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Hipertensão
e Diabetes
PROF.A MSC ENF.A AMANDA
GLEICE FERNANDES
CARVALHO
Objetivo da aula
Objetivo da Aula é abordar dois temas relevantes para a prática do enfermeiro em USF que são:
➢Diabetes Mellitus
➢Hipertensão Arterial
Princípios gerais
O tratamento do DM e HAS inclui as
seguintes estratégias:
➢Educação
➢Modificações dos hábitos de vida
➢Medicamentos.
Hipertensão
Arterial
A HAS é um grave problema
de saúde pública no Brasil e
no mundo. Sua prevalência
no Brasil varia entre 22% e
44% para adultos (32% em
média), chegando a mais de
50% para indivíduos com 60
a 69 anos e 75% em
indivíduos com mais de 70
anos
Custo por internações
Conceito
A Hipertensão Arterial Sistêmica ou pressão alta
é uma doença crônica caracterizada pelos níveis
elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela
acontece quando os valores das pressões
máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os
140/90 mmHg (ou 14 por 9).
A pressão alta faz com que o coração tenha que
exercer um esforço maior do que o normal para
fazer com que o sangue seja distribuído
corretamente no corpo. A pressão alta é um dos
principais fatores de risco para a ocorrência de
acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma
arterial e insuficiência renal e cardíaca. Ministério
da saúde (2022)
Hipertensão Arterial
➢A hipertensão primária:
➢Refere-se à hipertensão em que não
existe nenhuma causa identificável;
➢A hipertensão secundária:
➢Descreve a hipertensão cuja causa é
identificada (p. ex., doença
parenquimatosa renal, determinados
medicamentos, gravidez).
Fatores de risco
➢Idade, sobrepeso/obesidade; ingestão de álcool; fatores econômicos; sexo; etnia, ingestão de sódio e potássio;
sedentarismo; genética.
➢O tabagismo é um dos principais fatores de risco cardiovascular que apresenta potencial considerável de causar
dano, como a aceleração de processos anterotrobóticos e a elevação temporária da PA. O uso de tabaco eleva a
PA cerca de 5 a 10 mmHg, em média, mas não há estudos mostrando o efeito benéfico da cessação do tabagismo
sobre o controle da PA independente disso, deve ser enfatizada a cessação devido ao risco cardiovascular e de
neoplasias. (BARROSO et al., 2020).
➢Fatores socioeconômicos apresentam risco significativo para HAS. Dentre esses fatores, destacam-se:
menor escolaridade, condições de habitação inadequada e baixa renda familiar;
➢Algumas medicações, muitas vezes adquiridas sem prescrição médica;
➢Drogas ilícitas têm potencial de promover a elevação da PA ou de dificultar o seu controle.
Sinais e Sintomas da HAS
Podem ocorrer:
➢Precordialgia
➢Cefaleia,
➢Tonturas,
➢Zumbido no
ouvido,
➢Fraqueza,
➢Visão
embaçada
➢Epistaxe
Rastreamento da HAS
Barroso, 2020
Estágios da HAS
(BARROSO et al., 2020)
Monitorização da PA
MÉTODOS PARA AFERIÇÃO DA
HIPERTENSÃO DA PA
MAPA- Monitorização
Ambulatorial da PA
MRPA- Monitorização
residencial da PA
AUTOMEDIDA DA PA
Valores pressóricos
persistentemente
elevados dentro do
consultório, com
valores normais na
(MAPA) ou (MRPA).
Tratamento medicamentoso
A decisão de quando iniciar medicação anti-hipertensiva deve ser considerada avaliando a
preferência da pessoa, o seu grau de motivação para mudança de estilo de vida, os níveis
pressóricos e o risco cardiovascular.
O tratamento medicamentoso utiliza diversas classes de fármacos selecionados de acordo
com a necessidade de cada pessoa, com a avaliação da presença de
comorbidades, lesão em órgãos-alvo, história familiar, idade e gravidez.
Frequentemente, pela característica multifatorial da doença, o tratamento da HAS requer
associação de dois ou mais anti-hipertensivos (BRASIL, 2010).
Tratamento medicamentoso
➢Hidroclorotiazida
➢Furosemida
➢Espironolactona
➢Atenolol
➢Metildopa
➢Nifedipino
➢Hidralazina
➢Propanolol
➢Verapamil
➢Anlodipino
➢Propanolol
Rastreamento da HAS- Caderno
de saúde pública n.37
Triagem e diagnóstico
NV: normotensão verdadeira;, HAB: hipertensão do avental branco ; HM hipetensão mascarada; HS: hipertensão sustentada
Diabetes
Mellitus
Custo por internações
Conceito
Consiste em um distúrbio metabólico
caracterizado por hiperglicemia persistente,
decorrente de deficiência na produção de
insulina ou na sua ação, ou em ambos os
mecanismos
A hiperglicemia persistente está associada a
complicações crônicas micro e
macrovasculares, aumento de morbidade,
redução da qualidade de vida e elevação da
taxa de mortalidade.
DM tipo 1-Insulinodependente
➢Maior incidência em crianças, adolescentes e adultos
jovens.
➢Início abrupto dos sintomas.
➢Pacientes magros.
➢Facilidade para complicações e grandes flutuações
da glicemia.
➢Pouca influência hereditária.
➢Deterioração clínica, se não tratado imediatamente
com insulina.
No DM tipo 1, a deficiência na produção da insulina possui dois mecanismos já estabelecidos:
Autoimune (1A): Possui autoanticorpos identificados como marcadores da doença autoimune, que
muitas vezes aparecem nos exames antes mesmo das manifestações clínicas.
•Idiopática (1B): Não possui marcadores de doença autoimune, não sendo identificada a sua
causa.
Diabetes tipo 2
➢Obesidade
➢Forte componente hereditário.
➢Idade maior que 30 anos
➢Evidências de complicações crônicas micro e
macrovasculares, ao diagnóstico, pelo fato
➢Desses pacientes evoluírem 4 a 7 anos antes,
com hiperglicemia não-detectada.
➢Não propensão à cetoacidose diabética, exceto
em situações especiais de estresse agudo
(sepses, infarto agudo do miocárdio, etc.).
Há a resistência à insulina nas células, que gera um aumento da demanda de síntese da insulina na
tentativa de compensar o déficit em sua ação. Inicialmente, por conta disso, há um hiperinsulinismo, sendo
representada clinicamente pela acantose. A manutenção deste quadro, causa uma exaustão das células β
pancreáticas, explicando parcialmente o déficit na secreção da insulina nestes pacientes, quando a doença
já está avançada. O hipoinsulinismo relativo, devido a produção insuficiente para a alta demanda sistêmica,
não consegue manter os níveis glicêmicos normais e, portanto, há uma hiperglicemia persistente.
Sinais e sintomas do DM
➢Polidpsia
➢Poliúria- Hiperglicemia
➢Fraqueza
➢Alterações súbitas da visão
➢Formigamento ou dormência das mãos ou dos
pés
➢Pele seca
➢Lesões cutâneas ou feridas de cicatrização lenta
e infecções recorrentes
➢Perda involuntária de peso
➢ Polifagia.
➢Fraqueza / astenia / letargia.
➢ Prurido vulvar ou balanopostite.
➢ Diminuição brusca da acuidade visual.
Parâmetro do diabetes
São definidas as seguintes categorias de alterações:
♦ glicemia de jejum alterada – o diagnóstico é feito quando os valores da glicemia de jejum
situarem-se entre 110 e 125 mg/dl;
♦ tolerância diminuída à glicose – diagnosticada quando os valores da glicemia de jejum forem
inferiores a 126 mg/dl e, na segunda hora após a sobrecarga com 75 g de glicose via oral,
situarem-se entre 140 e 199 mg/dl;
♦ Diabetes mellitus - DM – diagnosticada quando o valor da glicemia de jejum for maior que 126
mg/dl e, na segunda hora, após a ingestão de 75 g de glicose anidra, maior ou igual a 200 mg/dl.
Expressão clínica do DM no idoso
Tratamento não medicamentoso
➢Incentivar atividades de promoção da saúde através de hábitos alimentares saudáveis para prevenir obesidade, HAS e DM.
➢Aumentar o nível de conhecimento da população sobre a importância da promoção à saúde,
➢Incentivo a hábitos alimentares saudáveis, manutenção do peso saudável e da vida ativa.
➢ Promover atitudes e práticas sobre alimentação adequada e atividade física.
➢ Manter a glicemia em níveis adequados, através do balanceamento da ingestão de alimentos, doses de insulina ou
antidiabéticos orais e intensidade da atividade física.
➢Manter o perfil lipídico desejado.
➢Manter os valores pressóricos normais.
➢Não é recomendável o uso habitual de bebidas alcoólicas.
➢Incentivo a deixar hábitos tais como etilismo e tabagismo
Tratamento medicamentoso
Nome das medicações Ação
Corpropamida (Diabinese) Estimulam agudamente a célula beta a secretar insulina, sendo
portanto ineficazes em pacientes com redução importante na
função destas células. Algumas ações extrapancreáticas foram
descritas, embora não consideradas de grande importância na
melhoria da hiperglicemia
Glibenclamida (Daonil), Glipizida
(Minidiab) e Glicazida (Diamicron)
Metformina (Glifage) Aumenta a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos
(muscular e adiposo) e, principalmente, no fígado.
Insulinas m reduzir os níveis sangüíneos de glicose, ácidos graxos e
aminoácidos e estimular a conversão destes para compostos de
armazenamento que são o glicogênio, os triglicerídeos e as
proteínas.
Anamnese
Questionar sobre:
♦ Sintomas (polidipsia, poliúria, polifagia, emagrecimento),
apresentação inicial, evolução, estado atual, tempo de diagnóstico;
♦ Exames laboratoriais anteriores;
♦ Padrões de alimentação, estado nutricional, evolução do peso
corporal;
♦ Tratamento(s) prévio(s) e resultado(s);
♦ Prática de atividade física;
♦ Intercorrências metabólicas anteriores (cetoacidose, hiper ou
hipoglicemia, etc.);
♦ Infecções de pés, pele, dentária e geniturinária;
♦ Úlceras de extremidades, parestesias, distúrbios
visuais;
♦ IAM ou AVE no passado;
♦ Uso de medicações que alteram a glicemia;
♦ Fatores de risco para aterosclerose (hipertensão, dislipidemia,
tabagismo, história familiar);
♦ História familiar de DM ou outras endocrinopatias;
♦ Histórico gestacional;
♦ Passado cirúrgico.
Anamnese
♦ Peso e altura - excesso de peso tem forte relação
causal com o aumento da pressão arterial e da
resistência insulínica. Uma das formas de avaliação do
peso é através do cálculo do índice de massa corporal
(IMC), dividindo o peso em quilogramas pelo quadrado
da altura em metros.
Esse indicador deverá estar, na maioria das pessoas,
entre 18,5 e 25,0 kg/m2.
♦ Palpação da tireóide.
♦ Circunferência da cintura e do quadril para cálculo da
RCQ – Relação Cintura-Quadril, (RCQ normal: homens,
até 1m; mulher, até 0,80 m).
♦ Exame da cavidade oral (gengivite, problemas
odontológicos, candidíase).
♦ Avaliação dos pulsos arteriais periféricos e edema de
MMII (membros inferiores).
♦ Exame dos pés: lesões cutâneas (infecções
bacterianas ou fúngicas), estado das unhas, calos e
deformidades.
♦ Exame neurológico sumário: reflexos tendinosos
profundos, sensibilidade térmica, táctil e vibratória.
♦ Medida da PA, inclusive em ortostatismo.
♦ Exame de fundo-de-olho com pupila dilatada.
Cálculo de índice de massa
corporea
Teste do monofilamento
Teste do
monofilamento
Após 10 pacientes atendidos deve
descansar por 24 horas para não perder a
tensão
Realizar a higienização com álcool a cada
paciente avaliado
Conduta
• Recomendar uso de meias não compressivas e sem costura
• Ensinar a fazer inspeção dos pés- caso tenha boa acuidade visual
• Recomendar uso de calçados sem pontos de pressãoespeciais
• Aparar as unhas de forma adequada , reto não muito reto rente aos dedos
• Pés hidratados e secos
• Uso de calçados
A paciente
➢Mulher idosa, 60 anos
➢Mora com o marido e tem dois filhos.
➢Classe média baixa
➢Pré disposição genética a diabetes
➢Alimentação desequilibrada antes e após o
diagnóstico
➢Obesa
➢Sintomas pré-diagnóstico: sede, visão
debilitada, desconforto nos pés
Você é
enfermeiro(a) da
UBS/USF e tem
uma missão
1- Realizar uma programação do
Hiperdia com encontros para o ano todo
2-Apresentação de um encontro sobre
alimentação saudável com o paciente
diabético e Hipertenso
3-Realização de Triagem com os diabetes
do teste de monofilamento e
4- Elaboração de questionário para
abordagem com o idoso
Referências
BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigitel Brasil 2019: Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico: Estimativas Sobre
Frequência e Distribuição Sociodemográfica de Fatores de Risco e Proteção Para Doenças
Crônicas Nas Capitais Dos 26 Estados Brasileiros e No Distrito Federal Em 2019.; 2020.

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  • 1. Hipertensão e Diabetes PROF.A MSC ENF.A AMANDA GLEICE FERNANDES CARVALHO
  • 2. Objetivo da aula Objetivo da Aula é abordar dois temas relevantes para a prática do enfermeiro em USF que são: ➢Diabetes Mellitus ➢Hipertensão Arterial
  • 3. Princípios gerais O tratamento do DM e HAS inclui as seguintes estratégias: ➢Educação ➢Modificações dos hábitos de vida ➢Medicamentos.
  • 4. Hipertensão Arterial A HAS é um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Sua prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos (32% em média), chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos
  • 6. Conceito A Hipertensão Arterial Sistêmica ou pressão alta é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Ela acontece quando os valores das pressões máxima e mínima são iguais ou ultrapassam os 140/90 mmHg (ou 14 por 9). A pressão alta faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer com que o sangue seja distribuído corretamente no corpo. A pressão alta é um dos principais fatores de risco para a ocorrência de acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial e insuficiência renal e cardíaca. Ministério da saúde (2022)
  • 7. Hipertensão Arterial ➢A hipertensão primária: ➢Refere-se à hipertensão em que não existe nenhuma causa identificável; ➢A hipertensão secundária: ➢Descreve a hipertensão cuja causa é identificada (p. ex., doença parenquimatosa renal, determinados medicamentos, gravidez).
  • 8. Fatores de risco ➢Idade, sobrepeso/obesidade; ingestão de álcool; fatores econômicos; sexo; etnia, ingestão de sódio e potássio; sedentarismo; genética. ➢O tabagismo é um dos principais fatores de risco cardiovascular que apresenta potencial considerável de causar dano, como a aceleração de processos anterotrobóticos e a elevação temporária da PA. O uso de tabaco eleva a PA cerca de 5 a 10 mmHg, em média, mas não há estudos mostrando o efeito benéfico da cessação do tabagismo sobre o controle da PA independente disso, deve ser enfatizada a cessação devido ao risco cardiovascular e de neoplasias. (BARROSO et al., 2020). ➢Fatores socioeconômicos apresentam risco significativo para HAS. Dentre esses fatores, destacam-se: menor escolaridade, condições de habitação inadequada e baixa renda familiar; ➢Algumas medicações, muitas vezes adquiridas sem prescrição médica; ➢Drogas ilícitas têm potencial de promover a elevação da PA ou de dificultar o seu controle.
  • 9. Sinais e Sintomas da HAS Podem ocorrer: ➢Precordialgia ➢Cefaleia, ➢Tonturas, ➢Zumbido no ouvido, ➢Fraqueza, ➢Visão embaçada ➢Epistaxe
  • 11. Estágios da HAS (BARROSO et al., 2020)
  • 13. MÉTODOS PARA AFERIÇÃO DA HIPERTENSÃO DA PA MAPA- Monitorização Ambulatorial da PA MRPA- Monitorização residencial da PA AUTOMEDIDA DA PA
  • 14. Valores pressóricos persistentemente elevados dentro do consultório, com valores normais na (MAPA) ou (MRPA).
  • 15. Tratamento medicamentoso A decisão de quando iniciar medicação anti-hipertensiva deve ser considerada avaliando a preferência da pessoa, o seu grau de motivação para mudança de estilo de vida, os níveis pressóricos e o risco cardiovascular. O tratamento medicamentoso utiliza diversas classes de fármacos selecionados de acordo com a necessidade de cada pessoa, com a avaliação da presença de comorbidades, lesão em órgãos-alvo, história familiar, idade e gravidez. Frequentemente, pela característica multifatorial da doença, o tratamento da HAS requer associação de dois ou mais anti-hipertensivos (BRASIL, 2010).
  • 17. Rastreamento da HAS- Caderno de saúde pública n.37
  • 18. Triagem e diagnóstico NV: normotensão verdadeira;, HAB: hipertensão do avental branco ; HM hipetensão mascarada; HS: hipertensão sustentada
  • 21. Conceito Consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos A hiperglicemia persistente está associada a complicações crônicas micro e macrovasculares, aumento de morbidade, redução da qualidade de vida e elevação da taxa de mortalidade.
  • 22. DM tipo 1-Insulinodependente ➢Maior incidência em crianças, adolescentes e adultos jovens. ➢Início abrupto dos sintomas. ➢Pacientes magros. ➢Facilidade para complicações e grandes flutuações da glicemia. ➢Pouca influência hereditária. ➢Deterioração clínica, se não tratado imediatamente com insulina. No DM tipo 1, a deficiência na produção da insulina possui dois mecanismos já estabelecidos: Autoimune (1A): Possui autoanticorpos identificados como marcadores da doença autoimune, que muitas vezes aparecem nos exames antes mesmo das manifestações clínicas. •Idiopática (1B): Não possui marcadores de doença autoimune, não sendo identificada a sua causa.
  • 23. Diabetes tipo 2 ➢Obesidade ➢Forte componente hereditário. ➢Idade maior que 30 anos ➢Evidências de complicações crônicas micro e macrovasculares, ao diagnóstico, pelo fato ➢Desses pacientes evoluírem 4 a 7 anos antes, com hiperglicemia não-detectada. ➢Não propensão à cetoacidose diabética, exceto em situações especiais de estresse agudo (sepses, infarto agudo do miocárdio, etc.). Há a resistência à insulina nas células, que gera um aumento da demanda de síntese da insulina na tentativa de compensar o déficit em sua ação. Inicialmente, por conta disso, há um hiperinsulinismo, sendo representada clinicamente pela acantose. A manutenção deste quadro, causa uma exaustão das células β pancreáticas, explicando parcialmente o déficit na secreção da insulina nestes pacientes, quando a doença já está avançada. O hipoinsulinismo relativo, devido a produção insuficiente para a alta demanda sistêmica, não consegue manter os níveis glicêmicos normais e, portanto, há uma hiperglicemia persistente.
  • 24. Sinais e sintomas do DM ➢Polidpsia ➢Poliúria- Hiperglicemia ➢Fraqueza ➢Alterações súbitas da visão ➢Formigamento ou dormência das mãos ou dos pés ➢Pele seca ➢Lesões cutâneas ou feridas de cicatrização lenta e infecções recorrentes ➢Perda involuntária de peso ➢ Polifagia. ➢Fraqueza / astenia / letargia. ➢ Prurido vulvar ou balanopostite. ➢ Diminuição brusca da acuidade visual.
  • 25. Parâmetro do diabetes São definidas as seguintes categorias de alterações: ♦ glicemia de jejum alterada – o diagnóstico é feito quando os valores da glicemia de jejum situarem-se entre 110 e 125 mg/dl; ♦ tolerância diminuída à glicose – diagnosticada quando os valores da glicemia de jejum forem inferiores a 126 mg/dl e, na segunda hora após a sobrecarga com 75 g de glicose via oral, situarem-se entre 140 e 199 mg/dl; ♦ Diabetes mellitus - DM – diagnosticada quando o valor da glicemia de jejum for maior que 126 mg/dl e, na segunda hora, após a ingestão de 75 g de glicose anidra, maior ou igual a 200 mg/dl.
  • 26. Expressão clínica do DM no idoso
  • 27. Tratamento não medicamentoso ➢Incentivar atividades de promoção da saúde através de hábitos alimentares saudáveis para prevenir obesidade, HAS e DM. ➢Aumentar o nível de conhecimento da população sobre a importância da promoção à saúde, ➢Incentivo a hábitos alimentares saudáveis, manutenção do peso saudável e da vida ativa. ➢ Promover atitudes e práticas sobre alimentação adequada e atividade física. ➢ Manter a glicemia em níveis adequados, através do balanceamento da ingestão de alimentos, doses de insulina ou antidiabéticos orais e intensidade da atividade física. ➢Manter o perfil lipídico desejado. ➢Manter os valores pressóricos normais. ➢Não é recomendável o uso habitual de bebidas alcoólicas. ➢Incentivo a deixar hábitos tais como etilismo e tabagismo
  • 28. Tratamento medicamentoso Nome das medicações Ação Corpropamida (Diabinese) Estimulam agudamente a célula beta a secretar insulina, sendo portanto ineficazes em pacientes com redução importante na função destas células. Algumas ações extrapancreáticas foram descritas, embora não consideradas de grande importância na melhoria da hiperglicemia Glibenclamida (Daonil), Glipizida (Minidiab) e Glicazida (Diamicron) Metformina (Glifage) Aumenta a sensibilidade à insulina nos tecidos periféricos (muscular e adiposo) e, principalmente, no fígado. Insulinas m reduzir os níveis sangüíneos de glicose, ácidos graxos e aminoácidos e estimular a conversão destes para compostos de armazenamento que são o glicogênio, os triglicerídeos e as proteínas.
  • 29. Anamnese Questionar sobre: ♦ Sintomas (polidipsia, poliúria, polifagia, emagrecimento), apresentação inicial, evolução, estado atual, tempo de diagnóstico; ♦ Exames laboratoriais anteriores; ♦ Padrões de alimentação, estado nutricional, evolução do peso corporal; ♦ Tratamento(s) prévio(s) e resultado(s); ♦ Prática de atividade física; ♦ Intercorrências metabólicas anteriores (cetoacidose, hiper ou hipoglicemia, etc.); ♦ Infecções de pés, pele, dentária e geniturinária; ♦ Úlceras de extremidades, parestesias, distúrbios visuais; ♦ IAM ou AVE no passado; ♦ Uso de medicações que alteram a glicemia; ♦ Fatores de risco para aterosclerose (hipertensão, dislipidemia, tabagismo, história familiar); ♦ História familiar de DM ou outras endocrinopatias; ♦ Histórico gestacional; ♦ Passado cirúrgico.
  • 30. Anamnese ♦ Peso e altura - excesso de peso tem forte relação causal com o aumento da pressão arterial e da resistência insulínica. Uma das formas de avaliação do peso é através do cálculo do índice de massa corporal (IMC), dividindo o peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Esse indicador deverá estar, na maioria das pessoas, entre 18,5 e 25,0 kg/m2. ♦ Palpação da tireóide. ♦ Circunferência da cintura e do quadril para cálculo da RCQ – Relação Cintura-Quadril, (RCQ normal: homens, até 1m; mulher, até 0,80 m). ♦ Exame da cavidade oral (gengivite, problemas odontológicos, candidíase). ♦ Avaliação dos pulsos arteriais periféricos e edema de MMII (membros inferiores). ♦ Exame dos pés: lesões cutâneas (infecções bacterianas ou fúngicas), estado das unhas, calos e deformidades. ♦ Exame neurológico sumário: reflexos tendinosos profundos, sensibilidade térmica, táctil e vibratória. ♦ Medida da PA, inclusive em ortostatismo. ♦ Exame de fundo-de-olho com pupila dilatada.
  • 31. Cálculo de índice de massa corporea
  • 33. Teste do monofilamento Após 10 pacientes atendidos deve descansar por 24 horas para não perder a tensão Realizar a higienização com álcool a cada paciente avaliado
  • 34. Conduta • Recomendar uso de meias não compressivas e sem costura • Ensinar a fazer inspeção dos pés- caso tenha boa acuidade visual • Recomendar uso de calçados sem pontos de pressãoespeciais • Aparar as unhas de forma adequada , reto não muito reto rente aos dedos • Pés hidratados e secos • Uso de calçados
  • 35. A paciente ➢Mulher idosa, 60 anos ➢Mora com o marido e tem dois filhos. ➢Classe média baixa ➢Pré disposição genética a diabetes ➢Alimentação desequilibrada antes e após o diagnóstico ➢Obesa ➢Sintomas pré-diagnóstico: sede, visão debilitada, desconforto nos pés
  • 36. Você é enfermeiro(a) da UBS/USF e tem uma missão 1- Realizar uma programação do Hiperdia com encontros para o ano todo 2-Apresentação de um encontro sobre alimentação saudável com o paciente diabético e Hipertenso 3-Realização de Triagem com os diabetes do teste de monofilamento e 4- Elaboração de questionário para abordagem com o idoso
  • 37. Referências BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. Vigitel Brasil 2019: Vigilância de Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas Por Inquérito Telefônico: Estimativas Sobre Frequência e Distribuição Sociodemográfica de Fatores de Risco e Proteção Para Doenças Crônicas Nas Capitais Dos 26 Estados Brasileiros e No Distrito Federal Em 2019.; 2020.