Este documento discute o comportamento de risco de adolescentes no trânsito, analisando as mudanças físicas e psicológicas durante a adolescência e como isso pode afetar a condução. A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a vida adulta, marcada por transformações na identidade e independência em relação à família. Muitos jovens não têm maturidade suficiente para dirigir de forma segura devido a esses fatores.
O documento discute a gravidez na adolescência no Brasil, analisando as condições de vida de mães adolescentes e seus filhos em Belo Horizonte através de entrevistas qualitativas com 11 mães adolescentes. A pesquisa sugere que as jovens não estavam preparadas para a maternidade e contar com apoio familiar foi importante para a saúde delas e dos filhos, além de terem recebido acompanhamento pré-natal adequado, na maioria dos casos.
O trabalho pedagógico abre várias possibilidades de atuação com alunos do ensino fundamental, no entanto, não há uma fase mais desafiadora do que o processo de ensino com adolescentes. Este trabalho visa contribuir com novas visões e prática docente com esta clientela.
1) A adolescência é uma fase de mudanças biológicas, psicológicas e sociais que desafia jovens em todas as épocas;
2) A mídia exerce forte influência na construção da identidade dos adolescentes modernos;
3) Educadores bem-sucedidos engajam os estudantes usando conteúdos relevantes e uma abordagem apaixonada.
Gravidez na adolencia falta de informaçãoThais Estrela
1) O artigo discute as causas da gravidez na adolescência, apesar da grande quantidade de informações disponíveis.
2) Historicamente, a gravidez na adolescência sempre ocorreu, mas mudanças sociais no século XX, como o trabalho feminino e a pílula anticoncepcional, levaram a maior liberdade sexual entre jovens.
3) No entanto, fatores como a imaturidade psicoemocional dos adolescentes, o pensamento mágico, a falta de uso correto de contraceptivos e a visão cultural da mulher como única respons
Dossiê adolescentes saúde sexual e reprodutiva 2Luana Jacob
O documento discute a situação da saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes no Brasil. Apresenta dados sobre início das relações sexuais, uso de contraceptivos, gravidez precoce, aborto, HIV/AIDS e violência. Argumenta que as políticas públicas devem garantir os direitos sexuais e reprodutivos dos jovens de ambos os sexos.
O documento discute a adolescência e a saúde de jovens no Brasil. Ele descreve que 30% da população brasileira é adolescente ou jovem, totalizando 54 milhões entre 10-24 anos. Explora como a adolescência foi definida ao longo do tempo e como é abordada no atendimento de saúde, enfatizando a necessidade de respeito e envolvimento do adolescente no seu próprio cuidado.
Pesquisa - SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DOS JOVENS BRASILEIROSCAIXA Seguradora
Lançado pelo Instituto Social CAIXA
SEGUROS com o objetivo de promover a
saúde dos jovens, o estudo Saúde Sexual
e Reprodutiva dos Jovens Brasileiros
é o terceiro volume de uma série sobre
juventude e sexualidade
Gravidez na adolescência um novo olhar psicanaliseViviane Pessoa
O documento discute a gravidez na adolescência no Brasil, questionando as perspectivas tradicionais de que é sempre indesejada. Ele argumenta que a gravidez pode ser desejada pelas adolescentes e desempenhar um papel importante em suas vidas, dependendo de fatores culturais e psicológicos. A pesquisa conclui que as políticas públicas precisam levar em conta os significados individuais da maternidade para as adolescentes de classes populares.
O documento discute a gravidez na adolescência no Brasil, analisando as condições de vida de mães adolescentes e seus filhos em Belo Horizonte através de entrevistas qualitativas com 11 mães adolescentes. A pesquisa sugere que as jovens não estavam preparadas para a maternidade e contar com apoio familiar foi importante para a saúde delas e dos filhos, além de terem recebido acompanhamento pré-natal adequado, na maioria dos casos.
O trabalho pedagógico abre várias possibilidades de atuação com alunos do ensino fundamental, no entanto, não há uma fase mais desafiadora do que o processo de ensino com adolescentes. Este trabalho visa contribuir com novas visões e prática docente com esta clientela.
1) A adolescência é uma fase de mudanças biológicas, psicológicas e sociais que desafia jovens em todas as épocas;
2) A mídia exerce forte influência na construção da identidade dos adolescentes modernos;
3) Educadores bem-sucedidos engajam os estudantes usando conteúdos relevantes e uma abordagem apaixonada.
Gravidez na adolencia falta de informaçãoThais Estrela
1) O artigo discute as causas da gravidez na adolescência, apesar da grande quantidade de informações disponíveis.
2) Historicamente, a gravidez na adolescência sempre ocorreu, mas mudanças sociais no século XX, como o trabalho feminino e a pílula anticoncepcional, levaram a maior liberdade sexual entre jovens.
3) No entanto, fatores como a imaturidade psicoemocional dos adolescentes, o pensamento mágico, a falta de uso correto de contraceptivos e a visão cultural da mulher como única respons
Dossiê adolescentes saúde sexual e reprodutiva 2Luana Jacob
O documento discute a situação da saúde sexual e reprodutiva dos adolescentes no Brasil. Apresenta dados sobre início das relações sexuais, uso de contraceptivos, gravidez precoce, aborto, HIV/AIDS e violência. Argumenta que as políticas públicas devem garantir os direitos sexuais e reprodutivos dos jovens de ambos os sexos.
O documento discute a adolescência e a saúde de jovens no Brasil. Ele descreve que 30% da população brasileira é adolescente ou jovem, totalizando 54 milhões entre 10-24 anos. Explora como a adolescência foi definida ao longo do tempo e como é abordada no atendimento de saúde, enfatizando a necessidade de respeito e envolvimento do adolescente no seu próprio cuidado.
Pesquisa - SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA DOS JOVENS BRASILEIROSCAIXA Seguradora
Lançado pelo Instituto Social CAIXA
SEGUROS com o objetivo de promover a
saúde dos jovens, o estudo Saúde Sexual
e Reprodutiva dos Jovens Brasileiros
é o terceiro volume de uma série sobre
juventude e sexualidade
Gravidez na adolescência um novo olhar psicanaliseViviane Pessoa
O documento discute a gravidez na adolescência no Brasil, questionando as perspectivas tradicionais de que é sempre indesejada. Ele argumenta que a gravidez pode ser desejada pelas adolescentes e desempenhar um papel importante em suas vidas, dependendo de fatores culturais e psicológicos. A pesquisa conclui que as políticas públicas precisam levar em conta os significados individuais da maternidade para as adolescentes de classes populares.
O documento descreve as definições de adolescência e puberdade, as fases da adolescência, as mudanças físicas nesse período e o Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD) criado pelo Ministério da Saúde para promover a saúde integral dos adolescentes.
O documento descreve as principais mudanças físicas, cognitivas, morais e sociais que ocorrem durante a adolescência, como o rápido desenvolvimento físico, a capacidade de pensamento abstrato, a busca da identidade e a separação gradual dos pais.
Este prefácio discute a importância de se considerar o contexto social na abordagem da adolescência e da saúde na psicologia. A autora ressalta a necessidade de reflexões críticas sobre esses temas que levem em conta o Estatuto da Criança e do Adolescente e a proteção integral preconizada por ele. O texto também apresenta brevemente a evolução histórica dos conceitos de saúde e adolescência.
Trabalho de conclusão de curso do ensino médio, tendo como foco o tema gravidez na adolescência, com seu impacto na vida social de meninos e meninas, em suas famílias e na sociedade
Desenvolvimento fisico e psíquico na adolescenciaMari Oldoni
O documento discute o desenvolvimento físico e cognitivo durante a adolescência. Aborda mudanças como a puberdade, o crescimento e amadurecimento dos órgãos reprodutivos. Também discute o desenvolvimento do pensamento formal, a busca da identidade, sexualidade, relacionamentos e riscos à saúde como gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
O documento discute os desafios da gravidez na adolescência, especialmente em meninas com menos de 15 anos. A gravidez nessa idade é um problema de saúde pública devido aos riscos à saúde da mãe e do bebê. É importante que os serviços de saúde, educação e assistência social ofereçam atendimento diferenciado e apoio a essas adolescentes e seus filhos.
Este documento discute a gravidez na adolescência. Aborda o desenvolvimento psicológico do adolescente, a sexualidade e as consequências da gravidez nesta fase. A gravidez na adolescência representa uma "crise dupla", pois ocorre durante a crise normal de desenvolvimento da adolescência. Pode ter impactos psicológicos, educacionais e socioeconômicos negativos para a mãe, o pai e o casal.
O documento discute temas relacionados à juventude, como o desenvolvimento do caráter, hábitos, vícios e virtudes. Apresenta também os riscos associados ao uso de drogas e tabaco entre os jovens, como doenças e morte prematura. Enfatiza a importância da educação para promover escolhas saudáveis.
RELATÓRIO DE PESQUISA SOBRE PROJETO GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA.SOCIOLOGIA.PROF....Antônio Fernandes
Este relatório descreve um projeto desenvolvido por alunos do ensino médio sobre gravidez na adolescência. Os alunos aplicaram questionários e realizaram pesquisas para entender melhor esse tema. Eles analisaram os resultados estatisticamente e concluíram que, embora os métodos contraceptivos sejam acessíveis, outros fatores sociais e econômicos influenciam as gravidezes nessa idade.
O documento discute as mudanças físicas e psicológicas que ocorrem na adolescência, incluindo a puberdade entre 8-14 anos, quando o corpo fica apto à procriação. A adolescência é um período de reorganização da personalidade entre 10-21 anos influenciado por fatores sócio-culturais. Nessa fase, os adolescentes desenvolvem pensamento abstrato e procuram entender sua identidade e papel na sociedade.
O documento discute a adolescência e sua relação com a família. Aponta que a adolescência marca a transição do indivíduo da dependência à família para a autonomia, requerendo mudanças nos papéis familiares. Destaca também que o diálogo entre pais e filhos é essencial nessa fase, para orientar os adolescentes em meio às rápidas transformações biopsicossociais que ocorrem.
O documento discute a adolescência, definindo-a como um período de múltiplas transformações entre 10-20 anos. Apresenta a adolescência como uma oportunidade de autoconhecimento e independência, mas também como um desafio com riscos à saúde. Aborda especificamente a gravidez na adolescência, os fatores associados e as dificuldades enfrentadas.
Material muito bom de enfermagem sobre Gravidez na adolescência. Confira e deixe a sua opinião.
O Instituto Brasileiro Sou Enfermagem é uma Organização Social sem fins lucrativos e que estar de portas abertas para ajudar. Junte-se à nossa família. Chame seus amigos e venham participar.
O documento discute os principais aspectos da adolescência, incluindo a diferença entre puberdade e adolescência, os desafios típicos dessa fase como a construção da identidade e a rebeldia, e a importância da família no apoio aos adolescentes.
O documento discute a adolescência como uma fase de oportunidades e os desafios para a realização dos direitos dos adolescentes no Brasil e no mundo. Ele aborda questões como saúde reprodutiva, gravidez na adolescência, DSTs/HIV e a necessidade de investir em políticas públicas voltadas para essa faixa etária.
O documento discute vários tópicos da adolescência como namoro, sexo, gravidez precoce, drogas e amizades. Aborda também bullying, mudanças físicas durante a adolescência, religião e conflitos familiares. Fornece dados sobre gravidez na adolescência no Brasil e riscos associados à gravidez precoce.
O documento discute conceitos de juventude ao longo da história, abordando definições biológicas, psicológicas e culturais. Também analisa como a Igreja e o Magistério veem os jovens, destacando a visão de que são sujeitos e protagonistas da evangelização. Por fim, ressalta que nenhuma instituição tem uma visão neutra sobre juventude e que há contradições entre as diferentes perspectivas e no modo de vida dos próprios jovens.
Sexualide, Gravidez e Abortamento na Adolescência.ivanaferraz
Este documento discute a sexualidade, gravidez e abortamento na adolescência com o objetivo de proporcionar informações sobre esses temas para adolescentes. Ele aborda tópicos como sexualidade na adolescência, gravidez na adolescência, planejamento familiar e aborto na adolescência, e tem como objetivo contribuir para a redução da vulnerabilidade dos adolescentes a gravidezes não planejadas e conscientizá-los sobre responsabilidade sexual.
0770-L - Saúde reprodutiva de adolescentes - Uma estratégia para açãobibliotecasaude
1. O documento discute problemas de saúde reprodutiva de adolescentes, incluindo gravidez e maternidade precoces que trazem riscos à saúde da mãe e do bebê, além de limitar o desenvolvimento educacional e social das jovens.
2. Outros problemas discutidos são gestações indesejadas, abortos clandestinos e maior exposição a doenças sexualmente transmissíveis devido à falta de informação e acesso a contraceptivos entre adolescentes.
3. O documento defende que esforços devem ser fe
This marketing plan from Company name outlines goals and strategies for 2022. It includes sections on racing bikes, mountain bikes, touring bikes, and utility bikes with bullets highlighting key features and replacing sample images and graphs with their own. The overall document presents the company's marketing approach and vision for the upcoming year.
O documento descreve as definições de adolescência e puberdade, as fases da adolescência, as mudanças físicas nesse período e o Programa de Saúde do Adolescente (PROSAD) criado pelo Ministério da Saúde para promover a saúde integral dos adolescentes.
O documento descreve as principais mudanças físicas, cognitivas, morais e sociais que ocorrem durante a adolescência, como o rápido desenvolvimento físico, a capacidade de pensamento abstrato, a busca da identidade e a separação gradual dos pais.
Este prefácio discute a importância de se considerar o contexto social na abordagem da adolescência e da saúde na psicologia. A autora ressalta a necessidade de reflexões críticas sobre esses temas que levem em conta o Estatuto da Criança e do Adolescente e a proteção integral preconizada por ele. O texto também apresenta brevemente a evolução histórica dos conceitos de saúde e adolescência.
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Desenvolvimento fisico e psíquico na adolescenciaMari Oldoni
O documento discute o desenvolvimento físico e cognitivo durante a adolescência. Aborda mudanças como a puberdade, o crescimento e amadurecimento dos órgãos reprodutivos. Também discute o desenvolvimento do pensamento formal, a busca da identidade, sexualidade, relacionamentos e riscos à saúde como gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.
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Este documento discute a gravidez na adolescência. Aborda o desenvolvimento psicológico do adolescente, a sexualidade e as consequências da gravidez nesta fase. A gravidez na adolescência representa uma "crise dupla", pois ocorre durante a crise normal de desenvolvimento da adolescência. Pode ter impactos psicológicos, educacionais e socioeconômicos negativos para a mãe, o pai e o casal.
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Este relatório descreve um projeto desenvolvido por alunos do ensino médio sobre gravidez na adolescência. Os alunos aplicaram questionários e realizaram pesquisas para entender melhor esse tema. Eles analisaram os resultados estatisticamente e concluíram que, embora os métodos contraceptivos sejam acessíveis, outros fatores sociais e econômicos influenciam as gravidezes nessa idade.
O documento discute as mudanças físicas e psicológicas que ocorrem na adolescência, incluindo a puberdade entre 8-14 anos, quando o corpo fica apto à procriação. A adolescência é um período de reorganização da personalidade entre 10-21 anos influenciado por fatores sócio-culturais. Nessa fase, os adolescentes desenvolvem pensamento abstrato e procuram entender sua identidade e papel na sociedade.
O documento discute a adolescência e sua relação com a família. Aponta que a adolescência marca a transição do indivíduo da dependência à família para a autonomia, requerendo mudanças nos papéis familiares. Destaca também que o diálogo entre pais e filhos é essencial nessa fase, para orientar os adolescentes em meio às rápidas transformações biopsicossociais que ocorrem.
O documento discute a adolescência, definindo-a como um período de múltiplas transformações entre 10-20 anos. Apresenta a adolescência como uma oportunidade de autoconhecimento e independência, mas também como um desafio com riscos à saúde. Aborda especificamente a gravidez na adolescência, os fatores associados e as dificuldades enfrentadas.
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O documento discute a adolescência como uma fase de oportunidades e os desafios para a realização dos direitos dos adolescentes no Brasil e no mundo. Ele aborda questões como saúde reprodutiva, gravidez na adolescência, DSTs/HIV e a necessidade de investir em políticas públicas voltadas para essa faixa etária.
O documento discute vários tópicos da adolescência como namoro, sexo, gravidez precoce, drogas e amizades. Aborda também bullying, mudanças físicas durante a adolescência, religião e conflitos familiares. Fornece dados sobre gravidez na adolescência no Brasil e riscos associados à gravidez precoce.
O documento discute conceitos de juventude ao longo da história, abordando definições biológicas, psicológicas e culturais. Também analisa como a Igreja e o Magistério veem os jovens, destacando a visão de que são sujeitos e protagonistas da evangelização. Por fim, ressalta que nenhuma instituição tem uma visão neutra sobre juventude e que há contradições entre as diferentes perspectivas e no modo de vida dos próprios jovens.
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Este documento discute a sexualidade, gravidez e abortamento na adolescência com o objetivo de proporcionar informações sobre esses temas para adolescentes. Ele aborda tópicos como sexualidade na adolescência, gravidez na adolescência, planejamento familiar e aborto na adolescência, e tem como objetivo contribuir para a redução da vulnerabilidade dos adolescentes a gravidezes não planejadas e conscientizá-los sobre responsabilidade sexual.
0770-L - Saúde reprodutiva de adolescentes - Uma estratégia para açãobibliotecasaude
1. O documento discute problemas de saúde reprodutiva de adolescentes, incluindo gravidez e maternidade precoces que trazem riscos à saúde da mãe e do bebê, além de limitar o desenvolvimento educacional e social das jovens.
2. Outros problemas discutidos são gestações indesejadas, abortos clandestinos e maior exposição a doenças sexualmente transmissíveis devido à falta de informação e acesso a contraceptivos entre adolescentes.
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J Barry MGH Institute Presentation for Interprofessional Rounds Poster Presen...Susan Reynolds
The document summarizes an international innovation project held from July 30th to August 31st 2012 at Seton Hall University. Teams of physical and occupational therapy students from Finland, Denmark, and the US identified and implemented novel projects to improve the lives of clients at JESPY House, a program for adults with learning disabilities. The goals of the project were to develop understandings of innovation, provide insight into facilitating innovative healthcare solutions, and equip participants to act as change agents in their work. Five collaborative projects were developed to address needs voiced by JESPY clients, such as promoting active lifestyles, using pet therapy, creating a customized neighborhood map, connecting clients and students, and helping clients build relationships.
This document discusses sodium and sulfur. It notes that sodium is vital for muscle contraction and helps keep minerals soluble in the body. Too little sodium can cause weakness, nausea, and muscle cramps. While sulfur is a naturally occurring mineral found near volcanic areas, it has a strong rotten egg smell and ingesting large amounts can be dangerous due to its strong chemicals. Eggs are a good source of dietary sulfur. The document also clarifies that not ingesting sodium or having insufficient amounts will cause no issues.
Este documento é uma apostila com 97 dinâmicas e jogos para serem utilizados em reuniões com adolescentes e jovens. A apostila foi desenvolvida por meio de pesquisas e trocas de materiais entre líderes de ministérios juvenis. Contém descrições detalhadas de cada dinâmica com objetivos, materiais necessários e instruções para execução.
O documento contém três poemas/músicas cristãs que enfatizam a fé em Deus e no Espírito Santo. O primeiro fala sobre nunca desistir dos sonhos de Deus apesar das dificuldades. O segundo trata de crescer em Deus e diminuir em si mesmo. E o terceiro pede ao Espírito Santo para interceder, usar as palavras certas e ajudar nas fraquezas.
O documento apresenta os princípios fundamentais da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Ele estabelece que o Brasil é um Estado Democrático de Direito que tem como valores a soberania, a cidadania, a dignidade humana e o pluralismo político. Também define os objetivos da nação como a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a erradicação da pobreza. Ainda enumera uma série de direitos e garantias fundamentais dos cidadãos brasileiros.
Matinale eZ Publish : la personnalisation dynamiqueSofteam Agency
Présentation réalisée par François Sutter, directeur conseil chez Modedemploi, dans le cadre de la matinale eZpublish : 10 grandes typologies de personnalisation dynamique.
O documento discute as características do ciclo do desenvolvimento humano ao longo da vida, incluindo as diferentes fases da infância, adolescência, idade adulta e envelhecimento. Ele define cada fase, discute os desafios típicos e habilidades desenvolvidas, e explica que o desenvolvimento é um processo multidimensional influenciado por diversos fatores. O documento fornece um resumo abrangente do ciclo de vida humana.
Acompanhamento e animação da pessoa idosa manualMargarida Pires
O documento discute o envelhecimento e as tarefas do desenvolvimento psicológico na velhice. Apresenta teorias sobre o envelhecimento psicossocial como a teoria da continuidade, da atividade e da desinserção. Também discute as teorias psicossociais de desenvolvimento de Erikson, Peck e Buhler, focando nos estágios da confiança, autonomia, iniciativa, construtividade e identidade.
O documento discute a adolescência e puberdade, abordando sua história, conceitos e características. Apresenta diferenças entre desenvolvimento e transformação e entre adolescência e juventude. Detalha aspectos do crescimento físico nesta fase, como avaliação da maturação masculina e feminina, e características singulares do desenvolvimento humano.
Adolescência e Puberdade: Historia, Conceitos e característicasCelbene Rodilha
O documento discute a adolescência e puberdade, abordando sua história, conceitos e características. Apresenta as diferenças entre desenvolvimento e transformação e entre adolescência e juventude. Detalha os principais problemas de saúde na puberdade e adolescência no Brasil.
Este documento discute a gravidez na adolescência no Brasil. Ele explica que a adolescência é um período de transformações físicas e emocionais que pode resultar em comportamentos de risco. A gravidez na adolescência é preocupante porque a maioria das adolescentes grávidas não está preparada financeira ou emocionalmente para assumir a maternidade. Algumas possíveis razões para a gravidez precoce são a falta de informação sobre contracepção, baixa autoestima, disfunção familiar, abuso sexual e influências religiosas.
2645-L - Gravidez na adolescência e sexualidade - Uma conversa franca com edu...bibliotecasaude
O documento discute a importância de se abordar a questão da gravidez na adolescência de forma não preconceituosa nas escolas. Aponta que a escola é um espaço privilegiado para reflexão sobre o assunto, mas que requer conhecimento do tema por parte dos educadores e superação de preconceitos. Também ressalta a necessidade de contextualizar a discussão sobre sexualidade e identidade dos jovens de acordo com aspectos culturais e históricos.
Crescer linear criança e desenvolvimento, criança não é apenas versão do adultoVan Der Häägen Brazil
Quando um bebê começa a engatinhar e a andar, ele começa a usar as figuras de apego (pessoas conhecidas) como uma base segura para explorar além de voltar em seguida. A reação dos pais leva ao desenvolvimento de padrões de apego, estes, por sua vez, levam aos modelos internos de funcionamento, que irão guiar as percepções individuais, emoções, pensamentos e expectativas em relacionamentos posteriores.
O documento discute os principais tópicos da adolescência incluindo mudanças físicas e desenvolvimento sexual, a importância da educação sexual e contracepção, e como as atitudes sobre sexualidade têm mudado ao longo do tempo.
A IMPORTÂNCIA DA IMPRENSA EM RELAÇÃO À REALIDADE DO IDOSO NA SOCIEDADE ATUALJonathan Amorim Perez
Este documento discute a importância da imprensa em relação à realidade dos idosos na sociedade atual. Ele argumenta que a imprensa deve eliminar estereótipos sobre os idosos e reduzir barreiras para sua interação, já que a população está envelhecendo. Também discute como os idosos são representados na mídia e conclui que o debate sobre envelhecimento deveria ser mais frequente na imprensa para mostrar a importância dos idosos.
O documento discute a adolescência como um fenômeno recente e variável culturalmente. A adolescência moderna emergiu no século XX com jovens permanecendo na escola por mais tempo e dependendo dos pais. Teorias sobre a adolescência enfatizam fatores biológicos, sociais e contextuais, mas nenhuma oferece uma explicação definitiva devido à complexidade do desenvolvimento nesse período.
Este documento discute os desafios da gravidez na adolescência, incluindo como pode afetar os sonhos de estudar e trabalhar e como as estatísticas mostram que a atividade sexual está começando mais cedo, levando a consequências como gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. A gravidez na adolescência pode significar perda de oportunidades e limitar o desenvolvimento das jovens.
O documento discute a sexualidade na adolescência. Aborda os principais aspectos do desenvolvimento sexual nesta fase, incluindo mudanças físicas como a puberdade, o prazer sexual através da masturbação, e as primeiras experiências sexuais. Também destaca a importância da educação sexual e orientação dos pais para ajudar os adolescentes a lidar com essa fase de forma saudável e evitar riscos como gravidez precoce e doenças.
Projeto desenvolvimento humano e do adolescente. PDFPétala Lima
Este projeto visa buscar compreender como o contexto social e politico pode influenciar no comportamento dos jovens adolescentes, entendendo que a cultura e a forma de visão que se tem e que se espera do adolescente implantada na sociedade é uma importante variante que corrobora com o seu processo de formação, além do meio entende-se também que os determinismos naturais e individuais de cada adolescente são também responsáveis por este desenvolvimento, Contudo tais aspectos não são os únicos responsáveis para este processo de formação, mas sim uma das possíveis variantes sob a qual o projeto se compromete em analisar.
Projeto desenvolvimento humano e do adolescentePétala Lima
O documento discute o desenvolvimento humano e da adolescência a partir da interação entre natureza e cultura. Aborda como o ser humano é biológico e cultural ao mesmo tempo, sendo a cultura um fator importante no desenvolvimento. Também analisa como a visão da adolescência mudou ao longo do tempo e como os jovens são influenciados pela cultura na qual estão inseridos.
Projeto desenvolvimento humano e do adolescentePétala Lima
O documento discute o desenvolvimento humano e da adolescência a partir da interação entre natureza e cultura. Aborda como o ser humano é biológico e cultural ao mesmo tempo, sendo a cultura um fator importante no desenvolvimento. Também analisa como a visão da adolescência mudou ao longo do tempo e como os jovens são influenciados pela cultura na qual estão inseridos.
O documento discute o que é a adolescência, caracterizando-a como um período de descoberta da identidade e transformações físicas e emocionais. Também aborda a importância da educação sexual nessa fase e dos pais nesse processo.
O documento discute a adolescência no Brasil segundo indicadores de vulnerabilidade e desigualdade. Apresenta estatísticas sobre adolescentes brasileiros e fatores que ameaçam seu direito de ser adolescente, como pobreza, baixa escolaridade e violência. Também discute como a adolescência é uma construção social que varia entre culturas e classes sociais.
1013-L - Saúde e desenvolvimento da juventude brasileira - Construindo uma ag...bibliotecasaude
O documento discute a saúde e o desenvolvimento da juventude brasileira e propõe a construção de uma agenda nacional para o tema. Ele destaca que o Brasil tem quase 51 milhões de jovens entre 10 e 24 anos e que é necessário garantir seu acesso à saúde, educação e bem-estar para que possam contribuir para o desenvolvimento do país. Além disso, discute os desafios de saúde enfrentados por adolescentes e jovens, como doenças sexualmente transmissíveis, gravidez na adolescência e acesso
Este documento discute a visão dos idosos sobre sua sexualidade. Ele descreve como a sexualidade muda com a idade devido a fatores físicos e sociais, mas ainda é uma parte importante da vida dos idosos. O documento também analisa os tabus e estigmas em torno da sexualidade dos idosos e a falta de preparo dos profissionais de saúde para lidar com esse assunto.
1. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 2 de 17.
Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs ISSN 1807-2526
ARTIGO
Adolescência e trânsito
The teennager and the traffic
Elizabele Maria Sobrinho
2. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 3 de 17.
Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs ISSN 1807-2526
RESUMO
Este trabalho é uma reflexão sobre o adolescente no mundo do trânsito. Tem
por objetivo discutir os comportamentos de risco dos jovens nesta faixa etária
relacionado ao alto índice de acidentes de trânsito. Descreve o conceito de
adolescência, as mudanças físicas e psicológicas que acontecem neste
período do desenvolvimento humano, o abuso de álcool e drogas, a influência
do grupo de amigos e a importância do apoio da família nesta fase considerada
crítica. Aborda o conceito de trânsito, a atuação do profissional da psicologia
de trânsito e a instituição do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A
adolescência é uma época de transformações, de muitos questionamentos, de
inquietação, de busca de liberdade e autonomia. O indivíduo percebe que não
é mais uma criança, mas também ainda não é um adulto. Está numa fase de
transição, e em meio a todas essas mudanças biológicas e comportamentais,
características desta etapa da vida, o jovem tem assegurado por lei o direito de
fazer o processo de primeira habilitação, sendo que em muitos casos ainda
não tem maturidade suficiente para agir de forma coerente e responsável
diante da complexidade do trânsito.
Palavras-chave: Adolescência; Trânsito; Acidentes de Trânsito;
Comportamento de Risco.
ABSTRACT
This text is a reflection on the adolescent in the world of traffic. The goal is to
discuss the risky behavior of youths in this age, related to the high level of
traffic accidents. Describes the concept of adolescence, the physical and
psychological changes that happen during this period of human development,
the drug and alcohol abuse, the influence of the peer group and the importance
of family support during this critical phase. It mentions the concept of traffic,
the role of the traffic psychology professional and the creation of the Brazilian
Traffic Code(CTB). Adolescence is a time of transformation, of much
questioning, of restlessness, of search for freedom and self rule. The individual
perceives he is no longer a child, but is not yet an adult. He is in a transition
stage, and in the midst of all these biological and behavioral changes, typical of this
time in one's life, the youth has the lawful right to go through the process of obtaining
his first driver's license, even if in many cases he still does not have the necessary
maturity to act in a coherent and responsible way when faced with the complexity of
traffic.
Key words: Adolescence; Traffic; Traffic Accidents; Risky Behavior.
3. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 4 de 17.
Disponível em http://www.igt.psc.br/ojs ISSN 1807-2526
Introdução
O interesse em realizar este trabalho surgiu devido ao alto índice de acidentes
de trânsito que ocorrem no período da adolescência e tem como objetivo
principal investigar o perfil psicológico do condutor jovem e os
comportamentos de risco associados ao ato de dirigir.
O quadro geral do nosso trânsito é de caos, de tragédias, de calamidades,
onde a maioria das pessoas que fazem parte desse contexto não têm
consciência da gravidade desta situação. Os números já não sensibilizam, as
pessoas correm o risco de se acostumarem com eles, de banalizarem a dor, a
desgraça e a tragédia que é perder uma vida.
As questões relacionadas ao trânsito é um grave problema de saúde pública e
como pesquisadores comportamentais precisamos investigar as causas do
comportamento muitas vezes irresponsável, agressivo, e até mesmo violento
do motorista adolescente brasileiro.
O trânsito é uma questão de comportamento social, mata indiscriminadamente
e todos os seres humanos estão envolvidos direta ou indiretamente desde o
momento do seu nascimento.
Sabe-se que além de falhas mecânicas nos veículos e vias, o erro humano é o
fator que mais contribui para os acidentes de trânsito. Sendo assim, este
trabalho é uma reflexão sobre a complexidade do relacionamento dos jovens
com o trânsito, já que a adolescência é um dos períodos mais conturbados do
desenvolvimento humano.
1. A Adolescência
Segundo os psiquiatras Marcelli e Braconnier (2007, p. 19), a adolescência é a
idade da mudança, como indica a etimologia da palavra: adolescere significa
―crescer‖ em latim. Entre a infância e a idade adulta a adolescência é
caracterizada por uma passagem, acontecem rápidas transformações físicas,
biológicas, psicológicas, sociais e cognitivas. Neste período há uma
intensificação da formação da identidade e da percepção de si mesmo e do
outro.
De acordo com a OMS- Organização Mundial da Saúde, a adolescência
constitui um processo fundamentalmente biológico de vivências orgânicas, no
qual se aceleram o desenvolvimento cognitivo e a estruturação da
personalidade. Abrange a pré-adolescência (faixa etária de 10 a 14 anos) e a
adolescência propriamente dita (dos 15 aos 19 anos). Já o conceito de
juventude resume uma categoria sociológica, que constitui um processo
sociocultural demarcado pela preparação dos indivíduos para assumirem o
papel de adulto na sociedade, no plano familiar e profissional.
Várias correntes teóricas divergem sobre o início e o término do período que
4. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 5 de 17.
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compreende a adolescência; por tratar-se de um processo, percebe-se que
esta fase difere de pessoa para pessoa, alguns amadurecem mais cedo do que
outros.
Esslinger e Kováks, (2006, p. 45), dizem que a adolescência é uma fase do
desenvolvimento que tem suas tarefas e desafios, neste período a pessoa
aprende a conviver com uma série de transformações: o corpo, a sexualidade,
o amor, os aspectos intelectuais, a escolha da profissão.
1.1 A Sexualidade e mudanças físicas
Segundo os psicólogos americanos Morris e Maisto (2004, p. 315), uma série
de características físicas essenciais indica a fase da adolescência. A mais
óbvia é o estirão de crescimento, isto é, o rápido aumento na altura e no peso
que tem início em média, aos 10 anos e meio para as meninas e aos 12 anos e
meio para os meninos e chega no auge aos 12 para elas e aos 14 para eles.
Os sinais visíveis da puberdade, ou seja, o começo do amadurecimento
sexual, ocorrem em sequências diferentes para os meninos e meninas, nos
meninos aproximadamente um ano antes do começo do estirão percebe-se o
crescimento dos testículos, alargamento do pênis, crescimento dos pelos
pubianos, crescimento dos pelos da face e por último o engrossamento da voz.
Nas meninas, logo após o estirão nota-se que os seios começam a se
desenvolver, quase simultaneamente surgem alguns pelos pubianos e cerca
de um ano depois acontece a menarca (primeiro ciclo menstrual).
Para Marcelli e Braconnier (2007, p. 27), a puberdade manifesta-se por
profundas modificações fisiológicas que, evidentemente, tem importantes
repercussões psicológicas tanto no nível da realidade concreta quanto no nível
imaginário e simbólico. Esta fase é caracterizada pelo aparecimento da
capacidade orgástica e pelo advento da capacidade reprodutiva, provoca uma
explosão libidinal, uma erupção pulsional genital, conduz o indivíduo à busca
de uma descarga de tensão.
Conforme Carter e McGoldrick, terapeutas de família que se dedicam ao
estudo do ciclo vital das famílias e das influências multigeracionais (2007, p.
224), as mudanças físicas e sexuais têm um efeito dramático sobre a maneira
pela qual os adolescentes se descrevem e avaliam, e altera radicalmente a
maneira como são percebidos pelos outros. Lidar com este tumulto nos
pensamentos, sentimentos e comportamentos sexuais do jovem acaba
tornando-se uma difícil tarefa para todos os membros da família.
1.2 A Construção da identidade
Há um processo de desenvolvimento do aparelho psíquico entre as várias
fases da vida da criança e do adolescente. A construção da identidade pessoal
é considerada a tarefa mais importante da adolescência, o passo crucial da
transformação do adolescente em adulto produtivo e maduro.
5. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 6 de 17.
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Construir uma identidade, para Erikson (1972, p. 45), implica definir quem a
pessoa é, quais são seus valores e quais as direções que deseja seguir pela
vida. O autor entende que a identidade é uma concepção de si mesmo,
composta de valores, crenças e metas com os quais o indivíduo está
solidamente comprometido.
Knobel (2007, p. 29), refere-se aos vários processos que englobam a
adolescência a uma ―síndrome normal‖, descrevendo a seguinte
―sintomatologia‖ que integraria esta fase: busca de si mesmo e da identidade;
tendência grupal; necessidade de intelectualizar e fantasiar; crises religiosas;
deslocalização temporal; evolução sexual manifesta; atitude social
reivindicatória; contradições sucessivas; separação progressiva dos pais,
constantes flutuações do humor e estado de ânimo.
A formação da identidade recebe influências de fatores intrapessoais (as
capacidades inatas do sujeito e as características adquiridas da
personalidade), de fatores interpessoais (identificações com outras pessoas) e
de fatores culturais (valores sociais a que uma pessoa está exposta).
A adolescência vai se caracterizar pelo afastamento do seio familiar e
consequente imersão no mundo adulto. Nesta fase a pessoa se deixa
influenciar pelo ambiente de maneira muito mais abrangente do que antes,
onde seu universo anteriormente restringia-se a própria família.
O período da adolescência é marcado por diversas modificações que ocorrem
nesta fase, e o jovem depara-se com uma nova forma de perceber e
relacionar-se com o mundo.
1.3 O Adolescente e a família
Na perspectiva de Carter e McGoldrick (2007, p. 223) a família desempenha
um papel de extrema importância no crescimento e desenvolvimento do
adolescente, trata-se de uma fase que exige mudanças estruturais e
renegociação de papéis no âmbito familiar.
Em meio a todas as transformações características desta fase, que começam
com o rápido crescimento físico e maturação sexual durante a puberdade, o
jovem busca sua autonomia e independência, precisando tornar-se cada vez
mais responsável por suas próprias decisões e ao mesmo tempo sentir a
segurança e orientação dos pais.
Alguns autores (cf. Marcelli e Braconnier, p. 302), compreendem os conflitos
entre pais e adolescentes como consequência do processo da adolescência,
entendendo que é o adolescente que de algum modo entra em conflito com os
pais e se opõe a eles. Por outro lado, um número cada vez maior de autores
tendem a considerar que os conflitos adolescente-pais testemunham tanto
dificuldades dos adolescentes quanto de seus pais de superar o que foi
chamado de ―crise de meio de vida‖. E, finalmente, outros julgam que as
condutas desviantes do adolescente resultam em grande parte da atitude
6. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 7 de 17.
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patológica dos pais.
Percebe-se que esta realmente é uma fase permeada por conflitos, os pais
sentem-se de uma certa forma distantes de seus filhos, alguns sofrem
bastante com este inevitável e necessário afastamento, o filho deixa de ser
criança e vai para o mundo fazer suas próprias descobertas e escolhas; por
outro lado, os adolescentes querem a sua independência e autonomia, mas
com esta nova condição que estão buscando perdem os ganhos que tinham
enquanto criança, são ávidos por estabelecer a independência em relação aos
pais, mas ao mesmo tempo, têm medo das responsabilidades da vida adulta.
Conforme Carter e Mc Goldick (op. cit., p. 228) a adolescência é uma época
de conflitos, mudanças e adaptação para todos os membros da família,
enquanto os adolescentes que ainda estão em busca de sua própria identidade
necessitam que os adultos, especialmente seus pais, forneçam estrutura e
orientação em uma relação baseada em afeto, diálogo e principalmente limites,
para que possam conquistar esta nova liberdade com responsabilidade
perante si próprio e a sociedade.
1.4 O Adolescente e o grupo social
De acordo com Morris e Maisto (2004, p. 319) para muitos adolescentes, os
grupos de amigos da mesma idade proporcionam uma rede de apoio social e
emocional que facilita o movimento em direção a maior independência em
relação aos adultos e a busca da sua identidade pessoal. As atuações do
grupo e de seus integrantes representam a oposição às figuras paternais e
uma maneira ativa de determinar uma identidade diferente da do meio familiar.
Nesta fase o adolescente quer estar a maior parte do tempo com o seu grupo,
isso lhe proporciona segurança e estima pessoal. Segundo Arminda
Aberastury (2007, p. 36): há um processo de super-identificação em massa,
onde todos se identificam com cada um.
Para alguns adolescentes é muito importante que seus amigos aprovem suas
escolhas, opiniões e comportamentos, ele necessita identificar-se com seus
pares, elege um líder, ou às vezes ele próprio tornar-se líder. Precisam
aventurar-se fora de casa para se tornarem mais autoconfiantes e
independentes.
1.5 O Adolescente e as drogas
De acordo com Morris e Maisto (2004, p. 135), a consciência alterada por
drogas não é algo novo. Em quase todas as culturas conhecidas ao longo da
história, as pessoas buscaram maneiras de alterar a consciência desperta. O
uso de drogas psicoativas — substâncias que alteram o humor, a percepção, o
funcionamento mental ou o comportamento é quase universal. Muitas das
drogas disponíveis hoje, legal ou ilegalmente, vêm sendo usada há milhares
de anos.
7. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 8 de 17.
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Segundo o Centro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas — CEBRID
(2008), o termo droga teve origem na palavra droog (holandês antigo) que
significa folha seca, isto porque antigamente quase todos os medicamentos
eram feitos a base de vegetais. Atualmente, a medicina define droga como
qualquer substância capaz de modificar a função dos organismos vivos,
resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento.
Ainda segundo o CEBRID (2008), as drogas psicotrópicas podem ser
classificadas em três grupos, de acordo com a atividade que exercem no
cérebro: depressoras, estimulantes e perturbadoras, como veremos a seguir:
Drogas depressoras do SNC
Álcool
Soníferos ou hipnóticos (drogas que promovem o sono), barbitúricos,
alguns benzodiazepínicos.
Ansiolíticos (acalmam e inibem a ansiedade), as principais drogas que
entram nesta categoria são os benzodiazepínicos.
Opiáceos ou narcóticos (aliviam a dor e dão sonolência), morfina,
codeína, heroína e outros.
Inalantes ou solventes (colas, tintas, removedores).
Drogas estimulantes do SNC
Anorexígenos (diminuem a fome), as principais drogas pertencentes a
essa classificação são as anfetaminas.
Cocaína
Cafeína
Nicotina
Drogas perturbadoras do SNC
De origem vegetal:
Mescalina (do cacto mexicano)
THC (da maconha)
Psilocibina (de certos cogumelos)
Lírio (trombeteira, zabumba ou saia branca)
De origem sintética:
LSD
Êxtase
Anticolinérgicos
Para Morris e Maisto (2004, p. 135), de todas as drogas psicoativas, o álcool é
que tem a mais longa história de uso generalizado, utilizada com grande
frequência nas sociedades ocidentais, apesar de legalizado e socialmente
aprovado, representa um grande problema para todos.
8. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 9 de 17.
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Os custos sociais do abuso do álcool são altos, o álcool está relacionado a
uma proporção substancial de mortes violentas e acidentais, incluindo
suicídios, acidentes automobilísticos, violência contra terceiros.
Ainda segundo os autores, (ibidem, p. 140) até mesmo em quantidades
moderadas, o álcool afeta a percepção, os processos motores, a memória e o
julgamento. Diminui a capacidade de enxergar com clareza, de perceber
profundidades, de distinguir a diferença entre luzes e entre cores, além de
afetar as funções espaciais e cognitivas, todas elas claramente necessárias
para dirigir um automóvel com segurança.
Nível de álcool no sangue versus comportamento
Nível de álcool Efeitos no comportamento
no sangue
0,05% A pessoa se sente bem, fica menos alerta.
0,10% Maior lentidão das reações, a pessoa fica
menos cuidadosa.
0,15% O tempo de reação é muito lento em todos.
0,20% As capacidades sensório-motoras são
suprimidas
0,25% A pessoa ―cambaleia‖ (capacidades motoras
severamente prejudicadas) a percepção
também fica limitada.
0,30% Estado de semi-letargia.
0,40% A morte é provável (geralmente como resultado
de deficiência respiratória).
Fonte: MORRIS e MAYSTO (2004, p. 139).
2. O Trânsito
Trânsito é, de acordo com Tolentino (2008), o conjunto de deslocamentos
diários de pessoas pelas calçadas e vias, é a movimentação geral de
pedestres e de diferentes tipos de veículos. O trânsito acontece em espaço
público e reflete o movimento de múltiplos interesses, atendendo as
necessidades de trabalho, saúde, lazer, e outros, muitas vezes conflitantes.
Para garantir o equilíbrio entre interesses coletivos é que se estabelecem
acordos sociais, sob formas, regras, normas e sinais que sistematizados
formam as leis.
Rozestraten (1988, p. 4-5), propõe como definição de trânsito, o conjunto de
deslocamentos de pessoas e veículos nas vias públicas dentro de um sistema
convencional de normas, que tem por fim assegurar a integridade de seus
participantes.
O sistema funciona através de uma série bastante extensa de normas e
construções e é constituído de vários subsistemas, dentre os quais os três
9. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 10 de 17.
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principais são: o homem, a via e o veículo.
Dos subsistemas citados acima o ser humano é o mais complexo e, portanto
tem maior probabilidade de desorganizar o sistema como um todo.
O homem pode desempenhar diversos papéis no sistema do trânsito, como
participantes ativos e usuários da via pública. Podemos então, citar o
pedestre, o motociclista, o ciclista, os motoristas de diversas categorias.
Como menciona Rozestraten, (1988, p. 4), esta organização de deslocamentos
é típica do século XX. Foi com a introdução de máquinas e veículos rápidos e
pesados que os acidentes começaram a aumentar em frequência e em
gravidade, exigindo uma regulamentação: o Código Nacional de Trânsito, hoje
substituído pelo Código Brasileiro de Trânsito como veremos adiante.
Para este mesmo autor o trânsito seguro é composto por um tripé organizado:
engenharia, educação e policiamento. Educação para o trânsito no lar, na
escola e mais diretamente aos condutores de veículos, intervenção da
engenharia para tornar as vias e os veículos o mais seguro possível e
finalmente, as leis, a fiscalização e a imposição de multas aos condutores
infratores.
2.1 A Psicologia do trânsito
A psicologia de trânsito é extremamente ampla, inclui muito mais categorias de
indivíduos do que outras especialidades da psicologia. Todos na sociedade
moderna participam do trânsito, desde antes de nascer, e logo depois, como
bebês empurrados nos carrinhos ou presos nas cadeiras dos carros, mais
tarde participarão andando, segurando a mão da mãe, alguns anos depois
circularão de forma lúdica (em skates, patinetes, etc.), na adolescência
passam a motoristas e quando idosos, trarão para as vias sua dificuldade de
enxergar e reagir.
Rozestraten (1988, p. 9), define a Psicologia do Trânsito como uma área da
psicologia que estuda, através de métodos científicos válidos, os
comportamentos humanos no trânsito e os fatores e processos externos e
internos, conscientes e inconscientes que os provocam ou os alteram. Em
síntese: é o estudo dos comportamentos-deslocamentos no trânsito e de suas
causas.
O trânsito supõe o deslocamento de pessoas e veículos e todo deslocamento
se realiza através de comportamentos. O trânsito é um conjunto de
comportamentos-deslocamentos num sistema de normas, sendo este o objeto
de estudo da psicologia do trânsito.
Conforme o site da Universidade Católica de Brasília-UNC (2007), cabe ao
psicólogo de trânsito as seguintes atribuições:
Desenvolver pesquisa científica no campo dos processos psicológicos,
psicossociais e psicofísicos relacionados ao problema do trânsito;
10. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 11 de 17.
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Realizar exames psicológicos de aptidão profissional em candidatos a
habilitação para dirigir veículos automotores;
Assessorar no processo de elaboração e implantação de sistemas de
sinalização de trânsito, especialmente no que concerne a questões de
transmissão, recepção e retenção de informações;
Participar de equipes multiprofissionais voltadas à prevenção de
acidentes de trânsito;
Desenvolver, na esfera de sua competência, estudos e projetos de
educação de trânsito;
Contribuir nos estudos e pesquisas relacionados ao comportamento
individual e coletivo na situação de trânsito, especialmente nos
complexos urbanos;
Estudar as implicações psicológicas e outros distúrbios nas situações de
trânsito;
Avaliar a relação causa-efeito na ocorrência de acidentes de trânsito,
levantando atitudes-padrão nos envolvidos nessas ocorrências e
sugerindo formas de atenuar as suas incidências;
Aplicar e avaliar novas técnicas de mensuração da capacidade
psicológica dos motoristas;
Colaborar com a justiça e apresentar, quando solicitado, laudos,
pareceres, depoimentos, etc;
Servindo com instrumentos comprobatórios para melhor aplicação da lei
e justiça;
Atuar como perito em exames para motorista, objetivando sua
readaptação ou reabilitação profissional.
2.2 O Código de trânsito brasileiro
Em 23 de Setembro de 1997 é promulgada pelo Congresso Nacional a Lei n.
9.503 que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sancionada pela
Presidência da República, entrando em vigor em 22 de Janeiro de 1998,
estabelecendo logo em seu primeiro artigo, aquela que seria a maior de suas
diretrizes: ―trânsito seguro é um direito de todos e um dever dos órgãos e
entidades do Sistema Nacional de Trânsito‖.
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), tem como base a constituição
brasileira, sendo uma lei que define atribuições das diversas autoridades e
órgãos ligados ao trânsito, fornece diretrizes para engenharia de tráfego e
estabelece normas de conduta, infrações e penalidades para os diversos
usuários deste complexo sistema.
3. Adolescência e trânsito
No Brasil, o jovem tem assegurado por lei o direito de fazer o processo de
primeira habilitação ao completar 18 anos e acaba adquirindo sua carteira
(CNH), na época mais conturbada do seu desenvolvimento, ou seja, a
adolescência.
11. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 12 de 17.
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Os novos condutores de veículos atualmente passam por um período de
avaliação, recebem a carteira provisória e após um ano sem cometer nenhuma
infração grave adquire sua habilitação permanente. Mesmo com todos esses
cuidados, os números de infrações e acidentes de trânsito nesta etapa ainda
são alarmantes.
A adolescência, como já vimos anteriormente, é uma fase de intensas
transformações biológicas e psicológicas de grande importância na
estruturação da identidade e consequentemente do comportamento do
indivíduo. Este é um período de inquietação, de questionamentos, de busca de
autonomia e independência nas suas escolhas e atitudes.
O excesso de confiança em si mesmo faz com que eles abusem de tudo (sexo,
álcool, velocidade), esta onipotência aliada a sua imaturidade faz com que
tenham muitos comportamentos imprevisíveis e inadequados.
Percebe-se que é uma fase de muitos conflitos e angústia, os jovens podem
ter as habilidades para dirigir, mas ao que parece, falta maturidade emocional
para enfrentar com responsabilidade os desafios do trânsito.
Para Rozeztraten (1988, p. 41), o trânsito por definição é um comportamento
social. No trânsito todos os participantes devem atuar de forma a permitir que
cada participante chegue com segurança a seu destino.
O comportamento desajustado de um só indivíduo pode trazer grandes
prejuízos para todo o grupo.
Ao adquirir a sua CNH, sobretudo os rapazes, buscam um gesto simbólico de
ser reconhecido como adulto independente. Dirigir então, se converte
perigosamente em afirmar sua potência, sua maturidade. E para isso, o
adolescente em geral, usa recursos para ser reconhecido perante o grupo de
iguais e muitas vezes agem de forma irresponsável, consumindo bebidas,
drogas e envolvem-se em situações de alta periculosidade para mostrar poder.
O veículo representa para o indivíduo poder e status, ter um veículo é muito
mais do que a possibilidade de percorrer uma distância entre dois lugares.
Segundo Machado (2001), ter e fazer uso de um veículo desperta diversos
conteúdos emocionais — a pessoa pode considerar que domina o espaço e o
tempo através da velocidade, pode se sentir independente, o que não é de
forma nenhuma recomendável, pelo contrário, só se deve pegar o carro em
situação inversa.
Conforme estudo realizado por Gomes e Souza (2008), influenciados pelo grupo de
amigos, os jovens encontram diversas formas de transgredir as normas vigentes,
uma delas é fazendo racha ou pega: adolescentes, muitas vezes menores de 18
anos, pegam os seus carros ou o carro dos pais e confundem ruas com pistas de
corrida.
No fim de semana, a ―turma‖ pega um carro para dar umas voltas, vai a uma festa, o
motorista bebe, corre e envolve-se em acidentes muitas vezes gravíssimos.
As meninas admiram o lado mais social do evento que o "pega" se torna. Nas noites
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Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 13 de 17.
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de sábado e domingos, os postos de gasolina viram o ponto de encontro.
Normalmente os participantes procuram avenidas largas onde poderão realizar
perigosamente suas manobras. O principal problema é que as corridas acontecem
sem segurança para corredores, platéia e qualquer um que passe por ali.
3.1 Dados estatísticos
No ano de 2007, o programa Volvo de Segurança de Trânsito (PVST), em
conjunto com as empresas Perkons (fabricante de equipamentos de
fiscalização eletrônica), Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de
Ortopedia e Traumatologia (SBOT), realizaram uma pesquisa nacional sobre a
percepção do jovem brasileiro em relação ao trânsito.
A pesquisa foi estruturada da seguinte forma: uma pesquisa qualitativa com
pequenos grupos jovens, de 16 a 25 anos, em três capitais brasileiras
(Goiânia, São Paulo e Porto Alegre), e uma pesquisa quantitativa, realizada
pelo Ibope, com jovens na mesma faixa etária em todo o território nacional.
Foram entrevistados mil jovens em 67 municípios com mais de 300 mil
habitantes. Na opinião de 60% dos jovens as pessoas mais velhas dirigem
melhor do que eles, e 88% deles afirmam que os jovens dirigem mais
depressa. Entre os fatores que levam o jovem a correr no trânsito, destacam-
se a adrenalina e a bebida alcoólica.
Os jovens em sua maioria tendem a admitir os próprios comportamentos de
risco, com destaque para as situações de competição, influência do grupo, uso
de celular, consumo de bebida alcoólica e excesso de velocidade estimulado
pela emoção e exibicionismo.
Constatou-se através da pesquisa que os jovens são conscientes de que os
fatores citados acima levam a acidentes e mortes no trânsito, porém são
comportamentos tão integrados em seu meio social, que na sua opinião é
difícil evitá-los. Eles dizem: ―Por que eu vou fazer certo, se ninguém mais vai?‖
Mostrando que existe uma resistência social a vencer. No entanto, há
consciência entre eles de que ―o jovem precisa mudar‖.
Ainda segundo a pesquisa, 20% dos jovens entrevistados, entre 16 e 17 anos,
está dirigindo mesmo sem idade para ter carteira de habilitação (CNH). Ficou
também evidenciada a deficiência da Educação de Trânsito que aflige o jovem
brasileiro. Constata-se que o processo de formação de condutores, que tanto
progrediu nos últimos anos, acaba tendo importância menor neste quadro,
visto que apenas uma minoria (27%) dos jovens maiores de idade passa por
ele para obter a CNH.
Os números no trânsito segundo a Associação Brasileira de Medicina de
Tráfego (2007, ABRAMET):
163,9 milhões de brasileiros.
1.400.00 Km de estradas, sendo apenas 18% asfaltadas.
32,3 milhões de veículos, desses mais de 9 milhões possuem mais de
13. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 14 de 17.
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10 anos de uso.
44 milhões de CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
Acidentes
Mundo: 500 mil mortes por ano.
Brasil: 45 mil mortes por ano.
376.589 mil feridos/ano.
Mais de um milhão de acidentes por ano.
A cada 22 minutos, morre uma pessoa em acidente de trânsito.
A cada 07 minutos acontece um atropelamento.
A cada 57 segundos acontece um acidente de trânsito.
Maior parte das vítimas de acidentes de trânsito tem menos de 35 anos.
Acidente de trânsito é o segundo maior problema de saúde pública no
país, só perdendo para a desnutrição.
O governo gasta em média R$ 14.321,25 com vítima não fatal de
acidente de trânsito.
41% dos mortos em acidentes estão na faixa etária de 15 a 34 anos.
377 mil acidentes com vítimas.
79% dos mortos são do sexo masculino.
Em 70% dos casos de acidentes com mortes, o fator álcool estava
presente, mesmo sem configurar embriaguez.
De acordo com os dados citados acima, percebe-se o quanto a frota de
veículos vem crescendo no Brasil. Constata-se também que a maioria dos
acidentes de trânsito acontece com pessoas mais jovens do sexo masculino,
portadoras ou não de CNH e frequentemente associados ao uso de álcool.
Os números realmente mostram-se alarmantes, um problema de saúde pública
com significativas perdas humanas e alto investimento de recursos financeiros.
3.2 O Adolescente x Acidentes de trânsito
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), por ano 400 mil jovens
morrem em todo planeta vítimas de acidente de trânsito. De acordo com dados
do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), no Brasil dos 26.409
mortos no trânsito em 2005, 27% tinham entre 18 e 29 anos.
Para Rozestraten (1988, p. 28), pelo menos 80% dos acidentes são devidos a
fatores humanos, em todo acidente podemos dizer que aconteceu alguma
coisa que era inesperada para as pessoas nele envolvidas. É difícil saber o
que acontece psicologicamente com o motorista no exato momento que
antecede o acidente. A pessoa pode tentar descrever o que sentiu, o que viu e
não viu, mas isto é sempre um relato, uma retrospecção baseada na memória.
O acidente é consequência de um mau comportamento, de algum processo
psicológico que não funcionou bem, nos casos em que o fator humano é o
principal.
14. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 15 de 17.
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Considerações finais
Segundo as estatísticas, as causas mais comuns de acidentes de trânsito
relacionados a fase da adolescência são: excesso de velocidade, manobras
imprudentes, consumo de álcool e drogas, falta de experiência, não obediência
as leis de trânsito, pressão dos amigos e comportamentos de risco por busca
de desafios.
O veículo muitas vezes representa para o adolescente poder e status, ele
busca ao adquirir a CNH o gesto simbólico de ser reconhecido como adulto
autônomo e independente.
A situação do jovem no trânsito revela-se um quadro alarmante. Os números
nos mostram a calamidade e o caos instaurados em função do desrespeito às
normas de trânsito, da predominância de comportamentos de risco e do
elevado número de adolescentes que dirigem sem habilitação, sejam eles
menores de idade ou não.
Os levantamentos estatísticos apontam que os acidentes de trânsito, mesmo
com a adoção do novo Código de Trânsito Brasileiro, em vigor desde 1998,
ainda se mantêm como principal vilão para a juventude. O índice de acidentes
com vítimas fatais é extremamente maior nesta faixa etária, se comparado com
outras etapas da vida.
Esta situação catastrófica traz um imenso prejuízo para a sociedade, os gastos
do governo são bastante significativos e relevantes, pois trata-se do segundo
maior problema de saúde pública no país, ficando atrás apenas da
desnutrição.
Com tudo isto, percebe-se que a maioria dos jovens não tem maturidade
emocional suficiente para conduzir seus veículos de forma responsável, pois
além das mudanças biológicas e psicológicas que acontecem nesta fase do
desenvolvimento, muitas vezes eles se deixam influenciar pelo grupo de
amigos, manifestando diversos comportamentos de risco colocando em xeque
suas próprias vidas e de terceiros.
O jovem brasileiro reconhece que adota uma série de comportamentos de
risco no trânsito, este reconhecimento é importante, mas somente se tornará
eficaz na medida que efetivamente mude de atitude. Esta mudança de atitude
requer um trabalho de conscientização e de desenvolvimento de cidadania.
A educação deve iniciar em casa, principalmente através do modelo dos pais
ou responsáveis, a escola também tem um papel importante na formação e
conscientização das crianças e adolescentes. É importante que o jovem
perceba o quanto as suas ações influenciam o meio, é preciso que ele se
responsabilize pelas suas escolhas e atitudes.
15. SOBRINHO, Elizabele Maria – Adolescência e trânsito.
Revista IGT na Rede, v. 7, n. 12, 2010, Página 16 de 17.
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Endereço para correspondência
Elizabele Maria Sobrinho
E-mail: elizabele.sobrinho@hotmail.com
Recebido em: 06/02/2009.
Aprovado em: 07/03/2010.