SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
Kelly Meneses
Livia Sampaio
Thais Neto
   Janusz Korczak, pseudônimo de Henryk Goldszmit, nasceu em 22 de Julho
    de 1878, em Varsóvia, na Polônia.

   Era membro de uma família judia rica.

   Avesso à disciplina escolar, passou a infância e a adolescência resistindo às
    regras institucionais da escola em que estudava.

   Entre 1898-1904 estudou medicina em Varsóvia, especializando-se em
    pediatria.

   Nesse período, Henryk também começou a escrever e publicar suas
    experiências entre a população carente, a fim de chamar a atenção para a
    sua condição deplorável.

   A partir do trabalho com crianças carentes, Korczak entrou em contato com
    a obra do educador suíço Pestalozzi. Viajou para Zurique, posteriormente, a
    fim de aprofundar seus estudos sobre o mesmo.
   Nesta viagem, conheceu Stefa Wilczinska. Influenciado por ela, começou a
    frequentar a faculdade de pedagogia.




   Durante dois anos (1905-1906) serviu como médico do exército na Guerra
    Russo-japonesa.

   Em 1911, ele viajou pela Suíça, Itália, Holanda e Dinamarca a fim de
    conhecer os orfanatos destes países.
   Em 15 de Abril de 1912, Korczak e Stefa inauguram o orfanato “Lar das
    Crianças” na Rua Krochmalna, em Varsóvia, projetado por eles e dedicado às
    crianças judias, filhas de agricultores.




   Em 1914, Korczak atuou como médico do exército com a patente de tenente
    durante a Primeira Guerra Mundial.

   Korczak propõe, em 1915, a instituição da Carta Magna dos Direitos da
    Criança.
   Entre 1934–1936 Korczak viajou anualmente para a Palestina para visitar os
    kibbutzim. Nessas comunidades agrícolas coletivas, encantou-se com o
    trabalho desenvolvido com as crianças, baseado na compreensão e no
    respeito.




   Em 1939, Korczak testemunhou a chegada do exército alemão, durante a
    II Guerra Mundial, à Polônia.

   Nesse período (1940), Varsóvia foi tomada pelos nazistas e Korczak foi
    obrigado a deslocar suas crianças para o Gueto.
   Em Maio de 1942, ele escreveu as memórias desse período no “Diário do
    Gueto”, que foi publicado após a Segunda Guerra.

    “Eu existo não para ser amado e admirado, mas sim para que eu mesmo aja e
     ame. Não é dever dos que estão ao meu redor me auxiliar, ao contrário, sou
              compelido pelo dever de cuidar do mundo, cuidar do ser humano.”
                                                            (KORCZAK, 1942)

   No dia 5 de agosto de 1942, 200 órfãos marcharam lado a lado sob a
    liderança de Korczak rumo aos vagões de carga que os levariam para os
    campos de concentração de Treblinka.




Janusz Korczak e as crianças em sua última viagem -
            pintura a óleo por Shmuel Nussenbaum.
“Não basta amá-las, é preciso respeitá-las e compreendê-las.”



   Korczak dizia que a infância não era um período, e sim um estado. As
    crianças deveriam ser compreendidas no momento em que se encontram;

   Era contra a visão da criança como um adulto em miniatura. Segundo ele, “as
    crianças não vão tornar-se pessoas no futuro porque já são pessoas".

   O educador não deveria se sobrepor ao educando;

   Valorizava a autonomia da criança;
   Criança como sujeito de direitos;

   Em seu trabalho como educador, Korczak procurava conhecer a criança para
    melhor compreender sua essência.




            “A criança é como a primavera, o sol brilha, o ar é agradável,
           cheio de alegria e beleza. De repente, vem uma tempestade.”
                                                                 (Korczak)
   O orfanato foi fundado em Varsóvia, em 1912;

   Korczak dirigiu a instituição por 30 anos, pondo em prática seu sistema de
    educação, que transformava os pequenos em seus ajudantes, valorizando-os;

   O orfanato – conhecido como República das Crianças - preconizava que as
    crianças deveriam ser educadas com amor, consideração, cooperação
    coletiva e entendimento, sempre em uma gestão democrática;

   A organização interna do orfanato era baseada em um acordo envolvendo as
    duas partes: crianças e adultos. As regras do orfanato eram seguidas por um
    código próprio;

   As crianças e os educadores eram submetidos às mesmas disciplinas;
   Cooperação coletiva - todos tinham direitos e deveres iguais;

   Regime de auto-gestão;

   Tribunal - eleito e composto pelas crianças. Julgava as disputas, os delitos e
    também as boas ações dos internos e dos membros do grupo educativo,
    incluindo o diretor – Korczak;

            Arbitragem inter-pares e escolha de juiz;
            Exemplos de alguns processos e suas sentenças:

                  ”Uma menina tirou um livro da sala de leitura e saiu para o pátio,
                   deixando o livro no banco; outra criança menor aproximou-se do
                                                       banco, rasgando este livro.”
                                                  O Tribunal deu castigo à menina.

            O castigo: a culpa do acusado era anunciada na presença de todos;
   Segundo Korczak, porém, “era melhor perdoar do que castigar; era
             preciso dar ao acusado a oportunidade de melhorar.”

       ”Um menino subiu numa árvore, sabendo que era proibido fazer isso. Mas
    queria mostrar a seus amigos que sabia fazer isso depressa. E ele, depois, se
                                                       apresentou ao Tribunal.”
                  O Tribunal perdoou-o, pois ele mesmo reconheceu a sua culpa.



   Parlamento – eleito e composto pelas crianças.

   Exemplos de algumas normas sancionadas:
   Parágrafo n°9: “A sentença do dia 22 de Dezembro: Não é necessário
    acordar cedo, porque o dia é muito curto, e quem quiser pode dormir mais, ou
    quem quiser pode deixar de arrumar a cama.”
   Parágrafo n°10: “O lema do dia 22 de Junho: Não é preciso deitar-se, quem
    quiser pode ficar acordado e passear se o tempo estiver bom.”
   Parágrafo n°18: “O dia dos mortos: na reza matutina, serão lembrados os
    nomes das crianças falecidas.”
   Plebiscito – todas as crianças tinham a possibilidade de exprimir sua opinião,
    dando a oportunidade de conhecerem a si próprias;

   Jornal “O Semanário” – órgão oficial da instituição. Nele circulavam temas
    sobre acontecimentos e problemas relativos ao orfanato;

   Sala do silêncio;

   A criança exercia o papel de educadora, através do trabalho voluntário;

   Listas ou cartazes – sistema de divulgação utilizado como estratégia para
    educar na cidadania;

   Considerava a ‘confiança’ uma estratégia educacional importante.
O CONSELHO DAS CRIANÇAS
SALA DE JANTAR




BANHEIRO
COZINHA




          DORMITÓRIO DAS MENINAS
AS
                 OFICIN
             M
     VE NS E
JO
EDUCADORES DO LAR DAS CRIANÇAS
Crianças do orfanato em um programa
                                          de acampamento de verão.




Por ordens da Gestapo, o Lar das
Crianças foi obrigado a se mudar da Rua
Krochmalna para o Gueto, em Dezembro
de 1940.
“Não deve-se adaptar a criança aos métodos de educação, mas, ao contrário,
              os métodos devem adaptar-se à criança.” (KORCZAK)


   Korczak não possuía métodos, pois acreditava que a educação se fazia
    através da dialética do cotidiano;

   Seu sistema de educação era baseado na compreensão das necessidades
    mais profundas da criança;

   Pregava uma educação não repressiva, onde o medo não deveria se confundir
    com respeito;

   Educação centrada no amor, na compreensão, na solidariedade e nos valores
    éticos que dão sentido à existência humana;

   Auto-gestão das crianças;
   Educação através do trabalho;

   Possibilitar às crianças diversas formas de atividades educativas e
    recreativas, adaptando suas necessidades e desejos;

   Korczak introduziu na Pedagogia o método de observação e registro da
    prática, empregado na Medicina;

   Segundo Korczak, o papel de um pai ou professor não é impor metas para a
    criança, mas sim ajudá-la a alcançar seus próprios objetivos;

   As crianças eram incentivadas a conhecerem os ideais de justiça, o respeito
    aos semelhantes, a obrigação de responder pelas próprias ações e as dos
    outros, e as leis sociais.
   BERNHEIM, Mark, Father of the Orphans: The Story of JanuszKorczak. Nova York: E. P. Dutton,
    1989.

   KORCZAK, Janusz. Quando eu voltar a ser criança. 14 ed. São Paulo: Summus, 1981. 155 páginas.

      ________________. Como amar uma criança/JanuszKorczak; prefácio de Bruno Bettelheim;
    apresentação de S. Tomkiewiez; tradução de Sylvia Patricia Nascimento Araújo. – Rio de Janeiro:
    Paz e Terra. 1983.

   HOTIMISKY, Sonia Nussenzweig; e HOTIMISKY, Silvio,JanuszKorczak e a Republica das
    Crianças. Shalom Documento – Suplemento Especial da Revista Shalom, São Paulo, v. 299, p. 57-65,
    01 out. 1993 Disponível em http://www.ajkb.org.br/artigos/2.html. Acesso em: 26 maio. 2012.

   LEWOWICKI, Tadeusz; MURAHOVSCHI, Jaime & SINGER, Helena. JanuszKorczak. São Paulo:
    Edusp, 1998.

   SILVA, Taís Oliveira de Amorim da. Desaprendendo a ver: Representações da Linguagem Discente
    na Escola da Ponte. Taís Oliveira de Amorim da Silva. – 2007.vii, 145 f.Dissertação (Mestrado em
    Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação, Programa de Pós-
    Graduação em Educação, Rio de Janeiro, 2007.

   WASSERTZUG, Zalman. Janusz Korczak – Mestre e Mártir. São Paulo: Summus.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Інноваційні форми роботи
Інноваційні форми роботиІнноваційні форми роботи
Інноваційні форми роботиМарія Довгань
 
«Тиждень дитячої та юнацької книги»
«Тиждень дитячої та юнацької книги»«Тиждень дитячої та юнацької книги»
«Тиждень дитячої та юнацької книги»Оксана Ромалийская
 
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. Soares Junior
 
Texto 1 educação moderna e contemporânea - a educação no início dos tempos...
Texto 1  educação moderna e  contemporânea  - a educação no início dos tempos...Texto 1  educação moderna e  contemporânea  - a educação no início dos tempos...
Texto 1 educação moderna e contemporânea - a educação no início dos tempos...SUPORTE EDUCACIONAL
 
Віртуальні виставки
Віртуальні виставкиВіртуальні виставки
Віртуальні виставкиOlga Shuman
 
інноваційні форми популяризації книги
інноваційні форми популяризації книгиінноваційні форми популяризації книги
інноваційні форми популяризації книгиГалина Симоненко
 
História da educação ii renascimento
História da educação ii renascimentoHistória da educação ii renascimento
História da educação ii renascimentorenanmedonho
 
Referencial curricular nacional para ed. infantil vol 3
Referencial curricular nacional para ed. infantil vol 3Referencial curricular nacional para ed. infantil vol 3
Referencial curricular nacional para ed. infantil vol 3Maria Galdino
 
Поперечна Л.Глухі кути положення про атестацію бібліотекарів
Поперечна Л.Глухі кути положення про атестацію бібліотекарівПоперечна Л.Глухі кути положення про атестацію бібліотекарів
Поперечна Л.Глухі кути положення про атестацію бібліотекарівLidia Poperechna
 
план р бібліотеки 23-24 ОСТ.ВЕРСІЯ.docx
план р бібліотеки 23-24 ОСТ.ВЕРСІЯ.docxплан р бібліотеки 23-24 ОСТ.ВЕРСІЯ.docx
план р бібліотеки 23-24 ОСТ.ВЕРСІЯ.docxssuser7b850e1
 
Український футбол
Український футболУкраїнський футбол
Український футболOlenaKusherenko
 
Contribuição da psicanálise para a educação cópia
Contribuição da psicanálise para a educação   cópiaContribuição da psicanálise para a educação   cópia
Contribuição da psicanálise para a educação cópiaamajordao
 
Violência no namoro
Violência no namoroViolência no namoro
Violência no namoropief2
 

Mais procurados (20)

Інноваційні форми роботи
Інноваційні форми роботиІнноваційні форми роботи
Інноваційні форми роботи
 
ОСОБОВА КАРТКА Учня
ОСОБОВА КАРТКА  УчняОСОБОВА КАРТКА  Учня
ОСОБОВА КАРТКА Учня
 
Educação na república velha
Educação na república velhaEducação na república velha
Educação na república velha
 
«Тиждень дитячої та юнацької книги»
«Тиждень дитячої та юнацької книги»«Тиждень дитячої та юнацької книги»
«Тиждень дитячої та юнацької книги»
 
Educação para o século XX
Educação para o século XXEducação para o século XX
Educação para o século XX
 
Alfabetização e jogos
Alfabetização e jogosAlfabetização e jogos
Alfabetização e jogos
 
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002. CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
CONTRERAS, José. A autonomia de professores. São Paulo: Cortez, 2002.
 
Texto 1 educação moderna e contemporânea - a educação no início dos tempos...
Texto 1  educação moderna e  contemporânea  - a educação no início dos tempos...Texto 1  educação moderna e  contemporânea  - a educação no início dos tempos...
Texto 1 educação moderna e contemporânea - a educação no início dos tempos...
 
Віртуальні виставки
Віртуальні виставкиВіртуальні виставки
Віртуальні виставки
 
інноваційні форми популяризації книги
інноваційні форми популяризації книгиінноваційні форми популяризації книги
інноваційні форми популяризації книги
 
História da educação ii renascimento
História da educação ii renascimentoHistória da educação ii renascimento
História da educação ii renascimento
 
Marcu rosen
Marcu rosenMarcu rosen
Marcu rosen
 
Плануємо роботу публічної бібліотеки на 2022 рік
Плануємо роботу публічної бібліотеки на 2022 рікПлануємо роботу публічної бібліотеки на 2022 рік
Плануємо роботу публічної бібліотеки на 2022 рік
 
Referencial curricular nacional para ed. infantil vol 3
Referencial curricular nacional para ed. infantil vol 3Referencial curricular nacional para ed. infantil vol 3
Referencial curricular nacional para ed. infantil vol 3
 
Поперечна Л.Глухі кути положення про атестацію бібліотекарів
Поперечна Л.Глухі кути положення про атестацію бібліотекарівПоперечна Л.Глухі кути положення про атестацію бібліотекарів
Поперечна Л.Глухі кути положення про атестацію бібліотекарів
 
план р бібліотеки 23-24 ОСТ.ВЕРСІЯ.docx
план р бібліотеки 23-24 ОСТ.ВЕРСІЯ.docxплан р бібліотеки 23-24 ОСТ.ВЕРСІЯ.docx
план р бібліотеки 23-24 ОСТ.ВЕРСІЯ.docx
 
Український футбол
Український футболУкраїнський футбол
Український футбол
 
Orientação educacional slide 2
Orientação educacional   slide 2Orientação educacional   slide 2
Orientação educacional slide 2
 
Contribuição da psicanálise para a educação cópia
Contribuição da psicanálise para a educação   cópiaContribuição da psicanálise para a educação   cópia
Contribuição da psicanálise para a educação cópia
 
Violência no namoro
Violência no namoroViolência no namoro
Violência no namoro
 

Destaque

Janusz Korczak
Janusz KorczakJanusz Korczak
Janusz Korczaksp3ziel
 
Educomunicação - Contribuições para a Reforma do Ensino Médio - Capítulo 07
Educomunicação - Contribuições para a Reforma do Ensino Médio - Capítulo 07Educomunicação - Contribuições para a Reforma do Ensino Médio - Capítulo 07
Educomunicação - Contribuições para a Reforma do Ensino Médio - Capítulo 07msilvax2
 
Janusz Korczak Power Point
Janusz Korczak Power PointJanusz Korczak Power Point
Janusz Korczak Power PointAgata Płaza
 
Educomunicação e Ciberjornalismo: aproximação e sintonia
Educomunicação e Ciberjornalismo: aproximação e sintoniaEducomunicação e Ciberjornalismo: aproximação e sintonia
Educomunicação e Ciberjornalismo: aproximação e sintoniaAntonia Alves
 
Prezentacja janusz korczak
Prezentacja   janusz korczakPrezentacja   janusz korczak
Prezentacja janusz korczakJakub Kulesza
 
Janusz Korczak
Janusz KorczakJanusz Korczak
Janusz KorczakGazetaGong
 
Janusz Korczak
Janusz KorczakJanusz Korczak
Janusz KorczakSP 32
 
Janusz korczak od a do z
Janusz korczak od a do zJanusz korczak od a do z
Janusz korczak od a do zbibliozso6
 
Prawa dziecka
Prawa dzieckaPrawa dziecka
Prawa dzieckaThexCSx
 
Exame qualificacao RSE
Exame qualificacao RSEExame qualificacao RSE
Exame qualificacao RSEAntonia Alves
 
História das ideias pedagógicas
História das ideias pedagógicas História das ideias pedagógicas
História das ideias pedagógicas PET-PEDAGOGIA2012
 
Vários pensadores da educação
Vários pensadores da educaçãoVários pensadores da educação
Vários pensadores da educaçãoMARCO VINICIO LOPES
 
Martin buber
Martin buberMartin buber
Martin bubertevidu
 
El pensamiento pedagógico en la escuela nueva
El pensamiento pedagógico en la escuela nuevaEl pensamiento pedagógico en la escuela nueva
El pensamiento pedagógico en la escuela nuevaYazer Cejas Moreno Reyes
 

Destaque (20)

Janusz Korczak
Janusz KorczakJanusz Korczak
Janusz Korczak
 
Educomunicação - Contribuições para a Reforma do Ensino Médio - Capítulo 07
Educomunicação - Contribuições para a Reforma do Ensino Médio - Capítulo 07Educomunicação - Contribuições para a Reforma do Ensino Médio - Capítulo 07
Educomunicação - Contribuições para a Reforma do Ensino Médio - Capítulo 07
 
Janusz Korczak Power Point
Janusz Korczak Power PointJanusz Korczak Power Point
Janusz Korczak Power Point
 
Educomunicação e Ciberjornalismo: aproximação e sintonia
Educomunicação e Ciberjornalismo: aproximação e sintoniaEducomunicação e Ciberjornalismo: aproximação e sintonia
Educomunicação e Ciberjornalismo: aproximação e sintonia
 
Prezentacja janusz korczak
Prezentacja   janusz korczakPrezentacja   janusz korczak
Prezentacja janusz korczak
 
Janusz Korczak
Janusz KorczakJanusz Korczak
Janusz Korczak
 
Janusz Korczak
Janusz KorczakJanusz Korczak
Janusz Korczak
 
Freinet
FreinetFreinet
Freinet
 
Pedagogía existencial
Pedagogía existencialPedagogía existencial
Pedagogía existencial
 
Korczak
KorczakKorczak
Korczak
 
03 14 marzo 2017 spa
03 14 marzo 2017 spa03 14 marzo 2017 spa
03 14 marzo 2017 spa
 
Janusz korczak od a do z
Janusz korczak od a do zJanusz korczak od a do z
Janusz korczak od a do z
 
Prawa dziecka
Prawa dzieckaPrawa dziecka
Prawa dziecka
 
Exame qualificacao RSE
Exame qualificacao RSEExame qualificacao RSE
Exame qualificacao RSE
 
Janusz korczak
Janusz korczakJanusz korczak
Janusz korczak
 
História das ideias pedagógicas
História das ideias pedagógicas História das ideias pedagógicas
História das ideias pedagógicas
 
Vários pensadores da educação
Vários pensadores da educaçãoVários pensadores da educação
Vários pensadores da educação
 
Martin buber
Martin buberMartin buber
Martin buber
 
Fenomenologia
FenomenologiaFenomenologia
Fenomenologia
 
El pensamiento pedagógico en la escuela nueva
El pensamiento pedagógico en la escuela nuevaEl pensamiento pedagógico en la escuela nueva
El pensamiento pedagógico en la escuela nueva
 

Semelhante a Janusz Korczak

Ppt por vania de toledo piza_tr43_grupo3_celestin_freinet_e_janusz_korczak_pr...
Ppt por vania de toledo piza_tr43_grupo3_celestin_freinet_e_janusz_korczak_pr...Ppt por vania de toledo piza_tr43_grupo3_celestin_freinet_e_janusz_korczak_pr...
Ppt por vania de toledo piza_tr43_grupo3_celestin_freinet_e_janusz_korczak_pr...videoparatodos
 
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_416594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4Katia Cristina Brito
 
A construção do conceito de adolescência no Ocidente
A construção do conceito de adolescência no OcidenteA construção do conceito de adolescência no Ocidente
A construção do conceito de adolescência no OcidenteProama Projeto Amamentar
 
Projeto de contação de histórias
Projeto de contação de históriasProjeto de contação de histórias
Projeto de contação de históriasAmanda Freitas
 
Gestao de educacao_infantil_4
Gestao de educacao_infantil_4Gestao de educacao_infantil_4
Gestao de educacao_infantil_4Liberty Ensino
 
A educação da nova era silvânio barcelos
A educação da nova era silvânio barcelosA educação da nova era silvânio barcelos
A educação da nova era silvânio barcelosSilvânio Barcelos
 
A escola e a compreensão da realidade
A escola e a compreensão da realidadeA escola e a compreensão da realidade
A escola e a compreensão da realidadedidapgdy
 
G2 ana lucia tr 43 célestin freinet e janusz korczak, precursores do jornal e...
G2 ana lucia tr 43 célestin freinet e janusz korczak, precursores do jornal e...G2 ana lucia tr 43 célestin freinet e janusz korczak, precursores do jornal e...
G2 ana lucia tr 43 célestin freinet e janusz korczak, precursores do jornal e...videoparatodos
 
Ismael - Um Romance da Condição Humana - Daniel Quinn
Ismael - Um Romance da Condição Humana - Daniel QuinnIsmael - Um Romance da Condição Humana - Daniel Quinn
Ismael - Um Romance da Condição Humana - Daniel QuinnDiego Silva
 
4º encontro pnaic vânia 2015
4º encontro pnaic  vânia 20154º encontro pnaic  vânia 2015
4º encontro pnaic vânia 2015Wanya Castro
 

Semelhante a Janusz Korczak (20)

Ppt por vania de toledo piza_tr43_grupo3_celestin_freinet_e_janusz_korczak_pr...
Ppt por vania de toledo piza_tr43_grupo3_celestin_freinet_e_janusz_korczak_pr...Ppt por vania de toledo piza_tr43_grupo3_celestin_freinet_e_janusz_korczak_pr...
Ppt por vania de toledo piza_tr43_grupo3_celestin_freinet_e_janusz_korczak_pr...
 
Makarenko
MakarenkoMakarenko
Makarenko
 
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_416594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
16594614122012 historia da_educacao_brasileira_aula_4
 
Educação artigo sobre leitura
Educação  artigo sobre leituraEducação  artigo sobre leitura
Educação artigo sobre leitura
 
08 18 48_2165-7303-1-pb
08 18 48_2165-7303-1-pb08 18 48_2165-7303-1-pb
08 18 48_2165-7303-1-pb
 
A construção do conceito de adolescência no Ocidente
A construção do conceito de adolescência no OcidenteA construção do conceito de adolescência no Ocidente
A construção do conceito de adolescência no Ocidente
 
Freire paulo.
Freire paulo.Freire paulo.
Freire paulo.
 
A criança e o brincar
A criança e o brincarA criança e o brincar
A criança e o brincar
 
167 530-1-pb
167 530-1-pb167 530-1-pb
167 530-1-pb
 
4. slide pensadores introdução
4. slide pensadores introdução4. slide pensadores introdução
4. slide pensadores introdução
 
Projeto de contação de histórias
Projeto de contação de históriasProjeto de contação de histórias
Projeto de contação de histórias
 
Currículo nos anos inicias
Currículo nos anos iniciasCurrículo nos anos inicias
Currículo nos anos inicias
 
Gestao de educacao_infantil_4
Gestao de educacao_infantil_4Gestao de educacao_infantil_4
Gestao de educacao_infantil_4
 
Maria Montessori
Maria Montessori Maria Montessori
Maria Montessori
 
A educação da nova era silvânio barcelos
A educação da nova era silvânio barcelosA educação da nova era silvânio barcelos
A educação da nova era silvânio barcelos
 
A escola e a compreensão da realidade
A escola e a compreensão da realidadeA escola e a compreensão da realidade
A escola e a compreensão da realidade
 
G2 ana lucia tr 43 célestin freinet e janusz korczak, precursores do jornal e...
G2 ana lucia tr 43 célestin freinet e janusz korczak, precursores do jornal e...G2 ana lucia tr 43 célestin freinet e janusz korczak, precursores do jornal e...
G2 ana lucia tr 43 célestin freinet e janusz korczak, precursores do jornal e...
 
Ismael - Um Romance da Condição Humana - Daniel Quinn
Ismael - Um Romance da Condição Humana - Daniel QuinnIsmael - Um Romance da Condição Humana - Daniel Quinn
Ismael - Um Romance da Condição Humana - Daniel Quinn
 
4º encontro pnaic vânia 2015
4º encontro pnaic  vânia 20154º encontro pnaic  vânia 2015
4º encontro pnaic vânia 2015
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 

Mais de Perseu Silva

A criação do mundo: da Pangéia à África
A criação do mundo: da Pangéia à ÁfricaA criação do mundo: da Pangéia à África
A criação do mundo: da Pangéia à ÁfricaPerseu Silva
 
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanas
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanasBrinquedos e brincadeiras de crianças africanas
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanasPerseu Silva
 
Surrealismo e René Magritte
Surrealismo e René MagritteSurrealismo e René Magritte
Surrealismo e René MagrittePerseu Silva
 
Mascotes das Copas
Mascotes das CopasMascotes das Copas
Mascotes das CopasPerseu Silva
 
Pensando o letramento - Grupo 5/2013
Pensando o letramento - Grupo 5/2013Pensando o letramento - Grupo 5/2013
Pensando o letramento - Grupo 5/2013Perseu Silva
 
Infâncias, multimídias e contemporaneidade
Infâncias, multimídias e contemporaneidadeInfâncias, multimídias e contemporaneidade
Infâncias, multimídias e contemporaneidadePerseu Silva
 
Impressionismo e cotidiano
Impressionismo e cotidianoImpressionismo e cotidiano
Impressionismo e cotidianoPerseu Silva
 
GestãO Educacional Fund. Casa De Rui Barbosa
GestãO Educacional   Fund. Casa De Rui BarbosaGestãO Educacional   Fund. Casa De Rui Barbosa
GestãO Educacional Fund. Casa De Rui BarbosaPerseu Silva
 
Semana EducaçãO 2009
Semana EducaçãO 2009Semana EducaçãO 2009
Semana EducaçãO 2009Perseu Silva
 
Caindo Nas Redes VI Redes
Caindo Nas Redes VI RedesCaindo Nas Redes VI Redes
Caindo Nas Redes VI RedesPerseu Silva
 

Mais de Perseu Silva (17)

Apartheid
ApartheidApartheid
Apartheid
 
A criação do mundo: da Pangéia à África
A criação do mundo: da Pangéia à ÁfricaA criação do mundo: da Pangéia à África
A criação do mundo: da Pangéia à África
 
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanas
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanasBrinquedos e brincadeiras de crianças africanas
Brinquedos e brincadeiras de crianças africanas
 
Surrealismo e René Magritte
Surrealismo e René MagritteSurrealismo e René Magritte
Surrealismo e René Magritte
 
Mascotes das Copas
Mascotes das CopasMascotes das Copas
Mascotes das Copas
 
Pensando o letramento - Grupo 5/2013
Pensando o letramento - Grupo 5/2013Pensando o letramento - Grupo 5/2013
Pensando o letramento - Grupo 5/2013
 
Infâncias, multimídias e contemporaneidade
Infâncias, multimídias e contemporaneidadeInfâncias, multimídias e contemporaneidade
Infâncias, multimídias e contemporaneidade
 
Impressionismo e cotidiano
Impressionismo e cotidianoImpressionismo e cotidiano
Impressionismo e cotidiano
 
Alexander s neill
Alexander s neillAlexander s neill
Alexander s neill
 
Adolphe Ferrière
Adolphe FerrièreAdolphe Ferrière
Adolphe Ferrière
 
Friedrich Froebel
Friedrich FroebelFriedrich Froebel
Friedrich Froebel
 
Estandartes
EstandartesEstandartes
Estandartes
 
GestãO Educacional Fund. Casa De Rui Barbosa
GestãO Educacional   Fund. Casa De Rui BarbosaGestãO Educacional   Fund. Casa De Rui Barbosa
GestãO Educacional Fund. Casa De Rui Barbosa
 
Semana EducaçãO 2009
Semana EducaçãO 2009Semana EducaçãO 2009
Semana EducaçãO 2009
 
Caindo Nas Redes VI Redes
Caindo Nas Redes VI RedesCaindo Nas Redes VI Redes
Caindo Nas Redes VI Redes
 
Semic Uerj 2008
Semic Uerj 2008Semic Uerj 2008
Semic Uerj 2008
 
Semic Uerj 2007
Semic Uerj 2007Semic Uerj 2007
Semic Uerj 2007
 

Último

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1Michycau1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptMaiteFerreira4
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxFranciely Carvalho
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMVanessaCavalcante37
 

Último (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.pptLiteratura Brasileira - escolas literárias.ppt
Literatura Brasileira - escolas literárias.ppt
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptxCLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
CLASSE DE PALAVRAS completo para b .pptx
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEMCOMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
COMPETÊNCIA 1 DA REDAÇÃO DO ENEM - REDAÇÃO ENEM
 

Janusz Korczak

  • 2. Janusz Korczak, pseudônimo de Henryk Goldszmit, nasceu em 22 de Julho de 1878, em Varsóvia, na Polônia.  Era membro de uma família judia rica.  Avesso à disciplina escolar, passou a infância e a adolescência resistindo às regras institucionais da escola em que estudava.  Entre 1898-1904 estudou medicina em Varsóvia, especializando-se em pediatria.  Nesse período, Henryk também começou a escrever e publicar suas experiências entre a população carente, a fim de chamar a atenção para a sua condição deplorável.  A partir do trabalho com crianças carentes, Korczak entrou em contato com a obra do educador suíço Pestalozzi. Viajou para Zurique, posteriormente, a fim de aprofundar seus estudos sobre o mesmo.
  • 3. Nesta viagem, conheceu Stefa Wilczinska. Influenciado por ela, começou a frequentar a faculdade de pedagogia.  Durante dois anos (1905-1906) serviu como médico do exército na Guerra Russo-japonesa.  Em 1911, ele viajou pela Suíça, Itália, Holanda e Dinamarca a fim de conhecer os orfanatos destes países.
  • 4. Em 15 de Abril de 1912, Korczak e Stefa inauguram o orfanato “Lar das Crianças” na Rua Krochmalna, em Varsóvia, projetado por eles e dedicado às crianças judias, filhas de agricultores.  Em 1914, Korczak atuou como médico do exército com a patente de tenente durante a Primeira Guerra Mundial.  Korczak propõe, em 1915, a instituição da Carta Magna dos Direitos da Criança.
  • 5. Entre 1934–1936 Korczak viajou anualmente para a Palestina para visitar os kibbutzim. Nessas comunidades agrícolas coletivas, encantou-se com o trabalho desenvolvido com as crianças, baseado na compreensão e no respeito.  Em 1939, Korczak testemunhou a chegada do exército alemão, durante a II Guerra Mundial, à Polônia.  Nesse período (1940), Varsóvia foi tomada pelos nazistas e Korczak foi obrigado a deslocar suas crianças para o Gueto.
  • 6. Em Maio de 1942, ele escreveu as memórias desse período no “Diário do Gueto”, que foi publicado após a Segunda Guerra. “Eu existo não para ser amado e admirado, mas sim para que eu mesmo aja e ame. Não é dever dos que estão ao meu redor me auxiliar, ao contrário, sou compelido pelo dever de cuidar do mundo, cuidar do ser humano.” (KORCZAK, 1942)  No dia 5 de agosto de 1942, 200 órfãos marcharam lado a lado sob a liderança de Korczak rumo aos vagões de carga que os levariam para os campos de concentração de Treblinka. Janusz Korczak e as crianças em sua última viagem - pintura a óleo por Shmuel Nussenbaum.
  • 7. “Não basta amá-las, é preciso respeitá-las e compreendê-las.”  Korczak dizia que a infância não era um período, e sim um estado. As crianças deveriam ser compreendidas no momento em que se encontram;  Era contra a visão da criança como um adulto em miniatura. Segundo ele, “as crianças não vão tornar-se pessoas no futuro porque já são pessoas".  O educador não deveria se sobrepor ao educando;  Valorizava a autonomia da criança;
  • 8. Criança como sujeito de direitos;  Em seu trabalho como educador, Korczak procurava conhecer a criança para melhor compreender sua essência. “A criança é como a primavera, o sol brilha, o ar é agradável, cheio de alegria e beleza. De repente, vem uma tempestade.” (Korczak)
  • 9. O orfanato foi fundado em Varsóvia, em 1912;  Korczak dirigiu a instituição por 30 anos, pondo em prática seu sistema de educação, que transformava os pequenos em seus ajudantes, valorizando-os;  O orfanato – conhecido como República das Crianças - preconizava que as crianças deveriam ser educadas com amor, consideração, cooperação coletiva e entendimento, sempre em uma gestão democrática;  A organização interna do orfanato era baseada em um acordo envolvendo as duas partes: crianças e adultos. As regras do orfanato eram seguidas por um código próprio;  As crianças e os educadores eram submetidos às mesmas disciplinas;
  • 10. Cooperação coletiva - todos tinham direitos e deveres iguais;  Regime de auto-gestão;  Tribunal - eleito e composto pelas crianças. Julgava as disputas, os delitos e também as boas ações dos internos e dos membros do grupo educativo, incluindo o diretor – Korczak;  Arbitragem inter-pares e escolha de juiz;  Exemplos de alguns processos e suas sentenças: ”Uma menina tirou um livro da sala de leitura e saiu para o pátio, deixando o livro no banco; outra criança menor aproximou-se do banco, rasgando este livro.” O Tribunal deu castigo à menina.  O castigo: a culpa do acusado era anunciada na presença de todos;
  • 11. Segundo Korczak, porém, “era melhor perdoar do que castigar; era preciso dar ao acusado a oportunidade de melhorar.” ”Um menino subiu numa árvore, sabendo que era proibido fazer isso. Mas queria mostrar a seus amigos que sabia fazer isso depressa. E ele, depois, se apresentou ao Tribunal.” O Tribunal perdoou-o, pois ele mesmo reconheceu a sua culpa.  Parlamento – eleito e composto pelas crianças.  Exemplos de algumas normas sancionadas:  Parágrafo n°9: “A sentença do dia 22 de Dezembro: Não é necessário acordar cedo, porque o dia é muito curto, e quem quiser pode dormir mais, ou quem quiser pode deixar de arrumar a cama.”  Parágrafo n°10: “O lema do dia 22 de Junho: Não é preciso deitar-se, quem quiser pode ficar acordado e passear se o tempo estiver bom.”  Parágrafo n°18: “O dia dos mortos: na reza matutina, serão lembrados os nomes das crianças falecidas.”
  • 12. Plebiscito – todas as crianças tinham a possibilidade de exprimir sua opinião, dando a oportunidade de conhecerem a si próprias;  Jornal “O Semanário” – órgão oficial da instituição. Nele circulavam temas sobre acontecimentos e problemas relativos ao orfanato;  Sala do silêncio;  A criança exercia o papel de educadora, através do trabalho voluntário;  Listas ou cartazes – sistema de divulgação utilizado como estratégia para educar na cidadania;  Considerava a ‘confiança’ uma estratégia educacional importante.
  • 13. O CONSELHO DAS CRIANÇAS
  • 15. COZINHA DORMITÓRIO DAS MENINAS
  • 16. AS OFICIN M VE NS E JO
  • 17. EDUCADORES DO LAR DAS CRIANÇAS
  • 18. Crianças do orfanato em um programa de acampamento de verão. Por ordens da Gestapo, o Lar das Crianças foi obrigado a se mudar da Rua Krochmalna para o Gueto, em Dezembro de 1940.
  • 19. “Não deve-se adaptar a criança aos métodos de educação, mas, ao contrário, os métodos devem adaptar-se à criança.” (KORCZAK)  Korczak não possuía métodos, pois acreditava que a educação se fazia através da dialética do cotidiano;  Seu sistema de educação era baseado na compreensão das necessidades mais profundas da criança;  Pregava uma educação não repressiva, onde o medo não deveria se confundir com respeito;  Educação centrada no amor, na compreensão, na solidariedade e nos valores éticos que dão sentido à existência humana;  Auto-gestão das crianças;
  • 20. Educação através do trabalho;  Possibilitar às crianças diversas formas de atividades educativas e recreativas, adaptando suas necessidades e desejos;  Korczak introduziu na Pedagogia o método de observação e registro da prática, empregado na Medicina;  Segundo Korczak, o papel de um pai ou professor não é impor metas para a criança, mas sim ajudá-la a alcançar seus próprios objetivos;  As crianças eram incentivadas a conhecerem os ideais de justiça, o respeito aos semelhantes, a obrigação de responder pelas próprias ações e as dos outros, e as leis sociais.
  • 21. BERNHEIM, Mark, Father of the Orphans: The Story of JanuszKorczak. Nova York: E. P. Dutton, 1989.  KORCZAK, Janusz. Quando eu voltar a ser criança. 14 ed. São Paulo: Summus, 1981. 155 páginas. ________________. Como amar uma criança/JanuszKorczak; prefácio de Bruno Bettelheim; apresentação de S. Tomkiewiez; tradução de Sylvia Patricia Nascimento Araújo. – Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1983.  HOTIMISKY, Sonia Nussenzweig; e HOTIMISKY, Silvio,JanuszKorczak e a Republica das Crianças. Shalom Documento – Suplemento Especial da Revista Shalom, São Paulo, v. 299, p. 57-65, 01 out. 1993 Disponível em http://www.ajkb.org.br/artigos/2.html. Acesso em: 26 maio. 2012.  LEWOWICKI, Tadeusz; MURAHOVSCHI, Jaime & SINGER, Helena. JanuszKorczak. São Paulo: Edusp, 1998.  SILVA, Taís Oliveira de Amorim da. Desaprendendo a ver: Representações da Linguagem Discente na Escola da Ponte. Taís Oliveira de Amorim da Silva. – 2007.vii, 145 f.Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Educação, Programa de Pós- Graduação em Educação, Rio de Janeiro, 2007.  WASSERTZUG, Zalman. Janusz Korczak – Mestre e Mártir. São Paulo: Summus.