O documento discute o processo de infiltração da água no solo. Explica que a taxa de infiltração é alta no início mas diminui com o tempo até atingir um valor constante chamado de velocidade de infiltração básica. Também descreve fatores que afetam a capacidade de infiltração como o tipo de solo, umidade inicial, compactação e cobertura vegetal.
O documento discute os processos de infiltração e escoamento de água no solo, definindo termos como capacidade de infiltração, zona de saturação e não saturação. Apresenta equações empíricas e físicas para modelar a infiltração e fatores que a afetam, como tipo de solo, umidade, vegetação e compactação.
O documento descreve os processos de tratamento de água convencional e sedimentação gravitacional. A sedimentação gravitacional ocorre através de decantadores convencionais ou laminares e remove partículas por sedimentação com base em sua velocidade terminal de queda. Há três tipos de sedimentação: discreta, floculenta e em zona.
Este documento descreve um método de ensaio para determinar o limite de plasticidade do solo. O método envolve umedecer amostras de solo, formar cilindros com 3mm de diâmetro e verificar em que teor de umidade o cilindro se fragmenta. Isso permite calcular o índice de plasticidade do solo e classificar sua consistência.
O documento discute os processos de mistura rápida em tratamento de água, incluindo dispositivos como calhas Parshall, vertedores, malhas difusoras e agitadores mecânicos. Fatores como gradiente de velocidade, tempo de mistura e tipo de coagulante são importantes para uma mistura eficaz. A norma NBR 12216 fornece diretrizes para o projeto dessas unidades.
O documento apresenta os principais conceitos relacionados à evaporação e evapotranspiração, incluindo: 1) as definições de evaporação, transpiração e evapotranspiração; 2) os fatores que influenciam a taxa de evaporação, como radiação solar, temperatura, umidade e velocidade do vento; 3) métodos para calcular a evaporação, como balanço de energia e método aerodinâmico.
1) O documento discute a capilaridade da água nos solos, incluindo a tensão superficial, ascensão capilar em tubos e solos, e pressão negativa.
2) É explicado como a água sobe nos poros dos solos devido à capilaridade, dependendo do tamanho dos grãos. Isso afeta a umidade e coesão do solo.
3) O fluxo da água nos solos depende de gradientes de carga hidráulica e gera forças de percolação, afetando as tensões no solo.
This document discusses concepts related to well hydraulics including permeability, storage coefficient, specific storage, transmissibility, static and dynamic water levels, cone of depression, zone of influence, recovery time, drawdown, and equations for calculating the radius of influence in confined and unconfined aquifers under equilibrium and non-equilibrium conditions. It also covers well interference and methods for determining hydraulic conductivity and storage coefficients from drawdown-time data.
O documento discute os processos de infiltração e escoamento de água no solo, definindo termos como capacidade de infiltração, zona de saturação e não saturação. Apresenta equações empíricas e físicas para modelar a infiltração e fatores que a afetam, como tipo de solo, umidade, vegetação e compactação.
O documento descreve os processos de tratamento de água convencional e sedimentação gravitacional. A sedimentação gravitacional ocorre através de decantadores convencionais ou laminares e remove partículas por sedimentação com base em sua velocidade terminal de queda. Há três tipos de sedimentação: discreta, floculenta e em zona.
Este documento descreve um método de ensaio para determinar o limite de plasticidade do solo. O método envolve umedecer amostras de solo, formar cilindros com 3mm de diâmetro e verificar em que teor de umidade o cilindro se fragmenta. Isso permite calcular o índice de plasticidade do solo e classificar sua consistência.
O documento discute os processos de mistura rápida em tratamento de água, incluindo dispositivos como calhas Parshall, vertedores, malhas difusoras e agitadores mecânicos. Fatores como gradiente de velocidade, tempo de mistura e tipo de coagulante são importantes para uma mistura eficaz. A norma NBR 12216 fornece diretrizes para o projeto dessas unidades.
O documento apresenta os principais conceitos relacionados à evaporação e evapotranspiração, incluindo: 1) as definições de evaporação, transpiração e evapotranspiração; 2) os fatores que influenciam a taxa de evaporação, como radiação solar, temperatura, umidade e velocidade do vento; 3) métodos para calcular a evaporação, como balanço de energia e método aerodinâmico.
1) O documento discute a capilaridade da água nos solos, incluindo a tensão superficial, ascensão capilar em tubos e solos, e pressão negativa.
2) É explicado como a água sobe nos poros dos solos devido à capilaridade, dependendo do tamanho dos grãos. Isso afeta a umidade e coesão do solo.
3) O fluxo da água nos solos depende de gradientes de carga hidráulica e gera forças de percolação, afetando as tensões no solo.
This document discusses concepts related to well hydraulics including permeability, storage coefficient, specific storage, transmissibility, static and dynamic water levels, cone of depression, zone of influence, recovery time, drawdown, and equations for calculating the radius of influence in confined and unconfined aquifers under equilibrium and non-equilibrium conditions. It also covers well interference and methods for determining hydraulic conductivity and storage coefficients from drawdown-time data.
Este documento apresenta um resumo do curso de Hidrologia, abordando conceitos como ciclo hidrológico, balanço hídrico, disponibilidade de água no mundo e no Brasil, estresse hídrico e introdução geral à hidrologia.
Primeira parte do módulo de Regularização de Vazões, pertencente à disciplina de Hidrologia do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disciplina ministrada pelo professor Francisco de Assis de Sousa Filho.
1. O documento discute os tipos, usos e legislação de barragens no Brasil, incluindo suas características, responsabilidades definidas em lei e impactos sociais e ambientais.
2. São descritos os principais tipos de barragens como de concreto, terra e enrocamento, assim como seus usos para geração de energia, controle de cheias e rejeitos industriais.
3. A legislação brasileira sobre segurança de barragens e seus instrumentos é detalhada, incluindo a Política Nacional, planos
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuáriasGiovanna Ortiz
O documento descreve o modelo de Streeter-Phelps para calcular os perfis de oxigênio dissolvido em um trecho do Rio Turvo Sujo que recebe lançamento de esgoto. O modelo inclui 18 passos para calcular parâmetros como coeficientes de desoxigenação, reaeração e saturação de oxigênio, além de determinar a concentração, déficit e tempo críticos de oxigênio. O resultado é um perfil de OD ao longo do tempo e da distância no rio.
Este documento apresenta notas de aula sobre compactação de solos. Discute os conceitos de compactação e adensamento, o ensaio de Proctor normal para determinar a curva de compactação de um solo, e fatores que influenciam a compactação no campo, como o tipo de solo, umidade e energia de compactação.
O documento discute os tipos de escoamento em bacias hidrográficas, a geração de escoamento superficial e o hidrograma. Apresenta os principais tipos de escoamento como superficial, sub-superficial e subterrâneo. Explica como a precipitação gera escoamento superficial através dos processos de infiltração e saturação do solo. Também descreve o método SCS para estimar o volume de escoamento superficial a partir de eventos de chuva.
O documento descreve índices físicos utilizados para caracterizar o solo, incluindo teor de umidade, grau de saturação, índice de vazios e porosidade. Esses índices medem as relações entre as fases sólida, líquida e gasosa do solo e fornecem informações sobre sua densidade, permeabilidade, compressibilidade e resistência. Exemplos demonstram como calcular esses índices a partir de medidas de massa, volume e densidade de amostras de solo.
1. O documento descreve o dimensionamento de uma calha Parshall para medir vazão de 760 l/s. 2. Os passos incluem calcular alturas de água, velocidades, número de Froude e dimensões da calha. 3. Também descreve o cálculo do tempo de mistura rápida em um vertedor retangular para uma vazão de 98 l/s.
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água paraJacqueline Schultz
Este documento estabelece as diretrizes para projetar estações de tratamento de água destinadas ao abastecimento público. Ele define os processos, unidades, sistemas e infraestrutura necessários no projeto, além de especificar os requisitos para a área, acesso e localização da estação. A norma também classifica diferentes tipos de águas naturais com base em suas características e necessidades de tratamento.
Aula 6 dimensionamento de lagoa aerada facultativa2Giovanna Ortiz
Este documento apresenta os passos para dimensionar uma lagoa aerada facultativa para tratar esgoto de uma população de 20.000 habitantes. Os cálculos incluem a determinação da carga orgânica a ser tratada, o volume e área da lagoa, a potência de aeradores necessária e as dimensões apropriadas. A lagoa dimensionada teria uma área de 0,9 ha e dimensões aproximadas de 58m de largura por 116m de comprimento.
O documento apresenta conceitos e aspectos da captação de água de abastecimento, descrevendo os principais componentes de um sistema de captação, como tomadas d'água, barragens, reservatórios de regularização e dispositivos de proteção da qualidade da água.
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaluancaio_aguas
Este documento apresenta o projeto de um sistema de abastecimento de água para a cidade de Madre de Deus de Minas, MG. Inclui o estudo populacional, cálculo de vazões, escolha do manancial, concepção do sistema e projeto de seus elementos. O sistema inclui captação, gradeamento, desarenadores, duas estações elevatórias e uma estação de tratamento de água com coagulação, floculação, decantação e filtração. O objetivo é fornecer água tratada para a população estimada em 20
1. A hidrologia estuda o ciclo da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição. A engenharia hidrológica aplica princípios hidrológicos na solução de problemas relacionados aos recursos hídricos.
2. A água é essencial para a vida, saúde, produção de alimentos e energia. No entanto, apenas 0,01% da água do planeta está disponível em rios e lagos, sendo a maior parte nos oceanos.
3. Uma bacia hidro
Este documento fornece instruções para dimensionar o tratamento preliminar de esgotos sanitários, incluindo gradeamento, calha Parshall e caixa de areia. É calculada a vazão mínima e máxima para escolher a calha, bem como a área e dimensões da grade e da caixa de areia para atender as vazões projetadas até 2027.
O documento discute conceitos fundamentais de hidrologia de superfície como bacias hidrográficas, tempo de concentração, declividade, vazão e método racional para estimar vazões de pico. Inclui exemplos numéricos de cálculos de tempo de concentração, declividade e vazão.
O documento discute conceitos básicos de hidráulica como pressão, vazão, regimes de escoamento e perdas de carga em condutos forçados. Apresenta tabelas com unidades do SI, símbolos gregos e ordens de grandeza comuns. Explica conceitos como conservação de massa e energia e equação de Bernoulli para escoamentos sob pressão em tubulações.
O documento discute a gestão de resíduos líquidos no Brasil. Milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto e grande parte do esgoto coletado é despejado sem tratamento, poluindo cursos d'água. A legislação brasileira estabelece responsabilização administrativa, civil e penal por danos ambientais, incluindo para empresas e seus dirigentes. Crimes como poluição que coloque em risco a saúde pública são descritos.
A infiltração é o processo pelo qual a água atravessa a superfície do solo e afeta diretamente o escoamento superficial. A taxa de infiltração é alta no início, mas tende a uma taxa estável com o tempo. A capacidade de infiltração é a quantidade máxima de água que pode infiltrar no solo em um período, e quando a precipitação excede essa capacidade ocorre escoamento superficial.
O documento descreve o processo de infiltração da água no solo, definindo-o como a passagem da água da superfície para o interior do solo. Apresenta os principais fatores que influenciam a capacidade de infiltração, como o tipo de solo, grau de umidade, compactação e cobertura vegetal. Também descreve métodos para medir a capacidade de infiltração pontual e em bacias hidrográficas, utilizando equipamentos como infiltrômetros e simuladores de chuva.
Este documento apresenta um resumo do curso de Hidrologia, abordando conceitos como ciclo hidrológico, balanço hídrico, disponibilidade de água no mundo e no Brasil, estresse hídrico e introdução geral à hidrologia.
Primeira parte do módulo de Regularização de Vazões, pertencente à disciplina de Hidrologia do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Ceará (UFC). Disciplina ministrada pelo professor Francisco de Assis de Sousa Filho.
1. O documento discute os tipos, usos e legislação de barragens no Brasil, incluindo suas características, responsabilidades definidas em lei e impactos sociais e ambientais.
2. São descritos os principais tipos de barragens como de concreto, terra e enrocamento, assim como seus usos para geração de energia, controle de cheias e rejeitos industriais.
3. A legislação brasileira sobre segurança de barragens e seus instrumentos é detalhada, incluindo a Política Nacional, planos
Aula 2 exercício od tratamento de águas residuáriasGiovanna Ortiz
O documento descreve o modelo de Streeter-Phelps para calcular os perfis de oxigênio dissolvido em um trecho do Rio Turvo Sujo que recebe lançamento de esgoto. O modelo inclui 18 passos para calcular parâmetros como coeficientes de desoxigenação, reaeração e saturação de oxigênio, além de determinar a concentração, déficit e tempo críticos de oxigênio. O resultado é um perfil de OD ao longo do tempo e da distância no rio.
Este documento apresenta notas de aula sobre compactação de solos. Discute os conceitos de compactação e adensamento, o ensaio de Proctor normal para determinar a curva de compactação de um solo, e fatores que influenciam a compactação no campo, como o tipo de solo, umidade e energia de compactação.
O documento discute os tipos de escoamento em bacias hidrográficas, a geração de escoamento superficial e o hidrograma. Apresenta os principais tipos de escoamento como superficial, sub-superficial e subterrâneo. Explica como a precipitação gera escoamento superficial através dos processos de infiltração e saturação do solo. Também descreve o método SCS para estimar o volume de escoamento superficial a partir de eventos de chuva.
O documento descreve índices físicos utilizados para caracterizar o solo, incluindo teor de umidade, grau de saturação, índice de vazios e porosidade. Esses índices medem as relações entre as fases sólida, líquida e gasosa do solo e fornecem informações sobre sua densidade, permeabilidade, compressibilidade e resistência. Exemplos demonstram como calcular esses índices a partir de medidas de massa, volume e densidade de amostras de solo.
1. O documento descreve o dimensionamento de uma calha Parshall para medir vazão de 760 l/s. 2. Os passos incluem calcular alturas de água, velocidades, número de Froude e dimensões da calha. 3. Também descreve o cálculo do tempo de mistura rápida em um vertedor retangular para uma vazão de 98 l/s.
Nbr 12216 92 projeto de estação de tratamento de água paraJacqueline Schultz
Este documento estabelece as diretrizes para projetar estações de tratamento de água destinadas ao abastecimento público. Ele define os processos, unidades, sistemas e infraestrutura necessários no projeto, além de especificar os requisitos para a área, acesso e localização da estação. A norma também classifica diferentes tipos de águas naturais com base em suas características e necessidades de tratamento.
Aula 6 dimensionamento de lagoa aerada facultativa2Giovanna Ortiz
Este documento apresenta os passos para dimensionar uma lagoa aerada facultativa para tratar esgoto de uma população de 20.000 habitantes. Os cálculos incluem a determinação da carga orgânica a ser tratada, o volume e área da lagoa, a potência de aeradores necessária e as dimensões apropriadas. A lagoa dimensionada teria uma área de 0,9 ha e dimensões aproximadas de 58m de largura por 116m de comprimento.
O documento apresenta conceitos e aspectos da captação de água de abastecimento, descrevendo os principais componentes de um sistema de captação, como tomadas d'água, barragens, reservatórios de regularização e dispositivos de proteção da qualidade da água.
Estudo de concepção de sistema de abastecimento de águaluancaio_aguas
Este documento apresenta o projeto de um sistema de abastecimento de água para a cidade de Madre de Deus de Minas, MG. Inclui o estudo populacional, cálculo de vazões, escolha do manancial, concepção do sistema e projeto de seus elementos. O sistema inclui captação, gradeamento, desarenadores, duas estações elevatórias e uma estação de tratamento de água com coagulação, floculação, decantação e filtração. O objetivo é fornecer água tratada para a população estimada em 20
1. A hidrologia estuda o ciclo da água na Terra, sua ocorrência, circulação e distribuição. A engenharia hidrológica aplica princípios hidrológicos na solução de problemas relacionados aos recursos hídricos.
2. A água é essencial para a vida, saúde, produção de alimentos e energia. No entanto, apenas 0,01% da água do planeta está disponível em rios e lagos, sendo a maior parte nos oceanos.
3. Uma bacia hidro
Este documento fornece instruções para dimensionar o tratamento preliminar de esgotos sanitários, incluindo gradeamento, calha Parshall e caixa de areia. É calculada a vazão mínima e máxima para escolher a calha, bem como a área e dimensões da grade e da caixa de areia para atender as vazões projetadas até 2027.
O documento discute conceitos fundamentais de hidrologia de superfície como bacias hidrográficas, tempo de concentração, declividade, vazão e método racional para estimar vazões de pico. Inclui exemplos numéricos de cálculos de tempo de concentração, declividade e vazão.
O documento discute conceitos básicos de hidráulica como pressão, vazão, regimes de escoamento e perdas de carga em condutos forçados. Apresenta tabelas com unidades do SI, símbolos gregos e ordens de grandeza comuns. Explica conceitos como conservação de massa e energia e equação de Bernoulli para escoamentos sob pressão em tubulações.
O documento discute a gestão de resíduos líquidos no Brasil. Milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto e grande parte do esgoto coletado é despejado sem tratamento, poluindo cursos d'água. A legislação brasileira estabelece responsabilização administrativa, civil e penal por danos ambientais, incluindo para empresas e seus dirigentes. Crimes como poluição que coloque em risco a saúde pública são descritos.
A infiltração é o processo pelo qual a água atravessa a superfície do solo e afeta diretamente o escoamento superficial. A taxa de infiltração é alta no início, mas tende a uma taxa estável com o tempo. A capacidade de infiltração é a quantidade máxima de água que pode infiltrar no solo em um período, e quando a precipitação excede essa capacidade ocorre escoamento superficial.
O documento descreve o processo de infiltração da água no solo, definindo-o como a passagem da água da superfície para o interior do solo. Apresenta os principais fatores que influenciam a capacidade de infiltração, como o tipo de solo, grau de umidade, compactação e cobertura vegetal. Também descreve métodos para medir a capacidade de infiltração pontual e em bacias hidrográficas, utilizando equipamentos como infiltrômetros e simuladores de chuva.
O documento descreve o processo de infiltração da água no solo, no qual a água penetra verticalmente através da superfície do solo para o interior. Após a infiltração, as camadas superiores do solo ficam mais úmidas, enquanto as camadas inferiores recebem redistribuição da água infiltrada através dos poros do solo.
1) O capítulo descreve o processo de infiltração no solo e os fatores que afetam a capacidade de infiltração.
2) A capacidade de infiltração é a taxa máxima na qual a água pode infiltrar no solo, enquanto a taxa de infiltração real depende da disponibilidade de água.
3) A equação de Horton é apresentada para calcular a taxa de infiltração ao longo do tempo com base nos parâmetros de capacidade de infiltração inicial, final e constante de decaimento.
O documento discute o processo de infiltração no solo, definindo-o como a penetração da água no solo devido à gravidade e capilaridade. Descreve as fases da infiltração e características como capacidade de infiltração, porosidade e permeabilidade que afetam o processo. Também apresenta métodos para medir a taxa de infiltração como o infiltrômetro e simulador de chuva.
O documento descreve os processos de infiltração da água no solo, incluindo os fatores que afetam a taxa de infiltração e as três fases pelo qual a água passa ao se infiltrar - intercâmbio, descida e circulação. Também discute a Lei de Darcy que rege o escoamento da água nos solos saturados.
Apostila de Hidrologia (Profa. Ticiana Studart) - Capítulo 6: InfiltraçãoDanilo Max
O documento descreve o processo de infiltração da água no solo, definindo-o como a penetração da água nas camadas superficiais do solo e seu movimento para baixo através dos poros sob a ação da gravidade. A água se distribui verticalmente no solo em zonas de aeração e saturação, sendo a primeira subdividida em faixas de água, intermediária e de capilaridade. A capacidade de infiltração é a taxa máxima que um solo pode absorver água e depende de fatores como o tipo de solo, umidade
O movimento da água no solo ocorre quando há diferença no potencial total da água no solo, que é composto pelo potencial gravitacional, de pressão, matricial e osmótico. A água se movimenta de acordo com os gradientes gerados por essas diferenças de potencial, podendo ocorrer em qualquer direção. A condutividade hidráulica do solo afeta a facilidade desse movimento.
1) O documento descreve o ciclo hidrológico, que é a circulação fechada da água entre a superfície terrestre e a atmosfera, impulsionada pela energia solar. Isso inclui a evaporação, condensação, precipitação, escoamento superficial e subterrâneo.
O documento discute o escoamento superficial, sub-superficial e de base, definindo-os e explicando sua importância para determinar o volume escoado, vazão de enchente, umidade do solo e recarga de lençóis freáticos. Também aborda hidrogramas, precipitação efetiva e escoamento de base.
Aula completa de Hidráulica dos solos.ppttaloMoraes4
O documento discute conceitos fundamentais de hidráulica de solos como a equação de Bernoulli, lei de Darcy, condutividade hidráulica e fatores que afetam a permeabilidade dos solos. O documento também aborda métodos para determinar a condutividade hidráulica em laboratório e campo e aplicações como cálculo de percolação e fluxo em solos.
O documento discute a permeabilidade de solos e o fluxo de água através dos mesmos. Apresenta a Lei de Darcy que relaciona a vazão com o gradiente hidráulico e o coeficiente de permeabilidade. Também descreve diferentes métodos para determinar experimentalmente o coeficiente de permeabilidade, como permeâmetros de carga constante e variável, além de ensaios de campo e métodos indiretos.
1) A permeabilidade dos solos é a capacidade da água se deslocar através dos vazios no solo quando submetida a diferenças de potencial.
2) A lei de Darcy estabelece que a velocidade de percolação da água é diretamente proporcional ao gradiente hidráulico, permitindo quantificar a permeabilidade através do coeficiente de permeabilidade.
3) Os principais fatores que influenciam a permeabilidade de um solo são o índice de vazios, a temperatura e a estratificação, sendo o coef
O documento descreve o ciclo hidrológico na Terra, incluindo os principais componentes e caminhos que a água pode seguir após a precipitação, como infiltração no solo, escoamento superficial, evaporação e formação de água subterrânea em aqüíferos. Explica também fatores que influenciam a infiltração versus escoamento da água e métodos para medir a permeabilidade dos solos.
Aula HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP.pdfSpiller3
HIDROLOGIA_CursoSWAT_FOTOS DE EQUIP A sua pontuação aumenta ao escolher uma categoria, preencher uma descrição longa e adicionar mais tags A sua pontuação aumenta ao escolher uma categoria, preencher uma descrição longa e adicionar mais tags ciência que estuda a ocorrência, circulação e distribuição das diferentes formas de água existentes na superfície terrestre, suas propriedades físicas e químicas e suas interações com o meio ambiente; hidatologia
Este documento discute os conceitos de infiltração no solo, incluindo fatores que afetam a taxa de infiltração, como a permeabilidade do solo, cobertura vegetal e inclinação do terreno. Também descreve a capacidade de infiltração do solo e como ela varia ao longo do tempo de acordo com a equação de Horton. Finalmente, discute métodos para medir a taxa de infiltração, como o infiltrômetro de duplo-anel.
Este documento discute os principais tópicos da hidrologia, incluindo: 1) Escoamento na zona saturada e não saturada, definindo estas zonas; 2) O caminho subterrâneo da água através do solo; 3) A classificação dos aquíferos segundo a pressão da água e a geologia do material saturado.
O documento discute o escoamento superficial, definindo-o como o deslocamento das águas na superfície da Terra após a chuva. Explica os tipos de escoamento, o processo no ciclo hidrológico, fatores que afetam a geração de escoamento e a formação do hidrograma.
Interceptac a-o e infiltrac-a-o - notas de aulaFelipe Leandro
O documento discute conceitos de hidrologia aplicada como interceptação, infiltração e umidade do solo. A interceptação é a retenção de parte da precipitação pela vegetação ou obstruções, enquanto a infiltração é a passagem da água através do solo. A umidade do solo varia conforme a porosidade e é medida por métodos como gravimétrico ou TDR. Impactos antrópicos podem alterar esses processos hidrológicos.
Semelhante a Infiltração de agua no solo capitulo 5 (20)
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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A Proteco Q60A é uma avançada placa de controlo projetada para portões com 1 ou 2 folhas de batente. Com uma programação intuitiva via display, esta central oferece uma gama abrangente de funcionalidades para garantir o desempenho ideal do seu portão.
Compatível com vários motores
Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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1. Hidrologia Agosto/2006
Prof. Daniel Fonseca de Carvalho e Prof. Leonardo Duarte Batista da Silva 60
CAPÍTULO 5. INFILTRAÇÃO
5.1. Generalidades
A infiltração é o nome dado ao processo pelo qual a água atravessa a
superfície do solo. É um processo de grande importância prática, pois afeta
diretamente o escoamento superficial, que é o componente do ciclo hidrólogico
responsável pelos processos de erosão e inundações. Após a passagem da
água pela superfície do solo, ou seja, cessada a infiltração, a camada superior
atinge um “alto” teor de umidade, enquanto que as camadas inferiores
apresentam-se ainda com “baixos” teores de umidade. Há então, uma tendência
de um movimento descendente da água provocando um molhamento das
camadas inferiores, dando origem ao fenômeno que recebe o nome de
redistribuição.
O perfil típico de umidade do solo, durante a infiltração, está apresentado
esquematicamente na Figura a seguir.
Figura 23 - Perfil de umidade do solo durante a infiltração.
2. Hidrologia Agosto/2006
Prof. Daniel Fonseca de Carvalho e Prof. Leonardo Duarte Batista da Silva 61
Zona de saturação: corresponde a uma camada de cerca de 1,5 cm e, como
sugere o nome, é uma zona em que o solo está saturado, isto é, com um teor de
umidade igual ao teor de umidade de saturação.
Zona de transição: é uma zona com espessura em torno de 5 cm, cujo teor de
umidade decresce rapidamente com a profundidade.
Zona de transmissão: é a região do perfil através da qual a água é transmitida.
Esta zona é caracterizada por uma pequena variação da umidade em relação
ao espaço e ao tempo.
Zona de umedecimento: é uma região caracterizada por uma grande redução no
teor de umidade com o aumento da profundidade.
Frente de umedecimento: compreende uma pequena região na qual existe um
grande gradiente hidráulico, havendo uma variação bastante abrupta da
umidade. A frente de umedecimento representa o limite visível da movimentação
de água no solo.
5.2. Análise físico-matemática do processo de infiltração da água no solo
O movimento da água em um solo não-saturado pode ser descrito pela
equação de Darcy, originalmente deduzida para solos saturados e representada
pela equação:
z
H
.Kq o
∂
∂
−=
em que:
q = densidade de fluxo, mm.h-1
;
Ko = condutividade hidráulica do solo saturado, mm.h-1
;
H = potencial total da água no solo, mm; e
z = distância entre os pontos considerados, mm.
3. Hidrologia Agosto/2006
Prof. Daniel Fonseca de Carvalho e Prof. Leonardo Duarte Batista da Silva 62
A razão entre a taxa de variação do potencial da água no solo, ao longo
da distância por ela percorrida ( z/H ∂∂ ), denomina-se gradiente hidráulico,
representando a força responsável pelo escoamento da água no solo. O sinal
negativo na equação de Darcy indica que o escoamento se estabelece do maior
para o menor potencial.
Na equação de Darcy para solos saturados, evidencia-se que as
condições imprescindíveis para que se estabeleça o movimento da água no solo
são a existência de uma diferença no potencial entre os pontos considerados e
um meio poroso condutivo, isto é, a condutividade hidráulica do solo não pode
ser nula. Se ambas as condições não forem satisfeitas, o escoamento da água
no solo não ocorrerá.
A relação linear entre a densidade de fluxo e o gradiente hidráulico só é
verificada em condições de escoamento laminar, tornando a equação de Darcy
válida somente sob esta condição. Outra limitação para o emprego desta
equação refere-se à velocidade de escoamento muito baixa, ou seja, um
gradiente hidráulico muito pequeno.
A aplicação da equação de Darcy, para condições de solos não-saturados,
exige que seja considerada também a variação da condutividade hidráulica com
o teor de umidade do solo, tendo esta como limite superior o próprio valor da
condutividade hidráulica do solo saturado. Nesse caso, o potencial da água no
solo tem dois componentes, o gravitacional e o matricial, sendo representado
pela equação:
ZH +Ψ=
em que:
Ψ = potencial matricial da água no solo, mm; e
Z = potencial gravitacional da água no solo, mm.
Nessas condições, a equação de Darcy torna-se:
)Z(
z
.)(Kq +Ψ
∂
∂
θ−=
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em que:
K(θ) é a condutividade hidráulica do solo para um teor de umidade θ,
mm.h-1
.
A taxa de infiltração da água no solo é alta no início do processo de
infiltração, particularmente quando o solo está inicialmente muito seco, mas
tende a decrescer com o tempo, aproximando-se assintoticamente de um valor
constante, denominado taxa de infiltração estável (muito conhecida por
velocidade de infiltração básica da água no solo - VIB). Este comportamento
pode ser compreendido a partir da aplicação da equação de Darcy às condições
de escoamento, em meio não-saturado. No início do processo, a valor da
profundidade da frente de umedecimento é pequeno. Desta forma, ter-se-á um
valor do gradiente hidráulico muito elevado e, portanto, uma taxa de infiltração
alta. Com o tempo, o valor de Z vai aumentando até que o gradiente hidráulico
[ Z/)Z( +Ψ ] vai tendendo a 1 e, conseqüentemente, a taxa de infiltração tende a
um valor aproximadamente igual à condutividade hidráulica do solo saturado, a
qual aproxima-se da própria VIB.
Um solo mais úmido terá, inicialmente, uma menor taxa de infiltração
devido a um menor gradiente hidráulico (menor diferença no potencial matricial
da água no solo), e mais rapidamente a taxa de infiltração se tornará constante.
A Figura 24 representa a variação da taxa de infiltração e da infiltração
acumulada, para um mesmo solo sob duas condições iniciais de umidade, isto é,
seco e úmido.
5.3. Grandezas Características
5.3.1. Capacidade de infiltração (CI)
É a quantidade máxima de água que pode infiltrar no solo, em um dado
intervalo de tempo, sendo expresso geralmente em mm.h-1
. A capacidade de
infiltração só é atingida durante uma chuva se houver excesso de precipitação.
Caso contrário, a taxa de infiltração da água do solo não é máxima, não se
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igualando à capacidade de infiltração. A CI apresenta magnitude alta no início do
processo e com o transcorrer do mesmo, esta atinge um valor aproximadamente
constante após um longo período de tempo. Da mesma forma como citado
anteriormente, este valor é denominado taxa de infiltração estável, comumente
conhecido com VIB (Figura 24).
Figura 24 – Velocidade de infiltração e infiltração acumulada em função do
tempo para solo inicialmente seco e úmido.
5.3.2. Taxa (velocidade) de Infiltração
A taxa de infiltração é definida como a lâmina de água (volume de água
por unidade de área) que atravessa a superfície do solo, por unidade de tempo.
A taxa de infiltração pode ser expressa em termos de altura de lâmina d’água ou
volume d’água por unidade de tempo (mm.h-1
). A equação a seguir, representa a
taxa de infiltração de água no solo, correspondendo à variação da infiltração
acumulada ao longo do tempo:
dT
dI
TI =
em que:
TI = taxa de infiltração da água no solo, mm.h-1
;
I = infiltração acumulada, mm; e
T = tempo, h.
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Como foi dito anteriormente, se em um solo com baixa capacidade de
infiltração aplicarmos água a uma taxa elevada, a taxa de infiltração será
correspondente à capacidade de infiltração daquele solo. Deverá existir
empoçamento da água na superfície e o escoamento superficial daquela água
aplicada na taxa excedente à capacidade de infiltração do solo poderá ocorrer.
À medida que vai-se adicionando água no solo, a frente de umedecimento
vai atingindo uma profundidade cada vez maior, diminuindo a diferença de
umidade entre essa frente e a camada superficial, que vai se tornando cada vez
mais úmida. Com isto, a TI vai se reduzindo substancialmente até um valor
praticamente constante, característico de cada tipo de solo, e que recebe o
nome de taxa de infiltração estável ou VIB. Portanto, a TI depende diretamente
da textura e estrutura do solo e, para um mesmo solo, depende do teor de
umidade na época da chuva ou irrigação, da sua porosidade e da existência de
camada menos permeável (camada compactada) ao longo do perfil (Figura 25).
Quando uma precipitação atinge o solo com intensidade menor do que a
capacidade de infiltração, toda a água penetra no solo, provocando progressiva
diminuição na própria CI. Persistindo a precipitação, a partir de um tempo t = tp,
representado na Figura 25, a taxa de infiltração iguala-se à capacidade de
infiltração, passando a decrescer com o tempo e tendendo a um valor constante,
após grandes períodos de tempo, caracterizado como a condutividade hidráulica
do solo saturado (Ko).
Figura 25 – Variação da velocidade de infiltração com o tempo.
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A Figura 26 mostra o desenvolvimento típico das curvas representativas
da evolução temporal da infiltração real e da capacidade de infiltração com a
ocorrência de uma precipitação. A partir do tempo t = A, o solo começa
aumentar seu teor de umidade, consequentemente a capacidade de infiltração
diminui. No tempo t = B, a velocidade de infiltração iguala-se à capacidade de
infiltração, que continua decrescendo. Portanto, a partir desse instante, inicia-se
o escoamento superficial. No tempo t = C, a chuva termina, e o solo começa a
perder umidade por evaporação/transpiração. A partir deste momento, a
capacidade de infiltração começa aumentar até que uma outra precipitação
ocorra, quando o processo descrito se repete.
Tempo
B
A
volume
infiltrado
precip.
C
cap. de infiltração
escoamento superficial
tempo de
encharcamento
Taxaecap.deinfiltração
Figura 26 - Curvas de capacidade e velocidade de infiltração.
Portanto,
Ip ≤ CI TI = Ip não há escoamento superficial.
Ip > CI CI = TI há acúmulo de água na superfície e possibilidade de
ocorrer escoamento superficial.
Taxa e Cap. de Infiltração
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5.4. Fatores que Intervém na Capacidade de Infiltração
A infiltração é um processo que depende, em maior ou menor grau, de
diversos fatores, dentre os quais destacam-se:
Condição da superfície: a natureza da superfície considerada é fator
determinante no processo de infiltração. Áreas urbanizadas apresentam
menores velocidades de infiltração que áreas agrícolas, principalmente quando
estas têm cobertura vegetal.
Tipo de solo: a textura e a estrutura são propriedades que influenciam
expressivamente a infiltração.
Condição do solo: em geral, o preparo do solo tende a aumentar a capacidade
de infiltração. No entanto, se as condições de preparo e de manejo do solo
forem inadequadas, a sua capacidade de infiltração poderá tornar-se inferior à
de um solo sem preparo, principalmente se a cobertura vegetal presente sobre o
solo for removida.
Umidade inicial do solo: para um mesmo solo, a capacidade de infiltração será
tanto maior quanto mais seco estiver o solo inicialmente.
Carga hidráulica: quanto maior for a carga hidráulica, isto é a espessura da
lâmina de água sobre a superfície do solo, maior deverá ser a taxa de infiltração.
Temperatura: a velocidade de infiltração aumenta com a temperatura, devido à
diminuição da viscosidade da água.
Presença de fendas, rachaduras e canais biológicos originados por raízes
decompostas ou pela fauna do solo: estas formações atuam como caminhos
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preferenciais por onde a água se movimenta com pouca resistência e, portanto,
aumentam a capacidade de infiltração.
Compactação do solo por máquinas e/ou por animais: o tráfego intensivo de
máquinas sobre a superfície do solo, produz uma camada compactada que
reduz a capacidade de infiltração do solo. Solos em áreas de pastagem também
sofrem intensa compactação pelos cascos dos animais.
Compactação do solo pela ação da chuva: as gotas da chuva, ou irrigação, ao
atingirem a superfície do solo podem promover uma compactação desta,
reduzindo a capacidade de infiltração. A intensidade dessa ação varia com a
quantidade de cobertura vegetal, com a energia cinética da precipitação e com a
estabilidade dos agregados do solo.
Cobertura vegetal: O sistema radicular das plantas cria caminhos preferenciais
para o movimento da água no solo o que, consequentemente, aumenta a TI. A
presença de cobertura vegetal reduz ainda o impacto das gotas de chuva e
promove o estabelecimento de uma camada de matéria orgânica em
decomposição que favorece a atividade microbiana, de insetos e de animais o
que contribui para formar caminhos preferenciais para o movimento da água no
solo. A cobertura vegetal também age no sentido de reduzir a velocidade do
escoamento superficial e, portanto, contribui para aumentar o volume de água
infiltrada.
5.5. Métodos de Determinação da Capacidade de Infiltração
Os métodos usados para se determinar a capacidade de infiltração da
água no solo são:
- infiltrômetro de anel; e
- simuladores de chuva ou infiltrômetro de aspersão.
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5.5.1. Infiltrômetro de Anel
Consiste basicamente de dois cilindros concêntricos e um dispositivo de
medir volumes da água aduzida ao cilindro interno. Os cilindros apresentam 25 e
50 cm de diâmetro, ambos com 30 cm de altura. Devem ser instalados
concentricamente e enterrados 15 cm no solo. Para isso, as bordas inferiores
devem ser em bisel a fim de facilitar a penetração no solo (Figura 27).
Figura 27 - Desenho esquemático do infiltrômetro de anel.
A água é colocada, ao mesmo tempo nos dois anéis e, com uma régua
graduada, faz-se a leitura da lâmina d’água no cilindro interno ou anota-se o
volume de água colocado no anel, com intervalos de tempo pré-determinados. A
diferença de leitura entre dois intervalos de tempo, representa a infiltração
vertical neste período (Figura 28).
Quando não se dispuser do cilindro externo, pode-se fazer uma bacia em
volta do cilindro menor e mantê-la cheia de água enquanto durar o teste. A
finalidade do anel externo ou da bacia é evitar que a água do anel interno infiltre
lateralmente, mascarando o resultado do teste. A altura da lâmina d’água nos
50 cm
25 cm
Superfície do Solo
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dois anéis deve ser de 15 cm, permitindo-se uma variação máxima de 2 cm. No
início do teste, essa altura pode influenciar nos resultados, entretanto, com o
decorrer do tempo, ela passa a não ter efeito.
O teste termina quando a TI permanecer constante. Na prática, considera-
se que isto ocorra quando TI variar menos que 10% no período de 1 (uma) hora.
Neste momento, considera-se que o solo atingiu a chamada taxa de infiltração
estável.
Figura 28 - Medida de infiltração com um infiltrômetro de anel.
5.5.2 Simuladores de Chuva
São equipamentos nos quais a água é aplicada por aspersão, com
intensidade de precipitação superior à capacidade de infiltração do solo. O
objetivo deste teste, portanto, é coletar a lâmina de escoamento superficial
originada pela aplicação de uma chuva com intensidade superior à CI do solo.
Para isso, a aplicação de água é realizada sobre uma área delimitada com
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chapas metálicas tendo, em um dos seus lados, uma abertura a fim de ser
possível a coleta do escoamento superficial (Figura 29).
A taxa de infiltração é obtida pela diferença entre a intensidade de
precipitação e a taxa de escoamento resultante.
Por não existir o impacto das gotas de chuva contra a superfície do solo,
provocando o selamento superficial, o infiltrômetro de anel superestima a taxa
de infiltração em relação ao simulador de chuvas. Outro fator que contribui para
que os valores de TI sejam diferentes nos dois métodos é a presença da lâmina
d´água no infiltrômetro de anel. Essa lâmina provoca um aumento no gradiente
de potencial favorecendo o processo de infiltração.
(a) (b)
Figura 29 - Infiltrômetro de aspersão pendular (a) e rotativo (b).
5.6. Equações Representativas da Infiltração
A infiltração acumulada d’água no solo (I) pode ser descrita pôr várias
equações, sendo que iremos apresentar as duas equações empíricas mais
utilizadas:
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5.6.1. Equação Potencial (Kostiakov - 1932)
a
T.kI =
em que:
I = infiltração acumulada (cm);
k = constante dependente do solo;
T = tempo de infiltração (min); e
a = constante dependente do solo, variando de 0 a 1.
Chamada equação de Kostiakov, este tipo de equação descreve bem a
infiltração para períodos curtos, comuns na precipitação de lâminas d’água
médias e pequenas.
A velocidade de infiltração instantânea (VI) é a derivada da infiltração
acumulada, em relação ao tempo :
1a
T.a.kVIseja,ou,
dT
dI
VI −
==
A equação de Kostiakov possui limitações para períodos longos de
infiltração, pois neste caso, a TI tende a zero, à medida que o tempo de
infiltração torna-se muito grande. Entretanto, na realidade, TI tende a um valor
constante correspondente à VIB, diferente de zero.
A velocidade de infiltração média (Vim) é a divisão de I pelo tempo T:
1a
a
T.kVIm
T
T.k
VIm
T
I
mVI −
===
A determinação dos coeficientes a e k é feita utilizando-se o método
gráfico (uso de papel log-log) ou o método analítico (regressão linear).
14. Hidrologia Agosto/2006
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a) Método Gráfico
Plota-se os dados de I e T em um papel log-log e traça-se a linha
reta de melhor ajuste dos pontos. O ponto de intercessão do prolongamento da
reta com o eixo das ordenadas (relativo aos valores do tempo T), será o valor de
k, e a declividade da reta será o valor de a (Figura abaixo).
b) Método Analítico
Como o método da regressão linear só pode ser aplicado para equações
lineares, inicialmente a equação de infiltração, que é uma equação exponencial,
deverá ser transformada em uma equação linear. Para isso, basta aplicar as
operações logarítmicas correspondentes à equação de infiltração. Assim,
k a = declividade da reta = tg α
α
Tempo
Infiltração
PAPEL LOG - LOG
15. Hidrologia Agosto/2006
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TlogaklogIlog +=
Dessa forma, verifica-se que essa apresentação da equação de infiltração
nada mais é que uma equação da reta do tipo Y = A + B X, em que:
- Y = log I
- A = log k
- B = a
- X = log T
No método da regressão linear, os valores de A e B são
determinados pelas seguintes expressões:
( ) ∑×−∑
∑ ∑ ∑ ∑×−×
=
22
2
XmX
YXYXX
A
( ) ∑×−∑
∑ ∑ ∑×−×
=
22
XmX
XYmYX
B
em que:
m é o número de pares de dados I e T.
A = log k, k = antilog A, então, k = 10A
B = a, então, a = B
Obtidos os valores de A e B, determina-se k e a, ou seja, retorna-se
a equação exponencial de origem. O valor de k é encontrado aplicando o antilog
A, e a é o próprio valor de B.
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Número de pares de valores T x I (m) = 26
Calculando os valores de A e B, tem-se:
( )
3578,0
9012,90x261834,47
2123,29x9012,903191,57x1834,47
A
2
−=
−
−
=
( )
0,8163
90,9012x2647,1834
57,3191x2629,2123x47,1834
B
2
=
−
−
=
Como: A = log k, k = antilog A, k = antilog (- 0,3578), k = 0,4387
Como: B = a, a = 0,8163
A forma final da equação de infiltração será:
8163,0
T0,4387I =
A forma final da equação de velocidade de infiltração instantânea será:
0,1837
T0,3581VI −
=
A forma final da equação de velocidade de infiltração média será:
0,1837
T0,4387ImV −
=
18. Hidrologia Agosto/2006
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5.6.2. Equação Potencial Modificada (Kostiakov-Lewis)
Com o objetivo de solucionar o problema de TI tender a zero para um
longo período de tempo, a seguinte equação foi proposta e é muito utilizada:
T.VIBT.kI a
+=
Neste caso, os parâmetros da equação de infiltração (k e a) são estimados
pelo método da regressão linear, fazendo um arranjo dos termos:
Tlog.aklog)T.VIBI(log +=−
Com este arranjo, Y = log . (I – VIB . T), e os outros parâmetros são os
mesmos utilizados anteriormente.
Apesar da modificação feita na equação potencial (Kostiakov) visando
solucionar o problema de TI tender a zero e não à VIB, essas equações não
levam em consideração o teor de umidade inicial do solo. Por isso, o teste de
infiltração deve ser realizado quando o solo estiver com um teor de umidade
médio. Desta maneira, o problema é parcialmente resolvido.
O solo pode ser classificado de acordo com a velocidade de infiltração
básica, conforme abaixo:
Solo de VIB baixa....................................VIB < 5 mm.h-1
Solo de VIB média.............................5 < VIB < 15 mm.h-1
Solo de VIB alta...............................15 < VIB < 30 mm.h-1
Solo de VIB muito alta..............................VIB > 30 mm.h-1
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5.7. Exercícios
1) Um determinado solo de uma microbacia hidrográfica foi submetido ao teste
de Infiltração (Método de Infiltrômetro de Anel) apresentou os seguintes
resultados:
HORA TEMPO
(min)
TEMPO
ACUMULADO
(min)
INFILTRAÇÃO
(mm)
INFILTRAÇÃO
ACUMULADA
(mm)
VELOCIDADE
DE
INFILTRAÇÃO
(mm.min-1
)
08:00 0
08:05 9,1
08:10 6,6
08:20 8,4
08:30 5,6
08:45 7,4
09:00 6,8
09:30 12,5
10:00 11,9
11:00 17,8
12:00 16,7
13:00 15,0
14:00 14,7
15:00 14,7
16:00 14,7
17:00 14,7
Pede-se:
a) apresentar as equações de infiltração (I) e velocidade de infiltração (VI),
propostas pelo modelo de Kostiakov;
b) apresentar as equações de infiltração (I) e velocidade de infiltração (VI),
propostas pelo modelo de Kostiakov – Lewis (Kostiakov modificada);
c) apresentar o gráfico Velocidade de Infiltração X Tempo Acumulado;
d) indicar a Velocidade de Infiltração Básica (VIB) no gráfico Velocidade de
Infiltração X Tempo Acumulado;
e) indicar o valor em mm.min-1
, da Velocidade de Infiltração Básica (VIB); e
f) classifique este solo em relação a velocidade de infiltração básica.
20. Hidrologia Agosto/2006
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2) Em um teste de infiltração foram levantados os seguintes dados:
Tac (min) I (mm) x = log Tac Y = log I X2
X .Y
0 0
1 26
2 41
4 52
6 60
11 86
16 111
26 138
36 157
51 182
66 212
96 256
126 299
156 326
186 352
216 384
Total
Determinar os parâmetros k e a da equação de infiltração da água no solo
e apresentar a equação potencial.
3) Comente sobre os fatores intervenientes sobre o processo de infiltração da
água no solo.
4) Explique como se pode determinar a Capacidade de Infiltração da água em
um solo.
21. Hidrologia Agosto/2006
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5) (Questão 19 Prova de Hidrologia Concurso CPRM 2002 - Certo ou Errado)
a) (item 1) Os dados da tabela abaixo foram coletados por intermédio de um
simulador de chuva de 2 m X 4 m, que proporcionou uma precipitação de
intensidade constante de 50 mm.h-1
. Nessa tabela, apresentam-se o tempo e
o volume acumulado, coletado na única seção de saída de escoamento
superficial do experimento.
Tempo (min) 0 5 10 20 30 40 50 60 70
Volume
acumulado (L) 0* 0** 4,3 30,9 72,2 121,5 174,8 231,1 289,0
Tempo (min) 80 90 100 110 120 130 140 150 160
Volume
acumulado (L) 347,4 406,7 466,3 526,1 586,0 645,9 705,9 765,9 825,9
* início da precipitação. ** início do escoamento superficial.
Com base nessas informações, calcule a lâmina infiltrada após uma hora e
após 150 minutos do início da precipitação.
b) (item 4) De acordo com a lei de Darcy, a taxa com que se processa a
infiltração de água no solo permanece constante enquanto a intensidade de
chuva for baixa, para posteriormente decrescer exponencialmente. A taxa
final é denominada capacidade de infiltração do solo.