O documento discute como as características do jornalismo na web, como a instantaneidade e o compartilhamento rápido, impactam o consumo e distribuição de notícias. Ele também explora como jornalistas e empresas de mídia lidam com essas mudanças, incluindo a cobertura ao vivo e verificação imediata de informações.
1. Instantaneidade:
Efeito da rede, jornalistas mobile, consumidores
ligados e o impacto no consumo, produção e
distribuição
Grupo:
Daniel Prado
Flaviano Junior
Roger Luiz
Washington Santana
7. “Quando um amigo escuta algo, nós também escutamos.”
Rápido compartilhamento
8. • É possível buscar informações a respeito de diversos acontecimentos de
épocas completamente isoladas, ao contrário da TV e do rádio.
9. Twittar e blogar ao vivo: produtos fora
do sucesso
• Simon Rogers, na sua época de editor do The
Guardian Data Blog, detectou um fato bastante
relevante: aquilo que era feito rotineiramente,
quando os profissionais do veículo simplesmente
colocavam as notícias na rede não estava mais
rendendo o esperado. Lançar informações para a
audiência não era mais tão satisfatório. Com
isso, Rogers percebeu a importância dos
especialistas em dados de audiência, pois eles
podiam analisar as informações de maneira mais
exata que os profissionais do jornal.
10. (Antes mesmo da divulgação oficial do
TSE, deputado anuncia o resultado das
eleições 2014)
11. Intensidade em distribuição
• O online oferece uma grande vantagem em
relação ao TV e ao rádio. Enquanto os dois
antigos veículos fornecem o ‘ao vivo’, eles
dependem que os telespectadores ou ouvintes
estejam com seus aparelhos ligados. No digital é
diferente. É possível buscar informações a
respeito de diversos acontecimentos em épocas
completamente isoladas.
12. Ainda é possível encontrar matéria
sobre o atentado às torres gêmeas, em
2001
13. Como lidar com a distribuição
instantânea
• Há diferença entre o modo de agir das empresas e
dos indivíduos diante do efeito da distribuição
rápida de informações. Para os veículos, existem
maneiras distintas de proceder diante deste cenário:
alguns podem contratar, por exemplo, terceirizadas
que ficam responsáveis pela gestão dos comentários.
Outros empresários preferem trabalhar
internamente, criando setores internos que ficam
responsáveis por funções previamente delegadas.
Além de tudo, muitos veículos perceberam que a
dificuldade para se ter um sistema próprio de
conteúdo é muito grande. Com isso, a grande
maioria está investindo em plataformas de outros.
14. Do ‘push and pull’ para o ‘pass’: a
pressão da distribuição
• Um novo método vem sendo utilizado na
distribuição de notícia pela internet. As empresas
não controlam a infraestrutura. Antes das notícias
serem disseminadas, são levados em conta dois
fatores: as ferramentas de busca e as redes sociais.
• Os internautas influenciam os efeitos e resultados
do ranking de páginas de busca mais visitadas.
Colocar um link em sites pessoais, por exemplo, faz
muita diferença. Do ponto de vista da redação, os
modelos anteriores de distribuição, ‘pull’ –do rádio e
TV – e o ‘push’ – do jornal ou revista foram
incrementados pelos modelos online que
incorporam os links, denominados ‘pass’.
15. Live blogging: a primeira versão do
jornalismo
• De acordo com Andre Sparrow, jornalista do The
Guardian, “se o jornalismo é a primeira versão da
história, o blogging ao vivo é a primeira versão do
jornalismo”. Em alguns países, os blogs passaram a ter
uma importância maior do que tinha anteriormente. Na
Dinamarca, o blog faz parte da primeira página de
relevantes empresas. No Reino Unido, a maioria dos
websites informativos tem blogs em suas páginas
principais. O autor ainda considera que
O salto comercial das manchetes atualizadas minuto a minuto para
atualizações ao vivo via Twitter é pequeno se comparado a muitas
outras demandas do jornalismo online e multiplataforma. Formatos e
gêneros são fatores poderosos no desenvolvimento de um meio de
comunicação. (CANAVILHAS, 2014, p. 122)
16. Blogging ao vivo num ambiente em
rede
• Com o passar do tempo, o gênero passou a
utilizar exemplos de práticas que deram certo e
adequou-se à nova tecnologia. O blogging feito
ao vivo pode ser uma forma ‘nativa’ de
webjornalismo, algo bem diferente da
reportagem feita ao vivo.
18. Blogging
• De acordo com João Canavilhas, o Blogging ao vivo
também tem que desempenhar uma função distinta
de todas as demais coberturas. Um blog ao vivo deve
definir-se a si próprio como algo que acresce valor
ao usuário na rede.
• O autor diz que, O blogging ao vivo, contudo, deve
assumir que todos aqueles que participam do evento
podem estar publicando sua própria cobertura ao
mesmo tempo, através da mesma plataforma – a
Web, Twitter, Facebook e outras redes sociais.
20. VERIFICAÇÃO IMEDIATA
• João ainda fala que, as evidências podem ser
enviadas online e até é possível realizar uma
busca reversa de imagem para descobrir se a
imagem foi usada – habilitando o repórter a
estabelecer em questão de segundos se é
verdadeiramente uma notícia atual ou se já foi
publicada anteriormente.
22. O papel da API
• As APIs (Application Programming Interfaces)
permitem integração entre diferentes bancos de
dados – por exemplo, cruzamento de conteúdo
de notícias com outro conteúdo, tal como
apresentar notícias mais próximas de onde se
encontra o usuário (cruzando uma notícia em
API com um mapa em API) ou informações
postadas por pessoas dentro do círculo social (ao
combinar as notícias em API com API de uma
rede social como Twitter, LinkedIn ou
Facebook).
24. O futuro do rápido: a corrida não é
para o veloz
• Segundo autor a capacidade de medir a
efetividade da publicidade online tem gerado
uma pressão diferente. O que realmente importa
é quanto tempo empregam lendo ou assistindo
conteúdo; quantos ‘pedaços’ leem e se
comentam ou compartilham a notícia, apenas
para mencionar algumas formas de mensuração.