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A charge é um gênero textual que retrata situações que estejam
acontecendo no tempo e no espaço, de forma mais específica, por meio
de sátiras, críticas e humor. Geralmente tem como personagens
principais figuras públicas, como políticos ou artistas, fazendo críticas
sociais, políticas e econômicas.
Este termo é de origem francesa e significa carga, ou seja, é uma ilustração ou
desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, veiculado pela imprensa, que tem por
finalidade satirizar e criticar algum acontecimento do momento
As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas
opostas aos governos, ou seja, por críticos políticos que queriam se expressar de forma
jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos, porém estes textos foram
bastante aceitos pela população, fato que acarretou sua existência até os tempos atuais. As
charges costumam ser publicadas em jornais, revistas, livros, etc. Nos jornais e revistas as
charges podem ser encontradas na sessão de cultura ou de opinião.
Nas ilustrações das caricaturas, os chargistas utilizam-se de traços
específicos para enfatizarem as características do personagem que está
sendo caricaturado. Estes traços são desenhados, muitas vezes, com
características da pessoa de maneira exagerada, isto provoca o humor da
imagem. A caricatura e os demais elementos verbais e não-verbais da charge
são pontos de partida para que o chargista manifeste a sua opinião a respeito
de fatos da vida real.
Apesar da natureza humorística da charge, seu objetivo não é
simplesmente provocar o riso, mas formar opinião ou reflexão
crítica sobre a temática que veicula, satirizando, criticando, por
meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou
mais personagens envolvidos..
A charge se dirige ao público-alvo dos leitores dos veículos
onde são publicadas.
A charge pode ser publicada em
 Jornais;
 Revistas;
 Livros;
 Redes sociais;
 Sites e blogs especializados.
Imagem
A charge tem, pela sua natureza, um aspecto pictórico, ou seja,
trata-se de um desenho cujos traços, cores e formas contribuem na
construção de sentido. No geral, representa figuras humanas com
elementos caricaturais, explorando traços da personalidade ou do físico.
Ironia
A ironia é um recurso utilizado pela literatura e pela retórica que consiste
em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando uma distância intencional
entre o que dizemos e aquilo que realmente pensamos.
A ironia é um recurso muito utilizado pelos chargistas para provocar o
humor. Ao afirmar algo, quando a intenção é dizer exatamente o contrário, o
chargista torna o discurso cômico, provocando o riso e também a reflexão.
Personalidades
As charges procuram expor figuras públicas a situações ridículas ou
mostrar, de forma não convencional, temas normalmente tratados com maior
seriedade, suscitando, assim, o riso.
A forma como o chargista retrata suas personagens caracteriza-se pelo
exagero e, em muitos casos, elas são apresentadas de modo caricatural. Os
personagens mais retratados pelos chargistas são políticos, artistas de
televisão e jogadores de futebol.
Um cartoon, cartune ou cartum é um desenho humorístico
acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico
retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia-
a-dia de uma sociedade.
Ao contrário da charge, o cartum relata um fato universal que não depende do
contexto específico de uma época ou cultura, sendo assim atemporal. Temas
universais como o náufrago, o amante, o palhaço, a guerra, o bem x mau, são
frequentemente explorados em cartuns.
São temas que podem ser entendidos em qualquer parte do mundo por
diferentes culturas em diferentes épocas. É comum vermos a ausência de textos
em cartuns. A ideia é representada somente pela expressão dos personagens no
desenho sem que seja necessário o emprego de texto como suporte.
O termo é de origem britânica, e foi pela primeira vez utilizado neste contexto na década
de 1840, quando a revista Punch publicou uma série de charges que parodiavam estudos
para as pessoas do Palácio de Westminster, adaptados para satirizar acontecimentos da
política contemporânea. O significado original da palavra cartoon é mesmo "estudo", ou
"esboço", e é muito utilizada nas artes plásticas. Este tipo de desenho é ainda considerado
uma forma de comédia e mantém o seu espaço na imprensa escrita atual.
Aqui no Brasil, o cartum tornou-se muito popular. Um elemento que contribuiu muito
para isso foi a revista Pererê, de Ziraldo, que abordava problemas políticos e sociais de nosso
país. Mas ele não foi o único, não.
 Linguagem e não-verbal;
 Sátira;
 Humor;
 Ironia;
 Comicidade;
 Flexibilidade;
 Associação da linguagem verbal ao desenho expressivo;
 Temas e imagens atemporais;
 Entrelaça palavras, imagens e sentido.
No cotidiano jornalístico, o cartum apresenta ao leitor referências
de mundo semelhantes ao dele. É embasado em crítica cultural e
ética, expondo os personagens alvo, revelando suas particularidades,
singularidades, posições sociais e políticas.
Embora se utilizem da imagem aliada à escrita como recurso gráfico,
cartum e charge são diferentes e aplicados, também, de maneira
diferenciada.
Enquanto o cartum é associado a fatos e textos atemporais, a charge
demonstra um fato da atualidade.
O cartum não retrata uma pessoa de maneira isolada, mas a
coletividade. Já a charge é originária de uma notícia e revela ao leitor a
posição editorial do veículo se utilizando de alertas à polícia e sociedade.
,

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A arte da charge e do cartum

  • 1.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9. A charge é um gênero textual que retrata situações que estejam acontecendo no tempo e no espaço, de forma mais específica, por meio de sátiras, críticas e humor. Geralmente tem como personagens principais figuras públicas, como políticos ou artistas, fazendo críticas sociais, políticas e econômicas.
  • 10. Este termo é de origem francesa e significa carga, ou seja, é uma ilustração ou desenho humorístico, com ou sem legenda ou balão, veiculado pela imprensa, que tem por finalidade satirizar e criticar algum acontecimento do momento As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas aos governos, ou seja, por críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos, porém estes textos foram bastante aceitos pela população, fato que acarretou sua existência até os tempos atuais. As charges costumam ser publicadas em jornais, revistas, livros, etc. Nos jornais e revistas as charges podem ser encontradas na sessão de cultura ou de opinião.
  • 11. Nas ilustrações das caricaturas, os chargistas utilizam-se de traços específicos para enfatizarem as características do personagem que está sendo caricaturado. Estes traços são desenhados, muitas vezes, com características da pessoa de maneira exagerada, isto provoca o humor da imagem. A caricatura e os demais elementos verbais e não-verbais da charge são pontos de partida para que o chargista manifeste a sua opinião a respeito de fatos da vida real.
  • 12.
  • 13. Apesar da natureza humorística da charge, seu objetivo não é simplesmente provocar o riso, mas formar opinião ou reflexão crítica sobre a temática que veicula, satirizando, criticando, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidos..
  • 14. A charge se dirige ao público-alvo dos leitores dos veículos onde são publicadas.
  • 15. A charge pode ser publicada em  Jornais;  Revistas;  Livros;  Redes sociais;  Sites e blogs especializados.
  • 16. Imagem A charge tem, pela sua natureza, um aspecto pictórico, ou seja, trata-se de um desenho cujos traços, cores e formas contribuem na construção de sentido. No geral, representa figuras humanas com elementos caricaturais, explorando traços da personalidade ou do físico.
  • 17.
  • 18. Ironia A ironia é um recurso utilizado pela literatura e pela retórica que consiste em dizer o contrário daquilo que se pensa, deixando uma distância intencional entre o que dizemos e aquilo que realmente pensamos. A ironia é um recurso muito utilizado pelos chargistas para provocar o humor. Ao afirmar algo, quando a intenção é dizer exatamente o contrário, o chargista torna o discurso cômico, provocando o riso e também a reflexão.
  • 19.
  • 20. Personalidades As charges procuram expor figuras públicas a situações ridículas ou mostrar, de forma não convencional, temas normalmente tratados com maior seriedade, suscitando, assim, o riso. A forma como o chargista retrata suas personagens caracteriza-se pelo exagero e, em muitos casos, elas são apresentadas de modo caricatural. Os personagens mais retratados pelos chargistas são políticos, artistas de televisão e jogadores de futebol.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Um cartoon, cartune ou cartum é um desenho humorístico acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia- a-dia de uma sociedade.
  • 28. Ao contrário da charge, o cartum relata um fato universal que não depende do contexto específico de uma época ou cultura, sendo assim atemporal. Temas universais como o náufrago, o amante, o palhaço, a guerra, o bem x mau, são frequentemente explorados em cartuns. São temas que podem ser entendidos em qualquer parte do mundo por diferentes culturas em diferentes épocas. É comum vermos a ausência de textos em cartuns. A ideia é representada somente pela expressão dos personagens no desenho sem que seja necessário o emprego de texto como suporte.
  • 29. O termo é de origem britânica, e foi pela primeira vez utilizado neste contexto na década de 1840, quando a revista Punch publicou uma série de charges que parodiavam estudos para as pessoas do Palácio de Westminster, adaptados para satirizar acontecimentos da política contemporânea. O significado original da palavra cartoon é mesmo "estudo", ou "esboço", e é muito utilizada nas artes plásticas. Este tipo de desenho é ainda considerado uma forma de comédia e mantém o seu espaço na imprensa escrita atual. Aqui no Brasil, o cartum tornou-se muito popular. Um elemento que contribuiu muito para isso foi a revista Pererê, de Ziraldo, que abordava problemas políticos e sociais de nosso país. Mas ele não foi o único, não.
  • 30.  Linguagem e não-verbal;  Sátira;  Humor;  Ironia;  Comicidade;  Flexibilidade;  Associação da linguagem verbal ao desenho expressivo;  Temas e imagens atemporais;  Entrelaça palavras, imagens e sentido.
  • 31. No cotidiano jornalístico, o cartum apresenta ao leitor referências de mundo semelhantes ao dele. É embasado em crítica cultural e ética, expondo os personagens alvo, revelando suas particularidades, singularidades, posições sociais e políticas.
  • 32. Embora se utilizem da imagem aliada à escrita como recurso gráfico, cartum e charge são diferentes e aplicados, também, de maneira diferenciada. Enquanto o cartum é associado a fatos e textos atemporais, a charge demonstra um fato da atualidade. O cartum não retrata uma pessoa de maneira isolada, mas a coletividade. Já a charge é originária de uma notícia e revela ao leitor a posição editorial do veículo se utilizando de alertas à polícia e sociedade.
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