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ENFERMAGEM NA
ASSISTÊNCIA A
CLÍNICA MÉDICA I
Profº Enfº Gustavo Wallace
Conteúdo a ser estudado
1. Enfermagem em clínica médica e HAS,
2. Obesidade e Diabetes
3. Afecções Cardiovasculares
4. Sistema Respiratório
5. Afecções Neurológicas
6. Afecções Oftalmológicas
7. Sistema Gastrintestinal
8. Afecções Hematopoiéticas
9. Sistema Endócrino
10. Afecções Reumáticas
11. Sistema Urinário
12. Afecções neoplásicas
13. Assistência Cirúrgica.
Clínica Médica I
A Enfermagem em Clínica Médica I deve propiciar a recuperação dos
pacientes para que alcancem o melhor estado de saúde física, mental e
emocional possível, e de conservar o sentimento de bem-estar espiritual e
social dos mesmos, sempre envolvendo e capacitando-os para o
autocuidado juntamente com os seus familiares, prevenindo doenças e
danos, visando a recuperação dentro do menor tempo possível e
proporcionar apoio e conforto aos pacientes em processo de morrer e aos
seus familiares, respeitando as suas crenças e valores, sendo esses
alcançados com a ajuda dos profissionais de enfermagem na realização
dos cuidados.
Saúde e Doença
A OMS diz que: “saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e
social, e não apenas a ausência de doença”.
Doença (do latim dolentia, padecimento) é o estado resultante da
consciência da perda da homeostasia de um organismo vivo, total ou parcial,
causada por agentes externos ou não, estado este que pode cursar devido às
infecções, inflamações, isquemias, modificações genéticas, sequelas de
trauma, hemorragias, neoplasias ou disfunções orgânicas.
Doenças agudas, crônica e
degenerativa
DOENÇA AGUDA: É aquela que têm um curso acelerado, terminando
com convalescença ou morte em menos de três meses. Exemplo:
infarto, hemorragias, infecções por vírus e bactérias, etc.
DOENÇA CRÔNICA: São aquelas que apresentam início gradual, com
duração longa ou incerta, que, em geral, apresentam múltiplas causas
e cujo tratamento envolva mudanças de estilo de vida, em um processo
de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura
DOENÇA CRÔNICO-DEGENERATIVA: São caracterizadas por uma
evolução lenta e progressiva, irreversível, por um longo período de
latência assintomático, exigindo constante supervisão, observação e
cuidado. Exemplo: esclerose múltipla, Mal de Alzheimer, etc.
Hipertensão Arterial Sistêmica
A pressão arterial é a pressão (força) que o sangue exerce nos
vasos sanguíneos. O sangue circula pelo corpo humano graças ao efeito
impulsor do coração, que atua como se fosse uma bomba. A partir
desse conceito, pressão arterial alta (hipertensão) é geralmente um
distúrbio assintomático no qual a elevação anormal da pressão nas
artérias aumenta o risco de distúrbios como o acidente vascular
cerebral, ruptura de um aneurisma, insuficiência cardíaca, infarto do
miocárdio e lesão renal.
OBESIDADE
Conceito: Obesidade significa excesso de gordura no organismo. Ocorre quando há um
desequilíbrio energético, ou seja, a energia ingerida (quantidade de calorias que você come)
é maior do que a energia despendida (nº de calorias usada pelo seu Metabolismo durante
atividades físicas e na formação de calor).
É importante salientar que o excesso de peso decorrente de aumento da massa
muscular ou edema (inchaço), não constitui obesidade.
A importância desta classificação reside no fato estatístico de que pessoas classificadas
como obesas apresentam um risco muito maior de doenças como a dislipidemia, o diabetes,
as doenças cardiovasculares, a hipertensão arterial, a gota, a osteoartrose (alterações
emocionais) e consequentemente maior risco de morbi mortalidade.
Causas
✔ Origem genética;
✔ Fatores ambientais, familiares e raciais;
✔ Problemas psicológicos e psiquiátricos
✔ Drogas medicamentosas
✔ Distúrbios endócrinos e metabólicos;
✔ Comer em excesso;
✔ Comer rápido;
✔ Comer mal;
✔ Falta de exercício ou sedentarismo.
Consequências Clínicas da
Obesidade
Como a obesidade surge o risco indiscutível para várias doenças – por exemplos: diabetes
mellitus , hipertensão arterial, alteração nos níveis de triglicérides e colesterol, infarto do
miocárdio, derrame cerebral, tromboses, problemas ortopédicos e dermatológicos etc. - a
manutenção da obesidade ou o seu agravamento, faz com que o indivíduo se torne cada vez
mais suscetível a doenças graves e morte precoce.
Além da predisposição as patologias acima citadas são também comum aos obesos
determinados sintomas tais como: cansaço, sudorese excessiva, principalmente em pés, mãos
e axilas, dores nas pernas e coluna, hipertensão, arritmias, imobilidade, perturbação da auto-
imagem e morte súbita.
Tratamento
O tratamento básico da obesidade apoia-se na modificação do comportamento
alimentar e no incremento da atividade física. A alimentação diária deve variar de
indivíduo para indivíduo, de acordo com seus costumes, gostos e estilo de vida e deve
ser orientado por profissionais habilitados.
A prática de uma atividade física de ser realizada junto com a dieta não precisa
ser na academia de ginástica ou a prática de um esporte específico. Pode ser feito
também através de uma maior atividade no dia-a-dia, como se movimentar mais, não
ficar muito tempo parado na frente da T.V. ou do computador, os exercícios bons para
perder peso são os mesmos que condicionam o aparelho cardiovascular – natação,
caminhar, correr, bicicleta, aeróbica.
O diabetes
O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por
hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de
vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos
sanguíneos. Pode ocorrer por dois fatores: falta de insulina (função de reduzir
a taxa de glicose no sangue) ou incapacidade da insulina exercer
adequadamente sua função.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e tem como função
metabolizar a glicose (açúcar no sangue) para produção de energia. Ela atua
como uma "chave", abrindo as "fechaduras" das células do corpo, para que a
glicose entre e seja usada para gerar energia.
Diabetes tipo 1
Ocorre quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em
decorrência de um defeito do sistema imunológico. Anteriormente era
conhecido como diabetes juvenil e compreende cerca de 10% do total de
casos.
Diabetes tipo 2 e Diabetes gestacional
Ocorre quando existe uma combinação de dois fatores: diminuição da
secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecida como resistência à
insulina. Anteriormente era conhecido como diabetes do adulto, e
compreende cerca de 90% do total de casos. O termo tipo 2 é usado para
designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina
nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar
controle do quadro hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando presente, é
acompanhada de infecção ou estresse muito grave.
A hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade variada,
geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos depois
em grande parte dos casos. Causada devido os hormônios secretados pela
placenta inibirem a ação da insulina. Sua etiologia ainda não está esclarecida
é o que, em geral, é um estágio pré-clínico de diabetes, detectado no
rastreamento pré-natal.
Sintomas
Os sintomas clássicos de diabetes
são: poliúria, polidipsia, polifagia e perda
involuntária de peso. Outros sintomas que
levantam a suspeita clínica são: fadiga,
fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar
e infecções de repetição.
Diagnóstico
Resumidamente, os testes laboratoriais mais
comumente utilizados para suspeita de diabetes ou
regulação glicêmica alterada são:
⮚ Glicemia de jejum
Nível de glicose sanguínea após um jejum de 8 a
12 horas;
⮚ Teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g)
curva glicêmica - O paciente recebe uma carga
de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida
antes e 120 minutos após a ingestão;
⮚ Hemoglobina Glicada
É um exame capaz de medir o índice glicêmico
no organismo, ou seja, os níveis de açúcar presentes
no sangue. O exame serve para controlar o diabetes já
existente e para diagnosticar a pré-diabetes e diabetes
de pacientes que ainda não sabem que têm a doença.
Pacientes saudáveis
Nível normal = 4,5 a 5,6%
Pré-diabetes = 5,7 a 6,4%
Diabetes = superior a 6,5%
Pacientes diabéticos:
Nível controlado = 6,5 a 7,0%:
Tratamento
No diabetes tipo 1, é sempre preferível utilizar a
Insulina, pois neste tipo de diabetes, o pâncreas não
consegue produzir este hormônio. Já no diabetes
tipo 2, é possível utilizar diferentes tipos de
antidiabéticos, que podem ser combinados, como
forma de diminuir as taxas de glicose no sangue
estimulando a produção de insulina.
A glibenclamida estimula o pâncreas a secretar
insulina, enquanto que a metformina reduz a
resistência das células à insulina atuando a nível
periférico (músculo esquelético) e na sensibilidade
hepática à insulina.
Insulina NPH e Regular
ATÉ A PRÓXIMA AULA

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  • 1. ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA A CLÍNICA MÉDICA I Profº Enfº Gustavo Wallace
  • 2. Conteúdo a ser estudado 1. Enfermagem em clínica médica e HAS, 2. Obesidade e Diabetes 3. Afecções Cardiovasculares 4. Sistema Respiratório 5. Afecções Neurológicas 6. Afecções Oftalmológicas 7. Sistema Gastrintestinal 8. Afecções Hematopoiéticas 9. Sistema Endócrino 10. Afecções Reumáticas 11. Sistema Urinário 12. Afecções neoplásicas 13. Assistência Cirúrgica.
  • 3. Clínica Médica I A Enfermagem em Clínica Médica I deve propiciar a recuperação dos pacientes para que alcancem o melhor estado de saúde física, mental e emocional possível, e de conservar o sentimento de bem-estar espiritual e social dos mesmos, sempre envolvendo e capacitando-os para o autocuidado juntamente com os seus familiares, prevenindo doenças e danos, visando a recuperação dentro do menor tempo possível e proporcionar apoio e conforto aos pacientes em processo de morrer e aos seus familiares, respeitando as suas crenças e valores, sendo esses alcançados com a ajuda dos profissionais de enfermagem na realização dos cuidados.
  • 4. Saúde e Doença A OMS diz que: “saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença”. Doença (do latim dolentia, padecimento) é o estado resultante da consciência da perda da homeostasia de um organismo vivo, total ou parcial, causada por agentes externos ou não, estado este que pode cursar devido às infecções, inflamações, isquemias, modificações genéticas, sequelas de trauma, hemorragias, neoplasias ou disfunções orgânicas.
  • 5. Doenças agudas, crônica e degenerativa DOENÇA AGUDA: É aquela que têm um curso acelerado, terminando com convalescença ou morte em menos de três meses. Exemplo: infarto, hemorragias, infecções por vírus e bactérias, etc. DOENÇA CRÔNICA: São aquelas que apresentam início gradual, com duração longa ou incerta, que, em geral, apresentam múltiplas causas e cujo tratamento envolva mudanças de estilo de vida, em um processo de cuidado contínuo que, usualmente, não leva à cura DOENÇA CRÔNICO-DEGENERATIVA: São caracterizadas por uma evolução lenta e progressiva, irreversível, por um longo período de latência assintomático, exigindo constante supervisão, observação e cuidado. Exemplo: esclerose múltipla, Mal de Alzheimer, etc.
  • 6. Hipertensão Arterial Sistêmica A pressão arterial é a pressão (força) que o sangue exerce nos vasos sanguíneos. O sangue circula pelo corpo humano graças ao efeito impulsor do coração, que atua como se fosse uma bomba. A partir desse conceito, pressão arterial alta (hipertensão) é geralmente um distúrbio assintomático no qual a elevação anormal da pressão nas artérias aumenta o risco de distúrbios como o acidente vascular cerebral, ruptura de um aneurisma, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e lesão renal.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. OBESIDADE Conceito: Obesidade significa excesso de gordura no organismo. Ocorre quando há um desequilíbrio energético, ou seja, a energia ingerida (quantidade de calorias que você come) é maior do que a energia despendida (nº de calorias usada pelo seu Metabolismo durante atividades físicas e na formação de calor). É importante salientar que o excesso de peso decorrente de aumento da massa muscular ou edema (inchaço), não constitui obesidade. A importância desta classificação reside no fato estatístico de que pessoas classificadas como obesas apresentam um risco muito maior de doenças como a dislipidemia, o diabetes, as doenças cardiovasculares, a hipertensão arterial, a gota, a osteoartrose (alterações emocionais) e consequentemente maior risco de morbi mortalidade.
  • 11.
  • 12. Causas ✔ Origem genética; ✔ Fatores ambientais, familiares e raciais; ✔ Problemas psicológicos e psiquiátricos ✔ Drogas medicamentosas ✔ Distúrbios endócrinos e metabólicos; ✔ Comer em excesso; ✔ Comer rápido; ✔ Comer mal; ✔ Falta de exercício ou sedentarismo.
  • 13. Consequências Clínicas da Obesidade Como a obesidade surge o risco indiscutível para várias doenças – por exemplos: diabetes mellitus , hipertensão arterial, alteração nos níveis de triglicérides e colesterol, infarto do miocárdio, derrame cerebral, tromboses, problemas ortopédicos e dermatológicos etc. - a manutenção da obesidade ou o seu agravamento, faz com que o indivíduo se torne cada vez mais suscetível a doenças graves e morte precoce. Além da predisposição as patologias acima citadas são também comum aos obesos determinados sintomas tais como: cansaço, sudorese excessiva, principalmente em pés, mãos e axilas, dores nas pernas e coluna, hipertensão, arritmias, imobilidade, perturbação da auto- imagem e morte súbita.
  • 14. Tratamento O tratamento básico da obesidade apoia-se na modificação do comportamento alimentar e no incremento da atividade física. A alimentação diária deve variar de indivíduo para indivíduo, de acordo com seus costumes, gostos e estilo de vida e deve ser orientado por profissionais habilitados. A prática de uma atividade física de ser realizada junto com a dieta não precisa ser na academia de ginástica ou a prática de um esporte específico. Pode ser feito também através de uma maior atividade no dia-a-dia, como se movimentar mais, não ficar muito tempo parado na frente da T.V. ou do computador, os exercícios bons para perder peso são os mesmos que condicionam o aparelho cardiovascular – natação, caminhar, correr, bicicleta, aeróbica.
  • 15. O diabetes O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode ocorrer por dois fatores: falta de insulina (função de reduzir a taxa de glicose no sangue) ou incapacidade da insulina exercer adequadamente sua função. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, e tem como função metabolizar a glicose (açúcar no sangue) para produção de energia. Ela atua como uma "chave", abrindo as "fechaduras" das células do corpo, para que a glicose entre e seja usada para gerar energia. Diabetes tipo 1 Ocorre quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico. Anteriormente era conhecido como diabetes juvenil e compreende cerca de 10% do total de casos.
  • 16. Diabetes tipo 2 e Diabetes gestacional Ocorre quando existe uma combinação de dois fatores: diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação, conhecida como resistência à insulina. Anteriormente era conhecido como diabetes do adulto, e compreende cerca de 90% do total de casos. O termo tipo 2 é usado para designar uma deficiência relativa de insulina. A administração de insulina nesses casos, quando efetuada, não visa evitar cetoacidose, mas alcançar controle do quadro hiperglicêmico. A cetoacidose é rara e, quando presente, é acompanhada de infecção ou estresse muito grave. A hiperglicemia diagnosticada na gravidez, de intensidade variada, geralmente se resolvendo no período pós-parto, mas retornando anos depois em grande parte dos casos. Causada devido os hormônios secretados pela placenta inibirem a ação da insulina. Sua etiologia ainda não está esclarecida é o que, em geral, é um estágio pré-clínico de diabetes, detectado no rastreamento pré-natal.
  • 17. Sintomas Os sintomas clássicos de diabetes são: poliúria, polidipsia, polifagia e perda involuntária de peso. Outros sintomas que levantam a suspeita clínica são: fadiga, fraqueza, letargia, prurido cutâneo e vulvar e infecções de repetição.
  • 18. Diagnóstico Resumidamente, os testes laboratoriais mais comumente utilizados para suspeita de diabetes ou regulação glicêmica alterada são: ⮚ Glicemia de jejum Nível de glicose sanguínea após um jejum de 8 a 12 horas; ⮚ Teste oral de tolerância à glicose (TTG-75g) curva glicêmica - O paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida antes e 120 minutos após a ingestão; ⮚ Hemoglobina Glicada É um exame capaz de medir o índice glicêmico no organismo, ou seja, os níveis de açúcar presentes no sangue. O exame serve para controlar o diabetes já existente e para diagnosticar a pré-diabetes e diabetes de pacientes que ainda não sabem que têm a doença. Pacientes saudáveis Nível normal = 4,5 a 5,6% Pré-diabetes = 5,7 a 6,4% Diabetes = superior a 6,5% Pacientes diabéticos: Nível controlado = 6,5 a 7,0%:
  • 19. Tratamento No diabetes tipo 1, é sempre preferível utilizar a Insulina, pois neste tipo de diabetes, o pâncreas não consegue produzir este hormônio. Já no diabetes tipo 2, é possível utilizar diferentes tipos de antidiabéticos, que podem ser combinados, como forma de diminuir as taxas de glicose no sangue estimulando a produção de insulina. A glibenclamida estimula o pâncreas a secretar insulina, enquanto que a metformina reduz a resistência das células à insulina atuando a nível periférico (músculo esquelético) e na sensibilidade hepática à insulina. Insulina NPH e Regular