente apenas duas vezes por
ano, nos dias dos equinócios, fora dos quais ele aparece cada dia em um ponto diferente.
Em seu interior, o templo era dividido por um salão espaçoso, o santuário, onde se reuniam os
adoradores. Na extremidade ocidental, estava a cela ou “sekos”, equivalente ao “Sanctum
Sanctorum” dos judeus, onde somente os sacerdotes entravam; na parte mais remota, atrás de uma
cortina, aparecia, sentada no seu santuário, a imagem do Deus ou do animal que o representava.
Os egípcios empregavam em seus edifícios sagrados faixas amarelas, verdes, azuis e brancas, que
representavam o Zodíaco. Na Idade Média, havia faixas brancas, vermelhas e azuis, pintadas em
volta das igrejas na França, sobre as quais os senhores feudais aplicavam os seus escudos de
armas e que também representavam o Zodíaco, como o faz a orla dentada dos Templos maçônicos.
As abóbadas dos templos egípcios eram semeadas de estrelas sobre um fundo azul e muitos
templos católicos antigos conservaram este emblema astronômico, também herdado pela
Maçonaria.
Os templos egípcios, hebraicos e gregos eram colocados dentro de um recinto e separados do
terreno profano, que os circundava. Nos tempos primitivos a separação era feita por uma corda;
posteriormente, por uma vala. É esta a origem da corda de 81 nós, à qual o simbolismo maçônico
deu interpretação diferenciada. Em sua “Encylopaedia of Freemasonry”, no artigo „Temple‟, escreve
Mackey:
“A ideia de uma separação dentro do templo de um lugar sagrado e de um lugar mais do que
sagrado, foi preservada em toda parte. A mesma ideia é mantida na construção de Lojas maçônicas,
que são imitações dos antigos templos. Mas houve uma transposição de lugares. Enquanto o lugar
mais sagrado, entre os egípcios e os gregos, está no ocidente, nas Lojas maçônicas este lugar está
colocado no Oriente.”
i
 A Loja Maçônica
As Constituições maçônicas de 1723, melhor conhecidas sob o nome de “Constituições de
Anderson”, definem a Loja Maçônica da seguinte maneira:
“Uma Loja é um Lugar onde os Maçons se reúnem e trabalham. Por isso tal Assembleia, ou
Sociedade de Maçons, devidamente organizada, é chamada de LOJA, e cada Irmão deve pertencer
a uma, e estar sujeito aos seus Estatutos e aos seus Regulamentos.”
Segundo o dicionarista M. N. Bouillet (Dictionnaire des Sciences, des Lettres et des Arts), a origem
etimológica da palavra Loja procede do antigo alemão laubja, que significa „cabana feita de
folhagem‟. Entretanto, os ingleses a fazem derivar do vocábulo anglo-normando loge que tem o
significado de „habitação ou alojamento‟. As duas origens etimológicas, a nosso ver, não se
contradizem, completam-se, ao contrário, pois o antigo alemão laubja seria a verdadeira origem da
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palavra anglo-normanda loge. Este vocábulo transformado, posteriormente, no termo inglês lodge,
deu origem à palavra que nas várias línguas modernas significa loja, com o sentido de reunião
maçônica que hoje lhe é atribuída.
Por outro lado, Jules Boucher afirma que as reuniões dos Maçons dos vários graus são
denominadas Lojas ou Oficinas, e que este último nome lhes foi dado como lembrança das
primitivas associações de Maçons Operativos.
Para os ingleses, no seu significado maçônico, a palavra Loja tem quatro sentidos diferentes:
a) O edifício ou a sala em que os Maçons se reúnem e trabalham;
b) A organização ou grupo de Maçons que nela se reúne;
c) Uma reunião desse grupo;
d) Um objeto móvel.
Ao sentido a), foi dado, inicialmente, pelos franceses, a denominação de Templo. Relativamente ao
sentido c), uma Loja pode ser permanente, como pode ser dissolvida, definitivamente, depois de
uma única reunião. O sentido d) foi empregado pelos ingleses e dado a um objeto que, em
determinadas ocasiões, foi levado em procissão, e que tem todas as probabilidades de não ser outra
coisa senão o Painel da Loja, ao qual foi aplicado a denominação de Loja.
Em sua obra “Symbolism of Freemasonry” , Albert G. Mackey diz com precisão à forma que deve ser
dada a uma Loja maçônica:
“Diz-se que o formato de uma Loja maçônica deve ser a de um paralelogramo, ou a de um quadrado
oblongo; o seu maior comprimento é do Oriente ao Ocidente, a sua largura do Norte ao Sul.
Um quadrado, um círculo, um triângulo, ou qualquer outra forma diferente daquela de um quadrado
oblongo, será eminentemente incorreta e não maçônica, porque tal figura não é uma expressão da
ideia simbólica que se entende transmitir.”
Vista interna de um Templo Maçônico.
A ideia simbólica transmitida através desses ensinamentos. Não obstante, sobre a forma da Loja,
Bernard E. Jones escreveu o seguinte:
“Existem boas razões para se acreditar que as primeiras Lojas Especulativas nem sempre foram
retangulares. Algumas foram, quase com certeza, triangulares, e outras cruciformes. Naturalmente,
não porque as salas das Lojas fossem construídas com estas configurações, mas somente porque
as linhas da verdadeira e, contudo mística Loja, a Loja Simbólica, eram assinaladas, no chão em
forma triangular ou outra que se pretendesse, ou ainda os ornamentos da Loja eram dispostos de
maneira a produzir a forma desejada.”
Trata-se, evidentemente, de uma prática dos primitivos Maçons Especulativos, substituída pelo
Painel permanente da Loja, conforme até então nos é explicado.
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A.·.R.·.L.·.S.·. FRATERNIDADE SERRANA, Nº 57 - São Joaquim/SC
OS RITUAIS E A LITURGIA - Ir José Prudêncio Pinto de Sá - M.:I.:
Nos trabalhos correntes de nossas lojas maçônicas, acostumamo-nos a ver os oficiais lerem os
trechos do ritual do grau trabalhado, segundo a seqüência neles programada. Nem sempre, tal
leitura é feita com a ênfase que a situação possa requerer e não é incomum ouvirmos a má
pronúncia de palavras corriqueiras, em parte por deficiência visual momentânea, em parte pela
ignorância do texto que está sendo lido. O fato é que o costume de terem, os oficiais, de cor, o t A
liturgia maçônica se destina à construção de um ambiente de trabalho agradável e sugestivo e,
segundo alguns ritos afirmam, à formação de uma egrégora maçônica para a prática do bem (esta
acepção não é universalmente aceita). Para atingir aos seus fins, os atos litúrgicos se revestem da
pompa necessária, a fim de que os maçons sejam influenciados pela seriedade do momento. Além
disso, por ocasião das iniciações, uma boa leitura de alguns textos explicativos contribui para
produzir uma forte impressão inicial nos neófitos, fenômeno que se repete a cada nova cerimônia de
passagem.
Abre-se, porém, o espaço para algumas observações, a primeira das quais põe em tela a própria
existência do ritual como instrumento de trabalho em loja. Na realidade, os atos litúrgico só deveriam
ser lidos naqueles momentos em que longos trechos, de difícil memorização, o exigissem, sendo
pronunciadas todas as falas ritualísticas sem o auxílio de qualquer papel ou livro. Por não ser
observada esta simples regra, vemos, constantemente, cenas inconvenientes que vão do deplorável
ao ridículo, como a do Venerável Mestre que, ao consagrar um novo aprendiz, segura a espada
flamígera com uma das mãos, o malhete com a outra e o ritual com a outra; como só tem duas
delas, vale-se da mão de um dos Irmãos mais próximos. No prosseguimento, vemos a espada
apontada para um ponto acima da cabeça do neófito, o malhete pendente da mão direita e o rosto
do Venerável Mestre fitando uma terceira direção (desconfortável, aliás).
Saber o ritual de cor acontece, naturalmente, para todos os Irmãos assíduos, aqueles que lograram
conciliar seus afazeres profanos com as suas obrigações assumidas na loja. Para estes, a repetição
das mesmas frases, sessão após sessão, acaba por fixar-lhes, nas mentes, as seqüências e as
palavras-chave, de modo que, ao assumirem uma função em loja aberta, não sentem a menor
dificuldade de recitar a sua participação, sem qualquer consulta ao ritual. Não se trata de
exibicionismo ou vaidade, mas de demonstração de que o Irmão que assim procede está imbuído do
verdadeiro sentido da ritualística de que participa. Infelizmente, rareiam os que fazem isso
intencionalmente, principalmente depois de exaltados, quando o Mestre já se julga plenamente
formado (quando, de fato, plenitude é dos direitos e deveres, não dos conhecimentos).
Uma segunda observação, que influi na primeira de modo decisivo, é a atualização dos rituais dos
diferentes graus simbólicos e sua reimpressão com os novos procedimentos. Não bastasse cada
obediência (são 55, só as regulares, no Brasil) terem seus próprios rituais, com textos modificados
ligeiramente, ainda promovem revisões periódicas, buscando um alegado melhoramento que nunca
chega. As inserções e exclusões se dão, muitas vezes, ao sabor de opiniões individuais ou isoladas,
sem que se respeite a história do rito, as suas tradições, os preceitos esotéricos e os ensinamentos
maçônicos em geral.
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As oficinas chefes de rito, que deveriam ser a fonte do saber simbólico que as obediências se
encarregariam de gerir, raramente têm influência direta na elaboração dos textos ritualísticos e,
quando o fazem, é de modo incompleto e, normalmente, com pouca aceitação. Elas preferem deixar
ao sabor das obediências simbólicas este problema, sob a alegação de que, sugerindo a ritualística
dos três primeiros graus, elas se estariam imiscuindo em seara alheia à sua. Na verdade, isso é pura
omissão de obrigações, pois as altas oficinas têm o dever de orientar todo o rito, de alto a baixo da
pirâmide filosófica cuja base é o simbolismo.
Ora, a observância de um ritual não deveria passar pelo seguimento cego das letras usadas nas
frases que o compõem, e sim, pelo cumprimento dos diferentes momentos da seqüência ritualística
preconizada pelas obediências, sempre respeitando a história, a tradição e os mistérios da
Maçonaria. Os textos litúrgicos, assim, serviriam de linhas mestras a serem obedecidas, sob a
supervisão constante do Guarda da Lei, que teria, aí sim, em sua mesa, um ritual à sua disposição,
para que possa intervir quando da ocorrência de algum erro ritualístico crasso, solicitando a sua
correção. O Rito de York, por exemplo, não permite a leitura de rituais, durante as suas sessões, o
que está absolutamente certo.
Portanto, sendo o ritual uma linha mestra não calcificada em palavras obrigatórias, não existiria a
necessidade de revisá-lo e reimprimi-lo tão seguidamente, bastando que os candidatos a Venerável
Mestre, Vigilantes, Orador e outros cargos-chaves fossem submetidos, obrigatoriamente, a sessões
de instrução e exame de suficiência, que os habilitariam ao exercício efetivo do cargo. Lembremo-
nos de que, na maioria das obediências, o interstício mínimo para que um Mestre possa ser Vigilante
é de três anos e, para Venerável mestre, cinco anos. Esses períodos são mais do que suficientes
para o aprendizado das seqüências ritualísticas obrigatórias para a condução dos trabalhos da loja.É
claro que algumas sessões vão apresentar um maior grau de dificuldade, por serem raras, como é o
caso da confirmação de casamento, adoção de lowtons, mesa de banquete ou pompas fúnebres.
Neste caso, admite-se que sejam feitas leituras dos trechos mais longos ou complexos, assim
mesmo, parcimoniosamente.
O fato é que a liturgia não se beneficia da leitura dos rituais e não é melhor executado por conta
dela. Ao contrário, por não conhecerem os rituais de cor, é muito freqüente que os erros de leitura
comprometam a beleza e a emoção das sessões, particularmente as magnas, diminuindo a
influência positiva que deveriam ter sobre as mentes e os espíritos dos obreiros presentes. Ler mal é
pior do que improvisar e compromete muito mais do que dizer uma frase ritualística de cor, ainda
que com palavras diferentes das escritas. Aliás, pergunta-se qual é a diferença entre dizer-se “Reina
silêncio na coluna do Sul, Irmão 1.º Vigilante” ou “Reina silêncio na coluna do Meio-Dia, Irmão 1.º
Vigilante” ou, ainda, "Reina silência em minha coluna, Irmão 1.º Vigilante"? O importante, neste
caso, é a informação de que ninguém mais vai usar a palavra na coluna do Sul, a qual poderá,
então, ser concedida na coluna do Norte. Outro exemplo, é o anúncio do início dos procedimentos
de fechamento da loja, quando os vigilantes dizem “Irmãos que abrilhantais (ou decorais) a coluna
do Norte (Sul), eu vos anuncio, da parte do Venerável Mestre que ele procederá ao fechamento
desta loja de aprendizes maçons”. Se compararmos aos rituais existentes, muitas vezes estas
palavras são ligeiramente diferentes, às vezes nem são mencionadas, mas sempre deverão produzir
o mesmo efeito. Então, por que não dizê-las de cor?
Ao defendermos a eliminação das leituras desnecessárias, em loja, temos a intenção de tornar o
trabalho ritualístico mais fluído, mais natural e sem complicação, permitindo que o Venerável Mestre
conduza a sessão com simplicidade, sem receios nem afobações, dialogando com os seus oficiais
de forma natural e sem os deslizes de leituras mal feitas. O Guarda da Lei, neste caso, reassume a
sua função essencial que é o de assegurar a observância da ritualística obrigatória, corrigindo,
prontamente, eventuais desvios e assegurando a pureza litúrgica. É certo que, com o passar do
tempo, os erros diminuiriam e os trabalhos correntes ou magnos das oficinas poderiam ser,
costumeira e corretamente, declarados justos e perfeitos.
exto ritualístico é apenas uma lembrança de um passado que se afunda, lentamente, no tempo
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Mário Jorge Neves
R:. L:. Salvador Allende/ GOL
Lisboa
Ainda hoje é frequente ler e ouvir que a Revolução Francesa é sinónimo de uma acção vigorosa e
organizada da Maçonaria francesa.
Sendo indiscutível, por múltiplos registros históricos, que uma grande parte da elite intelectual
francesa integrava a Maçonaria, isso não significa que ela estivesse alinhada, como tal, com a
ideologia revolucionária de então.
A importante presença dos maçons é outro facto inquestionável, muito activos individualmente, mas
presentes em todos os campos político-ideológicos, incluindo a nível dos Chouans, que constituíam
a corrente política e militar de defesa dos interesses da realeza.
A primeira iniciativa em torno da criação do mito dos maçons como autores da Revolução é do
abade Lefranc, director do seminário de Caen que, em 1791, publicou um livro com um extenso título
e cuja parte inicial era “ Le voile levé pour les curieux ou les secrets de la revolution revélés …”.
Uns anos mais tarde surgiu um ex-jesuíta, o abade Barruel, que publicou um livro que teve várias
edições, de que a primeira é de 1797/1798, com o título “ Les mémoires pour servir à l‟histoire du
jacobinisme”.
Toda a campanha antimaçónica, visando fazer crer que a Revolução Francesa foi obra da
Maçonaria, acabou por partir dele.
Este tipo de especulações levou, ao longo de muitas décadas, à divulgação de informações falsas
sobre a suposta filiação maçónica de personalidades como Robespierre, Saint Etienne, Danton,
Saint Just, Desmoulins e mesmo Condorcet.
Foi simultaneamente desenvolvida a tese de que o objectivo fundamental da Maçonaria seria a
destruição integral da monarquia francesa, dadas as suas estreitas ligações ao movimento
republicano.
A análise rigorosa dos factos e dos registos históricos conduz à conclusão de que a Maçonaria,
como tal, teve um papel muito discreto durante a Revolução, senão mesmo nulo, ao contrário da
legenda que foi sendo criada.
Se a nível dos protagonistas revolucionários o número de maçons é reduzido, eles abundam a nível
de príncipes, duques e membros da “Câmara dos Pares”, de que Montemorency-Luxembourg era
um dos nomes mais destacados da maçonaria, dado o cargo que então ocupava de administrador-
geral do Grande Oriente.
A título de curiosidade histórica, em 1789, Montemorency-Luxembourg emigrou
para o nosso país, onde morreu em 1803.
Logo na primeira assembleia dos notáveis, Março/Abril de 1787, os maçons que dela fazem parte
aparecem divididos.
Albert Soboul, historiador com diversas obras relativas à Revolução Francesa, afirmou que “ a
fraternidade maçónica não resistiu a rude realidade da luta de classes”.
Pierre Lamarque efectuou uma investigação rigorosa e bem fundamentada sobre os maçons
envolvidos nos Estados Gerais e publicou o livro, em 1981, com o título “ Os franco-maçons nos
Estados Gerais de 1789 e na Assembleia Geral”.
De acordo com essa investigação é possível estabelecer a ligação maçónica de 200 deputados
titulares e de 37 deputados suplentes. No caso de outros 14 deputados titulares, essa ligação é
possível, mas não está devidamente fundamentada.
Se incluirmos estes últimos, obtêm-se 214 deputados titulares com ligações à Maçonaria.
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 13/24
A repartição entre as 3 ordens é a seguinte: Clero- 17 ou 18; Nobreza- 79; Terceiro Estado- 107 a
121.
É entre a nobreza que a percentagem é mais elevada: 28%.
No Clero é de 6% e no Terceiro Estado de 19%.
Mesmo que os interesses e as posições de todos os maçons fossem coincidentes, existiria um
“grupo parlamentar” de cerca de 200 deputados num universo de 1200, ou seja uma sexta parte da
assembleia.
Nas discussões e votações efectuadas na assembleia as posições dos deputados maçons eram
bem diferenciadas, como foi o caso concreto da discussão da moção que visava fazer do catolicismo
a religião de Estado.
Dezanove deputados participaram na discussão, dos quais seis maçons.
Três deles (Toulongeon, Menou e Régnault) opuseram-se à moção e outros três aprovaram-na (
Cazalés, Mirabeau-Tonneau e d‟Espremesnil ).
O destino de alguns dos deputados maçons também importa ter presente, dadas as ilações que se
podem tirar: 2 foram assassinados; 12 foram guilhotinados; 31 emigraram; e 4 foram presos.
Na Assembleia Legislativa, mais tarde, e ainda segundo o estudo de Pierre Lamarque, existiam 69
legisladores maçons, mais 32 que foram iniciados posteriormente.
Também nesta situação existiam maçons em todos os campos.
À direita, por exemplo, Pastoret, Theodore de Lameth, o general Mathieu Dumas e Ramond de
Carbonniére.
À esquerda, casos como Couthon, Guadet, Granet e Lacombe Saint-Michel.
Entre 1790 e 1792, verificou-se um rápido desaparecimento das lojas constituídas por aristocratas.
É facilmente verificável que nas cidades a maçonaria estava socialmente dividida e cada meio social
dispunha da sua loja específica A acentuada diminuição do número total de Lojas explica-se não
somente pelas fracturas de opinião entre os seus membros como também devido a uma maior
participação e intervenção nas múltiplas estruturas políticas surgidas com a Revolução, o que levou
muitos maçons a negligenciar a participação nas sessões maçónicas.
Mesmo na luta entre os partidos Girondino e Montagnard existem maçons nos dois campos.
Em todos os lados do conflito político, económico e social que marcou profundamente a França e
todo o contexto internacional, e que foi responsável por um dos maiores avanços civilizacionais em
toda a história conhecida, estiveram maçons como Chaumette, Marat, quatro dos membros do
Grande Comité de Salvação Pública (Barére, Couthon, Prieur de la Marne, Jeanbon Saint-André),
regicidas, numerosos nobres que emigraram, aristocratas que morreram na guilhotina, etc. …
Um facto elucidativo nos confrontos políticos mais cruciais e que atesta a referida dispersão pelos
vários campos é que o autor da moção que determinou a queda de Robespierre foi o maçon
Louchet, deputado de l‟Aveyron e membro da Loja “La Nouvelle Cordialité”.
O período do governo revolucionário foi particularmente nefasto para a Maçonaria, tendo conduzido
à situação da maior parte das lojas terem deixado de funcionar devido a múltiplos factores, alguns
deles já referidos, embora isso não tenha sido o resultado de uma acção repressiva sistemática e
organizada do Poder contra a filiação maçónica.
Segundo Le Bihan, em Paris somente 4 ou 5 lojas se encontravam a funcionar em 1793 e 1794.
Por toda a França a situação das lojas era semelhante.
O próprio Grande Oriente de França conseguiu sobreviver até ao Verão de 1794 graças à actividade
do banqueiro Tassin, que tinha substituído Luxembourg como administrador-geral.
Tassin foi condenado à morte e decapitado em Maio de 1794.
Na análise de todos os aspectos envolvidos neste importante processo político e histórico, uma das
conclusões que forçosamente se retira é que a Revolução teve um forte impacto sobre a Maçonaria.
Simultaneamente, pode colocar-se a questão sobre o impacto da Maçonaria sobre a Revolução.
E esta não tem uma resposta fácil, embora existam alguns aspectos fundamentais da vida das
actuais sociedades que tiveram origem na acção da Maçonaria, enquanto tal e não só de maçons
individualmente considerados.
Um desses aspectos é a inequívoca conquista da liberdade de associação e da liberdade de
reunião.
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 14/24
Nessa altura a França monárquica não admitia a liberdade de associação e de reunião, sendo
interdita qualquer reunião sem o prévio acordo expresso do rei.
A insistência com que as lojas maçónicas mantiveram as suas reuniões e as sistemáticas
desobediências às interdições acabaram por conseguir uma situação de alguma tolerância do poder
real, apesar de precária.
Aliás, a liberdade de associação não estava consagrada na Declaração dos Direitos do Homem de
1789-91.
Com a Revolução, essa restrição emanada do Poder Real desapareceu. No entanto, nos primeiros
anos do período Imperial foi publicada legislação que visou introduzir novas limitações à liberdade
de associação e de reunião.
Outro aspecto que resulta da acção da Maçonaria é a conquista da liberdade de consciência,
incluindo a liberdade religiosa.
Durante as sessões das lojas maçónicas, os maçons, ao contrário do que se passava na sociedade
em geral, tinham liberdade de pensamento e de palavra para expressarem e discutirem livremente
as suas opiniões.
No que se refere à questão religiosa, a tolerância era uma realidade em muitas das lojas onde
conviviam fraternalmente maçons católicos, protestantes e judeus.
Importa ter presente outro aspecto fundamental implementado pelo Grande Oriente de França: a
livre eleição dos dirigentes das lojas por todos os maçons.
A criação do Grande Oriente de França em 1772/73 é acompanhada desta medida contida nas suas
disposições constitucionais, como por exemplo a seguinte: “ o Grande Oriente de França não
reconhece, daqui em diante, como Venerável da Loja o que não for elevado a esta dignidade pela
livre escolha dos membros da Loja”.
Esta conquista da representatividade livre e democrática é um antecedente marcante em relação ao
conjunto das sociedades mais desenvolvidas já nesse momento histórico.
Finalmente importa reter um facto histórico muito claro na evolução das sociedades nos últimos três
séculos: sempre que há intervenção dos maçons “o mundo pula e avança”.
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 15/24
O IrLuís Felipe Brito Tavares,
médico e escritor, é Obreiro da
Loja Luz do Planalto nr. 76
São Bento do Sul – SC
Fruto maduro
A natureza reflete a ordem superior que é symanente à criação.
Um fruto que esteja verde, ainda não se encontra pronto ao consumo, provocando desordens
gastrointestinais funcionais, com prejuízo para aquele que o ingeriu de forma precipitada.
A natureza necessita que a semente esteja apta à germinação e, portanto retarda a maturação do
fruto. Tudo ocorre em sincronia, obedecendo a um caminho de sentido existente.
Porém quando tudo se encontra a contento, ao continuar da linha da vida, o fruto estará assimilável
e tornar-se-á digestível.
Ser digestível implica em que as substâncias que possui encontrarão no suco digestivo as enzimas
próprias ao seu processamento. De a mesma forma se amoldarão com sucesso aos canais
absortivos, passando harmonicamente ao interior do organismo, onde serão os nutrientes facilmente
utilizados pelas células corporais.
As substâncias nutritivas encontrarão correspondência, ou se preferir simetria corporal, sendo então
acolhidas com eficiência, ativando uma cascata de sinergias mantenedoras da vida.
De a mesma forma que o fruto necessita estar maduro, nosso sistema digestivo de a mesma forma
necessita estar amadurecido e pronto às atividades digestivas, com todo seu potencial ativo e apto
as ações necessárias.
Quando utilizamos a natureza e seus fenômenos como fonte de inspiração para o entendimento e
aclaramento dos fenômenos considerados de âmbito humano, o fazemos baseados na lei das
simetrias que percebemos presentes em todas as camadas e dimensões do universo conhecido.
Existe paridade no que tange ao sentido existente em todos os níveis possíveis. Naturalmente a
forma encontrada deste sentido, tem manifestações diversas, porém equivalente.
Falamos em equilíbrio no mundo físico e falamos em equilíbrio dos sentimentos. Falamos de
eficiência das trocas de energia e consideramos o bom senso como padrão de eficiência no trato
com as mais diversas situações que exijam racionalizações.
Desta forma podemos tomar uma liberdade consentida, pelo bem intuir e pelo bem pensar,
justamente para emprestarmos da natureza o conceito de maturidade e assim poder compreender
sua importância em nossa vida de relações.
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 16/24
Maturidade implica em adequações possíveis, em sincronias, em simetrias, em sinergias e,
sobretudo em sentido de relação.
Um ser humano maduro encontra em si todo um potencial de ser absorvido pela sociedade de forma
saudável e proativa.
Um ser humano maduro absorve a sociedade e suas contingências, solucionando os problemas e
dando a eles solução, permitindo a eficiência da existência mútua.
Com a maturidade seremos, com certeza, chamados cada vez mais ao testemunho de nossas
virtudes, tornando-nos pontes ativas e sólidas para a circulação e continuidade do sentido em seu
maior significado.
Quanto mais desenvolvermos e ativarmos em nós os mais variados eixos de simetria, ou de
possibilidade de sinergia, mais aptos estaremos a digerir de forma adequada os mais variados tipos
de situações. Podemos desenvolver em nossas entranhas um cabedal sortido de possibilidades
interativas, dando sentido final útil a tudo que possa nos atingir.
A vida possui muitos caminhos de significado e temos a possibilidade de alberga-los todos dentro de
nós, desenvolvendo todo o cabedal de virtudes necessários para tal. Simetria entre o que está fora e
dentro.
Quanto mais recursos interativos desenvolvermos, menos obstáculos, à realização em mais alto
grau da existência, por fim encontraremos.
Nossos intestinos emocionais e racionais estarão tão desenvolvidos que até as mais duras pedras
conseguiremos digerir.
Porém sigamos com calma, pois o caminho é longo, e pois que assim não nos permitiremos aos
exageros que venham a suplantar nossa estrutura metabólica.
Porém enquanto permanecermos imaturos somente poderemos digerir papas infantis, e assim as
possibilidades edificantes da existência e de existência tornar-se-ão cerradas ao nosso movimento
nesta vida.
Enquanto permanecermos imaturos não seremos bem assimilados para a vida.
Um ser maduro utiliza-se da paciência, da resignação, da tolerância, da humildade, e de tantas
outras virtudes para amplificar seus caminhos possíveis, sofrendo pouco os transtornos digestivos
da existência, mantendo assim seu equilíbrio e harmonia, bases para a verdadeira felicidade.
Não existem situações ou companheiros de jornada intragáveis, existe sim a carência em nós das
qualidades digestivas apropriadas.
Bom apetite!
Academia Maçônica de Letras do Brasil.
Arcádia Belo Horizonte
www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 17/24
Lojas Aniversariantes do GOB/SC
Data Nome Oriente
07.01.77 PROF.MÂNCIO DA COSTA - 1977 Florianópolis
14.01.06 OSMAR ROMÃO DA SILVA - 3765 Florianópolis
25.01.95 GIDEÕES DA PAZ - 2831 Itapema
06.02.06 ORDEM E PROGRESSO - 3797 Navegantes
11.02.98 ENERGIA E LUZ -3130 Tubarão
29.02.04 LUZ DAS ÁGUAS - 3563 Corupá
Lojas Aniversariantes da GLSC
Data Nome Oriente
18/01 Aldo Linhares Sobrinho Florianópolis
Lojas Aniversariantes do GOSC
Data Nome Oriente
01.01.2003 Fraternidade Joinvillense Joinville
26.01.1983 Humânitas Joinville
11.02.1980 Toneza Cascaes Orleans
13.02.2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17.02.2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21.02.1983 Lédio Martins São José
21.02.2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22.02.1953 Justiça e Trabalho Blumenau
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 18/24
O Venerável Mestre, da ARLS Alvorada da Sabedoria nr. 4285, de Florianópolis convida
os Irmãos para a Palestra do Ir.’. Edison Barsanti, Grande Secretário Geral Adjunto de
Educação e Cultura do GOB, Brasília e membro da Academia Campinense Maçônica de Letras,
com o tema:
“Os Segredos da Maçonaria Operativa”,
com o título alternativo
“Vesica Piscis. Catedrais: Maçons Operativos”.
A sessão terá início às 20h do dia 28 de janeiro de 2014, terça feira, Sessão Inaugural do ano
maçônico da Loja, no Templo Maçônico do Albergue Noturno, situado à Avenida Hercílio Luz,
506, ao lado do Instituto Estadual de Educação. Programação:
20:00 h: encontro no átrio do Templo;
20:15 h: início da sessão.
Traje: maçônico, completo.
Após a sessão, será oferecido um ágape.
Ir. Marcos de Oliveira
Venerável Mestre
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 19/24
O Departamento de Membros Correspondentes da Loja Maçônica Fraternidade
Brazileira de Estudos e Pesquisas de Juiz de Fora/MG, do qual o JB News é um de seus
integrantes, reuniu-se com seus membros correspondentes no “XX Encontro de Membros
Correspondentes”, na Sede do Grande Oriente do Distrito Federal, em Brasília/DF, nos dias 18 e
19 de outubro de 2013 – sobre o tema: “Os Maçons diante da degradação ética na sociedade”.
Na edição de ontem do JB News (nr. 1.232) foi apresentado na íntegra o teor da “Carta de Brasília”
assinada pelo Coordenador do Encontro, Irmão Miguel Simão Neto e pelo Relator, Luiz Gonzaga
Rocha. Veja alguns registros flagrados pela máquina do Ir. Renato Gabriel.
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 20/24
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 21/24
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Parte Sul do Castelo de Edimburgo – Escócia (Foto JB News 25.11.12)
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1 –Comercial da Cartier
http://www.odyssee.cartier.us/#/film
Só para lembrar, foi a Cartier quem fabricou o primeiro relógio de pulso a pedido de Santos Dumont,
para que pudesse cronometrar o tempo mais facilmente, por isso a homenagem a ele e ao 14-bis.
2 – Clique e assista ! Ninguém gosta de fila.
http://www.youtube.com/embed/bPC-bmus5fk?rel=0
3 – Este vídeo retrata a realidade do Brasil focando a Copa 2014, merece ser visto e
demonstrar nossa indignação, temos de mudar e urgente, apreciem:
http://www.liveleak.com/view?i=cbc_1388001539
4 - iPad Beer,esse eu vou comprar..........................
http://www.youtube.com/watch_popup?v=6a8Eimr-fm0
Rádio Sintonia 33 & JB News. 24 horas com você.
Música, Cultura e Informação o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal.
jbf@floripa.com.br – jbnews@floripa.com.br – jb-news@floripa.com.br
jbnews33@floripa.com.br – jbnews-33@floripa.com.br –
jbnews33@gmail.com - jb news33@yahoo.com.br – info@jbnews33.com.br
JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 24/24
Raios na noite da última terça-feira ((14) em Florianópolis. (foto Diário Catarinense)

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  • 1. JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 – www.jbnews33.com.br Informativo Nr. 1.233 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Reuniões: quintas-feiras às 20h00 – (em recesso – Retorno dia 06.03.14) Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa – Carl Sagan – um Puro Bloco 3 – Ir Paulo Roberto “On Line” – A Orientação dos Templos Bloco 4 – IrJosé Prudêncio Pinto de Sá – Os Rituais e a Liturgia Bloco 5 - Ir Mário Jorge Neves - A Maçonaria na Revolução Francesa Bloco 6 –Ir Luís Felipe Brito Tavares – Fruto Maduro Bloco 7– Destaques JB Pesquisas e artigos desta edição: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. 17 de janeiro de 2014. É o 17º. dia do Calendário Gregoriano. Faltam 348 para acabar o ano e 146 para início da Copa do Mundo. Dia do Tribunal de Contas da União Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos.
  • 2. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 2/24    BANQUETE MAÇÔNICO SOBRE O AUTORCONTATO Origens, preparação Ritualística Livro de grande utilidade para Veneráveis Mestres e demais oficiais das Lojas Maçônicas Brasileiras, discorre sobre usos e costumes dos “comes e bebes”, desvenda os mistérios da interpretação esotérica do Banquete Ritualístico, realizado tanto no Simbolismo como no Filosofismo Maçônico. Apresenta gráficos demonstrativos das posições das mesas de banquetes realizados nos Solstícios de Inverno e Verão. Ensina como planejar, organizar e executar uma Loja de Mesa ou Loja de Banquete, nos diversos Ritos Maçônicos, adotados pelo GOB. Além disto, oferece um ABC do Banquete, um glossário de palavras e termos ligados à ritualística do Ágape Maçônico. Apresenta, ainda, diversas peças de arquitetura, artigos sobre o significado da Loja de Mesa, bem como oferece vários tipos de cardápios já testados em Lojas de Banquete, em vários Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal. A obra “Banquete Maçônico” com 408 páginas é de autoria do Irmão Helio P. Leite. Livros indicados Em Florianópolis visite o hotel da Família Maçônica. Praia de Canasvieiras - Reservas : (48) 3266-0010 – 32660271 Irmão tem desconto especial
  • 3. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 3/24  395 – Morria o Imperador Romano Teodósio I *  1462 - Descoberta da ilha de Santo Antão em Cabo Verde.  1558 - Os huguenotes Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon e André La Fon redigem a Confissão da Guanabara na Ilha de Serigipe (atual Ilha de Villegagnon), Rio de Janeiro.  1562 - Francisco I assina o Édito de Saint-Germain que cessa a perseguição religiosa e reconhece o direito civil dos protestantes franceses (v. Huguenotes).  1636 * Encontram-se à noite os exploradores do General Rojas com os do Coronel Arciszewsky, na Mata Redonda, perto do Porto Calvo, travando-se tiroteio, sendo repelido os holandeses. *  1786 - Descoberta do Cometa Encke.  1793 - A Convenção francesa decide por só um de diferença condenar à morte o rei Luís XVI.  1819 - Simón Bolívar proclama a república da Colômbia.  1840 – No Brasil era tirada a primeira fotografia *  1920 - Aberto do Inquérito Dunn para apurar espionagem dos hábitos sexuais de integrantes da marinha estadunidense.  1920 – Nos Estados Unidos entra em vigor a Lei Secca *  1930 - O Uruguai se tornou o primeiro campeão mundial de futebol ao vencer a Argentina por 4 a 2 no Estádio Centenário, em Montevidéu.  1935 - O primeiro Penguin book, livro mais barato editado em papel jornal, foi publicado na Inglaterra.  1943 - Segunda Guerra Mundial: o Iraque declara guerra à Alemanha, sendo o primeiro país islâmico independente a fazê-lo (v. também História do Iraque).  1944 o Segunda Guerra Mundial  As forças britânicas na Itália atravessam o Rio Garigliano.  Fim do racionamento de carne na Austrália.  1945 o Segunda Guerra Mundial  As tropas da União Soviética conquistam a cidade de Varsóvia.  Os nazistas começam a evacuar o campo de concentração de Auschwitz devido à aproximação das tropas soviéticas.  1964 - Instalação do distrito de Limão (São Paulo, SP).  1966 - A Inglaterra derrotou a Alemanha Ocidental na prorrogação por 4 a 2 e ganhou a Copa do Mundo no estádio de Wembley, em Londres.  1973 - O fabricante da talidomida perdeu uma ação judicial na Inglaterra e foi obrigado a pagar indenização a 433 crianças. O remédio, tomado por mulheres grávidas, provocava a deformação dos fetos.  1975 - Entra em vigor a lei de despenalização da interrupção voluntária da gravidez elaborada pela ministra da Saúde francesa Simone Veil  1998 - Mônica Lewinsky, ex-estágiária da Casa Branca, entregou ao promotor Kenneth Star o vestido manchado com o sêmen do presidente americano Bill Clinton.  1991 - Guerra do Golfo: a coalizão liderada pelos Estados Unidos da América inicia um maciço ataque aéreo contra o Iraque.  1995 - Um terremoto sacode a cidade de Kobe, no Japão.  2001 – São Paulo é declarada a 5ª. Cidade mais poluída do mundo * Eventos Culturais 1929 - Estreia do personagem Popeye, criação de Elzie Crisler Segar, ainda como coadjuvante da tira Thimble Theatre.  1936 - Publicação da primeira tira de BD Fantasma, de Lee Falk. Eventos Vexilológicos  1972 - Adotada a Bandeira do Bangladesh  Dia do Tribunal de Contas da União - Brasil  Dia de Santo Antão - Religioso Católico Eventos Históricos - Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas feriados e eventos cíclicos
  • 4. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 4/24 1865 Juram a Bandeira Nacional, na cidade de Desterro, os primeiros “Voluntários da Pátria”, preparando-se para combater no Paraguai. 1882 O Governo Imperial concede dispensa do Dr. Hermann Blumenau, do cargo de diretor da Colônia que levou o seu nome. 1890 Resolução, desta data, mudou o nome da vila de São Luiz Gonzaga para Brusque. 1927 Decreto Consistorial da Santa Sé cria a província eclesiástica de Santa Catarina, elevando o seu bispo D. Joaquim Domingues de Oliveira a Arcebispo e cria a Diocese de Lages, desmembrada de Florianópolis. 1706 Nasce em Boston o Irmão Benjamin Franklin. Foi jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista, funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista estadunidense. Na Maçonaria foi Venerável Mestre da Loja As Nove Irmãs, em cujos registros figura com a menção “Ministro Plenipotenciário dos Estados Unidos da América Setentrional”. 1723 Apresentação do Livro das Constituições, de James Anderson. 1723 O Regulamento Geral da Grande Loja da Inglaterra (1717-1813) apresenta o termo landmark pela primeira vez. 1865 Fundada a Grande Loja de Nevada dos Maçons Livres e Aceitos. 1872 Fundada a Grande Loja de Utah dos Maçons Livres e Aceitos. Históricos de santa catarina: fatos maçônicos do dia - Fonte: O Livro dos Dias (Ir. João Guilherme) e acervo pessoal
  • 5. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 5/24 Mario Gentil Costa. O autor é médico em Florianópolis. Contato: magenco@terra.com.br http://magenco.blog.uol.com.br "CARL SAGAN - UM PURO" Pode parecer estranho, mas, ao longo da vida, tive diversos amigos que nunca vi de perto e com quem nunca falei. Pessoas que povoaram meu imaginário e que ocuparam, de forma mais concreta do que muitas com quem convivi a curta distância, um lugar de destaque em minha galeria de preferências afetivas, como se fossem meus íntimos conselheiros e confidentes. Isto que vai aqui escrito é uma espécie de despedida tardia de uma delas. De fato, desde 1996, quando, pelo rádio e pelos jornais, tive notícia da morte de Carl Sagan, senti que um pedaço de mim morria junto. Minha convivência com ele começou quando assisti, pela televisão, a sua série documental COSMOS, cujo livro de capa dura, cheio de ilustrações coloridas, comprei de imediato e li com sofreguidão e pasmo. Sofreguidão pela copiosa oferta de informações e conhecimento que me proporcionou, e pela admiração que me despertou sua idéia de escrevê-lo com tanta minúcia e devoção pela divulgação da ciência. Pasmo pela preocupação evidente de derrubar crendices, numa tentativa pessoal e honesta de explicar o mundo-universo em que vivemos e de levar ao homem comum, espalhado pelo planeta, uma mensagem de bom senso e de fé na ciência como único meio de desafiar idolatrias impostas pelos arautos de oráculos misteriosos e carregados de superstição e, assim, obrigar o homem a pensar com independência. Carl Sagan foi, sem dúvida, um dos maiores e mais honestos pensadores do século XX, capaz de ombrear, no tempo, com figuras que ficaram imortais, como Espinoza, Voltaire, Bertrand Russell, Albert Einstein, Isaac Newton, Galileu Galilei, Giordano Bruno e tantos outros. Acabo de ler seu último livro - Bilhões e Bilhões (Uma reflexão sobre a vida e a morte na virada do milênio) - e a primeira convicção que tive foi a de que, entre muitos outros, ele era uma figura que merecia ter vivido para assistir a essa virada do tempo, ao contrário de tantas outras que viveram neste mesmo século sem, ao menos, merecer ter nascido e cujos nomes não precisam ser citados para não comprometer a higiene destas linhas. Aqueles que acreditam em destino, com certeza, dirão que terá chegado sua hora; que assim estava predeterminado. Como se existisse, de fato, algum tipo de pré-determinismo sobrenatural que estabelecesse a priori as datas de nascimento e morte dos seres humanos. O que existe, de fato - e era nisso que Carl Sagan pontificava - é uma função aleatória, chamada por nós de Lei das Probabilidades, que preside a toda a fenomenologia do Universo de forma impessoal e aleatória. Posso dizer que li toda sua obra, ao menos aquilo que foi traduzido para o português e publicado no Brasil. E tenho tudo comigo, guardado numa espécie de galeria de honra. Só escreveu coisa boa, coisa
  • 6. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 6/24 instrutiva e construtiva, preocupado, acima de tudo, com o ser humano, com a vida como um todo e, num sentido mais amplo, com a Natureza e com o Universo. Em todos eles, sobressai uma preocupação constante com a busca da verdade, esteja ela onde estiver e, em segundo plano e nas horas certas, uma total franqueza em divulgar, sem receios de incompreensões ou riscos de criar antipatias gratuitas, suas opiniões abalizadas e fundamentadas sobre como encarava e devastava as bases do misticismo e das crendices. Aliás, nesse aspecto, ele se igualava a Albert Einstein, que nunca se esquivou de declarar que sua crença filosófico-científica se baseava nas evidências da verdade lógica e, nunca, em sentenças religiosas dogmáticas e reveladas. Ambos tinham em comum, entretanto, assim como despretensiosamente procuro eu mesmo ter, um sentimento de reverência ontológica quase religioso pelo Universo como manifestação concreta e visível da existência como um todo incriado, infinito e eterno no espaço e no tempo.
  • 7. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 7/24 A Orientação dos Templos Este Bloco é produzido às sextas-feiras pelo Ir. Paulo Roberto VM da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis Contato: prp.ephraim58@terra.com.br Paulo Roberto A Forma dos Templos Assim como as Lojas maçônicas tiraram a sua forma oblonga (alongada) das igrejas cristãs, forma recomendada por um escritor cristão do século II, os templos hebraicos foram buscar entre os egípcios. Templo egípcio. Templo hebraico. O hieróglifo que representa um retângulo significa ao mesmo tempo uma casa e um templo. Em seu “Dictionnaire Égyptien”, Champollion refere-se a uma inscrição em Philae, que traz a seguinte sentença: “Fez as suas devoções na casa de sua mãe Ísis”.
  • 8. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 8/24 Localização da cidade de Philae. O templo egípcio era uma construção quadrangular, mais comprida do que larga e situava-se na parte ocidental de um recinto considerado sagrado. Uma dupla fileira de esfinges levava até o templo propriamente dito. Em frente à entrada externa, dois altos obeliscos, à semelhança das colunas “B” e “J” no pórtico do Templo de Salomão. Estas colunas, que substituíam os báculos dos primeiros tempos, serviam aos primitivos para medir o tempo. Delimitando os dois pontos extremos em que o sol nasce no horizonte, correspondiam ao mínimo do inverno e ao máximo do verão, e permitiam ao homem prever o momento em que terminava o ano. Com efeito, o sol levantava-se rigorosamente no oriente apenas duas vezes por ano, nos dias dos equinócios, fora dos quais ele aparece cada dia em um ponto diferente. Em seu interior, o templo era dividido por um salão espaçoso, o santuário, onde se reuniam os adoradores. Na extremidade ocidental, estava a cela ou “sekos”, equivalente ao “Sanctum Sanctorum” dos judeus, onde somente os sacerdotes entravam; na parte mais remota, atrás de uma cortina, aparecia, sentada no seu santuário, a imagem do Deus ou do animal que o representava. Os egípcios empregavam em seus edifícios sagrados faixas amarelas, verdes, azuis e brancas, que representavam o Zodíaco. Na Idade Média, havia faixas brancas, vermelhas e azuis, pintadas em volta das igrejas na França, sobre as quais os senhores feudais aplicavam os seus escudos de armas e que também representavam o Zodíaco, como o faz a orla dentada dos Templos maçônicos. As abóbadas dos templos egípcios eram semeadas de estrelas sobre um fundo azul e muitos templos católicos antigos conservaram este emblema astronômico, também herdado pela Maçonaria. Os templos egípcios, hebraicos e gregos eram colocados dentro de um recinto e separados do terreno profano, que os circundava. Nos tempos primitivos a separação era feita por uma corda; posteriormente, por uma vala. É esta a origem da corda de 81 nós, à qual o simbolismo maçônico deu interpretação diferenciada. Em sua “Encylopaedia of Freemasonry”, no artigo „Temple‟, escreve Mackey: “A ideia de uma separação dentro do templo de um lugar sagrado e de um lugar mais do que sagrado, foi preservada em toda parte. A mesma ideia é mantida na construção de Lojas maçônicas, que são imitações dos antigos templos. Mas houve uma transposição de lugares. Enquanto o lugar mais sagrado, entre os egípcios e os gregos, está no ocidente, nas Lojas maçônicas este lugar está colocado no Oriente.” i  A Loja Maçônica As Constituições maçônicas de 1723, melhor conhecidas sob o nome de “Constituições de Anderson”, definem a Loja Maçônica da seguinte maneira: “Uma Loja é um Lugar onde os Maçons se reúnem e trabalham. Por isso tal Assembleia, ou Sociedade de Maçons, devidamente organizada, é chamada de LOJA, e cada Irmão deve pertencer a uma, e estar sujeito aos seus Estatutos e aos seus Regulamentos.” Segundo o dicionarista M. N. Bouillet (Dictionnaire des Sciences, des Lettres et des Arts), a origem etimológica da palavra Loja procede do antigo alemão laubja, que significa „cabana feita de folhagem‟. Entretanto, os ingleses a fazem derivar do vocábulo anglo-normando loge que tem o significado de „habitação ou alojamento‟. As duas origens etimológicas, a nosso ver, não se contradizem, completam-se, ao contrário, pois o antigo alemão laubja seria a verdadeira origem da
  • 9. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 9/24 palavra anglo-normanda loge. Este vocábulo transformado, posteriormente, no termo inglês lodge, deu origem à palavra que nas várias línguas modernas significa loja, com o sentido de reunião maçônica que hoje lhe é atribuída. Por outro lado, Jules Boucher afirma que as reuniões dos Maçons dos vários graus são denominadas Lojas ou Oficinas, e que este último nome lhes foi dado como lembrança das primitivas associações de Maçons Operativos. Para os ingleses, no seu significado maçônico, a palavra Loja tem quatro sentidos diferentes: a) O edifício ou a sala em que os Maçons se reúnem e trabalham; b) A organização ou grupo de Maçons que nela se reúne; c) Uma reunião desse grupo; d) Um objeto móvel. Ao sentido a), foi dado, inicialmente, pelos franceses, a denominação de Templo. Relativamente ao sentido c), uma Loja pode ser permanente, como pode ser dissolvida, definitivamente, depois de uma única reunião. O sentido d) foi empregado pelos ingleses e dado a um objeto que, em determinadas ocasiões, foi levado em procissão, e que tem todas as probabilidades de não ser outra coisa senão o Painel da Loja, ao qual foi aplicado a denominação de Loja. Em sua obra “Symbolism of Freemasonry” , Albert G. Mackey diz com precisão à forma que deve ser dada a uma Loja maçônica: “Diz-se que o formato de uma Loja maçônica deve ser a de um paralelogramo, ou a de um quadrado oblongo; o seu maior comprimento é do Oriente ao Ocidente, a sua largura do Norte ao Sul. Um quadrado, um círculo, um triângulo, ou qualquer outra forma diferente daquela de um quadrado oblongo, será eminentemente incorreta e não maçônica, porque tal figura não é uma expressão da ideia simbólica que se entende transmitir.” Vista interna de um Templo Maçônico. A ideia simbólica transmitida através desses ensinamentos. Não obstante, sobre a forma da Loja, Bernard E. Jones escreveu o seguinte: “Existem boas razões para se acreditar que as primeiras Lojas Especulativas nem sempre foram retangulares. Algumas foram, quase com certeza, triangulares, e outras cruciformes. Naturalmente, não porque as salas das Lojas fossem construídas com estas configurações, mas somente porque as linhas da verdadeira e, contudo mística Loja, a Loja Simbólica, eram assinaladas, no chão em forma triangular ou outra que se pretendesse, ou ainda os ornamentos da Loja eram dispostos de maneira a produzir a forma desejada.” Trata-se, evidentemente, de uma prática dos primitivos Maçons Especulativos, substituída pelo Painel permanente da Loja, conforme até então nos é explicado.
  • 10. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 10/24 A.·.R.·.L.·.S.·. FRATERNIDADE SERRANA, Nº 57 - São Joaquim/SC OS RITUAIS E A LITURGIA - Ir José Prudêncio Pinto de Sá - M.:I.: Nos trabalhos correntes de nossas lojas maçônicas, acostumamo-nos a ver os oficiais lerem os trechos do ritual do grau trabalhado, segundo a seqüência neles programada. Nem sempre, tal leitura é feita com a ênfase que a situação possa requerer e não é incomum ouvirmos a má pronúncia de palavras corriqueiras, em parte por deficiência visual momentânea, em parte pela ignorância do texto que está sendo lido. O fato é que o costume de terem, os oficiais, de cor, o t A liturgia maçônica se destina à construção de um ambiente de trabalho agradável e sugestivo e, segundo alguns ritos afirmam, à formação de uma egrégora maçônica para a prática do bem (esta acepção não é universalmente aceita). Para atingir aos seus fins, os atos litúrgicos se revestem da pompa necessária, a fim de que os maçons sejam influenciados pela seriedade do momento. Além disso, por ocasião das iniciações, uma boa leitura de alguns textos explicativos contribui para produzir uma forte impressão inicial nos neófitos, fenômeno que se repete a cada nova cerimônia de passagem. Abre-se, porém, o espaço para algumas observações, a primeira das quais põe em tela a própria existência do ritual como instrumento de trabalho em loja. Na realidade, os atos litúrgico só deveriam ser lidos naqueles momentos em que longos trechos, de difícil memorização, o exigissem, sendo pronunciadas todas as falas ritualísticas sem o auxílio de qualquer papel ou livro. Por não ser observada esta simples regra, vemos, constantemente, cenas inconvenientes que vão do deplorável ao ridículo, como a do Venerável Mestre que, ao consagrar um novo aprendiz, segura a espada flamígera com uma das mãos, o malhete com a outra e o ritual com a outra; como só tem duas delas, vale-se da mão de um dos Irmãos mais próximos. No prosseguimento, vemos a espada apontada para um ponto acima da cabeça do neófito, o malhete pendente da mão direita e o rosto do Venerável Mestre fitando uma terceira direção (desconfortável, aliás). Saber o ritual de cor acontece, naturalmente, para todos os Irmãos assíduos, aqueles que lograram conciliar seus afazeres profanos com as suas obrigações assumidas na loja. Para estes, a repetição das mesmas frases, sessão após sessão, acaba por fixar-lhes, nas mentes, as seqüências e as palavras-chave, de modo que, ao assumirem uma função em loja aberta, não sentem a menor dificuldade de recitar a sua participação, sem qualquer consulta ao ritual. Não se trata de exibicionismo ou vaidade, mas de demonstração de que o Irmão que assim procede está imbuído do verdadeiro sentido da ritualística de que participa. Infelizmente, rareiam os que fazem isso intencionalmente, principalmente depois de exaltados, quando o Mestre já se julga plenamente formado (quando, de fato, plenitude é dos direitos e deveres, não dos conhecimentos). Uma segunda observação, que influi na primeira de modo decisivo, é a atualização dos rituais dos diferentes graus simbólicos e sua reimpressão com os novos procedimentos. Não bastasse cada obediência (são 55, só as regulares, no Brasil) terem seus próprios rituais, com textos modificados ligeiramente, ainda promovem revisões periódicas, buscando um alegado melhoramento que nunca chega. As inserções e exclusões se dão, muitas vezes, ao sabor de opiniões individuais ou isoladas, sem que se respeite a história do rito, as suas tradições, os preceitos esotéricos e os ensinamentos maçônicos em geral.
  • 11. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 11/24 As oficinas chefes de rito, que deveriam ser a fonte do saber simbólico que as obediências se encarregariam de gerir, raramente têm influência direta na elaboração dos textos ritualísticos e, quando o fazem, é de modo incompleto e, normalmente, com pouca aceitação. Elas preferem deixar ao sabor das obediências simbólicas este problema, sob a alegação de que, sugerindo a ritualística dos três primeiros graus, elas se estariam imiscuindo em seara alheia à sua. Na verdade, isso é pura omissão de obrigações, pois as altas oficinas têm o dever de orientar todo o rito, de alto a baixo da pirâmide filosófica cuja base é o simbolismo. Ora, a observância de um ritual não deveria passar pelo seguimento cego das letras usadas nas frases que o compõem, e sim, pelo cumprimento dos diferentes momentos da seqüência ritualística preconizada pelas obediências, sempre respeitando a história, a tradição e os mistérios da Maçonaria. Os textos litúrgicos, assim, serviriam de linhas mestras a serem obedecidas, sob a supervisão constante do Guarda da Lei, que teria, aí sim, em sua mesa, um ritual à sua disposição, para que possa intervir quando da ocorrência de algum erro ritualístico crasso, solicitando a sua correção. O Rito de York, por exemplo, não permite a leitura de rituais, durante as suas sessões, o que está absolutamente certo. Portanto, sendo o ritual uma linha mestra não calcificada em palavras obrigatórias, não existiria a necessidade de revisá-lo e reimprimi-lo tão seguidamente, bastando que os candidatos a Venerável Mestre, Vigilantes, Orador e outros cargos-chaves fossem submetidos, obrigatoriamente, a sessões de instrução e exame de suficiência, que os habilitariam ao exercício efetivo do cargo. Lembremo- nos de que, na maioria das obediências, o interstício mínimo para que um Mestre possa ser Vigilante é de três anos e, para Venerável mestre, cinco anos. Esses períodos são mais do que suficientes para o aprendizado das seqüências ritualísticas obrigatórias para a condução dos trabalhos da loja.É claro que algumas sessões vão apresentar um maior grau de dificuldade, por serem raras, como é o caso da confirmação de casamento, adoção de lowtons, mesa de banquete ou pompas fúnebres. Neste caso, admite-se que sejam feitas leituras dos trechos mais longos ou complexos, assim mesmo, parcimoniosamente. O fato é que a liturgia não se beneficia da leitura dos rituais e não é melhor executado por conta dela. Ao contrário, por não conhecerem os rituais de cor, é muito freqüente que os erros de leitura comprometam a beleza e a emoção das sessões, particularmente as magnas, diminuindo a influência positiva que deveriam ter sobre as mentes e os espíritos dos obreiros presentes. Ler mal é pior do que improvisar e compromete muito mais do que dizer uma frase ritualística de cor, ainda que com palavras diferentes das escritas. Aliás, pergunta-se qual é a diferença entre dizer-se “Reina silêncio na coluna do Sul, Irmão 1.º Vigilante” ou “Reina silêncio na coluna do Meio-Dia, Irmão 1.º Vigilante” ou, ainda, "Reina silência em minha coluna, Irmão 1.º Vigilante"? O importante, neste caso, é a informação de que ninguém mais vai usar a palavra na coluna do Sul, a qual poderá, então, ser concedida na coluna do Norte. Outro exemplo, é o anúncio do início dos procedimentos de fechamento da loja, quando os vigilantes dizem “Irmãos que abrilhantais (ou decorais) a coluna do Norte (Sul), eu vos anuncio, da parte do Venerável Mestre que ele procederá ao fechamento desta loja de aprendizes maçons”. Se compararmos aos rituais existentes, muitas vezes estas palavras são ligeiramente diferentes, às vezes nem são mencionadas, mas sempre deverão produzir o mesmo efeito. Então, por que não dizê-las de cor? Ao defendermos a eliminação das leituras desnecessárias, em loja, temos a intenção de tornar o trabalho ritualístico mais fluído, mais natural e sem complicação, permitindo que o Venerável Mestre conduza a sessão com simplicidade, sem receios nem afobações, dialogando com os seus oficiais de forma natural e sem os deslizes de leituras mal feitas. O Guarda da Lei, neste caso, reassume a sua função essencial que é o de assegurar a observância da ritualística obrigatória, corrigindo, prontamente, eventuais desvios e assegurando a pureza litúrgica. É certo que, com o passar do tempo, os erros diminuiriam e os trabalhos correntes ou magnos das oficinas poderiam ser, costumeira e corretamente, declarados justos e perfeitos. exto ritualístico é apenas uma lembrança de um passado que se afunda, lentamente, no tempo
  • 12. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 12/24 Mário Jorge Neves R:. L:. Salvador Allende/ GOL Lisboa Ainda hoje é frequente ler e ouvir que a Revolução Francesa é sinónimo de uma acção vigorosa e organizada da Maçonaria francesa. Sendo indiscutível, por múltiplos registros históricos, que uma grande parte da elite intelectual francesa integrava a Maçonaria, isso não significa que ela estivesse alinhada, como tal, com a ideologia revolucionária de então. A importante presença dos maçons é outro facto inquestionável, muito activos individualmente, mas presentes em todos os campos político-ideológicos, incluindo a nível dos Chouans, que constituíam a corrente política e militar de defesa dos interesses da realeza. A primeira iniciativa em torno da criação do mito dos maçons como autores da Revolução é do abade Lefranc, director do seminário de Caen que, em 1791, publicou um livro com um extenso título e cuja parte inicial era “ Le voile levé pour les curieux ou les secrets de la revolution revélés …”. Uns anos mais tarde surgiu um ex-jesuíta, o abade Barruel, que publicou um livro que teve várias edições, de que a primeira é de 1797/1798, com o título “ Les mémoires pour servir à l‟histoire du jacobinisme”. Toda a campanha antimaçónica, visando fazer crer que a Revolução Francesa foi obra da Maçonaria, acabou por partir dele. Este tipo de especulações levou, ao longo de muitas décadas, à divulgação de informações falsas sobre a suposta filiação maçónica de personalidades como Robespierre, Saint Etienne, Danton, Saint Just, Desmoulins e mesmo Condorcet. Foi simultaneamente desenvolvida a tese de que o objectivo fundamental da Maçonaria seria a destruição integral da monarquia francesa, dadas as suas estreitas ligações ao movimento republicano. A análise rigorosa dos factos e dos registos históricos conduz à conclusão de que a Maçonaria, como tal, teve um papel muito discreto durante a Revolução, senão mesmo nulo, ao contrário da legenda que foi sendo criada. Se a nível dos protagonistas revolucionários o número de maçons é reduzido, eles abundam a nível de príncipes, duques e membros da “Câmara dos Pares”, de que Montemorency-Luxembourg era um dos nomes mais destacados da maçonaria, dado o cargo que então ocupava de administrador- geral do Grande Oriente. A título de curiosidade histórica, em 1789, Montemorency-Luxembourg emigrou para o nosso país, onde morreu em 1803. Logo na primeira assembleia dos notáveis, Março/Abril de 1787, os maçons que dela fazem parte aparecem divididos. Albert Soboul, historiador com diversas obras relativas à Revolução Francesa, afirmou que “ a fraternidade maçónica não resistiu a rude realidade da luta de classes”. Pierre Lamarque efectuou uma investigação rigorosa e bem fundamentada sobre os maçons envolvidos nos Estados Gerais e publicou o livro, em 1981, com o título “ Os franco-maçons nos Estados Gerais de 1789 e na Assembleia Geral”. De acordo com essa investigação é possível estabelecer a ligação maçónica de 200 deputados titulares e de 37 deputados suplentes. No caso de outros 14 deputados titulares, essa ligação é possível, mas não está devidamente fundamentada. Se incluirmos estes últimos, obtêm-se 214 deputados titulares com ligações à Maçonaria.
  • 13. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 13/24 A repartição entre as 3 ordens é a seguinte: Clero- 17 ou 18; Nobreza- 79; Terceiro Estado- 107 a 121. É entre a nobreza que a percentagem é mais elevada: 28%. No Clero é de 6% e no Terceiro Estado de 19%. Mesmo que os interesses e as posições de todos os maçons fossem coincidentes, existiria um “grupo parlamentar” de cerca de 200 deputados num universo de 1200, ou seja uma sexta parte da assembleia. Nas discussões e votações efectuadas na assembleia as posições dos deputados maçons eram bem diferenciadas, como foi o caso concreto da discussão da moção que visava fazer do catolicismo a religião de Estado. Dezanove deputados participaram na discussão, dos quais seis maçons. Três deles (Toulongeon, Menou e Régnault) opuseram-se à moção e outros três aprovaram-na ( Cazalés, Mirabeau-Tonneau e d‟Espremesnil ). O destino de alguns dos deputados maçons também importa ter presente, dadas as ilações que se podem tirar: 2 foram assassinados; 12 foram guilhotinados; 31 emigraram; e 4 foram presos. Na Assembleia Legislativa, mais tarde, e ainda segundo o estudo de Pierre Lamarque, existiam 69 legisladores maçons, mais 32 que foram iniciados posteriormente. Também nesta situação existiam maçons em todos os campos. À direita, por exemplo, Pastoret, Theodore de Lameth, o general Mathieu Dumas e Ramond de Carbonniére. À esquerda, casos como Couthon, Guadet, Granet e Lacombe Saint-Michel. Entre 1790 e 1792, verificou-se um rápido desaparecimento das lojas constituídas por aristocratas. É facilmente verificável que nas cidades a maçonaria estava socialmente dividida e cada meio social dispunha da sua loja específica A acentuada diminuição do número total de Lojas explica-se não somente pelas fracturas de opinião entre os seus membros como também devido a uma maior participação e intervenção nas múltiplas estruturas políticas surgidas com a Revolução, o que levou muitos maçons a negligenciar a participação nas sessões maçónicas. Mesmo na luta entre os partidos Girondino e Montagnard existem maçons nos dois campos. Em todos os lados do conflito político, económico e social que marcou profundamente a França e todo o contexto internacional, e que foi responsável por um dos maiores avanços civilizacionais em toda a história conhecida, estiveram maçons como Chaumette, Marat, quatro dos membros do Grande Comité de Salvação Pública (Barére, Couthon, Prieur de la Marne, Jeanbon Saint-André), regicidas, numerosos nobres que emigraram, aristocratas que morreram na guilhotina, etc. … Um facto elucidativo nos confrontos políticos mais cruciais e que atesta a referida dispersão pelos vários campos é que o autor da moção que determinou a queda de Robespierre foi o maçon Louchet, deputado de l‟Aveyron e membro da Loja “La Nouvelle Cordialité”. O período do governo revolucionário foi particularmente nefasto para a Maçonaria, tendo conduzido à situação da maior parte das lojas terem deixado de funcionar devido a múltiplos factores, alguns deles já referidos, embora isso não tenha sido o resultado de uma acção repressiva sistemática e organizada do Poder contra a filiação maçónica. Segundo Le Bihan, em Paris somente 4 ou 5 lojas se encontravam a funcionar em 1793 e 1794. Por toda a França a situação das lojas era semelhante. O próprio Grande Oriente de França conseguiu sobreviver até ao Verão de 1794 graças à actividade do banqueiro Tassin, que tinha substituído Luxembourg como administrador-geral. Tassin foi condenado à morte e decapitado em Maio de 1794. Na análise de todos os aspectos envolvidos neste importante processo político e histórico, uma das conclusões que forçosamente se retira é que a Revolução teve um forte impacto sobre a Maçonaria. Simultaneamente, pode colocar-se a questão sobre o impacto da Maçonaria sobre a Revolução. E esta não tem uma resposta fácil, embora existam alguns aspectos fundamentais da vida das actuais sociedades que tiveram origem na acção da Maçonaria, enquanto tal e não só de maçons individualmente considerados. Um desses aspectos é a inequívoca conquista da liberdade de associação e da liberdade de reunião.
  • 14. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 14/24 Nessa altura a França monárquica não admitia a liberdade de associação e de reunião, sendo interdita qualquer reunião sem o prévio acordo expresso do rei. A insistência com que as lojas maçónicas mantiveram as suas reuniões e as sistemáticas desobediências às interdições acabaram por conseguir uma situação de alguma tolerância do poder real, apesar de precária. Aliás, a liberdade de associação não estava consagrada na Declaração dos Direitos do Homem de 1789-91. Com a Revolução, essa restrição emanada do Poder Real desapareceu. No entanto, nos primeiros anos do período Imperial foi publicada legislação que visou introduzir novas limitações à liberdade de associação e de reunião. Outro aspecto que resulta da acção da Maçonaria é a conquista da liberdade de consciência, incluindo a liberdade religiosa. Durante as sessões das lojas maçónicas, os maçons, ao contrário do que se passava na sociedade em geral, tinham liberdade de pensamento e de palavra para expressarem e discutirem livremente as suas opiniões. No que se refere à questão religiosa, a tolerância era uma realidade em muitas das lojas onde conviviam fraternalmente maçons católicos, protestantes e judeus. Importa ter presente outro aspecto fundamental implementado pelo Grande Oriente de França: a livre eleição dos dirigentes das lojas por todos os maçons. A criação do Grande Oriente de França em 1772/73 é acompanhada desta medida contida nas suas disposições constitucionais, como por exemplo a seguinte: “ o Grande Oriente de França não reconhece, daqui em diante, como Venerável da Loja o que não for elevado a esta dignidade pela livre escolha dos membros da Loja”. Esta conquista da representatividade livre e democrática é um antecedente marcante em relação ao conjunto das sociedades mais desenvolvidas já nesse momento histórico. Finalmente importa reter um facto histórico muito claro na evolução das sociedades nos últimos três séculos: sempre que há intervenção dos maçons “o mundo pula e avança”.
  • 15. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 15/24 O IrLuís Felipe Brito Tavares, médico e escritor, é Obreiro da Loja Luz do Planalto nr. 76 São Bento do Sul – SC Fruto maduro A natureza reflete a ordem superior que é symanente à criação. Um fruto que esteja verde, ainda não se encontra pronto ao consumo, provocando desordens gastrointestinais funcionais, com prejuízo para aquele que o ingeriu de forma precipitada. A natureza necessita que a semente esteja apta à germinação e, portanto retarda a maturação do fruto. Tudo ocorre em sincronia, obedecendo a um caminho de sentido existente. Porém quando tudo se encontra a contento, ao continuar da linha da vida, o fruto estará assimilável e tornar-se-á digestível. Ser digestível implica em que as substâncias que possui encontrarão no suco digestivo as enzimas próprias ao seu processamento. De a mesma forma se amoldarão com sucesso aos canais absortivos, passando harmonicamente ao interior do organismo, onde serão os nutrientes facilmente utilizados pelas células corporais. As substâncias nutritivas encontrarão correspondência, ou se preferir simetria corporal, sendo então acolhidas com eficiência, ativando uma cascata de sinergias mantenedoras da vida. De a mesma forma que o fruto necessita estar maduro, nosso sistema digestivo de a mesma forma necessita estar amadurecido e pronto às atividades digestivas, com todo seu potencial ativo e apto as ações necessárias. Quando utilizamos a natureza e seus fenômenos como fonte de inspiração para o entendimento e aclaramento dos fenômenos considerados de âmbito humano, o fazemos baseados na lei das simetrias que percebemos presentes em todas as camadas e dimensões do universo conhecido. Existe paridade no que tange ao sentido existente em todos os níveis possíveis. Naturalmente a forma encontrada deste sentido, tem manifestações diversas, porém equivalente. Falamos em equilíbrio no mundo físico e falamos em equilíbrio dos sentimentos. Falamos de eficiência das trocas de energia e consideramos o bom senso como padrão de eficiência no trato com as mais diversas situações que exijam racionalizações. Desta forma podemos tomar uma liberdade consentida, pelo bem intuir e pelo bem pensar, justamente para emprestarmos da natureza o conceito de maturidade e assim poder compreender sua importância em nossa vida de relações.
  • 16. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 16/24 Maturidade implica em adequações possíveis, em sincronias, em simetrias, em sinergias e, sobretudo em sentido de relação. Um ser humano maduro encontra em si todo um potencial de ser absorvido pela sociedade de forma saudável e proativa. Um ser humano maduro absorve a sociedade e suas contingências, solucionando os problemas e dando a eles solução, permitindo a eficiência da existência mútua. Com a maturidade seremos, com certeza, chamados cada vez mais ao testemunho de nossas virtudes, tornando-nos pontes ativas e sólidas para a circulação e continuidade do sentido em seu maior significado. Quanto mais desenvolvermos e ativarmos em nós os mais variados eixos de simetria, ou de possibilidade de sinergia, mais aptos estaremos a digerir de forma adequada os mais variados tipos de situações. Podemos desenvolver em nossas entranhas um cabedal sortido de possibilidades interativas, dando sentido final útil a tudo que possa nos atingir. A vida possui muitos caminhos de significado e temos a possibilidade de alberga-los todos dentro de nós, desenvolvendo todo o cabedal de virtudes necessários para tal. Simetria entre o que está fora e dentro. Quanto mais recursos interativos desenvolvermos, menos obstáculos, à realização em mais alto grau da existência, por fim encontraremos. Nossos intestinos emocionais e racionais estarão tão desenvolvidos que até as mais duras pedras conseguiremos digerir. Porém sigamos com calma, pois o caminho é longo, e pois que assim não nos permitiremos aos exageros que venham a suplantar nossa estrutura metabólica. Porém enquanto permanecermos imaturos somente poderemos digerir papas infantis, e assim as possibilidades edificantes da existência e de existência tornar-se-ão cerradas ao nosso movimento nesta vida. Enquanto permanecermos imaturos não seremos bem assimilados para a vida. Um ser maduro utiliza-se da paciência, da resignação, da tolerância, da humildade, e de tantas outras virtudes para amplificar seus caminhos possíveis, sofrendo pouco os transtornos digestivos da existência, mantendo assim seu equilíbrio e harmonia, bases para a verdadeira felicidade. Não existem situações ou companheiros de jornada intragáveis, existe sim a carência em nós das qualidades digestivas apropriadas. Bom apetite! Academia Maçônica de Letras do Brasil. Arcádia Belo Horizonte www.academiamaconicadeletrasdobrasil.blogspot.com
  • 17. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 17/24 Lojas Aniversariantes do GOB/SC Data Nome Oriente 07.01.77 PROF.MÂNCIO DA COSTA - 1977 Florianópolis 14.01.06 OSMAR ROMÃO DA SILVA - 3765 Florianópolis 25.01.95 GIDEÕES DA PAZ - 2831 Itapema 06.02.06 ORDEM E PROGRESSO - 3797 Navegantes 11.02.98 ENERGIA E LUZ -3130 Tubarão 29.02.04 LUZ DAS ÁGUAS - 3563 Corupá Lojas Aniversariantes da GLSC Data Nome Oriente 18/01 Aldo Linhares Sobrinho Florianópolis Lojas Aniversariantes do GOSC Data Nome Oriente 01.01.2003 Fraternidade Joinvillense Joinville 26.01.1983 Humânitas Joinville 11.02.1980 Toneza Cascaes Orleans 13.02.2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba 17.02.2000 Samuel Fonseca Florianópolis 21.02.1983 Lédio Martins São José 21.02.2006 Pedra Áurea do Vale Taió 22.02.1953 Justiça e Trabalho Blumenau
  • 18. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 18/24 O Venerável Mestre, da ARLS Alvorada da Sabedoria nr. 4285, de Florianópolis convida os Irmãos para a Palestra do Ir.’. Edison Barsanti, Grande Secretário Geral Adjunto de Educação e Cultura do GOB, Brasília e membro da Academia Campinense Maçônica de Letras, com o tema: “Os Segredos da Maçonaria Operativa”, com o título alternativo “Vesica Piscis. Catedrais: Maçons Operativos”. A sessão terá início às 20h do dia 28 de janeiro de 2014, terça feira, Sessão Inaugural do ano maçônico da Loja, no Templo Maçônico do Albergue Noturno, situado à Avenida Hercílio Luz, 506, ao lado do Instituto Estadual de Educação. Programação: 20:00 h: encontro no átrio do Templo; 20:15 h: início da sessão. Traje: maçônico, completo. Após a sessão, será oferecido um ágape. Ir. Marcos de Oliveira Venerável Mestre
  • 19. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 19/24 O Departamento de Membros Correspondentes da Loja Maçônica Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas de Juiz de Fora/MG, do qual o JB News é um de seus integrantes, reuniu-se com seus membros correspondentes no “XX Encontro de Membros Correspondentes”, na Sede do Grande Oriente do Distrito Federal, em Brasília/DF, nos dias 18 e 19 de outubro de 2013 – sobre o tema: “Os Maçons diante da degradação ética na sociedade”. Na edição de ontem do JB News (nr. 1.232) foi apresentado na íntegra o teor da “Carta de Brasília” assinada pelo Coordenador do Encontro, Irmão Miguel Simão Neto e pelo Relator, Luiz Gonzaga Rocha. Veja alguns registros flagrados pela máquina do Ir. Renato Gabriel.
  • 20. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 20/24
  • 21. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 21/24
  • 22. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 22/24 Parte Sul do Castelo de Edimburgo – Escócia (Foto JB News 25.11.12)
  • 23. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 23/24 1 –Comercial da Cartier http://www.odyssee.cartier.us/#/film Só para lembrar, foi a Cartier quem fabricou o primeiro relógio de pulso a pedido de Santos Dumont, para que pudesse cronometrar o tempo mais facilmente, por isso a homenagem a ele e ao 14-bis. 2 – Clique e assista ! Ninguém gosta de fila. http://www.youtube.com/embed/bPC-bmus5fk?rel=0 3 – Este vídeo retrata a realidade do Brasil focando a Copa 2014, merece ser visto e demonstrar nossa indignação, temos de mudar e urgente, apreciem: http://www.liveleak.com/view?i=cbc_1388001539 4 - iPad Beer,esse eu vou comprar.......................... http://www.youtube.com/watch_popup?v=6a8Eimr-fm0 Rádio Sintonia 33 & JB News. 24 horas com você. Música, Cultura e Informação o ano inteiro. Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal. jbf@floripa.com.br – jbnews@floripa.com.br – jb-news@floripa.com.br jbnews33@floripa.com.br – jbnews-33@floripa.com.br – jbnews33@gmail.com - jb news33@yahoo.com.br – info@jbnews33.com.br
  • 24. JB News – Informativo nr. 1.233 Florianópolis (SC), sexta-feira, 17 de janeiro de 2014. Pág. 24/24 Raios na noite da última terça-feira ((14) em Florianópolis. (foto Diário Catarinense)