Este documento discute como os manuais escolares de ensino médio abordam os gêneros interpessoais como cartas, bilhetes e diários em suas atividades de produção textual. Analisa dois manuais encontrando que esses gêneros aparecem em poucas atividades, possivelmente por serem vistos como inadequados para essa faixa etária ou por serem difíceis de propor. Também observa que os manuais tentam unir teorias dos gêneros do discurso com a teoria da comunicação, gerando alguns con
Este documento analisa como o gênero textual crônica é abordado em uma coleção de livros didáticos destinada ao ensino fundamental. A abordagem ocorre de forma contextualizada, unindo leitura, produção textual e gramática. A crônica é trabalhada de modo a desenvolver as habilidades discursivas dos alunos e incentivar o gosto pela leitura e produção de textos.
1) O documento discute a abordagem dos gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental.
2) A autora realiza uma revisão teórica sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.
3) Ela analisa como os PCN's abordam o trabalho com gêneros textuais e destaca a importância dessa abordagem para estimular a participação crítica dos alunos.
Este documento discute a noção de gêneros textuais/discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Ele apresenta os objetivos do trabalho, que são estudar a teoria dos gêneros textuais para embasar o ensino de língua portuguesa e desenvolver materiais didáticos com base nessa perspectiva. Também investiga as concepções de linguagem de professores e sua noção de gêneros textuais no ensino.
O documento discute a implementação de um projeto pedagógico em uma escola que teve como objetivo debater a teoria do ensino da Língua Portuguesa com foco na análise e reflexão sobre a prática docente, visando a formação de leitores e produtores de texto competentes. O projeto contou com o apoio de um grupo de estudos de professores e atividades foram aplicadas aos alunos para conclusão do projeto.
1) O documento analisa como o gênero textual crônica é abordado em uma coleção de livros didáticos destinada ao ensino fundamental.
2) A abordagem da crônica ocorre de forma contextualizada, unindo leitura, produção textual e gramática, contribuindo para o desenvolvimento discursivo dos alunos.
3) A coleção trabalha a crônica em todas as séries, com atividades de preparação para leitura, leitura, interpretação e produção textual, visando despertar o interesse dos
TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...ivanil39
Este artigo busca analisar os conteúdo de um livro de portugues quanto o tipo de gramática adota, seja verificando se as propostas apresentadas pelos autores estão embasadas na Teoria Lingüística Moderna.
Este documento apresenta um resumo sobre géneros de texto em 3 frases:
Apresenta uma introdução sobre como interagimos através de textos orais e escritos em diferentes contextos do nosso dia-a-dia. Explica que os géneros de texto se caracterizam por terem traços contextuais e organizacionais comuns. Destaca que os géneros se relacionam e evoluem consoante as diferentes atividades sociais, não tendo uma estabilidade rígida.
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAweleslima
1) O artigo descreve uma pesquisa que construiu uma sequência didática para ensinar o gênero "tirinhas" para alunos do 2o ano do ensino fundamental.
2) A sequência didática foi desenvolvida com base no modelo proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly e analisou os conhecimentos prévios dos alunos sobre tirinhas através de suas produções iniciais.
3) O artigo discute a importância de se trabalhar com gêneros textuais na escola para que os alunos aprend
Este documento analisa como o gênero textual crônica é abordado em uma coleção de livros didáticos destinada ao ensino fundamental. A abordagem ocorre de forma contextualizada, unindo leitura, produção textual e gramática. A crônica é trabalhada de modo a desenvolver as habilidades discursivas dos alunos e incentivar o gosto pela leitura e produção de textos.
1) O documento discute a abordagem dos gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental.
2) A autora realiza uma revisão teórica sobre gêneros textuais e suas implicações para o ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa.
3) Ela analisa como os PCN's abordam o trabalho com gêneros textuais e destaca a importância dessa abordagem para estimular a participação crítica dos alunos.
Este documento discute a noção de gêneros textuais/discursivos no ensino de leitura e produção de textos. Ele apresenta os objetivos do trabalho, que são estudar a teoria dos gêneros textuais para embasar o ensino de língua portuguesa e desenvolver materiais didáticos com base nessa perspectiva. Também investiga as concepções de linguagem de professores e sua noção de gêneros textuais no ensino.
O documento discute a implementação de um projeto pedagógico em uma escola que teve como objetivo debater a teoria do ensino da Língua Portuguesa com foco na análise e reflexão sobre a prática docente, visando a formação de leitores e produtores de texto competentes. O projeto contou com o apoio de um grupo de estudos de professores e atividades foram aplicadas aos alunos para conclusão do projeto.
1) O documento analisa como o gênero textual crônica é abordado em uma coleção de livros didáticos destinada ao ensino fundamental.
2) A abordagem da crônica ocorre de forma contextualizada, unindo leitura, produção textual e gramática, contribuindo para o desenvolvimento discursivo dos alunos.
3) A coleção trabalha a crônica em todas as séries, com atividades de preparação para leitura, leitura, interpretação e produção textual, visando despertar o interesse dos
TRABALHANDO A SINTAXE A PARTIR DA ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO: “DIÁLOGO LINGUA ...ivanil39
Este artigo busca analisar os conteúdo de um livro de portugues quanto o tipo de gramática adota, seja verificando se as propostas apresentadas pelos autores estão embasadas na Teoria Lingüística Moderna.
Este documento apresenta um resumo sobre géneros de texto em 3 frases:
Apresenta uma introdução sobre como interagimos através de textos orais e escritos em diferentes contextos do nosso dia-a-dia. Explica que os géneros de texto se caracterizam por terem traços contextuais e organizacionais comuns. Destaca que os géneros se relacionam e evoluem consoante as diferentes atividades sociais, não tendo uma estabilidade rígida.
Texto 05 - FORMAÇÃO DO SEGUNDO CICLO NO MUNICÍPIO DE PONTES E LACERDAweleslima
1) O artigo descreve uma pesquisa que construiu uma sequência didática para ensinar o gênero "tirinhas" para alunos do 2o ano do ensino fundamental.
2) A sequência didática foi desenvolvida com base no modelo proposto por Dolz, Noverraz e Schneuwly e analisou os conhecimentos prévios dos alunos sobre tirinhas através de suas produções iniciais.
3) O artigo discute a importância de se trabalhar com gêneros textuais na escola para que os alunos aprend
1. O documento resume um trabalho de pesquisa que analisa os conteúdos sobre fala e escrita no Capítulo I de um livro didático de Português do Ensino Médio.
2. A análise está fundamentada na perspectiva dicotômica de Marcuschi e tem o objetivo de investigar como o tema é abordado nos conteúdos e atividades propostas.
3. O autor apresenta brevemente três perspectivas teóricas para analisar a relação entre fala e escrita - dicotômica, variacionista e
Artigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemáticaJoelma Santos
1) O documento discute o uso de gêneros do discurso em aulas de matemática e como eles podem aproximar a matemática escolar das práticas sociais dos alunos.
2) Gêneros do discurso como tabelas, gráficos e problemas matemáticos são comumente usados na sala de aula, porém sua forma pode ser alterada quando usados em outros portadores como livros didáticos ou sites.
3) É importante escolher o portador correto para cada gênero do discurso para não descaracter
1) O documento discute a concepção sociointeracionista e discursiva de linguagem e como ela norteia as práticas de ensino de língua portuguesa.
2) Os gêneros textuais são vistos como formas de organização do discurso, legitimadas socialmente, e são o objeto de ensino privilegiado nessa abordagem.
3) As capacidades de linguagem envolvem a escolha adequada do gênero textual considerando contexto e intenções comunicativas, a apropriação de modelos textuais e a sele
Das teorias à sala de aula propostas de ensino de gramática letrariassuserb21eb0
1. O livro aborda propostas de ensino de gramática, fruto de diálogos entre pesquisadoras sobre o tema.
2. A primeira parte apresenta uma proposta de ensinar gramática através da transmissão de obras literárias, relacionando a análise gramatical ao texto e seus efeitos de sentido.
3. As partes seguintes discutem a interface entre gramática e diferentes perspectivas teóricas, e propõem abordagens gramaticais focadas nos usos da língua em práticas sociais.
Planejamento língua portuguesa 3º bim (2015)Ernane Nunes
Este documento apresenta os planos de ensino para Língua Portuguesa para os três anos do ensino médio da Escola Estadual Professora Dora Silva para os meses de agosto e setembro de 2015, cobrindo tópicos como compreensão e produção de textos, referenciação bibliográfica e variação linguística, além de habilidades específicas e atividades propostas para cada ano letivo.
O documento analisa um livro didático de português para o 1o ano do ensino fundamental. Ele aborda o método de alfabetização utilizado, que foca na memorização das letras, e explora a linguagem oral através de perguntas e contos. Contudo, os textos informativos são limitados e a produção de texto depende muito da criatividade do professor.
O documento discute os gêneros discursivos e o fenômeno da hibridização ou intergenericidade, onde gêneros mesclam diferentes linguagens e códigos. Apresenta a perspectiva bakhtiniana sobre gêneros, ressaltando que são estruturas sócio-historicamente construídas e que sofrem modificações ao longo do tempo. Discute como a notícia na mídia sofreu alterações com o surgimento da televisão, mesclando elementos dos gêneros radiofônico e televisivo.
(Des) encontros entre o aluno-jovem e o livro didático de eja - um estudo do...Edneide Lima
Este documento resume os resultados preliminares de uma pesquisa sobre os gêneros textuais presentes nos livros didáticos da Educação de Jovens e Adultos. A análise indica uma predominância de gêneros literários clássicos e pouca diversidade textual. Além disso, há pouca representação dos universos culturais dos jovens-alunos.
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIOAmábile Piacentine
O capítulo descreve a vida e obra da pesquisadora Malu Matencio, especialista em letramento, gêneros textuais e formação de professores. Detalha sua formação acadêmica, linhas de pesquisa e publicações. Também resume partes de uma entrevista com Malu onde ela discute questões sobre a natureza política do trabalho acadêmico, didática da escrita, papel das representações no processo de construção de artefatos simbólicos e abordagens discursivas para o ensino.
A entrevista discute:
1) As formulações da pesquisadora sobre inscrição no discurso da língua estrangeira e seu potencial impacto nas práticas de ensino.
2) A visão de que o conhecimento gramatical é necessário, mas insuficiente para aprender uma língua, e a importância de incluir o cultural.
3) A proposta de incluir a literatura nas aulas de língua para compreender melhor os sentidos produzidos no discurso.
Este capítulo apresenta um estudo sobre aprendizagem de línguas mediada por computador. Na Parte 1, o autor descreve o desenvolvimento da área, desde os primeiros projetos nos anos 1960 até as abordagens atuais, que enfatizam o computador como instrumento de mediação na aprendizagem. Na Parte 2, o autor apresenta o estudo de caso como metodologia representativa para pesquisas nessa área, detalhando os procedimentos metodológicos.
Este documento apresenta o programa de Português para os 10o, 11o e 12o anos de ensino secundário. O programa visa desenvolver competências de compreensão e expressão oral e escrita, leitura e conhecimento do funcionamento da língua portuguesa. Propõe abordagens metodológicas centradas nos alunos e avaliação contínua das competências linguísticas.
O documento analisa um livro didático de inglês instrumental. O livro fornece atividades de leitura focadas em estratégias linguísticas e gramaticais para construir o significado de textos. Possui boa qualidade de papel e impressão, e é organizado didaticamente com unidades contendo texto, exercícios e conteúdo gramatical. Apesar de alguns pontos negativos, o material é considerado completo para trabalhar habilidades de leitura.
O capítulo discute a evolução do ensino da língua escrita na escola, passando da ênfase na decodificação e codificação para propostas mais recentes de trabalho com gêneros textuais. Apresenta três abordagens históricas - decodificação/codificação, tipos textuais e gêneros textuais - para questionar como, por que e com base em que pressupostos teóricos o ensino da leitura e escrita tem sido conduzido.
A perspectiva bakhtiniana de gênero do discurso e o ensino de línguasDaniela Mittel
Este documento discute a perspectiva bakhtiniana de gênero do discurso e seu uso no ensino de línguas. Primeiramente, define os conceitos-chave de Bakhtin sobre enunciados e gêneros discursivos. Em seguida, argumenta que os gêneros discursivos devem ser usados como unidades de ensino de línguas, levando os alunos a participar de diferentes situações sociais por meio da linguagem. Por fim, defende que o ensino de línguas deve ser contextualizado e baseado na interação entre
1) O documento analisa como verbos introdutores de discurso relatado são tratados em um livro didático de português do 7o ano.
2) Estes verbos são importantes recursos linguísticos que afetam o sentido e argumento de textos jornalísticos como notícias.
3) O livro didático dá pouco espaço para analisar o papel destes verbos na construção do gênero notícia.
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso do gênero carta do leitor para desenvolver a escrita em alunos do 5o ano. Os pesquisadores elaboraram materiais didáticos e atividades em sala de aula focadas nesse gênero com o objetivo de tornar o ensino de língua portuguesa mais efetivo. A pesquisa sugere que trabalhar com gêneros discursivos de forma contextualizada pode ajudar os alunos a aprender melhor e desenvolver habilidades como pensamento crítico.
O documento discute a evolução do ensino de gramática no Brasil, passando de uma perspectiva normativa e centrada na estrutura da língua para uma abordagem que integra a análise linguística às práticas de leitura e produção textual. Argumenta-se que a gramática deve ser ensinada articulada a essas práticas, com foco nos usos da linguagem e não apenas em sua estrutura. Também defende-se que os conhecimentos linguísticos devem ser trabalhados de forma reflexiva e contextualizada, em atividades que
TRABALHO: COMO AUTOR: TRAVAGLIA TRABALHA SUA SEQUÊNCIA DE LIVRO NO ENSINO FU...universigatas
O documento descreve as seções de uma coleção sobre o ensino da língua portuguesa, incluindo: 1) linguagem oral, 2) leitura, 3) produção de textos escritos, 4) reflexões sobre aspectos textuais e discursivos da língua, 5) atividades de exploração do vocabulário, 6) reflexão sobre a variação linguística, e 7) reflexão gramatical. O foco é ensinar os alunos a compreender e produzir diferentes tipos de textos.
1) O documento descreve a criação do mundo segundo a Bíblia no livro de Gênesis, onde Deus cria os céus, a terra e a luz no primeiro dia.
2) O texto aborda teorias sobre a origem da Terra e da vida, como a Teoria da Criação e a Teoria da Evolução.
3) Questiona sobre a pré-história, definindo-a como um estágio da civilização anterior à escrita, e cita características dos períodos Paleolítico e Neolítico.
O documento resume os principais períodos da pré-história, incluindo a Idade da Pedra Lascada, quando o homem começou a usar ferramentas de pedra, e a Idade da Pedra Polida, quando desenvolveu linguagem. Também discute as primeiras civilizações nas Américas, como os maias e os incas.
1. O documento resume um trabalho de pesquisa que analisa os conteúdos sobre fala e escrita no Capítulo I de um livro didático de Português do Ensino Médio.
2. A análise está fundamentada na perspectiva dicotômica de Marcuschi e tem o objetivo de investigar como o tema é abordado nos conteúdos e atividades propostas.
3. O autor apresenta brevemente três perspectivas teóricas para analisar a relação entre fala e escrita - dicotômica, variacionista e
Artigo reflexões sobre o uso de gêneros do discurso em aulas de matemáticaJoelma Santos
1) O documento discute o uso de gêneros do discurso em aulas de matemática e como eles podem aproximar a matemática escolar das práticas sociais dos alunos.
2) Gêneros do discurso como tabelas, gráficos e problemas matemáticos são comumente usados na sala de aula, porém sua forma pode ser alterada quando usados em outros portadores como livros didáticos ou sites.
3) É importante escolher o portador correto para cada gênero do discurso para não descaracter
1) O documento discute a concepção sociointeracionista e discursiva de linguagem e como ela norteia as práticas de ensino de língua portuguesa.
2) Os gêneros textuais são vistos como formas de organização do discurso, legitimadas socialmente, e são o objeto de ensino privilegiado nessa abordagem.
3) As capacidades de linguagem envolvem a escolha adequada do gênero textual considerando contexto e intenções comunicativas, a apropriação de modelos textuais e a sele
Das teorias à sala de aula propostas de ensino de gramática letrariassuserb21eb0
1. O livro aborda propostas de ensino de gramática, fruto de diálogos entre pesquisadoras sobre o tema.
2. A primeira parte apresenta uma proposta de ensinar gramática através da transmissão de obras literárias, relacionando a análise gramatical ao texto e seus efeitos de sentido.
3. As partes seguintes discutem a interface entre gramática e diferentes perspectivas teóricas, e propõem abordagens gramaticais focadas nos usos da língua em práticas sociais.
Planejamento língua portuguesa 3º bim (2015)Ernane Nunes
Este documento apresenta os planos de ensino para Língua Portuguesa para os três anos do ensino médio da Escola Estadual Professora Dora Silva para os meses de agosto e setembro de 2015, cobrindo tópicos como compreensão e produção de textos, referenciação bibliográfica e variação linguística, além de habilidades específicas e atividades propostas para cada ano letivo.
O documento analisa um livro didático de português para o 1o ano do ensino fundamental. Ele aborda o método de alfabetização utilizado, que foca na memorização das letras, e explora a linguagem oral através de perguntas e contos. Contudo, os textos informativos são limitados e a produção de texto depende muito da criatividade do professor.
O documento discute os gêneros discursivos e o fenômeno da hibridização ou intergenericidade, onde gêneros mesclam diferentes linguagens e códigos. Apresenta a perspectiva bakhtiniana sobre gêneros, ressaltando que são estruturas sócio-historicamente construídas e que sofrem modificações ao longo do tempo. Discute como a notícia na mídia sofreu alterações com o surgimento da televisão, mesclando elementos dos gêneros radiofônico e televisivo.
(Des) encontros entre o aluno-jovem e o livro didático de eja - um estudo do...Edneide Lima
Este documento resume os resultados preliminares de uma pesquisa sobre os gêneros textuais presentes nos livros didáticos da Educação de Jovens e Adultos. A análise indica uma predominância de gêneros literários clássicos e pouca diversidade textual. Além disso, há pouca representação dos universos culturais dos jovens-alunos.
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIOAmábile Piacentine
O capítulo descreve a vida e obra da pesquisadora Malu Matencio, especialista em letramento, gêneros textuais e formação de professores. Detalha sua formação acadêmica, linhas de pesquisa e publicações. Também resume partes de uma entrevista com Malu onde ela discute questões sobre a natureza política do trabalho acadêmico, didática da escrita, papel das representações no processo de construção de artefatos simbólicos e abordagens discursivas para o ensino.
A entrevista discute:
1) As formulações da pesquisadora sobre inscrição no discurso da língua estrangeira e seu potencial impacto nas práticas de ensino.
2) A visão de que o conhecimento gramatical é necessário, mas insuficiente para aprender uma língua, e a importância de incluir o cultural.
3) A proposta de incluir a literatura nas aulas de língua para compreender melhor os sentidos produzidos no discurso.
Este capítulo apresenta um estudo sobre aprendizagem de línguas mediada por computador. Na Parte 1, o autor descreve o desenvolvimento da área, desde os primeiros projetos nos anos 1960 até as abordagens atuais, que enfatizam o computador como instrumento de mediação na aprendizagem. Na Parte 2, o autor apresenta o estudo de caso como metodologia representativa para pesquisas nessa área, detalhando os procedimentos metodológicos.
Este documento apresenta o programa de Português para os 10o, 11o e 12o anos de ensino secundário. O programa visa desenvolver competências de compreensão e expressão oral e escrita, leitura e conhecimento do funcionamento da língua portuguesa. Propõe abordagens metodológicas centradas nos alunos e avaliação contínua das competências linguísticas.
O documento analisa um livro didático de inglês instrumental. O livro fornece atividades de leitura focadas em estratégias linguísticas e gramaticais para construir o significado de textos. Possui boa qualidade de papel e impressão, e é organizado didaticamente com unidades contendo texto, exercícios e conteúdo gramatical. Apesar de alguns pontos negativos, o material é considerado completo para trabalhar habilidades de leitura.
O capítulo discute a evolução do ensino da língua escrita na escola, passando da ênfase na decodificação e codificação para propostas mais recentes de trabalho com gêneros textuais. Apresenta três abordagens históricas - decodificação/codificação, tipos textuais e gêneros textuais - para questionar como, por que e com base em que pressupostos teóricos o ensino da leitura e escrita tem sido conduzido.
A perspectiva bakhtiniana de gênero do discurso e o ensino de línguasDaniela Mittel
Este documento discute a perspectiva bakhtiniana de gênero do discurso e seu uso no ensino de línguas. Primeiramente, define os conceitos-chave de Bakhtin sobre enunciados e gêneros discursivos. Em seguida, argumenta que os gêneros discursivos devem ser usados como unidades de ensino de línguas, levando os alunos a participar de diferentes situações sociais por meio da linguagem. Por fim, defende que o ensino de línguas deve ser contextualizado e baseado na interação entre
1) O documento analisa como verbos introdutores de discurso relatado são tratados em um livro didático de português do 7o ano.
2) Estes verbos são importantes recursos linguísticos que afetam o sentido e argumento de textos jornalísticos como notícias.
3) O livro didático dá pouco espaço para analisar o papel destes verbos na construção do gênero notícia.
O documento descreve uma pesquisa sobre o uso do gênero carta do leitor para desenvolver a escrita em alunos do 5o ano. Os pesquisadores elaboraram materiais didáticos e atividades em sala de aula focadas nesse gênero com o objetivo de tornar o ensino de língua portuguesa mais efetivo. A pesquisa sugere que trabalhar com gêneros discursivos de forma contextualizada pode ajudar os alunos a aprender melhor e desenvolver habilidades como pensamento crítico.
O documento discute a evolução do ensino de gramática no Brasil, passando de uma perspectiva normativa e centrada na estrutura da língua para uma abordagem que integra a análise linguística às práticas de leitura e produção textual. Argumenta-se que a gramática deve ser ensinada articulada a essas práticas, com foco nos usos da linguagem e não apenas em sua estrutura. Também defende-se que os conhecimentos linguísticos devem ser trabalhados de forma reflexiva e contextualizada, em atividades que
TRABALHO: COMO AUTOR: TRAVAGLIA TRABALHA SUA SEQUÊNCIA DE LIVRO NO ENSINO FU...universigatas
O documento descreve as seções de uma coleção sobre o ensino da língua portuguesa, incluindo: 1) linguagem oral, 2) leitura, 3) produção de textos escritos, 4) reflexões sobre aspectos textuais e discursivos da língua, 5) atividades de exploração do vocabulário, 6) reflexão sobre a variação linguística, e 7) reflexão gramatical. O foco é ensinar os alunos a compreender e produzir diferentes tipos de textos.
1) O documento descreve a criação do mundo segundo a Bíblia no livro de Gênesis, onde Deus cria os céus, a terra e a luz no primeiro dia.
2) O texto aborda teorias sobre a origem da Terra e da vida, como a Teoria da Criação e a Teoria da Evolução.
3) Questiona sobre a pré-história, definindo-a como um estágio da civilização anterior à escrita, e cita características dos períodos Paleolítico e Neolítico.
O documento resume os principais períodos da pré-história, incluindo a Idade da Pedra Lascada, quando o homem começou a usar ferramentas de pedra, e a Idade da Pedra Polida, quando desenvolveu linguagem. Também discute as primeiras civilizações nas Américas, como os maias e os incas.
Atividades pré história e uso de ferramentasDoug Caesar
O documento descreve como as ferramentas são modeladas nos movimentos da mão humana para superar suas limitações, e como o homem desenvolveu diversos tipos de ferramentas para diferentes funções, como juntar peças, cortar, atarraxar, furar, golpear, polir, prender e medir.
Este documento contém 25 perguntas sobre história do Brasil, incluindo questões sobre a Pré-História, a colonização portuguesa, os povos indígenas, a escravidão e a cultura africana. As perguntas abordam tópicos como as características do período Neolítico, a função da História, a Teoria da Evolução, fontes históricas, o período Paleolítico e a vida dos escravos no Brasil colonial.
1) O documento discute como diferentes sociedades medem e percebem o tempo de maneiras diferentes dependendo de seus modos de vida.
2) É fornecido um resumo sobre calendários, origem do nosso calendário e divisões tradicionais da história.
3) São apresentadas imagens e perguntas sobre períodos históricos como Pré-História, Idade Antiga, Idade Média e Idade Moderna.
O documento descreve a arte pré-histórica, dividida em três períodos: Paleolítico, com caça, coleta e instrumentos de pedra; Neolítico, com agricultura e cerâmica; e Idade dos Metais, com metalurgia e invenções. Detalha pinturas rupestres realistas em cavernas como Altamira e Lascaux, com animais da caça.
O documento discute a evolução da espécie humana, desde os primeiros hominídeos como o Australopiteco há 4 milhões de anos na África, passando pelo Homo Habilis, Homo Erectus e chegando ao Homo Sapiens há cerca de 100 mil anos. Detalha as adaptações físicas e comportamentais destes ancestrais humanos, incluindo bipedia, uso de ferramentas, fogo e caça em grupo.
O documento discute como historiadores usam medidas de tempo para situar eventos históricos, incluindo dias, meses, anos, séculos e milênios. Também descreve como as pessoas antigas criaram instrumentos para medir o tempo e como a história pode ser dividida em períodos de curta, média e longa duração. A história tradicionalmente é dividida em pré-história, idade antiga, média, moderna e contemporânea.
O documento descreve como os seres humanos passaram a medir e organizar o tempo através da observação da natureza e dos astros, criando unidades como hora, dia e ano. Também apresenta a periodização tradicional da história em Pré-História, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea.
O documento discute os conceitos de história e tempo histórico. Define história como o estudo das experiências humanas ao longo do tempo e discute que a história depende da perspectiva do historiador. Também aborda os diferentes tipos de tempo histórico, como o tempo do acontecimento, da conjuntura e da estrutura.
[1] O documento discute a importância de se trabalhar com tipos e gêneros textuais em sala de aula usando a Metodologia da Mediação Dialética. [2] Essa metodologia propõe etapas interligadas como resgatar, problematizar, sistematizar e produzir para tornar o conteúdo ensinável. [3] O texto explica a diferença entre tipos e gêneros textuais e como explorar a diversidade textual aproxima os alunos de situações reais de produção e compreensão de text
Este documento discute a importância de modelos didáticos de gêneros textuais e sequências didáticas para o ensino da língua portuguesa. Primeiro, analisa como os documentos oficiais brasileiros abordam o planejamento sequencial da aprendizagem. Em seguida, apresenta teoricamente os princípios de modelos didáticos e sequências didáticas. Por fim, analisa três sequências didáticas focadas em diferentes gêneros textuais.
O documento discute a importância de ensinar gêneros textuais na escola. Aprender sobre gêneros textuais é essencial para que as crianças desenvolvam habilidades de compreensão e produção de textos. O documento explica a diferença entre tipos textuais e gêneros textuais e fornece exemplos de como trabalhar com gêneros textuais em sala de aula de forma a desenvolver capacidades linguísticas e compreensão sociocultural.
CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS E A ORALIDADE NO 8º ANO DA EDUCAÇÃO BÁSICA: UMA AN...Luna Karoline
1) O documento analisa como livros didáticos de Português do 8o ano abordam o ensino da oralidade.
2) É identificada a variedade de gêneros orais e como as atividades propõem desenvolver a oralidade.
3) As atividades observam as relações entre oralidade e escrita, embora gêneros orais públicos sejam pouco explorados.
O documento discute os gêneros discursivos segundo Bakhtin e sua importância no ensino de línguas. Aprender gêneros discursivos é essencial para a comunicação e o desenvolvimento de uma língua de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais. O modelo "The Wheel" propõe atividades de modelagem, negociação e construção individual de textos com base nos gêneros.
1. O documento discute a importância de se trabalhar com diferentes gêneros textuais na sala de aula durante os anos iniciais do ensino fundamental.
2. Antigamente, o foco era ensinar as crianças a decodificar e memorizar letras e palavras de forma isolada, sem contextualização, o que era penoso para elas.
3. Atualmente, defende-se que as crianças devem ter contato com diferentes tipos de textos reais para que possam se alfabetizar e se tornar letradas, fazendo uso competente da escrit
1. O documento analisa a abordagem do ensino de gramática em um livro didático para o ensino médio, observando como os conceitos de colocação pronominal são apresentados.
2. A análise indica que a apresentação dos conceitos se baseia em frases isoladas sem contexto e não leva em conta abordagens linguísticas modernas.
3. Também há controvérsias conceituais entre a forma como a gramática normativa e descritiva tratam os conceitos de ordem e colocação pronominal.
1) O documento discute o desafio de ensinar gêneros textuais na escola com base na teoria do interacionismo sociodiscursivo.
2) Uma pesquisa longitudinal acompanhou um grupo de crianças da 3a à 5a série para analisar o desenvolvimento da escrita através de seqüências didáticas baseadas em gêneros textuais.
3) A análise da experiência mostra como trabalhar com gêneros textuais na escola de acordo com a proposta teórica do interacionismo sociodiscursivo.
1) O documento discute a aplicação dos conhecimentos da Linguística Textual no ensino de línguas estrangeiras.
2) Argumenta-se que o texto deve ser o foco principal no ensino de línguas, não apenas a gramática e vocabulário.
3) Aborda-se como vários desenvolvimentos na Linguística Textual, como estudos de gêneros textuais e intertextualidade, podem ser usados na Didática de línguas estrangeiras.
Tcc,pc ns e a transposição dos gêneros textuaisÉrica Araújo
TCC sobre a Transposição dos Gêneros textuais em sala de aula, tendo por base os PCNs fugindo das modalidades das tipologias textuais como úncia forma de aprendizado.
Fichamento sobre as Linguagens DocumentáriasCarla Ferreira
O documento discute linguagens documentárias, explicando como elas se diferenciam de línguas naturais e são estabelecidas por convenção para organizar e recuperar informações de forma homogênea e estática. O livro referenciado aborda o tema em quatro capítulos, tratando de conhecimento, informação e linguagem, aspectos das linguagens documentárias e suas relações com semântica lingüística.
161961-Texto do artigo-415965-1-10-20200624.pdfJuanUribe399311
Este artigo analisa como a gramática é abordada em duas novas coleções de espanhol aprovadas no PNLD 2018: Sentidos en lengua española e Confluencia. O autor revisa os referenciais teóricos dessas coleções sobre ensino de idiomas e como dizem abordar a gramática. Em seguida, descreve as primeiras unidades para entender como os conhecimentos linguísticos são trabalhados na prática.
Gênero Digital : Uma análise da pluralidade linguística nos blogs katylene e...Denilson André
A internet é uma tecnologia que revolucionou o mundo criando novas formas de diálogo entre pessoas, organizações e negócios. O gênero digital blog se destaca nessa vertente por unir todos esses setores. O objetivo do estudo é analisar linguisticamente a comunicação escrita nos Blogs, à forma com que eles são escritos em especial Katylene.com e Cleycianne.com. Para isso estudaremos os tipos de linguagem, elencando a pluralidade de gênero nos blogs citados e por fim explicitar a busca por uma explicação para o fato da utilização social e multifacetada dos blogs. Nessa análise tomamos como ponto de partida um breve estudo sobre linguagem, blogs e por fim uma analise de textos escritos nos blogs supracitados. O resultado da análise inferencial dos dados mostrou um padrão diferenciado de uso e de domínio nos blogs, desde a sua concepção até a sua propagação com fortes apelos ao conhecimento de mundo além da falta de domínio da linguagem oral e escrita. Baseadas na análise e resultados são esboçadas algumas recomendações e implicações para futuras pesquisas
1) O documento discute a proposta do ensino de gêneros textuais nos Parâmetros Curriculares Nacionais brasileiros, focando nas escolhas teóricas e metodológicas.
2) Argumenta que as tipologias tradicionais de gêneros textuais ensinadas nas escolas desconsideram a realidade sociointeracional.
3) Defende que um conceito de gênero adequado para o ensino deve levar em conta a natureza social e interativa da linguagem.
O documento discute a importância do ensino de leitura e produção textual no 2o ano do ensino fundamental, abordando:
1) Diferentes aspectos como gêneros textuais, objetivos do trabalho com textos e concepções de alfabetização;
2) A noção de que a língua é social e histórica e de que os textos assumem formas conforme o contexto;
3) A relevância de se trabalhar diversos gêneros textuais em sala de aula para que os alunos tenham contato com a variedade linguíst
1) O documento apresenta uma proposta de sequência didática para o reconhecimento de gêneros textuais epistolares a partir do livro "O carteiro chegou".
2) A sequência didática visa contribuir para a formação de professores e o desenvolvimento da leitura crítica de alunos, reconhecendo o contexto de produção dos gêneros textuais.
3) O referencial teórico é o Interacionismo Sociodiscursivo, que enfatiza a influência do contexto social e ideológico na produção e interpreta
Este documento descreve uma pesquisa sobre como a pontuação é ensinada em dois livros didáticos de língua portuguesa para anos finais do ensino fundamental. A pesquisa se baseia na Análise Dialógica do Discurso e tem como objetivo analisar criticamente as atividades sobre pontuação nas coleções "Português: linguagens" e "Português: uma proposta para o letramento". Os resultados apontam diferenças significativas na abordagem do conteúdo de pontuação entre as duas coleções.
O documento discute a importância do ensino de leitura e produção textual no 2o ano do ensino fundamental, abordando: 1) Diferentes aspectos como gêneros textuais e situações que exigem leitura e produção de textos; 2) Objetivos de trabalhar com diversidade de gêneros textuais nas salas de aula; 3) Noções fundamentais como tipos e gêneros textuais para apoiar o trabalho com leitura e produção.
O documento discute como a língua portuguesa é avaliada no Novo ENEM. A prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias não avalia apenas língua portuguesa, mas também outras disciplinas como língua estrangeira, literatura e informática. A prova cobra oito competências relacionadas a essas áreas, incluindo aplicar tecnologias de comunicação, usar línguas estrangeiras, compreender manifestações artísticas e usar a língua portuguesa.
Ficha de leitura assumindo a dimensão interacional da linguagem.Daniella Bezerra
Este documento é uma ficha de leitura sobre o livro "Aula de português – encontro & interação" de Irandé Antunes. A autora defende que a língua deve ser ensinada como uma atividade social e interativa, levando em conta o contexto e a função comunicativa. Ela também sugere que os professores adotem uma postura mais ativa na pesquisa e reflexão sobre suas práticas docentes.
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1. GÊNEROS INTERPESSOAIS NOS MANUAIS ESCOLARES DE ENSINO MÉDIO
∗
Clecio BUNZEN (PG-UNICAMP)
ABSTRACT: The objective of this paper is to discuss the relation between
interpersonal genre andthe activities of composition in textbooks forsecondary school.
KEYWORDS: genre; composition; textbooks.
0.Introdução
Esse artigo temcomo finalidade discutir brevemente as propostas de produções
textuais veiculadas nos manuais escolares de língua materna de Ensino Médio.
Nossa preocupação aqui é observar como estão sendo encaminhadas, no livro do aluno
e no manual do professor (doravante MP), as produções textuais dos gêneros
pertencentes ao domínio interpessoal1
(cartas, bilhetes, cartão-postal, diário pessoal,
etc.) em recentes manuais escolares.
Neste caso, apresentaremos a seguir a discussão das seguintes questões inter-
relacionadas: i) como se dá o processo de didatização utilizado pelos autores para o
trabalho de produção textual com esses gêneros; ii) qual a relação entre as atividades de
leitura, que “ normalmente” antecedem a produção textual, e as atividades de produção
dos gêneros interpessoais; iii) quais características textuais e discursivas dos gêneros
são apontadas pelosautores
2
.
1. Manuais escolares de Ensino Médio: a questão dos gêneros
Segundo Bronckart (1998, apud Bueno, 2002), existem, em circulação, na
sociedade, vários conhecimentos que podem ser tomados como objetos de ensino,
contudo cada época elege determinados saberes como mais “ corretos” ou mais “ novos”
ou mais “completos”. É o que podemos perceber, atualmente, com a tendência em
desenvolver trabalhos com os gêneros no campo teórico e aplicado, como mostram os
levantamentos de Marcuschi(2002 b) e Rojo (2003).
∗
Esta pesquisa está inserida no Projeto de Pesquisa Integrado "Práticas de escrita e de
reflexão sobre a escrita em contextos de ensino"(CNPq No.520427/2002-5).
1
Estamos utilizando a expressão domínio discursivo, como Marcuschi (2002a:23), para
designar “uma esfera ou instância de produção discursiva ou de atividade humana.
Esses domínios não são textos nem discursos, mas propiciamo surgimento de discursos
bastante específicos”.
2
Como esses objetivos são bastante amplos, não teremos condições, neste artigo, de
desenvolver de forma mais sistemática nossas análises. Entretanto, eles nos guiaram
para uma breve análise desses manuais, mesmo coma redução de algumas variantes.
2. Em relação aos manuais escolares de Ensino Médio percebemos que o discurso
sobre o ensino de língua materna e sua relação com os estudos sobre o gênero do
discurso deve-se principalmente ao fato dos manuais tentarem atender as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (1998) e os Parâmetros Curriculares
Nacionais de Ensino Médio (1999).
Em suma, podemos dizer que os documentos oficiais, baseados nos estudos
acadêmicos sobre os gêneros (principalmente da Escola de Genebra), teorizam
(brevemente, no caso do Ensino Médio) sobre o que deve ser feito com o ensino de
língua materna, mas não diz como. Os manuais, por sua vez, procuram fazer o que é
dito que “ deve ser feito” e produzem o processo de didatização desses conceitos ao
proporem unidades didáticas diferenciadas do método tradicional, como podemos
perceber nessa passagem retirada do manual do professor:“O trabalho com a produção
de texto alarga os horizontes, inserindo agora a noção de gênero textual ou discursivo
e criando práticas concretas de interação pela linguagem, orais e escritas, com o
desenvolvimentodeprojetos” (Cereja e Magalhães,2000: 2).
Os professores e as escolas, como salientou Bueno (2002), pressionados pela
necessidade de mudança e atualização de seus métodos de ensino via mídia, academia e
governo, procuram buscar os materiais didáticos que refletem tais mudanças,
apresentando conhecimentos “ novos” e atualizados. O processo de recepção de novas
teorias via manual escolar é muito mais complexo, pois os conhecimentos novos são
assimilados e transformados por outros já existentes na tradição escolar, se assumirmos
que a escola constrói seus próprios tipos de saberes ou habilidades conforme os modelos
de elaboração, cuja lógica pode ser encontrada dentro dos próprios sistemas
educacionais
3
(cf. Hébrard, 1999).
2.Apresentando ascoleções: um breve panorama
Serviram como corpus para este estudo duas coleções de manuais escolares
que defendem explicitamente, no manual do professor, uma proposta de trabalho com a
diversidade textual, a saber: Português: linguagens (Cereja e Magalhães, 2000);
Português para o ensino médio (Nicola, Floriana, Ernani, 2002).
4
Ambos os manuais, se
baseiam nas propostas lançadas pelos nos Parâmetros Curriculares de Ensino Médio
(doravantePCN), como podemospercebernessas citações retiradas dos MPs:
• “A obra Português: Linguagens chega à sua terceira edição,
completamente reformulada e atualizada. As mudanças procuram atender
às necessidades do estudante de Ensino Médio de hoje e os novos desafios
lançados pela Lei de Diretrizes e Bases e pelos Parâmetros Curriculares
3
Em nossa dissertação de mestrado, em andamento, procuraremos investigar mais
detalhadamente esseprocesso.
4
Neste trabalho utilizaremos o termo Manual 1 para nos referirmos ao livro organizado
por Cereja e Magalhães (2000) e Manual 2 para o livro organizado por Nicola, Floriana
&Ernani (2002).
3. do Ensino Médio, particularmente na área de Linguagens Códigos e suas
Tecnologias.”(Manual 1: 2)
O Manual 1 é dividido em três volumes. De uma maneira geral, cada volume
apresenta 36 capítulos: 13 destinados à produção textual, 9 destinados ao estudo da
“língua” e 14 destinados à literatura. O Manual 2 é um volume único, tipo de material
didático bastante utilizado no Ensino Médio, diferentemente do Ensino Fundamental I e
II. O Manual 2 apresenta 41 capítulos divididos em4 unidades: Unidade 1: Linguagem
e linguagens; Unidade 2: A linguagem verbal: suas estruturas e recursos
expressivos; Unidade 3: Literatura: a arte da palavra e Unidade 4: Os gêneros
textuais.
2.1 Discutindo as atividades de produção textual
5
Como estaremos enfocando os gêneros interpessoais, faz-se necessário
explicitar que gêneros estão sendo selecionados por esses dois manuais escolares para
fazerem parte do letramento escolar:
Manuais Manual 1 Manual2
Gêneros interpessoais Volume 1 Volume 2 Volume 3 Volume
Único
Carta Pessoal X X
Convite X
Cartão-Postal X
Relato pessoal X
Diário X
Bilhete X
Telegrama X
Como podemos perceber, na tabela acima, os gêneros interpessoais aparecem
apenas em poucas atividades de produção textual no Ensino Médio. Por esses
resultados, podemos fazer várias hipóteses sobre esse fato: a) os autores acreditam que
esse domínio discursivo não é adequado para essa faixa de escolaridades; b) não é papel
da escola trabalhar com gêneros mais próximo do cotidiano do aluno, principalmente no
Ensino Médio; c) a dificuldade de propor atividades com esse domínio discursivo para
alunosdo Ensino Médio, entre outras.
Entretanto, os autores dos Manuais 1 e 2, ao justificarem a presença desses
gêneros mostram com que objetivos tais atividades foram propostas. A explicação dada
pelo Manual 1 é a seguinte: “Na unidade 1 do volume 1, por exemplo, em que se estuda
a linguagem, língua, texto, discurso, etc. são explorados gêneros relacionados com a
comunicação cotidiana, como o cartão-postal, a carta comercial (mala direta), o
folheto informativo. Na unidade 2, em que se estuda o Quinhentismo e a literatura de
expansão ultramarina, são explorado gêneros como a carta, o relato, o diáriopessoal e
o diário de bordo”( MP, 2000: 6). Ou seja, para os autores, a utilização desses gêneros
5
Devido aquestão do espaço, apresentaremos, apenas as atividades propostas pelo
Manual 1.
4. foi priorizada devido à relação com os conteúdos sejam gramaticais ou literários que
compõem as unidades. Entretanto, não encontramos, no manual do aluno, indícios
explícitos dessa relação.
As atividades de produção de gêneros interpessoais aparecem, no Manual 2,
em um capítulo único [o último do volume] com o título de As Correspondências e
suas linguagens. Nesse capítulo, observamos uma forte influência da teoria da
comunicação, assumida explicitamente pelos autores:“teoricamente, na
correspondência o emissor envia uma mensagem ao destinatário. Essa mensagem, que
é escrita em um código, trata de um determinado assunto e é enviada através de um
suporte (carta, bilhete, telegrama, e-mail, etc.). [...] Na produção de textos (e em
especial no gênero aqui trabalhado, em que o destinatário é muito bem definido), os
alunos deverão observar que a linguagem a ser utilizada deverá estar adequada em
função dos elementos presentes no processo de comunicação”(Manual 2, 2002,
MP:108).
Notamos, então, que um dos conflitos dos autores de manuais de língua materna
parece ser unir uma teoria de base enunciativa – gêneros do discurso –, proposta pelos
PCN com uma tradição escolar com base nos estudos do esquema da comunicação
proposto por Jakobson (cf. Bezerra, 2001; Soares, 2002). Como unir concepções de
língua tão opostas? Essa questão ainda merece ser melhor analisada e apesar de não ser
o enfoque do nosso trabalho, perpassa as propostas de produção textual, principalmente
dos gêneros interpessoais, como podemos comprovar nas atividades de leitura que
antecedem as produções.
As atividades de produção textual, no Manual 1, organizam-se em torno de
duas ou três seções, a saber: trabalhando o gênero, produzindo o gênero em estudo e
escrevendo com coerência/ com coesão/ com expressividade. Segundo os autores, a
primeira seção tem como finalidade fazer com que o aluno, ao observar aspectos da
linguagem, do conteúdo e da estrutura do texto, construa aos poucos “ um modelo do
gênero em estudo”. Na segunda seção, por sua vez, “o aluno põe em prática o que
aprendeu, produzindo umoudois textos com as características dogênero estudado”
O Manual 1 sempre traz um exemplo do gênero que será solicitado para produção
em um primeiro momento. Esse “ exemplo-modelo”, muitas vezes, vem acompanhado
de perguntas sobre a estrutura ou a temática. No capítulo 2 (volume 1), por exemplo, os
autores pedem para que os alunos leiam o convite para um espetáculo teatral e, em
seguida, respondam algumas perguntas: “Quem é o remetente, isto é , aquele que faz
(envia) o convite?”; “ Quem é o destinatário, ou seja, a quem se dirige (se destina) o
convite?”
6
(Manual1, volume 1: 23).
Após alguns comentário, os autores criam um quadro-síntese Características do
gênero em estudo para “ reunir e organizar aspectos discutidos sobre a linguagem, o
conteúdo e a estrutura do texto”. No quadro-síntese do gênero cartão, percebemos
6
Esse tipo de pergunta está bem próximo dos livros que utilizam como base os
esquemas da comunicação de Jakobson. Entretanto, ao assumir uma perspectiva mais
discursiva, o Manual 1 tenta se afastar dessa concepção de língua como código, mas
uma análise mais detalhada pode confirmar o conflito entre várias concepções de língua
presentes no manual.
5. nitidamente uma ênfase maior nos aspectos estruturais, uma vez aspectos culturais,
sociais e discursivos quase não são levados em consideração. Os autores chamam
atenção dos alunos para informações que devem estar presentes no convite (data, hora,
etc.) e para a flexibilidade dos níveis da linguagem, dependendo do tipo de evento ou
dos interlocutores. O que nos inquieta é que apenas essas características, sem outros
exemplos ou sem um maior reflexão, principalmente levando em conta questões
culturais, são tidas como “suficientes” para os alunos produzirem convites. Ainda
poderíamos argumentar de outra forma: os alunos não escreveriam as propostas de
convite sem essas informações? Em suma, o que não fica clara é qual a relação dessas
atividades de leitura, conhecimento explícito e sistemático do “ gênero” com as
propostas de produção textual.
Depois das etapas descritas acima, os autores indicam duas propostas de
produção de convites:
1. Suponha que você e sua turma pretendam fazer uma festa diferente e
descontraída, como, por exemplo, uma festa punk, ou uma festa cujo tema
seja a década de 60, ou de outro tipo. Crie um convite que combine com a
festa que pretendem dar. Faça um rascunho do texto, colocando as
informações necessárias. Corte um pedaço de papel (colorido, se quiser),
passe a limpo o texto e ilustre-o com recortes ou desenhos. Troque o
convitecom seu colega.
2. Suponha que você tenha uma banda de música que fará uma apresentação
especial em prol de uma campanha comunitária. Crie um convite a ser
publicado em uma revista dirigida a jovens. Faça um rascunho do texto,
colocando as informações necessárias e enfatizando tambéma importância
dacampanha. Passe a limpo o convite e troque-o como um colega.
As atividades não nos parecem artificiais e se enquadram bem no universo
adolescente de muitas escolas públicas e particulares. Os autores elencam dois eventos
bastante freqüentes entre jovens dessa faixa de escolaridade: organizar festas e estar
envolvido com banda musical, grupos culturais, entre outros. Em contrapartida, um
aspecto que nos chama atenção é a produção individual desses convites. Para as
situações criadas, achamos pertinente que a produção deveria ser realizada em grupos e
não ser apenas “trocada” como colega, uma vez que esse colega não é o interlocutor do
convite. Atividades como essa podem ser bem aproveitadas se fossem desenvolvidas,
por exemplo, dentro de uma unidade temática sobre estilos de época ou campanhas
comunitárias, entre outros temas. O próprio PCN de Ensino Médio defende um trabalho
trandisciplinar etransversal.
7
.
Algumas Conclusões
Com esse trabalho, percebemos que a recepção da teoria dos gêneros, seja ela
de base mais textual ou discursiva, via manual escolar de língua materna ainda precisa
ser mais estudada e detalhada nos trabalhos acadêmicos. Precisamos conhecer o que
estamos fazendo ao receber e didatizar esses conhecimentos. Acredito que os próprios
7
Sugerimos a leitura dolivro “ Leiturae Interdisciplinaridade” organizadopor Angela
Kleiman e Silvia Moraes (1999).
6. autores de manuais e professores de língua materna precisam entender como articular e
propor atividades, articulandouma noção de gênero mais discursiva e menos formal.
O que estamos chamando atenção é que, dessa forma, o gênero via manual
escolar é transformado em mais um conteúdo e não em espaço para circulação da
leitura e da produção escrita. Uma abordagem desse tipo pode, no processo de
didatização, reduzir a noção de gênero para de texto na equação função/modelo de texto
(cf. Signorini, 2001).A escola não deveria utilizar a noção de gênero para criar modelos
pedagógicos e, conseqüentemente, um ensino de língua instrumental. Acreditamos que
podem existir outras formas mesmo via material didático para implementação de
propostas mais enunciativas e dialógicas.
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo discutir as propostas de produção dos
gêneros interpessoais (carta, bilhete, diário, etc) nos manuais de Ensino Médio de
LínguaPortuguesa e o processo de didatização e de recepção da teoria dosgêneros.
PALAVRAS-CHAVE: gênero; produção textual; livro escolar.
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Dionísio e M. Auxiliadora Bezerra (orgs.) Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro:
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CEREJA, W. e MAGALHÃES, T. (2000) Português: linguagens: literatura, produção
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HÉBRARD, Jean (1999). “ Três figuras de jovens leitores: alfabetização e escolarização
do ponto de vista da história cultural.” In: Márcia Abreu (org.) Leitura, história e
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Campinas, SP:Mercado de Letras.
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Ângela Dionísio e M. Auxiliadora Bezerra (orgs.) Gêneros textuais e ensino. Rio de
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aplicadas”. (mimeo)
SIGNORINI, Inês (2001). “ Construindo com a escrita ‘outras cenas de fala”. In: Inês
Signorini (org.) Investigando a relação oral/escrito e as teorias do letramento”.
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