SlideShare uma empresa Scribd logo
1
História da Igreja
2
Prof. Daniel R.A. Campos
3
4
A cada presença
em sala o aluno
acumula 2,5 de
nota de presença.
Um seminário em
grupo.
Pode ser
discursiva ou
de múltiplas
escolhas.
5
Por que reforma?
Quando se iniciou a reforma protestante do século
16? Qual o conjunto de fatores que possibilitaram a
sua eclosão? Antes de Martinho Lutero, é possível
identificar outros focos de resistência a igreja
medieval?
6
Transformação ocorridas no
Cristianismo e a constituição
da Igreja Medieval.
7
As mudanças
Ao se considerar a estrutura eclesiástica, o
conjunto de doutrinas, tradições e práticas
da igreja de Roma no período medieval,
comparando-os com a igreja cristã do novo
testamento e dos primeiros séculos, será
inevitável a pergunta: como a igreja cristã
adquirir tal perfil?
8
9
10
11
O marco histórico
O governo do Imperador Constantino, a
partir de 323, tem sido considerado como
grande Marco histórico para as
transformações ocorridas na igreja cristã.
Antes de Constantino, os cristãos eram
perseguidos pelos imperadores, agora
gozavam de sua simpatia. Antes, Ser
Cristão representava perigo, a partir do
referido Imperador passou a ser privilégio.
12
O inicio das mudanças
Independentemente do motivo que tenha levado o
Imperador a favorecer a igreja cristã, os efeitos foram
decisivos sobre a identidade dela. A nova situação de
liberdade e até certos privilégios ocasionaram grande
expansão da igreja e também a adaptação cultural,
promovendo assim mudanças nas suas práticas. Essas
mudanças se intensificaram quando o Imperador Teodósio
em 380 decretou o cristianismo a religião oficial do império.
13
“Outro fator que contribuiu para a ascendência da igreja
romana e do seu Líder foi a própria centralidade e
importância da capital do Império Romano. Ao contrário
da região oriental em que várias igrejas (Alexandria,
Jerusalém e Antioquia e Constantinopla) competiam
pela supremacia em virtude de sua antiguidade e
Conexões apostólicas,no ocidente a igreja de Roma,
desde o início, foi praticamente a líder inconteste.
Outrossim, a partir de Constantino, muitos imperadores
romanos fizeram Generosa as concessões a calibre,
buscando o conselho de seus bispos e promulgaram
leis que ampliaram a autoridade deles.” (MATOS, 2015,
p.35) 14
O inicio das mudanças
15
1. Sacrifio da missa;
2. A veneração a Maria como
intercessora e corredentora
da humanidade.
16
1. Uso de imagens em 787;
2. Dogma da Imaculada Conceição
1854;
3. Assunção de Maria 1950;
4. Celibato dos padres 1074;
5. Putgatorio, oração pelos mortos
e o clero como mediador.
Política, economia,
religião e sociedade
medieval.
17
Situação da Europa
▰ Decadência do poder feudal;
▰ Fortalecimento do poder nacional: reis;
▰ Florescimento urbano e econômico:
capitalismo.
18
A crise de salvação
▰ Ansiedade quanto ao destino e a morte;
▰ Ansiedade da culpa e da condenação;
▰ Ansiedade espiritual do vazio ebda falta
de sentido.
19
Declínio do papado
▰ A crise da autoridade eclesiástica: papas e
concílios;
▰ O papa Bonifácio VIII: Todo poder espiritual e
temporal pertece ao papai;
▰ O foco do papado para o poder político,
corrupção;
▰ Prátricas de nepotismo, adultério, filhos
ilegítimos. 20
Antecessores da
Reforma
21
Antecessores:
▰ “Ad fontes” retorno as fontes; retorno ao
texto grego e hebraico;
▰ Teologia Escolástica: perspectiva aristotélica
da Teologia;
▰ Index Proibiturum: livros proibidos pela
igreja.
22
Contribuições:
▰ Erasmo de Roterdã: edição crítica do NT grego;
▰ Guttenberg e a imprensa (copia e divulgação);
▰ Reforma Magisterial: apoio mútuo entre
reformadores, magistrados e conselheiros;
▰ Reforma Radical: rejeição da gerência secular
nos assuntos da igreja.
23
A Reforma Protestante
24
Martinho Lutero
Foi um monge agostiniano e professor de
teologia germânico que tornou-se uma
das figuras centrais da Reforma
Protestante. Levantou-se veementemente
contra diversos dogmas do catolicismo
romano, contestando sobretudo a doutrina
de que o perdão de Deus poderia ser
adquirido pelo comércio das indulgências.
25
Martinho Lutero
▰ Conversão: Do direito para o Magistério;
▰ Pregação sobre Salmos, Romanos, Gálatas
e Hebreus;
▰ As 97 teses de Lutero: crítica a forma de
pensar.
26
Lutero Diz...
“Minha situação era que, apesar de
ser um monge Impecável, eu me
punha diante de Deus como um
pecador perturbado por minha
consciência e não tinha confiança
de que meus méritos poderiam
satisfazê-lo”.
27
Principais pontos:
▰ Teologia: “o justo viverá da fé”
▰ “A justificação pela fé é o artigo pelo qual
a igreja se mantem ou cai”
▰ Romanos 1.17
28
Lutero diz...
Noite e dia eu ponderei até que via conexão entre
justiça de Deus e a afirmação de que o justo viverá
pela fé. Então eu compreendi que a justiça de Deus
era aquela pela qual, pela graça e pura misericórdia,
Deus nos justifica através da fé. Em razão Dessa
descoberta, sentir que Renascera e entrara pelas
portas abertas do Paraíso. Toda a escritura passou a
ter um novo significado [...] esta passagem de Paulo
tornou-se para mim, o portão para o céu.
29
João Calvino:
Foi um teólogo cristão francês. Aos 14
anos foi estudar em Paris preparando-
se para entrar na universidade. Estudou
gramática, filosofia, retórica, lógica,
aritmética, geometria, astronomia e
música. Em 1523 foi estudar no famoso
Colégio Montaigu. Em 1528, com 19
anos, iniciou seus estudos em Direito e,
depois, em Literatura.
30
João Calvino
▰ A aegjnda geração da reforma;
▰ Formação: Humanismo e Direito
▰ Organizador do Protestantismo
31
▰ Escreveu as Institutas da Religião Cristã;
▰ Teologia: Soberania de Deus;
▰ Um retorno à Biblia e da Bíblia para
Agostinho e outros.
32
Pontos marcantes
▰ Enfase na autoridade e a primazia das Escrituras;
▰ Metodo Histórico Gramatical de Interpretação bíblica;
▰ Estrutura da igreja visível (pregação das escrituras e
administração correta dos sacramanetos);
▰ Vasta contribuição literária.
33
Principal doutrina: TULIP
1. Depravação total;
2. Eleição Incondicional;
3. Exoiação Limitada;
4. Graça irresistível;
5. Perseverança dos Santos
34
Os Brados da Reforma
35
Os cinco solas..
Cinco solas são frases latinas que definem princípios
fundamentais da Reforma Protestante em contradição
com os ensinamentos da Igreja Católica Apostólica
Romana. A palavra latina “sola” significa “somente” em
português. Os cinco solas sintetizam os credos teológicos
básicos dos reformadores, pilares os quais creram ser
essenciais da vida e prática cristã. Todos os cinco
implicitamente rejeitam ou se contrapõem aos
ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana.
36
Sola fide (somente a fé)
Sola fide é o ensinamento de que a justificação
(interpretada na teologia protestante como “sendo
declarada apenas por Deus”) é recebida somente pela
fé, sem qualquer interferência ou necessidade de boas
obras, embora na teologia protestante clássica, a fé
salvadora é sempre evidenciada, mas não
determinada, pelas boas obras.
37
Sola scriptura (somente a Escritura)
Sola Scriptura é o ensinamento de que a Bíblia é a
única palavra autorizada e inspirada por Deus e é
única fonte para a doutrina cristã, sendo acessível a
todos. Afirmar que a Bíblia não exige interpretação fora
de si mesma está em oposição direta aos
ensinamentos das tradições ortodoxa, ortodoxa
oriental, anglo-católica e católica romana, que ensinam
que a Bíblia só pode ser autenticamente interpretada
pela tradição católica.
38
Solus Christus (somente Cristo)
Solus Christus ou Solo Christo é o ensinamento de
que Cristo é o único mediador entre Deus e a
humanidade, e que não há salvação através de
nenhum outro (por isso, a frase é mostrada às
vezes em caso ablativo (Cristo somente/sozinho) o
que significa que a salvação é “somente por
Cristo”).
39
Sola gratia (somente a graça)
Sola gratia é o ensinamento de que salvação vem por
graça divina ou “favor imerecido” apenas, e não como
algo merecido pelo pecador. Isto significa que a
salvação é um dom imerecido de Deus por causa de
Jesus. Alguns[quem?] referem-se a ele como um
“débito” presente desde que os incrédulos viveram de
tal forma que perderam qualquer dom de Deus.
40
Soli Deo gloria (glória somente a Deus)
Soli Deo gloria é o ensinamento de que toda a
glória é devida somente a Deus, pois a salvação
é realizada unicamente através de sua vontade
e ação e não só da toda suficiente expiação (ver:
Paixão) de Jesus na cruz, mas também o dom
da fé em que a expiação é criada no coração do
crente pelo Espírito Santo.
41
42
Obrigado!
Alguma dúvida?
@sebic.teologia & adm.sebic@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 -  Terceiro Período - A Igreja ImperialAula 3 -  Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
Adriano Pascoa
 
História da Igreja #6
História da Igreja #6História da Igreja #6
História da Igreja #6
Respirando Deus
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
Jackeline Monteiro Sousa
 
História da Igreja #14
História da Igreja #14História da Igreja #14
História da Igreja #14
Respirando Deus
 
Reforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° AnoReforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° Ano
danibronstrup
 
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais ApostólicosHistória da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
Andre Nascimento
 
11 a reforma na europa - 11ª aula
11   a reforma na europa - 11ª aula11   a reforma na europa - 11ª aula
11 a reforma na europa - 11ª aula
PIB Penha
 
A Igreja e a Reforma
A Igreja e a ReformaA Igreja e a Reforma
A Igreja e a Reforma
Igreja Presbiteriana de Dourados
 
História da Igreja #9
História da Igreja #9História da Igreja #9
História da Igreja #9
Respirando Deus
 
03 ist - história da igreja i
03   ist - história da igreja i03   ist - história da igreja i
03 ist - história da igreja i
Léo Mendonça
 
História da Igreja #7
História da Igreja #7História da Igreja #7
História da Igreja #7
Respirando Deus
 
Ecumenismo
EcumenismoEcumenismo
Ecumenismo
lutero7
 
Sete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de Fé
Sete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de FéSete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de Fé
Sete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de Fé
Raniere Menezes
 
05 ist - história da igreja iii
05   ist - história da igreja iii05   ist - história da igreja iii
05 ist - história da igreja iii
Léo Mendonça
 
Aula 5 Quinto Período - A Reforma Protestante
Aula 5   Quinto Período - A Reforma ProtestanteAula 5   Quinto Período - A Reforma Protestante
Aula 5 Quinto Período - A Reforma Protestante
Adriano Pascoa
 
História da Igreja #1
História da Igreja #1História da Igreja #1
História da Igreja #1
Respirando Deus
 
REFORMA PROTESTANTE
REFORMA PROTESTANTEREFORMA PROTESTANTE
REFORMA PROTESTANTE
Joary Jossué Carlesso
 
História da Igreja #3
História da Igreja #3História da Igreja #3
História da Igreja #3
Respirando Deus
 
História da Igreja #4
História da Igreja #4História da Igreja #4
História da Igreja #4
Respirando Deus
 

Mais procurados (19)

Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 -  Terceiro Período - A Igreja ImperialAula 3 -  Terceiro Período - A Igreja Imperial
Aula 3 - Terceiro Período - A Igreja Imperial
 
História da Igreja #6
História da Igreja #6História da Igreja #6
História da Igreja #6
 
Reforma Protestante
Reforma ProtestanteReforma Protestante
Reforma Protestante
 
História da Igreja #14
História da Igreja #14História da Igreja #14
História da Igreja #14
 
Reforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° AnoReforma Protestante 1° Ano
Reforma Protestante 1° Ano
 
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais ApostólicosHistória da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
História da Igreja I: Aula 3 - Paulo e os Pais Apostólicos
 
11 a reforma na europa - 11ª aula
11   a reforma na europa - 11ª aula11   a reforma na europa - 11ª aula
11 a reforma na europa - 11ª aula
 
A Igreja e a Reforma
A Igreja e a ReformaA Igreja e a Reforma
A Igreja e a Reforma
 
História da Igreja #9
História da Igreja #9História da Igreja #9
História da Igreja #9
 
03 ist - história da igreja i
03   ist - história da igreja i03   ist - história da igreja i
03 ist - história da igreja i
 
História da Igreja #7
História da Igreja #7História da Igreja #7
História da Igreja #7
 
Ecumenismo
EcumenismoEcumenismo
Ecumenismo
 
Sete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de Fé
Sete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de FéSete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de Fé
Sete Concílios Ecumênicos - Credos e Confissões de Fé
 
05 ist - história da igreja iii
05   ist - história da igreja iii05   ist - história da igreja iii
05 ist - história da igreja iii
 
Aula 5 Quinto Período - A Reforma Protestante
Aula 5   Quinto Período - A Reforma ProtestanteAula 5   Quinto Período - A Reforma Protestante
Aula 5 Quinto Período - A Reforma Protestante
 
História da Igreja #1
História da Igreja #1História da Igreja #1
História da Igreja #1
 
REFORMA PROTESTANTE
REFORMA PROTESTANTEREFORMA PROTESTANTE
REFORMA PROTESTANTE
 
História da Igreja #3
História da Igreja #3História da Igreja #3
História da Igreja #3
 
História da Igreja #4
História da Igreja #4História da Igreja #4
História da Igreja #4
 

Semelhante a Historia da igreja Aula 03

Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma ProtestanteLição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Éder Tomé
 
A reforma aula
A reforma aulaA reforma aula
A reforma aula
Nuno Faustino
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
Valkuiria Andrade
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
Zé Knust
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
vr1a2011
 
Reforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
Reforma e Contra-Reforma da Igreja CatólicaReforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
Reforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
Catarina Sousa
 
Identidade Batistas Brasileiros
Identidade Batistas BrasileirosIdentidade Batistas Brasileiros
Identidade Batistas Brasileiros
usr_isaltino
 
reforma religiosa.pdf
reforma religiosa.pdfreforma religiosa.pdf
reforma religiosa.pdf
Lídia Pereira Silva Souza
 
Cristianismo 2-slides
Cristianismo 2-slidesCristianismo 2-slides
Cristianismo 2-slides
Joel Marins
 
A Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma RevisõesA Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma Revisões
Maria Gomes
 
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma CatólicaA Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
Maria Gomes
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
Fabiana Tonsis
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
luis reis
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
luis reis
 
Igreja católica desmascarada
Igreja católica desmascaradaIgreja católica desmascarada
Igreja católica desmascarada
REFORMADOR PROTESTANTE
 
Revejo o que aprendi .- A reforma protestante e a Contra Reforma Católica
Revejo o que aprendi .- A reforma protestante e a Contra Reforma CatólicaRevejo o que aprendi .- A reforma protestante e a Contra Reforma Católica
Revejo o que aprendi .- A reforma protestante e a Contra Reforma Católica
Maria Gomes
 
As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3
adalbertovha
 
A Crise Religiosa
A Crise ReligiosaA Crise Religiosa
A Crise Religiosa
Professores História
 
A Crise Religiosa
A Crise ReligiosaA Crise Religiosa
A Crise Religiosa
Professores História
 
Protestantismo E Reforma Protestante
Protestantismo E Reforma ProtestanteProtestantismo E Reforma Protestante
Protestantismo E Reforma Protestante
Alexandre Santos
 

Semelhante a Historia da igreja Aula 03 (20)

Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma ProtestanteLição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
Lição 4 – A história da Igreja até a Reforma Protestante
 
A reforma aula
A reforma aulaA reforma aula
A reforma aula
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma   Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
Reformas religiosas
Reformas religiosasReformas religiosas
Reformas religiosas
 
Reforma e contra reforma
Reforma e contra reformaReforma e contra reforma
Reforma e contra reforma
 
Reforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
Reforma e Contra-Reforma da Igreja CatólicaReforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
Reforma e Contra-Reforma da Igreja Católica
 
Identidade Batistas Brasileiros
Identidade Batistas BrasileirosIdentidade Batistas Brasileiros
Identidade Batistas Brasileiros
 
reforma religiosa.pdf
reforma religiosa.pdfreforma religiosa.pdf
reforma religiosa.pdf
 
Cristianismo 2-slides
Cristianismo 2-slidesCristianismo 2-slides
Cristianismo 2-slides
 
A Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma RevisõesA Reforma e a Contra Reforma Revisões
A Reforma e a Contra Reforma Revisões
 
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma CatólicaA Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
A Reforma Protestante e a Contra Reforma Católica
 
Reforma e contrarreforma
Reforma e contrarreformaReforma e contrarreforma
Reforma e contrarreforma
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
A reforma protestante h.c.a.
A reforma protestante   h.c.a.A reforma protestante   h.c.a.
A reforma protestante h.c.a.
 
Igreja católica desmascarada
Igreja católica desmascaradaIgreja católica desmascarada
Igreja católica desmascarada
 
Revejo o que aprendi .- A reforma protestante e a Contra Reforma Católica
Revejo o que aprendi .- A reforma protestante e a Contra Reforma CatólicaRevejo o que aprendi .- A reforma protestante e a Contra Reforma Católica
Revejo o que aprendi .- A reforma protestante e a Contra Reforma Católica
 
As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3As reformas-religiosas-ildete-3
As reformas-religiosas-ildete-3
 
A Crise Religiosa
A Crise ReligiosaA Crise Religiosa
A Crise Religiosa
 
A Crise Religiosa
A Crise ReligiosaA Crise Religiosa
A Crise Religiosa
 
Protestantismo E Reforma Protestante
Protestantismo E Reforma ProtestanteProtestantismo E Reforma Protestante
Protestantismo E Reforma Protestante
 

Último

Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Igreja Jesus é o Verbo
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
ayronleonardo
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Nilson Almeida
 
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfPROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
Nelson Pereira
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Nilson Almeida
 
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
ESCRIBA DE CRISTO
 
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
ESCRIBA DE CRISTO
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Celso Napoleon
 
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdfAula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
SrgioLinsPessoa
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Celso Napoleon
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
AlessandroSanches8
 
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxLição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Celso Napoleon
 
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
HerverthRibeiro1
 
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
André Ricardo Marcondes
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Lourhana
 

Último (18)

Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (3)
 
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdfPROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
PROFECIAS DE NOSTRADAMUS SÃO BÍBLICAS_.pdf
 
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
Oração Ao Sagrado Coração De Jesus E Maria (2)
 
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
 
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
 
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdfAula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
Aula02_Métodos de Interpretacao Bíblica_Prof. Gerson Willy.pdf
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
 
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptxLição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
Lição 12 - A Bendita Esperança: A Marca do Cristão.pptx
 
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
Aula do ESDE 2 - Penas e Gozos Futuros 2024
 
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
 

Historia da igreja Aula 03

  • 1. 1
  • 2. História da Igreja 2 Prof. Daniel R.A. Campos
  • 3. 3
  • 4. 4 A cada presença em sala o aluno acumula 2,5 de nota de presença. Um seminário em grupo. Pode ser discursiva ou de múltiplas escolhas.
  • 5. 5
  • 6. Por que reforma? Quando se iniciou a reforma protestante do século 16? Qual o conjunto de fatores que possibilitaram a sua eclosão? Antes de Martinho Lutero, é possível identificar outros focos de resistência a igreja medieval? 6
  • 7. Transformação ocorridas no Cristianismo e a constituição da Igreja Medieval. 7
  • 8. As mudanças Ao se considerar a estrutura eclesiástica, o conjunto de doutrinas, tradições e práticas da igreja de Roma no período medieval, comparando-os com a igreja cristã do novo testamento e dos primeiros séculos, será inevitável a pergunta: como a igreja cristã adquirir tal perfil? 8
  • 9. 9
  • 10. 10
  • 11. 11
  • 12. O marco histórico O governo do Imperador Constantino, a partir de 323, tem sido considerado como grande Marco histórico para as transformações ocorridas na igreja cristã. Antes de Constantino, os cristãos eram perseguidos pelos imperadores, agora gozavam de sua simpatia. Antes, Ser Cristão representava perigo, a partir do referido Imperador passou a ser privilégio. 12
  • 13. O inicio das mudanças Independentemente do motivo que tenha levado o Imperador a favorecer a igreja cristã, os efeitos foram decisivos sobre a identidade dela. A nova situação de liberdade e até certos privilégios ocasionaram grande expansão da igreja e também a adaptação cultural, promovendo assim mudanças nas suas práticas. Essas mudanças se intensificaram quando o Imperador Teodósio em 380 decretou o cristianismo a religião oficial do império. 13
  • 14. “Outro fator que contribuiu para a ascendência da igreja romana e do seu Líder foi a própria centralidade e importância da capital do Império Romano. Ao contrário da região oriental em que várias igrejas (Alexandria, Jerusalém e Antioquia e Constantinopla) competiam pela supremacia em virtude de sua antiguidade e Conexões apostólicas,no ocidente a igreja de Roma, desde o início, foi praticamente a líder inconteste. Outrossim, a partir de Constantino, muitos imperadores romanos fizeram Generosa as concessões a calibre, buscando o conselho de seus bispos e promulgaram leis que ampliaram a autoridade deles.” (MATOS, 2015, p.35) 14 O inicio das mudanças
  • 15. 15 1. Sacrifio da missa; 2. A veneração a Maria como intercessora e corredentora da humanidade.
  • 16. 16 1. Uso de imagens em 787; 2. Dogma da Imaculada Conceição 1854; 3. Assunção de Maria 1950; 4. Celibato dos padres 1074; 5. Putgatorio, oração pelos mortos e o clero como mediador.
  • 17. Política, economia, religião e sociedade medieval. 17
  • 18. Situação da Europa ▰ Decadência do poder feudal; ▰ Fortalecimento do poder nacional: reis; ▰ Florescimento urbano e econômico: capitalismo. 18
  • 19. A crise de salvação ▰ Ansiedade quanto ao destino e a morte; ▰ Ansiedade da culpa e da condenação; ▰ Ansiedade espiritual do vazio ebda falta de sentido. 19
  • 20. Declínio do papado ▰ A crise da autoridade eclesiástica: papas e concílios; ▰ O papa Bonifácio VIII: Todo poder espiritual e temporal pertece ao papai; ▰ O foco do papado para o poder político, corrupção; ▰ Prátricas de nepotismo, adultério, filhos ilegítimos. 20
  • 22. Antecessores: ▰ “Ad fontes” retorno as fontes; retorno ao texto grego e hebraico; ▰ Teologia Escolástica: perspectiva aristotélica da Teologia; ▰ Index Proibiturum: livros proibidos pela igreja. 22
  • 23. Contribuições: ▰ Erasmo de Roterdã: edição crítica do NT grego; ▰ Guttenberg e a imprensa (copia e divulgação); ▰ Reforma Magisterial: apoio mútuo entre reformadores, magistrados e conselheiros; ▰ Reforma Radical: rejeição da gerência secular nos assuntos da igreja. 23
  • 25. Martinho Lutero Foi um monge agostiniano e professor de teologia germânico que tornou-se uma das figuras centrais da Reforma Protestante. Levantou-se veementemente contra diversos dogmas do catolicismo romano, contestando sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido pelo comércio das indulgências. 25
  • 26. Martinho Lutero ▰ Conversão: Do direito para o Magistério; ▰ Pregação sobre Salmos, Romanos, Gálatas e Hebreus; ▰ As 97 teses de Lutero: crítica a forma de pensar. 26
  • 27. Lutero Diz... “Minha situação era que, apesar de ser um monge Impecável, eu me punha diante de Deus como um pecador perturbado por minha consciência e não tinha confiança de que meus méritos poderiam satisfazê-lo”. 27
  • 28. Principais pontos: ▰ Teologia: “o justo viverá da fé” ▰ “A justificação pela fé é o artigo pelo qual a igreja se mantem ou cai” ▰ Romanos 1.17 28
  • 29. Lutero diz... Noite e dia eu ponderei até que via conexão entre justiça de Deus e a afirmação de que o justo viverá pela fé. Então eu compreendi que a justiça de Deus era aquela pela qual, pela graça e pura misericórdia, Deus nos justifica através da fé. Em razão Dessa descoberta, sentir que Renascera e entrara pelas portas abertas do Paraíso. Toda a escritura passou a ter um novo significado [...] esta passagem de Paulo tornou-se para mim, o portão para o céu. 29
  • 30. João Calvino: Foi um teólogo cristão francês. Aos 14 anos foi estudar em Paris preparando- se para entrar na universidade. Estudou gramática, filosofia, retórica, lógica, aritmética, geometria, astronomia e música. Em 1523 foi estudar no famoso Colégio Montaigu. Em 1528, com 19 anos, iniciou seus estudos em Direito e, depois, em Literatura. 30
  • 31. João Calvino ▰ A aegjnda geração da reforma; ▰ Formação: Humanismo e Direito ▰ Organizador do Protestantismo 31
  • 32. ▰ Escreveu as Institutas da Religião Cristã; ▰ Teologia: Soberania de Deus; ▰ Um retorno à Biblia e da Bíblia para Agostinho e outros. 32
  • 33. Pontos marcantes ▰ Enfase na autoridade e a primazia das Escrituras; ▰ Metodo Histórico Gramatical de Interpretação bíblica; ▰ Estrutura da igreja visível (pregação das escrituras e administração correta dos sacramanetos); ▰ Vasta contribuição literária. 33
  • 34. Principal doutrina: TULIP 1. Depravação total; 2. Eleição Incondicional; 3. Exoiação Limitada; 4. Graça irresistível; 5. Perseverança dos Santos 34
  • 35. Os Brados da Reforma 35
  • 36. Os cinco solas.. Cinco solas são frases latinas que definem princípios fundamentais da Reforma Protestante em contradição com os ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana. A palavra latina “sola” significa “somente” em português. Os cinco solas sintetizam os credos teológicos básicos dos reformadores, pilares os quais creram ser essenciais da vida e prática cristã. Todos os cinco implicitamente rejeitam ou se contrapõem aos ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana. 36
  • 37. Sola fide (somente a fé) Sola fide é o ensinamento de que a justificação (interpretada na teologia protestante como “sendo declarada apenas por Deus”) é recebida somente pela fé, sem qualquer interferência ou necessidade de boas obras, embora na teologia protestante clássica, a fé salvadora é sempre evidenciada, mas não determinada, pelas boas obras. 37
  • 38. Sola scriptura (somente a Escritura) Sola Scriptura é o ensinamento de que a Bíblia é a única palavra autorizada e inspirada por Deus e é única fonte para a doutrina cristã, sendo acessível a todos. Afirmar que a Bíblia não exige interpretação fora de si mesma está em oposição direta aos ensinamentos das tradições ortodoxa, ortodoxa oriental, anglo-católica e católica romana, que ensinam que a Bíblia só pode ser autenticamente interpretada pela tradição católica. 38
  • 39. Solus Christus (somente Cristo) Solus Christus ou Solo Christo é o ensinamento de que Cristo é o único mediador entre Deus e a humanidade, e que não há salvação através de nenhum outro (por isso, a frase é mostrada às vezes em caso ablativo (Cristo somente/sozinho) o que significa que a salvação é “somente por Cristo”). 39
  • 40. Sola gratia (somente a graça) Sola gratia é o ensinamento de que salvação vem por graça divina ou “favor imerecido” apenas, e não como algo merecido pelo pecador. Isto significa que a salvação é um dom imerecido de Deus por causa de Jesus. Alguns[quem?] referem-se a ele como um “débito” presente desde que os incrédulos viveram de tal forma que perderam qualquer dom de Deus. 40
  • 41. Soli Deo gloria (glória somente a Deus) Soli Deo gloria é o ensinamento de que toda a glória é devida somente a Deus, pois a salvação é realizada unicamente através de sua vontade e ação e não só da toda suficiente expiação (ver: Paixão) de Jesus na cruz, mas também o dom da fé em que a expiação é criada no coração do crente pelo Espírito Santo. 41