SlideShare uma empresa Scribd logo
Atrito 
Professor Mário Sérgio
O atrito com a superfície é uma força que se opõe ao sentido de movimento ou à tendência de movimento relativo entre duas superfícies em contato. 
Atritos entre os pneus de um carro e o solo.
A força de atrito com a superfície também pode ser interpretada como a componente tangencial da força de contato.
Força de atrito estático é a que atua num corpo quando não há deslizamento relativo entre este e a superfície. 
Em geral é a força de atrito que atua num corpo que permanece em repouso, mesmo sendo solicitado por uma força que tende a deslocá-lo. 
퐹 
퐴푒 
퐴푒 = F
veja o exemplo a seguir, em que um bloco, numa superfície plana horizontal, fica sujeito a uma força horizontal 퐹 , mas continua em repouso. Como há equilíbrio e a resultante das forças tem de ser nula, o módulo da força de atrito estático é igual ao da força퐹 .
Quando o módulo da força 퐹 aumenta progressivamente, a força de atrito estático também aumenta progressivamente, de tal forma que a resultante das forças permanece nula enquanto o bloco está em repouso. 
Porém há um momento em que a força de atrito estático atinge seu valor máximo. Nessa circunstância, o bloco está na iminência de iniciar movimento, e a força de atrito é denominada de força de atrito estático máxima(ou força de atrito estático máximo ou ainda de força de destaque).
É possível determinar experimentalmente que a força de atrito estático máxima é diretamente proporcional à força normal: 퐴푒 푚á푥= 휇푒 ∙푁 
A constante adimensional 휇푒 é denominada de coeficiente de atrito estático. 
Observação: 
O coeficiente de atrito estático 휇푒 depende da natureza das superfícies em contato.
No exemplo citado anteriormente, o bloco ficou sujeito a uma força horizontal até o limite em que estava na iminência de se movimentar. Porém, quando o módulo da força 퐹 ultrapassa o valor da força de atrito estático máxima, o bloco passa a se movimentar e o atrito deixa de ser estático, sendo denominado de atrito cinético
Então, quando há movimento relativo entre as superfícies em contato (um bloco deslizando sobre uma superfície, um pneu “patinando”, etc.), a força de resistência ao movimento – proporcionada pela superfície é a força de atrito cinético, que também é proporcional à força normal: 퐴푐 푚á푥= 휇푐 ∙푁
A constante adimensional 휇푐 é denominada de coeficiente de atrito cinético (ou dinâmico), também depende da natureza dos corpos em contato e do estado de polimento e lubrificação dessas superfícies. 
Observação: 
O coeficiente de atrito estático é maior que o coeficiente de atrito cinético: 휇푒> 휇푐. Porém, é comum, por questão de simplificação, que se adote 휇푒 = 휇푐.
Planos inclinados estão presentes em diversas situações cotidianas. 
O plano inclinado é uma superfície plana e inclinada de um determinado ângulo com a horizontal
Quando a superfície do plano inclinado é lisa, ou livre de atritos, considera-se que objetos apoiados sobre ela estão sujeitos a apenas duas forças: a força peso e a força normal.
Para simplificação de cálculos, é possível decompor o peso nas componentes peso tangencial (푃푡) e peso normal (푃푛), seguindo os eixos representados na figura a seguir.
Os módulos das componentes do peso podem ser determinados após a montagem do triângulo de forças e do uso das razões trigonométricas:
sen훼 = 푃푡 푃 푃푡=푃 ∙푠푒푛 훼 
cos훼 = 푁 푃 푁=푃 ∙푐표푠 훼 
Sabendo-se que as componentes peso tangencial (푃푡) e peso normal (푃푛) podem substituir a força peso e que a força normal e a componente 푃푛 se neutralizam, pois têm a mesma intensidade, conclui- se que a resultante das forças peso e normal num bloco sobre um plano inclinado liso tem módulo igual a componente tangencial: 푃푡.
No caso de haver atrito entre o corpo e a superfície do plano inclinado, o procedimento convencional é lembrar que a força de atrito de superfície tem sido sentido contrário à tendência de deslizamento entre as superfícies de contato. 
Assim, há dois casos básicos a serem considerados: 
•A força de atrito aponta para cima na rampa;
Casos em que esta situação ocorre: 
-Bloco em repouso (o atrito é estático); 
-Bloco descendo a rampa (o atrito é cinético). 
•A força de atrito aponta para baixo na rampa.
Caso em que esta situação ocorre: bloco subindo a rampa (o atrito é cinético).
Observação: 
•Quando um bloco está em repouso, num plano inclinado, na iminência de se movimentar, a força de atrito é estático máxima. Aliás, é nessa situação que se determina experimentalmente o coeficiente de atrito estático (휇푒).
Caso em que esta situação ocorre: bloco subindo a rampa (o atrito é cinético). 
Como se trata de um equilíbrio estático (푅=0): 퐴푒 푚á푥= 푃푡 퐴푒 푚á푥∙푁= 푃푡 휇푒∙푃∙cosα=푃∙푠푒푛 α 휇푒=tgα
• Quando um bloco está descendo, num plano inclinado, com velocidade constante (MRU), o atrito é cinético. Aliás, é nessa situação que se determina experimentalmente o coeficiente de atrito cinético (휇푒):
Como se trata de um equilíbrio estático (푅=0): 퐴푒 푚á푥= 푃푡 퐴푒 푚á푥∙푁= 푃푡 휇푒∙푃∙cosα=푃∙푠푒푛 α 휇푒=tgα

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Leis de newton - Para Alunos do Edite
Leis de newton - Para Alunos do EditeLeis de newton - Para Alunos do Edite
Leis de newton - Para Alunos do Edite
Paulo Victor
 
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
óPtica 01
óPtica 01óPtica 01
óPtica 01
Rildo Borges
 
Geometria analítica
Geometria analíticaGeometria analítica
Geometria analítica
Kaline Andreza
 
Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2
Fabiana Gonçalves
 
Alavancas
AlavancasAlavancas
Alavancas
Boris Sarao
 
Mecânica Slides
Mecânica SlidesMecânica Slides
Mecânica Slides
Wellington Sampaio
 
Fluidos
FluidosFluidos
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
Leis de newton
Rildo Borges
 
Trabalho de física leis de newton
Trabalho de física leis de newtonTrabalho de física leis de newton
Trabalho de física leis de newton
gibs007
 
Ondas
OndasOndas
Dilatação térmica de sólidos e líquidos
Dilatação térmica de sólidos e líquidosDilatação térmica de sólidos e líquidos
Dilatação térmica de sólidos e líquidos
Paulo Alexandre
 
forcas_de_atrito.pptx
forcas_de_atrito.pptxforcas_de_atrito.pptx
forcas_de_atrito.pptx
monlys
 
Física – eletricidade eletrização 01 – 2013
Física – eletricidade eletrização 01 – 2013Física – eletricidade eletrização 01 – 2013
Física – eletricidade eletrização 01 – 2013
Jakson Raphael Pereira Barbosa
 
Lançamento obliquio
Lançamento obliquioLançamento obliquio
Lançamento obliquio
Juliana Fortunato
 
Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De Newton
Miky Mine
 
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
P Valter De Almeida Gomes
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
Marco Antonio Sanches
 
Movimento retilíneo uniforme - MRU
Movimento retilíneo uniforme - MRUMovimento retilíneo uniforme - MRU
Movimento retilíneo uniforme - MRU
O mundo da FÍSICA
 
Força e movimento
Força e movimentoForça e movimento
Força e movimento
Marco Antonio Sanches
 

Mais procurados (20)

Leis de newton - Para Alunos do Edite
Leis de newton - Para Alunos do EditeLeis de newton - Para Alunos do Edite
Leis de newton - Para Alunos do Edite
 
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
Leis de newton
 
óPtica 01
óPtica 01óPtica 01
óPtica 01
 
Geometria analítica
Geometria analíticaGeometria analítica
Geometria analítica
 
Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2
 
Alavancas
AlavancasAlavancas
Alavancas
 
Mecânica Slides
Mecânica SlidesMecânica Slides
Mecânica Slides
 
Fluidos
FluidosFluidos
Fluidos
 
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
Leis de newton
 
Trabalho de física leis de newton
Trabalho de física leis de newtonTrabalho de física leis de newton
Trabalho de física leis de newton
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Dilatação térmica de sólidos e líquidos
Dilatação térmica de sólidos e líquidosDilatação térmica de sólidos e líquidos
Dilatação térmica de sólidos e líquidos
 
forcas_de_atrito.pptx
forcas_de_atrito.pptxforcas_de_atrito.pptx
forcas_de_atrito.pptx
 
Física – eletricidade eletrização 01 – 2013
Física – eletricidade eletrização 01 – 2013Física – eletricidade eletrização 01 – 2013
Física – eletricidade eletrização 01 – 2013
 
Lançamento obliquio
Lançamento obliquioLançamento obliquio
Lançamento obliquio
 
Leis De Newton
Leis De NewtonLeis De Newton
Leis De Newton
 
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
CINEMÁTICA CONCEITOS INICIAIS - AULA PARA 26-02-2015
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Movimento retilíneo uniforme - MRU
Movimento retilíneo uniforme - MRUMovimento retilíneo uniforme - MRU
Movimento retilíneo uniforme - MRU
 
Força e movimento
Força e movimentoForça e movimento
Força e movimento
 

Destaque

Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
Bio Sem Limites
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Óptica
www.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Ópticawww.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Óptica
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Óptica
Videoaulas De Física Apoio
 
História da física
História da físicaHistória da física
História da física
Ederson dos Santos
 
9 eletrostática
9 eletrostática9 eletrostática
9 eletrostática
Paulo Franca
 
www.AulasParticularesApoio.Com - Física - Dinâmica e Movimento
www.AulasParticularesApoio.Com - Física -  Dinâmica e Movimentowww.AulasParticularesApoio.Com - Física -  Dinâmica e Movimento
www.AulasParticularesApoio.Com - Física - Dinâmica e Movimento
ApoioAulas ParticularesCom
 
Fundamentos da Cinemática I
Fundamentos da Cinemática IFundamentos da Cinemática I
Fundamentos da Cinemática I
Ubirajara Neves
 
óPtica geométrica
óPtica geométricaóPtica geométrica
óPtica geométrica
Erick Rabelo
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
Saulo Costa
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
leirmmourao
 
Cinemática vetorial
Cinemática vetorialCinemática vetorial
Cinemática vetorial
League of Legends Society
 
Fundamentos da cinematica escalar
Fundamentos da cinematica escalarFundamentos da cinematica escalar
Fundamentos da cinematica escalar
Catarina Lopes
 
Cinematica
CinematicaCinematica
Cinematica
artbio
 
Cinemática Vetorial
Cinemática VetorialCinemática Vetorial
Cinemática Vetorial
Marco Antonio Sanches
 
DinâMica(FíSica)
DinâMica(FíSica)DinâMica(FíSica)
DinâMica(FíSica)
guest2cd2c2
 
Cinemática Vetorial
Cinemática VetorialCinemática Vetorial
Cinemática Vetorial
parreiraoliveira
 
Aula Gravitação Universal
Aula Gravitação UniversalAula Gravitação Universal
Aula Gravitação Universal
Antônio Arapiraca
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
joaberb
 
Cinematica vetorial
Cinematica vetorialCinematica vetorial
Cinematica vetorial
Rildo Borges
 
Ondas
OndasOndas
Física moderna
Física modernaFísica moderna
Física moderna
Anderson V N Soares
 

Destaque (20)

Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Óptica
www.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Ópticawww.aulasdefisicaapoio.com - Física -  Óptica
www.aulasdefisicaapoio.com - Física - Óptica
 
História da física
História da físicaHistória da física
História da física
 
9 eletrostática
9 eletrostática9 eletrostática
9 eletrostática
 
www.AulasParticularesApoio.Com - Física - Dinâmica e Movimento
www.AulasParticularesApoio.Com - Física -  Dinâmica e Movimentowww.AulasParticularesApoio.Com - Física -  Dinâmica e Movimento
www.AulasParticularesApoio.Com - Física - Dinâmica e Movimento
 
Fundamentos da Cinemática I
Fundamentos da Cinemática IFundamentos da Cinemática I
Fundamentos da Cinemática I
 
óPtica geométrica
óPtica geométricaóPtica geométrica
óPtica geométrica
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Eletromagnetismo
EletromagnetismoEletromagnetismo
Eletromagnetismo
 
Cinemática vetorial
Cinemática vetorialCinemática vetorial
Cinemática vetorial
 
Fundamentos da cinematica escalar
Fundamentos da cinematica escalarFundamentos da cinematica escalar
Fundamentos da cinematica escalar
 
Cinematica
CinematicaCinematica
Cinematica
 
Cinemática Vetorial
Cinemática VetorialCinemática Vetorial
Cinemática Vetorial
 
DinâMica(FíSica)
DinâMica(FíSica)DinâMica(FíSica)
DinâMica(FíSica)
 
Cinemática Vetorial
Cinemática VetorialCinemática Vetorial
Cinemática Vetorial
 
Aula Gravitação Universal
Aula Gravitação UniversalAula Gravitação Universal
Aula Gravitação Universal
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Cinematica vetorial
Cinematica vetorialCinematica vetorial
Cinematica vetorial
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Física moderna
Física modernaFísica moderna
Física moderna
 

Semelhante a Física - Dinâmica (Atrito)

Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atrito
Caio Leite
 
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atritoFisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
Cristiane Tavolaro
 
Forcas de-atrito
Forcas de-atritoForcas de-atrito
Forcas de-atrito
Adrianne Mendonça
 
FORCA DE ATRITO Fat...................pdf
FORCA DE ATRITO Fat...................pdfFORCA DE ATRITO Fat...................pdf
FORCA DE ATRITO Fat...................pdf
Luiz Paiva
 
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
Leis de newton
Rita Pereira
 
Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atrito
Eldon Avelar
 
Forças de contato
Forças de contatoForças de contato
Forças de contato
cristina resende
 
13 forças da mecânica
13   forças da mecânica13   forças da mecânica
13 forças da mecânica
Bruno De Siqueira Costa
 
Força de Atrito.pptx
Força de Atrito.pptxForça de Atrito.pptx
Força de Atrito.pptx
paulo72321
 
Slideharedinamica
SlideharedinamicaSlideharedinamica
Slideharedinamica
Esperanca Michau
 
Aula 06 mecância - dinâmica - atrito e plano inclinado
Aula 06   mecância - dinâmica - atrito e plano inclinadoAula 06   mecância - dinâmica - atrito e plano inclinado
Aula 06 mecância - dinâmica - atrito e plano inclinado
Jonatas Carlos
 
06 Dinâmica - Atrito e plano inclinado
06 Dinâmica - Atrito e plano inclinado06 Dinâmica - Atrito e plano inclinado
06 Dinâmica - Atrito e plano inclinado
Eletrons
 
Cap 2. Equilíbrio de um corpo rígido.pdf
Cap 2. Equilíbrio de um corpo rígido.pdfCap 2. Equilíbrio de um corpo rígido.pdf
Cap 2. Equilíbrio de um corpo rígido.pdf
GilbertoEduardoDosSa
 
Forca elástica e força de atrito
Forca elástica e força de atritoForca elástica e força de atrito
Forca elástica e força de atrito
Kayck L Brito
 
1607336804cT1tuI87.pdf
1607336804cT1tuI87.pdf1607336804cT1tuI87.pdf
1607336804cT1tuI87.pdf
ProfessorRUBENSMOREI
 
Aula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de Newton
Aula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de NewtonAula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de Newton
Aula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de Newton
Carlos Priante
 
Resumao de dinamica do responde ai
Resumao de dinamica do responde aiResumao de dinamica do responde ai
Resumao de dinamica do responde ai
Leonardo Abreu
 
Dinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptxDinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptx
CanalFsicaFcil
 
59016438 exercicios-de-leis-de-newton-1
59016438 exercicios-de-leis-de-newton-159016438 exercicios-de-leis-de-newton-1
59016438 exercicios-de-leis-de-newton-1
afpinto
 
08 plano inclinado e atrito
08 plano inclinado e atrito08 plano inclinado e atrito
08 plano inclinado e atrito
Ricardo Sousa Alves
 

Semelhante a Física - Dinâmica (Atrito) (20)

Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atrito
 
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atritoFisica ppt   2º a - plano inclinado e força de atrito
Fisica ppt 2º a - plano inclinado e força de atrito
 
Forcas de-atrito
Forcas de-atritoForcas de-atrito
Forcas de-atrito
 
FORCA DE ATRITO Fat...................pdf
FORCA DE ATRITO Fat...................pdfFORCA DE ATRITO Fat...................pdf
FORCA DE ATRITO Fat...................pdf
 
Leis de newton
Leis de newtonLeis de newton
Leis de newton
 
Força de atrito
Força de atritoForça de atrito
Força de atrito
 
Forças de contato
Forças de contatoForças de contato
Forças de contato
 
13 forças da mecânica
13   forças da mecânica13   forças da mecânica
13 forças da mecânica
 
Força de Atrito.pptx
Força de Atrito.pptxForça de Atrito.pptx
Força de Atrito.pptx
 
Slideharedinamica
SlideharedinamicaSlideharedinamica
Slideharedinamica
 
Aula 06 mecância - dinâmica - atrito e plano inclinado
Aula 06   mecância - dinâmica - atrito e plano inclinadoAula 06   mecância - dinâmica - atrito e plano inclinado
Aula 06 mecância - dinâmica - atrito e plano inclinado
 
06 Dinâmica - Atrito e plano inclinado
06 Dinâmica - Atrito e plano inclinado06 Dinâmica - Atrito e plano inclinado
06 Dinâmica - Atrito e plano inclinado
 
Cap 2. Equilíbrio de um corpo rígido.pdf
Cap 2. Equilíbrio de um corpo rígido.pdfCap 2. Equilíbrio de um corpo rígido.pdf
Cap 2. Equilíbrio de um corpo rígido.pdf
 
Forca elástica e força de atrito
Forca elástica e força de atritoForca elástica e força de atrito
Forca elástica e força de atrito
 
1607336804cT1tuI87.pdf
1607336804cT1tuI87.pdf1607336804cT1tuI87.pdf
1607336804cT1tuI87.pdf
 
Aula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de Newton
Aula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de NewtonAula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de Newton
Aula de Física: Conceitos, Grandezas, Força, Cinemática, Leis de Newton
 
Resumao de dinamica do responde ai
Resumao de dinamica do responde aiResumao de dinamica do responde ai
Resumao de dinamica do responde ai
 
Dinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptxDinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptx
 
59016438 exercicios-de-leis-de-newton-1
59016438 exercicios-de-leis-de-newton-159016438 exercicios-de-leis-de-newton-1
59016438 exercicios-de-leis-de-newton-1
 
08 plano inclinado e atrito
08 plano inclinado e atrito08 plano inclinado e atrito
08 plano inclinado e atrito
 

Física - Dinâmica (Atrito)

  • 2. O atrito com a superfície é uma força que se opõe ao sentido de movimento ou à tendência de movimento relativo entre duas superfícies em contato. Atritos entre os pneus de um carro e o solo.
  • 3. A força de atrito com a superfície também pode ser interpretada como a componente tangencial da força de contato.
  • 4. Força de atrito estático é a que atua num corpo quando não há deslizamento relativo entre este e a superfície. Em geral é a força de atrito que atua num corpo que permanece em repouso, mesmo sendo solicitado por uma força que tende a deslocá-lo. 퐹 퐴푒 퐴푒 = F
  • 5. veja o exemplo a seguir, em que um bloco, numa superfície plana horizontal, fica sujeito a uma força horizontal 퐹 , mas continua em repouso. Como há equilíbrio e a resultante das forças tem de ser nula, o módulo da força de atrito estático é igual ao da força퐹 .
  • 6. Quando o módulo da força 퐹 aumenta progressivamente, a força de atrito estático também aumenta progressivamente, de tal forma que a resultante das forças permanece nula enquanto o bloco está em repouso. Porém há um momento em que a força de atrito estático atinge seu valor máximo. Nessa circunstância, o bloco está na iminência de iniciar movimento, e a força de atrito é denominada de força de atrito estático máxima(ou força de atrito estático máximo ou ainda de força de destaque).
  • 7. É possível determinar experimentalmente que a força de atrito estático máxima é diretamente proporcional à força normal: 퐴푒 푚á푥= 휇푒 ∙푁 A constante adimensional 휇푒 é denominada de coeficiente de atrito estático. Observação: O coeficiente de atrito estático 휇푒 depende da natureza das superfícies em contato.
  • 8. No exemplo citado anteriormente, o bloco ficou sujeito a uma força horizontal até o limite em que estava na iminência de se movimentar. Porém, quando o módulo da força 퐹 ultrapassa o valor da força de atrito estático máxima, o bloco passa a se movimentar e o atrito deixa de ser estático, sendo denominado de atrito cinético
  • 9. Então, quando há movimento relativo entre as superfícies em contato (um bloco deslizando sobre uma superfície, um pneu “patinando”, etc.), a força de resistência ao movimento – proporcionada pela superfície é a força de atrito cinético, que também é proporcional à força normal: 퐴푐 푚á푥= 휇푐 ∙푁
  • 10. A constante adimensional 휇푐 é denominada de coeficiente de atrito cinético (ou dinâmico), também depende da natureza dos corpos em contato e do estado de polimento e lubrificação dessas superfícies. Observação: O coeficiente de atrito estático é maior que o coeficiente de atrito cinético: 휇푒> 휇푐. Porém, é comum, por questão de simplificação, que se adote 휇푒 = 휇푐.
  • 11.
  • 12. Planos inclinados estão presentes em diversas situações cotidianas. O plano inclinado é uma superfície plana e inclinada de um determinado ângulo com a horizontal
  • 13.
  • 14. Quando a superfície do plano inclinado é lisa, ou livre de atritos, considera-se que objetos apoiados sobre ela estão sujeitos a apenas duas forças: a força peso e a força normal.
  • 15. Para simplificação de cálculos, é possível decompor o peso nas componentes peso tangencial (푃푡) e peso normal (푃푛), seguindo os eixos representados na figura a seguir.
  • 16. Os módulos das componentes do peso podem ser determinados após a montagem do triângulo de forças e do uso das razões trigonométricas:
  • 17. sen훼 = 푃푡 푃 푃푡=푃 ∙푠푒푛 훼 cos훼 = 푁 푃 푁=푃 ∙푐표푠 훼 Sabendo-se que as componentes peso tangencial (푃푡) e peso normal (푃푛) podem substituir a força peso e que a força normal e a componente 푃푛 se neutralizam, pois têm a mesma intensidade, conclui- se que a resultante das forças peso e normal num bloco sobre um plano inclinado liso tem módulo igual a componente tangencial: 푃푡.
  • 18.
  • 19. No caso de haver atrito entre o corpo e a superfície do plano inclinado, o procedimento convencional é lembrar que a força de atrito de superfície tem sido sentido contrário à tendência de deslizamento entre as superfícies de contato. Assim, há dois casos básicos a serem considerados: •A força de atrito aponta para cima na rampa;
  • 20. Casos em que esta situação ocorre: -Bloco em repouso (o atrito é estático); -Bloco descendo a rampa (o atrito é cinético). •A força de atrito aponta para baixo na rampa.
  • 21. Caso em que esta situação ocorre: bloco subindo a rampa (o atrito é cinético).
  • 22. Observação: •Quando um bloco está em repouso, num plano inclinado, na iminência de se movimentar, a força de atrito é estático máxima. Aliás, é nessa situação que se determina experimentalmente o coeficiente de atrito estático (휇푒).
  • 23. Caso em que esta situação ocorre: bloco subindo a rampa (o atrito é cinético). Como se trata de um equilíbrio estático (푅=0): 퐴푒 푚á푥= 푃푡 퐴푒 푚á푥∙푁= 푃푡 휇푒∙푃∙cosα=푃∙푠푒푛 α 휇푒=tgα
  • 24. • Quando um bloco está descendo, num plano inclinado, com velocidade constante (MRU), o atrito é cinético. Aliás, é nessa situação que se determina experimentalmente o coeficiente de atrito cinético (휇푒):
  • 25. Como se trata de um equilíbrio estático (푅=0): 퐴푒 푚á푥= 푃푡 퐴푒 푚á푥∙푁= 푃푡 휇푒∙푃∙cosα=푃∙푠푒푛 α 휇푒=tgα