SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
(99) 98525-8486
(99) 98525-8486
(99) 98525-8486
Confira nosso Instagram com diversos feedbacks dos nossos
alunos!
ATIVIDADE 1 - ECO - FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL - 54/2023
Imigração e colonização forma temas sempre presentes no debate sobre o desenvolvimento
econômico e social do Brasil a partir da vinda da corte de D. João, ou melhor, desde o
decreto de 25 de novembro de 1808, que permitiu o acesso à propriedade fundiária a
estrangeiros, antes reservada apenas aos naturais da Colônia ou do Reino. Recorrer aos
contingentes de emigrantes da Europa e o aproveitamento de áreas desocupadas com
pequenas propriedades policultoras, trabalhadas pelos proprietários e suas famílias, eram
processos intimamente ligados até pelo menos as primeiras medidas restritivas à imigração,
já no começo do governo de Getúlio Vargas.
Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela das correntes
de emigrantes europeus a fim de estabelecê-los em àreas desabitadas como pequenos
proprietários policultores. Em 1818 criou-se, assim, Nova Friburgo, nos arredores do Rio de
Janeiro, com imigrantes suíços. Recorrendo a alemães, instalou-se próximo a Porto Alegre
em 1824 o núcleo colonial de São Leopoldo. Daí para frente, até o fim da Primeira
República, esses projetos de colonização com imigrantes sucederam-se, sendo vastas
áreas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e do Espírito Santo ocupadas
dessa maneira.
A partir da década de 1840, entretanto, parcela dos imigrantes que procuravam o Brasil foi
disputada pelos cafeicultores paulistas que pretendiam usar o imigrante como braço nas
suas lavouras em substituição ao escravo. Os projetos de colonização com imigrantes
terão, portanto, a fazenda de café, principalmente a de São Paulo, como concorrente ao
destino do imigrante, sendo essa concorrência particularmente sentida nos anos que se
seguem à abolição da escravidão.
Migrações transoceânicas, êxodo rural, industrial e urbanização mais acelerada são
aspectos de um mesmo fenômeno. A procura de trabalho e o sonho de conseguir um
pedaço de terra tornavam a América, onde havia terras disponíveis em abundância, o
centro das atenções de grandes massas de europeus que em muitos casos viviam em
estado de pauperismo.
PETRONE, M. O imigrante e a pequena propriedade (1824-1930). São Paulo: Editora
Brasiliense, 1982.
Um dos principais aspectos do fenômeno das migrações transoceânicas é justamente a
miragem ou a possibilidade de acesso à propriedade fundiária. Nas fontes alternativas -
cartas, diários e relatos dos emigrantes - aparece constantemente o fascínio que o apelo à
possibilidade de acesso à terra exerceu sobre os emigrantes. Até populações urbanas,
frente ao pauperismo ao qual foram relegadas pela industrialização, sonham
romanticamente,em se transformar em proprietários de um pequeno pedaço de terra e
assim deixar de pertencer ao proletariado. Dentro dessa temática, para o caso brasileiro, a
economia cafeeira teve um papel fundamental.
Diante disso, elabore um texto, que justifique o fim da escravidão com a política imigratória,
no contexto

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Imigração e colonização forma temas sempre presentes no debate sobre o desenvolvimento econômico e social do Brasil a partir da vinda da corte de D. João

Escravos E Libertos No Paraná
Escravos E Libertos No ParanáEscravos E Libertos No Paraná
Escravos E Libertos No Paraná
guest5eb864
 
G2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
G2 - 2M5 - Espírito Santo ImperialG2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
G2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
Yara Ribeiro
 
Migração brasileira
Migração brasileiraMigração brasileira
Migração brasileira
Ana C. Soares
 

Semelhante a Imigração e colonização forma temas sempre presentes no debate sobre o desenvolvimento econômico e social do Brasil a partir da vinda da corte de D. João (20)

Escravos E Libertos No Paraná
Escravos E Libertos No ParanáEscravos E Libertos No Paraná
Escravos E Libertos No Paraná
 
arquivo_52_279_2066.ppt
arquivo_52_279_2066.pptarquivo_52_279_2066.ppt
arquivo_52_279_2066.ppt
 
Linha 29 imigrantes x caboclos
Linha 29 imigrantes x caboclosLinha 29 imigrantes x caboclos
Linha 29 imigrantes x caboclos
 
Segundo reinado completo
Segundo reinado   completoSegundo reinado   completo
Segundo reinado completo
 
Celso material oitavo ano
Celso material oitavo anoCelso material oitavo ano
Celso material oitavo ano
 
Revisão 1º bimestre 3ºano
Revisão 1º bimestre 3ºanoRevisão 1º bimestre 3ºano
Revisão 1º bimestre 3ºano
 
2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt2º SEGUNDO REINADO.ppt
2º SEGUNDO REINADO.ppt
 
G2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
G2 - 2M5 - Espírito Santo ImperialG2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
G2 - 2M5 - Espírito Santo Imperial
 
Segundo reinado
Segundo reinadoSegundo reinado
Segundo reinado
 
Trabalho de História
Trabalho de HistóriaTrabalho de História
Trabalho de História
 
Migração brasileira
Migração brasileiraMigração brasileira
Migração brasileira
 
Migração parte pronta
Migração parte prontaMigração parte pronta
Migração parte pronta
 
Migração Brasileira
Migração BrasileiraMigração Brasileira
Migração Brasileira
 
Migração Brasileira
Migração BrasileiraMigração Brasileira
Migração Brasileira
 
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...
O outro lado da Abolição: o envolvimento dos maçons e dos negros no processo ...
 
Escravatura
EscravaturaEscravatura
Escravatura
 
História.pptx
História.pptxHistória.pptx
História.pptx
 
Abolição escravatura
Abolição escravaturaAbolição escravatura
Abolição escravatura
 
Independência da américa espanhola (1)
Independência da américa espanhola (1)Independência da américa espanhola (1)
Independência da américa espanhola (1)
 
A escravidao
A escravidaoA escravidao
A escravidao
 

Mais de PrimeAssessoriaAcadm3

Chegou o momento de explorar de forma PR
Chegou o momento de explorar de forma PRChegou o momento de explorar de forma PR
Chegou o momento de explorar de forma PR
PrimeAssessoriaAcadm3
 
Chegou o momento de explorar de forma PR
Chegou o momento de explorar de forma PRChegou o momento de explorar de forma PR
Chegou o momento de explorar de forma PR
PrimeAssessoriaAcadm3
 
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conveObs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
PrimeAssessoriaAcadm3
 
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conveObs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
PrimeAssessoriaAcadm3
 
Sobre os princípios da teoria burocrátic
Sobre os princípios da teoria burocráticSobre os princípios da teoria burocrátic
Sobre os princípios da teoria burocrátic
PrimeAssessoriaAcadm3
 
A teoria burocrática, desenvolvida por M
A teoria burocrática, desenvolvida por MA teoria burocrática, desenvolvida por M
A teoria burocrática, desenvolvida por M
PrimeAssessoriaAcadm3
 
Sobre os princípios da teoria burocrátic
Sobre os princípios da teoria burocráticSobre os princípios da teoria burocrátic
Sobre os princípios da teoria burocrátic
PrimeAssessoriaAcadm3
 
A teoria burocrática, desenvolvida por .
A teoria burocrática, desenvolvida por .A teoria burocrática, desenvolvida por .
A teoria burocrática, desenvolvida por .
PrimeAssessoriaAcadm3
 
PROVA - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 54/2023
PROVA - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 54/2023PROVA - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 54/2023
PROVA - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 54/2023
PrimeAssessoriaAcadm3
 
9ª QUESTÃO Um relatório especial da Organização das Nações Unidas para Educa...
9ª QUESTÃO  Um relatório especial da Organização das Nações Unidas para Educa...9ª QUESTÃO  Um relatório especial da Organização das Nações Unidas para Educa...
9ª QUESTÃO Um relatório especial da Organização das Nações Unidas para Educa...
PrimeAssessoriaAcadm3
 
8 ª QUESTÃO Por meio de dados de crescimento e distribuição de renda dos Es...
8 ª QUESTÃO   Por meio de dados de crescimento e distribuição de renda dos Es...8 ª QUESTÃO   Por meio de dados de crescimento e distribuição de renda dos Es...
8 ª QUESTÃO Por meio de dados de crescimento e distribuição de renda dos Es...
PrimeAssessoriaAcadm3
 
3ª QUESTÃO Considere a seguinte situação fictícia. Em 1950, década em que seu...
3ª QUESTÃO Considere a seguinte situação fictícia. Em 1950, década em que seu...3ª QUESTÃO Considere a seguinte situação fictícia. Em 1950, década em que seu...
3ª QUESTÃO Considere a seguinte situação fictícia. Em 1950, década em que seu...
PrimeAssessoriaAcadm3
 
2ª QUESTÃO Ao olharmos para o termo em si, “tecnologia”, em um conceito mais ...
2ª QUESTÃO Ao olharmos para o termo em si, “tecnologia”, em um conceito mais ...2ª QUESTÃO Ao olharmos para o termo em si, “tecnologia”, em um conceito mais ...
2ª QUESTÃO Ao olharmos para o termo em si, “tecnologia”, em um conceito mais ...
PrimeAssessoriaAcadm3
 
1ª QUESTÃO É através de um método científico que um pesquisador – seja de qua...
1ª QUESTÃO É através de um método científico que um pesquisador – seja de qua...1ª QUESTÃO É através de um método científico que um pesquisador – seja de qua...
1ª QUESTÃO É através de um método científico que um pesquisador – seja de qua...
PrimeAssessoriaAcadm3
 
Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela ...
Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela ...Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela ...
Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela ...
PrimeAssessoriaAcadm3
 
ETAPA 1 – Determinar a distância de visibilidade de frenagem.
ETAPA 1 – Determinar a distância de visibilidade de frenagem.ETAPA 1 – Determinar a distância de visibilidade de frenagem.
ETAPA 1 – Determinar a distância de visibilidade de frenagem.
PrimeAssessoriaAcadm3
 

Mais de PrimeAssessoriaAcadm3 (20)

Chegou o momento de explorar de forma PR
Chegou o momento de explorar de forma PRChegou o momento de explorar de forma PR
Chegou o momento de explorar de forma PR
 
Chegou o momento de explorar de forma PR
Chegou o momento de explorar de forma PRChegou o momento de explorar de forma PR
Chegou o momento de explorar de forma PR
 
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conveObs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
 
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conveObs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
Obs.: Caso nunca tenha trabalhado, conve
 
Sobre os princípios da teoria burocrátic
Sobre os princípios da teoria burocráticSobre os princípios da teoria burocrátic
Sobre os princípios da teoria burocrátic
 
A teoria burocrática, desenvolvida por M
A teoria burocrática, desenvolvida por MA teoria burocrática, desenvolvida por M
A teoria burocrática, desenvolvida por M
 
Sobre os princípios da teoria burocrátic
Sobre os princípios da teoria burocráticSobre os princípios da teoria burocrátic
Sobre os princípios da teoria burocrátic
 
A teoria burocrática, desenvolvida por .
A teoria burocrática, desenvolvida por .A teoria burocrática, desenvolvida por .
A teoria burocrática, desenvolvida por .
 
ok
okok
ok
 
PROVA - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 54/2023
PROVA - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 54/2023PROVA - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 54/2023
PROVA - FSCE - FORMAÇÃO SOCIOCULTURAL E ÉTICA II - 54/2023
 
10ª QUESTÃO Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha ...
10ª  QUESTÃO  Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha ...10ª  QUESTÃO  Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha ...
10ª QUESTÃO Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha ...
 
9ª QUESTÃO Um relatório especial da Organização das Nações Unidas para Educa...
9ª QUESTÃO  Um relatório especial da Organização das Nações Unidas para Educa...9ª QUESTÃO  Um relatório especial da Organização das Nações Unidas para Educa...
9ª QUESTÃO Um relatório especial da Organização das Nações Unidas para Educa...
 
8 ª QUESTÃO Por meio de dados de crescimento e distribuição de renda dos Es...
8 ª QUESTÃO   Por meio de dados de crescimento e distribuição de renda dos Es...8 ª QUESTÃO   Por meio de dados de crescimento e distribuição de renda dos Es...
8 ª QUESTÃO Por meio de dados de crescimento e distribuição de renda dos Es...
 
3ª QUESTÃO Considere a seguinte situação fictícia. Em 1950, década em que seu...
3ª QUESTÃO Considere a seguinte situação fictícia. Em 1950, década em que seu...3ª QUESTÃO Considere a seguinte situação fictícia. Em 1950, década em que seu...
3ª QUESTÃO Considere a seguinte situação fictícia. Em 1950, década em que seu...
 
2ª QUESTÃO Ao olharmos para o termo em si, “tecnologia”, em um conceito mais ...
2ª QUESTÃO Ao olharmos para o termo em si, “tecnologia”, em um conceito mais ...2ª QUESTÃO Ao olharmos para o termo em si, “tecnologia”, em um conceito mais ...
2ª QUESTÃO Ao olharmos para o termo em si, “tecnologia”, em um conceito mais ...
 
1ª QUESTÃO É através de um método científico que um pesquisador – seja de qua...
1ª QUESTÃO É através de um método científico que um pesquisador – seja de qua...1ª QUESTÃO É através de um método científico que um pesquisador – seja de qua...
1ª QUESTÃO É através de um método científico que um pesquisador – seja de qua...
 
Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela ...
Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela ...Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela ...
Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela ...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPOR NEO E TRANSVERSAL: INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL...
PROVA - ESTUDO CONTEMPOR NEO E TRANSVERSAL: INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL...PROVA - ESTUDO CONTEMPOR NEO E TRANSVERSAL: INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL...
PROVA - ESTUDO CONTEMPOR NEO E TRANSVERSAL: INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL...
 
ETAPA 1 – Determinar a distância de visibilidade de frenagem.
ETAPA 1 – Determinar a distância de visibilidade de frenagem.ETAPA 1 – Determinar a distância de visibilidade de frenagem.
ETAPA 1 – Determinar a distância de visibilidade de frenagem.
 
teste.pdf
teste.pdfteste.pdf
teste.pdf
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
LeloIurk1
 

Último (20)

Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
Modelo de Plano Plano semanal Educação Infantil 5 anossemanal Educação Infant...
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 

Imigração e colonização forma temas sempre presentes no debate sobre o desenvolvimento econômico e social do Brasil a partir da vinda da corte de D. João

  • 1. (99) 98525-8486 (99) 98525-8486 (99) 98525-8486 Confira nosso Instagram com diversos feedbacks dos nossos alunos! ATIVIDADE 1 - ECO - FORMAÇÃO ECONÔMICA DO BRASIL - 54/2023 Imigração e colonização forma temas sempre presentes no debate sobre o desenvolvimento econômico e social do Brasil a partir da vinda da corte de D. João, ou melhor, desde o decreto de 25 de novembro de 1808, que permitiu o acesso à propriedade fundiária a estrangeiros, antes reservada apenas aos naturais da Colônia ou do Reino. Recorrer aos contingentes de emigrantes da Europa e o aproveitamento de áreas desocupadas com pequenas propriedades policultoras, trabalhadas pelos proprietários e suas famílias, eram
  • 2. processos intimamente ligados até pelo menos as primeiras medidas restritivas à imigração, já no começo do governo de Getúlio Vargas. Desde o período de D. João VI, o Brasil passou, portanto, a disputar parcela das correntes de emigrantes europeus a fim de estabelecê-los em àreas desabitadas como pequenos proprietários policultores. Em 1818 criou-se, assim, Nova Friburgo, nos arredores do Rio de Janeiro, com imigrantes suíços. Recorrendo a alemães, instalou-se próximo a Porto Alegre em 1824 o núcleo colonial de São Leopoldo. Daí para frente, até o fim da Primeira República, esses projetos de colonização com imigrantes sucederam-se, sendo vastas áreas do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná e do Espírito Santo ocupadas dessa maneira. A partir da década de 1840, entretanto, parcela dos imigrantes que procuravam o Brasil foi disputada pelos cafeicultores paulistas que pretendiam usar o imigrante como braço nas suas lavouras em substituição ao escravo. Os projetos de colonização com imigrantes terão, portanto, a fazenda de café, principalmente a de São Paulo, como concorrente ao destino do imigrante, sendo essa concorrência particularmente sentida nos anos que se seguem à abolição da escravidão. Migrações transoceânicas, êxodo rural, industrial e urbanização mais acelerada são aspectos de um mesmo fenômeno. A procura de trabalho e o sonho de conseguir um pedaço de terra tornavam a América, onde havia terras disponíveis em abundância, o centro das atenções de grandes massas de europeus que em muitos casos viviam em estado de pauperismo. PETRONE, M. O imigrante e a pequena propriedade (1824-1930). São Paulo: Editora Brasiliense, 1982. Um dos principais aspectos do fenômeno das migrações transoceânicas é justamente a miragem ou a possibilidade de acesso à propriedade fundiária. Nas fontes alternativas - cartas, diários e relatos dos emigrantes - aparece constantemente o fascínio que o apelo à possibilidade de acesso à terra exerceu sobre os emigrantes. Até populações urbanas, frente ao pauperismo ao qual foram relegadas pela industrialização, sonham romanticamente,em se transformar em proprietários de um pequeno pedaço de terra e assim deixar de pertencer ao proletariado. Dentro dessa temática, para o caso brasileiro, a economia cafeeira teve um papel fundamental. Diante disso, elabore um texto, que justifique o fim da escravidão com a política imigratória, no contexto