O documento analisa os dados da PNAD 2008 sobre a situação dos jovens brasileiros entre 15-29 anos. Apresenta que os jovens estão tendo mais anos de estudo, porém ainda há desigualdades educacionais significativas. Cerca de 44% dos jovens entre 15-17 anos não completaram o ensino fundamental e apenas 13,6% entre 18-24 anos frequentam o ensino superior.
1. O ensino médio brasileiro enfrenta o desafio de definir claramente sua identidade, já que historicamente serviu para preparar estudantes tanto para a universidade quanto para o mercado de trabalho.
2. A Constituição e a LDB estabeleceram a obrigatoriedade e gratuidade progressiva do ensino médio, porém, há debates sobre os recursos necessários para atender a toda a população de 15 a 17 anos.
3. As demandas por mais escolarização, vindas tanto do contexto econômico quanto das políticas educacionais
Relatório da Aplicação do Curso de Educação do Caráter - Ano I Barueri - SP...ManuelDantas1976
O documento descreve o currículo de um curso sobre fundamentos sociais para jovens. O currículo inclui tópicos como dramatizações sobre drogas, gravidez na adolescência e amor verdadeiro versus amor falso, vídeos educacionais, dinâmicas de grupo, jogos interativos e abordagens temáticas sobre desenvolvimento cognitivo e qualidade de vida relacionada às drogas. O documento também apresenta dados estatísticos coletados antes e depois da aplicação do curso.
1. O documento apresenta os resultados de uma pesquisa com 457 entrevistas realizadas em São Paulo e Rio de Janeiro, divididas proporcionalmente por classe social.
2. Os entrevistados têm entre 16 e 25 anos e responderam questões sobre gastos, engajamento político e social, meios de informação, confiança em instituições e opiniões sobre meio ambiente.
3. Os resultados incluem dados demográficos dos entrevistados, seus níveis de informação, assuntos que dominam, confiança em pessoas e instituições e
IMPACTO DA GRADUAÇÃO NO COTIDIANO DO DISCENTE SANTA-VITORIENSE MATRICULADO NO...Miguel Jacques
1) O documento discute um estudo sobre o impacto da graduação no cotidiano de alunos matriculados em cursos a distância em Santa Vitória do Palmar.
2) As principais conclusões do estudo são que a graduação ajuda os alunos a se tornarem cidadãos mais críticos e que já aplicam os conhecimentos adquiridos em sua vida diária.
3) A pesquisa também mostra que as principais motivações dos alunos para cursar a graduação a distância são a educação continuada e o aperfeiçoamento prof
1) A taxa real de repetência escolar no Brasil é muito maior do que os dados oficiais indicam, principalmente na primeira série do ensino fundamental. 2) Isso ocorre porque alunos repetentes são contados duas vezes, inflando os números de evasão. 3) Na verdade, a evasão entre a primeira e segunda série é de apenas 2,3%, enquanto a taxa de repetição é de 52,5%.
O documento discute características bíblicas de um profeta verdadeiro segundo a Bíblia. Ele deve: 1) Acreditar que Jesus é Deus e homem; 2) Produzir bons frutos como amor e paz; 3) Suas previsões devem se cumprir; 4) Viver de acordo com a Bíblia. Visões são acompanhadas de fenômenos físicos e todas as características precisam estar presentes para identificar um profeta como verdadeiro.
Este documento fornece orientações sobre educação financeira, ensinando como poupar dinheiro através de planejamento orçamentário e controle de gastos. Ele discute a importância de aprender sobre finanças, como poupar, tipos de pessoas em relação ao dinheiro, dicas para uma vida financeira saudável e como fazer compras de forma econômica.
1. O ensino médio brasileiro enfrenta o desafio de definir claramente sua identidade, já que historicamente serviu para preparar estudantes tanto para a universidade quanto para o mercado de trabalho.
2. A Constituição e a LDB estabeleceram a obrigatoriedade e gratuidade progressiva do ensino médio, porém, há debates sobre os recursos necessários para atender a toda a população de 15 a 17 anos.
3. As demandas por mais escolarização, vindas tanto do contexto econômico quanto das políticas educacionais
Relatório da Aplicação do Curso de Educação do Caráter - Ano I Barueri - SP...ManuelDantas1976
O documento descreve o currículo de um curso sobre fundamentos sociais para jovens. O currículo inclui tópicos como dramatizações sobre drogas, gravidez na adolescência e amor verdadeiro versus amor falso, vídeos educacionais, dinâmicas de grupo, jogos interativos e abordagens temáticas sobre desenvolvimento cognitivo e qualidade de vida relacionada às drogas. O documento também apresenta dados estatísticos coletados antes e depois da aplicação do curso.
1. O documento apresenta os resultados de uma pesquisa com 457 entrevistas realizadas em São Paulo e Rio de Janeiro, divididas proporcionalmente por classe social.
2. Os entrevistados têm entre 16 e 25 anos e responderam questões sobre gastos, engajamento político e social, meios de informação, confiança em instituições e opiniões sobre meio ambiente.
3. Os resultados incluem dados demográficos dos entrevistados, seus níveis de informação, assuntos que dominam, confiança em pessoas e instituições e
IMPACTO DA GRADUAÇÃO NO COTIDIANO DO DISCENTE SANTA-VITORIENSE MATRICULADO NO...Miguel Jacques
1) O documento discute um estudo sobre o impacto da graduação no cotidiano de alunos matriculados em cursos a distância em Santa Vitória do Palmar.
2) As principais conclusões do estudo são que a graduação ajuda os alunos a se tornarem cidadãos mais críticos e que já aplicam os conhecimentos adquiridos em sua vida diária.
3) A pesquisa também mostra que as principais motivações dos alunos para cursar a graduação a distância são a educação continuada e o aperfeiçoamento prof
1) A taxa real de repetência escolar no Brasil é muito maior do que os dados oficiais indicam, principalmente na primeira série do ensino fundamental. 2) Isso ocorre porque alunos repetentes são contados duas vezes, inflando os números de evasão. 3) Na verdade, a evasão entre a primeira e segunda série é de apenas 2,3%, enquanto a taxa de repetição é de 52,5%.
O documento discute características bíblicas de um profeta verdadeiro segundo a Bíblia. Ele deve: 1) Acreditar que Jesus é Deus e homem; 2) Produzir bons frutos como amor e paz; 3) Suas previsões devem se cumprir; 4) Viver de acordo com a Bíblia. Visões são acompanhadas de fenômenos físicos e todas as características precisam estar presentes para identificar um profeta como verdadeiro.
Este documento fornece orientações sobre educação financeira, ensinando como poupar dinheiro através de planejamento orçamentário e controle de gastos. Ele discute a importância de aprender sobre finanças, como poupar, tipos de pessoas em relação ao dinheiro, dicas para uma vida financeira saudável e como fazer compras de forma econômica.
1) O autor descreve sua experiência de 18 anos como membro ativo da Igreja SUD, incluindo cargos de liderança como Bispo.
2) Ele afirma ter percebido que a Igreja explora financeiramente os membros e usa os fundos para benefício dos líderes.
3) O autor pretende usar o livro eletrônico para denunciar o que aprendeu sobre o Mormonismo.
O documento define escatologia como o estudo sistemático das doutrinas sobre os últimos dias. Ele cita trechos bíblicos que descrevem os sinais dos últimos tempos, incluindo pessoas egoístas, cruéis e sem amor. Também discute a profecia do retorno de Israel à terra e como isso indica a proximidade do arrebatamento da igreja.
O documento apresenta informações sobre a performance financeira da Bombril. Apresenta dados sobre a estrutura societária, governança corporativa, unidades industriais, produtos, responsabilidade social, estratégias de negócios e indicadores financeiros da empresa entre 2001-2009, como receita líquida, endividamento, liquidez e margem de garantia.
O documento resume alguns ensinamentos bíblicos sobre Deus. Ele explica que a Bíblia ensina que há um único Deus em três pessoas da Trindade, que a natureza de Deus é espiritual, e que Ele é caracterizado pelo amor. Além disso, o documento diz que Deus nos vê como Seus filhos e que Ele se preocupa conosco.
O documento discute vários tópicos relacionados aos últimos dias e à volta de Cristo, incluindo sinais como ecumenismo e movimentos que ridicularizam o fim do mundo. Também aborda eventos como a Lei Dominical, as sete pragas, a fuga das cidades e a ressurreição dos justos e injustos, alertando para cuidados como não marcar épocas ou se acomodar.
O documento lista vários sinais dos últimos dias mencionados na Bíblia, incluindo doenças, traições, violência, escárnecer da volta de Jesus, aborto e aumento da homossexualidade. Também discute a apostasia nas igrejas, com a Igreja Adventista apoiando o ecumenismo e novas versões da Bíblia, contrariando ensinamentos passados.
Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.
O documento discute os ataques à família cristã na atualidade, incluindo: 1) falsos ensinos nas escolas e mídia que contradizem a Bíblia; 2) a falta de disciplina dos filhos; 3) atitudes mundanas como abandono dos filhos e desrespeito aos pais. A família deve se proteger estudando a Palavra de Deus.
O Fantasma da Pornografia - Pr. Paulo RabelloPaulo Rabello
O documento discute os efeitos negativos da pornografia, incluindo o vício. Aponta que a Bíblia condena a impureza sexual e relações fora do casamento heterossexual. Também mostra que a curiosidade e a cultura levam as pessoas a se interessarem por pornografia, desumanizando o sexo.
O documento discute os últimos eventos antes do retorno de Cristo, incluindo o chamado final para que o povo de Deus saia de Babilônia, os enganos de Satanás e a perseguição contra os fiéis. A igreja apelará para o poder civil para impor o domingo e perseguir os que observam os mandamentos, mas o povo de Deus confiará em Deus.
O documento é um alerta para a igreja acordar para os últimos dias, quando Jesus voltará. Ele descreve homens planejando o mal contra a igreja e o pecado se espalhando rapidamente. A igreja precisa acordar para se preparar para a vinda do noivo, Jesus, e o arrebatamento, quando os fiéis serão levados para o céu.
Este documento apresenta uma lição sobre as Epístolas Pastorais de 1 e 2 Timóteo e Tito. Resume que as cartas foram escritas por Paulo para orientar jovens pastores, combatendo heresias. Também fornece conselhos sobre a administração e ética ministerial para a liderança das igrejas locais.
O rei Nabucodonosor mandou construir uma estátua de ouro e ordenou que todos se prostrassem para adorá-la. Três jovens hebreus se recusaram a adorar a estátua. Eles foram lançados na fornalha ardente, mas um anjo os protegeu e eles saíram ilesos, para glória de Deus. Isso ensinou ao rei sobre o poder do Deus verdadeiro.
O documento descreve o encontro de Jesus com um jovem rico que pergunta como alcançar a vida eterna. Jesus diz que ele deve vender tudo que possui e seguir a Ele. O jovem fica triste pois tinha muitos bens. Mais tarde, ele morre em um acidente durante uma competição, pensando nas palavras de Jesus.
Quando o povo de Deus ora, o braço de Deus se move!
Cinco recém graduados estudantes de teologia visitavam Londres, emocionados com a oportunidade de ouvir algum destacado pregador antes da sua ordenação para o ministério. O forte sol de verão os castigava enquanto aguardavam que as portas do taberná¬culo de Spurgeon fossem abertas, a mesma igreja do mais famoso pregador daquele tempo. Um estran¬geiro se apro¬ximou deles e lhes disse: "Enquanto vocês estão esperando, não gostariam de ver o sistema de aquecimento da igreja ?”
Ver o sistema de aquecimento em um dia abrasador de julho era a última coisa que eles tinham em mente, mas con¬sentiram. Fo¬ram conduzidos alguns degraus abaixo para uma porta no subsolo. O guia abriu a porta e sussurrou em tom baixo : "Este é o sistema de aquecimento de nossa igreja”.
Os jovens pastores viram diante deles 700 pessoas ajoelhadas em oração suplicando as bênçãos de Deus para a reu¬nião evange¬lística que seria conduzida no salão superior. O guia desco¬nhecido se apresentou como o próprio Charles Spurgeon.
O ministério de Spurgeon foi poderoso por causa da oração.
O documento descreve os principais tópicos que serão abordados no estudo da história da igreja, incluindo os grandes períodos da igreja apostólica, imperial, medieval e reformada. Também fornece detalhes sobre a origem, fundação e crescimento inicial da igreja após o dia de Pentecostes.
O documento discute a importância e o poder da oração. Resume que a oração é uma comunicação com Deus e as forças espirituais superiores que pode trazer respostas imediatas, cura e proteção. Além disso, a oração mais poderosa é feita com humildade, sinceridade e pedindo por força espiritual em vez de bens materiais.
1) O documento traça paralelos entre o antigo Israel e a Igreja Adventista, citando exemplos bíblicos.
2) Afirma que líderes adventistas desviaram o povo para falsa adoração, como no antigo Israel.
3) Adverte sobre símbolos pagãos e ecumenismo em instituições adventistas.
A gravidez na adolescência ocorre em diferentes contextos sociais e culturais no Brasil. Estudo multicêntrico mostra que as taxas são maiores em Salvador e menores em Porto Alegre. Apesar da iniciação sexual precoce, o uso de contracepção é menor em Salvador. A gravidez na adolescência atinge mais os grupos de menor renda e escolaridade e está associada a relacionamentos com parceiros mais velhos. O principal desfecho é o nascimento do filho, mas o aborto também ocorre, especialmente entre as jovens
O documento discute a importância de se comemorar o Dia Mundial dos Jovens em 13 de abril, destacando problemas enfrentados por jovens como uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis e violência. Também enfatiza a importância da educação fornecida por escolas e pais para o desenvolvimento moral e intelectual dos jovens. Finalmente, ressalta avanços nos últimos anos como maior escolaridade e participação política de jovens, mas também desafios como altas taxas de mortalidade violenta e defasagem escolar.
1) O autor descreve sua experiência de 18 anos como membro ativo da Igreja SUD, incluindo cargos de liderança como Bispo.
2) Ele afirma ter percebido que a Igreja explora financeiramente os membros e usa os fundos para benefício dos líderes.
3) O autor pretende usar o livro eletrônico para denunciar o que aprendeu sobre o Mormonismo.
O documento define escatologia como o estudo sistemático das doutrinas sobre os últimos dias. Ele cita trechos bíblicos que descrevem os sinais dos últimos tempos, incluindo pessoas egoístas, cruéis e sem amor. Também discute a profecia do retorno de Israel à terra e como isso indica a proximidade do arrebatamento da igreja.
O documento apresenta informações sobre a performance financeira da Bombril. Apresenta dados sobre a estrutura societária, governança corporativa, unidades industriais, produtos, responsabilidade social, estratégias de negócios e indicadores financeiros da empresa entre 2001-2009, como receita líquida, endividamento, liquidez e margem de garantia.
O documento resume alguns ensinamentos bíblicos sobre Deus. Ele explica que a Bíblia ensina que há um único Deus em três pessoas da Trindade, que a natureza de Deus é espiritual, e que Ele é caracterizado pelo amor. Além disso, o documento diz que Deus nos vê como Seus filhos e que Ele se preocupa conosco.
O documento discute vários tópicos relacionados aos últimos dias e à volta de Cristo, incluindo sinais como ecumenismo e movimentos que ridicularizam o fim do mundo. Também aborda eventos como a Lei Dominical, as sete pragas, a fuga das cidades e a ressurreição dos justos e injustos, alertando para cuidados como não marcar épocas ou se acomodar.
O documento lista vários sinais dos últimos dias mencionados na Bíblia, incluindo doenças, traições, violência, escárnecer da volta de Jesus, aborto e aumento da homossexualidade. Também discute a apostasia nas igrejas, com a Igreja Adventista apoiando o ecumenismo e novas versões da Bíblia, contrariando ensinamentos passados.
Em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo Se tornasse pecado por nós, para que nEle fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que aceita a salvação, advém do poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos justificados. Permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo.
O documento discute os ataques à família cristã na atualidade, incluindo: 1) falsos ensinos nas escolas e mídia que contradizem a Bíblia; 2) a falta de disciplina dos filhos; 3) atitudes mundanas como abandono dos filhos e desrespeito aos pais. A família deve se proteger estudando a Palavra de Deus.
O Fantasma da Pornografia - Pr. Paulo RabelloPaulo Rabello
O documento discute os efeitos negativos da pornografia, incluindo o vício. Aponta que a Bíblia condena a impureza sexual e relações fora do casamento heterossexual. Também mostra que a curiosidade e a cultura levam as pessoas a se interessarem por pornografia, desumanizando o sexo.
O documento discute os últimos eventos antes do retorno de Cristo, incluindo o chamado final para que o povo de Deus saia de Babilônia, os enganos de Satanás e a perseguição contra os fiéis. A igreja apelará para o poder civil para impor o domingo e perseguir os que observam os mandamentos, mas o povo de Deus confiará em Deus.
O documento é um alerta para a igreja acordar para os últimos dias, quando Jesus voltará. Ele descreve homens planejando o mal contra a igreja e o pecado se espalhando rapidamente. A igreja precisa acordar para se preparar para a vinda do noivo, Jesus, e o arrebatamento, quando os fiéis serão levados para o céu.
Este documento apresenta uma lição sobre as Epístolas Pastorais de 1 e 2 Timóteo e Tito. Resume que as cartas foram escritas por Paulo para orientar jovens pastores, combatendo heresias. Também fornece conselhos sobre a administração e ética ministerial para a liderança das igrejas locais.
O rei Nabucodonosor mandou construir uma estátua de ouro e ordenou que todos se prostrassem para adorá-la. Três jovens hebreus se recusaram a adorar a estátua. Eles foram lançados na fornalha ardente, mas um anjo os protegeu e eles saíram ilesos, para glória de Deus. Isso ensinou ao rei sobre o poder do Deus verdadeiro.
O documento descreve o encontro de Jesus com um jovem rico que pergunta como alcançar a vida eterna. Jesus diz que ele deve vender tudo que possui e seguir a Ele. O jovem fica triste pois tinha muitos bens. Mais tarde, ele morre em um acidente durante uma competição, pensando nas palavras de Jesus.
Quando o povo de Deus ora, o braço de Deus se move!
Cinco recém graduados estudantes de teologia visitavam Londres, emocionados com a oportunidade de ouvir algum destacado pregador antes da sua ordenação para o ministério. O forte sol de verão os castigava enquanto aguardavam que as portas do taberná¬culo de Spurgeon fossem abertas, a mesma igreja do mais famoso pregador daquele tempo. Um estran¬geiro se apro¬ximou deles e lhes disse: "Enquanto vocês estão esperando, não gostariam de ver o sistema de aquecimento da igreja ?”
Ver o sistema de aquecimento em um dia abrasador de julho era a última coisa que eles tinham em mente, mas con¬sentiram. Fo¬ram conduzidos alguns degraus abaixo para uma porta no subsolo. O guia abriu a porta e sussurrou em tom baixo : "Este é o sistema de aquecimento de nossa igreja”.
Os jovens pastores viram diante deles 700 pessoas ajoelhadas em oração suplicando as bênçãos de Deus para a reu¬nião evange¬lística que seria conduzida no salão superior. O guia desco¬nhecido se apresentou como o próprio Charles Spurgeon.
O ministério de Spurgeon foi poderoso por causa da oração.
O documento descreve os principais tópicos que serão abordados no estudo da história da igreja, incluindo os grandes períodos da igreja apostólica, imperial, medieval e reformada. Também fornece detalhes sobre a origem, fundação e crescimento inicial da igreja após o dia de Pentecostes.
O documento discute a importância e o poder da oração. Resume que a oração é uma comunicação com Deus e as forças espirituais superiores que pode trazer respostas imediatas, cura e proteção. Além disso, a oração mais poderosa é feita com humildade, sinceridade e pedindo por força espiritual em vez de bens materiais.
1) O documento traça paralelos entre o antigo Israel e a Igreja Adventista, citando exemplos bíblicos.
2) Afirma que líderes adventistas desviaram o povo para falsa adoração, como no antigo Israel.
3) Adverte sobre símbolos pagãos e ecumenismo em instituições adventistas.
A gravidez na adolescência ocorre em diferentes contextos sociais e culturais no Brasil. Estudo multicêntrico mostra que as taxas são maiores em Salvador e menores em Porto Alegre. Apesar da iniciação sexual precoce, o uso de contracepção é menor em Salvador. A gravidez na adolescência atinge mais os grupos de menor renda e escolaridade e está associada a relacionamentos com parceiros mais velhos. O principal desfecho é o nascimento do filho, mas o aborto também ocorre, especialmente entre as jovens
O documento discute a importância de se comemorar o Dia Mundial dos Jovens em 13 de abril, destacando problemas enfrentados por jovens como uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis e violência. Também enfatiza a importância da educação fornecida por escolas e pais para o desenvolvimento moral e intelectual dos jovens. Finalmente, ressalta avanços nos últimos anos como maior escolaridade e participação política de jovens, mas também desafios como altas taxas de mortalidade violenta e defasagem escolar.
O documento discute a importância de se comemorar o Dia Mundial dos Jovens em 13 de abril, destacando problemas enfrentados por jovens como uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis e violência. Também enfatiza a importância da educação fornecida por escolas e pais para o desenvolvimento moral e intelectual dos jovens. Finalmente, ressalta avanços nos últimos anos como maior escolaridade e participação política de jovens, mas também desafios como altas taxas de mortalidade violenta e defasagem escolar.
O documento fornece um resumo dos principais indicadores sociais do Brasil em 2013, cobrindo tópicos como demografia, desigualdades, educação, trabalho, renda e saúde. Analisa as mudanças ocorridas entre 2002-2012 e contextualiza os desafios atuais, como a redução das desigualdades e o envelhecimento populacional.
O documento fornece um resumo dos principais indicadores sociais do Brasil em 2013, cobrindo tópicos como demografia, desigualdades, educação, trabalho, renda e saúde. Analisa as mudanças ocorridas entre 2002-2012 e contextualiza os desafios atuais, como a redução das desigualdades regionais e raciais e o envelhecimento da população.
O documento discute a importância de se comemorar o Dia Mundial dos Jovens em 13 de abril e destaca problemas enfrentados por jovens como uso de drogas, doenças sexualmente transmissíveis, violência e desemprego. Também enfatiza a importância da educação dada pelos pais e escolas na formação dos jovens.
This document discusses policies for Brazilian youth and the importance of democratizing access to technology. It reflects on experiences from Observatories in Rio de Janeiro favelas and the Conexões de Saberes program between universities and communities. It argues that youth should be seen as capable of transforming their social spaces, not just as problems, and that non-traditional spaces like communities can transmit knowledge alongside universities.
Este documento apresenta os resultados preliminares de uma pesquisa sobre jovens paulistas realizada em 2010. A pesquisa analisou demografia, saúde, educação, trabalho, segurança, participação política e cultura de jovens entre 15 e 29 anos. Os principais resultados indicam que a população jovem permanecerá estável até 2020, enquanto a população idosa e adulta continuará crescendo. Além disso, eventos que marcam a passagem para a vida adulta, como casamento e filhos, estão ocorrendo mais tarde.
O documento apresenta os resultados de estudos qualitativos e quantitativos sobre hábitos e atitudes da população paulista em relação ao consumo de bebidas alcoólicas. Os objetivos do projeto incluíram identificar fatores que estimulam o consumo, locais de acesso, tipos de bebidas consumidas, e avaliar a receptividade a uma campanha contra o consumo por menores. A metodologia envolveu pesquisas quantitativas e qualitativas com diferentes públicos no estado de São Paulo.
Este documento descreve o objetivo e metodologia de um projeto para identificar os atributos e características desejados para o Brasil segundo a perspectiva de jovens brasileiros. O projeto incluiu entrevistas qualitativas com especialistas e jovens, além de uma pesquisa quantitativa online com 1620 jovens entre 18 e 34 anos de idade de diversas regiões do Brasil. Os resultados mapearam as opiniões dos jovens sobre política, economia, trabalho e futuro do país.
Este documento apresenta um resumo da população jovem brasileira entre 15-24 anos:
1) Este grupo representa cerca de 20% da população total e vem crescendo a taxas decrescentes desde a década de 1970, em decorrência da queda da fecundidade.
2) Entre 1991-1996, o contingente de jovens cresceu 2,5 milhões, taxa de 1,7%, menor do que o período anterior.
3) Apesar de ainda representar fatia relevante, a parcela de crianças ve
Este documento discute as relações étnico-raciais entre os jovens no Brasil. Apresenta dados sobre a desigualdade educacional enfrentada pelos jovens negros e destaca desafios como o racismo sutil e estereótipos negativos sobre negros. Defende uma abordagem das juventudes que valorize a dimensão étnico-racial e a desconstrução de equívocos sobre raça no país.
O documento discute a violência contra adolescentes no Brasil, destacando que: 1) A maioria das vítimas de violência são adolescentes negros e pobres; 2) Apesar de serem menos de 10% dos infratores, os adolescentes são superrepresentados no sistema socioeducativo brasileiro, que tem falhas graves; 3) É necessária uma abordagem que vá além da mera repressão e criminalização, focando na prevenção e no tratamento das causas estruturais da violência.
Este documento apresenta um resumo sobre a educação no Brasil. Apesar de avanços como a redução do analfabetismo e o aumento da escolarização, persistem grandes desigualdades educacionais relacionadas a fatores como renda, raça, região e deficiência. Taxas de evasão e repetência ainda são altas, e a qualidade da educação oferecida precisa melhorar, principalmente no ensino fundamental e médio das redes públicas.
O acesso à internet se manteve estável nos últimos dois anos e meio no Brasil, enquanto a posse de banda larga e a frequência de uso cresceram. Pela primeira vez, o acesso em casa é tão relevante quanto o acesso em lan houses. Apenas os jovens responderam pelo crescimento do acesso móvel à internet no país.
O acesso à internet se mantém estável nos últimos anos, enquanto o uso de banda larga e a frequência de acesso aumentaram. Cerca de um em cada cinco internautas acessa a internet de forma móvel. Os jovens, entre 12 e 24 anos, são os principais responsáveis pelo crescimento do uso da internet móvel no país.
O documento discute diversos assuntos relacionados à juventude de Maricá, como eventos culturais, concursos de beleza, ofertas de Natal, e dados sobre a situação de jovens no Brasil de acordo com pesquisas recentes. Entre os principais pontos, destaca-se que o festival de voz e violão completou 15 anos com shows de grandes nomes da MPB e que pesquisas apontam um crescimento da "geração canguru" no país.
Os desafios da educação no Brasil permanecem, como a baixa conclusão do ensino médio e o desempenho inadequado em matérias como português e matemática. O documento discute como a educação pode expandir as liberdades e capacidades dos estudantes para que participem plenamente na sociedade.
A ESPM – a partir do Centro de Altos Estudos da ESPM (CAEPM) –, em parceria com o Globo Universidade, realizaram mais uma edição do Juventudes Brasileiras, evento que acontece todos os meses e no qual eles discutem com especialista como são suas relações com temas com base em algum estudo.
A taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 20,1% em 1991 para 13,6% em 2000, e continuou caindo para 11,8% em 2002. No entanto, o país ainda tem 14,6 milhões de pessoas analfabetas. Além disso, a queda na taxa de analfabetismo não foi uniforme em todas as regiões do país.
O documento resume os principais resultados do SAEB 2017 para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Os estudantes brasileiros de 5o ano obtiveram, em média, Nível 4 de proficiência em Língua Portuguesa e Nível 4 de proficiência em Matemática. Alguns Estados se destacaram com desempenhos acima da média nacional ou maiores ganhos de aprendizagem entre 2015-2017.
O caso do ensino médio poloitécnico e a avaliação de sua implementação nas es...Marga Fadanelli Simionato
Este artigo analisa a implementação de uma política pública para o ensino médio no Rio Grande do Sul entre 2011-2014 que visava torná-lo mais "politécnico". A pesquisa mostrou que: 1) A autonomia das escolas não foi respeitada na implementação; 2) Muitos professores não adotaram os princípios pedagógicos da política; 3) As escolas ressignificaram a política com base em sua prática; 4) Houve desestabilização sobre a avaliação da aprendizagem.
1. O documento discute o processo de formação de novos profissionais recém-contratados por uma grande empresa petrolífera brasileira entre 2003-2006.
2. Cerca de 700 engenheiros, geólogos, administradores e biólogos passaram por um curso de formação de 1.490 horas antes de serem alocados, porém relataram falta de orientação e reconhecimento de seus conhecimentos.
3. O artigo problematiza a formação desses profissionais à luz de paradigmas psicológicos e técnicos
Reforma curricular do ensino médio politécnico reflexos no interior da escola...Marga Fadanelli Simionato
A cada mudança de governo o estado do Rio Grande do Sul
sofre a imposição de reformas e políticas educacionais. A
ausência de debate, tanto com os professores quanto com
a comunidade escolar, têm produzido efeitos negativos
para a educação pública estadual. Os professores sentem‐se
desvalorizados, perdem o interesse pela profissão e pelo
ato de educar e relutam em aceitar, entender e aplicar as
novas políticas. É o que pode estar ocorrendo com a
“Proposta pedagógica para o ensino médio politécnico e
educação profissional integrada ao ensino médio 2011‐2014”
implantada nesse estado. Diante disto, este artigo
apresenta o resultado de uma investigação em que se
analisam alguns dos efeitos produzido pela reforma
curricular imposta às escolas e seus professores a partir de
entrevistas realizadas com professores de uma escola
pública estadual. Os resultados demonstram que há um
sentimento de impotência da parte dos professores diante
da reforma implantada, ainda que os mesmos apontem
algumas possibilidades positivas.
O artigo analisa a aprendizagem digital de um grupo de pessoas com mais de 45 anos de idade, sendo este um
dos resultados de uma proposta de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. A análise é
desenvolvida à luz de referenciais sociológicos oriundos dos estudos sobre o trabalho, a educação e o
envelhecimento. As informações, coletadas com a realização de entrevistas, foram tratadas metodologicamente
através da análise de discurso do sujeito coletivo (DSC) e da análise de trajetórias sócio-profissionais. A
reflexão desenvolvida permite identificar, enquanto resultados, que, para os membros do grupo investigado, a
aprendizagem digital é percebida como um modo de vida necessário para a inclusão social. Paralelamente,
o medo de estragar a máquina ou de errar apresenta-se como um complexo desafio social a ser superado no
processo de aprendizagem digital.
Este documento presenta un guión de entrevista biográfica para investigar el saber pedagógico de los profesores de la Universidad de Los Andes Táchira. El guión incluye secciones sobre la formación y experiencias de enseñanza de los profesores, su acceso a la enseñanza universitaria, su saber pedagógico y prácticas docentes, y el desarrollo profesional y cultura pedagógica en la institución. El objetivo es explorar cómo los profesores conciben la enseñanza, el apre
Este documento discute a teoria subjacente aos mapas conceituais e como construí-los e usá-los. Apresenta as origens dos mapas conceituais e como eles são baseados na teoria da aprendizagem significativa de Ausubel. Descreve características-chave dos mapas conceituais como a representação hierárquica de conceitos e as ligações cruzadas entre domínios. Também discute como os mapas conceituais podem facilitar a aprendizagem significativa e o pensamento criativo.
Este documento discute o conceito de política. Define política como a gestão dos desejos conflitantes da sociedade visando a melhor convivência possível. Discute diferentes visões sobre o que é política, como a de Aristóteles, Hobbes, Rousseau e Weber. Também aborda conceitos como poder, Estado, democracia e sociedade democrática.
O documento discute a importância da formação reflexiva de professores para o desenvolvimento de competências que promovam a aprendizagem significativa dos alunos, como a capacidade de adaptar ações educativas às necessidades emergentes e propiciar que os alunos pensem por si mesmos. Também enfatiza que a avaliação deve considerar não apenas resultados, mas o progresso individual de cada aluno.
Este documento discute o conceito de política. Define política como a gestão dos desejos conflitantes da sociedade visando a melhor convivência possível. Discute diferentes visões sobre o que é política, como a de Aristóteles, Hobbes, Rousseau e Weber. Também aborda conceitos como poder, Estado, democracia e sociedade democrática.
La Unión Europea ha acordado un embargo petrolero contra Rusia en respuesta a la invasión de Ucrania. El embargo prohibirá la mayoría de las importaciones de petróleo ruso a la UE a partir de finales de año. Algunos países como Hungría aún dependen en gran medida del petróleo ruso y podrían obtener una exención temporal al embargo.
O documento discute os desafios enfrentados pelo Ensino Médio e Educação Profissional brasileiros, especialmente no que se refere às suas finalidades. Ao longo da história, os objetivos dessas etapas educacionais oscilaram entre formação geral e profissionalização. A Lei 5.692/71 definiu a profissionalização como objetivo único, mas sua implementação trouxe consequências negativas. Permanece a indefinição sobre as finalidades do Ensino Médio, ao contrário do Ensino Fundamental e Superior, cujos objetivos são mais clar
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em Cristo, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Ipea juventude
1.
Número 36
PNAD 2008:
Primeiras Análises
‐ Juventude
‐ Desigualdade racial
3 de dezembro de 2009
2. Apresentação
O Comunicado da Presidência nº 36 segue uma série de análises do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre a PNAD 2008 e aborda os temas de
Juventude e Raça 1 . Elaborado por um grupo de técnicos de Planejamento e Pesquisa
da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais (Disoc) do Instituto a partir dos dados da
PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), o presente Comunicado encontra‐se constituído por
duas partes, a saber:
Seção 1: analisa a situação dos jovens brasileiros.
Seção 2: analisa os fatores que explicam a desigualdade racial brasileira.
1. Juventude
Embora recente, a juventude emerge como questão social relevante na
sociedade brasileira, seja pelos problemas que vivencia, seja pelas potencialidades de
realizações futuras, seja ainda pelo que há de genuinamente rico nesse momento do
ciclo da vida. A diversidade de orientações no tratamento da temática tem favorecido
uma dinâmica de constante renovação no debate público, com repercussões não
desprezíveis nas políticas sociais dirigidas aos jovens. Estas principiam a respeitar o
jovem como sujeito de direitos, portadores de necessidades legítimas, e atentar para
as especificidades desta fase da vida e dos diferentes grupos que a experimentam.
De fato, assim como é fundamental reconhecer o jovem como sujeito de
direitos, é importante considerar também que, a despeito da singularidade e
identidade geracional, as questões que afetam a juventude são vividas de forma
diversificada e desigual entre os jovens, variando de acordo com a origem social, os
níveis de renda, o sexo, a raça, as disparidades socioeconômicas entre campo e cidade,
entre as regiões do país, os padrões de discriminação e preconceito vigentes, que
repercutem sobre as oportunidades efetivamente disponíveis a cada um.
A análise dos indicadores sociais evidencia essas diversidades e desigualdades
entre os jovens brasileiros. Nesta edição do comunicado PNAD 2008: Primeiras
Análises – Juventude, apresentaremos os dados de maior destaque referentes aos
campos da educação e do trabalho, chamando a atenção principalmente para as
desigualdades de renda e de gênero.
Considera‐se como jovem a parcela da população situada na faixa etária entre
15 a 29 anos de idade. Estes foram divididos em três grupos: jovens de 15 a 17 anos
1
Participaram da elaboração deste Comunicado da Presidência os(as) pesquisadores(as) Joana Mostafa
e Carla Coelho de Andrade (Juventude) e Rafael Guerreiro Ozório e Pedro H. G. Ferreira de Souza
(Desigualdade racial).
3. (jovem adolescente); os de 18 a 24 anos (jovem‐jovem); e os de 25 a 29 anos (jovem
adulto) 2 .
Situação Educacional
De acordo com a PNAD 2008, os jovens brasileiros com idade entre 15 e 29
anos somavam 49,7 milhões de pessoas, o que correspondia a 26,2% da população
total. A situação educacional desses jovens caracteriza‐se como um misto de avanços,
problemas e desafios. O principal avanço é o fato de os jovens atualmente estarem
conseguindo passar mais tempo na escola e terem maior escolaridade que os adultos.
Considerando a evolução dos dados em um período de dez anos, observa‐se que a
escolaridade dos jovens elevou‐se consideravelmente: em 1998, a média de anos de
estudo do jovem entre 15 e 24 anos era de 6,8 anos; no grupo de 18 a 24 anos, em
2008, essa média subiu para 8,7 anos. Entre os jovens adultos (25 a 29 anos), a média
chega a 9,2 anos de estudo, o que significa 3,2 anos de estudo a mais que a população
com mais de 40 anos.
Contudo, o processo de escolarização da maioria dos jovens brasileiros ainda é
marcado por oportunidades limitadas. Os indicadores demonstram que no país
prevalecem expressivas desigualdades educacionais entre ricos e pobres, brancos e
não brancos, áreas urbanas e rurais e diferentes regiões. Além disso, predominam
trajetórias escolares interrompidas pela desistência e pelo abandono que, algumas
vezes, são seguidas por retomadas. As saídas e os retornos caracterizam um percurso
educacional bastante irregular.
Assim, a defasagem escolar acaba se transformando na realidade de muitos. A
frequência ao ensino médio na idade adequada abrange apenas a metade dos jovens
brasileiros de 15 a 17 anos (50,4%) e cerca de 44% ainda não concluíram o ensino
fundamental. Portanto, a defasagem escolar continuava alta entre os jovens dessa
faixa etária, pois já deveriam ter finalizado a educação fundamental. Assinala‐se que
nas regiões Nordeste e Norte as taxas de frequência líquida (36,4% e 39,6%,
respectivamente) permaneceram bem mais reduzidas que no Sudeste e Sul (61,8% e
56,5%, respectivamente).
O acesso ao ensino superior é ainda mais restrito, com apenas 13,6% dos jovens
de 18 a 24 anos frequentando esse nível de ensino, que corresponde ao nível
adequado a essa faixa etária.
De outra parte, a proporção de jovens fora da escola é crescente conforme a faixa
etária: 15,9% na faixa de 15 a 17 anos; 64,4% na de 18 a 24 anos; e 87,7% na faixa de
25 a 29 anos, sendo que muitos desses jovens desistiram de estudar sem ter
completado sequer o ensino fundamental. Tal situação é ainda mais grave no caso da
expressiva proporção de jovens de 18 a 29 anos nessa condição, pois o incentivo para
o retorno à escola para completar o ensino obrigatório tende a ser menor do que entre
2
Não há consenso em torno dos limites de idade que definem a juventude. Ainda que para fins de
definição de política pública, legislação e pesquisa seja possível fixar um recorte etário para determinar
quem são os jovens, deve‐se ter em conta que “juventude” é uma categoria em permanente construção
social e histórica, isto é, varia no tempo, de uma cultura para a outra, e até mesmo no interior de uma
mesma sociedade. O Ipea vem trabalhando com o mesmo recorte etário e categorizações adotados na
proposta do Estatuto da Juventude, em discussão na Câmara dos Deputados, e também incorporado
pela Secretaria e Conselho Nacional de Juventude.
4. os que ainda estão na faixa de 15 a 17 anos. Por outro lado, é significativo o fato de
que, vencida a barreira do ensino fundamental, uma boa parcela dos que têm mais de
18 anos conseguiu completar o ensino médio (cerca de 30%) sem, contudo, buscar a
continuidade de estudos no ensino superior.
O maior nível de escolaridade também se reflete na menor taxa de analfabetismo
entre os jovens vis‐à‐vis adultos e idosos. O avanço representado pela redução
substancial do analfabetismo na faixa etária entre 15 a 17 anos (de 8,2%, em 1992,
para 1,7%, em 2008) e na faixa de 18 a 24 anos (8,8% para 2,4%) mostra o aumento da
capacidade do sistema educacional em incorporar e alfabetizar crianças e jovens.
Pode‐se também constatar pela tabela 1 que a incidência do analfabetismo é tanto
maior quanto mais elevada é a faixa etária dos jovens brasileiros. Os jovens
adolescentes (15 a 17 anos), portanto, apresentam menor incidência de analfabetos, o
que não deixa de ser uma conquista dessa nova geração, tanto em relação aos outros
dois subgrupos de jovens, quanto, principalmente, em relação aos seus pais.
Tabela 1 - Situação educacional dos jovens em 2008
(%)
Faixa Etária
15 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 29 anos
Analfabetos 1.7 2.4 4.2
Frequentam o ensino fundamental¹ 32.5 3.7 1.6
Frequentam o ensino médio² 50.8 12.7 2.7
Frequentam o ensino superior³ 0.6 13.9 7.8
Frequentam a alfabetização de jovens e adultos 0.1 0.2 0.2
Estão fora da escola 15.9 69.5 87.7
– Ensino fundamental incompleto 9.5 16.6 22.7
– Ensino fundamental completo 2.5 8.1 9.0
– Ensino médio incompleto 1.4 7.0 5.8
– Ensino médio completo 1.2 32.1 33.9
– Ensino superior incompleto - 1.0 2.0
– Ensino superior completo³ - 2.3 10.2
População jovem (valor absoluto) 10,286,624 23,242,095 16,239,405
Fonte: Pnad/IBGE
Elaboração: Disoc/Ipea
¹ Ensino Regular ou EJA.
² Ensino Regular, EJA ou Pré-Vestibular.
³ Inclusive mestrado ou doutorado
Nota‐se que, apesar de ter havido acentuada redução do analfabetismo no
segmento de jovens nos últimos dez anos, esse avanço não foi acompanhado de
redução das disparidades regionais (tabela 2), o que reforça a necessidade de
intensificar e ampliar ações que priorizem as regiões Norte e, em particular, a
Nordeste.
5. Tabela 2 - Taxa de Analfabetismo dos Jovens de 15 a 29
anos Segundo as Regiões - 2008
(%)
Brasil 2.82
Norte 3.09
Nordeste 5.99
Sudeste 1.27
Sul 1.13
Centro-Oeste 1.58
Fonte: Pnad/IBGE
Elaboração: Disoc/Ipea
Relacionando a escolaridade com o sexo, constata‐se que, em 2008, as
mulheres continuaram puxando para cima as taxas de escolarização dos jovens. Elas
têm maior escolaridade e adequação nos estudos do que os homens. As maiores
distâncias aparecem nos ensinos médio e superior: enquanto a taxa de frequência
líquida no ensino médio é de 56,8% para as mulheres, esta porcentagem decresce para
44,4% no caso dos homens; no ensino superior, a taxa de frequência líquida é de
15,6% para as mulheres e de 11,7% para os homens. Verifica‐se que essas distâncias
persistiram ao longo da década, embora tenha ocorrido uma melhora no índice de
escolaridade para ambos os sexos.
Outra dimensão de análise da situação educacional da juventude refere‐se às
diferenças por cor/raça. Se, por um lado, as diferenças ainda aparecem de forma
significativa, por outro, elas vêm caindo ao longo do tempo. Os dados da PNAD 2008
revelam que o analfabetismo entre jovens negros é duas vezes maior que entre
brancos. Contudo, a distância entre ambos os grupos encurtou em um período de dez
anos: em 1998, o analfabetismo entre os jovens negros era quase três vezes maior que
entre os brancos. Em relação à frequência líquida ao ensino médio, ela é 44,5% maior
entre os brancos. Mas, em 2008, temos aproximadamente três vezes mais negros
frequentando o ensino médio que em 1998. No que diz respeito ao ensino superior, a
frequência líquida é cerca de três vezes maior entre os brancos. Também neste caso a
diferença tem diminuído: em 1998, a frequência líquida ao ensino superior era cerca
de cinco vezes maior entre os brancos. Vale dizer que houve ainda uma significativa
melhora no nível de adequação educacional entre os jovens negros: enquanto, nos
últimos anos, se observou entre os brancos certa estagnação, entre os negros a
melhoria na frequência líquida ao ensino médio é bastante significativa: em dez anos
quase duplicou.
Quanto às diferenças entre o meio urbano e o meio rural, as mesmas se
mantêm grandes. Em 2008, o nível de escolaridade dos jovens das zonas rurais era
30% inferior ao dos jovens das zonas urbanas. Além disso, 7,7% dos jovens rurais
continuavam analfabetos, contra 1,9% dos jovens do meio urbano. Nota‐se que a
média de anos de estudo dos jovens rurais teve uma ligeira alta em relação a 2007,
alcançando os 6,7 anos de estudo, mas ainda permaneceu abaixo da média nacional
(8,8 anos).
6. Situação do Mercado de Trabalho
O jovem adolescente brasileiro (15 a 17 anos) tem diminuído sua participação
no mercado de trabalho de maneira consistente. Nos últimos 10 anos, a taxa de
participação no mercado de trabalho 3 caiu de 45%, em 1998, para 37%, em 2008. Em
2007 a taxa havia alcançado 39%.
A queda na taxa de participação dos jovens entre 15 e 17 anos ocorreu para
ambos os sexos. A boa notícia é que esta queda foi mais aguda entre os homens,
reduzindo a desigualdade de gênero nessa fase da vida, pois os homens, geralmente,
mais do que as mulheres, sofrem grande pressão para entrarem precocemente no
mundo do trabalho.
Gráfico 1 - Evolução da Taxa de Participação entre
Jovens de 15 a 17 anos (%)
60%
55%
50%
45% 20p
40%
14p
35%
30%
25%
20% Mulheres
15% Homens
10%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
A redução da participação no mercado de trabalho dos jovens entre 15 e 17
anos, a princípio, pode ser visto como um fato positivo. Um grande número de
pesquisadores e gestores argumenta justamente que nesta fase da vida é fundamental
postergar a entrada no mercado de trabalho para viabilizar, sobretudo, a permanência
na escola e a conclusão do ensino médio com qualidade. Este período corresponde ao
que vem sendo chamado de moratória social: um crédito de tempo que permite ao
jovem protelar as exigências sociais típicas da vida adulta, especialmente relativas ao
casamento e ao trabalho, e lhe possibilita um maior contato com experiências e
experimentações que podem favorecer o seu pleno desenvolvimento, não apenas em
termos de formação educacional e aquisição de treinamento e capacitação, mas
também em termos de outras vivências típicas que fazem parte da sociabilidade
juvenil. Como veremos mais adiante, esta moratória vem sendo ampliada para as
mulheres jovens e os homens jovens e para os jovens das classes sociais de menor
renda.
3
Também chamada de taxa de atividade é obtida pela razão da população economicamente ativa e a
população em idade ativa.
7. Nas faixas etárias de 18 a 24 anos e de 25 a 29 anos, a PNAD 2008 revela a
manutenção do diferencial de participação no mercado de trabalho entre os sexos. Se
por um lado isso demonstra a solidez dos resultados alcançados até 2005, seria preciso
investigar o porquê desse processo não ter avançado com maior intensidade desde
então. Assim, em 2008, as jovens de 18 a 24 anos continuam com uma participação
substantivamente menor que a dos jovens, 65% e 85%, respectivamente. Na faixa
entre 25 e 29 anos as taxas de participação no mercado de trabalho são de 73% e 94%,
respectivamente.
Gráfico 2 - Evolução da Taxa de Participação entre
Jovens de 18 a 24 anos (%)
100%
Mulheres
95%
Homens
90%
85%
80%
75% 27p 19p
70%
65%
60%
55%
50%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
Gráfico 3 - Evolução da Taxa de Participação entre
Jovens de 25 a 29 anos (%)
100%
95%
90%
85%
30p 21p
80%
75%
70%
65%
60% Mulheres
55% Homens
50%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
De acordo com a PNAD 2008, uma vez no mercado de trabalho, o jovem a
partir de 18 anos tem encontrado cada vez mais empregos. A taxa de desemprego caiu
substancialmente para ambos os sexos, situando‐se em 19% e 11% para as jovens e
8. para os jovens entre 18 e 24 anos, e, em 12% e 5%, para as jovens e para os jovens
entre 25 e 29 anos, respectivamente. Assim, o crescimento da ocupação superou o
crescimento da população economicamente ativa para ambos os sexos, o que causou
uma queda substantiva do desemprego, considerando‐se o período a partir de 2006.
Ainda que o emprego tenha sido favorável, é preciso chamar atenção para a
continuada distinção entre jovens e adultos no mercado de trabalho. Nesse sentido,
um jovem de 18 a 29 anos sofre 2,8 vezes mais com o desemprego do que um adulto
de 30 a 60 anos. Esta taxa não apresentou queda.
Gráfico 4 - Evolução da Taxa de Desemprego entre
Jovens de 18 a 24 anos(%)
25%
23%
20%
18%
8pp 8pp
15%
13%
10%
8%
5% Mulheres
3% Homens
0%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
Gráfico 5 - Evolução da Taxa de Desemprego entre
Jovens de 25 a 29 anos (%)
25%
23% Mulheres
20% Homens
18%
15%
13%
10% 7pp 7pp
8%
5%
3%
0%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
Como mostram os gráficos acima, é interessante notar que, ao longo dos
últimos 10 anos e apesar de uma maior participação das mulheres jovens no mercado
de trabalho, a diferença entre a taxa de desemprego masculina e feminina continua
9. estável e em torno de 7 a 8 pontos percentuais. Isto parece indicar uma resistência à
queda das desigualdades de gênero, mesmo entre os jovens, e mesmo em um
ambiente de crescimento econômico, ou seja, de menor luta distributiva. A fim de
diminuir substantivamente a diferença entre homens e mulheres no que tange à
ocupação, os dados indicam que seria preciso um esforço adicional no âmbito do
mercado de trabalho que vá além da “ativação” da mulher. Trata‐se, de fato, da
necessidade de políticas efetivas de discriminação afirmativa nesse campo.
Transição Escola‐Trabalho
A análise da transição escola‐trabalho entre os jovens é muito rica para
problematizar o papel social do jovem e seus vínculos institucionais. O período de
moratória concedido ao jovem pede, em troca, a sua inserção no sistema de ensino e,
após a fase escolar, sua quase imediata inserção no mercado de trabalho. Uma
passagem interrompida, na qual o jovem nem estuda nem trabalha, causa imenso
desconforto para os formuladores de políticas e para os próprios jovens e seus
familiares. O entendimento dessa fase como um momento da vida portador de
singularidade, vínculos sociais e integração, para além da escola e do mercado de
trabalho, é essencial para que o poder público possa, de fato, acolher a temática dos
jovens, não enquanto fase da vida de passagem, mas fase da vida per se.
Dentro dessa temática, a PNAD 2008 trouxe resultados muito positivos para os
jovens adolescentes de 15 a 17 anos. A proporção das jovens que só estudam (68%)
cresceu em detrimento da participação das adolescentes que não estudam e nem
trabalham (10,5%).
No que tange aos jovens adolescentes do sexo masculino, a parcela que só
estuda (56%) apresentou uma elevação em detrimento da parcela dos jovens que só
trabalham (9%). É interessante notar uma grande participação dos jovens adolescentes
do sexo masculino que trabalham e estudam (27%), participação essa que cresceu
ligeiramente de 2007 para 2008 em virtude do crescimento do mercado de trabalho
para os jovens. Essa é uma condição de gênero que afeta os jovens de 15 a 17 anos,
não necessariamente de forma negativa, mas que, em situações determinadas, pode
significar uma redução do tempo de aprendizado, diversão e experimentação do jovem
em prol do acesso à renda própria.
10. Gráfico 6 - Mulheres - Condição de Estudo e Trabalho das
Jovens de 15 a 17 anos (%)
70%
60%
50% Trabalha e estuda
40% Só Trabalha
Só Estuda
30%
Não trabalha e não estuda
20%
10%
0%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
Gráfico 7 - Homens: Condição de Estudo e Trabalho dos
Jovens de 15 a 17 anos (%)
70%
60%
50% Trabalha e estuda
Só Trabalha
40%
Só Estuda
30% Não trabalha e não estuda
20%
10%
0%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
Os dados da PNAD 2008 permitem um ainda maior otimismo em relação ao
resultado das políticas públicas voltadas para a faixa etária de 15 a 17 anos, ao
desagregarmos os resultados descritos acima por faixa de renda familiar per capita.
A tabela abaixo revela que, em 2008, 66% das jovens de renda familiar per
capita abaixo de até meio salário mínimo só estudava, contra 63% em 2007. Isto
substitui a condição de não estudar e nem trabalhar, que caiu de 17% para 15% de
2007 a 2008.
11. Tabela 3 - Jovens de 15 a 17 Anos Segundo a Renda Familiar per capita e a Condição de Estudo-Trabalho
Mulheres
Renda Familiar per Trabalha e Nem Trabalha
Ano Só Estuda Só Trabalha Total
capita (SM) Estuda Nem Estuda
1998 54% 17% 10% 18% 100%
Menor que 1/2 2007 63% 15% 6% 17% 100%
2008 66% 14% 5% 15% 100%
1998 67% 20% 6% 7% 100%
1/2 ou menor que 1 2007 65% 19% 5% 11% 100%
2008 68% 16% 5% 11% 100%
1998 79% 14% 3% 4% 100%
1 ou menor que 2 2007 67% 22% 5% 6% 100%
2008 68% 21% 5% 5% 100%
1998 88% 8% 1% 4% 100%
2 ou mais 2007 80% 14% 2% 3% 100%
2008 81% 14% 3% 2% 100%
Homens
Renda Familiar per Trabalha e Nem Trabalha
Ano Só Estuda Só Trabalha Total
capita (SM) Estuda Nem Estuda
1998 40% 31% 19% 10% 100%
Menor que 1/2 2007 51% 26% 13% 10% 100%
2008 52% 27% 11% 10% 100%
1998 56% 29% 11% 5% 100%
1/2 ou menor que 1 2007 53% 28% 13% 7% 100%
2008 55% 28% 11% 7% 100%
1998 67% 26% 5% 2% 100%
1 ou menor que 2 2007 56% 30% 10% 3% 100%
2008 55% 32% 9% 4% 100%
1998 82% 14% 2% 2% 100%
2 ou mais 2007 76% 18% 3% 3% 100%
2008 75% 19% 4% 3% 100%
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
No caso dos jovens adolescentes (15 a 17 anos) do sexo masculino, os
resultados foram positivos tanto para aqueles cujas famílias têm renda per capita de
até meio salário mínimo, quanto para aqueles com renda per capita de até um salário
mínimo. Como já apontado, no caso dos homens, a inclusão escolar ocorre ao mesmo
tempo em que diminui a proporção dos jovens que só trabalham.
Mesmo diante de dados positivos é preciso atentar para o quadro histórico de
grave desigualdade de gênero e de renda que afeta os jovens adolescentes de 15 a 17
anos. A condição de não trabalhar nem estudar é muito mais frequente entre os mais
pobres e, dentre estes, entre as jovens adolescentes do sexo feminino. Persiste esse
imenso desafio.
Ao focarmos nas faixas etárias de 18 a 24 e 25 a 29 anos, o quadro fica bastante
modificado. Os jovens saem da idade tipicamente escolar para de fato enfrentarem o
desafio do mercado de trabalho. Após os 18 anos, mesmo aqueles com atraso escolar,
encontram‐se pressionados a entrar no mercado de trabalho, seja pelas crescentes
responsabilidades familiares, seja por seu próprio desejo de realização social por meio
do trabalho e do consumo. Assim, a condição de só trabalhar ganha proeminência e,
com o ciclo recente de crescimento iniciado em 2004, esta condição cresce
substantivamente.
12. Gráfico 8 - Mulheres - Condição de Estudo e Trabalho das
Jovens de 18 a 24 anos (%)
60%
Trabalha e estuda
50% Só Trabalha
Só Estuda
40% Não trabalha e não estuda
30%
20%
10%
0%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
Gráfico 9 - Homens - Condição de Estudo e Trabalho dos Jovens
de 18 a 24 anos (%)
60%
50%
Trabalha e estuda
40%
Só Trabalha
Só Estuda
30%
Não trabalha e não estuda
20%
10%
0%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
13. Fonte:
Gráfico 10 - Mulheres - Condição de Estudo e Trabalho das Jovens
Elaboraçã de 25 a 29 anos (%)
o60%
Ipea
50%
40%
30% Trabalha e estuda
Só Trabalha
20%
Só Estuda
Não trabalha e não estuda
10%
0%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
Gráfico 11 - Homens - Condição de Estudo e Trabalho dos Jovens
de 25 a 29 anos (%)
90%
80%
70%
60%
50% Trabalha e estuda
Só Trabalha
40%
Só Estuda
30% Não trabalha e não estuda
20%
10%
0%
1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
F t El b ã I d d d PNAD 2008 IBGE
De imediato, fica patente a brutal diferença de gênero nessas fases da vida. O
advento das mulheres jovens que não estudam nem trabalham é bastante expressivo,
contrastando com a inequívoca inserção dos homens no mercado de trabalho. Não
obstante essa diferença histórica, a evolução recente do caso feminino é muito
positiva.
As curvas em formato de “boca de jacaré” entre as condições de ‘só trabalhar’
e ‘não trabalhar nem estudar’ mostram que uma parcela importante das jovens, em
especial das jovens adultas de 25 a 29 anos que não trabalhavam nem estudavam,
passa a trabalhar. Resultado: em 2008 a participação das jovens que não trabalhavam
14. nem estudavam era de 31% e 32% nas faixas de 18 a 24 e 25 a 29, respectivamente.
As jovens que só trabalhavam em 2008 perfaziam 37% e 55% do total nessas mesmas
faixas.
Adicionalmente, percebe‐se uma nova tendência, contrária à divisão tradicional
do trabalho: há uma proporção cada vez maior de mulheres que não abandonam o
mundo do trabalho ou a ele retornam, mesmo depois do casamento e/ou da
maternidade. Os dados da PNAD 2008 permitem identificar uma situação bastante
curiosa entre as mulheres jovens conforme a condição civil e a posição no domicílio:
nos últimos anos, vem aumentando o número de mulheres que têm cônjuge e se
declaram chefe de família. Essa proporção varia conforme o grupo etário a que
pertence a jovem, sendo, em 2008, de 3,0% no grupo de 18 a 24 anos e de 7,0% no
grupo mais velho, indicando que um número significativo de mulheres jovens nessa
última faixa assumiu as responsabilidades ligadas à provisão do seu domicílio.
Ressalta‐se, no entanto, que o percentual de jovens mulheres que não estudam e
não trabalham aumenta na proporção inversa da renda familiar: quanto mais pobre,
maior a possibilidade de encontramos uma jovem nessa condição, como demonstra a
tabela a seguir.
Tabela 4 - Jovens Segundo a Renda Familiar per capita (SM) e a Condição de Estudo-Trabalho
(2008)
Mulheres
Renda Familiar per capita Nem Trabalha
Faixa Etária Trabalha e Estuda Só Trabalha Só Estuda Total
(SM) Nem Estuda
Menor que 1/2 50.5% 8.1% 25.2% 16.1% 100%
1/2 ou menor que 1 34.3% 11.3% 39.3% 15.1% 100%
18 a 24 1 ou menor que 2 16.7% 19.8% 50.4% 13.1% 100%
2 ou mais 11.1% 28.5% 34.4% 26.0% 100%
Média 30.9% 15.2% 37.4% 16.5% 100%
Menor que 1/2 53.6% 3.8% 37.4% 5.2% 100%
1/2 ou menor que 1 35.1% 7.1% 54.1% 3.8% 100%
25 a 29 1 ou menor que 2 19.2% 11.1% 66.6% 3.0% 100%
2 ou mais 10.7% 17.4% 66.6% 5.3% 100%
Média 31.9% 9.1% 54.7% 4.3% 100%
Homens
Renda Familiar per capita Nem Trabalha
Faixa Etária Trabalha e Estuda Só Trabalha Só Estuda Total
(SM) Nem Estuda
Menor que 1/2 22.7% 12.8% 53.3% 11.1% 100%
1/2 ou menor que 1 15.3% 14.8% 61.4% 8.5% 100%
18 a 24 1 ou menor que 2 8.2% 18.2% 65.6% 8.0% 100%
2 ou mais 6.0% 28.7% 44.6% 20.7% 100%
Média 13.6% 17.6% 57.8% 11.0% 100%
Menor que 1/2 17.1% 4.0% 77.0% 1.9% 100%
1/2 ou menor que 1 9.7% 5.9% 82.9% 1.5% 100%
25 a 29 1 ou menor que 2 6.2% 9.8% 82.6% 1.4% 100%
2 ou mais 3.8% 17.4% 76.1% 2.8% 100%
Média 9.2% 9.0% 80.0% 1.8% 100%
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
Não restam dúvidas de que o elevado percentual entre as jovens‐jovens (18 a 24
anos) e as jovens adultas (25 a 29 anos) é um indicador muito expressivo do grau de
exclusão social de uma imensa parcela de mulheres jovens. As mulheres pobres
tendem a assumir o trabalho doméstico em detrimento do estudo e de atividades
15. laborais externa ao lar. Observa‐se que tal tendência independe da condição de
maternidade, ou seja, vale tanto para as jovens pobres com filhos quanto para as
jovens pobres sem filhos, como indica a tabela a seguir.
Tabela 5 - Mulheres Jovens : Condição de Renda e Maternidade Segundo a Condição de Estudo-Trabalho
(2008)
Renda Familiar per Não Trabalha Trabalha e
Faixa Etária Filhos Só Trabalha Só Estuda Total
capita (SM) Nem Estuda Estuda
Tem 61% 4% 28% 7% 100%
Menor que 1/2
Não Tem 36% 14% 22% 28% 100%
Tem 42% 5% 47% 6% 100%
1/2 ou menor que 1
Não Tem 30% 15% 35% 21% 100%
18 a 24
Tem 29% 9% 56% 6% 100%
1 ou menor que 2
Não Tem 14% 23% 49% 15% 100%
Tem 30% 11% 50% 9% 100%
2 ou mais
Não Tem 9% 30% 33% 28% 100%
Tem 54% 3% 38% 5% 100%
Menor que 1/2
Não Tem 48% 6% 37% 9% 100%
Tem 34% 6% 57% 3% 100%
1/2 ou menor que 1
Não Tem 37% 9% 47% 7% 100%
25 a 29
Tem 23% 8% 66% 3% 100%
1 ou menor que 2
Não Tem 16% 14% 67% 3% 100%
Tem 19% 13% 64% 5% 100%
2 ou mais
Não Tem 8% 19% 68% 6% 100%
Fonte: Elaboração Ipea com dados da PNAD 2008, IBGE
Embora o número de jovens mulheres que não estudam e não trabalham seja
mais que o dobro de homens jovens na mesma situação, chama a atenção o alto
percentual de jovens pobres do sexo masculino que não estudam e não trabalham. Os
mais pobres também estão mais presentes no grupo que somente trabalha e menos
presentes entre os jovens que conciliam estudo e trabalho. Lembra‐se ainda o fato de
que as jovens e os jovens negros estão sobre‐representados no seguimento de jovens
que não trabalham e nem estudam, além de sua inserção no mercado de trabalho
estar caracterizada por condições de maior precariedade que a das jovens e jovens
brancos.
A redução da condição de só estudar para os jovens de 18 a 24 anos de ambos
os sexos é bastante curioso. Este fenômeno engendra hipóteses de pesquisa profícuas
para o entendimento das angústias e necessidades dos jovens nessa faixa etária, em
especial em relação aos possíveis trade‐offs e complementariedades entre educação e
renda. Levantaremos algumas dessas hipóteses com a ressalva de que ainda
necessitam de comprovação.
Primeiro, parece‐nos razoável supor que a redução da parcela que só estuda
esteja relacionada à redução da distorção idade‐série no ensino médio, o que
naturalmente diminuiria a parcela de jovens que só estudam entre 18 e 24 anos.
Segundo, o crescimento econômico continuado propiciou oportunidades de emprego.
Nessa faixa etária, diante de maiores responsabilidades familiares e da disponibilidade
de empregos em sua maioria de tempo integral, o jovem experimenta um
antagonismo entre os objetivos de qualificar‐se e trabalhar. Em outras palavras,
trabalhar e estudar torna‐se uma condição excessivamente onerosa. Além disso,
16. conspiram a favor de apenas trabalhar: (i) a experiência pessoal prévia que aponta
para uma incerteza radical quanto aos ganhos futuros do investimento na educação e
na qualificação; e (ii) o senso de imediatismo característico dessa fase. Assim, essa
hipótese sustenta que a redução na parcela de jovens que apenas estudam, entre 18 e
24 anos, esteve intimamente relacionada ao aumento da parcela que só trabalha.
2. O efeito da desigualdade regional na desigualdade racial
O objetivo da presente nota é avaliar a contribuição da desigualdade regional
para a desigualdade racial no Brasil. Ao longo do território nacional, além de haver
diferenças no que toca ao desenvolvimento e às condições de vida da população, há
muita variação da composição racial. As regiões do Brasil meridional, mais ricas,
apresentam maior porcentagem de pessoas brancas do que as do Brasil setentrional:
do Oiapoque ao Chuí, a população embranquece e a renda aumenta. Assim, pode‐se
demonstrar que, mesmo se não houvesse desigualdade racial dentro das regiões,
ainda haveria desigualdade racial no Brasil. Porém, essa desigualdade racial residual
não seria atribuível ao racismo e seus efeitos, mas à desigualdade econômica entre as
regiões do país conjugada à composição racial variada. Usando uma metodologia
simples, estima‐se que a desigualdade regional é responsável por cerca de um terço da
diferença de renda domiciliar per capita entre brancos e negros.
Evolução da desigualdade regional, da racial, e de suas contribuições para a
desigualdade total
Para esta análise, a amostra 4 foi dividida segundo a localização dos domicílios
em 63 regiões, definidas pela unidade da federação e pelo tipo de área. Nove unidades
da federação foram subdivididas em área metropolitana, urbana não metropolitana, e
rural; as 18 restantes em urbana e rural. Também foram definidos dois grupos raciais,
o branco, composto pelas pessoas de cor branca, e o negro, composto por pessoas de
cor preta ou parda 5 . Conjugando a divisão da população em regiões e grupos raciais,
obtém‐se 126 grupos.
Usando um indicador de desigualdade decomponível por grupos é possível
estimar as contribuições individuais e em conjunto da desigualdade regional e da
desigualdade racial para a desigualdade de renda domiciliar per capita brasileira. No
Gráfico 1 são apresentados o indicador L de Theil para o período 2004‐2008, e as
contribuições das desigualdades entre grupos raciais, entre regiões e ambas
conjugadas para a desigualdade total.
4
Não foram consideradas pessoas residentes em domicílios com renda ignorada, tampouco pessoas que
fossem pensionistas, empregados domésticos residentes ou seus parentes (os quais não entram no
cômputo da renda domiciliar segundo o conceito do IBGE).
5
Pessoas de cor amarela, indígenas, ou sem declaração de cor não foram consideradas na análise. No
período 2004‐2008, pessoas de cor branca, preta ou parda perfazem no mínimo 99,1% da população
brasileira.
17. Como o Gini e outros indicadores de desigualdade de renda que possuem as
propriedades da Curva de Lorenz, o L de Theil 6 também indica queda da desigualdade
no período 2004‐2008. A desigualdade entre os grupos raciais também caiu, assim
como aquela dentro deles (a desigualdade na distribuição da renda dos brancos entre
os brancos e na da renda dos negros entre os negros). O mesmo ocorreu com a
desigualdade dentro das regiões definidas e entre elas. A despeito de em algumas
regiões haver pequenos aumentos da desigualdade em um ou outro ano, que podem
ser creditados na conta das flutuações amostrais, de forma geral, a desigualdade
interna das regiões cai de 2004 a 2008.
Gráfico 1
Desigualdade total e entre grupos (L de Theil)
Brasil, 2004 a 2008
0.5929 0.5843 0.5722
0.60 0.5546 0.20
0.5356
0.54 0.18
0.48 0.1426 0.16
0.1375 0.1370
0.42 0.1287 0.14
0.1195
0.36 0.1073 0.12
0.1018 0.1014
0.0938 0.0890
0.30 0.10
0.0702 0.0697 0.0679
0.24 0.0649 0.08
0.0575
0.18 0.06
0.12 0.04
0.06 0.02
0.00 0.00
2004 2005 2006 2007 2008
Total Racial Regional Regional e racial
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em microdados
Note‐se que a contribuição conjunta da desigualdade regional e da
desigualdade racial para a desigualdade total não é a soma das duas contribuições
obtidas separadamente. Isso ocorre justamente porque não são fenômenos
independentes.
A queda da desigualdade nacional medida pelo L de Theil foi de 9,7% de 2004 a
2008. Por volta de 22,3% dessa queda pode ser atribuída à redução da desigualdade
entre grupos raciais, que foi de 18,2%. A desigualdade entre regiões caiu menos,
12,6%, sendo responsável por 22,4% da queda da desigualdade. Isso nas
decomposições independentes. Para a decomposição conjunta, a queda de 13% da
desigualdade entre os 126 grupos formados pela união das regiões aos grupos raciais
6
A análise de desigualdade baseada no indicador L de Theil exclui as pessoas com renda zero. A escolha
do L de Theil se deve ao fato de ser o único da classe de indicadores de desigualdade aditivamente
decomponíveis possuidor de interpretação contrafatual, isto é, o valor do componente entre grupos da
desigualdade é efetivamente o quanto a desigualdade cairia se, mantidas as Curvas de Lorenz de cada
grupo, as médias dos grupos se igualassem. A este respeito, ver Shorrocks, A. F. (1980) The class of
additively decomposable inequality measures. Econometrica, v. 48, n. 3, pp. 613‐625.
18. foi responsável por quase um terço, 31,5%, da queda da desigualdade brasileira no
período.
Contudo, o Gráfico 2 revela que, de 2004 a 2007, a queda da desigualdade
entre grupos raciais se dá no mesmo ritmo da queda da desigualdade total, o que faz
com que sua contribuição porcentual para essa se mantenha constante. Apenas de
2007 para 2008 há uma queda de um ponto percentual na contribuição da
desigualdade entre grupos raciais para a desigualdade total: de 11,7% para 10,7%.
A contribuição percentual da desigualdade entre as regiões para a desigualdade
total cai de 17,2% em 2004 a 16,6% em 2008. Comportando‐se de forma semelhante, a
contribuição relativa da desigualdade entre regiões e entre grupos raciais para a
desigualdade total flutua no período 2004‐2008, indo de 23,2% a 22,3%. Juntas, a
desigualdade entre regiões e a desigualdade racial respondem por algo entre um
quarto e um quinto da desigualdade de renda domiciliar per capita.
Gráfico 2
Contribuição das desigualdades entre grupos para a desigualdade (%)
Brasil, 2004 a 2008
30
27 24.4 24.0
23.2 23.2
24 22.3
21 18.4
17.2 17.7
16.9 16.6
18
15
11.8 11.9 11.9 11.7
10.7
12
9
6
3
0
2004 2005 2006 2007 2008
Racial Regional Regional e racial
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em microdados
Os dados apresentados permitem fazer uma análise hierárquica 7 estipulando: i)
a contribuição da desigualdade racial dentro das regiões para a desigualdade total; ii)
ou a contribuição da desigualdade regional dentro de cada grupo racial para a
desigualdade total. A partir do Gráfico 2, por exemplo, a contribuição da desigualdade
racial dentro das regiões para a desigualdade total em 2008 é dada por 22,3 – 16,6 =
5,7%; e a contribuição da desigualdade regional dentro de cada grupo racial para a
desigualdade total é 22,3 – 10,7 = 11,6%. O resultado depende da classificação que se
coloca no nível mais alto da hierarquia, a regional ou a racial, e cada escolha leva a
7
Sobre a decomposição de indicadores de desigualdade em múltiplos níveis e o problema da escolha de
uma hierarquia, ver Cowell, F. A. (1985) Multilevel decomposition of Theil’s index of inequality. Review
of Income and Wealth, v. 31, n. 2, pp. 201‐205.
19. uma interpretação diferente (e não comparável) do fenômeno. De qualquer forma, a
contribuição conjunta da desigualdade regional e da racial para a desigualdade total
independe da escolha.
Teoricamente, é mais apropriado considerar que os grupos raciais estão dentro
das regiões e não o contrário. Não é razoável postular ser desigualdade racial o fato de
o negro nas regiões rurais do Ceará ter, em média, renda menor do que na região
metropolitana de São Paulo. A análise da desigualdade entre grupos raciais visando ao
estudo dos efeitos da discriminação por fatores raciais deve ser na medida do possível
feita entre pessoas em condições o mais semelhantes possível, para se poder averiguar
se recebem tratamentos desiguais produzindo resultados idem. Assim, negros e
brancos devem ser comparados dentro de uma região, onde a heterogeneidade das
condições é presumivelmente menor do que entre grupos raciais em regiões
diferentes.
A contribuição da desigualdade regional para a racial
Na análise da seção anterior, a desigualdade entre grupos raciais foi abordada
em termos da sua contribuição para a desigualdade de renda brasileira. Essa
contribuição foi medida nas decomposições pela distância da renda média dos negros
à dos brancos – no Brasil ou dentro das regiões.
As rendas médias 8 dos grupos raciais e a total (nacional) podem ser conferidas
no Gráfico 3. A diferença entre as médias aumentou R$ 52,92 de 2004 a 2008, como
efeito da elevação global do nível da renda. Mas a distância relativa entre negros e
brancos no Brasil diminuiu – como seria de esperar a partir dos dados da seção
anterior. De fato, a renda média dos brancos cresceu menos no período, o que a fez
cair de 2,15 vezes a média dos negros para 1,99 vez. Não obstante, a distância entre
negros e brancos ainda é muito grande.
8
Valores deflacionados para R$ de setembro de 2008 pelo INPC ajustado segundo Courseil, C. H. e
Foguel M. N. (2002) Uma Sugestão de Deflatores para Rendas Obtidas a Partir de Algumas Pesquisas
Domiciliares do IBGE. Rio de Janeiro: Ipea. (Textos para Discussão, 897).
20. Gráfico 3
Rendas médias dos grupos raciais e total (R$)
Brasil, 2004 a 2008
761.15 790.84
800 741.81
720 678.55
635.02
640 589.34
545.31 561.14
560 498.04
470.10
480
398.38
351.23 366.28
400
318.06
295.49
320
240
160
80
0
2004 2005 2006 2007 2008
Total Brancos Negros
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em microdados
Para estimar a contribuição da desigualdade econômica entre regiões para a
diferença entre a renda média dos brancos e a dos negros no Brasil foi feita uma
simulação contrafatual simples. Primeiro, calculou‐se a fração da renda regional que
caberia a cada grupo racial se suas rendas médias fossem iguais, multiplicando a renda
regional pela fração da população regional de cada grupo. Depois, calculou‐se a fração
que cada pessoa detinha da renda regional observada de seu grupo racial. Finalmente,
a fração pessoal foi multiplicada pela fração da renda regional que seria recebida por
seu grupo racial sob a hipótese de igualdade, obtendo uma distribuição contrafatual na
qual a renda de todos os brancos foi reduzida e a dos negros aumentada. Mas
mantêm‐se inalterados o nível de renda regional e a desigualdade relativa interna aos
grupos em cada região (a curva de Lorenz de cada grupo).
21. Gráfico 4
Rendas médias contrafatuais dos grupos raciais e total (R$)
Brasil, 2004 a 2008
800
720 650.72
607.22 622.81
640
556.37
526.07
560
480 531.18
484.16 501.05
400 439.88
410.83
320
240
160
80
0
2004 2005 2006 2007 2008
Total Brancos Negros
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em microdados
Gráfico 5
Efeito da desigualdade regional sobre a diferença entre as médias dos
grupos raciais (R$)
Brasil, 2004 a 2008
390.58 394.87 392.46
400
360.49
360 339.54
123.06 121.76 119.54
320 116.49 31.5% 30.8% 30.5%
115.24 32.3%
280
33.9%
240
200
160 273.11 272.92
267.53
224.30 244.00
120 68.5% 69.2% 69.5%
66.1% 67.7%
80
40
0
2004 2005 2006 2007 2008
Racial Regional
Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em microdados
O Gráfico 4 tem a mesma estrutura do Gráfico 3, mas seus dados se referem à
distribuição contrafatual de renda. Sua análise revela que, mesmo se negros e brancos
22. tivessem suas rendas igualadas dentro das regiões definidas, ainda assim haveria
desigualdade de renda entre negros e brancos. Em 2008, a diferença de R$ 119,54
entre a renda média contrafatual dos brancos e a dos negros era pouco menos do que
um terço da observada. Assim, R$ 272,92 da diferença de R$ 392,46 da renda entre
negros e brancos no Brasil em 2008 podiam ser atribuídas à desigualdade racial dentro
de cada região, e o restante podia ser creditado aos efeitos conjuntos da desigualdade
econômica e de composição racial entre as regiões.
Ou seja, o fato de as regiões que possuem maior porcentagem de negros em
suas populações serem em regra mais pobres faz com que parte da diferença racial de
renda no Brasil independa da desigualdade racial de renda dentro das regiões. O
Gráfico 5 apresenta o efeito dessa desigualdade regional como porcentagem da
diferença entre as médias dos grupos raciais no Brasil. É interessante notar que há
uma queda progressiva de 3,4 pontos dessa contribuição ao longo do período.
Conclusões
Os principais fatos revelados pela análise da evolução de 2004 a 2008 da
desigualdade entre as 63 regiões e entre os dois grupos raciais definidos, e de suas
relações com a desigualdade total e entre si são os seguintes:
a. De 2004 a 2008, a desigualdade na renda domiciliar per capita brasileira
medida pelo L de Theil caiu 9,7% e quase um terço dessa queda, 31,5%, pode
ser atribuída à queda de 13% da desigualdade entre os 126 grupos formados
pela união das regiões aos grupos raciais.
b. No mesmo período, a desigualdade entre regiões e a desigualdade racial
respondem juntas por algo entre um quarto e um quinto da desigualdade de
renda domiciliar per capita.
c. Em 2008, essas duas desigualdades respondiam por 22,3% da desigualdade de
renda domiciliar per capita: 5,7% eram devidos à desigualdade racial dentro
das regiões e 16,6% à desigualdade regional.
d. De 2004 a 2008, a diferença entre as rendas médias dos negros e dos brancos
no Brasil aumentou R$ 52,92, porém a renda média dos brancos passou de 2,15
vezes a dos negros para 1,99 vezes.
e. A desigualdade entre os níveis de desenvolvimento econômico das regiões
conjugada às variações de composição racial – o efeito regional – é responsável
por aproximadamente um terço da diferença entre as rendas médias nacionais
de negros e brancos.
Em outras palavras, esse último resultado (e), o principal desta nota, quer dizer
o seguinte: se as rendas médias de negros e de brancos fossem igualadas dentro de
cada uma das 63 regiões definidas – sem alterar a desigualdade interna dos grupos
raciais nem as médias regionais – a diferença entre as rendas médias nacionais dos
grupos raciais cairia para pouco menos de um terço da diferença observada e a renda
média dos brancos seria ainda 1,23 vez maior do que a dos negros em 2008.
23. O efeito regional estimado seria menor se fossem usadas as cinco
macrorregiões (N, NE, SE, S e CO), e maior se fosse possível delimitar mais do que 63
regiões definidas. Porém, a resposta da estimativa ao número de regiões não é linear,
pois depende da diferença entre as médias de renda das regiões, de suas estruturas
internas de desigualdade, e da composição racial. A cada subdivisão de uma grande
região, as regiões resultantes são mais homogêneas nessas características. Portanto,
com mais regiões o efeito regional cresceria, mas o acréscimo à estimativa do efeito
regional, potencialmente acarretado por tal aumento da quantidade de regiões,
diminuiria em razão inversa ao número de regiões já consideradas.
É importante ressaltar que não se pode atribuir os dois terços restantes da
desigualdade racial brasileira ao racismo e à discriminação. Embora o racismo e as
discriminações que produz sejam decerto responsáveis por parte da desigualdade
racial, existem fatores não raciais que se correlacionam com a raça sem que haja
relações de causalidade. Isso é exemplificado pela própria desigualdade regional: não
se pode considerar que morar no Nordeste é uma discriminação racial, ou que a
proporção de população negra no Nordeste é maior por causa de racismo, mas existe
correlação entre a composição racial da população e a região.
Racismo e discriminação fazem parte de um conjunto complexo de fatores que
determinam a reprodução da desigualdade racial ao longo do tempo, dentre os quais
figuram as desigualdades regionais e a elevada desigualdade de oportunidades que
caracteriza o regime brasileiro de mobilidade social. Portanto, políticas específicas para
a população negra são necessárias, porém não suficientes para resolver o problema da
desigualdade racial no Brasil.