O documento discute hipoglicemia no recém-nascido, incluindo: 1) homeostase da glicose no feto e recém-nascido, 2) fatores de risco e identificação de risco para hipoglicemia neonatal, 3) diagnóstico da hipoglicemia neonatal.
Hipoglicemia Neonatal - Fatores de risco, Manifestações Clinicas, Triagem Diagnóstico e Fluxograma - Projeto de Intervenção do Internato em Pediatria I da UFRN - NataL/RN -Brasil
Hipoglicemia Neonatal - Fatores de risco, Manifestações Clinicas, Triagem Diagnóstico e Fluxograma - Projeto de Intervenção do Internato em Pediatria I da UFRN - NataL/RN -Brasil
A hipoglicemia é o distúrbio metabólico mais comum no período neonatal, podendo aumentar a morbimortalidade neonatal e associar-se a sequelas a longo prazo.
Material de 07 de novembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Acesse: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O aumento do sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes é uma questão de relevância mundial. Quando associados à alterações metabólicas específicas, eles podem desenvolver um conjunto de sinais e sintomas que levam ao aparecimento da Síndrome Metabólica (SM).
Material de 07 de julho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
A hipoglicemia é o distúrbio metabólico mais comum no período neonatal, podendo aumentar a morbimortalidade neonatal e associar-se a sequelas a longo prazo.
Material de 07 de novembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção ao Recém-nascido
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Acesse: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
O aumento do sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes é uma questão de relevância mundial. Quando associados à alterações metabólicas específicas, eles podem desenvolver um conjunto de sinais e sintomas que levam ao aparecimento da Síndrome Metabólica (SM).
Material de 07 de julho de 2021
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
proposta curricular para educação de jovens e adultos- Língua portuguesa- anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Planejamento de unidades letivas para professores da EJA da disciplina língua portuguesa- pode ser trabalhado nos dois segmentos - proposta para trabalhar com alunos da EJA com a disciplina língua portuguesa.Sugestão de proposta curricular da disciplina português para turmas de educação de jovens e adultos - ensino fundamental. A proposta curricular da EJa lingua portuguesa traz sugestões para professores dos anos finais (6º ao 9º ano), sabendo que essa modalidade deve ser trabalhada com metodologias diversificadas para que o aluno não desista de estudar.
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Revista ano 11, nº 1, Revista Estudo Bíblico Jovens E Adultos, Central Gospel, 2º Trimestre de 2024, Professor, Tema, Os Grandes Temas Do Fim, Comentarista, Pr. Joá Caitano, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique
Projeto de articulação curricular:
"aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos" - Seleção de poemas da obra «Bicho em perigo», de Maria Teresa Maia Gonzalez
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
proposta curricular da educação de jovens e adultos da disciplina geografia, para os anos finais do ensino fundamental. planejamento de unidades, plano de curso da EJA- GEografia
para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
2. Introdução
● As células do corpo humano dependem de uma
produção regular de energia para a sustentação de suas
atividades metabólicas, cabendo à glicose o papel de
principal substrato energético celular
● Glicemia: regulada pela interação de múltiplos hormônios
3. Introdução
● O feto depende exclusivamente da oferta materna de
glicose para manter a sua glicemia
● O RN é obrigado a utilizar as suas reservas hepáticas de
glicogênio ou da gliconeogênese
4. — Sociedade Brasileira de
Pediatria
“Valores que definem hipo e
hiperglicemia neonatal permanecem
controversos”
5. Introdução
● Há muito que pode ser feito na
assistência das crianças com risco
aumentado de hipoglicemia
● Deve-se reconhecer diversas condições
maternas, fetais e neonatais
6. Esquema Conceitual
Homeostase da
glicose no feto e
no RN
01 Tratamento
04
Identificação de
risco para
hipoglicemia
neonatal
02 Sequelas
05
Diagnóstico da
hipoglicemia
neonatal
03
8. Homeotase
● O feto depende da oferta transplacentária de nutrientes,
como a glicose
● A transferência da glicose se dá por difusão facilitada
● A placenta é impermeável aos demais hormônios que
controlam a glicemia
● Havendo oferta de glicose que ultrapasse as
necessidades energéticas de crescimento do feto, o
excesso é acumulado como glicogênio hepático
9. Homeotase
● A enzima glicocogênio-sintetase e a insulina fetal
aumentam a captação de glicose pelos tecidos muscular
e adiposo, resultando em armazenamento do glicogênio
muscular e de gordura
10. Nascimento
● Pela interrupção súbita da oferta transplacentária de
glicose, o RN passa a depender da glicogenólise e da
gliconeogênese
● A demanda por substrato energético aumenta para suprir
as exigências metabólicas, como: esforço respiratório,
atividade muscular e manutenção da temperatura
corporal
11. Nascimento
● Existe uma queda quase universal da glicemia nas
primeiras 3-6 horas de vida extrauterina, a qual é
estabilizada posteriormente a valores próximos de 50-
60mg/dL
12. Fatores de risco para baixa
glicemia pós-parto
● Diabetes ou toxemia materna
● Crescimento intrauterino restrito
● Retardo no início da alimentação oral
● Asfixia perinatal
● Hipotermia
14. Identificação
de risco
A maioria dos casos de hipoglicemia
é transitória, limitada ao período
neonatal e de fácil correção
É raro a hipoglicemia secundária a
endocrinopatias ou a erros inatos do
metabolismo
15. Associada a alterações no
metabolismo materno
Associada a enfermidades do
recém-nascido
Administração no intraparto
excessiva de glicose
Idiopática
Uso de hipoglicemiantes orais Prematuridade
Diabetes materna Asfixia perinatal
Hipoglicemia transitória
16. Secundária a
hiperinsulinismo
Secundária a
endocrinopatias
Secundária a erros
inatos do
metabolismo
Hiperplasia de células
B-pancreáticas
Insuficiência pituitária Galactosemia
Adenoma pancreático Deficiência de cortisol Intolerância à frutose
Síndrome de Beckwith-
Wiedemann
Doença do xarope do
bordo
Acidemia propiônica
Deficiência de carnitina
Hipoglicemia persistente ou recorrente
17. Acompanhamento da
glicemia
● Diante dos fatores de risco supracitados, deve-se
estabelecer o acompanhamento sistemático da glicemia, o
Screening, a fim de promover a remoção/correção desses
fatores e, quando possível, iniciar precocemente o tratamento
● Faz-se o uso das fitas reagentes à base de glicose-oxidase
ou peroxidase
18. — Sociedade Brasileira de
Pediatria
“Não havendo consenso quanto a sua
periodicidade, o Screening deve ser
realizado nas primeiras horas de vida”
19. Acompanhamento da
glicemia
● No Rio de Janeiro, realiza-se nas primeiras 3-6 horas e a
cada 2-6 horas a seguir, dependendo da tendência da
glicemia
● Na eventualidade de ser baixa glicemia por fita reagente,
uma nova amostra de sangue é colhida e enviada
prontamente para determinação laboratorial
● Alguns estudos chegam a evidenciar uma queda na glicose
sanguínea de 3-18mg/h
21. Diagnóstico
● Uma determinação isolada da glicemia do RN reflete apenas o
resultado momentâneo do balanço entre estímulos opostos:
- Hipoglicemiante: representando pela maior ou menor utilização
de glicose pelos órgãos e tecidos
- Hiperglicemiante: pela produção hepática de glicose e/ou pela
oferta exógena
● Sob influência do confronto do hormônio hipoglicemiante, a
insulina, e os hormônios hiperglicemiantes, o glucagon, a
adrenalina, o cortisol e o hormônio do crescimento
22. — Sociedade Brasileira de
Pediatria
“A glicemia baixa e prolongada pode
resultar em danos sistêmicos e/ou
neurológicos”
23. Diagnóstico
RN a termo: os valores então praticados para a definição de
hipoglicemia são
● Glicemia inicial < 30mg/dL
● Glicemia mais tarde < 40mg/dL
RN prematuro:
● Glicemia inicial < 20mg/dL
● Uma só determinação baixa, na presença de dois ou mais
sintomas
● Se assintomático, pelo menos uma hora de intervalo entre as
colheitas
24. Diagnóstico
● Valores que oscilam entre 40-50mg/dL ou 60mg/dL (altos) são
propostos como o limite inferior da glicemia normal no período
neonatal
● Centro de Prematuros do RJ: valor de glicose no sangue ou
plasma < 40mg/dL
25. Presença ou não
de sintomas
A hipoglicemia neonatal pode ser
sintomática ou assintomática, porém
nenhum dos sintomas é espécifico
Alguns sinais clínicos se associam
usualmente à hipoglicemia e obrigam uma
pronta determinação da glicemia no RN,
independente dos fatores de risco:
• Alterações do nível de consciência
(letargia, irritabilidade e estupor)
• Apneia, dispneia e crise de cianose
• Recusa alimentar, hipotermia,
hipotonia, tremores, coma, convulsões
26. Presença ou não
de sintomas
A ocorrência de convulsão sugere que o
cérebro não consegue mais suprir as suas
necessidades energéticas com outro
substrato, estando, assim, com maior
risco de sequelas neurológicas
28. Tratamento
Com risco de ocorrência de lesão cerebral, torna-se obrigatório um
diagnóstico pronto e um tratamento imediato, pois é uma postura de
negligência só atuar na presença de sintomas
Recomenda-se, respectivamente:
● A determinação seriada ou pontual da glicemia por fita reagente,
por exemplo < 45 mg/dl
● A obtenção de uma amostra plasmática para determinação em
laboratório central
29. Tratamento
Enquanto se aguarda o resultado do exame laboratorial, algumas
providências devem ser tomadas:
● Aumento da oferta de glicose
● Aumento do volume/frequência das mamadas, se o RN estiver
aceitando bem via oral
30. Tratamento
Havendo confirmação laboratorial de hipoglicemia com valor muito
baixo, acompanhado de sintomas, RN requer tratamento mais
agressivo:
● Infusão venosa rápida de 200-300mg/kg de peso (2 a 3mL de
glicose a 10%/kg de peso), em “bolo”, seguida de infusão de
manutenção de 6-8mg de glicose/kg de peso/minuto
31. Tratamento
Após esse tratamento, espera-se que a hipoglicemia seja corrigida e
deve-se realizar novo screening entre 30-60 minutos
Caso não seja corrigida a hipoglicemia:
● O “bolo” de glicose pode ser repetido, seguido do aumento da
taxa de infusão de glicose a 10-12 mg/kg/minuto
32. Tratamento
● Estratégia de screening e tratamento incluem a observação de
que, quando sintomática e presente nas primeiras horas de vida,
a hipoglicemia costuma ocorrer em valores < 20-25mg/dL
● A glicemia < 35mg/dL ocorrendo isoladamente nas primeiras
horas de vida de um RN de risco a termo ou próximo do termo,
mas assintomática, pode representar apenas uma queda
fisiológica que é corrigida espontaneamente em pouco tempo
33. Tratamento
● Filhos de mães diabéticas ou RN GIG beneficiam-se de um
screening mais frequente e de início mais precoce e da ingestão
de leite materno ou fórmula láctea, sendo que novas glicemias
serão determinadas antes da próxima mamada
34. Tratamento
● Já os PIG ou prematuros tardios devem ser submetidos a um
screening mais prolongado, estendendo-se de 24-72 horas de
vida, devido a um retardo no alcance da homeostase da glicose
● A diminuição da infusão venosa de glicose deve ser gradual e
acompanhada de incremento proporcional de ingestão oral de
leite e de novas glicemias capilares
35. Tratamento
● Nas glicemias denominadas persistentes (resistentes) ou
recorrentes é demandada, muitas vezes, a repetição do push de
glicose, bem como o aumento da taxa de infusão contínua de
glicose para valores maiores que 12-15mg/kg/minuto
● Situação que obriga o emprego de um acesso venoso central
36. Fatores de risco
Presença de sintomas
Sim
Glicemia por fita
reagente
>45mg/dL
Manter screening
<45mg/dL
Sintomas
Sim
Aumentar a infusão
venosa de glicose ou o
volume/frequência das
mamadas
Não
Push de glicose
intravenosa, seguido de
aumento da infusão de
manutenção
Não
Hipoglicemia persistente ou recorrente
37. Tratamento
● Opção terapêutica: Diazóxido - aumenta a produção de
adrenalina e dimunui a produção de insulina, resultando em
aumento na produção hepática de glicose e diminuição da sua
captação celular
● Doses: 2-5mg/kg, VO, a cada 8 horas
● Bem tolerado em casos de hiperinsulinismo
38. Tratamento
● Opção terapêutica: Glucagon – aumenta a glicogenólise
hepática e promove a gliconeogênese
● Doses: 150-300mcg/kg, EV ou IM, 4 a 6 vezes por dia
39. Tratamento
● Opção terapêutica: Adrenalina e Corticoides – apresentam
indicações muito restritas em razão dos seus efeitos colaterais
indesejáveis
● Opção terapêutica: Hormônio do crescimento – indicado em
casos de deficiência primária e hipopituitarismo
41. Hipoglicemia transitória
Presença de
sintomas
Glicemia < 40mg/dL
= Glicose IV
Ausência de
sintomas
0-4 horas de vida
Iniciar alimentação com 1h
Glicemia ¹/2 após
alimentação
Glicemia inicial
< 25mg/Dl =
Alimentar e
repetir glicemia
em 1h
< 25mg/dL = Glicose IV
25 – 40mg/dL =
Realimentar Glicose
IV (se necessário)
4 – 24 horas de vida
Manter alimentação de
2/2h ou de 3/3h
Glicemia antes de cada
alimentação
Glicemia inicial <
35mg/dL =
Alimentar e repetir
glicemia em 1h
< 35mg/dL =
Glicose IV
35-45mg/dL =
Realimentar Glicose
IV (se necessário)
43. Sequelas
Relatos pioneiros sobre os efeitos tardios da hipoglicemia neonatal
descrevem incidência de lesão do sistema nervoso central e/ou
exame oftalmológico anormal:
● de 50 % no subgrupo da hipoglicemia sintomática com
convulsões
● de 12% nos subgrupos da hipoglicemia sintomática sem
convulsões
● de 3% nos subgrupos das crianças hipoglicêmicas
assintomáticas
● de 5% no grupo-controle normoglicêmico