2. INTRODUÇÃO A FILOSOFIA – A ARTE DE PENSAR
Objetivo - A Filosofia em especial, leva o aluno à
oportunidade de desenvolver um pensamento independente
e crítico, ou seja, permite a ele experimentar um pensar
individual. Sabe-se que cada disciplina apresenta suas
próprias características, bem como auxilia a desenvolver
habilidades específicas do pensamento que é abordado.
3. A TOCA DO COELHO
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20/02/2024
7. FILOSOFIA –
DEFINIÇÃO
A palavra filosofia origina-se da
combinação dos termos gregos
philia e sophia. Philia significa
“amizade”, “afeição”; sophia
indica “saber”, “conhecimento”.
Portanto, etimologicamente,
filosofia significa “amizade pelo
saber”, “afeição pelo saber” ou
“procura pelo conhecimento”.
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8. O CONCEITO DE FILOSOFIA
Conjunto de concepções, práticas ou teóricas, acerca do ser, dos seres, do homem e de seu papel no Universo. / Atitude reflexiva,
crítica ou especulativa, de elaboração de tais concepções. / Conjunto de toda ciência, conhecimento ou saber racional. / Reflexão
crítica sobre os fundamentos do conhecimento (valores cognitivos), da lógica, da ética e da estética (valores normativos) [...].
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9.
10. A palavra filosofia origina-se da combinação dos termos
gregos philia e sophia. Philia signifi ca “amizade”, “afeição”;
sophia indica “saber”, “conhecimento”. Portanto,
etimologicamente, filosofia significa “amizade pelo saber”,
“afeição pelo saber” ou “procura pelo conhecimento”.
11. Conjunto de concepções, práticas ou teóricas, acerca do
ser, dos seres, do homem e de seu papel no Universo. /
Atitude reflexiva, crítica ou especulativa, de elaboração de tais
concepções. / Conjunto de toda ciência, conhecimento ou
saber racional. / Reflexão crítica sobre os fundamentos do
conhecimento (valores cognitivos), da lógica, da ética e da
estética (valores normativos) [...].
12. Lógica: Trata do raciocínio metódico e válido.
Ontologia: Trata da realidade, do ser e do nada.
Gnoseologia: Trata da natureza e validade do conhecimento.
Ética: Trata dos valores, da distinção entre o bem e o mal.
Estética: Trata da arte, da noção de belo e de feio
13. Todo indivíduo em sociedade
adquire e reproduz o senso
comum, um conjunto de
saberes que orientam o
comportamento e a maneira
como percebemos o mundo.
14. A Filosofia, diferentemente do
senso comum, baseia-se no
senso crítico, por se tratar de
um saber fundamentado na
razão, construído a partir de
uma atitude crítica e reflexiva.
15. A Filosofia é também um conhecimento radical, ou seja, uma
forma de saber que vai na raiz de todas as questões,
buscando explicações de forma fundamental, analisando as
causas que estão além das aparências sensíveis e buscando as
causas últimas ou os princípios essenciais de cada coisa
16. Ainda que o método se diferencie de acordo com a esfera de
investigação, há elementos comuns que o sustentam, como
as questões, as respostas e a fundamentação.
Método maiêutico – Sócrates - chegar à raiz do objeto
investigado por meio de uma série de perguntas que dissipam
as características do senso comum e auxiliam em sua
definição.
17. Método dialético – Platão e
Hegel – Arte do Diálogo -
Consiste em extrair a verdade
por meio da síntese de ideias
aparentemente contrárias
18. Método empírico-racional - duas fontes para o conhecimento
humano: a razão e os sentidos. Segundo o filósofo Aristóteles, o
desenvolvimento do conhecimento se daria em graus,
começando no nível sensível e chegando até o inteligível.
19. Método racionalista -
Considera a superioridade da
razão em relação aos sentidos
para se obter conhecimento –
René Descartes
20. Método empirista - valoriza os
sentidos acima da razão, por
partir da consideração de que
demonstrações racionais não
seriam suficientes para que algo
seja considerado verdade. John
Locke
21. Método transcendental - Tem como ponto de partida as
condições do sujeito cognoscente e não as qualidades do
objeto. O método foi pensado pelo filósofo alemão Immanuel
Kant (1724-1804), que considerou a sensibilidade e as
faculdades intelectuais do sujeito os elementos que
viabilizariam o conhecimento
22.
23. Aristóteles, por exemplo, afirmou
que a verdade se diz de muitas
formas. De fato, a concepção de
verdade se transformou inúmeras
vezes ao longo da história, de
acordo com os paradigmas de
conhecimento que surgiam. Aqui,
analisaremos três paradigmas que
correspondem a três momentos da
verdade: a contemplação, a
revelação e a ação.
24. A contemplação - os gregos referiam-se à verdade como
aletheia, ou seja, “verdade”, “desvelamento”.
Para conhecer a verdade, bastava contemplar a natureza à
sua volta por meio do olhar atento da razão; isso era o
suficiente para que a realidade se permitisse conhecer.
25. A revelação - Na Idade Média,
houve uma mudança no
paradigma de conhecimento. O
ser humano deixou de se
conceito de verdade aparece
unido à concepção cristã de
deus, sendo os dois conceitos
tratados como uma única e
mesma coisa
26. A ação - O início da Modernidade foi caracterizado por uma
intensa crise em relação ao conhecimento.
A razão e a fé foram consideradas insuficientes para corrigir
os erros de percepção dos sentidos e possibilitar o acesso à
verdade.
A verdade não se revelaria naturalmente, então o ser humano
deveria modificar a natureza, ressignificando-a e utilizando-a
para ampliar suas capacidades naturais, forçando-a a se
revelar
27. A palavra “religião” tem origem no termo latino religare, que
sugere como significado “religar” ou “retomar”.
Assim, a religião pode ser compreendida como um campo do
saber com características particulares que varia de cultura
para cultura, tendo como finalidade o estabelecimento ou a
retomada do vínculo com as o sagrado, com as forças
sobrenaturais que se acredita terem influência sobre todos os
aspectos da realidade
28. A Filosofia não é religião, mas também não é avessa a ela. Isso se
tornará mais evidente à medida que aprofundamos nossa análise
sobre a Idade Média, período em que a Filosofia se tornou
ferramenta de sustentação racional da religião e originou a teologia
cristã, representando a primeira tentativa de conciliação entre fé e
razão.
Filosofia é mãe de toda ciência, não apenas porque representa,
historicamente, a gênese do conhecimento científico antigo e
moderno, mas porque toda atividade científica pressupõe a
capacidade de filosofar
29.
30. Não existe Milagre.
Entre os séculos XVII a.C. e XII a.C., floresceu a civilização
micênica, na região do Peloponeso, que introduziu
importantes elementos: sociedades centradas em palácios
(com um corpo formal de nobres), arquitetura diferenciada,
urbanização, escrita alfabética e os princípios do que seria
posteriormente a mitologia grega.
31.
32. A política grega – Ágora – Invenção da Política
Estudamos que os gregos viviam em um contexto econômico
e social que estimulava a racionalidade.
Mas e quanto a seu modelo político? No Período Arcaico – e
a cidade de Atenas é a grande protagonista desse processo –
desenvolve-se um sistema político bastante racional: a
democracia.