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E. E. Profª Irene Dias RibeiroFrei Luís De Sousa Almeida Garrett Anderson Alexandre De Freitas Artur Antonio Fonseca Mateus Pereira Veloso Paloma Sabrina Wandsley Souza Aranha 2ª A  -  2011.
Drama em três atos de Almeida Garret, estreado em 1843 e publicado em 1844 com notas do autor, baseado livremente na vida de Manuel de Sousa Coutinho, que na vida eclesiástica assumiu o nome de Frei Luís de Sousa.
Almeida Garrett
João Batista da Silva Leitão de Almeida (1799-1854) e mais tarde visconde de Almeida Garrett. Passou a sua infância na Quinta do Sardão, em Oliveira do Douro foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português. Biografia
Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.
Importância Frei Luis de Sousa, que continua a ser considerado um clássico da literatura de língua portuguesa e uma das criações máximas do seu teatro, foi inicialmente apenas lido a um grupo seleto de amigos do autor (entre os quais Herculano). A primeira representação fez-se em privado, no teatro da Quinta do Pinheiro, no mesmo ano de 1843. tendo o próprio Garret desempenhando o papel de Telmo.
A peça só teve a sua estréia pública em 1847, no Teatro do Salitre, em versão censurada pelo regime cabralista. A versão integral só foi levada à cena no então Teatro Nacional (atual Teatro de D. Maria II) em 1850.
Um dos temas mais importantes da obra é, o da liberdade de amar, mesmo contra as convenções sociais da época. A personagem de Maria de Noronha, a filha adolescente perfeitamente inocente dos atos de seus pais. Tema
D. Manuel Coutinho de Souza; D. Madalena de Vilhena; D. João de Portugal; Maria de Noronha; Telmo Paes; Frei Jorge; Miranda e Doroteia; D. Joana de Castro. Personagens
D. Manuel Coutinho de Souza (protagonista) herói romântico; filho de Lopo de Souza Coutinho; segundo esposo de D. Madalena; fidalgo honrado e religioso: abandona o nome de batismo ao ser convertido em frei. Passa a chamar-se Frei Luís de Souza. D. Madalena de Vilhena: foi esposa de D. João de Portugal; mulher recatada, virtuosa, cristã dada a presságios; converte-se à vida religiosa, recebendo o título Sonór Madalena. Personagens principais
D. João de Portugal: guerreiro honrado e generoso; parece ser cruel e vingativo, mas perdoa a esposa; pede a Telmo que salve D. Madalena e D. Manuel do triste fim que os aguardava. Maria de Noronha: filha do segundo casamento de D. Madalena; aos treze anos apresenta-se como menina pura, inteligente, perspicaz, intuitiva, estudiosa e que gosta de ler. Sofre de tuberculose e morre no final da peça.
Telmo Paes: escudeiro que ajudou a criar D. Manuel, e antigo amigo da família que dizia amar Maria como se fosse sua filha. Desejava o tempo todo o retorno de D. João de Portugal.
Frei Jorge: irmão de D. Manuel; evita que Telmo apresente a solução proposta por D. João de Portugal para livrar a família de D. Manuel da degradação social. Miranda e Doroteia: criados de D. Manuel e D. Madalena. Doroteia é a aia de Maria. D. Joana de Castro: tia de Maria que abandona o esposo para se tornar freira. Personagens secundários
A trajetória das personagens limita-se às cidades Lisboa e Almada, numa época de peste em processo de declínio. Influência das lutas pela liberdade religiosa no século XVI. Os ingleses já haviam traduzido as sagradas escrituras. Em Portugal, somente os religiosos dominavam os segredos do catolicismo, porquanto as missas eram rezadas em Latim. Espaço e Tempo
Estilo O texto é narrado inteiramente na forma romancista na qual se apresentam as seguintes características: Nacionalismo: as personagens falam e agem, demonstrando um patriotismo ufanista: “– O meu nobre pai! Oh, meu querido pai! Sim, sim, mostrai-lhe quem sois e o que vale um português dos verdadeiros!” Pessimismo: é  facilmente detectado no diálogo das personagens:  “– Meu adorado esposo, não te deites a perder, não te arrebates. Que farás tu contra esses poderosos?”  “Crê-me que to juro na presença de Deus; a nossa união, o nosso amor é impossível.”
Sentimentos e emoções conturbados: não há paz e tranqüilidade no relacionamento das personagens principais. Amor e medo caminham juntos, gerando atitudes precipitadas e movidas pelo desespero: “...peço-te vida, vida, vida... para ela, vida para a minha filha!” “– Se Deus quisera que não acordasse!” “– Vamos; eu ainda não me intendo bem claro com esta desgraça. Dize-me, fala-me a verdade: minha mulher...– minha mulher! com que boca pronuncio eu ainda estas palavras! – D. Madalena o que sabe?”
Resumo da obra Esta obra de Almeida Garrett aconteceu no decorrer do século XVI, retrata a vida de Manuel Luís de Sousa Coutinho e da sua esposa D. Madalena de Vilhena, uma mulher muito supersticiosa, que acredita que qualquer sinal que achasse fora do normal era uma chamada de atenção para ações futuras, um presságio. Enquanto que Manuel, um homem corajoso, patriota, provado historicamente que era possuidor de um grande amor por Madalena, não se importa com o passado da sua esposa, esta vive com muitos receios em relação ao fato do seu primeiro marido, D João de Portugal,
que, apesar de se pensar que terá sido morto na batalha de AlcácerQuibir, está ainda vivo e regressa a Portugal tornando ilegítimo o casamento de Manuel. Este fato valoriza o amor, mesmo contra os ideais sociais da época. O dramatismo desta obra é mais acentuado quando o autor concede ao casal uma filha, D. Maria de Noronha, uma jovem que sofre de tuberculose. Pura, ingênua, curiosa, corajosa, perfeitamente inocente dos atos dos seus pais, é a personificação da própria beleza e pureza que se consegue originar mesmo num casamento condenável. É-lhes concedido também um aio, Telmo Pais, que ainda é leal ao seu antigo amo, D. João de Portugal,
para além de ser contra o segundo casamento de D. Madalena. Conselheiro atencioso e prestativo que tem um carinho enorme por D. Maria de Noronha. O desfecho da obra é originado por Manuel de Sousa que incendeia a sua casa a fim de não alojar os governadores. Ao perceber que Manuel destruíra a sua própria casa, onde residia o quadro de D. Manuel de Sousa Coutinho, Madalena toma esta situação como um presságio, pressentindo que iria perder Manuel tal como perdeu a sua casa e o seu quadro.
Conseqüentemente, Manuel vê-se forçado a habitar na residência que dantes fora de D. João de Portugal. Este regressa à sua antiga habitação, como romeiro, e frisa as apreensões de Madalena ao identificar o quadro de D. João. Com esta revelação, o casal decide ingressar na vida religiosa adotando novos nomes: Frei Luís de Sousa e Sóror Madalena. O conflito entre assados e bois, desenvolve-se num crescente até ao clímax, provocando um sofrimento cada vez mais cruel e doloroso. Esta obra está tão bem organizada, ou seja, os acontecimentos estão tão bem organizados, que nada se pode suprimir sem que se altere o conflito e o respectivo desenlace.
Considera-se um drama romântico embora possua algumas características de um clássico: o nacionalismo, o patriotismo, a crença em agoiros e superstições, o amor pela liberdade (elementos românticos); indícios de uma catástrofe, o sofrimento crescente, o reduzido número de personagens, peripécias, o coro (elementos clássicos).
A questão na qual a peça se retrata é a dura realidade de que naquela época as pessoas não tinham a chamada “ liberdade ” na qual hoje nós já a tenhamos conquistado. Verossimilhança
Batalha de AlcácerQuibir A Batalha de Alcácer-Quibir conhecida em Marrocos como Batalha dos Três Reis,foi uma grande batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entre Tânger e Fez, em 4 de Agosto de 1578. Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei D. Sebastião aliados ao exército do sultão MulayMohammed (Abu AbdallahMohammedSaadi II, da dinastia Saadi) contra um grande exército marroquino liderado pelo Sultão de Marrocos MuleiMoluco (AbdAl-Malik da dinastia Saadi) com apoio otomano.
Mapa do local
A peça Teatral de Almeida Garret termina com Maria Morrendo de desgosto aos pés de seus pais. Manuel se torna Frei Luís de Sousa, e Madalena, Sonór Madalena. Conclusão

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Frei Luís de Souza - 2ª A - 2011

  • 1. E. E. Profª Irene Dias RibeiroFrei Luís De Sousa Almeida Garrett Anderson Alexandre De Freitas Artur Antonio Fonseca Mateus Pereira Veloso Paloma Sabrina Wandsley Souza Aranha 2ª A - 2011.
  • 2. Drama em três atos de Almeida Garret, estreado em 1843 e publicado em 1844 com notas do autor, baseado livremente na vida de Manuel de Sousa Coutinho, que na vida eclesiástica assumiu o nome de Frei Luís de Sousa.
  • 4. João Batista da Silva Leitão de Almeida (1799-1854) e mais tarde visconde de Almeida Garrett. Passou a sua infância na Quinta do Sardão, em Oliveira do Douro foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, Par do Reino, ministro e secretário de Estado honorário português. Biografia
  • 5. Grande impulsionador do teatro em Portugal, uma das maiores figuras do romantismo português, foi ele quem propôs a edificação do Teatro Nacional de D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.
  • 6. Importância Frei Luis de Sousa, que continua a ser considerado um clássico da literatura de língua portuguesa e uma das criações máximas do seu teatro, foi inicialmente apenas lido a um grupo seleto de amigos do autor (entre os quais Herculano). A primeira representação fez-se em privado, no teatro da Quinta do Pinheiro, no mesmo ano de 1843. tendo o próprio Garret desempenhando o papel de Telmo.
  • 7. A peça só teve a sua estréia pública em 1847, no Teatro do Salitre, em versão censurada pelo regime cabralista. A versão integral só foi levada à cena no então Teatro Nacional (atual Teatro de D. Maria II) em 1850.
  • 8. Um dos temas mais importantes da obra é, o da liberdade de amar, mesmo contra as convenções sociais da época. A personagem de Maria de Noronha, a filha adolescente perfeitamente inocente dos atos de seus pais. Tema
  • 9. D. Manuel Coutinho de Souza; D. Madalena de Vilhena; D. João de Portugal; Maria de Noronha; Telmo Paes; Frei Jorge; Miranda e Doroteia; D. Joana de Castro. Personagens
  • 10. D. Manuel Coutinho de Souza (protagonista) herói romântico; filho de Lopo de Souza Coutinho; segundo esposo de D. Madalena; fidalgo honrado e religioso: abandona o nome de batismo ao ser convertido em frei. Passa a chamar-se Frei Luís de Souza. D. Madalena de Vilhena: foi esposa de D. João de Portugal; mulher recatada, virtuosa, cristã dada a presságios; converte-se à vida religiosa, recebendo o título Sonór Madalena. Personagens principais
  • 11. D. João de Portugal: guerreiro honrado e generoso; parece ser cruel e vingativo, mas perdoa a esposa; pede a Telmo que salve D. Madalena e D. Manuel do triste fim que os aguardava. Maria de Noronha: filha do segundo casamento de D. Madalena; aos treze anos apresenta-se como menina pura, inteligente, perspicaz, intuitiva, estudiosa e que gosta de ler. Sofre de tuberculose e morre no final da peça.
  • 12. Telmo Paes: escudeiro que ajudou a criar D. Manuel, e antigo amigo da família que dizia amar Maria como se fosse sua filha. Desejava o tempo todo o retorno de D. João de Portugal.
  • 13. Frei Jorge: irmão de D. Manuel; evita que Telmo apresente a solução proposta por D. João de Portugal para livrar a família de D. Manuel da degradação social. Miranda e Doroteia: criados de D. Manuel e D. Madalena. Doroteia é a aia de Maria. D. Joana de Castro: tia de Maria que abandona o esposo para se tornar freira. Personagens secundários
  • 14. A trajetória das personagens limita-se às cidades Lisboa e Almada, numa época de peste em processo de declínio. Influência das lutas pela liberdade religiosa no século XVI. Os ingleses já haviam traduzido as sagradas escrituras. Em Portugal, somente os religiosos dominavam os segredos do catolicismo, porquanto as missas eram rezadas em Latim. Espaço e Tempo
  • 15.
  • 16. Estilo O texto é narrado inteiramente na forma romancista na qual se apresentam as seguintes características: Nacionalismo: as personagens falam e agem, demonstrando um patriotismo ufanista: “– O meu nobre pai! Oh, meu querido pai! Sim, sim, mostrai-lhe quem sois e o que vale um português dos verdadeiros!” Pessimismo: é  facilmente detectado no diálogo das personagens: “– Meu adorado esposo, não te deites a perder, não te arrebates. Que farás tu contra esses poderosos?”  “Crê-me que to juro na presença de Deus; a nossa união, o nosso amor é impossível.”
  • 17. Sentimentos e emoções conturbados: não há paz e tranqüilidade no relacionamento das personagens principais. Amor e medo caminham juntos, gerando atitudes precipitadas e movidas pelo desespero: “...peço-te vida, vida, vida... para ela, vida para a minha filha!” “– Se Deus quisera que não acordasse!” “– Vamos; eu ainda não me intendo bem claro com esta desgraça. Dize-me, fala-me a verdade: minha mulher...– minha mulher! com que boca pronuncio eu ainda estas palavras! – D. Madalena o que sabe?”
  • 18. Resumo da obra Esta obra de Almeida Garrett aconteceu no decorrer do século XVI, retrata a vida de Manuel Luís de Sousa Coutinho e da sua esposa D. Madalena de Vilhena, uma mulher muito supersticiosa, que acredita que qualquer sinal que achasse fora do normal era uma chamada de atenção para ações futuras, um presságio. Enquanto que Manuel, um homem corajoso, patriota, provado historicamente que era possuidor de um grande amor por Madalena, não se importa com o passado da sua esposa, esta vive com muitos receios em relação ao fato do seu primeiro marido, D João de Portugal,
  • 19. que, apesar de se pensar que terá sido morto na batalha de AlcácerQuibir, está ainda vivo e regressa a Portugal tornando ilegítimo o casamento de Manuel. Este fato valoriza o amor, mesmo contra os ideais sociais da época. O dramatismo desta obra é mais acentuado quando o autor concede ao casal uma filha, D. Maria de Noronha, uma jovem que sofre de tuberculose. Pura, ingênua, curiosa, corajosa, perfeitamente inocente dos atos dos seus pais, é a personificação da própria beleza e pureza que se consegue originar mesmo num casamento condenável. É-lhes concedido também um aio, Telmo Pais, que ainda é leal ao seu antigo amo, D. João de Portugal,
  • 20. para além de ser contra o segundo casamento de D. Madalena. Conselheiro atencioso e prestativo que tem um carinho enorme por D. Maria de Noronha. O desfecho da obra é originado por Manuel de Sousa que incendeia a sua casa a fim de não alojar os governadores. Ao perceber que Manuel destruíra a sua própria casa, onde residia o quadro de D. Manuel de Sousa Coutinho, Madalena toma esta situação como um presságio, pressentindo que iria perder Manuel tal como perdeu a sua casa e o seu quadro.
  • 21. Conseqüentemente, Manuel vê-se forçado a habitar na residência que dantes fora de D. João de Portugal. Este regressa à sua antiga habitação, como romeiro, e frisa as apreensões de Madalena ao identificar o quadro de D. João. Com esta revelação, o casal decide ingressar na vida religiosa adotando novos nomes: Frei Luís de Sousa e Sóror Madalena. O conflito entre assados e bois, desenvolve-se num crescente até ao clímax, provocando um sofrimento cada vez mais cruel e doloroso. Esta obra está tão bem organizada, ou seja, os acontecimentos estão tão bem organizados, que nada se pode suprimir sem que se altere o conflito e o respectivo desenlace.
  • 22. Considera-se um drama romântico embora possua algumas características de um clássico: o nacionalismo, o patriotismo, a crença em agoiros e superstições, o amor pela liberdade (elementos românticos); indícios de uma catástrofe, o sofrimento crescente, o reduzido número de personagens, peripécias, o coro (elementos clássicos).
  • 23. A questão na qual a peça se retrata é a dura realidade de que naquela época as pessoas não tinham a chamada “ liberdade ” na qual hoje nós já a tenhamos conquistado. Verossimilhança
  • 24. Batalha de AlcácerQuibir A Batalha de Alcácer-Quibir conhecida em Marrocos como Batalha dos Três Reis,foi uma grande batalha travada no norte de Marrocos perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entre Tânger e Fez, em 4 de Agosto de 1578. Os combatentes foram os portugueses liderados pelo rei D. Sebastião aliados ao exército do sultão MulayMohammed (Abu AbdallahMohammedSaadi II, da dinastia Saadi) contra um grande exército marroquino liderado pelo Sultão de Marrocos MuleiMoluco (AbdAl-Malik da dinastia Saadi) com apoio otomano.
  • 26. A peça Teatral de Almeida Garret termina com Maria Morrendo de desgosto aos pés de seus pais. Manuel se torna Frei Luís de Sousa, e Madalena, Sonór Madalena. Conclusão