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Aula 1

  1. Lição Nº 2 Sumário : Breve Resumo do Módulo 3: A Abertura Europeia ao Mundo: Sensibilidades e Valores nos séculos. Introdução ao Módulo 4: A Europa nos Séculos XVII e XVIII – Sociedade, Poder e Dinâmicas Coloniais. A população da Europa nos Séculos XVII e XVIII: crises e crescimento, 16/09/2009 11º Ano
  2. Módulo 3 - A Abertura Europeia ao Mundo: Sensibilidades e Valores nos Séculos 11ºAno Unidade 1 – A geografia cultural europeia de Quatrocentos Principais centros culturais As condições da expansão cultural Europa recupera das fomes, das pestes e das guerras, arrancando a Época Moderna , assistindo-se um notável dinamismo civilizacional do Ocidente . São os povos Ibéricos que “abrem o mundo” com a descoberta das Rotas do Cabo e das Américas. Encontram-se então novas civilizações. Entretanto: * População aumenta; * Cidades reanimam; * Elites burguesas e aristocráticas faziam fortunas;
  3. 05-10-09 A reforma Protestante foi um movimento religioso que na segunda metade do século XVI levou ao aparecimento de igrejas protestantes no norte e centro da Europa. Nos inícios do século XVI, a igreja Católica sediada em Roma viveu um período de grandes dificuldades, sendo-lhe apontadas falhas e um desvio do ideal de vida cristão.
  4. Sécº XVI - Crise na Igreja Católica Algumas vozes denunciam os males que afectam a Igreja Católica… Os papas, provenientes de famílias ricas e poderosas de Itália, vivem no luxo e na ostentação, desviando-se do ideal de vida cristão – a pobreza; A alta nobreza e a alta burguesia apoderam-se dos bispados e das abadias, que distribuem pelos seus filhos; Muitos padres levam uma vida imoral, revelando uma deficiente formação religiosa; Os cargos religiosos eram muitas vezes comprados. 1379-1417 – O Grande Cisma do Ocidente / Divisão da Igreja Católica que tem durante este período 2 Papas, um em Roma e outro em Avinhão (sul de França). Aula de História 11º Ano
  5. Séculos XIV/XV Vozes de contestação à conduta da Igreja como João Huss, Savonarola, Thomas More e Erasmo de Roterdão (Humanistas) defendem o retorno da igreja aos ideais de pobreza do cristianismo. 1513 O Papa Leão X manda pregar e vender as indulgências (perdão dos pecados a troco de dinheiro) alegando que o dinheiro se destinaria à construção da basílica de S. Pedro em Roma. Contra esta situação vai reagir violentamente Martinho Lutero … Aula de História 11º Ano
  6. Aula de História 11º Ano
  7. Síntese da Aula
  8. Módulo 4 - A EUROPA NOS SÉCULOS XVII E XVIII – SOCIEDADE, PODER E DINÂMICAS COLONIAIS 11ºAno Unidade 1 – A População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e crescimento As ordens sociais do Antigo Regime, segundo pintura francesa do século XVII.
  9. Aula de História 11ºAno Sumário: A Economia e a População nos Séculos XVII e XVIII; A Evolução Demográfica: o modelo demográfico antigo e o do Século XVIII. No Século XVII, fizeram-se sentir efeitos de uma crise económica acentuada, de uma turbulência política e de frequente tumultos sociais. Foi um tempo marcado pela fome, pela doença e pela guerra. Triologia Negra Século XVI – Aumento da população
  10. Aula de História 11ºAno Evolução Demográfica (Época Moderna) ► Século XVI – Crescimento ► Século XVII – Abrandamento ou Retrocesso ► Século XVIII – Novo período de Expansão Os regimes demográficos O Século XVII é o das paragens escalonadas do crescimento «de recuperação» iniciado na Europa por fim da Idade Média, após as quedas devidas à Peste Negra. Continua a ser um século de fomes e pestes, dois males que fazem parte das características de um mundo justamente em desaparecimento na Europa ocidental [juntamente com a guerra]. Mas é também (…) um século em que se acelera a evolução para um regime demográfico novo: o dos casamentos retardados, dos nascimentos em menor número e, em breve, dos enterros menos frequentes- Um pouco como se, obscuramente, inconscientemente, a humanidade europeia, pelo menos na sua parte ocidental, se tivesse esforçado por impedir, através de um melhor domínio da sua demografia, o retorno das crises terríveis que acabavam de sacudi-la. Jean-Pierre Pousson, “Os Homens”, In Pierre Léon, História Económica e Social do Mundo, Vol III, tomo I, Lisboa, Sá da Costa Editora, 1983, p.37
  11. Aula de História 11ºAno A Regressão demográfica do século XVIII A Morte no Antigo Regime “ A morte estava no centro da vida como o cemitério no centro da aldeia (…) neste mundo de sofrimento abate-se abundante e fortemente” A fome, a peste e a guerra, vindas por si só, ou em cadeia, são as principais causas da elevada mortalidade do Antigo Regime. È o período chamado de trilogia negra – fome, pestes e guerra. Principais causas da trilogia: a falta de higiene publica e privada, a subalimentação; a miséria, as más condições de vida e habitação e a um atraso na medicina. - Pestes: os lugares suspeitos de pestes, eram rapidamente isolados e fechados, com os doentes lá dentro. Os médicos são totalmente impotentes para curar esta doença. Uma vez instalada a peste, todos os grupos da sociedade, nobres e povo são tragicamente afectados. A peste vai afectar essencialmente crianças, adolescentes e adultos jovens, com forte proporção de mulheres grávidas. - As Fomes: Com a peste morre muita gente, gente essa que era os braços para o trabalho da terra. Para alem disso não nos podemos esquecer que os factores climáticos tb vão influenciar as colheitas. Ora se essas colheitas são fracas, leva ao aparecimento de carências de alimentos. Aqui os ricos aguentam melhor as fomes, o pobre agricultor é que não tem dinheiro para comprar alimentos. O número de crianças abandonadas e de vadios aumenta. - As Guerras: A guerra pode estar na origem de certas crises demográficas, não pela mortalidade entre os combatentes, mas pelas consequências directas ou indirectas da guerra sobre os não combatentes. Os soldados vivem brutalizando as populações, ou mesmo matando, sobretudo os que não puderam fugir a tempo; queimando e arruinando tudo o que não podem usar ou levar consigo. Quando os camponeses voltam aos campos, é para encontrar as suas searas queimadas, as arvores de fruto abatidas, as vinhas arrancadas, os animais mortos, os celeiros vazios. Tudo isto significa, de imediato e para os anos seguintes, a miséria, a fome, a doença e… a morte, muito vezes! A morte no Antigo Regime : Toda a gente conhece a imagem típica da morte no Antigo regime, em que ela aparece representada na imagem de uma velha, quase bruxa, que aparece com uma foice na mão. Simboliza o que a morte representa, para entender que a morte deveria ocorrer na velhice. O que nem sempre acontecia, e por outro lado o instrumento, a foice, de acabar com a vida, que copiosamente para a mentalidade popular era um simbolismo. È o como se afastar da mentalidade religiosa, que defendia uma vida para alem da morte. Posteriormente esta imagem é modificada, agora a morte é representada com a imagem de uma velha, mas em esqueleto. Representa a fome. A morte chegava a todas as classes e a todas as idades. No entanto as crianças eram as mais lesadas uma vez que não resistiam facilmente às más condições de vida da época (falta de higiene, falta de comida). As estações do ano em que se morria mais eram no Verão e no Inverno (aqui os idosos são o grande numero). Por outro lado também se morre mais na cidade que no campo. A cidade é insalubre, mal arejada, propicia À disseminação de doenças de toda a ordem, sobretudo no Verão. A ideia de morte provoca na população em geral 2 sentimentos: o de insegurança e o de medo. A igreja tenta esbater esses medos, prometendo o paraíso aos seus crentes. No entanto havia ainda o julgamento final, onde todos eram julgados. Nas camadas mais pobres o confessionário era a única forma de redenção dos seus pecados, ou seja possibilitava que a alma fosse para o céu. Nas camadas mais ricas a formula para obter a sua salvação era através dos testamentos que deixavam à Igreja legados fabulosos, tanto em dinheiro como em terras.
  12. Aula de História 11ºAno As guerras, pela sua frequência , influíram quer na elevada mortalidade, quer, sobretudo, na desorganização da vida económica, provocando a subida de impostos, a inflação generalizada, desvio de mão-de-obra e paralisação das actividades económicas, destruição nos campo e nas cidades , proliferação de epidemias e mortes. O Século XVIII A partir de 1730, as populações europeias, começaram a dar indícios de um novo comportamento demográfico. A fome e a doença diminuíram na Europa, provocando um acentuado crescimento demográfico. A vida parecia, finalmente, vencer a morte. Ler os docs 9 e 10 do manual , página 20 e 21. Diminuição da mortalidade
  13. Aula de História 11ºAno O Século XVII: O Século XVII ficou para a História como um tempo de desgraças e dificuldades. A fome, a peste e a guerra conjugaram-se. O Século inaugurou-se sob o signo da fome. A fome arrastava consigo a doença. De todo o cortejo de doenças a mais temida era a peste. O Século XVII conheceu também um clima de guerra permanente. “ Século sombrio, «tempos dificeís»”. A guerra que mereceu mais destaque foi a Guerra dos 30 anos . Morte de Gustavo Adolfo na Batalha de Lutzen
  14. Aula de História 9ºAno FIM
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