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Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho
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Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho
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Prefácio
De acordo com os planos de estudo em vigor, os Mestrados, de uma forma geral incluem sempre
uma disciplina de Metodologias.
O sucesso desta disciplina, por parte dos alunos, implica na maior parte as vezes a entrega de um
trabalho final.
O trabalho final é entendido como uma prova global da formação adquirida ao longo da disciplina,
devendo, portanto, evidenciar a capacidade de planear uma investigação científica – traduzida no
domínio dos conceitos e metodologias adequadas ao objecto de estudo – e uma maturidade
intelectual consentânea com o nível académico de mestrado.
A estrutura pedagógica de uma disciplina de metodologias tem um conjunto de ações que se
complementam entre si, pelo que o plano da disciplina incorpora, por regra, uma discussão
temática, estruturada no quadro das áreas científicas existentes no curso. Em prazo a definir com
os alunos, deverão projetar um trabalho de investigação e área científica onde, hipoteticamente,
pretendem desenvolver o seu projeto de trabalho final.
A estruturação de um trabalho de investigação obriga a um profundo investimento no contexto
dos métodos e das técnicas de trabalho científico. Por esse motivo os alunos têm períodos
intensivos de formação específica e aplicada desta matéria. Como o objetivo central destes
módulos é apetrechar os alunos com instrumentos metodológicos que lhes permitam elaborar um
plano de investigação, definindo todo o contexto que vai da definição da problemática de estudo
até à apresentação rigorosa das estratégias de análise dados a obter (quantitativas e/ou
qualitativas), passando pela construção do quadro conceptual e modelo de análise.
Pela razão supracitada a disciplina em questão tem, muitas vezes, um módulo dedicado
exclusivamente às estratégias de análise de dados.
No caso do projeto, como medida de avaliação o aluno deve apresentar um projeto de investigação
que contemple os aspetos que se seguem.
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ÍNDICE
1. Identificação do projeto ................................................................................................................................... 4
2. Instituições envolvidas..................................................................................................................................... 4
3. Componente científica...................................................................................................................................... 5
Sumário (máx. 5000 caracteres).................................................................................................................... 5
Descrição Técnica.............................................................................................................................................. 5
REVISÃO DA LITERATURA (MÁX. 6000 CARACTERES).................................................... 6
PLANO DE INVESTIGAÇÃO E MÉTODOS (MÁX. 10000 CARACTERES) .................... 6
TAREFAS....................................................................................................................................................... 7
CALENDARIZAÇÃO E GESTÃO DO PROJETO.......................................................................... 8
4.Referências Bibliográficas ............................................................................................................................... 9
5. Indicadores previstos ......................................................................................................................................10
6. Orçamento..........................................................................................................................................................10
7. autoria..................................................................................................................................................................11
8. Anexos.................................................................................................................................................................11
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4
GUIÃO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
A área científica principal e o título (em português e inglês).
ÁREA CIENTÍFICA PRINCIPAL
As áreas científicas principais e secundária, e eventualmente as suas subáreas, devem ser
escolhidas de entre as opções disponíveis, começando pela área científica principal.
Na maioria das vezes quando candidatamos um projeto, a área científica principal e a sua subárea,
se existir, determinam a escolha do painel que procederá à avaliação. A área científica secundária
é opcional.
TÍTULO DO PROJETO (EM PORTUGUÊS E EM INGLÊS)
Deve ser conciso e sintético, compreensível para um leitor com formação científica geral e
adequado para divulgação pública.
PALAVRAS CHAVE (EM PORTUGUÊS E INGLÊS)
Devem ser escolhidas de forma a caracterizar sinteticamente o âmbito do projeto.
DATA DE INÍCIO DO PROJETO
Indicar no formato dia-mês-ano. Esta data poderá ser alterada de acordo com as regras definidas
no Regulamento das candidaturas/ mestrados/ doutoramentos.
DURAÇÃO EM MESES
Deve ser consultado o Regulamento para conhecer valores limite para a duração do projeto em
meses.
2. INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS
Esta secção identifica e caracteriza as instituições envolvidas no projeto, quer do ponto de vista
administrativo e financeiro quer científico. Estas podem ser: instituições proponentes (IP) ou/ e
de acolhimento, mas deverão ser sempre uma instituição de um dos seguintes tipos: Instituições
de Ensino Superior, seus Institutos e Centros de I&D; Laboratórios Associados; Laboratórios de
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5
Estado e outros serviços públicos vocacionados para atividades de I&D; Instituições privadas sem
fins lucrativos que tenham como objeto principal atividades de C&T; Outras Instituições Públicas
ou Privadas, sem fins lucrativos, que desenvolvam ou participem em atividades de investigação
científica; Empresas (só em casos particulares).
3. COMPONENTE CIENTÍFICA
A Componente Científica do projeto é o núcleo central da proposta e aquela que será submetida
a um escrutínio particularmente detalhado, para aferir o seu mérito científico.
Os campos da componente científica devem ser preenchidos em formato texto.
ESTA SECÇÃO SERÁ ORGANIZADA NAS SEGUINTES
SUBSECÇÕES:
SUMÁRIO (MÁX. 5000 CARACTERES)
O sumário pretende ser o ponto central do argumento destinado a estabelecer empatia com o/a
avaliador/a, relativamente às ideias de investigação propostas e aos métodos a utilizar. Substitui
a introdução convencional com uma análise mais focada do estado da arte, dos problemas
principais a tratar, do conhecimento e know-how disponíveis no grupo, da estratégia e
metodologias a utilizar, identificando a novidade e os resultados expectáveis.
Se o sumário for demasiado ambicioso para a duração do projeto, recursos humanos e
financiamento solicitado, poderá pesar negativamente na apreciação da proposta. Um bom
sumário deve ser afirmativo, suportado por referências sólidas, e observações chave para
distinguir o trabalho proposto do resto da investigação desenvolvida na mesma área.
As referências citadas nesta secção, assim como nos restantes campos do formulário, devem ser
incluídas na subsecção de Referências Bibliográficas, utilizando como recurso obrigatório o
gestor bibliográfico mendeley (ver explicação em Anexo 1).
DESCRIÇÃO TÉCNICA
Esta subsecção está organizada em quatro partes:
1. Revisão Crítica da Literatura – onde se dão a conhecer os trabalhos anteriores e se
demonstra o conhecimento sobre o estado da arte e se justifica o caráter inovador da
proposta;
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2. Plano de Investigação e Métodos – onde são descritos em detalhe o plano de investigação
que se pretende levar a cabo, as metodologias a adoptar, os resultados esperados e a
divisão das atividades em tarefas;
3. Tarefas – onde se descreve em detalhe, para cada uma das tarefas que constituem o plano
de trabalho, as metodologias a usar e os resultados esperados, os recursos necessários, a
sua duração e o papel dos diversos participantes;
4. Calendarização e Gestão do Projeto - onde se descreve a gestão das atividades do projeto,
o modo de coordenação entre outros recursos.
REVISÃO DA LITERATURA (MÁX. 6000 CARACTERES)
A revisão da literatura deve ser crítica, i.e., a simples referência a trabalhos anteriores sem
comentários ao contributo que esses trabalhos trazem para a abordagem proposta ou sobre as suas
limitações não é significativa nem útil. Esta secção serve para avaliar a visão e o conhecimento
que detém sobre o estado da arte, e sobre o motivo pelo qual considera que as metodologias que
propõe poderão ter melhor desempenho. Tem que convencer-nos de que detém o background
adequado e de que conhece os problemas em aberto na área de investigação que se propõe
investigar.
As referências bibliográficas citadas nesta secção, bem como nas outras secções da proposta,
devem ser completamente identificadas na secção Referências Bibliográficas usando uma
metodologia de referências cruzadas (ver explicação em Anexo 2).
PLANO DE INVESTIGAÇÃO E MÉTODOS (MÁX. 10000 CARACTERES)
Face à revisão crítica da literatura apresentada anteriormente, descreva o plano de investigação
proposto e as metodologias a serem utilizadas, focando as seguintes questões:
 Qual o problema a ser investigado e os seus desafios, e qual é a “grande ideia” que possui
para ultrapassá-los,
 Porque é que o problema é importante e interessante,
 Quais são os pontos de vista e metodologias a adoptar,
 Como é que o projeto fará evoluir o estado da arte e quais são as novas ideias básicas que
permitirão à equipa atingir tal objetivo,
 Quais são as ideias importantes que possui para atingir os seus fins,
 Quais são os resultados expectáveis do projeto,
 Qual é a natureza da colaboração entre os vários parceiros e o papel desempenhado por
cada um.
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Nesta componente deve apresentar a perspetiva geral das metodologias a adoptar que serão
detalhados na subsecção seguinte para cada tarefa.
TAREFAS
Para cada tarefa em que se organizam as atividades do projeto, deve ser fornecido o seguinte
conjunto de informação:
DESIGNAÇÃO DA TAREFA
A designação da tarefa deve ser concisa e auto-explicativa.
DATA DE INÍCIO DE ATIVIDADE
No formato dia-mês-ano.
DURAÇÃO DA TAREFA
Em meses
DESCRIÇÃO DA TAREFA E RESULTADOS ESPERADOS (MÁX. 4000
CARACTERES)
Em articulação com o conteúdo da Subsecção “Plano de Investigação e Métodos”, descrever em
detalhe, para cada tarefa:
Os objetivos, no contexto do projeto,
As metodologias e abordagens propostas para a sua concretização,
Os resultados esperados na tarefa, e o modo como esses resultados são pré-condições para
as tarefas subsequentes,
A articulação com as outras tarefas,
O papel de cada parceiro e instituição na tarefa.
Deverá ser incluída uma justificação dos recursos, humanos e materiais, necessários para atingir
os resultados esperados na tarefa.
MEMBROS QUE PARTICIPAM NA TAREFA
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Após a gravação dos campos anteriores, deverão ser indicados os membros da equipa de
investigação que participam na tarefa (caso se aplique). Para isso deve clicar no nome da tarefa e
aceder ao menu “Membros da equipa de investigação que participam na tarefa”.
CALENDARIZAÇÃO E GESTÃO DO PROJETO
Deve indicar o cronograma, e no caso de estarem envolvidas mais pessoas, descrever a estrutura
de gestão a adotar no projeto, em particular o modo de coordenação entre os participantes, as
reuniões previstas e a estrutura de reporting. Deverá ainda indicar uma lista de Milestones (pontos
de controlo para verificar cumprimento das etapas).
DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GESTÃO (MÁX 3000
CARACTERES)
Nesta secção deve descrever a estrutura de gestão que pretende adoptar, em particular a
coordenação entre participantes, os encontros previstos, e a estrutura de relatório. O
desenvolvimento deste ponto dependerá da dimensão do projeto.
LISTA DE MILESTONES
Sendo que uma Milestone ou marco é uma data em que se atingiu determinado objetivo ou se
completou uma fase. Indique uma lista calendarizada de Milestones que permita a avaliadores
externos aferir se os trabalhos do projeto estão ou não a progredir para os objetivos apontados na
candidatura.
Para cada Milestone inclua uma designação (máx. 60 caracteres), uma data, e a descrição (máx.
300 caracteres) do que pode ser demonstrado ou reportado nessa data. As datas das Milestones
devem estar indicadas no gráfico de calendarização que se descreve em seguida.
EXEMPLO:
Milestone M1
Data: Mês 8
Designação: Elaboração de um teste ou questionário
Descrição: Validação do instrumento de medida
O número de Milestones está limitado a 6.
CRONOGRAMA
Inclua um gráfico com a calendarização das tarefas, e com a indicação das datas das milestones.
Gere um ficheiro em formato pdf com nome timeline.pdf e faça upload na Secção 9 – Anexos.
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9
Apresenta-se um exemplo de calendarização.
No preenchimento do cronograma, no campo “Partner responsible for task” deverá indicar o
acrónimo do responsável pela tarefa, e no campo “Acronyms of partners involved in task” os
acrónimos de todos os envolvidos na tarefa, incluindo naturalmente a instituição responsável pela
tarefa.
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Incluir as referências citadas na descrição técnica e científica da proposta, com uma metodologia
de referências cruzadas. Incluir nome dos autores pela ordem em que aparecem na publicação,
título, nome do livro ou periódico, dados editoriais quando aplicável, número do volume, número
das páginas e ano de publicação, identificador digital e se as publicações estiverem disponíveis
electronicamente, poderá incluir, embora não seja obrigatório o respetivo URL. O número
máximo de entradas neste campo é de 30 e a norma de referenciação APA.
O CURRICULUM VITÆ:
É da responsabilidade e do interesse de todos entregarem o seu curriculum vitae em forma de
sinopse. Deve ser, por isso, sintético, dando ênfase aos aspetos relevantes.
Ter um campo intitulado Nome em Publicações.
Não deve incluir referência a artigos submetidos para publicação, no prelo ou apresentação,
nem a projetos de I&D em fase de candidatura. Indicar apenas artigos publicados e projetos
aprovados para financiamento.
Deve usar sempre que possível a ordem cronológica inversa na apresentação de listas (da mais
atual para a mais antiga).
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10
Na participação em projetos indique o título do projeto, a entidade financiadora, o período em que
o projeto decorreu, e o seu papel (p.e., Investigador/a Responsável, membro da equipa) no mesmo.
Um outro campo obrigatório é “Atuais interesses de investigação” onde é obrigatório referir o
domínio de Especialização. Neste campo deve ter um subtítulo “Outras competências/atividades”
onde refira atividades tais como ser Editor/a Associado/a de revistas, membro do Comité Técnico
de Conferências Internacionais, responsável ou co-responsável pela organização de eventos
científicos.
5. INDICADORES PREVISTOS
INDICADORES DE REALIZAÇÃO PREVISTOS PARA O
PROJETO
Este ponto representa um compromisso de realização. As concretizações alcançadas como
consequência das atividades do projeto terão que ser descritas em relatórios de progresso ou no
relatório final, e serão objecto de análise na avaliação final.
Seja positivo, mas realista, em termos de expectativas. Se o projeto for aprovado garanta que tem
condições para a realizar tal como previsto.
Os indicadores previstos podem ser ações de divulgação da atividade científica como:
Artigos
Workshops
Posters
Congressos
Cursos
Teses
…..
As despesas resultantes de participações em conferências, encontros e visitas no âmbito do
projeto, no País e no Estrangeiro. Ex.: Despesas de Viagens, Inscrições, Ajudas de Custo,
Estadias, são da responsabilidade do proponente.
6. ORÇAMENTO
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11
O projeto é autofinanciado, exceto se por sua iniciativa o candidatar a financiamento. Neste caso
deverá ser preenchido um quadro adicional com toda a informação necessária à identificação do
financiador e em que termos os faz, bem como uma declaração de interesses.
7. AUTORIA
Da autoria do estudo que resultar do presente projeto, fará sempre parte quem o orientar, sendo
que o registo de patentes, direitos de autor, modelos de utilidade e desenhos, modelos nacionais
ou marcas quando associadas às outras formas de propriedade intelectual, designadamente
publicações, o devem incluir e informar.
8. ANEXOS
Se necessário, pode anexar à sua proposta documentos
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12
ANEXO 1: USAR MENDELEY
Gerir artigos e referências é fundamental para economia de tempo de estudantes, pós-
graduandos e autores no geral. Principalmente os que tem um base de dados superior a 50
artigos. O Programa Mendeley gere e faz muito mais. Permite compartilhar os artigos com
amigos, sublinhar e colocar anotações nos PDFs (formato mais usado para artigos científicos).
Não usar um gerenciador de artigos ou de referências representa um atraso semelhante a
digitar uma tese em uma máquina de escrever. Existem milhares de gerenciadores, neste link
http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_reference_management_software tem a lista
completa. O Mendeley é, no meu entender, o melhor deles e além de tudo, é gratuito.
1- Criar uma conta e instalar o programa:
https://www.mendeley.com/download-mendeley-desktop/
2- Inserir os artigos e deixando suas referências corretas
Como colocar seus artigos no Mendeley com os dados bibliográficos corretos e sincronizar com
sua conta online. Caso tenha dificuldades em entender o conceito de identificadores digitais
deste vídeo:
• http://www.youtube.com/watch?v=iFbybKBHdeg&feature=player_embedded
3- Colocar notas e sublinhar artigos científicos
• Neste vídeo veja como sublinhar, anotar e como procurar os artigos em sua biblioteca.
http://www.youtube.com/watch?v=0mU795H__s0&feature=player_embedded
4- Cópia de segurança dos artigos
• Como ter uma pasta de backup dos artigos do Mendeley no seu computador e na nuvem
do Mendeley.
http://www.youtube.com/watch?v=pJyJHkEPZrA&feature=player_embedded
5 – Compartilhar artigos
• Para compartilhar artigos com colegas para colaboração científica, veja o video
http://www.youtube.com/watch?v=WKBdVw3z2j0&feature=player_embedded
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13
Compartilhar os artigos anotados com colegas para colaboração científica.
• A unica forma de fazer isso é usando o WATCHED FOLDERS.
Clica-se em
• TOOL>OPTIONS>WATCHED FOLDERS, e vai chegar no menu seguinte:
Da mesma forma é possível suprimir do Mendeley dados que você não quer que saia nas
referências
• Caso opte por reinstalar o mendeley tenha MUITO CUIDADO para nao perder
seus dados. É preciso ter CERTEZA que uma cópia dos seus PDF está online:
– veja alguns detalhes:
• 1- se intalar o mendeley no seu novo computador ele ja baixar automaticamente seus
artigos o processo acabou…verifique se tudo esta lá, principalmente os PDF…
• 2- caso os dados e principalmente os PDF nao estejam la, o que aconteceu é que os
dados e arquivos nao estao na nuvem… entao sincronize todos os seus PDF, para isso
clique em
– all documents => edit settings => synchronize attached files
Clique no botao SYNC e depois verifique se esta tudo na nuvem
uma vez q os dados estejam na nuvem, eles serao baixados automaticamente no seu notebook…
• lembre-se de fazer uma cópia atraves do FILE ORGANIZER, por seguranca e
praticidade…
• ATENCAO: se desinstalar o Mendeley do seu computador antigo e os PDF nao
estiverem na nuvem vai perder os arquivos…
por ultimo
• nao deixe o mendeley desktop instalado com sua senha em um computador que nao
esteja sobre seus cuidados, pois outra pessoa pode entrar nele e apagar dados, que
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14
serao automaticamente apagados da nuvem e do seu novo notebook…
portanto se nao for usar mais o seu pc antigo, desconecte da sua conta Mendeley.
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15
ANEXO 2: CRIAR REFERÊNCIAS CRUZADAS NUM DOCUMENTO
Quando escrevemos um documento, é comum incluirmos imagens, tabelas e outros
elementos. Ao longo da escrita do documento por vezes temos a necessidade de fazer
referência a esses elementos. Uma referência cruzada faz ligação a um item que aparece
numa outra localização num documento – por exemplo, “Ver tabela 1.” É claro que este
processo pode ser feito “manualmente”, no entanto considerando que pode por exemplo
existir uma alteração na identificação dos elementos (por ex.: TABELA 1 passa a ter a
identificação TABELA 2), ao serem criadas referências cruzadas no texto estas são
também automaticamente atualizadas.
CRIAR UMA REFERÊNCIA
Depois de inserirmos uma legenda numa imagem ou tabela e pretendermos referenciar
esse elemento ao longo do documento, basta ir a INSERIR e escolher NAS
LIGAÇÕES referência-cruzada.
Depois selecionamos o tipo de referência (ex. Tabela, Figura, Equação, etc.), indicamos
o elemento que pretendemos referenciar e do lado direito definem qual a informação a
incluir no texto (apenas texto, texto e numero, nº da página, etc).
Depois carregando em Insert (inserir), é criada automaticamente uma referência cruzada
no texto ao elemento indicado.
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16
Este é um estudo do tipo observacional analítico e transversal. As variáveis dependentes e
independentes de cada hipótese pode ser observada nas hipoteses e variáveis Tabela 1
TABELA 1: HIPOTESES E VARIÁVEIS
Hipóteses Variável dependente Variável independente
H1: A toma de pequeno-almoço
influencia o valor de IMC das
crianças.
Valor de IMC (qualitativa
ordinal)
Toma de pequeno- almoço
(qualitativa nominal dicotómica)
H2: A qualidade do pequeno-
almoço tem influência no valor
de IMC das crianças.
Valor de IMC (qualitativa
ordinal)
Qualidade do pequeno- almoço
(qualitativa ordinal)
H3: O pequeno-almoço
influencia as capacidades
cognitivas das crianças.
Capacidades cognitivas
(qualitativa ordinal)
Pequeno-almoço (qualitativa
nominal)
Bom trabalho

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Guião para elaboração de projetos de investigação

  • 1. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 1
  • 2. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 2 Prefácio De acordo com os planos de estudo em vigor, os Mestrados, de uma forma geral incluem sempre uma disciplina de Metodologias. O sucesso desta disciplina, por parte dos alunos, implica na maior parte as vezes a entrega de um trabalho final. O trabalho final é entendido como uma prova global da formação adquirida ao longo da disciplina, devendo, portanto, evidenciar a capacidade de planear uma investigação científica – traduzida no domínio dos conceitos e metodologias adequadas ao objecto de estudo – e uma maturidade intelectual consentânea com o nível académico de mestrado. A estrutura pedagógica de uma disciplina de metodologias tem um conjunto de ações que se complementam entre si, pelo que o plano da disciplina incorpora, por regra, uma discussão temática, estruturada no quadro das áreas científicas existentes no curso. Em prazo a definir com os alunos, deverão projetar um trabalho de investigação e área científica onde, hipoteticamente, pretendem desenvolver o seu projeto de trabalho final. A estruturação de um trabalho de investigação obriga a um profundo investimento no contexto dos métodos e das técnicas de trabalho científico. Por esse motivo os alunos têm períodos intensivos de formação específica e aplicada desta matéria. Como o objetivo central destes módulos é apetrechar os alunos com instrumentos metodológicos que lhes permitam elaborar um plano de investigação, definindo todo o contexto que vai da definição da problemática de estudo até à apresentação rigorosa das estratégias de análise dados a obter (quantitativas e/ou qualitativas), passando pela construção do quadro conceptual e modelo de análise. Pela razão supracitada a disciplina em questão tem, muitas vezes, um módulo dedicado exclusivamente às estratégias de análise de dados. No caso do projeto, como medida de avaliação o aluno deve apresentar um projeto de investigação que contemple os aspetos que se seguem.
  • 3. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 3 ÍNDICE 1. Identificação do projeto ................................................................................................................................... 4 2. Instituições envolvidas..................................................................................................................................... 4 3. Componente científica...................................................................................................................................... 5 Sumário (máx. 5000 caracteres).................................................................................................................... 5 Descrição Técnica.............................................................................................................................................. 5 REVISÃO DA LITERATURA (MÁX. 6000 CARACTERES).................................................... 6 PLANO DE INVESTIGAÇÃO E MÉTODOS (MÁX. 10000 CARACTERES) .................... 6 TAREFAS....................................................................................................................................................... 7 CALENDARIZAÇÃO E GESTÃO DO PROJETO.......................................................................... 8 4.Referências Bibliográficas ............................................................................................................................... 9 5. Indicadores previstos ......................................................................................................................................10 6. Orçamento..........................................................................................................................................................10 7. autoria..................................................................................................................................................................11 8. Anexos.................................................................................................................................................................11
  • 4. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 4 GUIÃO 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO A área científica principal e o título (em português e inglês). ÁREA CIENTÍFICA PRINCIPAL As áreas científicas principais e secundária, e eventualmente as suas subáreas, devem ser escolhidas de entre as opções disponíveis, começando pela área científica principal. Na maioria das vezes quando candidatamos um projeto, a área científica principal e a sua subárea, se existir, determinam a escolha do painel que procederá à avaliação. A área científica secundária é opcional. TÍTULO DO PROJETO (EM PORTUGUÊS E EM INGLÊS) Deve ser conciso e sintético, compreensível para um leitor com formação científica geral e adequado para divulgação pública. PALAVRAS CHAVE (EM PORTUGUÊS E INGLÊS) Devem ser escolhidas de forma a caracterizar sinteticamente o âmbito do projeto. DATA DE INÍCIO DO PROJETO Indicar no formato dia-mês-ano. Esta data poderá ser alterada de acordo com as regras definidas no Regulamento das candidaturas/ mestrados/ doutoramentos. DURAÇÃO EM MESES Deve ser consultado o Regulamento para conhecer valores limite para a duração do projeto em meses. 2. INSTITUIÇÕES ENVOLVIDAS Esta secção identifica e caracteriza as instituições envolvidas no projeto, quer do ponto de vista administrativo e financeiro quer científico. Estas podem ser: instituições proponentes (IP) ou/ e de acolhimento, mas deverão ser sempre uma instituição de um dos seguintes tipos: Instituições de Ensino Superior, seus Institutos e Centros de I&D; Laboratórios Associados; Laboratórios de
  • 5. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 5 Estado e outros serviços públicos vocacionados para atividades de I&D; Instituições privadas sem fins lucrativos que tenham como objeto principal atividades de C&T; Outras Instituições Públicas ou Privadas, sem fins lucrativos, que desenvolvam ou participem em atividades de investigação científica; Empresas (só em casos particulares). 3. COMPONENTE CIENTÍFICA A Componente Científica do projeto é o núcleo central da proposta e aquela que será submetida a um escrutínio particularmente detalhado, para aferir o seu mérito científico. Os campos da componente científica devem ser preenchidos em formato texto. ESTA SECÇÃO SERÁ ORGANIZADA NAS SEGUINTES SUBSECÇÕES: SUMÁRIO (MÁX. 5000 CARACTERES) O sumário pretende ser o ponto central do argumento destinado a estabelecer empatia com o/a avaliador/a, relativamente às ideias de investigação propostas e aos métodos a utilizar. Substitui a introdução convencional com uma análise mais focada do estado da arte, dos problemas principais a tratar, do conhecimento e know-how disponíveis no grupo, da estratégia e metodologias a utilizar, identificando a novidade e os resultados expectáveis. Se o sumário for demasiado ambicioso para a duração do projeto, recursos humanos e financiamento solicitado, poderá pesar negativamente na apreciação da proposta. Um bom sumário deve ser afirmativo, suportado por referências sólidas, e observações chave para distinguir o trabalho proposto do resto da investigação desenvolvida na mesma área. As referências citadas nesta secção, assim como nos restantes campos do formulário, devem ser incluídas na subsecção de Referências Bibliográficas, utilizando como recurso obrigatório o gestor bibliográfico mendeley (ver explicação em Anexo 1). DESCRIÇÃO TÉCNICA Esta subsecção está organizada em quatro partes: 1. Revisão Crítica da Literatura – onde se dão a conhecer os trabalhos anteriores e se demonstra o conhecimento sobre o estado da arte e se justifica o caráter inovador da proposta;
  • 6. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 6 2. Plano de Investigação e Métodos – onde são descritos em detalhe o plano de investigação que se pretende levar a cabo, as metodologias a adoptar, os resultados esperados e a divisão das atividades em tarefas; 3. Tarefas – onde se descreve em detalhe, para cada uma das tarefas que constituem o plano de trabalho, as metodologias a usar e os resultados esperados, os recursos necessários, a sua duração e o papel dos diversos participantes; 4. Calendarização e Gestão do Projeto - onde se descreve a gestão das atividades do projeto, o modo de coordenação entre outros recursos. REVISÃO DA LITERATURA (MÁX. 6000 CARACTERES) A revisão da literatura deve ser crítica, i.e., a simples referência a trabalhos anteriores sem comentários ao contributo que esses trabalhos trazem para a abordagem proposta ou sobre as suas limitações não é significativa nem útil. Esta secção serve para avaliar a visão e o conhecimento que detém sobre o estado da arte, e sobre o motivo pelo qual considera que as metodologias que propõe poderão ter melhor desempenho. Tem que convencer-nos de que detém o background adequado e de que conhece os problemas em aberto na área de investigação que se propõe investigar. As referências bibliográficas citadas nesta secção, bem como nas outras secções da proposta, devem ser completamente identificadas na secção Referências Bibliográficas usando uma metodologia de referências cruzadas (ver explicação em Anexo 2). PLANO DE INVESTIGAÇÃO E MÉTODOS (MÁX. 10000 CARACTERES) Face à revisão crítica da literatura apresentada anteriormente, descreva o plano de investigação proposto e as metodologias a serem utilizadas, focando as seguintes questões:  Qual o problema a ser investigado e os seus desafios, e qual é a “grande ideia” que possui para ultrapassá-los,  Porque é que o problema é importante e interessante,  Quais são os pontos de vista e metodologias a adoptar,  Como é que o projeto fará evoluir o estado da arte e quais são as novas ideias básicas que permitirão à equipa atingir tal objetivo,  Quais são as ideias importantes que possui para atingir os seus fins,  Quais são os resultados expectáveis do projeto,  Qual é a natureza da colaboração entre os vários parceiros e o papel desempenhado por cada um.
  • 7. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 7 Nesta componente deve apresentar a perspetiva geral das metodologias a adoptar que serão detalhados na subsecção seguinte para cada tarefa. TAREFAS Para cada tarefa em que se organizam as atividades do projeto, deve ser fornecido o seguinte conjunto de informação: DESIGNAÇÃO DA TAREFA A designação da tarefa deve ser concisa e auto-explicativa. DATA DE INÍCIO DE ATIVIDADE No formato dia-mês-ano. DURAÇÃO DA TAREFA Em meses DESCRIÇÃO DA TAREFA E RESULTADOS ESPERADOS (MÁX. 4000 CARACTERES) Em articulação com o conteúdo da Subsecção “Plano de Investigação e Métodos”, descrever em detalhe, para cada tarefa: Os objetivos, no contexto do projeto, As metodologias e abordagens propostas para a sua concretização, Os resultados esperados na tarefa, e o modo como esses resultados são pré-condições para as tarefas subsequentes, A articulação com as outras tarefas, O papel de cada parceiro e instituição na tarefa. Deverá ser incluída uma justificação dos recursos, humanos e materiais, necessários para atingir os resultados esperados na tarefa. MEMBROS QUE PARTICIPAM NA TAREFA
  • 8. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 8 Após a gravação dos campos anteriores, deverão ser indicados os membros da equipa de investigação que participam na tarefa (caso se aplique). Para isso deve clicar no nome da tarefa e aceder ao menu “Membros da equipa de investigação que participam na tarefa”. CALENDARIZAÇÃO E GESTÃO DO PROJETO Deve indicar o cronograma, e no caso de estarem envolvidas mais pessoas, descrever a estrutura de gestão a adotar no projeto, em particular o modo de coordenação entre os participantes, as reuniões previstas e a estrutura de reporting. Deverá ainda indicar uma lista de Milestones (pontos de controlo para verificar cumprimento das etapas). DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA DE GESTÃO (MÁX 3000 CARACTERES) Nesta secção deve descrever a estrutura de gestão que pretende adoptar, em particular a coordenação entre participantes, os encontros previstos, e a estrutura de relatório. O desenvolvimento deste ponto dependerá da dimensão do projeto. LISTA DE MILESTONES Sendo que uma Milestone ou marco é uma data em que se atingiu determinado objetivo ou se completou uma fase. Indique uma lista calendarizada de Milestones que permita a avaliadores externos aferir se os trabalhos do projeto estão ou não a progredir para os objetivos apontados na candidatura. Para cada Milestone inclua uma designação (máx. 60 caracteres), uma data, e a descrição (máx. 300 caracteres) do que pode ser demonstrado ou reportado nessa data. As datas das Milestones devem estar indicadas no gráfico de calendarização que se descreve em seguida. EXEMPLO: Milestone M1 Data: Mês 8 Designação: Elaboração de um teste ou questionário Descrição: Validação do instrumento de medida O número de Milestones está limitado a 6. CRONOGRAMA Inclua um gráfico com a calendarização das tarefas, e com a indicação das datas das milestones. Gere um ficheiro em formato pdf com nome timeline.pdf e faça upload na Secção 9 – Anexos.
  • 9. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 9 Apresenta-se um exemplo de calendarização. No preenchimento do cronograma, no campo “Partner responsible for task” deverá indicar o acrónimo do responsável pela tarefa, e no campo “Acronyms of partners involved in task” os acrónimos de todos os envolvidos na tarefa, incluindo naturalmente a instituição responsável pela tarefa. 4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Incluir as referências citadas na descrição técnica e científica da proposta, com uma metodologia de referências cruzadas. Incluir nome dos autores pela ordem em que aparecem na publicação, título, nome do livro ou periódico, dados editoriais quando aplicável, número do volume, número das páginas e ano de publicação, identificador digital e se as publicações estiverem disponíveis electronicamente, poderá incluir, embora não seja obrigatório o respetivo URL. O número máximo de entradas neste campo é de 30 e a norma de referenciação APA. O CURRICULUM VITÆ: É da responsabilidade e do interesse de todos entregarem o seu curriculum vitae em forma de sinopse. Deve ser, por isso, sintético, dando ênfase aos aspetos relevantes. Ter um campo intitulado Nome em Publicações. Não deve incluir referência a artigos submetidos para publicação, no prelo ou apresentação, nem a projetos de I&D em fase de candidatura. Indicar apenas artigos publicados e projetos aprovados para financiamento. Deve usar sempre que possível a ordem cronológica inversa na apresentação de listas (da mais atual para a mais antiga).
  • 10. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 10 Na participação em projetos indique o título do projeto, a entidade financiadora, o período em que o projeto decorreu, e o seu papel (p.e., Investigador/a Responsável, membro da equipa) no mesmo. Um outro campo obrigatório é “Atuais interesses de investigação” onde é obrigatório referir o domínio de Especialização. Neste campo deve ter um subtítulo “Outras competências/atividades” onde refira atividades tais como ser Editor/a Associado/a de revistas, membro do Comité Técnico de Conferências Internacionais, responsável ou co-responsável pela organização de eventos científicos. 5. INDICADORES PREVISTOS INDICADORES DE REALIZAÇÃO PREVISTOS PARA O PROJETO Este ponto representa um compromisso de realização. As concretizações alcançadas como consequência das atividades do projeto terão que ser descritas em relatórios de progresso ou no relatório final, e serão objecto de análise na avaliação final. Seja positivo, mas realista, em termos de expectativas. Se o projeto for aprovado garanta que tem condições para a realizar tal como previsto. Os indicadores previstos podem ser ações de divulgação da atividade científica como: Artigos Workshops Posters Congressos Cursos Teses ….. As despesas resultantes de participações em conferências, encontros e visitas no âmbito do projeto, no País e no Estrangeiro. Ex.: Despesas de Viagens, Inscrições, Ajudas de Custo, Estadias, são da responsabilidade do proponente. 6. ORÇAMENTO
  • 11. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 11 O projeto é autofinanciado, exceto se por sua iniciativa o candidatar a financiamento. Neste caso deverá ser preenchido um quadro adicional com toda a informação necessária à identificação do financiador e em que termos os faz, bem como uma declaração de interesses. 7. AUTORIA Da autoria do estudo que resultar do presente projeto, fará sempre parte quem o orientar, sendo que o registo de patentes, direitos de autor, modelos de utilidade e desenhos, modelos nacionais ou marcas quando associadas às outras formas de propriedade intelectual, designadamente publicações, o devem incluir e informar. 8. ANEXOS Se necessário, pode anexar à sua proposta documentos
  • 12. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 12 ANEXO 1: USAR MENDELEY Gerir artigos e referências é fundamental para economia de tempo de estudantes, pós- graduandos e autores no geral. Principalmente os que tem um base de dados superior a 50 artigos. O Programa Mendeley gere e faz muito mais. Permite compartilhar os artigos com amigos, sublinhar e colocar anotações nos PDFs (formato mais usado para artigos científicos). Não usar um gerenciador de artigos ou de referências representa um atraso semelhante a digitar uma tese em uma máquina de escrever. Existem milhares de gerenciadores, neste link http://en.wikipedia.org/wiki/Comparison_of_reference_management_software tem a lista completa. O Mendeley é, no meu entender, o melhor deles e além de tudo, é gratuito. 1- Criar uma conta e instalar o programa: https://www.mendeley.com/download-mendeley-desktop/ 2- Inserir os artigos e deixando suas referências corretas Como colocar seus artigos no Mendeley com os dados bibliográficos corretos e sincronizar com sua conta online. Caso tenha dificuldades em entender o conceito de identificadores digitais deste vídeo: • http://www.youtube.com/watch?v=iFbybKBHdeg&feature=player_embedded 3- Colocar notas e sublinhar artigos científicos • Neste vídeo veja como sublinhar, anotar e como procurar os artigos em sua biblioteca. http://www.youtube.com/watch?v=0mU795H__s0&feature=player_embedded 4- Cópia de segurança dos artigos • Como ter uma pasta de backup dos artigos do Mendeley no seu computador e na nuvem do Mendeley. http://www.youtube.com/watch?v=pJyJHkEPZrA&feature=player_embedded 5 – Compartilhar artigos • Para compartilhar artigos com colegas para colaboração científica, veja o video http://www.youtube.com/watch?v=WKBdVw3z2j0&feature=player_embedded
  • 13. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 13 Compartilhar os artigos anotados com colegas para colaboração científica. • A unica forma de fazer isso é usando o WATCHED FOLDERS. Clica-se em • TOOL>OPTIONS>WATCHED FOLDERS, e vai chegar no menu seguinte: Da mesma forma é possível suprimir do Mendeley dados que você não quer que saia nas referências • Caso opte por reinstalar o mendeley tenha MUITO CUIDADO para nao perder seus dados. É preciso ter CERTEZA que uma cópia dos seus PDF está online: – veja alguns detalhes: • 1- se intalar o mendeley no seu novo computador ele ja baixar automaticamente seus artigos o processo acabou…verifique se tudo esta lá, principalmente os PDF… • 2- caso os dados e principalmente os PDF nao estejam la, o que aconteceu é que os dados e arquivos nao estao na nuvem… entao sincronize todos os seus PDF, para isso clique em – all documents => edit settings => synchronize attached files Clique no botao SYNC e depois verifique se esta tudo na nuvem uma vez q os dados estejam na nuvem, eles serao baixados automaticamente no seu notebook… • lembre-se de fazer uma cópia atraves do FILE ORGANIZER, por seguranca e praticidade… • ATENCAO: se desinstalar o Mendeley do seu computador antigo e os PDF nao estiverem na nuvem vai perder os arquivos… por ultimo • nao deixe o mendeley desktop instalado com sua senha em um computador que nao esteja sobre seus cuidados, pois outra pessoa pode entrar nele e apagar dados, que
  • 14. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 14 serao automaticamente apagados da nuvem e do seu novo notebook… portanto se nao for usar mais o seu pc antigo, desconecte da sua conta Mendeley.
  • 15. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 15 ANEXO 2: CRIAR REFERÊNCIAS CRUZADAS NUM DOCUMENTO Quando escrevemos um documento, é comum incluirmos imagens, tabelas e outros elementos. Ao longo da escrita do documento por vezes temos a necessidade de fazer referência a esses elementos. Uma referência cruzada faz ligação a um item que aparece numa outra localização num documento – por exemplo, “Ver tabela 1.” É claro que este processo pode ser feito “manualmente”, no entanto considerando que pode por exemplo existir uma alteração na identificação dos elementos (por ex.: TABELA 1 passa a ter a identificação TABELA 2), ao serem criadas referências cruzadas no texto estas são também automaticamente atualizadas. CRIAR UMA REFERÊNCIA Depois de inserirmos uma legenda numa imagem ou tabela e pretendermos referenciar esse elemento ao longo do documento, basta ir a INSERIR e escolher NAS LIGAÇÕES referência-cruzada. Depois selecionamos o tipo de referência (ex. Tabela, Figura, Equação, etc.), indicamos o elemento que pretendemos referenciar e do lado direito definem qual a informação a incluir no texto (apenas texto, texto e numero, nº da página, etc). Depois carregando em Insert (inserir), é criada automaticamente uma referência cruzada no texto ao elemento indicado.
  • 16. Guião para projetos de investigação Margarida Pocinho 16 Este é um estudo do tipo observacional analítico e transversal. As variáveis dependentes e independentes de cada hipótese pode ser observada nas hipoteses e variáveis Tabela 1 TABELA 1: HIPOTESES E VARIÁVEIS Hipóteses Variável dependente Variável independente H1: A toma de pequeno-almoço influencia o valor de IMC das crianças. Valor de IMC (qualitativa ordinal) Toma de pequeno- almoço (qualitativa nominal dicotómica) H2: A qualidade do pequeno- almoço tem influência no valor de IMC das crianças. Valor de IMC (qualitativa ordinal) Qualidade do pequeno- almoço (qualitativa ordinal) H3: O pequeno-almoço influencia as capacidades cognitivas das crianças. Capacidades cognitivas (qualitativa ordinal) Pequeno-almoço (qualitativa nominal) Bom trabalho