SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Baixar para ler offline
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
MMMMAAAATTTTEEEEMMMMÁÁÁÁTTTTIIIICCCCAAAA
Obs.: São cartesianos ortogonais os sistemas de coor-
denadas considerados.
1 DDDD
Seja E um ponto externo a uma circunferência. Os seg-
mentos
–––
EA e
–––
ED interceptam essa circunferência nos
pontos B e A, e, C e D, respectivamente. A corda
–––
AF
da circunferência intercepta o segmento
–––
ED no ponto
G. Se EB = 5, BA = 7, EC = 4, GD = 3 e AG = 6, então
GF vale
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5
Resolução
1) Pela potência do ponto E tem-se:
EA . EB = EC . ED ⇔
⇔ 12 . 5 = 4 . (4 + 3 + GC) ⇔ GC = 8
2) Pela potência do ponto G tem-se:
GA . GF = GC . GD ⇔ 6 . GF = 8 . 3 ⇔ GF = 4
NOTAÇÕES
‫ރ‬ : conjunto dos números complexos
‫ޑ‬ : conjunto dos números racionais
‫ޒ‬ : conjunto dos números reais
‫ޚ‬ : conjunto dos números inteiros
‫ގ‬ = {0, 1, 2, 3,...}
‫*ގ‬ = {1, 2, 3,...}
Ø: conjunto vazio
AB = {x ∈ A : x ∉ B}
detA : determinante da matriz A
A–1: inversa da matriz A
(
a
b) : combinação de a elementos, b a b, onde a e b
são inteiros maiores ou iguais a zero
–––
AB: segmento de reta unindo os pontos A e B
P(X) : conjunto de todos os subconjuntos de X
n(X) : número de elementos do conjunto X (X finito)
i: unidade imaginária; i2 = –1
z = x + iy, x, y ∈ ‫ޒ‬
––
z : conjugado do número z ∈ ‫ރ‬
Izl : módulo do número z ∈ ‫ރ‬
Rez : parte real de z ∈ ‫ރ‬
Imz: parte imaginária de z ∈ ‫ރ‬
[a,b] = {x ∈ ‫ޒ‬ : a ≤ x ≤ b}
(a,b) = {x ∈ ‫ޒ‬ : a < x < b}
[a,b) = {x ∈ ‫ޒ‬ : a ≤ x < b}
(a,b] = {x ∈ ‫ޒ‬ : a < x ≤ b}
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
2 CCCC
Seja U um conjunto não vazio com n elementos, n ≥ 1.
Seja S um subconjunto de P(U) com a seguinte pro-
priedade:
Se A, B ∈ S, então A ʚ B ou B ʚ A.
Então, o número máximo de elementos que S pode ter
é
a) 2n–1
b) n/2, se n for par, e (n + 1)/2 se n for ímpar
c) n + 1
d) 2n – 1
e) 2n–1 + 1
Resolução
1) Se S ʚ P(U), qualquer elemento Xi ∈ S é subconjunto
de U.
2) Se Xi ≠ Ø for o elemento de S com menor número
de elementos, qualquer outro elemento de S deverá
conter Xi.
3) Assim, o conjunto S terá o maior número de elemen-
tos quando for do tipo
S = {Ø, {a1}, {a1; a2}, {a1; a2; a3}, …,{a1; a2; a3; …;an}}
em que {a1; a2; …; an} = U
Desta forma, S possui um máximo de n + 1 elementos.
3 BBBB
Sejam A e B subconjuntos finitos de um mesmo
conjunto X, tais que n(BA), n(AB) e n(A ʵ B) formam,
nesta ordem, uma progressão aritmética de razão
r > 0. Sabendo que n(BA) = 4 e n(A U B) + r = 64,
então, n(AB) é igual a
a) 12 b) 17 c) 20 d) 22 e) 24
Resolução
De acordo com os dados, tem-se o seguinte diagrama
de Venn-Euler:
pois n(BA), n(AB) e n(A ʵ B) formam, nesta ordem,
uma progressão aritmética de primeiro termo 4 e razão
r > 0.
Assim, tem-se que:
n(A ʵ B) + r = 64 ⇔ [(4 + r) + (4 + 2r) + 4] + r = 64 ⇔
⇔ 12 + 4r = 64 ⇔ r = 13 e
n(AB) = n(A – B) = 4 + r = 4 + 13 = 17
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
4 EEEE
Seja f : ‫ޒ‬ → ‫ޒ‬ definida por f(x) = ͙ළළළළ77sen[5(x + π/6)] e
seja B o conjunto dado por B = {x ∈ ‫ޒ‬ : f(x) = 0}. Se m
é o maior elemento de B പ (–∞,0) e n é o menor
elemento de B പ (0, +∞), então m + n é igual a
a) 2π/15 b) π/15 c) –π/30
d) –π/15 e) –2π/15
Resolução
1) Com k ∈ ‫ޚ‬ temos:
f(x) = ͙ළළළළ77 . sen 5 x + = 0 ⇔
⇔ sen 5 x + = 0
⇔ 5 x + = k π ⇔ x + = ⇔
⇔ x = – + e B = {x ∈ ‫:ޒ‬ x = – + ; k ∈ ‫ޚ‬}
2) B പ (–∞,0) = – ; ; ; ; …
cujo maior elemento é m = –
3) B പ (0, +∞) = ; ; ; ; … ,
cujo menor elemento é n = .
4) Dos itens (2) e (3) conclui-se
m + n = – + = –
5 CCCC
Considere a equação (ax – a–x)/(ax + a–x) = m, na variá-
vel real x, com 0 < a ≠ 1. O conjunto de todos os valores
de m para os quais esta equação admite solução real é
a) (-1,0) ʜ (0,1) b) (–∞,–1) ʜ (1,+∞) c) (–1,1)
d) (0,∞) e) (–∞,+∞)
Resolução
1) = m ⇔ ax – a–x = m ax + m a–x
⇔ (m – 1) . ax + (m+1)a–x = 0 ⇔
⇔ (m – 1) . a2x + (m+1) = 0 ⇔
⇔ a2x = ⇔ a2x =
Para 0 < a ≠ 1, a2x > 0 ⇔ > 0 ⇔
⇔ (1 + m) (1 – m) > 0 ⇔ –1 < m < 1
1 + m
–––––––
1 – m
1 + m
–––––––
1 – m
– m – 1
––––––––
m – 1
ax – a–x
–––––––––
ax + a–x
2π
–––
15
π
–––
30
π
—
6
π
–––
30
·
19π
–––
30
13π
–––
30
7π
–––
30
π
–––
30Ά
π
—
6
·
– 23π
—–––
30
– 17π
—–––
30
– 11π
—–––
30
π
—
6Ά
kπ
––
5
π
—
6
kπ
—
5
π
—
6
kπ
—–
5
π
—
6΃
π
—
6΂
΃΅
π
—
6΂΄
΃΅
π
—
6΂΄
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
6 AAAA
Considere uma prova com 10 questões de múltipla
escolha, cada questão com 5 alternativas. Sabendo que
cada questão admite uma única alternativa correta,
então o número de formas possíveis para que um
candidato acerte somente 7 das 10 questões é
a) 44.30 b) 43.60 c) 53.60 d) .43 e)
Resolução
Interpretando “o número de formas possíveis para que
o candidato acerte somente 7 questões” como sendo
“o número de maneiras de escolher uma alternativa
para cada um dos 10 testes de modo que apenas 7
deles estejam corretos”, então:
1) O número de possibilidades de acertar exatamente
7 testes é C10,7 .
2) Para cada uma das possibilidades anteriores, as 3
questões erradas podem ser escolhidas de
4 . 4 . 4 = 43 maneiras.
3) O número total de possibilidades será, então,
C10,7 . 43 = . 43 = 30 . 4 . 43 = 30 . 4410 . 9 . 8
–––––––––
3 . 2 . 1
΃
10
7΂΃
7
3΂
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
7 BBBB
Considere as seguintes afirmações sobre a expressão
S = ∑
101
k=0 log8 (4k ͙ළ2 ):
I. S é a soma dos termos de uma progressão geo-
métrica finita
ll. S é a soma dos termos de uma progressão arit-
mética finita de razão 2/3
II. S = 3451
IV.S ≤ 3434 + log8͙ළ2
Então, pode-se afirmar que é (são) verdadeira(s) apenas
a) I e Ill b) ll e Ill c) ll e lV d) ll e) Ill
Resolução
S = log8(4k . ͙ළළ2 ) ⇔
⇔ S = log8(40 . ͙ළළ2 ) + log8(41 . ͙ළළ2 ) +
+ log8(42 . ͙ළළ2 ) + … + log8(4101 . ͙ළළ2 ) ⇔
⇔ S = + + + + + … +
+ +
Assim sendo
1) S é a soma dos termos de uma progressão arit-
mética finita de razão .
2) O valor de S é:
S = . 102 = .102 = 3451
3) S = 3451 > 3434 + log8 ͙ළළ2
As afirmações verdadeiras são, apenas, II e III.
Obs.: A rigor sempre é possível obter uma progressão
geométrica cuja soma S = 3451 o que tornaria a
afirmação (I) verdadeira.
203
––––
6
1 1 202
–– + ΂–– + –––– ΃6 6 3
–––––––––––––––––––
2
2
–––
3
΃
202
–––––
3
1
–––
6΂
΃
4
–––
3
1
–––
6΂΃
2
–––
3
1
–––
6΂΃
1
–––
6΂
101
∑
k = 0
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
8 CCCC
Se para todo z ∈ ‫,ރ‬ |f(z)| = Izl e |f(z) – f(1)| = Iz –1|, então,
para todo z ∈ ‫,ރ‬ f(1)
—–
f(z) + f(1)f(z)
–—
é igual a
a) 1 b) 2z c) 2Rez d) 2Imz e) 2|z|2
Resolução
1) |f(z)| = |z| ⇔ = 1 ⇔ = cos θ + i . sen θ ⇔
⇔ f(z) = z (cos θ + i . sen θ), ∀ z ∈ ‫*ރ‬
2) f(z) = z . (cos θ + i . sen θ) também é verdadeira para
z = 0, pois f(0) = 0 . (cos θ + i . sen θ) = |0|
3) A função f(z) = z (cos θ + i . sen θ) satisfaz a condição
|f(z) – f(1)| = |z – 1|, pois
|f(z) – f(1)| = |z (cos θ + i . sen θ) – 1 . (cos θ + i . sen θ)| =
= |z – 1| . |cos θ + i . sen θ| = |z – 1|
4) f(z)
—–
= z–– (cos θ – i . sen θ)
5) f(1) = 1 . (cos θ + i . sen θ) e f(1)
—–
= 1(cos θ – i . sen θ)
6) f(1)
—–
. f(z) = 1 (cos θ – i . sen θ) . z (cos θ + i . sen θ)
7) f(1) . f(z)
—–
= 1 . (cos θ + i . sen θ) . z–– (cos θ – i . sen θ)
8) f(1)
—–
. f(z) + f(1) . f(z)
—–
= (z + z––) (cos2 θ + sen2 θ) =
= z + z–– = 2 Re(z)
9 DDDD
O conjunto solução de (tg2x – 1)(1 – cotg2x) = 4,
x ≠ kπ/2, k ∈ ‫,ޚ‬ é
a) {π/3 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬ b) {π/4 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬
c) {π/6 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬ d) {π/8 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬
e) {π/12 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬
Resolução
Para x ≠ k , k ∈ ‫,ޚ‬ temos:
(tg2x – 1) (1 – cotg2x) = 4 ⇔
⇔ . = 4 ⇔
⇔ (sen2x – cos2x)2 = 4 sen2 x cos2 x ⇔
⇔ cos2 (2x) = sen2 (2x) ⇔ tg2 (2x) = 1 ⇔
⇔ tg (2x) = ±1 ⇔ 2x = + k . , (k ∈ ‫)ޚ‬ ⇔
⇔ x = + k . , (k ∈ ‫)ޚ‬
O conjunto-solução da equação é:
Ά + k . , k ∈ ‫ޚ‬ ·
π
––
4
π
––
8
π
–––
4
π
–––
8
π
–––
2
π
–––
4
(sen2x – cos2x)
–––––––––––––––
sen2x
(sen2x – cos2x)
–––––––––––––––
cos2x
π
–––
2
f(z)
––––
z
f(z)
––––
z
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
10 BBBB
Se α ∈ [0,2π) é o argumento de um número complexo
z ≠ 0 e n é um número natural tal que (z/͉z͉)n = isen(nα),
então, é verdade que
a) 2nα é múltiplo de 2π
b) 2nα – π é múltiplo de 2π
c) nα – π/4 é múltiplo de π/2
d) 2nα – π é múltiplo não nulo de 2
e) nα – 2π é múltiplo de π
Resolução
1) Lembrando que z = |z| . [cos α + i sen α], tem-se
que:
= [cos α + i sen α] ⇔
⇔
n
= [cos α + i sen α] n ⇔
⇔
n
= cos (n α) + i sen (n α) = i sen (n α) ⇔
⇔ cos (n α) = 0 ⇔ n α = + kπ, com k ∈ ‫ޚ‬ (I)
2) Da relação (I), conclui-se:
A é falsa, pois
2n α = π + 2kπ = π (1 + 2k), que não é “múltiplo”
de 2π.
B é verdadeira, pois
2n α – π = 2kπ, que é “múltiplo” de 2π.
C é falsa, pois
n α – = +kπ, que não é “múltiplo” de .
D é falsa, pois
2n α – π = 2kπ, que só seria “múltiplo” de 2 se
kπ ∈ ‫,ޚ‬ o que só ocorre para k = 0.
E é falsa, pois
n α – 2π = – +kπ, que não é “múltiplo” de π.
3π
–––
2
π
–––
2
π
–––
4
π
–––
4
π
–––
2
z
΂–––΃|z|
z
΂–––΃|z|
z
–––
|z|
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
11 AAAA
A condição para que as constantes reais a e b tornem
incompatível o sistema linear
é
a) a – b ≠ 2 b) a + b = 10 c) 4a – 6b= O
d) a/b = 3/2 e) a . b = 24
Resolução
Sendo p a característica da matriz incompleta e q a
característica da matriz completa, associadas ao
sistema, temos:
1) MI = ⇒ p = 2 para a = 6 e
p = 3 para a ≠ 6
2) O sistema é incompatível quando p ≠ q e, portanto,
devemos ter: p = 2 e q = 3.
Assim, para a = 6, teremos:
MC = e q = 3 para b ≠ 4
Logo, a – b ≠ 2.
12 DDDD
Se det = –1, então o valor do
det é igual a
a) 0 b) 4 c) 8 d) 12 e) 16
Resolução
=
= – 2 . 3 =
= – 6 + =
= – 6 . 2 = – 12 . (– 1) = 12
|
a b c
p q r
x y z|
΃|
a b c
x y z
x y z||
a b c
2p 2q 2r
x y z|΂
|
a b c
2p+x 2q+y 2r+z
x y z|
|
–2a –2b –2c
2p+x 2q+y 2r+z
3x 3y 3z|
΅
–2a – 2b –2c
2p + x 2q + y 2r + z
3x 3y 3z΄
΅
a b c
p q r
x y z
΄
1 1 3 2
΄1 2 5 1
΅2 2 6 b
1 1 3
΄1 2 5
΅2 2 a
x + y + 3z = 2
x + 2y + 5z = 1
2x + 2y + az = bΆ
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
13 EEEE
Seja p um polinômio com coeficientes reais, de grau 7,
que admite 1 – i como raiz de multiplicidade 2. Sabe-se
que a soma e o produto de todas as raízes de p são,
respectivamente, 10 e – 40. Sendo afirmado que três
raízes de p são reais e distintas e formam uma pro-
gressão aritmética, então, tais raízes são
a) 3/2 – ͙ළළළළ193/6, 3, 3/2 + ͙ළළළළ193/6
b) 2 – 4͙ළළළ13, 2, 2 + 4͙ළළළ13
c) – 4, 2, 8
d) – 2, 3, 8
e) – 1, 2, 5
Resolução
Se um polinômio p de grau 7 com coeficientes reais,
admite (1 – i) como raiz de multiplicidade 2, então,
também admite (1 + i) como raiz de multiplicidade 2.
Sendo α – r, α, α + r, com α e r números reais, as outras
três raízes de p, temos
⇒
⇒ ⇔
Dessa forma as três raízes reais de p são – 1, 2 e 5.
α = 2
r = ± 3
α = 2
4 . (α2 – r2) . α = – 40
(1 – i) + (1 – i) + (1 + i) + (1 + i) + (α – r) + α + (α + r)= 10
(1 – i) (1 – i) (1 + i) (1 + i) (α – r) α(α + r) = – 40
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
14 EEEE
Sobre o polinômio p(x) = x5 – 5x3 + 4x2 – 3x – 2
podemos afirmar que
a) x = 2 não é raiz de p
b) p só admite raízes reais, sendo uma delas inteira,
duas racionais e duas irracionais
c) p admite uma única raiz real, sendo ela uma raiz
inteira
d) p só admite raízes reais, sendo duas delas inteiras
e) p admite somente 3 raízes reais, sendo uma delas
inteira e duas irracionais
Resolução
1) p(x) = x5 – 5x3 + 4x2 – 3x – 2 ⇔
⇔ p(2) = 32 – 40 + 16 – 6 – 2 ⇔
⇔ p(2) = 0 ⇔ 2 é raiz de p ⇔
⇔ p(x) é divisível por x – 2
2) 1 0 –5 4 –3 –2 2__________________________ ⇔
1 2 –1 2 1 0
p(x) x – 2⇔ ______________________ ⇔
0 x4 + 2x3 – x2 + 2x + 1
⇔ p(x) = (x – 2) (x4 + 2x3 – x2 + 2x + 1)
3) p(x) = 0 ⇔ x – 2 = 0 ou x4 + 2x3 – x2 + 2x + 1 = 0
4) x – 2 = 0 ⇔ x = 2
5) x4 + 2x3 – x2 + 2x + 1 = 0 ⇔
⇔ x2 + 2x – 1 + + = 0
⇔ + 2 – 1 = 0
6) Se x + = y, então x2 + + 2 = y2 ⇔
⇔ x2 + = y2 – 2
7) Substituindo x + por y, temos:
(y2 – 2) + 2y – 1 = 0 ⇔ y2 + 2y – 3 = 0 ⇔
⇔ y = –3 ou y = 1
8) Se y = –3, então x + = –3 ⇔
⇔ x2 + 3x + 1 = 0 ⇔ x =
–3 ± ͙ෆ5
–––––––––
2
1
–––
x
1
–––
x
1
–––
x2
1
–––
x2
1
–––
x
1
΂x + –––΃x
1
΂x2 + –––΃x2
1
–––
x2
2
–––
x
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
9) Se y = 1, então x + = 1 ⇔ x2 – x + 1 = 0 ⇔
⇔ x =
10) O conjunto-verdade da equação p(x) = 0 é
Ά2; ; ; ; ·1 – ͙ෆ3 i
––––––––
2
1 + ͙ෆ3 i
––––––––
2
–3 – ͙ෆ5
––––––––
2
–3 + ͙ෆ5
––––––––
2
1 ± ͙ෆ3 i
–––––––––
2
1
–––
x
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
15 EEEE
Seja o sistema linear nas incógnitas x e y, com a e b
reais, dado por
Considere as seguintes afirmações:
I. O sistema é possível e indeterminado se a = b = 0
ll. O sistema é possível e determinado se a e b não
são simultaneamente nulos
III. x2+y2 = (a2+b2)–1, se a2+b2 ≠ 0
Então, pode-se afirmar que é (são) verdadeira(s) apenas
a) I b) II c) III d) I e II e) ll e III
Resolução
Ά(a – b) x – (a + b) y = 1
(a + b) x + (a – b) y = 1
1) A matriz incompleta MI =
não tem característica definida, se a = b = 0 e tem
característica 2, se a ≠ 0 ou b ≠ 0, pois
= (a – b)2 + (a + b)2 =
= 2 (a2 + b2) ≠ 0
2) A matriz completa MC =
tem característica 1 se a = b = 0 e tem característica
2, se a ≠ 0 ou b ≠ 0.
3) Dos itens (1) e (2), pelo Teorema de Rouché-Capelli,
conclui-se que:
se a = b = 0, o sistema é impossível e
se a ≠ 0 ou b ≠ 0, o sistema é possível e
determinado.
Neste caso, tem-se:
⇒ (2a2 + 2b2) x2 + (2a2 + 2b2) y2 = 2 ⇔
⇒ (a2 + b2) (x2 + y2) = 1 ⇔ x2 + y2 = ⇒
⇔ x2 + y2 = (a2 + b2)–1
Desta forma, (I) é falsa, (II) e (III) são verdadeiras.
1
––––––––
a2 + b2
(a – b)2 x2 – 2 (a – b) (a + b) xy + (a + b)2 y2 = 1
⇒ Ά ⇒
(a + b)2 x2+ 2 (a + b) (a – b) xy + (a – b)2 y2 =1
(a – b) x – (a + b) y = 1
Ά ⇒
(a + b) x + (a – b) y = 1
(a – b) – (a + b) 1
΄ ΅(a + b) (a – b) 1
(a – b) – (a + b)
͉ ͉(a + b) (a – b)
(a – b) – (a + b)
΄ ΅(a + b) (a – b)
(a – b)x – (a + b)y = 1
(a + b)x + (a – b)y = 1Ά
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
16 DDDD
Considere o polinômio p(x) = x3 – (a + 1)x + a, onde
a ∈ ‫.ޚ‬ O conjunto de todos os valores de a, para os
quais o polinômio p(x) só admite raízes inteiras, é
a) {2n, n ∈ ‫}ގ‬ b) {4n2, n ∈ ‫}ގ‬
c) {6n2 – 4n, n ∈ ‫}ގ‬ d) {n(n + 1), n ∈ ‫}ގ‬
e) ‫ގ‬
Resolução
1) p(x) = x3 – (a + 1) x + a ⇔
⇔ p(x) = x3 – x2 + x2 – ax – x + a = 0 ⇔
⇔ p(x) = x2(x – 1) + x (x – 1) – a (x – 1) ⇔
⇔ p(x) = (x – 1) (x2 + x – a)
2) p(x) = 0 ⇔ x – 1 = 0 ou x2 + x – a = 0
3) As raízes da equação x2 + x – a = 0 serão reais se, e
somente se, ∆ = 1 + 4 a ≥ 0
4) 1 + 4 a ≥ 0 e a ∈ ‫ޚ‬ ⇔ a ∈ ‫ގ‬
5) Para a ∈ ‫,ގ‬ se as raízes inteiras forem m e n então
⇔ ⇔
6) As raízes inteiras serão, portanto, 1, n e –n–1 desde
que a = n(n + 1), ∀ n ∈ ‫.ގ‬
m = – n – 1
a = n(n + 1){m = – 1 – n
(–1–n) . n = – a{m + n = – 1
m . n = – a{
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
17 BBBB
Numa circunferência C1 de raio r1= 3 cm está inscrito
um hexágono regular H1; em H1 está inscrita uma
circunferência C2; em C2 está inscrito um hexágono
regular H2 e, assim, sucessivamente. Se An (em cm2) é
a área do hexágono Hn, então ∑∞
n = 1
An (em cm2) é igual
a
a) 54 ͙ෆ2 b) 54 ͙ෆ3 c) 36(1 + ͙ෆ3 )
d) 27 / (2 – ͙ෆ3 ) e) 30 (2 + ͙ෆ3 )
Resolução
De acordo com o enunciado e a figura acima tem-se:
r1 = 3 cm
r2 = = cm
r3 = = 3 .
2
cm
r4 = = 3 .
3
cm
……
conclui-se assim que os raios r1, r2, r3, …, rn, … formam
nessa ordem uma progressão geométrica estritamente
decrescente de 1º termo r1 = 3 cm e razão q = e
que as áreas A1, A2, A3, …, An,… formam
nessa ordem uma progressão geométrica estritamente
decrescente de 1º termo A1 = 6 . cm2 e razão
Q =
2
.΃͙ළළ3
–––––
2΂
32 ͙ළළ3
–––––––
4
͙ළළ3
–––––
2
΃͙ළළ3
–––––
2΂
r3͙ළළ3
–––––
2
΃͙ළළ3
–––––
2΂
r2͙ළළ3
–––––
2
3͙ළළ3
–––––
2
r1͙ළළ3
–––––
2
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
Logo: An = =
= = = 54͙ළළ3
18 sssseeeemmmm rrrreeeessssppppoooossssttttaaaa
Sejam a reta s: 12x – 5y + 7 = 0 e a circunferência
C: x2 + y2 + 4x + 2y = 11. A reta p, que é perpendicular
a s e é secante a C, corta o eixo Oy num ponto cuja
ordenada pertence ao seguinte intervalo
a) , b) ,
c) , d) ,
e) ,
Resolução
A circunferência x2 + y2 + 4x + 2y – 11 = 0 tem centro
C(– 2; – 1) e raio r = 4.
A reta p, perpendicular a s, tem equação 5x + 12y + k = 0
e será secante à circunferência quando dp,C < 4, isto é:
< 4 ⇔ < 4 ⇔
⇔ ͉k – 22 ͉ < 52 ⇔ –52 < k – 22 < 52 ⇔
⇔ – 30 < k < 74
A reta p intercepta o eixo Oy num ponto cuja ordenada
é .
Assim, se – 30 < k < 74, então – 74 < – k < 30 e
< <
A ordenada do ponto em que a reta p corta o eixo Oy
pertence ao intervalo ΂ ; ΃.
30
––––
12
74
– ––––
12
30
––––
12
– k
–––––
12
– 74
–––––
12
–k
–––
12
͉ k – 22 ͉
–––––––––
13
͉ 5 . (–2) + 12 . (–1) + k ͉
–––––––––––––––––––––––
͙ළළළළළළළ52 + 122
΃
91
–––
12
75
–––
12΂
΃
74
–––
12
30
–––
12΂΃
30
– –––
12
74
– –––
12΂
΃
74
– –––
12
81
– –––
12΂΃
81
– –––
12
91
– –––
12΂
27 ͙ළළ3
–––––––
2
–––––––––
1
–––
4
32 ͙ළළ3
6 . –––––––
4
–––––––––––––
͙ළළ3
2
1 – ΂––––΃2
A1
–––––
1 – Q
∞
∑
n = 1
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
19 DDDD
Os focos de uma elipse são F1(0, – 6) e F2(0,6). Os
pontos A(0,9) e B(x, 3), x > 0, estão na elipse. A área do
triângulo com vértices em B, F1 e F2 é igual a
a) 22 ͙ෆෆ10 b) 18 ͙ෆෆ10 c) 15 ͙ෆෆ10
d) 12 ͙ෆෆ10 e) 6 ͙ෆෆ10
Resolução
A partir do enunciado, temos uma elipse com centro na
origem e com os pontos indicados na figura a seguir.
Como f = = 6, a = CA = 9 e a2 = b2 + f2,
temos: 92 = b2 + 62 ⇔ b2 = 45
A equação da elipse é: + = 1
Se B(x; 3), com x > 0, pertence à elipse, então:
+ = 1⇔ x2 = 40 ⇔ x = 2 ͙ළළළළ10 (pois x > 0)
Finalmente, a área do triângulo é:
A = = = 12͙ළළළළ10
12 . 2͙ළළළළ10
––—––––––
2
F1F2 . xB
—––––––
2
32
–––
81
x2
–––
45
y2
–––
81
x2
–––
45
F1F2
—–––
2
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
20 AAAA
Uma pirâmide regular tem por base um hexágono cuja
diagonal menor mede 3͙ෆ3 cm. As faces laterais desta
pirâmide formam diedros de 60° com o plano da base.
A área total da pirâmide, em cm2, é
a) 81 ͙ෆ3 / 2 b) 81 ͙ෆ2 / 2 c) 81/2
d) 27 ͙ෆ3 e) 27 ͙ෆ2
Resolução
Sejam ᐉ a medida do lado da base, g a medida do
apótema da pirâmide, a a medida do apótema da base,
em centímetros.
1º) 2 . = 3 ͙ෆ3 ⇔ ᐉ = 3
2º) a = =
3º) cos 60° = ⇔ = ⇔ g = 3 ͙ෆ3
4º)A área, em centímetros quadrados, da superfície
lateral da pirâmide é dada por:
Aᐉ = 6 . = 3 . 3. 3 ͙ෆ3 = 27 ͙ෆ3
5º)A área, em centímetros quadrados, da base da
pirâmide é dada por:
Ab = 6 . = 6 . =
6º)A área total, em centímetros quadrados, dessa
pirâmide é
At = Aᐉ + Ab = 27 ͙ෆ3 + =
81͙ෆ3
–––––––
2
27 ͙ෆ3
–––––––
2
27 ͙ෆ3
–––––––
2
32
͙ෆ3
–––––––
4
ᐉ 2
͙ෆ3
–––––––
4
ᐉ . g
–––––
2
3 ͙ෆ3
–––––
2
––––––––
g
1
–––
2
a
–––
g
3 ͙ෆ3
–––––––
2
ᐉ ͙ෆ3
–––––––
2
ᐉ ͙ෆ3
–––––––
2
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30,
devem ser resolvidas e respondidas no caderno de
soluções.
21Considere A um conjunto não vazio com um número
finito de elementos. Dizemos que F = {A1, ..., Am} ʲ P(A)
é uma partição de A se as seguintes condições são
satisfeitas:
I. Ai ≠ Ø, i = 1, ..., m
II. Ai ʵ Aj = Ø, se i ≠ j, para i,j = 1, ..., m
III.A = A1 ʴ A2 ʴ ... ʴ Am
Dizemos ainda que F é uma partição de ordem k se
n(Ai) = k, i = 1,..., m.
Supondo que n(A) = 8, determine:
a) As ordens possíveis para uma partição de A
b) O número de partições de A que têm ordem 2
Resolução
a) Dizer que F é uma partição de ordem k significa
dizer que todos os conjuntos Ai que compõem a
partição possuem k elementos distintos.
Como, de Ai ∩ Aj = ø, se i ≠ j e
A = A1 ∪ A2 ∪ … ∪ Am, para i,j = 1, …, n, resulta em
n(A) = n(A1) + n(A2) + … + n(Am), tem-se
8 = k + k + … + k ⇔ 8 = m . k ⇔
m parcelas
⇔ k e m são divisores naturais de 8.
Assim, podemos ter (k = 1 e m = 8) ou (k = 2 e m = 4)
ou (k = 4 e m = 2) ou (k = 8 e m = 1).
Desta forma, as possíveis ordens para uma partição
de A são 1, 2, 4 e 8.
b) Determinar o número de partições de A que têm
ordem 2 equivale a determinar de quantas maneiras
se podem distribuir os 8 elementos de A em 4
grupos de 2 elementos cada um. O número de for-
mas de se efetuar estas partições é
= =
= = 105
Respostas: a) ordens 1, 2, 4 e 8
b) 105 partições
28 . 15 . 6 . 1
–––––––––––––––
24
8.7 6.5 4.3
–––– . –––– . –––– .1
2! 2! 2!
–––––––––––––––––––
4 . 3 . 2 .1
C8; 2 . C6; 2 . C4; 2 . C2;2
–––––––––––––––––––––
P4
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
22
Seja f: [0, 1) → ‫ޒ‬ definida por
f(x) = .
Seja g: (– 1/2; 1/2) → ‫ޒ‬ dada
g(x) = , com f definida
acima. Justificando a resposta, determine se g é par,
ímpar ou nem par nem ímpar.
Resolução
1) f(x) = 2x, se 0 ≤ x <
e
f(x) = 2x – 1, se ≤ x < 1
2) – < x < 0 ⇔ 0 < x + < e 0 ≤ x < ⇔
⇔ ≤ x + < 1
3) g(x) = f(x + ), se – < x < 0
⇔
e
g(x) = 1 – f(x + ), se 0 ≤ x <
⇔
g(x) = 2 (x + ), se – < x < 0
⇔e
g(x) = 1 – [2 (x + ) – 1], se 0 ≤ x <
⇔
g(x) = 2x + 1, se – < x < 0
⇔e
g(x) = –2x + 1, se 0 ≤ x <
⇔ g(–x) = g(x), ∀x ∈ (– ; ) ⇔ g é par
Resposta: g(x) é par
1
––
2
1
––
2
1
––
2
1
––
2
{
1
––
2
1
––
2
1
––
2
1
––
2
{
1
––
2
1
––
2
1
––
2
1
––
2
{
1
––
2
1
––
2
1
––
2
1
––
2
1
––
2
1
––
2
1
––
2
1
––
2
{
f(x + 1/2), – 1/2 < x < 0
1 – f(x + 1/2), 0 ≤ x < 1/2Ά
2x, 0 ≤ x < 1/2
2x – 1, 1/2 ≤ x < 1Ά
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
23
Determine o coeficiente de x4 no desenvolvimento de
(1 + x + x2)9.
Resolução
(1 + x + x2)9 = [(1 + x) + x2]9 = . (1 + x)9 . (x2)0 +
+ . (1 + x)8 . (x2)1 + . (1 + x)7 . (x2)2 +
+ . (1 + x)6 . (x2)3 + … + . (1 + x)0 . (x2)9
Podemos notar que termos em x4 só ocorrerão nos
primeiros três termos do desenvolvimento acima.
Em . (1 + x)9, temos 1
9 – k1
. x
k1
, com
k1 = 4
Em . (1 + x)8 . x2, temos
9. 1
8 – k2
.x
k2
. x2, com k2 + 2 = 4 ⇔ k2 = 2
Em . (1 + x)7 . x4, temos
. 1
7 – k3
. x
k3 x4, com k3 = 0
Assim, resulta a soma:
+ . + . =
= + . + . =
= 126 + 9 . 28 + 36 = 414
Resposta: O coeficiente de x4 é 414.
΃7
0΂΃9
2΂΃8
2΂΃9
1΂΃9
4΂
΃7
k3
΂΃9
2΂΃8
k2
΂΃9
1΂΃9
k1
΂
΅΃7
k3
΄΂΃9
2΂
΃9
2΂
΅΃8
k2
΄΂
΃9
1΂
΃9
k1
΂΃9
0΂
΃9
9΂΃9
3΂
΃9
2΂΃9
1΂
΃9
0΂
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
24Determine para quais valores de x ∈ ( – π/2, π/2) vale a
desigualdade
logcosx(4sen2x – 1) – logcosx(4 – sec2x) > 2.
Resolução
As condições de existência
dos logaritmos, para x ∈ ; , resultam:
I) 0 < cos x < 1 ⇔ < x < e x ≠ 0
II) 4 . sen2x – 1 > 0 ⇔ sen x < – 1/2 ou sen x > 1/2 ⇔
⇔ < x < ou < x <
III)4 – sec2x > 0 ⇔ sec2x < 4 ⇔ – 2 < sec x < 2 ⇔
⇔ – 2 < < 2 ⇔ cos x > 1/2 (pois cos x > 0)
⇔ < x <
Nas condições acima, temos:
logcosx (4 . sen2x – 1) – logcosx (4 – sec2x) > 2 ⇔
⇔ logcosx > 2 ⇔
⇔ < cos2x ⇔
⇔ . cos2x < cos2x ⇔
⇔ < 1 ⇔ 4 . sen2x – 1< 4 .cos2x – 1 ⇔
⇔ sen2x < cos2x ⇔ tg2x < 1 ⇔ – 1 < tg x < 1 ⇔
⇔ < x <
Impondo-se as condições de existência na solução
obtida, resulta:
< x < ou < x <
Resposta: < x < ou < x <
π
–––
4
π
–––
6
π
– –––
6
π
– –––
4
π
–––
4
π
–––
6
π
– –––
6
π
– –––
4
π
–––
4
π
– –––
4
4 . sen2x – 1
––––––––––––
4 . cos2x – 1
4 . sen2x – 1
–––––––––––––––
4 . cos2x – 1
4 . sen2x – 1
––––––––––––
1
4 – ––––––
cos2x
΃
4 . sen2x – 1
––––––––––––
4 – sec2x΂
π
–––
3
π
– –––
3
1
–––––
cos x
π
–––
2
π
–––
6
π
– –––
6
π
– –––
2
π
–––
2
π
– –––
2
΃
π
–––
2
π
– –––
2΂
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
25
Considere o polinômio p(x) = x3 + ax2 + x + 1, com
raízes reais. O coeficiente a é racional e a diferença
entre duas de suas raízes também é racional. Nestas
condições, analise se a seguinte afirmação é ver-
dadeira:
“Se uma das raízes de p(x) é racional, então todas as
suas raízes são racionais.”
Resolução
Sejam α, β e γ as raízes da equação e, sem perda de
generalidade, admitamos que α é racional.
1) Se β – α = r1 ∈ ‫,ޑ‬ então β = r1 + α é racional e γ
também é racional, pois α + β + γ = – a ∈ ‫.ޑ‬
Se γ – α = r2 ∈ ‫,ޑ‬ então γ = r2 + α é racional e β
também é racional, pois α + β + γ = – a ∈ ‫.ޑ‬
2) Se β – γ = r3 ∈ ‫,ޑ‬ como α + β + γ = – a ∈ ‫,ޑ‬
tem-se
⇒
e ambas são racionais.
Desta forma, se uma raiz de p(x) é racional, então todas
as suas raízes são racionais e a frase apresentada é
verdadeira.
Resposta: verdadeira
26As medidas, em metros, do raio da base, da altura e da
geratriz de um cone circular reto formam, nesta ordem,
uma progressão aritmética de razão 2 metros. Calcule a
área total deste cone em m2.
Resolução
Sendo x a medida, em metros, da altura do cone,
temos: h = x, R = x – 2, g = x + 2 e
(x + 2)2 = x2 + (x – 2)2 ⇔ x2 – 8x = 0 ⇔ x = 8, pois x > 0
Assim, h = 8m, R = 6m e g = 10m
A área total AT do cone, em metros quadrados, é:
AT = π R2 + π Rg = π . 62 + π . 6 . 10 = 96π
Resposta: AT = 96π m2
r3 – α – a
β = ––––––––––
2
r3 + α + a
γ = – ΂––––––––––΃2
Άβ – γ = r3
β + γ = – α – aΆ
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
27Sejam as matrizes
A = e B =
Determine o elemento c34 da matriz C = (A + B)–1.
Resolução
1) A + B = +
A + B =
2) det (A + B) = = =
= 3. (–1)2 . = 3 . 33 = 99
3) Sendo A43 o cofator do elemento da 4ª linha e da
3ª coluna da matriz (A + B), temos:
A43 = (–1)4 +3 . = –18
4) O elemento c34 da matriz C = (A + B)–1 é tal que:
c34 = = =
Resposta: O elemento c34 é igual a
2
– –––
11
2
– –––
11
18
– –––
99
A43
––––––––––
det (A + B)
0
0
2
3
3
0
2
–1
0
0
2
5
0
3
2
3
0
0
0
0
2
5
0
0
3
2
0
3
0
0
3
–1
0
0
0
0
2
5
0
0
3
2
3
3
0
0
2
–1
0
0
΅
0
0
2
5
0
0
3
2
3
3
0
0
2
–1
0
0
΄
΅
1
3
1
5
–1/2
–2
1
1/2
3
–2
1
–1
1
1
–1
5
΄΅
–1
–3
1
0
1/2
2
2
3/2
0
5
–1
1
1
– 2
1
– 5
΄
΅
1 3 –1/2 1
1 –2 –2 3
–1 1 1 1
5 –1 1/2 5
΄΅
1 0 1/2 –1
–2 5 2 –3
1 –1 2 1
–5 1 3/2 0
΄
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
28Seja (a1,a2,a3, ... ,an,...) uma progressão geométrica
infinita de razão positiva r, em que a1= a é um número
real não nulo. Sabendo que a soma de todos os termos
de índices pares desta progressão geométrica é igual a
4 e que a soma de todos os termos de índices múltiplos
de 3 é 16/13, determine o valor de a + r.
Resolução
Sendo (a1, a2, a3, ..., an, ...) uma progressão geométrica
infinita de razão positiva r e a1 = a um número real não-
nulo, de acordo com o enunciado, temos:
1) a2 + a4 + a6 + ... = 4 ⇔
⇔ a . r + a . r3 + a . r5 + ... = 4 ⇔
⇔ = 4 ⇔ a . r = 4 . (1 – r2) (I)
2) a3 + a6 + a9 + ... = ⇔
⇔ a . r2 + a . r5 + a . r8 + ... = ⇔
⇔ = ⇔ a . r2 = . (1 – r3) (II)
3) Dividindo membro a membro (II) por (I), vem:
= ⇔ r = . ⇔
⇔ 9r2 + 9r – 4 = 0 ⇔ r = , pois r > 0
4) Substituindo r = em (I), temos:
a . = 4 . ⇔ a =
Logo, a + r = + = 11
Resposta: a + r = 11
1
––
3
32
–––
3
32
–––
3΃
1
1 – ––
9΂
1
––
3
1
––
3
1
––
3
(1 + r + r2)
––––––––––
(1 + r)
4
–––
13
16
––– . (1 – r3)
13
––––––––––––
4 . (1 – r2)
a . r2
–––––
a . r
16
–––
13
16
–––
13
a . r2
––––––
1 – r3
16
–––
13
16
–––
13
a . r
––––––
1 – r2
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
29
Sabendo que 9y2 – 16x2 – 144y + 224x – 352 = 0 é a
equação de uma hipérbole, calcule sua distância focal.
Resolução
9y2 – 16x2 – 144y + 224x – 352 = 0 ⇔
⇔ 9y2 – 144y + 576 – 16x2 + 224x – 784 – 144 = 0 ⇔
⇔ 9(y – 8)2 – 16(x – 7)2 = 144 ⇔
⇔ – = 1⇔ – = 1,
que é uma equação da
hipérbole de centro (7; 8), eixos paralelos aos eixos
coordenados e semi-eixos transverso e conjugado,
respectivamente, iguais a a = 4 e
b = 3
Assim, a semidistância focal f é tal que:
f 2 = 32 + 42 ⇔ f = 5
Logo, a distância focal desta hipérbole é 2f = 10
Resposta: 10
(x – 7)2
–––––––
32
(y – 8)2
–––––––
42
(x – 7)2
–––––––
9
(y – 8)2
–––––––
16
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
30Considere um losango ABCD cujo perímetro mede 100
cm e cuja maior diagonal mede 40 cm. Calcule a área,
em cm2, do círculo inscrito neste losango.
Resolução
1º) No losango ABCD, tem-se:
AB = BC = CD = DA = 25cm,
–––
BD Ќ
–––
AC,
OA = OC = 20cm e OB = OD
2º) No triângulo retângulo OBC, tem-se:
(OB)2 + (OC)2 = (BC)2 ⇔ (OB)2 = 252 – 202 ⇔
⇔ OB = 15 cm
3º) No triângulo retângulo OBC, tem-se ainda
OB . OC = BC . OT
Assim, sendo R a medida, em centímetros, do raio
do círculo inscrito no losango ABCD, tem-se:
15 . 20 = 25 . R ⇔ R = 12
4º) A área S, em centímetros quadrados, desse círculo
é tal que:
S = π R2 = π . 122 = 144π
Resposta: S =144π cm2
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO
Comentário de Matemática
Com 19 questões de álgebra, 5 de geometria, 3 de
trigonometria e 3 de geometria analítica, a banca
examinadora do ITA conseguiu elaborar uma excelente
prova de Matemática, na qual podemos destacar o alto
grau de dificuldade da maioria das questões e a
ausência de alternativa correta para o teste número 18,
de geometria analítica, causada certamente por um
infeliz erro de digitação.
IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

14 produto misto volume paralelepipedo
14 produto misto volume paralelepipedo14 produto misto volume paralelepipedo
14 produto misto volume paralelepipedoRodrigo da Silva
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa... www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...Beatriz Góes
 
Relatorio integrais rev
Relatorio integrais  revRelatorio integrais  rev
Relatorio integrais revEstela Lasmar
 
Am1 2012-12-19-t3-resolução
Am1 2012-12-19-t3-resoluçãoAm1 2012-12-19-t3-resolução
Am1 2012-12-19-t3-resoluçãoJoao Ressurreicao
 
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterleRespostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterlesamuelsaocristovao
 
Proposta de resolução do teste intermédio de matemática 9ºano -versão1-março...
Proposta de resolução do teste intermédio de matemática  9ºano -versão1-março...Proposta de resolução do teste intermédio de matemática  9ºano -versão1-março...
Proposta de resolução do teste intermédio de matemática 9ºano -versão1-março...Luísa Silva
 
Lista de exercícios 8 série
Lista de exercícios 8 sérieLista de exercícios 8 série
Lista de exercícios 8 sérieColégio Integral
 
2006 _ap___m04___comp_pol_equa
2006  _ap___m04___comp_pol_equa2006  _ap___m04___comp_pol_equa
2006 _ap___m04___comp_pol_equaEmilson Moreira
 
Exercícios resolvidos: Parte real e imaginária de números complexos
Exercícios resolvidos: Parte real e imaginária de números complexosExercícios resolvidos: Parte real e imaginária de números complexos
Exercícios resolvidos: Parte real e imaginária de números complexosDiego Oliveira
 
1 exercícios de potenciação
1  exercícios de potenciação1  exercícios de potenciação
1 exercícios de potenciaçãoThiago Garcia
 
DICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO II
DICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO IIDICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO II
DICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO IIRenatho Sousa
 
Matemática - Módulo 02
Matemática - Módulo 02Matemática - Módulo 02
Matemática - Módulo 02Everton Moraes
 

Mais procurados (20)

14 produto misto volume paralelepipedo
14 produto misto volume paralelepipedo14 produto misto volume paralelepipedo
14 produto misto volume paralelepipedo
 
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...
 www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa... www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...
www.AulasDeMatematicaApoio.com.br - Matemática - Exercícios Resolvidos de Fa...
 
387 matemática ime 2010
387 matemática ime 2010387 matemática ime 2010
387 matemática ime 2010
 
Relatorio integrais rev
Relatorio integrais  revRelatorio integrais  rev
Relatorio integrais rev
 
Produtos notáveis 1 cnepcar 2014
Produtos notáveis 1 cnepcar 2014Produtos notáveis 1 cnepcar 2014
Produtos notáveis 1 cnepcar 2014
 
Fuvest2016 2fase 3dia
Fuvest2016 2fase 3diaFuvest2016 2fase 3dia
Fuvest2016 2fase 3dia
 
Exercicios resolvidos (1)
Exercicios resolvidos (1)Exercicios resolvidos (1)
Exercicios resolvidos (1)
 
Polinômios carnaval 2014
Polinômios carnaval 2014Polinômios carnaval 2014
Polinômios carnaval 2014
 
Am1 2012-12-19-t3-resolução
Am1 2012-12-19-t3-resoluçãoAm1 2012-12-19-t3-resolução
Am1 2012-12-19-t3-resolução
 
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterleRespostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
Respostas do-livro-geometria-analitica-alfredo-steinbruch-e-paulo-winterle
 
CN EPCAR 2012 LISTA DE EXERCÍCIOS
CN EPCAR 2012 LISTA DE EXERCÍCIOSCN EPCAR 2012 LISTA DE EXERCÍCIOS
CN EPCAR 2012 LISTA DE EXERCÍCIOS
 
Proposta de resolução do teste intermédio de matemática 9ºano -versão1-março...
Proposta de resolução do teste intermédio de matemática  9ºano -versão1-março...Proposta de resolução do teste intermédio de matemática  9ºano -versão1-março...
Proposta de resolução do teste intermédio de matemática 9ºano -versão1-março...
 
Lista de exercícios 8 série
Lista de exercícios 8 sérieLista de exercícios 8 série
Lista de exercícios 8 série
 
2006 _ap___m04___comp_pol_equa
2006  _ap___m04___comp_pol_equa2006  _ap___m04___comp_pol_equa
2006 _ap___m04___comp_pol_equa
 
Exercícios resolvidos: Parte real e imaginária de números complexos
Exercícios resolvidos: Parte real e imaginária de números complexosExercícios resolvidos: Parte real e imaginária de números complexos
Exercícios resolvidos: Parte real e imaginária de números complexos
 
1 exercícios de potenciação
1  exercícios de potenciação1  exercícios de potenciação
1 exercícios de potenciação
 
Logaritmos
LogaritmosLogaritmos
Logaritmos
 
DICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO II
DICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO IIDICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO II
DICAS DE COMO RESOLVER A INTEGRAL DEFINIDA DE CALCULO II
 
Aula de Logaritmos
Aula de LogaritmosAula de Logaritmos
Aula de Logaritmos
 
Matemática - Módulo 02
Matemática - Módulo 02Matemática - Módulo 02
Matemática - Módulo 02
 

Destaque

Portafolio evidencia #4. Movilización REA. Susan Solís R
Portafolio evidencia #4. Movilización REA. Susan Solís RPortafolio evidencia #4. Movilización REA. Susan Solís R
Portafolio evidencia #4. Movilización REA. Susan Solís Rsusancostarica
 
Advanced motion controls dpcants 040b080
Advanced motion controls dpcants 040b080Advanced motion controls dpcants 040b080
Advanced motion controls dpcants 040b080Electromate
 
Trabajo final TIC
Trabajo final TICTrabajo final TIC
Trabajo final TICcrislena123
 
Advanced motion controls dpeaniu 015s400
Advanced motion controls dpeaniu 015s400Advanced motion controls dpeaniu 015s400
Advanced motion controls dpeaniu 015s400Electromate
 
Respuestas preguntas 8 y 9
Respuestas preguntas 8 y 9Respuestas preguntas 8 y 9
Respuestas preguntas 8 y 9AnaOcaa07
 
Introducción y capitulo 1 violencia en la escuela
Introducción y capitulo 1 violencia en la escuelaIntroducción y capitulo 1 violencia en la escuela
Introducción y capitulo 1 violencia en la escuelaliz_26
 
Jbit Medpro Review - Lower Limb Purdue Biomechanical Analysis
Jbit Medpro Review - Lower Limb Purdue Biomechanical AnalysisJbit Medpro Review - Lower Limb Purdue Biomechanical Analysis
Jbit Medpro Review - Lower Limb Purdue Biomechanical AnalysisJbit Affiliate
 
Automated Testing Talk from Meet Magento New York 2014
Automated Testing Talk from Meet Magento New York 2014Automated Testing Talk from Meet Magento New York 2014
Automated Testing Talk from Meet Magento New York 2014Joshua Warren
 
La pirámide de roja jeremias adrogue
La pirámide de roja jeremias adrogueLa pirámide de roja jeremias adrogue
La pirámide de roja jeremias adroguejeremias45
 
Administrative associate performance appraisal
Administrative associate performance appraisalAdministrative associate performance appraisal
Administrative associate performance appraisalDwightYorke456
 
Fibrinolosis pre hospitalaria
Fibrinolosis pre hospitalariaFibrinolosis pre hospitalaria
Fibrinolosis pre hospitalariaSam Wu
 
Paradigmas tecnoeconomicos
Paradigmas tecnoeconomicosParadigmas tecnoeconomicos
Paradigmas tecnoeconomicosrocio melendez
 
マルチスレッド デザインパターン ― Single Threaded Execution
マルチスレッド デザインパターン ― Single Threaded Executionマルチスレッド デザインパターン ― Single Threaded Execution
マルチスレッド デザインパターン ― Single Threaded ExecutionAppresso Engineering Team
 

Destaque (20)

Portafolio evidencia #4. Movilización REA. Susan Solís R
Portafolio evidencia #4. Movilización REA. Susan Solís RPortafolio evidencia #4. Movilización REA. Susan Solís R
Portafolio evidencia #4. Movilización REA. Susan Solís R
 
Advanced motion controls dpcants 040b080
Advanced motion controls dpcants 040b080Advanced motion controls dpcants 040b080
Advanced motion controls dpcants 040b080
 
Dhtic proyecto
Dhtic proyectoDhtic proyecto
Dhtic proyecto
 
Em4v9 v8
Em4v9 v8Em4v9 v8
Em4v9 v8
 
Trabajo final TIC
Trabajo final TICTrabajo final TIC
Trabajo final TIC
 
Advanced motion controls dpeaniu 015s400
Advanced motion controls dpeaniu 015s400Advanced motion controls dpeaniu 015s400
Advanced motion controls dpeaniu 015s400
 
Respuestas preguntas 8 y 9
Respuestas preguntas 8 y 9Respuestas preguntas 8 y 9
Respuestas preguntas 8 y 9
 
Introducción y capitulo 1 violencia en la escuela
Introducción y capitulo 1 violencia en la escuelaIntroducción y capitulo 1 violencia en la escuela
Introducción y capitulo 1 violencia en la escuela
 
Sintesis
SintesisSintesis
Sintesis
 
Jbit Medpro Review - Lower Limb Purdue Biomechanical Analysis
Jbit Medpro Review - Lower Limb Purdue Biomechanical AnalysisJbit Medpro Review - Lower Limb Purdue Biomechanical Analysis
Jbit Medpro Review - Lower Limb Purdue Biomechanical Analysis
 
Web 2.0 / Social Media
Web 2.0 / Social MediaWeb 2.0 / Social Media
Web 2.0 / Social Media
 
Automated Testing Talk from Meet Magento New York 2014
Automated Testing Talk from Meet Magento New York 2014Automated Testing Talk from Meet Magento New York 2014
Automated Testing Talk from Meet Magento New York 2014
 
El gatt
El gattEl gatt
El gatt
 
La pirámide de roja jeremias adrogue
La pirámide de roja jeremias adrogueLa pirámide de roja jeremias adrogue
La pirámide de roja jeremias adrogue
 
Administrative associate performance appraisal
Administrative associate performance appraisalAdministrative associate performance appraisal
Administrative associate performance appraisal
 
Fibrinolosis pre hospitalaria
Fibrinolosis pre hospitalariaFibrinolosis pre hospitalaria
Fibrinolosis pre hospitalaria
 
Paradigmas tecnoeconomicos
Paradigmas tecnoeconomicosParadigmas tecnoeconomicos
Paradigmas tecnoeconomicos
 
Apostila de dev
Apostila de devApostila de dev
Apostila de dev
 
Reciclando papel
Reciclando papelReciclando papel
Reciclando papel
 
マルチスレッド デザインパターン ― Single Threaded Execution
マルチスレッド デザインパターン ― Single Threaded Executionマルチスレッド デザインパターン ― Single Threaded Execution
マルチスレッド デザインパターン ― Single Threaded Execution
 

Semelhante a Ita2006 3dia

Ita2007 3dia
Ita2007 3diaIta2007 3dia
Ita2007 3diacavip
 
Ita2008 3dia
Ita2008 3diaIta2008 3dia
Ita2008 3diacavip
 
L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)Arthur Prata
 
Ita2011 3dia
Ita2011 3diaIta2011 3dia
Ita2011 3diacavip
 
Matemática provas de vestibulares ita 1.101 questões + gabaritos
Matemática provas de vestibulares ita  1.101 questões + gabaritosMatemática provas de vestibulares ita  1.101 questões + gabaritos
Matemática provas de vestibulares ita 1.101 questões + gabaritosprof. Renan Viana
 
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018Arthur Lima
 
Matematica 2 grau (reparado)
Matematica 2 grau (reparado)Matematica 2 grau (reparado)
Matematica 2 grau (reparado)Aldenor Jovino
 
Www.uff.br gma informacoes disciplinas_calc 03 -a- 2012-2_lista 6
Www.uff.br gma informacoes disciplinas_calc 03 -a- 2012-2_lista 6Www.uff.br gma informacoes disciplinas_calc 03 -a- 2012-2_lista 6
Www.uff.br gma informacoes disciplinas_calc 03 -a- 2012-2_lista 6Bowman Guimaraes
 
Exercicios basicos conjuntos numéricos
Exercicios basicos   conjuntos numéricosExercicios basicos   conjuntos numéricos
Exercicios basicos conjuntos numéricosAndré Luís Nogueira
 
Apostila bastante completa de matematica
Apostila bastante completa de matematicaApostila bastante completa de matematica
Apostila bastante completa de matematicaRoberio Figueiredo
 

Semelhante a Ita2006 3dia (20)

Ita2007 3dia
Ita2007 3diaIta2007 3dia
Ita2007 3dia
 
Ita2008 3dia
Ita2008 3diaIta2008 3dia
Ita2008 3dia
 
L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)L mat03(estudo.com)
L mat03(estudo.com)
 
Ita02m
Ita02mIta02m
Ita02m
 
Ita2011 3dia
Ita2011 3diaIta2011 3dia
Ita2011 3dia
 
Resolucao dos exercicios_integrais
Resolucao dos exercicios_integraisResolucao dos exercicios_integrais
Resolucao dos exercicios_integrais
 
Matemática provas de vestibulares ita 1.101 questões + gabaritos
Matemática provas de vestibulares ita  1.101 questões + gabaritosMatemática provas de vestibulares ita  1.101 questões + gabaritos
Matemática provas de vestibulares ita 1.101 questões + gabaritos
 
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018
Cesgranrio petrobras engenheiro petroleo 2018
 
Gab complexo formatrigonometrica2010
Gab complexo formatrigonometrica2010Gab complexo formatrigonometrica2010
Gab complexo formatrigonometrica2010
 
Trigonometria PARTE 2
Trigonometria PARTE 2Trigonometria PARTE 2
Trigonometria PARTE 2
 
Fatec1 mat
Fatec1 matFatec1 mat
Fatec1 mat
 
Matematica 2 grau (reparado)
Matematica 2 grau (reparado)Matematica 2 grau (reparado)
Matematica 2 grau (reparado)
 
Aulaomit
AulaomitAulaomit
Aulaomit
 
Www.uff.br gma informacoes disciplinas_calc 03 -a- 2012-2_lista 6
Www.uff.br gma informacoes disciplinas_calc 03 -a- 2012-2_lista 6Www.uff.br gma informacoes disciplinas_calc 03 -a- 2012-2_lista 6
Www.uff.br gma informacoes disciplinas_calc 03 -a- 2012-2_lista 6
 
Formulario 12º ano
Formulario 12º anoFormulario 12º ano
Formulario 12º ano
 
Exercicios basicos conjuntos numéricos
Exercicios basicos   conjuntos numéricosExercicios basicos   conjuntos numéricos
Exercicios basicos conjuntos numéricos
 
ITA 97 Matematica
ITA 97 MatematicaITA 97 Matematica
ITA 97 Matematica
 
Apostila bastante completa de matematica
Apostila bastante completa de matematicaApostila bastante completa de matematica
Apostila bastante completa de matematica
 
Unifesp 2005 1dia
Unifesp 2005 1diaUnifesp 2005 1dia
Unifesp 2005 1dia
 
Conjuntos nivelamento
Conjuntos nivelamentoConjuntos nivelamento
Conjuntos nivelamento
 

Mais de cavip

Sf2n3 2010
Sf2n3 2010Sf2n3 2010
Sf2n3 2010cavip
 
Sf2n2 2010
Sf2n2 2010Sf2n2 2010
Sf2n2 2010cavip
 
Sf2n1 2010
Sf2n1 2010Sf2n1 2010
Sf2n1 2010cavip
 
Pf2n3 2010
Pf2n3 2010Pf2n3 2010
Pf2n3 2010cavip
 
Pf2n2 2010
Pf2n2 2010Pf2n2 2010
Pf2n2 2010cavip
 
Pf2n1 2010
Pf2n1 2010Pf2n1 2010
Pf2n1 2010cavip
 
Sf2n3 2011
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011cavip
 
Sf2n2 2011
Sf2n2 2011Sf2n2 2011
Sf2n2 2011cavip
 
Sf2n1 2011
Sf2n1 2011Sf2n1 2011
Sf2n1 2011cavip
 
Pf2n3 2011
Pf2n3 2011Pf2n3 2011
Pf2n3 2011cavip
 
Pf2n2 2011
Pf2n2 2011Pf2n2 2011
Pf2n2 2011cavip
 
Pf2n1 2011
Pf2n1 2011Pf2n1 2011
Pf2n1 2011cavip
 
Pf2n3 2012
Pf2n3 2012Pf2n3 2012
Pf2n3 2012cavip
 
Pf2n2 2012
Pf2n2 2012Pf2n2 2012
Pf2n2 2012cavip
 
Pf2n1 2012
Pf2n1 2012Pf2n1 2012
Pf2n1 2012cavip
 
Pf1n3 2012
Pf1n3 2012Pf1n3 2012
Pf1n3 2012cavip
 
Pf1n2 2012
Pf1n2 2012Pf1n2 2012
Pf1n2 2012cavip
 
Pf1n1 2012
Pf1n1 2012Pf1n1 2012
Pf1n1 2012cavip
 
Lpp3 910
Lpp3 910Lpp3 910
Lpp3 910cavip
 
Lpp3 801 pec
Lpp3   801 pecLpp3   801 pec
Lpp3 801 peccavip
 

Mais de cavip (20)

Sf2n3 2010
Sf2n3 2010Sf2n3 2010
Sf2n3 2010
 
Sf2n2 2010
Sf2n2 2010Sf2n2 2010
Sf2n2 2010
 
Sf2n1 2010
Sf2n1 2010Sf2n1 2010
Sf2n1 2010
 
Pf2n3 2010
Pf2n3 2010Pf2n3 2010
Pf2n3 2010
 
Pf2n2 2010
Pf2n2 2010Pf2n2 2010
Pf2n2 2010
 
Pf2n1 2010
Pf2n1 2010Pf2n1 2010
Pf2n1 2010
 
Sf2n3 2011
Sf2n3 2011Sf2n3 2011
Sf2n3 2011
 
Sf2n2 2011
Sf2n2 2011Sf2n2 2011
Sf2n2 2011
 
Sf2n1 2011
Sf2n1 2011Sf2n1 2011
Sf2n1 2011
 
Pf2n3 2011
Pf2n3 2011Pf2n3 2011
Pf2n3 2011
 
Pf2n2 2011
Pf2n2 2011Pf2n2 2011
Pf2n2 2011
 
Pf2n1 2011
Pf2n1 2011Pf2n1 2011
Pf2n1 2011
 
Pf2n3 2012
Pf2n3 2012Pf2n3 2012
Pf2n3 2012
 
Pf2n2 2012
Pf2n2 2012Pf2n2 2012
Pf2n2 2012
 
Pf2n1 2012
Pf2n1 2012Pf2n1 2012
Pf2n1 2012
 
Pf1n3 2012
Pf1n3 2012Pf1n3 2012
Pf1n3 2012
 
Pf1n2 2012
Pf1n2 2012Pf1n2 2012
Pf1n2 2012
 
Pf1n1 2012
Pf1n1 2012Pf1n1 2012
Pf1n1 2012
 
Lpp3 910
Lpp3 910Lpp3 910
Lpp3 910
 
Lpp3 801 pec
Lpp3   801 pecLpp3   801 pec
Lpp3 801 pec
 

Ita2006 3dia

  • 1. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO MMMMAAAATTTTEEEEMMMMÁÁÁÁTTTTIIIICCCCAAAA Obs.: São cartesianos ortogonais os sistemas de coor- denadas considerados. 1 DDDD Seja E um ponto externo a uma circunferência. Os seg- mentos ––– EA e ––– ED interceptam essa circunferência nos pontos B e A, e, C e D, respectivamente. A corda ––– AF da circunferência intercepta o segmento ––– ED no ponto G. Se EB = 5, BA = 7, EC = 4, GD = 3 e AG = 6, então GF vale a) 1 b) 2 c) 3 d) 4 e) 5 Resolução 1) Pela potência do ponto E tem-se: EA . EB = EC . ED ⇔ ⇔ 12 . 5 = 4 . (4 + 3 + GC) ⇔ GC = 8 2) Pela potência do ponto G tem-se: GA . GF = GC . GD ⇔ 6 . GF = 8 . 3 ⇔ GF = 4 NOTAÇÕES ‫ރ‬ : conjunto dos números complexos ‫ޑ‬ : conjunto dos números racionais ‫ޒ‬ : conjunto dos números reais ‫ޚ‬ : conjunto dos números inteiros ‫ގ‬ = {0, 1, 2, 3,...} ‫*ގ‬ = {1, 2, 3,...} Ø: conjunto vazio AB = {x ∈ A : x ∉ B} detA : determinante da matriz A A–1: inversa da matriz A ( a b) : combinação de a elementos, b a b, onde a e b são inteiros maiores ou iguais a zero ––– AB: segmento de reta unindo os pontos A e B P(X) : conjunto de todos os subconjuntos de X n(X) : número de elementos do conjunto X (X finito) i: unidade imaginária; i2 = –1 z = x + iy, x, y ∈ ‫ޒ‬ –– z : conjugado do número z ∈ ‫ރ‬ Izl : módulo do número z ∈ ‫ރ‬ Rez : parte real de z ∈ ‫ރ‬ Imz: parte imaginária de z ∈ ‫ރ‬ [a,b] = {x ∈ ‫ޒ‬ : a ≤ x ≤ b} (a,b) = {x ∈ ‫ޒ‬ : a < x < b} [a,b) = {x ∈ ‫ޒ‬ : a ≤ x < b} (a,b] = {x ∈ ‫ޒ‬ : a < x ≤ b} IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 2. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 2 CCCC Seja U um conjunto não vazio com n elementos, n ≥ 1. Seja S um subconjunto de P(U) com a seguinte pro- priedade: Se A, B ∈ S, então A ʚ B ou B ʚ A. Então, o número máximo de elementos que S pode ter é a) 2n–1 b) n/2, se n for par, e (n + 1)/2 se n for ímpar c) n + 1 d) 2n – 1 e) 2n–1 + 1 Resolução 1) Se S ʚ P(U), qualquer elemento Xi ∈ S é subconjunto de U. 2) Se Xi ≠ Ø for o elemento de S com menor número de elementos, qualquer outro elemento de S deverá conter Xi. 3) Assim, o conjunto S terá o maior número de elemen- tos quando for do tipo S = {Ø, {a1}, {a1; a2}, {a1; a2; a3}, …,{a1; a2; a3; …;an}} em que {a1; a2; …; an} = U Desta forma, S possui um máximo de n + 1 elementos. 3 BBBB Sejam A e B subconjuntos finitos de um mesmo conjunto X, tais que n(BA), n(AB) e n(A ʵ B) formam, nesta ordem, uma progressão aritmética de razão r > 0. Sabendo que n(BA) = 4 e n(A U B) + r = 64, então, n(AB) é igual a a) 12 b) 17 c) 20 d) 22 e) 24 Resolução De acordo com os dados, tem-se o seguinte diagrama de Venn-Euler: pois n(BA), n(AB) e n(A ʵ B) formam, nesta ordem, uma progressão aritmética de primeiro termo 4 e razão r > 0. Assim, tem-se que: n(A ʵ B) + r = 64 ⇔ [(4 + r) + (4 + 2r) + 4] + r = 64 ⇔ ⇔ 12 + 4r = 64 ⇔ r = 13 e n(AB) = n(A – B) = 4 + r = 4 + 13 = 17 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 3. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 4 EEEE Seja f : ‫ޒ‬ → ‫ޒ‬ definida por f(x) = ͙ළළළළ77sen[5(x + π/6)] e seja B o conjunto dado por B = {x ∈ ‫ޒ‬ : f(x) = 0}. Se m é o maior elemento de B പ (–∞,0) e n é o menor elemento de B പ (0, +∞), então m + n é igual a a) 2π/15 b) π/15 c) –π/30 d) –π/15 e) –2π/15 Resolução 1) Com k ∈ ‫ޚ‬ temos: f(x) = ͙ළළළළ77 . sen 5 x + = 0 ⇔ ⇔ sen 5 x + = 0 ⇔ 5 x + = k π ⇔ x + = ⇔ ⇔ x = – + e B = {x ∈ ‫:ޒ‬ x = – + ; k ∈ ‫ޚ‬} 2) B പ (–∞,0) = – ; ; ; ; … cujo maior elemento é m = – 3) B പ (0, +∞) = ; ; ; ; … , cujo menor elemento é n = . 4) Dos itens (2) e (3) conclui-se m + n = – + = – 5 CCCC Considere a equação (ax – a–x)/(ax + a–x) = m, na variá- vel real x, com 0 < a ≠ 1. O conjunto de todos os valores de m para os quais esta equação admite solução real é a) (-1,0) ʜ (0,1) b) (–∞,–1) ʜ (1,+∞) c) (–1,1) d) (0,∞) e) (–∞,+∞) Resolução 1) = m ⇔ ax – a–x = m ax + m a–x ⇔ (m – 1) . ax + (m+1)a–x = 0 ⇔ ⇔ (m – 1) . a2x + (m+1) = 0 ⇔ ⇔ a2x = ⇔ a2x = Para 0 < a ≠ 1, a2x > 0 ⇔ > 0 ⇔ ⇔ (1 + m) (1 – m) > 0 ⇔ –1 < m < 1 1 + m ––––––– 1 – m 1 + m ––––––– 1 – m – m – 1 –––––––– m – 1 ax – a–x ––––––––– ax + a–x 2π ––– 15 π ––– 30 π — 6 π ––– 30 · 19π ––– 30 13π ––– 30 7π ––– 30 π ––– 30Ά π — 6 · – 23π —––– 30 – 17π —––– 30 – 11π —––– 30 π — 6Ά kπ –– 5 π — 6 kπ — 5 π — 6 kπ —– 5 π — 6΃ π — 6΂ ΃΅ π — 6΂΄ ΃΅ π — 6΂΄ IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 4. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 6 AAAA Considere uma prova com 10 questões de múltipla escolha, cada questão com 5 alternativas. Sabendo que cada questão admite uma única alternativa correta, então o número de formas possíveis para que um candidato acerte somente 7 das 10 questões é a) 44.30 b) 43.60 c) 53.60 d) .43 e) Resolução Interpretando “o número de formas possíveis para que o candidato acerte somente 7 questões” como sendo “o número de maneiras de escolher uma alternativa para cada um dos 10 testes de modo que apenas 7 deles estejam corretos”, então: 1) O número de possibilidades de acertar exatamente 7 testes é C10,7 . 2) Para cada uma das possibilidades anteriores, as 3 questões erradas podem ser escolhidas de 4 . 4 . 4 = 43 maneiras. 3) O número total de possibilidades será, então, C10,7 . 43 = . 43 = 30 . 4 . 43 = 30 . 4410 . 9 . 8 ––––––––– 3 . 2 . 1 ΃ 10 7΂΃ 7 3΂ IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 5. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 7 BBBB Considere as seguintes afirmações sobre a expressão S = ∑ 101 k=0 log8 (4k ͙ළ2 ): I. S é a soma dos termos de uma progressão geo- métrica finita ll. S é a soma dos termos de uma progressão arit- mética finita de razão 2/3 II. S = 3451 IV.S ≤ 3434 + log8͙ළ2 Então, pode-se afirmar que é (são) verdadeira(s) apenas a) I e Ill b) ll e Ill c) ll e lV d) ll e) Ill Resolução S = log8(4k . ͙ළළ2 ) ⇔ ⇔ S = log8(40 . ͙ළළ2 ) + log8(41 . ͙ළළ2 ) + + log8(42 . ͙ළළ2 ) + … + log8(4101 . ͙ළළ2 ) ⇔ ⇔ S = + + + + + … + + + Assim sendo 1) S é a soma dos termos de uma progressão arit- mética finita de razão . 2) O valor de S é: S = . 102 = .102 = 3451 3) S = 3451 > 3434 + log8 ͙ළළ2 As afirmações verdadeiras são, apenas, II e III. Obs.: A rigor sempre é possível obter uma progressão geométrica cuja soma S = 3451 o que tornaria a afirmação (I) verdadeira. 203 –––– 6 1 1 202 –– + ΂–– + –––– ΃6 6 3 ––––––––––––––––––– 2 2 ––– 3 ΃ 202 ––––– 3 1 ––– 6΂ ΃ 4 ––– 3 1 ––– 6΂΃ 2 ––– 3 1 ––– 6΂΃ 1 ––– 6΂ 101 ∑ k = 0 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 6. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 8 CCCC Se para todo z ∈ ‫,ރ‬ |f(z)| = Izl e |f(z) – f(1)| = Iz –1|, então, para todo z ∈ ‫,ރ‬ f(1) —– f(z) + f(1)f(z) –— é igual a a) 1 b) 2z c) 2Rez d) 2Imz e) 2|z|2 Resolução 1) |f(z)| = |z| ⇔ = 1 ⇔ = cos θ + i . sen θ ⇔ ⇔ f(z) = z (cos θ + i . sen θ), ∀ z ∈ ‫*ރ‬ 2) f(z) = z . (cos θ + i . sen θ) também é verdadeira para z = 0, pois f(0) = 0 . (cos θ + i . sen θ) = |0| 3) A função f(z) = z (cos θ + i . sen θ) satisfaz a condição |f(z) – f(1)| = |z – 1|, pois |f(z) – f(1)| = |z (cos θ + i . sen θ) – 1 . (cos θ + i . sen θ)| = = |z – 1| . |cos θ + i . sen θ| = |z – 1| 4) f(z) —– = z–– (cos θ – i . sen θ) 5) f(1) = 1 . (cos θ + i . sen θ) e f(1) —– = 1(cos θ – i . sen θ) 6) f(1) —– . f(z) = 1 (cos θ – i . sen θ) . z (cos θ + i . sen θ) 7) f(1) . f(z) —– = 1 . (cos θ + i . sen θ) . z–– (cos θ – i . sen θ) 8) f(1) —– . f(z) + f(1) . f(z) —– = (z + z––) (cos2 θ + sen2 θ) = = z + z–– = 2 Re(z) 9 DDDD O conjunto solução de (tg2x – 1)(1 – cotg2x) = 4, x ≠ kπ/2, k ∈ ‫,ޚ‬ é a) {π/3 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬ b) {π/4 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬ c) {π/6 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬ d) {π/8 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬ e) {π/12 + kπ/4, k ∈ ‫}ޚ‬ Resolução Para x ≠ k , k ∈ ‫,ޚ‬ temos: (tg2x – 1) (1 – cotg2x) = 4 ⇔ ⇔ . = 4 ⇔ ⇔ (sen2x – cos2x)2 = 4 sen2 x cos2 x ⇔ ⇔ cos2 (2x) = sen2 (2x) ⇔ tg2 (2x) = 1 ⇔ ⇔ tg (2x) = ±1 ⇔ 2x = + k . , (k ∈ ‫)ޚ‬ ⇔ ⇔ x = + k . , (k ∈ ‫)ޚ‬ O conjunto-solução da equação é: Ά + k . , k ∈ ‫ޚ‬ · π –– 4 π –– 8 π ––– 4 π ––– 8 π ––– 2 π ––– 4 (sen2x – cos2x) ––––––––––––––– sen2x (sen2x – cos2x) ––––––––––––––– cos2x π ––– 2 f(z) –––– z f(z) –––– z IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 7. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 10 BBBB Se α ∈ [0,2π) é o argumento de um número complexo z ≠ 0 e n é um número natural tal que (z/͉z͉)n = isen(nα), então, é verdade que a) 2nα é múltiplo de 2π b) 2nα – π é múltiplo de 2π c) nα – π/4 é múltiplo de π/2 d) 2nα – π é múltiplo não nulo de 2 e) nα – 2π é múltiplo de π Resolução 1) Lembrando que z = |z| . [cos α + i sen α], tem-se que: = [cos α + i sen α] ⇔ ⇔ n = [cos α + i sen α] n ⇔ ⇔ n = cos (n α) + i sen (n α) = i sen (n α) ⇔ ⇔ cos (n α) = 0 ⇔ n α = + kπ, com k ∈ ‫ޚ‬ (I) 2) Da relação (I), conclui-se: A é falsa, pois 2n α = π + 2kπ = π (1 + 2k), que não é “múltiplo” de 2π. B é verdadeira, pois 2n α – π = 2kπ, que é “múltiplo” de 2π. C é falsa, pois n α – = +kπ, que não é “múltiplo” de . D é falsa, pois 2n α – π = 2kπ, que só seria “múltiplo” de 2 se kπ ∈ ‫,ޚ‬ o que só ocorre para k = 0. E é falsa, pois n α – 2π = – +kπ, que não é “múltiplo” de π. 3π ––– 2 π ––– 2 π ––– 4 π ––– 4 π ––– 2 z ΂–––΃|z| z ΂–––΃|z| z ––– |z| IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 8. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 11 AAAA A condição para que as constantes reais a e b tornem incompatível o sistema linear é a) a – b ≠ 2 b) a + b = 10 c) 4a – 6b= O d) a/b = 3/2 e) a . b = 24 Resolução Sendo p a característica da matriz incompleta e q a característica da matriz completa, associadas ao sistema, temos: 1) MI = ⇒ p = 2 para a = 6 e p = 3 para a ≠ 6 2) O sistema é incompatível quando p ≠ q e, portanto, devemos ter: p = 2 e q = 3. Assim, para a = 6, teremos: MC = e q = 3 para b ≠ 4 Logo, a – b ≠ 2. 12 DDDD Se det = –1, então o valor do det é igual a a) 0 b) 4 c) 8 d) 12 e) 16 Resolução = = – 2 . 3 = = – 6 + = = – 6 . 2 = – 12 . (– 1) = 12 | a b c p q r x y z| ΃| a b c x y z x y z|| a b c 2p 2q 2r x y z|΂ | a b c 2p+x 2q+y 2r+z x y z| | –2a –2b –2c 2p+x 2q+y 2r+z 3x 3y 3z| ΅ –2a – 2b –2c 2p + x 2q + y 2r + z 3x 3y 3z΄ ΅ a b c p q r x y z ΄ 1 1 3 2 ΄1 2 5 1 ΅2 2 6 b 1 1 3 ΄1 2 5 ΅2 2 a x + y + 3z = 2 x + 2y + 5z = 1 2x + 2y + az = bΆ IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 9. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 13 EEEE Seja p um polinômio com coeficientes reais, de grau 7, que admite 1 – i como raiz de multiplicidade 2. Sabe-se que a soma e o produto de todas as raízes de p são, respectivamente, 10 e – 40. Sendo afirmado que três raízes de p são reais e distintas e formam uma pro- gressão aritmética, então, tais raízes são a) 3/2 – ͙ළළළළ193/6, 3, 3/2 + ͙ළළළළ193/6 b) 2 – 4͙ළළළ13, 2, 2 + 4͙ළළළ13 c) – 4, 2, 8 d) – 2, 3, 8 e) – 1, 2, 5 Resolução Se um polinômio p de grau 7 com coeficientes reais, admite (1 – i) como raiz de multiplicidade 2, então, também admite (1 + i) como raiz de multiplicidade 2. Sendo α – r, α, α + r, com α e r números reais, as outras três raízes de p, temos ⇒ ⇒ ⇔ Dessa forma as três raízes reais de p são – 1, 2 e 5. α = 2 r = ± 3 α = 2 4 . (α2 – r2) . α = – 40 (1 – i) + (1 – i) + (1 + i) + (1 + i) + (α – r) + α + (α + r)= 10 (1 – i) (1 – i) (1 + i) (1 + i) (α – r) α(α + r) = – 40 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 10. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 14 EEEE Sobre o polinômio p(x) = x5 – 5x3 + 4x2 – 3x – 2 podemos afirmar que a) x = 2 não é raiz de p b) p só admite raízes reais, sendo uma delas inteira, duas racionais e duas irracionais c) p admite uma única raiz real, sendo ela uma raiz inteira d) p só admite raízes reais, sendo duas delas inteiras e) p admite somente 3 raízes reais, sendo uma delas inteira e duas irracionais Resolução 1) p(x) = x5 – 5x3 + 4x2 – 3x – 2 ⇔ ⇔ p(2) = 32 – 40 + 16 – 6 – 2 ⇔ ⇔ p(2) = 0 ⇔ 2 é raiz de p ⇔ ⇔ p(x) é divisível por x – 2 2) 1 0 –5 4 –3 –2 2__________________________ ⇔ 1 2 –1 2 1 0 p(x) x – 2⇔ ______________________ ⇔ 0 x4 + 2x3 – x2 + 2x + 1 ⇔ p(x) = (x – 2) (x4 + 2x3 – x2 + 2x + 1) 3) p(x) = 0 ⇔ x – 2 = 0 ou x4 + 2x3 – x2 + 2x + 1 = 0 4) x – 2 = 0 ⇔ x = 2 5) x4 + 2x3 – x2 + 2x + 1 = 0 ⇔ ⇔ x2 + 2x – 1 + + = 0 ⇔ + 2 – 1 = 0 6) Se x + = y, então x2 + + 2 = y2 ⇔ ⇔ x2 + = y2 – 2 7) Substituindo x + por y, temos: (y2 – 2) + 2y – 1 = 0 ⇔ y2 + 2y – 3 = 0 ⇔ ⇔ y = –3 ou y = 1 8) Se y = –3, então x + = –3 ⇔ ⇔ x2 + 3x + 1 = 0 ⇔ x = –3 ± ͙ෆ5 ––––––––– 2 1 ––– x 1 ––– x 1 ––– x2 1 ––– x2 1 ––– x 1 ΂x + –––΃x 1 ΂x2 + –––΃x2 1 ––– x2 2 ––– x IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 11. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 9) Se y = 1, então x + = 1 ⇔ x2 – x + 1 = 0 ⇔ ⇔ x = 10) O conjunto-verdade da equação p(x) = 0 é Ά2; ; ; ; ·1 – ͙ෆ3 i –––––––– 2 1 + ͙ෆ3 i –––––––– 2 –3 – ͙ෆ5 –––––––– 2 –3 + ͙ෆ5 –––––––– 2 1 ± ͙ෆ3 i ––––––––– 2 1 ––– x IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 12. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 15 EEEE Seja o sistema linear nas incógnitas x e y, com a e b reais, dado por Considere as seguintes afirmações: I. O sistema é possível e indeterminado se a = b = 0 ll. O sistema é possível e determinado se a e b não são simultaneamente nulos III. x2+y2 = (a2+b2)–1, se a2+b2 ≠ 0 Então, pode-se afirmar que é (são) verdadeira(s) apenas a) I b) II c) III d) I e II e) ll e III Resolução Ά(a – b) x – (a + b) y = 1 (a + b) x + (a – b) y = 1 1) A matriz incompleta MI = não tem característica definida, se a = b = 0 e tem característica 2, se a ≠ 0 ou b ≠ 0, pois = (a – b)2 + (a + b)2 = = 2 (a2 + b2) ≠ 0 2) A matriz completa MC = tem característica 1 se a = b = 0 e tem característica 2, se a ≠ 0 ou b ≠ 0. 3) Dos itens (1) e (2), pelo Teorema de Rouché-Capelli, conclui-se que: se a = b = 0, o sistema é impossível e se a ≠ 0 ou b ≠ 0, o sistema é possível e determinado. Neste caso, tem-se: ⇒ (2a2 + 2b2) x2 + (2a2 + 2b2) y2 = 2 ⇔ ⇒ (a2 + b2) (x2 + y2) = 1 ⇔ x2 + y2 = ⇒ ⇔ x2 + y2 = (a2 + b2)–1 Desta forma, (I) é falsa, (II) e (III) são verdadeiras. 1 –––––––– a2 + b2 (a – b)2 x2 – 2 (a – b) (a + b) xy + (a + b)2 y2 = 1 ⇒ Ά ⇒ (a + b)2 x2+ 2 (a + b) (a – b) xy + (a – b)2 y2 =1 (a – b) x – (a + b) y = 1 Ά ⇒ (a + b) x + (a – b) y = 1 (a – b) – (a + b) 1 ΄ ΅(a + b) (a – b) 1 (a – b) – (a + b) ͉ ͉(a + b) (a – b) (a – b) – (a + b) ΄ ΅(a + b) (a – b) (a – b)x – (a + b)y = 1 (a + b)x + (a – b)y = 1Ά IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 13. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 16 DDDD Considere o polinômio p(x) = x3 – (a + 1)x + a, onde a ∈ ‫.ޚ‬ O conjunto de todos os valores de a, para os quais o polinômio p(x) só admite raízes inteiras, é a) {2n, n ∈ ‫}ގ‬ b) {4n2, n ∈ ‫}ގ‬ c) {6n2 – 4n, n ∈ ‫}ގ‬ d) {n(n + 1), n ∈ ‫}ގ‬ e) ‫ގ‬ Resolução 1) p(x) = x3 – (a + 1) x + a ⇔ ⇔ p(x) = x3 – x2 + x2 – ax – x + a = 0 ⇔ ⇔ p(x) = x2(x – 1) + x (x – 1) – a (x – 1) ⇔ ⇔ p(x) = (x – 1) (x2 + x – a) 2) p(x) = 0 ⇔ x – 1 = 0 ou x2 + x – a = 0 3) As raízes da equação x2 + x – a = 0 serão reais se, e somente se, ∆ = 1 + 4 a ≥ 0 4) 1 + 4 a ≥ 0 e a ∈ ‫ޚ‬ ⇔ a ∈ ‫ގ‬ 5) Para a ∈ ‫,ގ‬ se as raízes inteiras forem m e n então ⇔ ⇔ 6) As raízes inteiras serão, portanto, 1, n e –n–1 desde que a = n(n + 1), ∀ n ∈ ‫.ގ‬ m = – n – 1 a = n(n + 1){m = – 1 – n (–1–n) . n = – a{m + n = – 1 m . n = – a{ IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 14. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 17 BBBB Numa circunferência C1 de raio r1= 3 cm está inscrito um hexágono regular H1; em H1 está inscrita uma circunferência C2; em C2 está inscrito um hexágono regular H2 e, assim, sucessivamente. Se An (em cm2) é a área do hexágono Hn, então ∑∞ n = 1 An (em cm2) é igual a a) 54 ͙ෆ2 b) 54 ͙ෆ3 c) 36(1 + ͙ෆ3 ) d) 27 / (2 – ͙ෆ3 ) e) 30 (2 + ͙ෆ3 ) Resolução De acordo com o enunciado e a figura acima tem-se: r1 = 3 cm r2 = = cm r3 = = 3 . 2 cm r4 = = 3 . 3 cm …… conclui-se assim que os raios r1, r2, r3, …, rn, … formam nessa ordem uma progressão geométrica estritamente decrescente de 1º termo r1 = 3 cm e razão q = e que as áreas A1, A2, A3, …, An,… formam nessa ordem uma progressão geométrica estritamente decrescente de 1º termo A1 = 6 . cm2 e razão Q = 2 .΃͙ළළ3 ––––– 2΂ 32 ͙ළළ3 ––––––– 4 ͙ළළ3 ––––– 2 ΃͙ළළ3 ––––– 2΂ r3͙ළළ3 ––––– 2 ΃͙ළළ3 ––––– 2΂ r2͙ළළ3 ––––– 2 3͙ළළ3 ––––– 2 r1͙ළළ3 ––––– 2 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 15. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO Logo: An = = = = = 54͙ළළ3 18 sssseeeemmmm rrrreeeessssppppoooossssttttaaaa Sejam a reta s: 12x – 5y + 7 = 0 e a circunferência C: x2 + y2 + 4x + 2y = 11. A reta p, que é perpendicular a s e é secante a C, corta o eixo Oy num ponto cuja ordenada pertence ao seguinte intervalo a) , b) , c) , d) , e) , Resolução A circunferência x2 + y2 + 4x + 2y – 11 = 0 tem centro C(– 2; – 1) e raio r = 4. A reta p, perpendicular a s, tem equação 5x + 12y + k = 0 e será secante à circunferência quando dp,C < 4, isto é: < 4 ⇔ < 4 ⇔ ⇔ ͉k – 22 ͉ < 52 ⇔ –52 < k – 22 < 52 ⇔ ⇔ – 30 < k < 74 A reta p intercepta o eixo Oy num ponto cuja ordenada é . Assim, se – 30 < k < 74, então – 74 < – k < 30 e < < A ordenada do ponto em que a reta p corta o eixo Oy pertence ao intervalo ΂ ; ΃. 30 –––– 12 74 – –––– 12 30 –––– 12 – k ––––– 12 – 74 ––––– 12 –k ––– 12 ͉ k – 22 ͉ ––––––––– 13 ͉ 5 . (–2) + 12 . (–1) + k ͉ ––––––––––––––––––––––– ͙ළළළළළළළ52 + 122 ΃ 91 ––– 12 75 ––– 12΂ ΃ 74 ––– 12 30 ––– 12΂΃ 30 – ––– 12 74 – ––– 12΂ ΃ 74 – ––– 12 81 – ––– 12΂΃ 81 – ––– 12 91 – ––– 12΂ 27 ͙ළළ3 ––––––– 2 ––––––––– 1 ––– 4 32 ͙ළළ3 6 . ––––––– 4 ––––––––––––– ͙ළළ3 2 1 – ΂––––΃2 A1 ––––– 1 – Q ∞ ∑ n = 1 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 16. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 19 DDDD Os focos de uma elipse são F1(0, – 6) e F2(0,6). Os pontos A(0,9) e B(x, 3), x > 0, estão na elipse. A área do triângulo com vértices em B, F1 e F2 é igual a a) 22 ͙ෆෆ10 b) 18 ͙ෆෆ10 c) 15 ͙ෆෆ10 d) 12 ͙ෆෆ10 e) 6 ͙ෆෆ10 Resolução A partir do enunciado, temos uma elipse com centro na origem e com os pontos indicados na figura a seguir. Como f = = 6, a = CA = 9 e a2 = b2 + f2, temos: 92 = b2 + 62 ⇔ b2 = 45 A equação da elipse é: + = 1 Se B(x; 3), com x > 0, pertence à elipse, então: + = 1⇔ x2 = 40 ⇔ x = 2 ͙ළළළළ10 (pois x > 0) Finalmente, a área do triângulo é: A = = = 12͙ළළළළ10 12 . 2͙ළළළළ10 ––—–––––– 2 F1F2 . xB —–––––– 2 32 ––– 81 x2 ––– 45 y2 ––– 81 x2 ––– 45 F1F2 —––– 2 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 17. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 20 AAAA Uma pirâmide regular tem por base um hexágono cuja diagonal menor mede 3͙ෆ3 cm. As faces laterais desta pirâmide formam diedros de 60° com o plano da base. A área total da pirâmide, em cm2, é a) 81 ͙ෆ3 / 2 b) 81 ͙ෆ2 / 2 c) 81/2 d) 27 ͙ෆ3 e) 27 ͙ෆ2 Resolução Sejam ᐉ a medida do lado da base, g a medida do apótema da pirâmide, a a medida do apótema da base, em centímetros. 1º) 2 . = 3 ͙ෆ3 ⇔ ᐉ = 3 2º) a = = 3º) cos 60° = ⇔ = ⇔ g = 3 ͙ෆ3 4º)A área, em centímetros quadrados, da superfície lateral da pirâmide é dada por: Aᐉ = 6 . = 3 . 3. 3 ͙ෆ3 = 27 ͙ෆ3 5º)A área, em centímetros quadrados, da base da pirâmide é dada por: Ab = 6 . = 6 . = 6º)A área total, em centímetros quadrados, dessa pirâmide é At = Aᐉ + Ab = 27 ͙ෆ3 + = 81͙ෆ3 ––––––– 2 27 ͙ෆ3 ––––––– 2 27 ͙ෆ3 ––––––– 2 32 ͙ෆ3 ––––––– 4 ᐉ 2 ͙ෆ3 ––––––– 4 ᐉ . g ––––– 2 3 ͙ෆ3 ––––– 2 –––––––– g 1 ––– 2 a ––– g 3 ͙ෆ3 ––––––– 2 ᐉ ͙ෆ3 ––––––– 2 ᐉ ͙ෆ3 ––––––– 2 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 18. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO As questões dissertativas, numeradas de 21 a 30, devem ser resolvidas e respondidas no caderno de soluções. 21Considere A um conjunto não vazio com um número finito de elementos. Dizemos que F = {A1, ..., Am} ʲ P(A) é uma partição de A se as seguintes condições são satisfeitas: I. Ai ≠ Ø, i = 1, ..., m II. Ai ʵ Aj = Ø, se i ≠ j, para i,j = 1, ..., m III.A = A1 ʴ A2 ʴ ... ʴ Am Dizemos ainda que F é uma partição de ordem k se n(Ai) = k, i = 1,..., m. Supondo que n(A) = 8, determine: a) As ordens possíveis para uma partição de A b) O número de partições de A que têm ordem 2 Resolução a) Dizer que F é uma partição de ordem k significa dizer que todos os conjuntos Ai que compõem a partição possuem k elementos distintos. Como, de Ai ∩ Aj = ø, se i ≠ j e A = A1 ∪ A2 ∪ … ∪ Am, para i,j = 1, …, n, resulta em n(A) = n(A1) + n(A2) + … + n(Am), tem-se 8 = k + k + … + k ⇔ 8 = m . k ⇔ m parcelas ⇔ k e m são divisores naturais de 8. Assim, podemos ter (k = 1 e m = 8) ou (k = 2 e m = 4) ou (k = 4 e m = 2) ou (k = 8 e m = 1). Desta forma, as possíveis ordens para uma partição de A são 1, 2, 4 e 8. b) Determinar o número de partições de A que têm ordem 2 equivale a determinar de quantas maneiras se podem distribuir os 8 elementos de A em 4 grupos de 2 elementos cada um. O número de for- mas de se efetuar estas partições é = = = = 105 Respostas: a) ordens 1, 2, 4 e 8 b) 105 partições 28 . 15 . 6 . 1 ––––––––––––––– 24 8.7 6.5 4.3 –––– . –––– . –––– .1 2! 2! 2! ––––––––––––––––––– 4 . 3 . 2 .1 C8; 2 . C6; 2 . C4; 2 . C2;2 ––––––––––––––––––––– P4 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 19. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 22 Seja f: [0, 1) → ‫ޒ‬ definida por f(x) = . Seja g: (– 1/2; 1/2) → ‫ޒ‬ dada g(x) = , com f definida acima. Justificando a resposta, determine se g é par, ímpar ou nem par nem ímpar. Resolução 1) f(x) = 2x, se 0 ≤ x < e f(x) = 2x – 1, se ≤ x < 1 2) – < x < 0 ⇔ 0 < x + < e 0 ≤ x < ⇔ ⇔ ≤ x + < 1 3) g(x) = f(x + ), se – < x < 0 ⇔ e g(x) = 1 – f(x + ), se 0 ≤ x < ⇔ g(x) = 2 (x + ), se – < x < 0 ⇔e g(x) = 1 – [2 (x + ) – 1], se 0 ≤ x < ⇔ g(x) = 2x + 1, se – < x < 0 ⇔e g(x) = –2x + 1, se 0 ≤ x < ⇔ g(–x) = g(x), ∀x ∈ (– ; ) ⇔ g é par Resposta: g(x) é par 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 { 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 { 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 { 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 1 –– 2 { f(x + 1/2), – 1/2 < x < 0 1 – f(x + 1/2), 0 ≤ x < 1/2Ά 2x, 0 ≤ x < 1/2 2x – 1, 1/2 ≤ x < 1Ά IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 20. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 23 Determine o coeficiente de x4 no desenvolvimento de (1 + x + x2)9. Resolução (1 + x + x2)9 = [(1 + x) + x2]9 = . (1 + x)9 . (x2)0 + + . (1 + x)8 . (x2)1 + . (1 + x)7 . (x2)2 + + . (1 + x)6 . (x2)3 + … + . (1 + x)0 . (x2)9 Podemos notar que termos em x4 só ocorrerão nos primeiros três termos do desenvolvimento acima. Em . (1 + x)9, temos 1 9 – k1 . x k1 , com k1 = 4 Em . (1 + x)8 . x2, temos 9. 1 8 – k2 .x k2 . x2, com k2 + 2 = 4 ⇔ k2 = 2 Em . (1 + x)7 . x4, temos . 1 7 – k3 . x k3 x4, com k3 = 0 Assim, resulta a soma: + . + . = = + . + . = = 126 + 9 . 28 + 36 = 414 Resposta: O coeficiente de x4 é 414. ΃7 0΂΃9 2΂΃8 2΂΃9 1΂΃9 4΂ ΃7 k3 ΂΃9 2΂΃8 k2 ΂΃9 1΂΃9 k1 ΂ ΅΃7 k3 ΄΂΃9 2΂ ΃9 2΂ ΅΃8 k2 ΄΂ ΃9 1΂ ΃9 k1 ΂΃9 0΂ ΃9 9΂΃9 3΂ ΃9 2΂΃9 1΂ ΃9 0΂ IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 21. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 24Determine para quais valores de x ∈ ( – π/2, π/2) vale a desigualdade logcosx(4sen2x – 1) – logcosx(4 – sec2x) > 2. Resolução As condições de existência dos logaritmos, para x ∈ ; , resultam: I) 0 < cos x < 1 ⇔ < x < e x ≠ 0 II) 4 . sen2x – 1 > 0 ⇔ sen x < – 1/2 ou sen x > 1/2 ⇔ ⇔ < x < ou < x < III)4 – sec2x > 0 ⇔ sec2x < 4 ⇔ – 2 < sec x < 2 ⇔ ⇔ – 2 < < 2 ⇔ cos x > 1/2 (pois cos x > 0) ⇔ < x < Nas condições acima, temos: logcosx (4 . sen2x – 1) – logcosx (4 – sec2x) > 2 ⇔ ⇔ logcosx > 2 ⇔ ⇔ < cos2x ⇔ ⇔ . cos2x < cos2x ⇔ ⇔ < 1 ⇔ 4 . sen2x – 1< 4 .cos2x – 1 ⇔ ⇔ sen2x < cos2x ⇔ tg2x < 1 ⇔ – 1 < tg x < 1 ⇔ ⇔ < x < Impondo-se as condições de existência na solução obtida, resulta: < x < ou < x < Resposta: < x < ou < x < π ––– 4 π ––– 6 π – ––– 6 π – ––– 4 π ––– 4 π ––– 6 π – ––– 6 π – ––– 4 π ––– 4 π – ––– 4 4 . sen2x – 1 –––––––––––– 4 . cos2x – 1 4 . sen2x – 1 ––––––––––––––– 4 . cos2x – 1 4 . sen2x – 1 –––––––––––– 1 4 – –––––– cos2x ΃ 4 . sen2x – 1 –––––––––––– 4 – sec2x΂ π ––– 3 π – ––– 3 1 ––––– cos x π ––– 2 π ––– 6 π – ––– 6 π – ––– 2 π ––– 2 π – ––– 2 ΃ π ––– 2 π – ––– 2΂ IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 22. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 25 Considere o polinômio p(x) = x3 + ax2 + x + 1, com raízes reais. O coeficiente a é racional e a diferença entre duas de suas raízes também é racional. Nestas condições, analise se a seguinte afirmação é ver- dadeira: “Se uma das raízes de p(x) é racional, então todas as suas raízes são racionais.” Resolução Sejam α, β e γ as raízes da equação e, sem perda de generalidade, admitamos que α é racional. 1) Se β – α = r1 ∈ ‫,ޑ‬ então β = r1 + α é racional e γ também é racional, pois α + β + γ = – a ∈ ‫.ޑ‬ Se γ – α = r2 ∈ ‫,ޑ‬ então γ = r2 + α é racional e β também é racional, pois α + β + γ = – a ∈ ‫.ޑ‬ 2) Se β – γ = r3 ∈ ‫,ޑ‬ como α + β + γ = – a ∈ ‫,ޑ‬ tem-se ⇒ e ambas são racionais. Desta forma, se uma raiz de p(x) é racional, então todas as suas raízes são racionais e a frase apresentada é verdadeira. Resposta: verdadeira 26As medidas, em metros, do raio da base, da altura e da geratriz de um cone circular reto formam, nesta ordem, uma progressão aritmética de razão 2 metros. Calcule a área total deste cone em m2. Resolução Sendo x a medida, em metros, da altura do cone, temos: h = x, R = x – 2, g = x + 2 e (x + 2)2 = x2 + (x – 2)2 ⇔ x2 – 8x = 0 ⇔ x = 8, pois x > 0 Assim, h = 8m, R = 6m e g = 10m A área total AT do cone, em metros quadrados, é: AT = π R2 + π Rg = π . 62 + π . 6 . 10 = 96π Resposta: AT = 96π m2 r3 – α – a β = –––––––––– 2 r3 + α + a γ = – ΂––––––––––΃2 Άβ – γ = r3 β + γ = – α – aΆ IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 23. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 27Sejam as matrizes A = e B = Determine o elemento c34 da matriz C = (A + B)–1. Resolução 1) A + B = + A + B = 2) det (A + B) = = = = 3. (–1)2 . = 3 . 33 = 99 3) Sendo A43 o cofator do elemento da 4ª linha e da 3ª coluna da matriz (A + B), temos: A43 = (–1)4 +3 . = –18 4) O elemento c34 da matriz C = (A + B)–1 é tal que: c34 = = = Resposta: O elemento c34 é igual a 2 – ––– 11 2 – ––– 11 18 – ––– 99 A43 –––––––––– det (A + B) 0 0 2 3 3 0 2 –1 0 0 2 5 0 3 2 3 0 0 0 0 2 5 0 0 3 2 0 3 0 0 3 –1 0 0 0 0 2 5 0 0 3 2 3 3 0 0 2 –1 0 0 ΅ 0 0 2 5 0 0 3 2 3 3 0 0 2 –1 0 0 ΄ ΅ 1 3 1 5 –1/2 –2 1 1/2 3 –2 1 –1 1 1 –1 5 ΄΅ –1 –3 1 0 1/2 2 2 3/2 0 5 –1 1 1 – 2 1 – 5 ΄ ΅ 1 3 –1/2 1 1 –2 –2 3 –1 1 1 1 5 –1 1/2 5 ΄΅ 1 0 1/2 –1 –2 5 2 –3 1 –1 2 1 –5 1 3/2 0 ΄ IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 24. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 28Seja (a1,a2,a3, ... ,an,...) uma progressão geométrica infinita de razão positiva r, em que a1= a é um número real não nulo. Sabendo que a soma de todos os termos de índices pares desta progressão geométrica é igual a 4 e que a soma de todos os termos de índices múltiplos de 3 é 16/13, determine o valor de a + r. Resolução Sendo (a1, a2, a3, ..., an, ...) uma progressão geométrica infinita de razão positiva r e a1 = a um número real não- nulo, de acordo com o enunciado, temos: 1) a2 + a4 + a6 + ... = 4 ⇔ ⇔ a . r + a . r3 + a . r5 + ... = 4 ⇔ ⇔ = 4 ⇔ a . r = 4 . (1 – r2) (I) 2) a3 + a6 + a9 + ... = ⇔ ⇔ a . r2 + a . r5 + a . r8 + ... = ⇔ ⇔ = ⇔ a . r2 = . (1 – r3) (II) 3) Dividindo membro a membro (II) por (I), vem: = ⇔ r = . ⇔ ⇔ 9r2 + 9r – 4 = 0 ⇔ r = , pois r > 0 4) Substituindo r = em (I), temos: a . = 4 . ⇔ a = Logo, a + r = + = 11 Resposta: a + r = 11 1 –– 3 32 ––– 3 32 ––– 3΃ 1 1 – –– 9΂ 1 –– 3 1 –– 3 1 –– 3 (1 + r + r2) –––––––––– (1 + r) 4 ––– 13 16 ––– . (1 – r3) 13 –––––––––––– 4 . (1 – r2) a . r2 ––––– a . r 16 ––– 13 16 ––– 13 a . r2 –––––– 1 – r3 16 ––– 13 16 ––– 13 a . r –––––– 1 – r2 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 25. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 29 Sabendo que 9y2 – 16x2 – 144y + 224x – 352 = 0 é a equação de uma hipérbole, calcule sua distância focal. Resolução 9y2 – 16x2 – 144y + 224x – 352 = 0 ⇔ ⇔ 9y2 – 144y + 576 – 16x2 + 224x – 784 – 144 = 0 ⇔ ⇔ 9(y – 8)2 – 16(x – 7)2 = 144 ⇔ ⇔ – = 1⇔ – = 1, que é uma equação da hipérbole de centro (7; 8), eixos paralelos aos eixos coordenados e semi-eixos transverso e conjugado, respectivamente, iguais a a = 4 e b = 3 Assim, a semidistância focal f é tal que: f 2 = 32 + 42 ⇔ f = 5 Logo, a distância focal desta hipérbole é 2f = 10 Resposta: 10 (x – 7)2 ––––––– 32 (y – 8)2 ––––––– 42 (x – 7)2 ––––––– 9 (y – 8)2 ––––––– 16 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 26. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO 30Considere um losango ABCD cujo perímetro mede 100 cm e cuja maior diagonal mede 40 cm. Calcule a área, em cm2, do círculo inscrito neste losango. Resolução 1º) No losango ABCD, tem-se: AB = BC = CD = DA = 25cm, ––– BD Ќ ––– AC, OA = OC = 20cm e OB = OD 2º) No triângulo retângulo OBC, tem-se: (OB)2 + (OC)2 = (BC)2 ⇔ (OB)2 = 252 – 202 ⇔ ⇔ OB = 15 cm 3º) No triângulo retângulo OBC, tem-se ainda OB . OC = BC . OT Assim, sendo R a medida, em centímetros, do raio do círculo inscrito no losango ABCD, tem-se: 15 . 20 = 25 . R ⇔ R = 12 4º) A área S, em centímetros quadrados, desse círculo é tal que: S = π R2 = π . 122 = 144π Resposta: S =144π cm2 IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555
  • 27. OOOOBBBBJJJJEEEETTTTIIIIVVVVOOOO Comentário de Matemática Com 19 questões de álgebra, 5 de geometria, 3 de trigonometria e 3 de geometria analítica, a banca examinadora do ITA conseguiu elaborar uma excelente prova de Matemática, na qual podemos destacar o alto grau de dificuldade da maioria das questões e a ausência de alternativa correta para o teste número 18, de geometria analítica, causada certamente por um infeliz erro de digitação. IIIITTTTAAAA ---- ((((3333ºººº DDDDiiiiaaaa)))) DDDDeeeezzzzeeeemmmmbbbbrrrroooo////2222000000005555