1) A taxa real de repetência escolar no Brasil é muito maior do que os dados oficiais indicam, principalmente na primeira série do ensino fundamental. 2) Isso ocorre porque alunos repetentes são contados duas vezes, inflando os números de evasão. 3) Na verdade, a evasão entre a primeira e segunda série é de apenas 2,3%, enquanto a taxa de repetição é de 52,5%.
O documento discute a presença maciça de queixas escolares nos atendimentos psicológicos no Brasil. Levantamentos mostram que a maioria dos encaminhamentos de crianças para psicólogos se deve a problemas de aprendizagem e comportamento na escola. Isso ocorre tanto no início da alfabetização quanto em séries posteriores, sugerindo expectativas irreais da escola. A alternativa frequente de encaminhar tais crianças para avaliação médica e psicológica também é questionada.
O documento discute como o investimento educacional e a realização socioeconômica ocorrem de forma diferenciada para mulheres negras no Brasil. Apesar de as mulheres terem aumentado seu acesso à educação, permanecem grandes desigualdades raciais. As mulheres negras enfrentam maiores desvantagens educacionais em comparação às mulheres brancas e têm menos retorno do investimento educacional no mercado de trabalho altamente discriminatório.
A taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 20,1% em 1991 para 13,6% em 2000, e continuou caindo para 11,8% em 2002. No entanto, o país ainda tem 14,6 milhões de pessoas analfabetas. Além disso, a queda na taxa de analfabetismo não foi uniforme em todas as regiões do país.
O documento discute os problemas da educação no Brasil, como a alta taxa de analfabetismo (13,6% da população com mais de 15 anos), a evasão escolar (41% dos alunos não completam a 8a série) e a baixa escolaridade da população (apenas 6,1% tem ensino superior). A má qualidade da educação brasileira, com escolas precárias e professores mal preparados, pode comprometer o futuro do país ao gerar uma mão de obra desqualificada. Embora os índices venham melhorando gradualmente, o progresso
Um salto para o presente a educação básica no brasilDarlan Campos
O documento discute os grandes problemas da educação básica no Brasil, como o alto índice de evasão e repetência escolar que levam ao fracasso escolar. Aponta que as estatísticas iniciais escondiam esse problema, mas que pesquisas posteriores mostraram que o principal fator para a evasão é o fracasso escolar, não o trabalho infantil. Também discute os esforços para mudar essa realidade, como investir na qualidade do ensino ao invés de apenas construir escolas, e alguns resultados positivos, como a queda das taxas
A participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro aumentou drasticamente desde 1970, passando de 18% para mais de 50% em 2007. No entanto, as mulheres enfrentam grandes desigualdades, como menor remuneração e acesso a cargos de liderança em comparação com os homens, além de continuarem com a maior responsabilidade pelas tarefas domésticas. A escolaridade das mulheres tem aumentado, mas isso não se reflete em ganhos iguais, mostrando que as relações de gênero determinam valores diferentes no mercado
O documento discute as desigualdades raciais no analfabetismo no Brasil com base nos dados do Censo de 2000. Cerca de dois terços dos 15,3 milhões de analfabetos eram negros, assim como mais da metade dos 32,7 milhões de analfabetos funcionais. As taxas de analfabetismo e analfabetismo funcional entre a população negra eram significativamente maiores do que entre os brancos. Se o Brasil tivesse as mesmas taxas de alfabetização dos brancos, subiria apenas duas posições no
Este documento resume um estudo socioeconômico de estudantes de biologia na UFRA em 2013. O estudo mostrou que os estudantes geralmente são jovens, solteiros e vivem com familiares, com renda média de 3 salários mínimos. A maioria vem de fora do município e usa transporte público. As mães tem nível de escolaridade maior do que os pais.
O documento discute a presença maciça de queixas escolares nos atendimentos psicológicos no Brasil. Levantamentos mostram que a maioria dos encaminhamentos de crianças para psicólogos se deve a problemas de aprendizagem e comportamento na escola. Isso ocorre tanto no início da alfabetização quanto em séries posteriores, sugerindo expectativas irreais da escola. A alternativa frequente de encaminhar tais crianças para avaliação médica e psicológica também é questionada.
O documento discute como o investimento educacional e a realização socioeconômica ocorrem de forma diferenciada para mulheres negras no Brasil. Apesar de as mulheres terem aumentado seu acesso à educação, permanecem grandes desigualdades raciais. As mulheres negras enfrentam maiores desvantagens educacionais em comparação às mulheres brancas e têm menos retorno do investimento educacional no mercado de trabalho altamente discriminatório.
A taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 20,1% em 1991 para 13,6% em 2000, e continuou caindo para 11,8% em 2002. No entanto, o país ainda tem 14,6 milhões de pessoas analfabetas. Além disso, a queda na taxa de analfabetismo não foi uniforme em todas as regiões do país.
O documento discute os problemas da educação no Brasil, como a alta taxa de analfabetismo (13,6% da população com mais de 15 anos), a evasão escolar (41% dos alunos não completam a 8a série) e a baixa escolaridade da população (apenas 6,1% tem ensino superior). A má qualidade da educação brasileira, com escolas precárias e professores mal preparados, pode comprometer o futuro do país ao gerar uma mão de obra desqualificada. Embora os índices venham melhorando gradualmente, o progresso
Um salto para o presente a educação básica no brasilDarlan Campos
O documento discute os grandes problemas da educação básica no Brasil, como o alto índice de evasão e repetência escolar que levam ao fracasso escolar. Aponta que as estatísticas iniciais escondiam esse problema, mas que pesquisas posteriores mostraram que o principal fator para a evasão é o fracasso escolar, não o trabalho infantil. Também discute os esforços para mudar essa realidade, como investir na qualidade do ensino ao invés de apenas construir escolas, e alguns resultados positivos, como a queda das taxas
A participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro aumentou drasticamente desde 1970, passando de 18% para mais de 50% em 2007. No entanto, as mulheres enfrentam grandes desigualdades, como menor remuneração e acesso a cargos de liderança em comparação com os homens, além de continuarem com a maior responsabilidade pelas tarefas domésticas. A escolaridade das mulheres tem aumentado, mas isso não se reflete em ganhos iguais, mostrando que as relações de gênero determinam valores diferentes no mercado
O documento discute as desigualdades raciais no analfabetismo no Brasil com base nos dados do Censo de 2000. Cerca de dois terços dos 15,3 milhões de analfabetos eram negros, assim como mais da metade dos 32,7 milhões de analfabetos funcionais. As taxas de analfabetismo e analfabetismo funcional entre a população negra eram significativamente maiores do que entre os brancos. Se o Brasil tivesse as mesmas taxas de alfabetização dos brancos, subiria apenas duas posições no
Este documento resume um estudo socioeconômico de estudantes de biologia na UFRA em 2013. O estudo mostrou que os estudantes geralmente são jovens, solteiros e vivem com familiares, com renda média de 3 salários mínimos. A maioria vem de fora do município e usa transporte público. As mães tem nível de escolaridade maior do que os pais.
O documento investiga a relação entre o crescimento do número de mulheres concluindo o ensino superior e o número de mulheres em funções docentes no Brasil entre 2003-2007. Ele apresenta dados mostrando uma correlação positiva entre essas variáveis e um aumento real na participação feminina no ensino superior.
O documento discute três problemas da educação no Brasil: 1) o acesso dos jovens pobres à escola é dificultado pelo alto nível de desemprego e baixos salários; 2) a estrutura do ensino público x particular beneficia mais as famílias ricas; 3) a maioria dos jovens não consegue ingressar no ensino superior, restringindo o acesso basicamente aos filhos da elite.
Plano para o Desenvolvimento da Educação de Taquara/RSBarbara Benedetti
O documento apresenta um plano de ação para melhorar a educação no município de Taquara através de investimentos no transporte escolar, conscientização sobre a importância da educação e melhorias nas escolas de ensino médio para aumentar o interesse dos alunos. O plano inclui treinamento de estagiários e atividades extracurriculares para prevenir evasão escolar.
Este documento apresenta uma análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014 realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A PNAD mostra reduções na pobreza extrema, diversificação de arranjos familiares, e avanços na educação e cobertura previdenciária entre 2004-2014. No entanto, também aponta desigualdades persistentes e sinais de estresse no mercado de trabalho em 2014.
1) Cerca de 8,8 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estudam, não trabalham e não procuram emprego.
2) Essa situação, conhecida como "nem-nem", aumentou em 708 mil casos entre 2000 e 2010 segundo pesquisa do Ipea.
3) As causas incluem baixa escolaridade, pobreza, gravidez precoce e falta de oportunidades no mercado de trabalho.
1. O relatório discute a escassez de professores no ensino médio no Brasil e propõe soluções estruturais e emergenciais.
2. A conclusão do ensino médio é essencial para aumentar a renda dos trabalhadores e promover o desenvolvimento social, mas o Brasil ainda está aquém de outros países nessa meta.
3. Fatores como desigualdades regionais e de renda dificultam o acesso ao ensino médio no Brasil, e a qualidade da educação também precisa ser melhorada, principalmente na rede pública.
O documento discute as dificuldades do sistema educacional em São Paulo e Nova York, comparando os dois sistemas. O autor visitou sua antiga escola no Bronx, Nova York, que agora enfrenta problemas como superlotação, criminalidade e baixo desempenho acadêmico. Ele argumenta que as escolas em grandes cidades nos EUA e Brasil compartilham desafios semelhantes e que é preciso um debate sério sobre como melhorar a qualidade da educação.
O documento descreve os problemas da educação em Minas Gerais, como altas taxas de evasão escolar e falta de acesso à pré-escola. O autor detalha os compromissos assumidos pelo governo para melhorar a qualidade do ensino, priorizando a descentralização do sistema, garantia de vaga para todos os alunos e sua permanência na escola.
Os níveis de educação entre os povos da Europa (1ª parte)GRAZIA TANTA
As desigualdades no seio da Europa são muitas e profundas; e Portugal destaca-se pelas piores razões. Muitos anos depois da queda do regime fascista, o atual regime pós-fascista revela-se um digno sucessor, mantendo a tradicional posição do país na cauda da Europa e da Península Ibérica; em termos de escolaridade e muitos outros.
Sumário
1 - Níveis de escolaridade nos países europeus
2 - Abordagem circunscrita à Península Ibérica e suas regiões
Cgeb diversidades sexuais e de gênero nº 14Jeca Tatu
Este documento fornece diretrizes e atividades para promover a diversidade sexual e de gênero no Programa Escola da Família. Inicialmente, define conceitos-chave como orientação sexual, identidade de gênero e discute a importância do respeito à diferença. Posteriormente, apresenta sete atividades práticas para serem realizadas com a comunidade escolar visando a redução de preconceitos.
O documento descreve o projeto Vale Sonhar, que tem como objetivo reduzir a gravidez na adolescência através de oficinas educativas. O projeto piloto reduziu a taxa de gravidez em 91% em uma região do Vale do Ribeira. Agora o projeto está se expandindo para outros estados brasileiros. O documento fornece detalhes sobre as oficinas realizadas e seus resultados.
O documento descreve um programa de educação sexual para adolescentes chamado "Vale Sonhar" implementado em escolas de São Paulo. O objetivo é reduzir a gravidez na adolescência através de oficinas que abordam tópicos como sexualidade, métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis. O documento fornece detalhes sobre as atividades realizadas em cada oficina e links para vídeos sobre o programa.
O documento apresenta um relatório sobre a Educação de Jovens e Adultos no município de Barra do Choça, Bahia entre 2013-2014. Apresenta o contexto social do município, marcado por altas taxas de analfabetismo e evasão escolar. Discute os desafios da EJA localmente, como a compatibilização com o trabalho e a migração temporária de parte da população. Finaliza afirmando que a EJA no município vem apresentando resultados satisfatórios apesar dos desafios, por meio de políticas inclus
1. O ensino médio brasileiro enfrenta o desafio de definir claramente sua identidade, já que historicamente serviu para preparar estudantes tanto para a universidade quanto para o mercado de trabalho.
2. A Constituição e a LDB estabeleceram a obrigatoriedade e gratuidade progressiva do ensino médio, porém, há debates sobre os recursos necessários para atender a toda a população de 15 a 17 anos.
3. As demandas por mais escolarização, vindas tanto do contexto econômico quanto das políticas educacionais
O documento discute a presença feminina na docência no Brasil ao longo dos séculos XIX e XX. Aponta que a docência foi assumindo um caráter cada vez mais feminino nesse período, com a presença de mulheres crescendo nos níveis primário, secundário e médio da educação. Também destaca que a incorporação do conceito de gênero na análise da feminização do magistério brasileiro é um fenômeno mais recente.
O documento discute as dificuldades históricas enfrentadas por mulheres negras no acesso à educação no Brasil, como salários e empregos inferiores. Apesar de avanços recentes com políticas de cotas, as mulheres negras ainda enfrentam maior discriminação e estão concentradas em profissões menos valorizadas.
Alcançar os excluídos educação basica de crianças e jovens fora da escola no ...EDILENE CABRAL
O documento analisa as desigualdades educacionais no Brasil e identifica os grupos mais excluídos da educação básica. Apresenta dados sobre o número de crianças e jovens fora da escola nas idades apropriadas para cada nível educacional, destacando que a exclusão é maior entre os mais pobres, pretos, pardos e indígenas. Também aponta diferenças regionais significativas e uma exclusão maior na zona rural. Finalmente, discute políticas públicas para garantir o direito à educação dos mais vulneráveis.
O documento apresenta um projeto chamado "Vale Sonhar" implementado desde 2008 para discutir necessidades e desafios da sexualidade com estudantes do ensino médio. O projeto inclui oficinas e materiais para abordar tópicos como gravidez na adolescência, uso de preservativos, e educação sexual. O documento fornece detalhes sobre as atividades planejadas para uma reunião de apresentação do projeto.
Educação - cap 1 do livro cidadão de papalFelipe Serra
O Brasil ficou em último lugar em matemática e ligeiramente melhor em leitura em testes com alunos de 40 países. A educação brasileira tem problemas de qualidade e investimento, afetando a produtividade econômica e democracia. Pouco mais de uma em cada dez pessoas no Brasil e na maioria dos países da América Latina têm nível de educação superior aos seus pais.
FinalandcorrectTable of Contents-DaVeeVang-AliciaMohart (1)Alicia Mohart
This document provides an overview of company policies covering compensation and benefits, equal employment, conditions of employment, employee rights and responsibilities, and discipline. Key policies include health insurance, retirement benefits, family and medical leave, workers compensation, anti-harassment, substance abuse, attendance, and dress code. The document establishes the company's mission to provide equitable treatment and opportunities for all employees.
The student created a music video, digipak, and magazine advertisement that were all linked through a common water theme. For each piece, the student researched conventions of the genres to include appropriate elements and ensure consistency across the works. The music video, digipak, and advertisement were also designed to promote each other by featuring similar visuals and including references and links between the pieces. The end results were coherent creative works that effectively promoted the artist through an interconnected promotional campaign.
The document describes a robotic inspection rover called CENCIR that is designed to inspect the interior surfaces of dry storage canisters for nuclear waste. Over 1500 canisters in the US require periodic inspection to check for defects, but inspecting them presents several technical challenges due to the narrow, enclosed spaces within the canisters. CENCIR uses a modular design with vacuum-gripping pads that allow it to maneuver inside canisters, scale surfaces, and move between inner and outer surfaces to effectively inspect for cracks, corrosion or leaks while avoiding obstacles. The goal is to remotely deliver non-destructive evaluation sensors into canisters to inspect their integrity in a safe, radiologically protected manner.
O documento investiga a relação entre o crescimento do número de mulheres concluindo o ensino superior e o número de mulheres em funções docentes no Brasil entre 2003-2007. Ele apresenta dados mostrando uma correlação positiva entre essas variáveis e um aumento real na participação feminina no ensino superior.
O documento discute três problemas da educação no Brasil: 1) o acesso dos jovens pobres à escola é dificultado pelo alto nível de desemprego e baixos salários; 2) a estrutura do ensino público x particular beneficia mais as famílias ricas; 3) a maioria dos jovens não consegue ingressar no ensino superior, restringindo o acesso basicamente aos filhos da elite.
Plano para o Desenvolvimento da Educação de Taquara/RSBarbara Benedetti
O documento apresenta um plano de ação para melhorar a educação no município de Taquara através de investimentos no transporte escolar, conscientização sobre a importância da educação e melhorias nas escolas de ensino médio para aumentar o interesse dos alunos. O plano inclui treinamento de estagiários e atividades extracurriculares para prevenir evasão escolar.
Este documento apresenta uma análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014 realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A PNAD mostra reduções na pobreza extrema, diversificação de arranjos familiares, e avanços na educação e cobertura previdenciária entre 2004-2014. No entanto, também aponta desigualdades persistentes e sinais de estresse no mercado de trabalho em 2014.
1) Cerca de 8,8 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos não estudam, não trabalham e não procuram emprego.
2) Essa situação, conhecida como "nem-nem", aumentou em 708 mil casos entre 2000 e 2010 segundo pesquisa do Ipea.
3) As causas incluem baixa escolaridade, pobreza, gravidez precoce e falta de oportunidades no mercado de trabalho.
1. O relatório discute a escassez de professores no ensino médio no Brasil e propõe soluções estruturais e emergenciais.
2. A conclusão do ensino médio é essencial para aumentar a renda dos trabalhadores e promover o desenvolvimento social, mas o Brasil ainda está aquém de outros países nessa meta.
3. Fatores como desigualdades regionais e de renda dificultam o acesso ao ensino médio no Brasil, e a qualidade da educação também precisa ser melhorada, principalmente na rede pública.
O documento discute as dificuldades do sistema educacional em São Paulo e Nova York, comparando os dois sistemas. O autor visitou sua antiga escola no Bronx, Nova York, que agora enfrenta problemas como superlotação, criminalidade e baixo desempenho acadêmico. Ele argumenta que as escolas em grandes cidades nos EUA e Brasil compartilham desafios semelhantes e que é preciso um debate sério sobre como melhorar a qualidade da educação.
O documento descreve os problemas da educação em Minas Gerais, como altas taxas de evasão escolar e falta de acesso à pré-escola. O autor detalha os compromissos assumidos pelo governo para melhorar a qualidade do ensino, priorizando a descentralização do sistema, garantia de vaga para todos os alunos e sua permanência na escola.
Os níveis de educação entre os povos da Europa (1ª parte)GRAZIA TANTA
As desigualdades no seio da Europa são muitas e profundas; e Portugal destaca-se pelas piores razões. Muitos anos depois da queda do regime fascista, o atual regime pós-fascista revela-se um digno sucessor, mantendo a tradicional posição do país na cauda da Europa e da Península Ibérica; em termos de escolaridade e muitos outros.
Sumário
1 - Níveis de escolaridade nos países europeus
2 - Abordagem circunscrita à Península Ibérica e suas regiões
Cgeb diversidades sexuais e de gênero nº 14Jeca Tatu
Este documento fornece diretrizes e atividades para promover a diversidade sexual e de gênero no Programa Escola da Família. Inicialmente, define conceitos-chave como orientação sexual, identidade de gênero e discute a importância do respeito à diferença. Posteriormente, apresenta sete atividades práticas para serem realizadas com a comunidade escolar visando a redução de preconceitos.
O documento descreve o projeto Vale Sonhar, que tem como objetivo reduzir a gravidez na adolescência através de oficinas educativas. O projeto piloto reduziu a taxa de gravidez em 91% em uma região do Vale do Ribeira. Agora o projeto está se expandindo para outros estados brasileiros. O documento fornece detalhes sobre as oficinas realizadas e seus resultados.
O documento descreve um programa de educação sexual para adolescentes chamado "Vale Sonhar" implementado em escolas de São Paulo. O objetivo é reduzir a gravidez na adolescência através de oficinas que abordam tópicos como sexualidade, métodos contraceptivos, doenças sexualmente transmissíveis. O documento fornece detalhes sobre as atividades realizadas em cada oficina e links para vídeos sobre o programa.
O documento apresenta um relatório sobre a Educação de Jovens e Adultos no município de Barra do Choça, Bahia entre 2013-2014. Apresenta o contexto social do município, marcado por altas taxas de analfabetismo e evasão escolar. Discute os desafios da EJA localmente, como a compatibilização com o trabalho e a migração temporária de parte da população. Finaliza afirmando que a EJA no município vem apresentando resultados satisfatórios apesar dos desafios, por meio de políticas inclus
1. O ensino médio brasileiro enfrenta o desafio de definir claramente sua identidade, já que historicamente serviu para preparar estudantes tanto para a universidade quanto para o mercado de trabalho.
2. A Constituição e a LDB estabeleceram a obrigatoriedade e gratuidade progressiva do ensino médio, porém, há debates sobre os recursos necessários para atender a toda a população de 15 a 17 anos.
3. As demandas por mais escolarização, vindas tanto do contexto econômico quanto das políticas educacionais
O documento discute a presença feminina na docência no Brasil ao longo dos séculos XIX e XX. Aponta que a docência foi assumindo um caráter cada vez mais feminino nesse período, com a presença de mulheres crescendo nos níveis primário, secundário e médio da educação. Também destaca que a incorporação do conceito de gênero na análise da feminização do magistério brasileiro é um fenômeno mais recente.
O documento discute as dificuldades históricas enfrentadas por mulheres negras no acesso à educação no Brasil, como salários e empregos inferiores. Apesar de avanços recentes com políticas de cotas, as mulheres negras ainda enfrentam maior discriminação e estão concentradas em profissões menos valorizadas.
Alcançar os excluídos educação basica de crianças e jovens fora da escola no ...EDILENE CABRAL
O documento analisa as desigualdades educacionais no Brasil e identifica os grupos mais excluídos da educação básica. Apresenta dados sobre o número de crianças e jovens fora da escola nas idades apropriadas para cada nível educacional, destacando que a exclusão é maior entre os mais pobres, pretos, pardos e indígenas. Também aponta diferenças regionais significativas e uma exclusão maior na zona rural. Finalmente, discute políticas públicas para garantir o direito à educação dos mais vulneráveis.
O documento apresenta um projeto chamado "Vale Sonhar" implementado desde 2008 para discutir necessidades e desafios da sexualidade com estudantes do ensino médio. O projeto inclui oficinas e materiais para abordar tópicos como gravidez na adolescência, uso de preservativos, e educação sexual. O documento fornece detalhes sobre as atividades planejadas para uma reunião de apresentação do projeto.
Educação - cap 1 do livro cidadão de papalFelipe Serra
O Brasil ficou em último lugar em matemática e ligeiramente melhor em leitura em testes com alunos de 40 países. A educação brasileira tem problemas de qualidade e investimento, afetando a produtividade econômica e democracia. Pouco mais de uma em cada dez pessoas no Brasil e na maioria dos países da América Latina têm nível de educação superior aos seus pais.
FinalandcorrectTable of Contents-DaVeeVang-AliciaMohart (1)Alicia Mohart
This document provides an overview of company policies covering compensation and benefits, equal employment, conditions of employment, employee rights and responsibilities, and discipline. Key policies include health insurance, retirement benefits, family and medical leave, workers compensation, anti-harassment, substance abuse, attendance, and dress code. The document establishes the company's mission to provide equitable treatment and opportunities for all employees.
The student created a music video, digipak, and magazine advertisement that were all linked through a common water theme. For each piece, the student researched conventions of the genres to include appropriate elements and ensure consistency across the works. The music video, digipak, and advertisement were also designed to promote each other by featuring similar visuals and including references and links between the pieces. The end results were coherent creative works that effectively promoted the artist through an interconnected promotional campaign.
The document describes a robotic inspection rover called CENCIR that is designed to inspect the interior surfaces of dry storage canisters for nuclear waste. Over 1500 canisters in the US require periodic inspection to check for defects, but inspecting them presents several technical challenges due to the narrow, enclosed spaces within the canisters. CENCIR uses a modular design with vacuum-gripping pads that allow it to maneuver inside canisters, scale surfaces, and move between inner and outer surfaces to effectively inspect for cracks, corrosion or leaks while avoiding obstacles. The goal is to remotely deliver non-destructive evaluation sensors into canisters to inspect their integrity in a safe, radiologically protected manner.
The document summarizes the Cyber 9/12 Student Challenge, an annual cyber policy competition for students. In the competition, student teams from around the world develop policy recommendations in response to a fictional major cyber crisis scenario. The competition takes place in both Washington, DC and Geneva, Switzerland, engaging over 400 students from various universities. It aims to provide students with a deeper understanding of cyber policy challenges and an opportunity to interact with cybersecurity experts. The document promotes sponsorship opportunities for the competition, thanking past supporters.
Mohart Sweet Treats is launching a new candy bar called the Action Pack Bar, which is shaped like a toy soldier, in Wausau, Wisconsin. The document provides details on the target market, competitors, production and marketing plans, and strategies for promoting the new candy bar to consumers and retailers. The goal is to distribute the uniquely shaped candy bar through various retail outlets, including an online confectionery store, to gain market share in the local area.
This 30-day body transformation challenge includes 2 weekly training sessions for $299 in a semi-private group or $399 individually. Participants will receive an initial consultation, nutrition and workout plans, and motivational support to transform their body into a fat-burning machine through exercises that increase metabolism and cardiovascular endurance.
This document summarizes how a music magazine represents its target social groups. The magazine targets young girls ages 10-16 through the use of an attractive 18-year-old male cover star that the target audience finds appealing. Bright colors like blue and yellow are used on the cover to catch the eye of the target audience. The journalism in the magazine uses simple formal language that is easy for its young readers to understand without being informal. Popular artists like Justin Bieber and One Direction that appeal to young audiences are featured on the cover and contents pages.
The document describes heavy duty copper tube terminals of the 2A-M series. The terminals are made from high purity copper tube and are annealed. They feature a double length barrel for enhanced electrical and mechanical performance in heavy duty applications. The terminals are electrolytically tin plated to prevent atmospheric corrosion. The document also provides specifications and dimensions for various terminal sizes.
This document provides an overview of input and output (I/O) in Java, including reading and writing local files. It discusses Java streams for reading input and writing output, and the classes for character-based and byte-based streams. The document outlines connecting to files, reading and writing characters and objects to files, and file management tasks like creating directories and deleting files.
FinalandcorrectTable of Contents-DaVeeVang-AliciaMohart (1)Alicia Mohart
This document provides an overview of company policies covering compensation and benefits, equal employment, conditions of employment, employee rights and responsibilities, and discipline. Key policies include health insurance, retirement benefits, family and medical leave, workers compensation, anti-harassment, substance abuse, attendance, and dress code. The document establishes the company's mission to provide equitable treatment and opportunities for all employees.
La tecnología ha avanzado rápidamente en 2022, con grandes avances en inteligencia artificial, realidad virtual y aumentada, blockchain, y más. Estos avances están transformando industrias y mejorando vidas a través de aplicaciones como asistencia médica remota, educación mejorada y nuevas formas de entretenimiento y comunicación. A pesar de los desafíos éticos planteados por algunas tecnologías emergentes, el progreso continuo tiene el potencial de beneficiar a la humanidad si se implementa de manera responsable.
The Norwegian Nobel Committee awarded the Tunisian National Dialogue Quartet, a civil society group comprising the Tunisian General Labor Union; the Tunisian Union of Industry, Trade, and Handicrafts; the Tunisian Human Rights League; and the Tunisian Order of Lawyers the 2015 Nobel Peace Prize on Friday, October 9, 2015 "for its decisive contribution to the building of a pluralistic democracy in Tunisia." In a new Atlantic Council Issue Brief, "Tunisia: The Last Arab Spring Country," Atlantic Council Rafik Hariri Center for the Middle East Senior Fellows Mohsin Khan and Karim Mezran survey the successes of Tunisia's consensus-based transition and the challenges that lie ahead.
"The decision to award this year's Nobel Peace Prize to Tunisia's National Dialogue Quartet is an extremely important recognition of the efforts made by Tunisian civil society and Tunisia's political elite to reach a consensus on keeping the country firmly on the path to democratization and transition to a pluralist system," says Mezran. With the overthrow of the authoritarian regime of President Zine El Abedine Ben Ali in 2011, Tunisia embarked on a process of democratization widely regarded as an example for transitions in the region. The National Dialogue Conference facilitated by the Quartet helped Tunisia avert the risk of plunging into civil war and paved the way for a consensus agreement on Tunisia's new constitution, adopted in January 2014.
In the brief, the authors warn that despite political successes, Tunisia is hampered by the absence of economic reforms. Facing the loss of tourism and investment following two terror attacks, Tunisia's economy risks collapse, endangering all of the painstaking political progress gained thus far. Unless the Tunisian government moves rapidly to turn the economy around, Tunisia risks unraveling its fragile transition.
On April 4, 2016, the Atlantic Council’s Eurasian Energy Futures Initiative launched a report, Securing Ukraine’s Energy Sector, authored by Dinu Patriciu Eurasia Center’s Resident Senior Fellow, Anders Åslund.
A taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 20,1% em 1991 para 13,6% em 2000, e continuou caindo para 11,8% em 2002. No entanto, o país ainda tem 14,6 milhões de pessoas analfabetas. Além disso, a queda na taxa de analfabetismo não foi uniforme em todas as regiões do país.
1) A taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 20,1% em 1991 para 13,6% em 2000, mas ainda há 14,6 milhões de analfabetos.
2) Em 2002, 32,1 milhões de brasileiros eram considerados analfabetos funcionais, o que representava 26% da população com mais de 15 anos.
3) Embora a média de anos de estudo tenha aumentado de 5,9 em 1992 para 6,2 em 2002, a defasagem escolar ainda é grande, principalmente no Nordeste.
Entre 1991 e 2000, a taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 20,1% para 13,6%. Apesar disso, em 2002 havia ainda 14,6 milhões de pessoas analfabetas no país. As regiões Nordeste e Norte tiveram menores reduções na taxa de analfabetismo.
1) O documento discute os indicadores de taxa de matrícula, taxa de escolarização bruta e líquida, utilizados para medir o acesso à educação.
2) Essas taxas levam em conta fatores como idade, local de moradia versus local de matrícula e nível de ensino.
3) O texto também apresenta indicadores sobre fluxo e eficiência escolar, como taxas de rendimento, transição, defasagem idade-série e tempo médio de conclusão.
Este documento discute a importância da educação para o desenvolvimento humano. A educação é a dimensão mais transformadora do desenvolvimento, permitindo que as pessoas tomem melhores decisões e aumentem sua produtividade e qualidade de vida. Pessoas com mais anos de estudo tendem a ter renda maior. Além disso, a taxa de alfabetismo está mais fortemente correlacionada à mortalidade infantil do que a renda. O documento também fornece detalhes sobre a estrutura do sistema educacional brasileiro e indicadores como taxa de analfabetismo e anos de est
1. A evasão escolar no Brasil constitui um paradoxo, já que a educação gera altos retornos privados, no entanto, os investimentos nela são baixos.
2. A maioria dos motivos apontados para a evasão está relacionada à falta de demanda pela educação, não à oferta deficiente.
3. Dentro da falta de demanda, o principal fator é a falta de interesse intrínseco dos jovens e seus pais, não a necessidade de geração de renda.
O documento discute as causas da evasão escolar no Brasil, apontando que cerca de 1,7 milhão de jovens entre 15-17 anos não frequentam a escola. Fatores como gênero, raça, gravidez na adolescência, distância da escola e necessidade de trabalhar contribuem para a evasão. Também apresenta possíveis soluções como acompanhamento de faltas, diálogo com famílias e melhoria da qualidade do ensino.
O documento discute as altas taxas de reprovação e evasão escolar no Brasil, especialmente nas primeiras séries do ensino fundamental. Aponta que o mito de que as crianças abandonam a escola por não valorizarem a educação é falso, já que os dados mostram que elas permanecem na escola por muitos anos, mesmo com repetidas reprovações. Também examina diferentes teorias sobre as causas do fracasso escolar ao longo da história do sistema educacional brasileiro.
1) O fracasso escolar no Brasil é um problema social persistente, com altas taxas de repetência e evasão escolar. 2) As teorias sobre as causas do fracasso escolar incluem a privação cultural, que atribui as dificuldades dos alunos pobres a falta de estímulos nos primeiros anos de vida. 3) Outras teorias apontam que as diferenças entre o código linguístico da escola e das classes populares dificultam o aprendizado dessas crianças.
As fragilidades da proposta de reforma do ensino médio no brasil do governo t...Fernando Alcoforado
É lamentável que a mudança proposta pelo governo Temer não tenha sido o resultado de um amplo debate com o Congresso Nacional ou com a sociedade brasileira. O projeto do governo não parte de discussões, não parte de escuta nem da comunidade escolar e nem acadêmica. É um projeto frágil que vai esbarrar em resistências do próprio corpo docente. A justificativa, segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, para as medidas do governo Michel Temer é a de que ele está com pressa para alterar a situação de falência do ensino médio do país. É questionável pretender solucionar os problemas do ensino médio sem promover mudanças também na educação básica como um todo (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio). A reforma deveria ser feita, portanto, nas etapas anteriores do ensino médio que apresentam imensas fragilidades. O Ensino Médio não é o gargalo da educação.
Quase 300 mil crianças brasileiras nunca frequentaram a escola. Pobreza e trabalho infantil são as principais barreiras para a educação universal no país. A UNICEF recomenda ampliar investimentos em educação e solucionar problemas como falta de transporte escolar.
Este documento analisa a educação em Portugal, mostrando que: (1) O número de alunos matriculados aumentou ao longo dos anos, especialmente no ensino superior; (2) As mulheres são a maioria no ensino superior e obtêm mais diplomas que os homens; (3) Embora o ensino público tenha mais diplomados do que o privado, o investimento do Estado na educação tem aumentado consistentemente ao longo dos anos.
Parte do material da formação de educadores do projeto Tô no Rumo. Inclui dados sobre a inserção de jovens no mercado de trabalho, acesso ao ensino superior, percepções dos jovens sobre a construção de suas trajetórias.
O documento discute os motivos pelos quais jovens de 15 a 17 anos estão matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA) ao invés da educação básica regular. Principais razões incluem vulnerabilidade social, necessidade de trabalhar para complementar a renda familiar e gravidez precoce. Problemas no sistema educacional como reprovação, evasão, distância da escola e desmotivação também contribuem. O documento também aborda desafios da EJA como currículo, formação de professores e recursos financeiros ins
PALESTRA SOBRE A REVOLUÇÃO DA EDUCAÇÃO NECESSÁRIA AO BRASIL NA ERA CONTEMPORÂ...Faga1939
Esta palestra tem como principal objetivo apresentar o que e como fazer para promover uma revolução no sistema de educação do Brasil que se tornou necessária porque a educação brasileira apresenta grandes fragilidades nos ensinos fundamental, médio e superior. Este livro é o resultado de mais de 10 anos de pesquisas que realizamos sobre os problemas que afetam a educação brasileira, sobre a prática da educação pelos melhores sistemas de educação do mundo (Finlândia, França, China, Estados Unidos, Cuba, Coreia do Sul e Japão e, também, sobre o projeto Bolonha de ensino superior da União Europeia), sobre a obra de Anísio Teixeira e Paulo Freire a respeito da educação no Brasil e a de Edgar Morin sobre a educação mundial, bem como é resultado de minha experiência docente de mais de 50 anos no ensino superior (graduação e pós-graduação) nas áreas de Engenharia, Administração e Economia em várias instituições de ensino do Brasil.
Guilherme neves nº5 e patricia batista nº 15Mayjö .
Este documento discute a educação em diferentes contextos globais. Resume que a educação é importante para o desenvolvimento pessoal e da sociedade e que varia significativamente entre países desenvolvidos e em desenvolvimento em termos de acesso, qualidade e resultados educacionais. Também discute desafios específicos enfrentados por mulheres em países em desenvolvimento no acesso à educação.
1) O governo brasileiro propôs mudanças no ensino médio, incluindo aumento da carga horária, flexibilização do currículo e inserção do ensino técnico. 2) No entanto, há críticas às mudanças como a possível redução de matérias obrigatórias e limitação das opções de escolha dos alunos. 3) O sistema educacional brasileiro como um todo precisa de uma revolução para melhorar os resultados dos alunos, especialmente no ensino básico.
A catastrófica situação em que se encontra o sistema de ensino no Brasil demonstrada pelo PISA e THE está a exigir que se realize uma verdadeira revolução na educação. A construção de um futuro radioso para o Brasil depende, em grande medida, do que seja feito no campo da educação. A educação é o fator chave para o progresso do Brasil. Urge a eclosão de uma revolução nos métodos ou na pedagogia do ensino fundamental e médio no Brasil levando em conta a experiência bem sucedida de países como a Finlândia, Coreia do Sul e Japão, entre outros, bem como os ensinamentos de Anisio Teixeira, Paulo Freire e Edgar Morin. Ao revolucionar os métodos de ensino seriam criadas as condições para multiplicarmos o número de educandos no Brasil capacitados a interpretar a realidade em que vivem e transformar o Brasil e o mundo. O Brasil está muito distante de atender o que estabelece os melhores sistemas de educação do mundo. O Brasil precisa dar um salto de qualidade em educação.
O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
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2. A pedagogia da repetência
SÉRGIO COSTA RIBEIRO
D
urante os últimos cinqüenta anos, as estatísticas educacionais
oficiais nos países da América Latina mostram um quadro
onde a evasão escolar parece ser o principal entrave ao
aumento da escolaridade e da competência cognitiva de sua população
jovem.
Desde a década de 60, começam a aparecer trabalhos internacionais
indicando que estes dados oficiais contêm erros sistemáticos importan-
tes, que têm conduzido os pesquisadores e autoridades educacionais
destes países a análises e políticas que simplesmente não levam em conta
o principal problema de fluxo de alunos nos sistemas, que é a excessiva
taxa de repetência escolar, principalmente nas primeiras séries (1).
Foi a partir de 1985 que aqui no Brasil se começou a propor uma
metodologia alternativa para determinar indicadores educacionais utili-
zando dados censitários ou de grandes surveys, como as PNADs da
FIBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios da Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são realizadas anual-
mente (2).
Esta metodologia, modelo PROFLUXO (3), utiliza perguntas so-
bre a situação escolar de cada indivíduo entrevistado, que contém as
seguintes informações:
1 —se freqüenta escola ou não;
2 —se freqüenta, qual a série e grau em que está matriculado;
3 —se não freqüenta, qual a última série concluída com êxito.
Assumindo que, para ter concluído ou estar matriculado numa sé-
rie, o indivíduo concluiu com êxito as séries anteriores, é possível de-
terminar a distribuição de ingressos e aprovados por série e por idade da
população a partir dos 5 anos de idade.
Com estas distribuições e aplicando modelos matemáticos apro-
priados é possível calcular uma série de indicadores educacionais com a
vantagem de poderem ser desagregados por qualquer característica so-
cial ou geográfica da população, utilizando as informações contidas nos
registros dos Censos ou PNADs.
3. Os dados
As Tabelas l e 2 abaixo mostram os resultados obtidos para astaxas
de promoção, repetência e evasão para os dados oficiais (Tabela 1) e os
resultados do modelo PROFLUXO (Tabela 2) para o ano de 1982.
A mais importante discrepância observada diz respeito às taxaspara
a primeira série do lº Grau.
4. Verificamos que a tão propalada evasão entre a 1ª e a 2ª séries é
simplesmente desprezível (2,3% da matrícula) e que a repetência, esta
sim é importante (52,5% da matrícula).
Esta discrepância é conseqüência, entre outras, da dupla contagem
dos alunos nos censos escolares que, devido às altas taxas de repetência,
mudam de escola sem, no entanto, saírem do sistema ou então são re-
matriculados na mesma escola, como alunos novos na série. Esta difi-
culdade, de natureza metodológica, é encontrada em quase todos os
países subdesenvolvidos e não se caracteriza como um problema brasi-
leiro. Nestas circunstâncias, a evasão indicada pela estatística oficial
(25,5% entre a lª e a 2ª séries) é maisde dezvezes maior que acalculada
pelo modelo PROFLUXO. Essa diferença produz, ainda, outras con-
seqüências.
Como a criança sai da escola, mas não sai do sistema ao ser contada
como nova e já ter freqüentado anteriormente a série, a idade média de
ingresso no sistema aumenta, causando a impressão de que há uma di-
ficuldade de acesso ao sistema que não ocorre na realidade. Em 1982,
pelo modelo PROFLUXO, antes de completar 18 anos de idade, mais
de 70% das criançasque poderiam entrar no sistema já o tinham feito.
Essa dupla contagem provoca, ainda, outros erros perigosos. O
número de alunos novos na 1ª série indicado pelos dados oficiais está
muito acima das possibilidades demográficas do País. Esse número, que
não pode ultrapassar uma geração (o número de indivíduos com uma
idade determinada), é, nos dados oficiais, quase o dobro do possível, o
que confunde a noção de acesso à escola. Pelos dados do PROFLUXO,
cerca de 93% de uma geração têm acesso à escola no Brasil, hoje. Este
dado, por si só, evidencia que o acesso à escola de lº Grau está prati-
camente universalizadono País, ao contrário do que é propalado de que
milhões de criançasfora da escola na idade escolar são uma conseqüência
da falta de matrículas para o acesso.
Em 1982, das crianças fora da escola, dos 7 aos 14 anos (ver Grá-
fico 1), apenas cerca de 1,4 milhão não tinham acesso à escola. Essa
população, no entanto, está localizada principalmente (mais de 70%)
nas regiões rurais pobres do Nordeste (renda familiar per capita, abaixo
de um salário mínimo), onde os problemas de fome e saúde são os mais
prementes. A educação, nestas regiões, deixa de ser a mais importante
prioridade. A intervenção que o governo precisa fazer passa,principal-
mente, pelo Ministério da Ação Social e não apenas pelo da Educação.
No Gráfico l observa-se, ainda, que uma parte das crianças fora da
5. escola, dos 7 aos 14 anos, vai entrar após os 8 anos de idade (aguar-
dando ingresso), o que não constitui um quadro muito grave e reflete
problemas de congestionamento na lª série, devido à repetência e falta
de escolas em algumas regiões pobres do País, por ausência de planeja-
mento administrativo. O mais grave, no entanto, é constatar que cerca
de 1,9 milhão de crianças abandonaram a escola nesta faixa etária, na sua
grande maioria pelo excesso de repetências acumuladas.
6. Em 1988, a situação da população de 7 a 14 anos já apresenta uma
condição bem mais favorável quanto ao acesso à escola. O Gráfico 2
mostra isto claramente. Estamos caminhando rapidamente para a uni-
versalização do acesso à escola no Brasil. O número absoluto de crian-
ças, nesta faixa etária, fora da escola, está caindo em valores absolutos,
inclusive o crescimento vegetativo da população.
As taxas de repetência calculadas pelo modelo PROFLUXO indi-
cam que são excessivamente altas para todas as séries do lº Grau no
Brasil, mesmo para regiões mais desenvolvidas do País e para as popu-
lações mais ricas. A Tabela 3 mostra alguns exemplos de como a repe-
tência é alta em praticamente todas as unidades de análise consideradas
(4).
Ao contrário, as taxas de evasão só são importantes nas primeiras
séries para as populações de baixa renda, como mostra a Tabela 4. Aqui,
observamos uma evasão generalizada entre a 4ª e a 5ª séries (o que não
é acusado nos dados oficiais). Suas causassão, principalmente, a falta de
escolas para o segundo seguimento do lº Grau e a idade avançada, em
relação à série com que os alunos terminam a 4ª série, devido às altas
taxas de repetência nas séries anteriores, já que o atraso no acesso é bem
pequeno, como já foi dito acima.
7. Como conseqüência desta retenção nas séries iniciais, a distribuição
da matricula pelas diversas séries do lº Grau é extremamente distorcida,
como mostra a Tabela 5.
8. É importante constatar que essa evasão entre a 4ª e a 5ª séries di-
minuiu sensivelmente durante a década de 80. Já em 1988 era de 14,6%
da matrícula, indicando que este problema está sendo superado e que o
aumento da taxa de participação a partir da 5ª série está aumentando de
forma significativa.
Vemos que, para o Brasilcomo um todo, 25,6% das matrículas de
lº Grau seconcentram na 1ª série quando, seo fluxo de alunos não fosse
tão viscoso devido à repetência, deveriam conter apenas 12,5% das ma-
trículas. Nas regiões pobres, onde a repetência é ainda maior, esta pro-
porção chega ao absurdo de 50%.
Por esta tabela vemos, ainda, duas informações importantes. A
primeira diz respeito ao total de gerações (5) que estavammatriculadas
em 1982, no lº Grau no Brasil como um todo: 7,6. Mais uma vez
vemos que, se todas as crianças estivessem fluindo normalmente no
sistema, teríamos 8 gerações matriculadas.O que em si já mostra que as
famílias brasileiras tentam manter seus filhos na escola o maior tempo
possível e que, em princípio, temos matrículas suficientespara absorver
95% da população que poderia estar na escola. Mais uma vez vemos a
repetência como o grande empecilho à universalização da educação bá-
sica em nosso país. A segunda diz respeito à concentração de matrículas
na lª série: nada menos do que 2 gerações. Como cerca de 93% de
uma geração entra por ano na lª série, mais de uma geração é de repe-
tentes.
Esta situação, não detectada nos dados oficiais, mostra, em toda a
sua dramaticidade, qual é o principal obstáculo à universalização da
educação básica em nosso país: a repetência.
Como conseqüência desta repetência a situação dos alunos na 8a
série do lº Grau, em relação à idade, pode ser analisada no Gráfico 3.
9. Da população de 15 a 39 anos de idade, que teoricamente já deveria
ter terminado o lº Grau, aproximadamente 7% ainda terminarão a 8ª
série após os 15 anos e mais de 65% nunca vão terminá-la.
Em 1988, a situação da população de 15 a 39 anos em relação à 8ª
série já apresentava melhora significativa,como mostra o Gráfico 4.
Dos cerca de 28% que já haviam terminado o lº Grau em 1982,
passamos a 35% da população nesta faixa etária em 1988. Vemos, por-
tanto, que, do ponto de vista formal, a cobertura da educação básica na
população jovem brasileira está aumentando de forma significativa.
No entanto, é bom contextualizar este dado com os de outros paí-
ses do chamado Terceiro Mundo. Se estamos melhor que Serra Leoa,
por exemplo, não estamos melhor que o México que, com uma renda
per capita e uma distribuição de renda quase tão perversa quanto as do
Brasil, consegue formar na escola elementar mais de 60% de uma ge-
ração.
Outro dado importante nesta análise é o número médio de anos
que a população brasileira freqüenta a escola de lº Grau (incluindo
aqueles que não tiveram acesso à escola). De 7,6 anos em 1982, passa-
mos para 8,5 anos em 1988. Tempo mais que suficiente para que toda
a população jovem terminasse o lº Grau. Como a idade média na escola
é da ordem de 7,5 anos, se somarmos a permanência média na escola,
que é de 8,5 anos, vemos que a idade mais provável de evasão é em torno
dos 16 anos, independentemente da série que estava cursando.
10. Estes dados mostram claramente que o que está em jogo não é a
evasão precoce da escola, como os dados oficiais indicam, mas as fan-
tásticas taxas de repetência no sistema de lº Grau, que impedem a uni-
versalização da educação básica no Brasil.
A repetência na lª série
Os dados mostrados acima indicam que, de todos os problemas de
fluxode alunos no sistema formal de ensino, a repetência na lª série é o
mais grave e preocupante, o que não tem sido devidamente levado em
consideração nas pesquisas educacionais.
Cálculos realizados recentemente (6) indicam que, para o Brasil
como um todo, a probabilidade de um aluno novo na lª série ser apro-
vado é quase o dobro do que a probabilidade daquele que já é repetente
na série. Isto mostra que a repetência tende a provocar novas repetên-
cias, ao contrário do que sugere a cultura pedagógica brasileira de que
repetir ajuda a criança a progredir em seus estudos.
Ao analisarmos a probabilidade de reprovação para populações
urbanas pobres do Nordeste, verificamos que a probabilidade de pro-
moção para os alunos novos na lª série é próxima de zero, sobe para
aqueles que já têm uma repetência e só volta a cair para quem foi re-
provado mais de duas vezes. Este dado indicaclaramenteque nas escolas
das classes menos favorecidas de nossa população existe uma determi-
nação política (ainda que não-explícita) de reprovar sistematicamente
todos os alunos novos. Esta prática mostra claramente a tragédia e per-
versidade de nosso sistema educacional. A 1ª série é feita em pelo menos
dois anos, com uma crueldade no meio: uma avaliação (real ou simbó-
lica) é realizada após o primeiro ano, onde é imputado ao aluno um
fracasso que já tinha sido definido a priori pela cultura do sistema
educacional.
A evasão na 4ª série
Se observamos as Tabelas 2 e 4, vemos que a taxa de evasão sofre
um aumento brusco da 4a
para a 5ª séries do lº Grau, no País como um
todo, e nos diversos grupos da população brasileira.
Este aumento se deve a várias causas distintas mas interligadas:
— Faltam escolas da 4ª série em diante.
— A Escola Elementar de 8 séries prevista na Lei nº 5692/71ainda não
foi realmente implantada e parte da população ainda se contenta com a
antiga norma do curso primário de quatro séries.
11. — As repetências nas quatro primeiras séries são de tal magnitude que
os indivíduos ficam velhos em relação à série em que ainda estão cursan-
do c abandonama escola.
A importância de cada um desses fatores na causa da evasão não é
possível medir. Sabe-se, pelas pesquisas e estudos de caso na área, que
esses fatores têm pesos diferentes dependendo da situação do domicilio
e, principalmente, do nível socioecnonômico da família.
Causas e conseqüências
É difícil precisar como se instalou no Brasil uma situação como
esta. Mas, análises semelhantes realizadas na década de 40, utilizando
dados do início do decênio (7), já mostram que, apesar do acesso à
educação básica ser de apenas 65% de uma geração, a repetência na 1ª
série do antigo curso primário era da ordem de 60%. Parece que nos
últimos cinqüenta anos conseguimos, em termos de eficiência no siste-
ma de ensino básico, aumentar a cobertura sobre a população de 65%
para os atuais 93%, reduzindo a taxa de repetência na 1a
série em apenas
6%.
As teses e pesquisas realizadas nesta área raramente mencionam a
ordem de grandeza deste percentual nem o fato de ser alta, mesmo nas
camadas mais privilegiadas da população, seja por falta do dado ou por
não o considerarem relevante. O que se depreende daí é que se toma
como um fato natural uma repetência desta ordem. As teorias que
procuram explicar a reprovação nas escolas cobrem um largo espectro
de análises marxistas de dominação e poder, de teorias de reprodução
social, de prontidão e de privação cultural, entre outras. Estes modelos
podem explicar, em princípio, a natureza do fenômeno, mas não sua
ordem de grandeza. Divide-se a análise entre a escola da classe domi-
nante e das classes populares. No entanto, a repetência não é privilégio
da escola dos pobres e muito menos da escola pública. Uma análise
sobre a distorção idade-série (conseqüência direta da repetência), com
dados de 1982, mostra que, se controlarmos para o nível socioeconô-
mico da clientela, não há diferença entre escolas públicas e privadas (8).
Como explicar o fato da repetência ser tão alta em todos os estratos
sociais? Existiria uma pedagogia da repetência? Seria este um compo-
nente cultural de nossa praxis pedagógica? Ou apenas uma conseqüência
da ineficiência do sistema?
Parece que, na própria historicidade do processo educacional bra-
sileiro, falta uma visão clara do modelo de escola a partir do qual se deu
a expansão do sistema.
12. Mesmo correndo o risco de ser simplista e reducionista, achamos
que a prática da repetência está na própria origem da escola brasileira.
O mesmo modelo de ensino da elite, onde o papel do professor era
muito mais de preceptor da educação orientada pela família do que
auto-suficiente, do ponto de vista do processo de ensino-aprendizagem.
É como se a escola tivesse apenas um papel de administradora da edu-
cação formal, que seria realizada em casa pela família.
As análises antropológicas até hoje realizadas mostram claramente
na cultura do sistema a imputação do fracasso escolar, ora aos próprios
alunos, ora a seus pais, ora ao sistema sociopolítico, raramente aos pro-
fessores, sua formação ou à organização escolar.
13. Parece que a prática da repetência está contida na pedagogia do
sistema como um todo. É como se fizesse parte integral da pedagogia,
aceita por todos os agentes do processo de forma natural. A persistência
desta prática e da proporção desta taxa nos induz a pensar numa ver-
dadeira metodologia pedagógica que subsiste no sistema, apesar de to-
dos os esforços no sentido de universalizar a educação básica no Brasil.
É sintomático perceber que o esforço das famílias brasileiras em
manter seus filhos na escola não se traduz numa escolarização mais
competente. Tudo leva a crer que nunca houve uma real função educa-
dora de forma auto-suficiente da escola. Hoje, a escola é um restaurante,
um ambulatório médico, uma creche ou um depósito de crianças. Ra-
ramente encontramos uma escola que pretenda que seu processo de
ensino-aprendizagem formal se esgote intramuros independente da si-
tuação da criança.
Com estes raciocínios faz algum sentido o fato de que o forte in-
teresse da sociedade brasileira pela educação de suas crianças possa con-
viver com a aceitação, pela sociedade, dos baixos salários e pouca com-
petência de nossos professores.
Aos pais interessa mais a freqüência à escola do que a sua qualidade.
E impressionante o fato de que no Brasil, hoje, a população escolar
freqüente a escola de lº Grau, em média, por mais de 8,5 anos, conse-
guindo terminar, em média, apenas 6 séries. E nada ou pouco se sabe,
do ponto de vista cognitivo, o que significam estas 6 séries.
Mesmo nas escolas privadas, ditas de elite, verifica-se o esvaziamen-
to da competência (e do salário) do professor. Percebe-se que se torna
cada vez mais difícil substituir, com a mesma competência, os profes-
sores da elite que estão se aposentando ou morrendo. As universidades
públicas (mais competentes) se negam a tarefa de formação dos docen-
tesde lº e 2º Graus; esta tarefa fica relegada àsinstituições privadas, que
são necessariamente de qualidade duvidosa, já que os alunos que procu-
ram, hoje, estas carreiras têm baixo poder aquisitivo e não poderiam
sustentar uma formação competente em instituições empresariais.
Um último dado que seria útil mencionar é o número de alunos-
anos de instrução recebida pela população para formar um único aluno
na 8ª série: 21 alunos-anos. Isto mostra que, com toda a repetência e
evasão que ocorre, perdem-se 13 anos de instrução para cada aluno que
se forma no lº Grau (caso não houvesse repetência e evasão, seriam
necessários apenas 8 alunos-anos de instrução para cada aluno formado
no lº Grau). Mesmo semlevar em conta o custo deste desperdício, é fácil
14. perceber que, neste passo, dificilmente chegaremos algum dia à univer-
salização fundamentalem nosso país.
Falta na sociedade, de um modo geral, a preocupação com a qua-
lidade da educação recebida. O único (e ultimo) momento em que se
tenta fazer uma avaliaçãodo domínio cognitivo dos alunos é por ocasião
do vestibular e aí se constata o seu baixo desempenho. É bom lembrar,
entretanto, que ao vestibular concorrem apenas 15% de uma geração,
nada se sabe sobre os 85% restantes.
Aqui, nos parece que uma proposta possível seria a montagem de
um sistema permanente de avaliação cognitiva dos alunos, que desse ao
público instrumentos de cobrança da qualidadeda escola. Talvez, por aí,
teríamos um caminho que mobilizasse a sociedade para uma luta pela
competência do sistema escolar.
Hoje, as conseqüências desse processo de retenção da população
nas primeiras séries do ensino fundamental adquire contornos muito
mais importantes do que a noção de educação para a cidadania.A inter-
nacionalização da economia e da tecnologia exige um nível de alfabeti-
zação funcional que vaimuito além do que desenhar o próprio nome ou
ler uma mensagem simples. Tanto do ponto de vista da mão-de-obra
como dos consumidores, numa sociedade moderna, vamos precisar de
uma competência cognitiva cada vez maior de toda a,população.
Torna-se quase ridículo pensar que a modernização do País possa
ocorrer sem a universalização competente da educação fundamental.
Diante do quadro descrito, nunca chegaremos a ser o último país do
Primeiro Mundo, mas corremos o sério risco de nos tornarmos opri-
meiro do QuartoMundo.
Notas
l Ver, por exemplo:Davis, Russel G. PlanningHuman ResourceDevelopment. Educational
Models ami Schemata. Chicago: Rand McMilland, 1966.
Davis, Russel G. PlanningHuman ResourceDevelopment: V. II. Models and Methods fir
Systematic Planningof Education. Cambridge, MA: USAID/HARVARD, 1980.
Schiefelbein, Ernesto. "Repeating: An Overlooked Problem in Latin American Edu-
cation". Comparative Education Review. 19(3), 1975, pp. 468-487.
Schiefelbin, Ernesto and Grossi, M. C. "Statistical Report on Repetition in Latin
America". Statistical Methods for Improving the Estimation of Repetition and Drop-Out:
Two Methodological Studies. Paris: UNESCO, 1981, pp. 1-94.
Thonstand, Tore. Analyzing and Projecting School Enrollment in Developing Countries:
A Manual of Methodology. Paris, UNESCO, 1980.
Cuandra, Ernesto. Indicates of Flow Ratesin Honduras: An Assessment of an Alternative
Methodology. Basic Research and Implementation in Developing Education Systems
(BRIDGES) Research Report Series nº 6. December, 1989.
15. 2 Fletcher, PhillipR. A Mathematical Model of School Traectory, Repetition and Performance
of FirstLevel Schooling in Brazil. CNRH/IPEA, Brasília,1985.
Fletcher, Phillip R. "A Repetência no Ensino de lº Grau: um Problema Negligen-
ciado da Educação Brasileira", RevistaBrasileiradeAdministração da Educação, v. 3, n.
l, 1985.
3 Fletcher, Phillip R. & Costa Ribeiro, S. Modeling Education System Performance with
DemographicData,AnlntroductiontothePROFLUXO Model, Paris: UNESCO, 1989.
4 Asanálises foram desagregadas pelas cinco regiões geográficas, pela situação do domi-
cílio (urbano/rural) e por umaescala de pessoas domiciliaresque correspondem apro-
ximadamente às seguintes faixas: "Renda Baixa" (renda familiar per capita abaixo de
l salário mínimo); "Renda Média" (entre l e 2 salário mínimos) e "Renda Alta"
(acima de 2 salário mínimos).
5 Umageraçãoou coortedeidadeéo númerodepessoas nascidasnumano, desprezando
a mortalidade é o número de pessoas com umadeterminada idade.
6 Análise de Sistemas de Ensino. Uma Abordagem Demográfica, Projeto financiado pela
Ford Foundation, LNCC/CNPq (emandamento).
7 Veja a série de artigos publicados por M. A. Teixeirade Freitas na Revista Brasileirade
Estatística (Rio de Janeiro) a partir de " Dispersão Demográfica e Escolaridade", RBE,
v. l, 3 (1940), pp. 497-527, concluindo com" AEscolaridade Média no Ensino Pri-
mário Brasileiro", IRBE, v. 8,30/31 (1947), pp. 295-474.
8 Nelson do Valle e Silva,comunicação pessoal, 1990.
Resumo
Neste trabalho comparamos as taxasde transição de série (repetência, promoção e evasão)
obtidas pelo Serviço de Estatística do Ministério da Educação com base no Censo Escolar,
com astaxasobtidas peloPROFLUXO, modelo matemáticoque permite, utilizando dados
do PNADs (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) do IBGE, obter estes indica-
dores. O quadro que surge indica que a metodologia do MEC contém erros graves que
distorcem completamente avisãoda realidadeeducacional do Brasil.Mostra-se que astaxas
de evasão escolar, ao contrário do que indicam os dados do MEC, são muito baixas nas
primeiras séries do 1º Grau. Este fato faz com quea visão de que as crianças no Brasil
abandonam precocemente a Escola mor motivos de ordem social ou culturalestá comple-
tamente equivocada e que as famílias fazem um esforço enorme para que seusfilhosper-
maneçam naEscola equeéa péssimaqualidade da escola que impede,atravésda repetência,
a universalizaçãoda Educação Fundamental da população brasileira.
Abstrato
In this paper I compare the grade transition rates (repetition, promotion and dropout)
given by the Education MinistryStatistics Office based in the school census data with rates
form PROFLUXO, a mathematicalmodel wich allows us to get theses indicators through
the useofIBGE's PNADs (National Household Sample Survery).The picture we get from
these indicators shows that MEC's methodology leads to serious errors witch distort the
vision of Brazilian educational reality. Opossite to MEC's data it shows that the rates of
school drop put are verylow in the initial grades of elementaryschool. This finding leads
16. to the understanting that the notion of child's early drop out from school caused bysocial
on culturaldeterminantsismisleading and that Brazilian families, on the contrary, make an
enourmous effort to keep their children a school. On the other hand it shows die low
teaching performance which prevents,through high repetition rates, the universalization of
Elementary Education in Brazil.
Sergio Costa Ribeiro é pesquisador do Laboratório Nacional de Computação
Científica (LNCC), vinculado ao CNPq.
O autor agradece a Ruben Klein pela participação em alguns cálculos rea-
lizados e pelas críticas e sugestões feitas, mas assume total responsabilidade
pelos erros porventura cometidos.
Trabalho parcialmente financiado pelo Projeto: Análise de Sistemas de Ensino.
Uma abordagem demográfica. Convênio: Fundação Ford/USP-NUPES/LNCC
nº 905-0334.